Carlos E. Morimoto

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Carlos E. Morimoto http://www.guiadohardware.net.n morimoto@guiadohardware.net"

Transcrição

1 Carlos E. Morimoto

2 Prefácio O Mundo da Informática está em constante evolução. Neste mundo mutável, não é fácil manter-se atualizado. Praticamente a cada dia surgem novos processadores, novas placas de vídeo, novos chipsets, novos padrões e novos periféricos, muitas vezes incompatíveis com os padrões anteriores. Este livro traz informações sobre a maioria dos novos componentes, incluindo processadores, placas mãe, memórias, discos rígidos, placas de vídeo e monitores. Você encontrará informações sobre todos os processadores usados em micros PC, do 8088 ao Pentium III, incluindo os novos processadores, como o Athlon Thunderbird e futuros lançamentos, incluindo o AMD Duron, AMD Mustang, AMD Sledgehammer, Intel Tinma, Willamette e Itanium; informações sobre novas tecnologias, como os Slots AGP Pro, AMR e Fireware, memórias Rambus, DDR-SDRAM, novos chipsets, monitores LCD, etc. Seja você um técnico, ou apenas um usuário querendo manter-se por dentro das novas tecnologias, este livro lhe será muito útil. 2

3 CAPÍTULO 2 PROCESSADORES: NOVAS TECNOLOGIAS Athlon Thunderbird O Athlon deixou de ser o processador mais rápido do mercado depois que a Intel lançou as novas versões do Pentium III, baseadas no core Coopermine, devido ao seu (do Athlon) cache L2 mais lento. Enquanto num Pentium III de 900 MHz o cache L2 opera à mesma frequência do processador, num Athlon também de 900 MHz, o cache L2 operava à apenas 300 MHz, 1/3 da frequência. Disse "operava" pois isto mudou com o lançamento do Thunderbird. O novo Athlon traz 256 KB de cache L2 integrados ao núcleo do processador, operando à mesma frequência deste, contra os 512 KB operando à 1/2, 2/5 ou 1/3 da frequência encontrados nos modelos antigos. Apesar de vir em menor quantidade, o cache do Athlon Thunderbird oferece um grande ganho de performance, pois opera à mesma frequência do processador. Num Athlon Thunderbird de 900 MHz, o cache L2 também opera a 900 MHz. Mas existe um pequeno problema, o novo Athlon utiliza um novo encaixe, chamado de "Soquete A", um formato parecido com o Celeron PPGA. Apesar de ser compatível com as placas Slot A em termos de pinagem, o novo formato exigiria o uso de um adaptador, como os que usamos para encaixar um Celeron PPGA numa placa mãe Slot 1. Ainda não existe nenhum adaptador para o Athlon Thunderbird no mercado. Outro porém, é que as placas mãe Slot A não são compatíveis com o novo processador, mesmo com o uso de um eventual adaptador, devido à diferença nos tempos de latência. Possivelmente os principais fabricantes de placas mãe lancem upgrade de BIOS para tornar suas placas compatíveis, por isso, não deixe de fazer uma visita ao site do fabricante da sua placa antes de pensar em um upgrade. Para diferenciar o Athlon Thunderbird dos modelos antigos, basta checar seu formato. O novo Athlon usa o formato soquete A, enquanto os modelos antigos utilizam o formato Slot A. A AMD chegou a produzir algumas séries do Thunderbird no formato Slot A, mas serão poucos, destinados principalmente à micros de grife, por isso, não espere encontrálos à venda facilmente. Na imagem abaixo, você pode ver um Thunderbird soquete A ao lado de um Athlon slot A antigo. 3

4 O Athlon Thunderbird está sendo produzido em versões de 700 MHz a 1.2 GHz, e está sendo vendido pelo mesmo preço dos modelos antigos. A intenção da AMD parece ser fazer a substituição o mais rápido possível. Em termos de performance, o Thunderbird supera um Pentium III Coopermine do mesmo clock na maioria das aplicações. Em algumas com 7 ou 8% de vantagem sobre um Pentium III do mesmo clock. Em alguns testes o Pentium III se sai mais rápido, mas no geral o Thunderbird é superior, e como os demais processadores AMD, continua trazendo a vantagem de custar menos que um Pentium III do mesmo clock. AMD Duron O Duron é o novo processador da AMD, que vem como substituto dos cansados K6-2, para ser o concorrente direto do Celeron no mercado de baixo custo. O novo processador está disponível em versões apartir de 600 MHz. Apesar do lançamento do Duron, a AMD ainda continua produzindo os processadores K6-2, pois estes são muito baratos. Entretanto, o K6-2 já está com sua morte decretada, pois não devem ser lançadas novas versões deste processador, e a séria deve ser descontinuada em breve. O Duron utiliza a mesma arquitetura do Athlon Thunderbird, a nova versão do Athlon, que comentei anteriormente. Porém, vem com muito menos cache. Enquanto o Athlon Thunderbird vem com 256 KB de cache L2 full speed, o Duron vem com apenas 64 KB de cache L2, também full speed. AMD Duron 4

5 Entretanto, apesar da pouca quantidade de cache L2, o Duron traz um enorme cache L1 de 128 KB, totalizando 192 KB de cache, mais cache que o Celeron, que tem 32 KB de cache L1 e 128 KB de cache L2, totalizando 160 KB de cache. Em se tratando de cache, o Duron traz mais uma vantagem em relação ao Celeron. No Duron, o cache L2 é exclusivo, isto significa que os dados depositados no cache L1 e no cache L2 serão diferentes. Temos então realmente 192 KB de dados depositados em ambos os caches. No Celeron, o cache é inclusivo, isto significa que os 32 KB do cache L1 serão sempre cópias de dados armazenados no cache L2. Isto significa que na prática, temos apenas 128 KB de dados armazenados em ambos os caches. O Duron utiliza o novo encaixe soquete A, o mesmo utilizado pelo Athlon Thunderbird. Apesar dos encaixes serem parecidos, o Duron NÃO é compatível com placas FC-PGA para processadores Intel, nem existe nenhum tipo de adaptador. O Duron vem surpreendendo em termos de desempenho, ganhando por uma grande margem de um Celeron da mesma frequência, apresentando um desempenho muito semelhando ao de um Athlon de arquitetura antiga (com cache L2 à metade ou 2/5 da frequência do processador). O melhor de tudo é que apesar do desempenho mais do que convincente, o Duron custa menos do que o Celeron da mesma frequência, e naturalmente, muito menos do que Pentium III ou Athlon. Para quem está procurando um micro de alto desempenho, mas quer gastar pouco está próximo do ideal. O Duron de 750 Mhz supera em desempenho um Athlon de 700 MHz, ficando muito próximo de um Pentium III também de 700 MHz, ambos processadores bem mais caros. Numa comparação direta com o Celeron que seria seu concorrente direto, novamente o Duron leva vantagem, superando facilmente o Celeron de 700 MHz, a versão mais rápida atualmente. Mesmo um Celeron de 566 MHz overclocado para 850 MHz, usando bus de 100 MHz tem dificuldade em acompanhá-lo, ficando atrás na maioria das aplicações. O grande problema do Duron, principalmente aqui no Brasil continua sendo o preço das placas mãe para ele, consideravelmente mais caras que placas equivalentes para processadores Intel. Entretanto já estão começando a aparecer placas mais baratas, como a Gigabyte GA-7ZM e a FIC AZ, ambas já vem com som onboard (que pode ser desabilitado), e custam, aqui no Brasil, entre 160 e 190, dependendo do vendedor. A tendência é que comecem a aparecer placas cada vez mais baratas. Lembre-se que para usar o Duron, assim como os Athlons mais novos, você precisará de uma placa Soquete A, as placas Slot A usadas pelos Athlons antigos não servem. Athlon de 1.2 GHz e Duron de 800 Mhz, o pesadelo da Intel No final de Outubro, a AMD anunciou o lançamento de dois novos processadores, o Athlon Thunderbird de 1.2 GHz e o Duron de 800 MHz, anunciando também uma redução no preço de venda dos processadores mais lentos. 5

6 Na data de lançamento, um Athlon de 1.2 GHz estava custando noas EUA, preços para o consumidor final, por volta de 500 dólares. Um Pentium III de 1 GHz por sua vez não saia por menos de 650 dólares. Um Duron de 800 MHz custava nos EUA por volta de 110 dólares, enquanto um Celeron 700 não saia por menos de 130. Aqui no Brasil, apenas dos preços serem bem mais altos, a escala se mantêm. O Duron de 600 MHz custa em média 80 dólares, contra 130 dólares em média por um Celeron 566. Um Athlon Thunderbird de 750 MHz pode ser encontrado por menos de 200 dólares, enquanto um Pentium III de 700 MHz dificilmente sai por menos de 250 dólares. Os processadores AMD estão se apresentando atualmente como uma opção incontestável em termos de custo benefício, já que o Athlon Thunderbird apresenta um desempenho muito parecido com um Pentium III do mesmo clock e o Duron é muito mais rápido que um Celeron. Um Celeron 566, mesmo em overclock para 850 MHz perde para um Duron de 700 MHz, na maioria das aplicações, sendo que o Duron 700 é de 5 a 8 dólares mais barato que um Celeron 566 (preços no Brasil). Por incrível que pareça, os testes em que o Duron se sai melhor são justamente nos jogos e principalmente no 3D Studio e outros aplicativos 3D, que eram justamente o ponto fraco do K6-2. O grande problema dos processadores AMD sempre foram as placas mãe para eles, isso desde a época do K6-2. As placas soquete 7 apresentavam vários problemas de incompatibilidade, principalmente com placas de vídeo, enquanto as primeiras placas mãe para Athlon eram caras e instáveis. Felizmente, com o amadurecimento da plataforma as placas mãe soquete A para o Athlon e o Duron vem caindo de preço e melhorando bastante em qualidade. Atualmente, as placas soquete A tem a mesma qualidade das placas para processadores Intel e o preço caiu a ponto das placas soquete A mais baratas, como a FIC SD-11 e a Gigabyte GA-7ZM já serem encontradas aqui no Brasil na faixa de 150 dólares. Excluindo-se as PC-Chips, as placas para processadores AMD e Intel já estão custando quase o mesmo. De qualquer forma, para os fãs das placas com tudo onboard, existe a M805LR da PC- Chips (soquete A), que custa na faixa de 100 dólares. Pode ser que estas placas, em conjunto com o Duron venham a substituir o Celeron nos micros de 1200 a 1400 reais, já que o Duron é mais barato. O último problema reside nos problemas de compatibilidade dos chipsets Via. No caso das placas mãe para Pentium III, existe a opção de comprar placas com chipset Via, ou placas com chipset Intel. No caso do Athlon porém, só existem no mercado placas com chipset Via, com algumas poucas opções de placas com chipset AMD 750, bem inferior. Até hoje, os chipsets da Via tem problemas de compatibilidade com alguns modelos de placas de vídeo 3D. Na maioria dos casos o problema pode ser resolvido instalando os drivers AGP Gart da placa mãe, que geralmente se encontram na pasta AGP do CD de drivers da placa mãe, mas que podem também ser baixados no site da Via. Neste caso, o 6

7 melhor procedimento é instalar primeiro o driver de vídeo, reiniciar o micro e em seguida instalar o Driver AGP. AMD K6-2+ O último suspiro do K6-2, veio na forma de um processador voltado para o mercado de notebooks, batizado de K6-2+. O K6-2+ é atualmente o melhor processador da AMD no ramo de notebooks. Esta é uma versão incrementada do antigo K6-2, que incorpora 128 KB de cache L2 trabalhando na mesma freqüência do processador. Devido à presença do cache L2 integrado, o K6-2+ supera um Celeron do mesmo clock em aplicativos de escritório, e perde por uma margem de 10 a 13% em aplicativos gráficos. O K6-2+ existe em versões de 475 a 550 MHz. Apesar de ser compatível com as mesmas placas mães soquete 7 para processadores K6-2 e K6-3, possibilitando que usuários de processadores K6-2 mais lentos pudessem atualizar o processador, mantendo a mesma placa mãe, a AMD parece interessada apenas em vender este processador a fabricantes de notebooks, e não diretamente no varejo. Com isto, quem tem um K6-2 e está pensando em um upgrade, tem como opções apenas o caríssimo K6-2 de 550 MHz (que diferentemente do K6-2+ de 550, não tem cache L2 integrado), ou então trocar também a placa mãe e migrar para um Athlon, Pentium III ou Celeron. Pentium 4 Depois de vários atrasos, finalmente o Pentium 4, conhecido anteriormente como Willamette chega ao mercado. As duas versões iniciais operam a respectivamente 1.4 e 1.5 GHz, estando anunciadas versões de até 2 GHz até o final de O preço também não fica muito atrás. Outro ponto interessante sobre o Pentium 4 é que inicialmente, o único chipset disponível, o i850 da própria Intel suporta apenas memórias Rambus, o que obriga qualquer um interessado em adquirir um Pentium 4 a adquirir também módulos de memória Rambus. A boa notícia é que finalmente as memórias Rambus estão começando a chegar ao mercado com preços digamos aceitáveis. Nos EUA um módulo RIMM de 64 MB custa em média 99 dólares, contra 45 dólares em média por um módulo de 64 MB de memória PC-133. Ainda custa pelo menos o dobro, mas já é bem menos do que custava a alguns meses atrás. Lembrando que como veremos adiante, os módulos RIMM devem ser usados em pares no Pentium 4. 7

8 OEM x Boxed Existem duas versões do Pentium 4, a Boxed e a OEM. Ao contrário de outros processadores, no caso no Pentium 4 a diferença entra as duas versões não é apenas o cooler. A versão Boxed do Pentium 4 já vem com 2 módulos de 64 MB de memória Rambus e cooler, enquanto na versão OEM temos apenas o processador. Considerando que a versão Boxed custa cerca de 100 dólares a mais, ela acaba sendo uma melhor opção em termos de custo, já que adiquiridos separadamente, os módulos de memória e o cooler custam muito mais que isto. A Arquitetura O primeiro alerta a se fazer sobre o Pentium 4 é que o aumento da freqüência de operação não significa um ganho automático de potência. Um Pentium 4 de 1.5 GHz não é 50% mais rápido que um Pentium 3 de 1 GHz. Um dado é o número de ciclos por segundo que o processador pode executar, outro é o que ele consegue processar em cada ciclo. Um 486 de 100 MHz por exemplo é muito mais lento que um Pentium de 75 MHz, apesar de operar a uma freqüência mais alta. Para entender os pontos fortes e fracos do Pentium 4, onde ele é mais rápido e onde ele é mais lento, por que não começar analisando a arquitetura interna do processador? A Intel batizou a nova arquitetura do Pentium 4 de NetBurst. O Nome não tem nada a ver com o desempenho em redes ou na Internet, mas tenta ilustrar os novos recursos do processador, assim como dar um ar de superioridade. A arquitetura NetBurst é composta por 4 componentes: Hyper Pipelined Technology, Rapid Execution Engine, Execution Trace Cache e Bus de 400MHz. Vamos aos detalhes de cada uma das 4 tecnologias: Hyper Pipelined Technology Esta é a característica mais marcante do Pentium 4. O Pipeline é um recurso que divide o processador em vários estágios, que trabalham simultaneamente, dividido o trabalho de processar as instruções. É como uma linha de produção com vários operários, onde cada um monta uma peça, até termos no final o produto completo. Apartir do 486, todos os processadores utilizam este recurso. O Pentium III possui 10 estágios, o Athlon possui 11 estágios, enquanto o Pentium 4 possui nada menos que 20 estágios, daí o nome Hyper Pipelined. O uso de Pipeline permite que o processador possa processar várias instruções ao mesmo tempo, sendo que cada estágio cuida de uma fração do processamento. Quanto mais estágios, menor será o processamento executado em cada um. No caso do Pentium 4 cada estágio do Pipeline processa apenas metade do processado por um estágio do 8

9 Pentium III, fazendo com que teoricamente o resultado final seja o mesmo, já que em compensação existem o dobro de estágios. O uso de mais estágios permite que o processador opere a freqüências bem mais altas, já que cada estágio executa menos processamento. O grade problema neste caso é que os processadores atuais executam várias instruções simultaneamente, enquanto os programas são uma seqüência de instruções. O Pentium 4 processa três instruções por ciclo, o Pentium antigo (Pentium 1) processa duas, e assim por diante. Caso as instruções seguintes não dependam do resultado da primeira, como uma seqüência de somas de vários números, por exemplo, então o processador não terá nenhum problema para resolvê-las rapidamente. Caso porém tenhamos uma tomada de decisão, onde o processador precisa primeiro resolver uma instrução para saber qual caminho deve tomar, como por exemplo Se A > 3 então B = C+5 senão B = C-5, entra em cena o recurso de execução especulativa, onde enquanto é resolvida a primeira instrução, o processador escolhe um dos caminhos possíveis para ir adiantando o serviço enquanto não sabe qual deverá seguir. Se ao saber o resultado da primeira instrução ver que tomou o caminho certo, simplesmente continuará apartir dali. Caso por outro lado o processador tenha adivinhado errado, então terá que jogar fora todo o trabalho já feito e tomar o outro caminho, perdendo muito tempo. O Pentium 4 perde gritantemente nesse quesito, pois ele demora o dobro do tempo para processar a primeira instrução, já que ela é processada em 20 estágios, contra 10 do Pentium III. Isto significa que a cada tomada de decisão errada, serão perdidos pelo menos 20 ciclos de processamento, um eternidade, considerando que em média, 14% das instruções processadas são de tomada de decisão. Se por acaso o processador errasse 50% das previsões, então os 7% de erros de previsão resultariam numa diminuição de 30% do desempenho do processador em comparação com o antigo Pentium III. Isto significa que a princípio o Pentium 4 é mais lento que um Pentium III do mesmo clock, podendo em compensação operar a freqüências mais altas. Todas as demais alterações feitas pela Intel, explicadas a seguir servem como paliativos para tentar diminuir a perda de desempenho trazida pelo maior número de estágios de Pipeline. Foi justamente devido a isto que a Intel optou por lançar diretamente os modelos de 1.4 e 1.5 GHz, pulando as versões de 1.1 e 1.2, que seriam o caminho mais óbvio já que o Pentium III ficou estacionado na versão de 1 GHz. Caso fosse lançado, um Pentium 4 de 1.1 GHz perderia para um Pentium III de 1 GHz em praticamente todas as aplicações. Além da perda de desempenho, outro efeito colateral de se usar mais estágios de Pipeline é o fato de tornar o processador maior e mais complexo, fatalmente bem mais caro de se produzir. O Pentium 4 mede 217 milímetros quadrados, quase o dobro do Athlon, que mede 120 mm². Isto significa que o Pentium 4 é proporcionalmente mais caro de se produzir. 9

10 Execution trace Cache O uso do cache L1 no Pentium 4 é no mínimo inovador. O Pentium 3 por exemplo tem 32 KB de cache L1, dividido em 2 blocos de 16 KB cada, para instruções e dados. O Athlon tem 128 KB de cache L1, também dividido em dois blocos. O Pentium 4 por sua vez tem apenas 8 KB de cache para dados e só. Só? Sim, só isso. Porém, ele traz duas inovações que compensam esta aparente deficiência. A primeira é que graças ao tamanho reduzido, o pequeno cache de dados tem um tempo de latência menor, ou seja é mais rápido que o cache L1 encontrado no Pentium III e no Athlon. Do ponto de vista dos projetistas da Intel, esta foi a melhor relação em termos de desempenho. O cache de instruções por sua vez foi substituído pelo Execution trace Cache, que ao invés de armazenar instruções, armazena diretamente uops, que são as instruções já decodificadas, prontas para serem processadas. Isto garante que o cache tenha apenas um ciclo de latência, ou seja o processador não perde tempo algum ao utilizar um dados armazenado no trace cache, ao contrário do que acontecia no Pentium III, onde perdia-se pelo menos dois ciclos em cada leitura. Apesar da Intel não divulgar o tamanho do trace cache, sabe-se que ele armazena uops, o que provavelmente equivale a 96 KB de dados. Considerando-se a eficiência do cache este tamanho é surpreendente. Se você está em dúvida sobre o que é um uop, e como eles são produzidos e processados, aqui vai uma explicação resumida: Apesar dos processadores para micros PC continuarem usando o conjunto x86 de instruções, que é composto por 184 instruções, internamente eles são capazes de processar apenas instruções simples de soma e atribuição. Existe então um circuito decodificador, que converte as instruções complexas usadas pelos programas nas instruções simples entendidas pelo processador. Uma instrução complexa pode ser quebrada em várias instruções simples. No Pentium 4, cada instrução simples é chamada de uop. No Athlon cada conjunto de duas instruções ganha o nome de macro-ops. Bus de 400 MHz Visando concorrer com o bus EV6 do Athlon, que opera de 100 a 133 MHz, com duas transferências por ciclo, o que resulta na prática em freqüências de respectivamente 200 e 266 MHz, o Pentium 4 conta com um bus operando a 100 MHz, mas com 4 transferências por ciclo, o que equivale a um barramento de 400 Mhz. O barramento controla a velocidade de comunicação entre o processador e o chipset. Um barramento mais rápido, não significa um ganho de performance, porém, um barramento insuficiente, causará perda de desempenho, fazendo com que o processador não consiga comunicar-se com os demais componentes à velocidade máxima. 10

11 Como tanto no Pentium 4, quanto no Athlon, o barramento é equivalente à velocidade do acesso à memória RAM, temos na prática um empate técnico. Rapid Execution Engine Todo processador atual é dividido em dois componentes básicos, as unidades de execução de inteiros e as unidades de ponto flutuante. A parte que processa as instruções envolvendo números inteiros é responsável pela maior parte das instruções, e pelo desempenho do processador nos aplicativos do dia a dia enquanto as unidades de ponto flutuante, que compõe o que chamamos de coprocessador aritmético é responsável pelo processamento das instruções envolvendo valores complexos, usadas por jogos e aplicativos gráficos. A Rapid Execution Engine do Pentium 4 consiste num reforço nas unidades de inteiros do processador. O Pentium 4 possui um total de 5 unidades de processamento de inteiros, duas ALUs, que processam as instruções mais simples, duas GLUs, encarregadas de ler e gravar dados e uma terceira ALU, encarregada de decodificar e processar as instruções complexas, que embora em menor quantidade, sã as que tomam mais tempo do processador. Este conjunto de 5 unidades de execução de inteiros é semelhando ao do Pentium III, porém, como diferencial, no Pentium 4 tanto as duas ALUs encarregadas das instruções simples, quanto as duas GLUs encarregadas das leituras e gravações são duas vezes mais potentes. Segundo a Intel, as quatro unidades operam a uma freqüência duas vezes superior à do processador, o que sugere que num Pentium 4 de 1.5 GHz elas operem a 3 GHz. Porém, na verdade, cada unidade passa a ser composta por duas unidades trabalhando em paralelo. Com isto passa-se a processar duas instruções por ciclo, mas a freqüência de operação continua a mesma. Na prática, o slogan acaba sendo real, mas em termos técnicos é um dado distorcido. Na teoria parece maravilhoso, mas existe um pequeno detalhe que elimina boa parte do ganho que seria de se esperar deste esquema. Apesar das duas ALUs de instruções simples terem ficado mais rápidas, visando justamente compensar a perda de desempenho trazida pelos 20 estágios de Pipeline do Pentium 4, a ALU de instruções complexas não teve a mesma evolução. Isto significa que ao passar a usar 20 estágios de Pipeline, esta terceira ALU tornou-se mais lenta que a mesma no Pentium III. Temos então um cenário onde as instruções simples são rapidamente processadas, mas as instruções complexas ficam entaladas na vala comum da terceira ALU, causando uma grande perda de desempenho. No coprocessador aritmético o cenário é ainda mais complicado, pois apesar das unidades de execução terem perdido desempenho devido ao Pipeline de 20 estágios, não 11

12 houve nenhum avanço para equilibrar a balança, como tivemos nas unidades de inteiros. Pelo contrário, o coprocessador aritmético encolheu, tendo sido podadas duas das unidades de execução, uma das que processava instruções MMX e uma das que processava instruções SSE. Ao invés de evoluir, como seria de se esperar, o coprocessador aritmético do Pentium 4 tornou-se ainda mais frágil do que o do Pentium 3, trazendo um cenário no mínimo curioso. Enquanto na época do Pentium II e do K6, a AMD competia com um processador que apesar de possuir um bom desempenho em aplicativos de escritório era literalmente massacrado nos jogos e aplicativos gráficos, temos agora com o Pentium 4 x Athlon um cenário semelhante, porém com os lados invertidos: A Intel ataca com um processador que é potente em inteiros, mas fraco em ponto flutuante. Ironicamente, a solução da Intel para tentar diminuir a deficiência do processador em ponto flutuante é a mesma que a AMD usou na época do K6-2. Lembra-se do 3D-Now, as instruções incorporadas ao K6-2, que melhoravam seu desempenho nos jogos otimizados, fazendo com que em alguns títulos seu desempenho ficasse muito próximo ao de um Pentium II? A Intel optou por segui exatamente o mesmo caminho, incorporando 144 novas instruções ao Pentium 4, chamadas de SSE2, que visam melhorar seu desempenho os jogos e aplicativos gráficos. SSE2 As Double Precision Streaming SIMD Extensions do Pentium 4 são 144 novas instruções de ponto flutuante de dupla precisão. Elas tem basicamente a mesma função das instruções SSE do Pentium III e do 3D-Now! Do Athlon: melhorar o desempenho do processador em aplicativos de ponto flutuante. A diferença é que as instruções do Pentium 4 são muito mais poderosas que os conjuntos anteriores, o que pode literalmente salvar a pátria do Pentium 4 caso realmente um grande número de aplicativos sejam bem otimizados para as novas instruções. A grande dúvida é que assim como nos conjuntos anteriores, é necessário que os aplicativos sejam reescritos a fim de utilizar as novas instruções. E isso, claro, pode demorar um bom tempo, dependendo de como for a vendagem do processador. A AMD anunciou que sua próxima geração de processadores, o ClawHammer e Sledgehammer também suportarão o SSE2, mas eles devem estar no mercado apenas no final de Por enquanto o Pentium 4 ainda tem exclusividade. Vale lembrar que o Pentium 4 mantém compatibilidade com as instruções SSE do Pentium III, aproveitando a base de aplicativos otimizados que já existe. Acesso à Memória Apesar de trazer como desvantagem o fato de usar as caras memórias Rambus, o Pentium 4 está indiscutivelmente bem posicionado do ponto de vista do desempenho de 12

13 acesso à memória. Acessando simultaneamente dois módulos RIMM temos um barramento de dados de 3.2 GB/s usado módulos PC-800, o que corresponde a três vezes o acesso permitido por módulos de memórias PC-133 comuns. Mesmo o Athlon usando memórias DDR fica para trás neste quesito Por um lado isto ajuda bastante o processador em aplicativos dependentes da velocidade de acesso à memória, como programas de edição e compressão de vídeo e alguns jogos. Por outro causa no mínimo um certo desconforto no bolso, já que além de usar memória Rambus é preciso usar os módulos em pares. Se quiser 128 MB de memória, terá que usar obrigatoriamente dois módulos de 64 MB da mesma marca e velocidade. Não existe a possibilidade de usar módulos RIMM de velocidades diferentes ou números ímpares. Instalação do Processador: novos coolers, fontes e gabinetes O Pentium 4 utiliza como encaixe o soquete 423, semelhante ao soquete 370 utilizado pelo Pentium III e Celeron, mas naturalmente com mais contatos. A novidade fica por conta da instalação do Cooler. No Pentium 4, além de ser preso ao soquete através de presilhas, o cooler utiliza dois encaixes parafusados diretamente à chapa do gabinete, através de 4 orifícios na placa mãe: Nova furação na chapa do gabinete O problema aqui é que os gabinetes atualmente no mercado não possuem os 4 furos necessários para instalar os suportes. A solução para usar um gabinete antigo aqui é marcar a posição da placa mãe na chapa do gabinete e em seguida fazer você mesmo os furos usando uma furadeira. Estes suportes tornam-se necessários devido à monstruosidade que são os coolers para Pentium 4, o cooler original da Intel, que acompanha os processadores Boxed por exemplo pesa quase meio quilo!. Definitivamente vai ser o fim dos coolers de 10 reais made in Paraguai :-) O gigantesco cooler do Pentium 4 13

14 Uma novidade bem vinda é que o Pentium 4 trás de volta a chapinha metálica sobre o processador, o que acaba com os problemas de rachaduras no processador ao ser instalado o cooler, como vem acontecendo com alguns processadores Pentium III, Celeron, Duron e Athlon, soquetados, onde temos a parte traseira do processador (que é bem frágil) diretamente exposta. Pentium 4: a chapa metálica protege o chip Duron: O chip está exposto, podendo sofrer rachaduras caso o cooler seja instalado com muita força Juntamente com o Pentium 4, A Intel lançou também um novo padrão de fontes de alimentação, o ATX O problema neste caso é que o Pentium 4 consome uma quantidade muito grande de eletricidade. O padrão consiste em fontes que comprovadamente podem suportar esta demanda, e como garantia futura, as novas fontes trazem um novo conector de 12 volts. Este conector seria ligado diretamente a placa mãe visando aumentar o fornecimento elétrico para o processador. Este conector pode vir a ser necessário nas futuras gerações do Pentium 4. Novo conector da fonte 14

15 Por enquanto você pode continuar utilizando fontes ATX normais no Pentium 4, apenas certifique-se de adquirir uma fonte de pelo menos 300 Watts e de boa qualidade, caso contrário pode ser que o micro montado não ligue ou fique travando devido à deficiência no fornecimento elétrico da fonte. Placas Mãe As primeiras placas para o Pentium 4 incluem a Intel D850GB da própria Intel, assim como as placas P4T da Asus e a GA-8-TX da Gigabyte. Todos estes modelos são baseados no chipset i850 da Intel, o único disponível antes do lançamento do Pentium 4. Como já citei, o maior defeito deste chipset, e consequentemente das placas mães com ele é o suporte exclusivo a memórias Rambus, que custam bem mais caro e, pior, precisam ser usadas em pares no Pentium 4 devido ao acesso a 32 bits. Nos próximos meses devemos ver chipsets tanto da Via quanto da Intel que suportem tanto memórias DDR quanto memórias SDRAM normais, o que ajudará a baratear bastante os micros baseados no Pentium 4. Desempenho Como disse no início deste artigo, a maioria das inovações trazidas pelo Pentium 4 visam diminuir a queda de performance causada pelo uso do Pipeline de 20 estágios. Este é o grande problema do Pentium 4: apesar de estar disponível em versões de clocks altíssimos, o processador perde tanto para o Pentium 3 quanto para o Athlon em uma base clock por clock em praticamente todos os aplicativos. É preciso um Pentium 4 de 1.4 GHz para conseguir superar o Pentium 3 de apenas 1 GHz por uma margem considerável, e mesmo assim, em alguns poucos aplicativos o Pentium 4, mesmo operando a uma freqüência 40% superior chega a ficar muito próximo do seu antecessor. Comparado com o Athlon de 1.2 GHz, que seria seu concorrente direto, novos vexames: mesmo operando a uma freqüência 200 Mhz superior, o Pentium 4 de 1.4 GHz, perde na maioria dos aplicativos. Na verdade, os únicos aplicativos atuais em que o Pentium 4 mostrou um desempenho convincente foi no Quake 3 (apenas no Quake 3, não em outros jogos) e na compressão de vídeo. No futuro este cenário continuará se repetindo, pois devido à sua arquitetura, o Pentium só conseguirá superar os Athlons e Pentiums 3 numa base clock por clock em aplicativos extremamente otimizados para o SSE2, ou em aplicativos que sejam muito dependentes da velocidade de acesso à memória, como os aplicativos de compressão de vídeo e jogos que manipulem uma quantidade muito grande de texturas, com o Quake 3, já que graças ao uso de dois canais de memória Rambus, o Pentium 4 é o campeão neste quesito. Como disse, a arquitetura do Pentium foi claramente desenvolvida para operar a altas freqüências, e não necessariamente para competir com processadores do mesmo clock. 15

16 Isto significa que o Pentium 4 sempre operará a freqüências superiores às dos concorrentes, mas não necessariamente os superará em desempenho. O pior é que a estratégia pode dar certo já que ainda hoje muita gente acredita que quanto mais Megahertz, mais rápido. O Athlon atualmente opera a 1.2 GHz e estão agendados os lançamentos do Athlons de até 1,5 GHz e do Palomino. O Palomino é essencialmente um Athlon com modificações que visam alcançar freqüências bem mais elevadas. As primeiras versões do Palomino operarão a 1.2 e 1.33 GHz, e serão lançadas entre fevereiro e março de Em maio/junho deverá ser lançada a versão de 1.5 GHz, seguida pela versão de 1.7 GHz. Seguinte este cronograma, teremos no final de 2001 uma competição direta entre o Pentium 4 de 2 GHz e o Athlon Palomino de 1.7 GHz, isto às vésperas do lançamento do Intel Itanium e do AMD ClawHammer. Intel Timna O Timna seria mais um processador de baixo custo, que utilizaria o mesmo projeto de chip do Celeron, mas além dos 128 KB de cache, traria integrados ao núcleo do processador também um chipset de video e o controlador de acesso à memória. A idéia é muito parecida com a do Media GX lançado pela Cyrix a alguns anos atrás: integrar mais componentes ao processador, permitindo criar micros de baixo custo. Porém, sucessivos erros de projeto e atrasos acabaram levando os fabricantes de PCs a perderem o interesse no Timna, levando a Intel a finalmente abandonar o projeto. A principal trapalhada, foi a idéia de embutir no Tinma o chipset i820, ao invés de usar o antigo i440 BX, ou então o i810, ambos chipsets muito mais baratos, mais rápidos e menos problemáticos. A tentativa de usar o i820 foi desastrosa, pois encareceu o Tinma, e obrigou a Intel a desenvolver um novo chip MTH para possibilitar que o processador fosse compatível com as memórias SDRAM usadas atualmente. Foram justamente os atrasos no desenvolvimento do novo MTH que terminaram de inviabilizar o projeto. Os próximos lançamentos Desde que a AMD lançou o Athlon e começou a concorrer diretamente com a Intel no ramo de processadores de alto desempenho, inclusive conseguindo lançar novas versões antes da Intel, tivemos uma aceleração muito grande na frequência dos lançamentos, justamente por que uma compania não quer ficar atrás da outra. A prova é que num período de pouco mais de 5 meses, as frequências de operação tanto do Pentium III quanto do Athlon dobraram, saltando das versões de 500 MHz que 16

17 tínhamos no final de 99, para as versões de 1 GHz lançadas em Abril. Isto mostra que os dois fabricantes estão colocando novos chips no mercado assim que são desenvolvidos. Próximos processadores da AMD: Você deve lembrar-se que a primeira versão do Athlon, vinha com cache L2 externo, e por isso apresentava um desempenho perceptivelmente inferior ao de um Pentium III Coopermine do mesmo clock. Depois de algum tempo, a AMD lançou o Athlon Thunderbird, a versão atual que traz cache L2 trabalhando na mesma freqüência do processador, rivalizando em desempenho com um Pentium III do mesmo clock. A AMD conseguiu lançar versões do Athlon Thunderbird de até 1.2 GHz, mas parece estar chegando ao limite desta plataforma. Para manter-se competitiva, a AMD está trabalhando numa nova versão do Athlon, que vem sendo chamada de Palomino. O Palomino é essencialmente um Athlon com modificações que visam alcançar freqüências bem mais elevadas. O Palomino utilizará o novo chipset AMD 760MP, suportando memórias DDR. As primeiras versões do Palomino operarão a 1.2 e 1.33 GHz, e serão lançadas entre fevereiro e março de Em maio/junho deverá ser lançada a versão de 1.5 GHz, seguida pela versão de 1.7 GHz. O Palomino deverá ser pouca coisa mais rápido que um Athlon Thunderbird do mesmo clock, sua grande vantagem são as versões operando a clocks mais altos. Outra evolução é o fato do Palomino consumir muito menos eletricidade que o Athlon Thunderbird, possibilitando o lançamento de versões destinadas a notebooks. No ramo de processadores de baixo custo, está programada uma nova versão do Duron, que passará a utilizar a mesma arquitetura do Palomino (com menos cache), possibilitando também o lançamento de versões mais rápidas. Atualmente a nova versão do Duron é chamada de Morgan. Que deverá ser lançado em versões de 800, 900 e 1000 MHz. Falando em processadores de baixo custo, a AMD anunciou também que o K6-2 sairá de linha no início de 2001, sendo mantida apenas a produção do K6-2+, que é a versão voltada para notebooks. A descontinuidade do K6-2 não deixa de ser natural, pois além de ultrapassado, ele é mais caro de se produzir do que um Duron. Para se ter uma idéia, nos EUA um Duron de 600 MHz já custa mais barato que um K6-2 de 500 MHz. No início de 2002 será lançado o ClawHammer, o primeiro processador de 64 Bits da AMD. Havia comentado a alguns dias atrás sobre o Sledgehammer. A idéia é que o ClawHammer seja um processador relativamente barato, voltado para o mercado doméstico, enquanto o Sledgehammer com maus cache L2 e suporte a até 8 processadores trabalhando em paralelo seja voltado ao mercado de alto desempenho. Apesar de serem essencialmente processadores de 64 bits, tanto o Claw quanto o Sledgehammer manterão compatibilidade com os programas de 32 bits atuais. A grande 17

18 vantagem dos dois será o desempenho. As versões iniciais, agendadas para o início de 2002, operarão a 2 GHz, oferecendo um desempenho muito superior ao Palomino mesmo dentro dos aplicativos de 32 bits. Próximos processadores da Intel Enquanto a AMD pretende atacar com o Palomino, uma versão turbinada do Athlon, a Intel virá com o Tualatin (nome código), uma versão igualmente aperfeiçoada do Pentium III. As vantagens do Tualatin sobre os Pentiums III atuais serão seus 512 KB de cache L2 full speed (o dobro do Pentium III Coopermine) e o fato de vir em versões mais rápidas. O novo Pentium III deverá ser lançado em versões de 1.13 e 1.26 GHz no segundo semestre de Outra novidade é serão os novos Celerons, de 800 e 850 MHz, que ao contrário dos antecessores utilizarão bus de 100 MHz, naturalmente possuindo um desempenho bem superior aos antigos. A próxima geração de chips Os primeiros microprocessadores, lançados no início da década de 70, trabalhavam com palavras binárias de apenas 8 bits. Devido a isto, estes chips eram extremamente limitados em termos de capacidade de acesso à memória e em termos de poder de processamento. No final da década de 70, começaram a surgir os primeiros processadores de 16 bits, como o Manipulando mais bits, era possível trabalhar com uma variedade muito maior de dados e ter uma precisão muito maior nos cálculos aritméticos, apesar de ainda serem conservadas muitas limitações, principalmente com relação ao acesso à memória e a dados, até que, finalmente, surgiram os processadores de 32 bits, que utilizamos até hoje. O surgimento dos processadores de 64 bits, será mais um passo natural na evolução dos PCs. As vantagens da nova plataforma serão muitas, principalmente nos jogos e aplicações gráficas em geral e, claro, no ramo de servidores. A Intel já vem trabalhando a pelo menos 3 anos no seu Merced, que atualmente vem sendo chamado de Itanium e provavelmente será a primeira neste segmento. A AMD por sua vez, pretende responder com seu Sledgehammer. Vamos a algumas informações que já estão disponíveis sobre os dois: Intel Itanium (antigo Merced) 18

19 Durante anos, muito se ouviu dizer a respeito do Intel Merced. Já houveram até muitas previsões de lançamento, mas sempre foram mais boatos que verdades. Depois de mudar até o nome do projeto, finalmente parece que o Merced, ou melhor, Itanium, vai sair. O chip já está em fase final de desenvolvimento, já estão sendo produzidas até mesmo algumas amostras. Pelo menos inicialmente, o Itanium não se destina ao mercado doméstico, mas sim ao mercado de servidores, onde concorrerá principalmente com os processadores RISC atualmente disponíveis. Como temos uma arquitetura completamente nova, fica difícil tentar prever qual vai ser o desempenho do novo processador, mas as principais novidades com relação à arquitetura são as seguintes: Arquitetura EPIC: Abreviação de Explicitly Parallel Instruction Computing, consiste em uma nova arquitetura, nem RISC, nem CISC, onde o processador é capaz de processar várias instruções simultaneamente. Os processadores atuais, possuem várias unidades de execução, que trabalham paralelamente. Porém, os programas não são otimizados para este recurso, pelo contrário, enviam uma instrução de cada vez. O decodificador de instruções e a unidade de controle, têm então a tarefa de ordenar as instruções, de modo que todas as unidades de execução permaneçam ocupadas durante a maior parte do tempo. Um processador EPIC já trabalha de forma diferente. Ao invés de várias unidades de execução separadas, temos uma única unidade de execução, capaz de processar várias instruções simultaneamente. Neste caso, temos possibilidade de obter um desempenho bastante superior, mas ao mesmo tempo, existe a necessidade dos softwares serem otimizados para a nova arquitetura. Processador de 64 bits: O fato do Itanium ser um processador de 64 bits, traz como vantagens a possibilidade de manipular 8 bytes de dados de cada vez, o que permite a execução de instruções mais complexas e poderosas em um único ciclo de clock e a possibilidade de acessar muito mais memória. Os processadores de 32 bits que temos atualmente, são capazes de acessar 2³² bits de memória, o que corresponde a 4 Gigabytes. Muita gente já utiliza 256 ou mesmo 512 MB de memória RAM e, em servidores de rede, esta quantidade pode saltar facilmente para 2 Gigabytes ou mais. Como vê, os 4 Gigabytes de memória estão próximos de tornarem-se uma limitação. Por ser um processador de 64 bits, o Itanium será capaz de acessar bits de memória, o que corresponde a cerca de 2 milhões de Terabytes de memória RAM. Compatibilidade com as instruções x86: O Itanium oferecerá compatibilidade retroativa com as instruções x86 de 32 bits. Isto significa que ele rodará todos os programas que utilizamos atualmente. Porém, executando instruções de 32 bits, o Itanium oferecerá uma performance equivalente, ou até mesmo inferior a um Pentium III do mesmo clock. Seu 19

20 potencial só será utilizado ao serem executados programas compilados utilizando o novo conjunto de instruções de 64 bits utilizado por ele, o IA-64. Registradores: Dentro do processador, temos várias pequenas área de memória ultra rápida, que armazenam os dados e instruções que estão sendo processados. Os dados são transferidos do cache para os registradores e em seguida processados. Quanto mais registradores, melhor será o desempenho do processador. O Itanium tem um total de 384 registradores, sendo 128 para uso geral, 128 para cálculos de ponto flutuante e mais 128 para o recurso de execução especulativa. Cache de três níveis: O Itanium utilizará 3 níveis de cache, assim como o K6-3. Tanto o cache L1 quanto o cache L2 operarão na mesma freqüência do processador, enquanto o cache L3 será um pouco mais lento, porém em maior quantidade. Cogita-se o uso de até 4 MB de cache L3. Tanto o cache L1 quanto o cache L2 são integrados ao núcleo do processador, enquanto o cache L3 é externo. Distribuição do sinal de clock: Internamente, um microprocessador é formado por vários subcomponentes e o sinal de clock, recebido da placa mãe, é quem faz todos trabalharem sincronizadamente. Este é um dos motivos pelo qual um microprocessador deve ser pequeno. Como o sinal de clock é um sinal elétrico, ele demora um certo tempo para percorrer todo o processador. A princípio, este tempo pode parecer muito pequeno, mas quanto falamos em 1000 ou 1500 milhões de ciclos por segundo, qualquer fração de tempo faz diferença. O Itanium será provavelmente o maior processador (em termos de espaço físico) já produzido pela Intel. Para minimizar o retardo causado pela distância física a ser percorrida pelo sinal de clock, o Itanium possui vários nós de distribuição, uma espécie de atalho, que faz o sinal atingir as áreas mais remotas do processador mais rapidamente. Instruções por clock: Devido à sua arquitetura EPIC, o Itanium é capaz de processar 6 instruções por ciclo de clock. Naturalmente, não é possível manter a unidade de execução completamente ocupada durante todo o tempo, mas de qualquer maneira é um dado impressionante. Mais cedo ou mais tarde, o Itanium, junto com outros processadores de 64 bits, chegarão ao mercado doméstico, mas provavelmente não serão opções viáveis em termos de custo beneficio durante os próximos dois anos, até que os preços caiam e tenhamos uma grande oferta de programas otimizados para eles. Por hora, o Itanium terá como público alvo o ramo de servidores e Workstations. O Itanium seria o que podemos chamar de processador de 64 bits puro pois possui um conjunto de instruções completamente novo, o que permite usar todas as possibilidades reservadas a um processador de 64 bits, mas que ao mesmo tempo o torna incompatível com os programas atuais. Para usar um Itanium será preciso desenvolver uma nova safra de programas. 20

21 AMD Sledgehammer A AMD também vem trabalhando em um processador de 64 bits, o Sledgehammer, que deverá ser lançado alguns meses depois do Itanium, mas que se baseia num conceito bem diferente do Itanium da Intel: Se os processadores atuais, todos processadores de 32 bits são compatíveis com o DOS e outros sistemas projetados para rodar em processadores de 16 bits, por que não criar um processador de 64 bits que continue sendo compatível com os programas de 32 bits que temos hoje? O Sledgehammer terá dois modos de operação, no Legacy mode ele será compatível com todos os programas que temos atualmente, se quiser poderá instalar o Windows 98 e jogar Quake 3 nele. Já no Long Mode o processador assume sua verdadeira identidade como um processador de 64 bits, rodando os novos aplicativos de 64 bits que utilizarão todos os seus recursos. Devido a esta característica o Sledgehammer parece ser mais adequado ao mercado doméstico, que o Itanium da Intel, que até o momento vem sendo direcionado apenas a computadores de alto desempenho, mas é muito difícil prever o que pode acontecer no futuro. Ambos os chips ainda estão em desenvolvimento e devem ser lançados apenas nos próximos anos. O Itanium está um estágio pouco mais avançado e é provável que saia até o meio do ano que vem. Já o Sledgehammer ainda está em fase primária de desenvolvimento, sem previsões de quando sai. Processadores para Notebooks O maior problema em se tratando de portáteis é justamente o consumo elétrico. Tanto que a Transmeta, fabricante dos processadores Crusoé, chips de baixíssimo consumo, destinado a notebooks, vem defendendo a criação de uma nova safra de benchmarks, que mediriam a eficiência do aparelho, entre desempenho, recursos e consumo elétrico, ao invés de apenas o desempenho. Se a idéia vai pegar ou não, ninguém sabe, mas já mostra a disposição dos fabricantes em desenvolver versões mais econômicas de seus processadores, destinadas especialmente ao mercado de portáteis. Atualmente quem vem dominando este mercado é a própria Intel, que conta com versões mobile de seu Pentium III e Celeron. Correndo por fora vem a Cyrix, que a algum tempo atrás fez um razoável sucesso com seu Media GX e agora se prepara para lançar no mercado seu Cyrix III, também voltado principalmente a notebooks. A AMD oferece seu 21

22 K6-2+, uma versão adaptada do K6-2 para desktops, enquanto enfrenta problemas para criar versões de baixo consumo dos seus Athlons e Durons, dois chips extremamente gulosos em termos de eletricidade. Finalmente, temos a novata Transmeta, que está lançando seus chips Crusoé no mercado. Intel As versões mobile do Pentium III e do Celeron, oferecem um desempenho semelhante às versões para micros de mesa, mas trazem a vantagem de consumir um pouco menos energia, vindo inclusive num encapsulamento bem menor. As freqüências em que estes processadores estão disponíveis também são diferentes. O mobile Pentium III pode ser encontrado em versões de 400 a 850 MHz, todas utilizando o mesmo core Coopermine, usado nos Pentium III para micros desktop. Mesmo usando o core Coopermine, o Pentium III não é exatamente um processador econômico, um mobile Pentium III de 500 Mhz consome pelo menos 4 vezes mais energia que um 486. Para tentar diminuir a gulodice, a Intel criou o recurso de speedstep, que consistem em simplesmente reduzir a freqüência de operação e baixar sua voltagem do processador enquanto o notebook estiver sendo alimentado pelas baterias, voltando à operação normal quando este estiver ligado na tomada. Operando a uma freqüência mais baixa, o chip gasta muito menos eletricidade. Este recurso é encontrado em todas as versões apartir de 500 MHz. Nos mobile Pentium III de 600, 700, 800 e 850 Mhz a freqüência de operação cai para 500 MHz e a voltagem é baixada de 1.6 para 1.35v, enquanto na versão de 500 MHz é diminuída apenas a voltagem. Mas espere um momento, se o usuário opta por comprar um notebook, presume-se que na maior parte do tempo o note estará operando a baterias, se fosse para mante-lo ligado na tomada teria comprado um desktop que é muito mais barato... Por que então pagar caro num Pentium III de 800 MHz, se enquanto o note estiver operando a baterias ele vai trabalhar a meros 500 MHz? Não seria melhor economizar comprando um Pentium III de 500 MHz, que sempre estará operando à freqüência pela qual se pagou? Em quase todos os notebooks, é possível desabilitar o speedstep através do Setup ou então através de algum utilitário fornecido pelo fabricante. O problema é que desabilitado o recurso de economia de energia as baterias se esgotarão muito rapidamente. Com o speedstep ativado todas as versões do mobile Pentium III consomem 12.6 Watts, desativando o recurso o consumo sobe para 16.8 Watts na versão de 500 MHz, 20 watts na versão de 600 Mhz, chegando a 31 Watts na versão de 850 Mhz. Já o mobile Celeron, pode ser encontrado em versões de 266 a 650 MHz. As versões de 266, 300, 333, 366, 400, 433 e 466 utilizam o antigo core Mendocino, enquanto as versões de 450, 500, 550, 600, 650 e versões futuras utilizam o core Coopermine. A vantagem das versões com core Coopermine é o fato de suportarem as instruções SSE do Pentium III e 22

Técnico em Informática - Instalação e Manutenção de Computadores PROCESSADORES

Técnico em Informática - Instalação e Manutenção de Computadores PROCESSADORES Técnico em Informática - Instalação e Manutenção de Computadores PROCESSADORES Processador... 2 Clock... 5 Multiplicador de clock / FSB... 6 Memória Cache... 6 Processador O processador é o cérebro do

Leia mais

Capítulo 2. AMD K6, K6-2, K6-III Super 7 Cyrix MII / 6x86 / 6x86MX Super 7 ou Socket 7 AMD K5, Pentium, Pentium MMX Socket 7

Capítulo 2. AMD K6, K6-2, K6-III Super 7 Cyrix MII / 6x86 / 6x86MX Super 7 ou Socket 7 AMD K5, Pentium, Pentium MMX Socket 7 Processadores Capítulo 2 O processador e o seu soquete Existem vários processadores para PCs. A maioria deles são produzidos pela Intel e AMD. É preciso levar em conta que cada processador exige um tipo

Leia mais

29/3/2011. Primeira unidade de execução (pipe U): unidade de processamento completa, capaz de processar qualquer instrução;

29/3/2011. Primeira unidade de execução (pipe U): unidade de processamento completa, capaz de processar qualquer instrução; Em 1993, foi lançada a primeira versão do processador Pentium, que operava a 60 MHz Além do uso otimizado da memória cache (tecnologia já amadurecida) e da multiplicação do clock, o Pentium passou a utilizar

Leia mais

A Intel e a AMD são os mais conhecidos fabricantes de processadores ambos tiveram a sua evolução em termos de fabrico de processadores

A Intel e a AMD são os mais conhecidos fabricantes de processadores ambos tiveram a sua evolução em termos de fabrico de processadores A Intel e a AMD são os mais conhecidos fabricantes de processadores ambos tiveram a sua evolução em termos de fabrico de processadores De seguida mencionamos a evolução de ambos os fabricantes Intel 8086

Leia mais

Contil Informática. Curso Tecnico em Informatica Rafael Barros Sales Tecnologo em Redes de Computadores Tecnico em Informatica CREA/AC

Contil Informática. Curso Tecnico em Informatica Rafael Barros Sales Tecnologo em Redes de Computadores Tecnico em Informatica CREA/AC Contil Informática Curso Tecnico em Informatica Rafael Barros Sales Tecnologo em Redes de Computadores Tecnico em Informatica CREA/AC Processadores O processador é o cérebro do micro, encarregado de processar

Leia mais

CISC RISC Introdução A CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um Conjunto Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD; suporta mais instruções no entanto, com

Leia mais

A história do Processadores O que é o processador Características dos Processadores Vários tipos de Processadores

A história do Processadores O que é o processador Características dos Processadores Vários tipos de Processadores A história do Processadores O que é o processador Características dos Processadores Vários tipos de Processadores As empresas mais antigas e ainda hoje no mercado que fabricam CPUs é a Intel, AMD e Cyrix.

Leia mais

Processadores. Guilherme Pontes

Processadores. Guilherme Pontes Processadores Guilherme Pontes Já sabemos o básico! Como já sabemos, o processador exerce uma das mais importantes funções do computador. Vamos agora nos aprofundar em especificações mais técnicas sobre

Leia mais

Curso Técnico em Informática. Rafael Barros Sales Tecnólogo em Redes de Computadores Técnico em Informatica CREA/AC

Curso Técnico em Informática. Rafael Barros Sales Tecnólogo em Redes de Computadores Técnico em Informatica CREA/AC Curso Técnico em Informática Rafael Barros Sales Tecnólogo em Redes de Computadores Técnico em Informatica CREA/AC Athlon e Duron O Athlon (em formato de cartucho, com cache L2 externo) Assim como o Pentium

Leia mais

Contil Informática. Curso Técnico em Informática Processadores Core

Contil Informática. Curso Técnico em Informática Processadores Core Contil Informática Curso Técnico em Informática Processadores Core Quais as diferenças entre os processadores Intel Core i3, i5 e i7? A tecnologia avançada na área de hardware possibilita um avanço desenfreado

Leia mais

AULA4: PROCESSADORES. Figura 1 Processadores Intel e AMD.

AULA4: PROCESSADORES. Figura 1 Processadores Intel e AMD. AULA4: PROCESSADORES 1. OBJETIVO Figura 1 Processadores Intel e AMD. Conhecer as funcionalidades dos processadores nos computadores trabalhando suas principais características e aplicações. 2. INTRODUÇÃO

Leia mais

CPU Unidade Central de Processamento. História e progresso

CPU Unidade Central de Processamento. História e progresso CPU Unidade Central de Processamento História e progresso O microprocessador, ou CPU, como é mais conhecido, é o cérebro do computador e é ele que executa todos os cálculos e processamentos necessários,

Leia mais

Hardware de Computadores

Hardware de Computadores Placa Mãe Hardware de Computadores Introdução Placa-mãe, também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador,

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PROCESSADOR... 3 CLOCK... 4 PROCESSADORES COM 2 OU MAIS NÚCLEOS... 5 NÚCLEOS FÍSICOS E LÓGICOS... 6 PRINCIPAIS FABRICANTES E MODELOS... 6 PROCESSADORES

Leia mais

INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.

INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P. Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda Curso: Técnico de Informática Sistemas (EFA-S4A)-NS Trabalho Realizado Por: Igor_Saraiva nº 7 Com

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE PROCESSADORES. Professor Carlos Muniz

FUNDAMENTOS DE HARDWARE PROCESSADORES. Professor Carlos Muniz FUNDAMENTOS DE HARDWARE Processadores Apesar de ser o componente principal de um microcomputador, o processador depende da ajuda dos demais componentes. Caso apenas um componente apresente baixo desempenho,

Leia mais

CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR

CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR CONHEÇA MELHOR SEU COMPUTADOR Por: Pedro ( Lan House Viagem Virtual ) Sacie sua fome de conhecimento, veja em ordem alfabética os principais termos sobre hardware. Como muitos devem saber, os computadores

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas MEMÓRIA DDR (DOUBLE DATA RATING) José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução A memória DDR (Double

Leia mais

Técnicas de Manutenção de Computadores

Técnicas de Manutenção de Computadores Técnicas de Manutenção de Computadores Professor: Luiz Claudio Ferreira de Souza Processadores É indispensável em qualquer computador, tem a função de gerenciamento, controlando todas as informações de

Leia mais

HARDWARE Montagem e Manutenção de Computadores Instrutor: Luiz Henrique Goulart 15ª AULA OBJETIVOS: PROCESSADORES EVOLUÇÃO / GERAÇÕES BARRAMENTO (BITS) FREQÜÊNCIA (MHZ) OVERCLOCK ENCAPSULAMENTO APOSTILA

Leia mais

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS.

INTRODUÇÃO BARRAMENTO PCI EXPRESS. INTRODUÇÃO BARRAMENTO EXPRESS. O processador se comunica com os outros periféricos do micro através de um caminho de dados chamado barramento. Desde o lançamento do primeiro PC em 1981 até os dias de hoje,

Leia mais

Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET

Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET Universidade Tuiuti do Paraná UTP Faculdade de Ciências Exatas - FACET Hardware de Computadores Questionário II 1. A principal diferença entre dois processadores, um deles equipado com memória cache o

Leia mais

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas

Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas ESCOLA PROFISSIONAL VASCONCELLOS LEBRE Curso de Instalação e Gestão de Redes Informáticas PROCESSADORES DE 64 BITS X PROCESSADORES DE 32 BITS José Vitor Nogueira Santos FT2-0749 Mealhada, 2009 Introdução

Leia mais

Processadores Parte 1

Processadores Parte 1 Processadores Parte 1 1 Conhecendo os Processadores...3 1.1. Características Básicas...3 1.2. Coprocessador aritmético...3 1.3. Memória Cache...4 1.4. Diferenças na arquitetura...4 1.5. 8088...5 1.6. 80286...5

Leia mais

Processadores clock, bits, memória cachê e múltiplos núcleos

Processadores clock, bits, memória cachê e múltiplos núcleos Processadores clock, bits, memória cachê e múltiplos núcleos Introdução Os processadores (ou CPUs, de Central Processing Unit) são chips responsáveis pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto Introdução a Informática Prof.: Roberto Franciscatto 3.1 EXECUÇÃO DAS INSTRUÇÕES A UCP tem duas seções: Unidade de Controle Unidade Lógica e Aritmética Um programa se caracteriza por: uma série de instruções

Leia mais

Sumário. Velocidade do processador. Velocidade do processador. Velocidade do processador. Velocidade do processador. Manutenção de Hardware.

Sumário. Velocidade do processador. Velocidade do processador. Velocidade do processador. Velocidade do processador. Manutenção de Hardware. Manutenção de Hardware Sumário CPU Clock Interno e Externo Palavra binária Cronologia dos processadores Multiplicação de clock Tipos de soquetes e famílias de processadores Tecnologias proprietárias de

Leia mais

Sumário. Manutenção de Hardware. Clock

Sumário. Manutenção de Hardware. Clock Manutenção de Hardware CPU Reinaldo Gomes reinaldo@cefet-al.br Clock Interno e Externo Sumário Palavra binária Cronologia dos processadores Multiplicação de clock Tipos de soquetes e famílias de processadores

Leia mais

Memória RAM. A memória RAM evolui constantemente. Qual a diferença entre elas? No clock (velocidade de comunicação com o processador)

Memória RAM. A memória RAM evolui constantemente. Qual a diferença entre elas? No clock (velocidade de comunicação com o processador) Memória RAM Introdução As memórias são as responsáveis pelo armazenamento de dados e instruções em forma de sinais digitais em computadores. Para que o processador possa executar suas tarefas, ele busca

Leia mais

Arquitetura de processadores: RISC e CISC

Arquitetura de processadores: RISC e CISC Arquitetura de processadores: RISC e CISC A arquitetura de processador descreve o processador que foi usado em um computador. Grande parte dos computadores vêm com identificação e literatura descrevendo

Leia mais

PROCESSADORES INTEL E AMD TABELAS E PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO VCORE CLOCK FSB PINAGEM - TEMPERATURA

PROCESSADORES INTEL E AMD TABELAS E PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO VCORE CLOCK FSB PINAGEM - TEMPERATURA PROCESSADORES INTEL E AMD TABELAS E PARÂMETROS DE CONFIGURAÇÃO VCORE CLOCK FSB PINAGEM - TEMPERATURA Freqüência do Processador Freqüência da placa mãe (barramento) Multiplicador 486DX-2 50 MHz 25 MHz 2x

Leia mais

Bits internos e bits externos. Barramentos. Processadores Atuais. Conceitos Básicos Microprocessadores. Sumário. Introdução.

Bits internos e bits externos. Barramentos. Processadores Atuais. Conceitos Básicos Microprocessadores. Sumário. Introdução. Processadores Atuais Eduardo Amaral Sumário Introdução Conceitos Básicos Microprocessadores Barramentos Bits internos e bits externos Clock interno e clock externo Memória cache Co-processador aritmético

Leia mais

Introdução. Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha.

Introdução. Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha. Memorias Introdução Em se tratando de computador, entendemos que memória são dispositivos que armazenam dados com os quais o processador trabalha. Necessariamente existe dois tipos de memórias: -Memória

Leia mais

Processadores de Núcleo Duplo

Processadores de Núcleo Duplo Processadores de Núcleo Duplo Autor: Fernando Galdino de Moraes Processadores de Núcleo Duplo A sensação desta edição do IDF foi, sem dúvida alguma, o anúncio e a demonstração pública dos processadores

Leia mais

Curso EFA Técnico/a de Informática - Sistemas. Óbidos

Curso EFA Técnico/a de Informática - Sistemas. Óbidos Curso EFA Técnico/a de Informática - Sistemas Óbidos MÓDULO 769 Arquitectura interna do computador Carga horária 25 2. PROCESSADOR (UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO CPU) Formadora: Vanda Martins 3 O processador

Leia mais

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB

Capacidade = 512 x 300 x 20000 x 2 x 5 = 30.720.000.000 30,72 GB Calculando a capacidade de disco: Capacidade = (# bytes/setor) x (méd. # setores/trilha) x (# trilhas/superfície) x (# superfícies/prato) x (# pratos/disco) Exemplo 01: 512 bytes/setor 300 setores/trilha

Leia mais

ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer)

ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzer and Computer) No final do século XIX os computadores mecânicos, que realizavam cálculos através de um sistema de engrenagens, acionado por uma manivela ou outro sistema mecânico qualquer. PROF. MARCEL SANTOS SILVA O

Leia mais

Hardware Avançado. Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br

Hardware Avançado. Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br Hardware Avançado Laércio Vasconcelos Rio Branco, mar/2007 www.laercio.com.br Avanços recentes em Processadores Chipsets Memórias Discos rígidos Microeletrônica Um processador moderno é formado por mais

Leia mais

CENTRAL PRCESSING UNIT

CENTRAL PRCESSING UNIT Processador O processador, também chamado de CPU ( CENTRAL PRCESSING UNIT) é o componente de hardware responsável por processar dados e transformar em informação. Ele também transmite estas informações

Leia mais

A era dos múltiplos núcleos chegou para ficar e com ela surgiram muitas dúvidas. Conheça hoje os detalhes dos novos processadores da Intel.

A era dos múltiplos núcleos chegou para ficar e com ela surgiram muitas dúvidas. Conheça hoje os detalhes dos novos processadores da Intel. Imprimir Quais as diferenças entre os processadores Intel Core i3, i5 e i7? Por Fabio Jordão Fonte: www.baixaki.com.br/info/3904-quais-as-diferencas-entre-os-processadores-intel-core-i3-i5-e-i7-.htm Quinta-Feira

Leia mais

Sistemas Computacionais

Sistemas Computacionais 2 Introdução Barramentos são, basicamente, um conjunto de sinais digitais com os quais o processador comunica-se com o seu exterior, ou seja, com a memória, chips da placa-mãe, periféricos, etc. Há vários

Leia mais

PROCESSADOR. Montagem e Manutenção de Microcomputadores (MMM).

PROCESSADOR. Montagem e Manutenção de Microcomputadores (MMM). PROCESSADOR Montagem e Manutenção de Microcomputadores (MMM). INTRODUÇÃO O processador é o C.I. mais importante do computador. Ele é considerado o cérebro do computador, também conhecido como uma UCP -

Leia mais

Soquetes para o processador

Soquetes para o processador Soquetes para o processador Nos primeiros equipamentos 286, os soquetes eram bem simples. Para a remoção do processador, era necessária a utilização de uma chave de fenda. Nos processadores 386DX, isso

Leia mais

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?

3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda? Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos

Leia mais

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS

TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Texto Técnico 005/2013 TRABALHO COM GRANDES MONTAGENS Parte 05 0 Vamos finalizar o tema Trabalho com Grandes Montagens apresentando os melhores recursos e configurações de hardware para otimizar a abertura

Leia mais

Hardware - Microprocessador

Hardware - Microprocessador Introdução Um microprocessador é um circuito integrado encarregue de executar as instruções de todos os programas armazenados na memória. É o motor que põe tudo a trabalhar desde o momento em que se liga

Leia mais

O básico sobre overclock

O básico sobre overclock O básico sobre overclock Se você chegou até aqui, já deve ter percebido que a frequência de operação dos processadores (e também das memórias e outros circuitos) não é fixa, mas sim definida pela combinação

Leia mais

TABELA DE PROCESSADORES TABELA DE ESPECIFICAÇÕES DE PROCESSADORES

TABELA DE PROCESSADORES TABELA DE ESPECIFICAÇÕES DE PROCESSADORES TABELA DE ESPECIFICAÇÕES DE PROCESSADORES A intenção da presente Tabela é concentrar numa única fonte de consulta as informações sobre processadores, a partir da sua Quinta Geração, e suas principais características,

Leia mais

R S Q 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 Tabela 17 - Tabela verdade NOR

R S Q 0 0 1 0 1 0 1 0 0 1 1 0 Tabela 17 - Tabela verdade NOR 19 Aula 4 Flip-Flop Flip-flops são circuitos que possuem a característica de manter os bits de saída independente de energia, podem ser considerados os princípios das memórias. Um dos circuitos sequenciais

Leia mais

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto

Introdução a Informática. Prof.: Roberto Franciscatto Introdução a Informática Prof.: Roberto Franciscatto 2.1 CONCEITO DE BIT O computador só pode identificar a informação através de sua elementar e restrita capacidade de distinguir entre dois estados: 0

Leia mais

1.3. Componentes dum sistema informático HARDWARE SOFTWARE

1.3. Componentes dum sistema informático HARDWARE SOFTWARE 1.3. Componentes dum sistema informático Computador Sistema Informático HARDWARE SOFTWARE + Periféricos Sistema Operativo Aplicações HARDWARE - representa todos os componentes físicos de um sistema informático,

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 8

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 8 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 8 Índice 1. A Organização do Computador - Continuação...3 1.1. Processadores - II... 3 1.1.1. Princípios de projeto para computadores modernos... 3 1.1.2. Paralelismo...

Leia mais

Placa - Mãe - Introdução

Placa - Mãe - Introdução Aula de Hardware Placa - Mãe - Introdução Também conhecida como "motherboard" ou "mainboard", a placa-mãe é, basicamente, a responsável pela interconexão de todas as peças que formam o computador. O HD,

Leia mais

Visão geral das placas-mãe

Visão geral das placas-mãe IDENTIFICAÇÃO DOS PRICIPAIS COMPONENTES DA PLACA-MÃE Professor Marlon Marcon Visão geral das placas-mãe Conhecida como: Motherboard Mainboard Responsável pela interconexão de todas as peças que formam

Leia mais

O quê um Processador e qual a sua função?

O quê um Processador e qual a sua função? O quê um Processador e qual a sua função? O processador é um chip de silício responsável pela execução das tarefas atribuídas ao computador. Os processadores (ou CPUs, de Central Processing Unit) são responsáveis

Leia mais

Organização de Computadores 2005/2006 Processadores Intel

Organização de Computadores 2005/2006 Processadores Intel Organização de Computadores 2005/2006 Processadores Intel Paulo Ferreira paf a dei.isep.ipp.pt Março de 2006 Pré História 2 8080.............................................................................................

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

ORGANIZACÃO DE COMPUTADORES PROCESSADORES CHIPS TRANSISTORES

ORGANIZACÃO DE COMPUTADORES PROCESSADORES CHIPS TRANSISTORES PROCESSADORES CHIPS TRANSISTORES O que é um chip? - conhecido como circuito integrado; - pequeno e fino pedaço de silício no qual os transistores, que formam o microprocessador, foram encapsulados; - processadores

Leia mais

Instituto Federal de Santa Catarina Curso técnico integrado em telecomunicações Introdução à Computação. Prof. Diego da Silva de Medeiros

Instituto Federal de Santa Catarina Curso técnico integrado em telecomunicações Introdução à Computação. Prof. Diego da Silva de Medeiros Instituto Federal de Santa Catarina Curso técnico integrado em telecomunicações Introdução à Computação Introdução Introdução ao ao Hardware Hardware Prof. Diego da Silva de Medeiros São José, abril de

Leia mais

Microprocessadores II - ELE 1084

Microprocessadores II - ELE 1084 Microprocessadores II - ELE 1084 CAPÍTULO III OS PROCESSADORES 3.1 Gerações de Processadores 3.1 Gerações de Processadores Primeira Geração (P1) Início da arquitetura de 16 bits CPU 8086 e 8088; Arquiteturas

Leia mais

Montagem e Manutenção de Computadores Aula1

Montagem e Manutenção de Computadores Aula1 Montagem e Manutenção de Computadores Aula1 Programa Instrutor Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática 18 de Maio de 2010 Programa Instrutor (Universidade Federal do Montagem Paraná,

Leia mais

Aula 11 27/10/2008 Universidade do Contestado UnC/Mafra Sistemas de Informação Arquitetura de Computadores Prof. Carlos Guerber PROCESSADOR INTRODUÇÃO

Aula 11 27/10/2008 Universidade do Contestado UnC/Mafra Sistemas de Informação Arquitetura de Computadores Prof. Carlos Guerber PROCESSADOR INTRODUÇÃO Aula 11 27/10/2008 Universidade do Contestado UnC/Mafra Sistemas de Informação Arquitetura de Computadores Prof. Carlos Guerber PROCESSADOR INTRODUÇÃO O processador é um dos componentes que mais determina

Leia mais

3. Arquitetura Básica do Computador

3. Arquitetura Básica do Computador 3. Arquitetura Básica do Computador 3.1. Modelo de Von Neumann Dar-me-eis um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro; dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta, e assim dobrando sucessivamente,

Leia mais

Windows Partners Day Principais razões para migrar para o Windows Vista

Windows Partners Day Principais razões para migrar para o Windows Vista Windows Partners Day Principais razões para migrar para o Windows Vista 1. O Windows Vista é um sucesso? 2. Os grandes mitos 3. Prêmio Perfil do Vende Dor Tímido Cansado Gentil Tolerância Zero Esperto

Leia mais

Aula 04 A. Barramentos. Prof. Ricardo Palma

Aula 04 A. Barramentos. Prof. Ricardo Palma Aula 04 A Barramentos Prof. Ricardo Palma Definição Em ciência da computação barramento é um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos, como o CPU, a memória e outros

Leia mais

Processadores. Fabricantes dos processadores: Intel e AMD

Processadores. Fabricantes dos processadores: Intel e AMD Processadores Os processadores (ou CPUs, de Central Processing Unit) são chips responsáveis pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções que resultam em todas as tarefas que um computador pode

Leia mais

Como instalar uma impressora?

Como instalar uma impressora? Como instalar uma impressora? Antes de utilizar uma impressora para imprimir seus documentos, arquivos, fotos, etc. é necessário instalá-la e configurá-la no computador. Na instalação o computador se prepara

Leia mais

Placas-mãe, uma breve introdução

Placas-mãe, uma breve introdução Placas-mãe, uma breve introdução Artigo de Carlos E. Morimoto Publicado em 27/08/2007. A placa-mãe é o componente mais importante do micro, pois é ela a responsável pela comunicação entre todos os componentes.

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866

ARQUITETURA DE COMPUTADORES - 1866 7 Unidade Central de Processamento (UCP): O processador é o componente vital do sistema de computação, responsável pela realização das operações de processamento e de controle, durante a execução de um

Leia mais

Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394)

Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394) Serial Paralela USB FireWire(IEEE1394) histórico Tudo começou em 1980 quando a IBM estava desenvolvendo seu primeiro micro PC. Já haviam definido que o barramento ISA seria usado para permitir que o IBM

Leia mais

Este curso destina-se a uso pessoal pelo cliente que o adquiriu na Laércio Vasconcelos Computação. Ele não pode ser duplicado para ser repassado a

Este curso destina-se a uso pessoal pelo cliente que o adquiriu na Laércio Vasconcelos Computação. Ele não pode ser duplicado para ser repassado a Processadores Este curso destina-se a uso pessoal pelo cliente que o adquiriu na Laércio Vasconcelos Computação. Ele não pode ser duplicado para ser repassado a outros usuários, nem pode ser usado para

Leia mais

FACULDADE PITÁGORAS PRONATEC

FACULDADE PITÁGORAS PRONATEC FACULDADE PITÁGORAS PRONATEC DISCIPLINA: ARQUITETURA DE COMPUTADORES Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivos Ao final desta apostila,

Leia mais

Evolução dos Processadores

Evolução dos Processadores Evolução dos Processadores Arquitetura Intel Arquitetura x86 Micro Arquitetura P5 P6 NetBurst Core Processador Pentium Pentium Pro Pentium II Pentium III Pentium 4 Pentium D Xeon Xeon Sequence Core 2 Duo

Leia mais

PROCESSADORES. Introdução. O que é processador? 1/10

PROCESSADORES. Introdução. O que é processador? 1/10 1/10 PROCESSADORES Introdução Os processadores (ou CPU, de Central Processing Unit - Unidade Central de Processamento) são chips responsáveis pela execução de cálculos, decisões lógicas e instruções que

Leia mais

Componentes de um Sistema de Computador

Componentes de um Sistema de Computador Componentes de um Sistema de Computador HARDWARE: unidade responsável pelo processamento dos dados, ou seja, o equipamento (parte física) SOFTWARE: Instruções que dizem o que o computador deve fazer (parte

Leia mais

Fundamentos de Hardware

Fundamentos de Hardware Fundamentos de Hardware Curso Técnico em Informática SUMÁRIO PLACAS DE EXPANSÃO... 3 PLACAS DE VÍDEO... 3 Conectores de Vídeo... 4 PLACAS DE SOM... 6 Canais de Áudio... 7 Resolução das Placas de Som...

Leia mais

ARTIGO IV PRINCIPAIS PARTES DA CPU

ARTIGO IV PRINCIPAIS PARTES DA CPU ARTIGO IV PRINCIPAIS PARTES DA CPU Principais partes da CPU: Nos primeiros computadores as partes da CPU eram construídas separadamente, ou seja, um equipamento fazia o papel de unidade lógica e aritmética

Leia mais

Laboratório de Hardware

Laboratório de Hardware Laboratório de Hardware Um PC é composto por diversos componentes, incluindo o processador, pentes de memória, HD, placa de rede e assim por diante. Prof. Marcel Santos Silva No início, as placas-mãe serviam

Leia mais

Capítulo. Processadores modernos

Capítulo. Processadores modernos Capítulo 7 Processadores modernos É um pouco difícil definir o que é um processador moderno. O que é moderno hoje pode ser obsoleto dentro de dois anos, e ser descontinuado (ou seja, deixar de ser fabricado)

Leia mais

CPU Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Prof. Pedro Neto

CPU Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Prof. Pedro Neto Fundamentos de Arquitetura de Computadores Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Conteúdo 4. i. Introdução ii. O Trabalho de um Processador iii. Barramentos iv. Clock Interno e Externo v. Bits do Processador

Leia mais

CPU - Significado CPU. Central Processing Unit. Unidade Central de Processamento

CPU - Significado CPU. Central Processing Unit. Unidade Central de Processamento CPU - Significado CPU Central Processing Unit Unidade Central de Processamento CPU - Função Na CPU são executadas as instruções Instrução: comando que define integralmente uma operação a ser executada

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE HD, DISCO RIGIDO OU WINCHESTER. Professor Carlos Muniz

FUNDAMENTOS DE HARDWARE HD, DISCO RIGIDO OU WINCHESTER. Professor Carlos Muniz FUNDAMENTOS DE HARDWARE HD, Disco Rígido ou Winchester O disco rígido - ou HD (HardDisk) - é o dispositivo de armazenamento permanente de dados mais utilizado nos computadores. Nele, são armazenados desde

Leia mais

Laboratório de Hardware

Laboratório de Hardware Laboratório de Hardware Prof. Marcel Santos Silva Apresentação Bacharel em Análise de Sistemas (UNILINS). Especialização em Geoprocessamento (UFSCar). Mestre em Ciência da Informação (UNESP). Doutorando

Leia mais

MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES AULA - 5 DESEMPENHO E UPGRADE GRUPO INSTRUTOR MAIO/JUNHO 2010

MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES AULA - 5 DESEMPENHO E UPGRADE GRUPO INSTRUTOR MAIO/JUNHO 2010 MONTAGEM E MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES AULA - 5 DESEMPENHO E UPGRADE GRUPO INSTRUTOR MAIO/JUNHO 2010 PRIMEIROS PASSOS LEITOR DE DISQUETE: Não se pode dizer que é inútil, mas nunca vai ser considerado com

Leia mais

Processadores. Prof. Alexandre Beletti Ferreira

Processadores. Prof. Alexandre Beletti Ferreira Processadores Prof. Alexandre Beletti Ferreira Introdução O processador é um circuito integrado de controle das funções de cálculos e tomadas de decisão de um computador. Também é chamado de cérebro do

Leia mais

Diminui o gargalo existente entre processador e memória principal; 5 a 10 vezes mais rápidas que a memória principal; Ligada diretamente à MP;

Diminui o gargalo existente entre processador e memória principal; 5 a 10 vezes mais rápidas que a memória principal; Ligada diretamente à MP; Diminui o gargalo existente entre processador e memória principal; Diferença de velocidade 5 a 10 vezes mais rápidas que a memória principal; Ligada diretamente à MP; Tecnologia semelhante à da CPU e,

Leia mais

Capítulo 1. Introdução ao hardware de PCs

Capítulo 1. Introdução ao hardware de PCs Capítulo 1 Introdução ao hardware de PCs Hardware para principiantes Entender hardware a fundo é uma tarefa árdua. São tantos detalhes que o aprendizado pode se tornar bastante difícil. Vamos então facilitar

Leia mais

Anatomia de uma Placa Mãe

Anatomia de uma Placa Mãe Anatomia de uma Placa Mãe Autor: Rafael Afonso de Souza Anatomia de uma placa-mãe - Parte 1 É muito importante que saibamos identificar os componentes de uma placa-mãe. Na figura abaixo vamos destacar

Leia mais

Manual AGENDA DE BACKUP

Manual AGENDA DE BACKUP Gemelo Backup Online DESKTOP Manual AGENDA DE BACKUP Realiza seus backups de maneira automática. Você só programa os dias e horas em que serão efetuados. A única coisa que você deve fazer é manter seu

Leia mais

Backup. Permitir a recuperação de sistemas de arquivo inteiros de uma só vez. Backup é somente uma cópia idêntica de todos os dados do computador?

Backup. Permitir a recuperação de sistemas de arquivo inteiros de uma só vez. Backup é somente uma cópia idêntica de todos os dados do computador? Backup O backup tem dois objetivos principais: Permitir a recuperação de arquivos individuais é a base do típico pedido de recuperação de arquivo: Um usuário apaga acidentalmente um arquivo e pede que

Leia mais

FUNDAMENTOS DE HARDWARE COMO FUNCIONA UM PC? Professor Carlos Muniz

FUNDAMENTOS DE HARDWARE COMO FUNCIONA UM PC? Professor Carlos Muniz FUNDAMENTOS DE HARDWARE COMO FUNCIONA UM PC? A arquitetura básica de qualquer computador completo, seja um PC, um Machintosh ou um computador de grande porte, é formada por apenas 5 componentes básicos:

Leia mais

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes

Montagem e Manutenção. Luís Guilherme A. Pontes Montagem e Manutenção Luís Guilherme A. Pontes Introdução Qual é a importância da Montagem e Manutenção de Computadores? Sistema Binário Sistema Binário Existem duas maneiras de se trabalhar e armazenar

Leia mais

Fonte de alimentação AT, ATX e ATX12V

Fonte de alimentação AT, ATX e ATX12V Fonte de alimentação AT, ATX e ATX12V Introdução As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial

Leia mais

Técnicas de Manutenção de Computadores

Técnicas de Manutenção de Computadores Técnicas de Manutenção de Computadores Professor: Luiz Claudio Ferreira de Souza Placa Mãe Dispositivos (Onboard) São aqueles encontrados na própria Placa Mãe. Ex: Rede, Som, Vídeo e etc... Prof. Luiz

Leia mais

Prof. Daniel Gondim danielgondimm@gmail.com. Informática

Prof. Daniel Gondim danielgondimm@gmail.com. Informática Prof. Daniel Gondim danielgondimm@gmail.com Informática Componentes de um SC Barramento Também conhecido como BUS É um conjunto de linhas de comunicação que permitem a interligação entre dispositivos,

Leia mais

Informática I. Aula 5. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 5-13/05/2006 1

Informática I. Aula 5. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 5-13/05/2006 1 Informática I Aula 5 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 5-13/05/2006 1 Ementa Histórico dos Computadores Noções de Hardware e Software Microprocessadores Sistemas Numéricos e Representação

Leia mais

Placa-Mãe. Christian César de Azevedo

Placa-Mãe. Christian César de Azevedo Placa-Mãe Christian César de Azevedo Componentes Básicos Placa-Mãe 2 Componentes da Placa-Mãe 1. Soquete do Processador 2. Chipset 3. Soquetes de memória RAM 4. Conector de alimentação 5. Conector do drive

Leia mais

Manual AGENDA DE BACKUP

Manual AGENDA DE BACKUP Gemelo Backup Online DESKTOP Manual AGENDA DE BACKUP Realiza seus backups de maneira automática. Você só programa os dias e horas em que serão efetuados. A única coisa que você deve fazer é manter seu

Leia mais