Planeamento e Projecto de Redes. Capítulo 5. Sobrevivência de Rede

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Planeamento e Projecto de Redes. Capítulo 5. Sobrevivência de Rede"

Transcrição

1 Planeamento e Projecto de Redes Capítulo 5 Sobrevivência de Rede João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 114

2 Sobrevivência de Rede A sobrevivência de rede traduz a capacidade de uma rede continuar a oferecer serviços na presença de falhas internas. As falhas podem ocorrer a nível dos nós da rede (equipamento) ou a nível das vias de transmissão, sendo as últimas as mais frequentes. A causa mais comum está associada à danificação dos cabos de fibras ópticas devido a causas de origem natural (tremores de terra, etc. ) ou humana (escavadoras, incêndios, etc.). AT&T fiber optic cable cut in California April 9, :07pm ET An AT&T-owned fiber optic cable was severed in Silicon Valley Thursday, causing Internet, voice, and wireless outages, as well as compromised 911 access for thousands of customers. AT&T confirmed the outage to CNET, and said it is working to fix the issue. Fonte: In December 2006, 4 major fiber optic lines were severely damaged following a major earthquake in Taiwan. The cuts basically erased all eastward data routes from Southeast Asia. It took 49 days for crews on 11 giant cable-laying ships to fix all of the 21 damage points. Fonte: Corte de cabos de fibra óptica em Lisboa deixa... (1/11/2007) Um corte nos cabos de fibra óptica na zona de São Sebastião, junto ao Corte Inglés, em Lisboa, privou cerca de 12 mil clientes da TV Cabo dos serviços da Portugal Telecom na quarta-feira, disse à Lusa fonte oficial da operadora. «Também alguns clientes móveis foram afectados», adiantou a mesma fonte. O corte deveu-se às obras do metropolitano em São Sebastião, onde umas estacas bateram num cabo de fibra óptica e deitaram-no abaixo, indicou à Lusa fonte do Metropolitano de Lisboa. Fonte:metrolisboa.blogspot.com/2007/11/corte-de-cabos-de-fibra-ptica-em-lisboa.html João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 115

3 Fiber Optic Cable Cuts Isolate Millions From Internet,Future Cuts Likely (January 31, 2008) O cabo submarino FLAG foi um dos cabos afectados Large swaths of the Middle East and Southeast Asia fell into internet darkness after two major underseas fiber optic links were damaged off Egypt s coast on Wednesday. Early reports blamed an errant anchor for severing the cables, but THREAT LEVEL has not yet been able to confirm that s the cause. Telecoms in Egypt, India, Pakistan and Kuwait (among others) are scrambling to find other arrangements to carry their internet and long distance phone traffic. Some telecoms had complete outages since their contingency plans if one cable broke was to use the other. Seventy percent of the networks in Pakistan experienced an out, with Egypt, Malidives, Kuwait, Lebanon and Algeria also suffering severe outages, according to traffic analysis by Renesys. The cuts hit two fiber optic links: FLAG Europe Asia and SEA-ME-WE-4. The two cables are competitors that carry traffic from Europe through the Middle East along to Japan (and vice versa). FLAG runs about 17,000 miles, stretching from London, through the Suez canal, around India, along China s coast to Japan. SEA-ME-WE-4 follows roughly the same geographic path. Fonte: João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 116

4 Disponibilidade: Definições (I) Grau de sobrevivência exprime a capacidade de uma rede de recuperar de uma ou mais falhas. Defeito de um elemento de rede: redução da capacidade de um elemento de rede realizar as funções requeridas. Falha de um elemento de rede: fim da capacidade de um elemento de rede para realizar as funções requeridas. Defeito Defeito Falha Reparação Tempo operacional não operacional operacional Tempo médio entre falha ou MTBF (mean time between failures): define o tempo médio que decorre entre duas falhas consecutivas do mesmo elemento de rede. Tempo médio de reparo ou MTTR (mean time to repair): tempo médio que é necessário para reparar as falhas de um elemento de rede. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 117

5 Disponibilidade: Definições (II) A indisponibilidade ou U (unavailability) traduz a probabilidade de um elemento de rede não estar operacional num certo instante de tempo. É definida por U = MTTR MTTR + MTBF MTTR MTBF A disponibilidade ou A (availability) de um elemento de traduz a probabilidade desse elemento de estar perfeitamente operacional num certo instante de tempo MTTR A = 1 U 1 MTBF A disponibilidade é normalmente expressa em termos da percentagem de tempo durante um ano em que o sistema está totalmente operacional. Disponibilidade (%) 99% (2 noves) 99.9% (3 noves) 99.99% (4 noves) % (5 noves) % (6 noves) Tempo em baixa/ano 3.65 dias 8.76 h 52.6 m 5.26 m 31.5 s João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 118

6 Parâmetros típicos Valores de MTBF e MTTR típicos: Tipo de equipamento Servidor WEB Carta de interface IP Router IP Switch ATM DXC SDH ou OXC ou O Variação do MTBF (h) MTTR típico (h) Para cabos de fibra óptica o valor de MTBF é normalmente determinado usando a métrica CC (cable cut), que é definida como sendo o comprimento do cabo para o qual há em média um corte do cabo por ano. Ex: Se CC=500 km então têm-se que por cada 500 km há em média um corte no cabo por ano O MTBF de um cabo é assim calculado por MTBF (h) = (CC )/ Comprimento do cabo O valor típico para o MTTR é 24 h João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 119

7 Disponibilidade de Rede (I) Para calcular a disponibilidade de uma rede assume-se que as disponibilidades dos diferentes elementos de rede são independentes. Para o caso em que os diferentes elementos de rede estão ligados em série a disponibilidade da rede é igual ao produto da disponibilidade de cada uma dos elementos de rede. A 1 A 2 A N N A N = A i i= 1 No caso em que os diferentes elementos de rede estão ligados em paralelo a indisponibilidade da rede é igual ao produto das indisponibilidades dos diferentes elementos de rede A 1 A 2 A N = 1 U = 1 M i= 1 U i = 1 M i= 1 (1 A i ) A M João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 120

8 Disponibilidade de Rede (II) Para uma rede resultante de ligações paralelo série vem: A 1,1 A 1,2 A 1,N A 2,1 A 2,2 A 2,N A N = 1 U = 1 M j= 1 U j = 1 M (1 N j= 1 i= 1 A j, i ) A M,1 A M,2 A M,N Assumindo que as disponibilidades de um nó (elemento de rede) e de uma ligação (via de transmissão) são independentes, a disponibilidade de um caminho obtém-se multiplicando as disponibilidades DXC DXC DXC Protecção DXC DXC A disponibilidade do caminho representado seria dada por: x0.9995x x0.9998x Para aumentar e disponibilidade do caminho seria necessário ter por exemplo um caminho redundante (caminho de protecção) para o caso de falha do primeiro. A disponibilidade do caminho protegido é dada por 1-( )( ) João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 121

9 Técnicas de Sobrevivência As técnicas usadas para garantir que uma rede SDH continue a proporcionar serviços mesmo em presença de falhas na rede são as seguintes: Protecção de equipamento; Protecção linear; Protecção de anel; Restauro. A protecção de equipamento é garantida duplicando as cartas e as ligações entre estas. A protecção linear é aplicada em ligações ponto-a-ponto. Essa protecção pode ser realizada a nível de caminho (protecção de caminho), ou a nível de secção de multiplexagem (protecção de secção). A protecção de anel aplica-se a topologias físicas em anel e também pode ser realizada a nível de caminho ou a nível de secção. O restauro aplica-se a redes com uma topologia física em malha e consiste em encontrar caminhos alternativos aos caminhos com falhas, sendo a operação, normalmente, coordenada pelo plano de gestão de rede. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 122

10 Anomalias, Defeitos e Falhas O sistema de protecção ou de restauro numa rede SDH é activado na presença de falhas graves. Essas falhas desencadeiam um processo de geração de alarmes, que por sua vez são responsáveis por activar o sistema referido. Um comportamento errático em certas funcionalidades da rede pode ser classificado como anomalia, defeito ou falha. Uma anomalia corresponde a uma degradação do desempenho do sistema. Um defeito conduz a uma incapacidade para executar um serviço devido ao mau funcionamento do hardware ou do software do sistema, ou a uma degradação do desempenho muito acentuada, traduzida por uma razão de erros binários igual ou superior a Uma falha é um defeito persistente. A detecção de um defeito a nível de caminho ou secção é realizada monitorizando o sinal recebido. Exemplos de defeitos: perda de sinal ou LOS (loss of signal), perda de trama ou LOF (loss of frame), incoerência do traço de sinal ou TIM (trace identification mismatch), perda de ponteiro ou LOP (loss of pointer), etc. As anomalias são originadas por eventos tais como perda de enquadramento de trama ou OOF (out of frame alignment), sinal degradado ou SD (signal degrade) e os erros de detectados usando B1, B2, B3 e BIP-2 desde que a razão de erros fique abaixo de João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 123

11 Protecção Linear A protecção linear de caminho protege os caminhos (VCs) individualmente (extremo-aextremo), enquanto a protecção de secção protege todo o sinal STM-N (em cada arco). Qualquer uma dessas protecções ainda pode ser dedicada (1+1) ou partilhada (1:1). Protecção de secção dedicada (1+1) O sinal STM-N é duplicado e enviado simultaneamente pela via de serviço e pela via de protecção (fibras de serviço e protecção). Na recepção é seleccionado o sinal da via de serviço. Quando esse sinal se degrada o receptor comuta para a via de protecção. Funcionamento em estado normal STM-N comutador Fibra de serviço (ou λ) Fibra de protecção (ou λ) NE 1 NE 2 Corte na fibra de serviço (ou λ) comutador Alarmes que desencadeiam a comutação Perda de sinal ou LOS (Loss of Signal) Perda de trama ou LOF (Loss of Frame) Sinal degradado ou DS (Degraded Signal) (Valor de BER elevado 10-3 Funcionamento depois de uma falha Fibra de protecção (ou λ) NE 1 NE 2 O sistema pode funcionar em modo de protecção reversível (volta à situação normal depois da falha ser reparada) ou modo irreversível no caso oposto. Esta forma de protecção é muito rápida e não requer nenhum protocolo de sinalização João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 124

12 Protecção Linear (secção 1:1) A protecção de secção 1+1 requer a duplicação dos sinais STM-N, sendo por isso uma solução dispendiosa. Tem a vantagem de não requerer sinalização entre os nós da rede, sendo portanto muito rápida. A protecção 1:1 requer o uso de sinalização (mais lenta), mas pode usar o sistema de protecção para tráfego não prioritário. Protecção de secção partilhada (1:1) O sinal STM-N é enviado num certo instante é enviado através de uma única via. Em presença de uma falha na fibra o sinal é comutado para a outra fibra. Requer também o uso de um comutador no emissor e um protocolo APS (Automatic Protection Switching). comutador comutador Funcionamento em estado normal Funcionamento depois de uma falha STM-N Fibra de serviço (ou λ) Fibra de protecção (ou λ) NE 1 NE 2 Fibra de serviço (ou λ) Fibra de protecção (ou λ) comutador NE 1 NE 2 Alarmes que desencadeiam a comutação Perda de sinal ou LOS (Loss of Signal) Perda de trama ou LOF (Loss of Frame) ) Sinal degradado ou DS (Degraded Signal) O NE que detecta a falha (NE 2) deve comunicar com o NE que inicia a secção (NE 1) usando o protocolo APS, para este comutar o tráfego para a via de protecção. O APS é transmitido nos octetos K1 e K2 do cabeçalho de sec. de multiplexagem. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 125

13 Protecção Linear de Caminho A protecção linear de secção só protege os arcos ou ligações entre os elementos de rede. Como as diferentes fibras ou comprimentos de onda são transportados no mesmo cabo, esse mecanismo não resolve os problemas dos cortes nos cabos, mas unicamente as falhas nas cartas dos NEs. A protecção linear de caminho ( aplicada a sinais VC-n) pode ser dedicada (1+1) ou partilhada (1:1). No último caso o protocolo APS é transmitido no octeto K3 para o caso do VC-3 e VC-4. O esquema de protecção SNCP (Subnetwork Connection Protection) é um exemplo de protecção linear de caminho 1+1. MSSP MSSP Serviço SNCP: MSSP MSSP Vc-n MSSP MSSP MSSP MSSP Protecção MSSP MSSP Protege contra falhas simples nos nós e nas ligações. MSSP MSSP João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 126

14 Protecção de Anel: Tipos e Estrutura de Anéis Os anéis podem ser unidireccionais ou bidireccionais. No caso dos anéis unidireccionais um caminho (bidireccional) entre dois nós ocupa todo o anel, enquanto nos anéis bidireccionais só ocupa parte do anel. Anel Unidireccional Anel Bidireccional com 2 fibras C A A C Arco C A A C A A D B D B C Fibra de protecção Fibra de protecção C Fibra de serviço C A A C Fibra de serviço Um anel é composto de diferentes arcos, sendo cada um responsável por ligar dois nós. Os anéis podem ainda usar duas ou quatro fibras. C A A C João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 127

15 Anel Unidireccional com Protecção de Caminho O anel unidirecional com protecção de caminho, designado na terminologia SONET por UPSR (Unidirectional Path-Switched Rings) usa um esquema de protecção dedicado 1+1. O tráfego originado num determinado nó é enviado simultaneamente pela fibra de serviço no sentido dos ponteiros do relógio e pela fibra de protecção no sentido contrário. C A A C C A A C Este tipo de protecção representa uma caso particular da SNCP A A D Estado Normal Fibra de protecção C B D Estado Normal Fibra de protecção C B As entidades comutadas são contentores virtuais Corte nas duas fibras C A A C Fibra de serviço A comutação de protecção é realizada a nível da camada de caminho para cada ligação. A qualidade do sinal é continuamente monitorizada. Quando tem lugar um corte na fibra de serviço o nó que detecta a falha comuta para a fibra de protecção. C A A C Comuta para a protecção João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 128

16 Protecção de Anel: Protecção a Nível de Secção A protecção de anel a nível de secção de multiplexagem pode ser partilhada ou dedicada. Protecção de secção Anel com protecção partilhada de secção de multiplexagem ou MS-SPRING (Multiplex Section Shared Protection Ring) (ITU-T G.841) Anel com protecção dedicada de secção de multiplexagem ou MS-DPRING (Multiplex Section Dedicated Protection Ring) Os anéis MS-SPRING compreendem duas categorias: anéis de 2 fibras e anéis de 4 fibras. Estes anéis são bidireccionais: os sinais de tráfego normal (canais de serviço) são transmitidos sobre os mesmos arcos mas em sentido oposto. Os canais de serviço são protegidos pelos canais de protecção, que podem ser usados para tráfego não prioritário. Na terminologia SONET, esses anéis designam-se por BLSR (Bidirectional Line- Switched Rings). Os anéis MS-DPRING consistem em dois anéis unidireccionais com propagação em sentido inverso. Um transporta tráfego normal (anel de serviço) e o outro é reservado para proteger este tráfego (anel de protecção). João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 129

17 Aplicação do Protocolo APS As etapas associadas à aplicação do protocolo APS em presença de um corte da fibra entre o nó B e o nó C são as seguintes: O nó B a partir da detecção de uma perda de sinal detecta a falha da fibra entre C e B. O nó B envia pelos octectos K1 e K2 pelo percuso mais curto e pelo mais longo um pedido de derivação para C. C depois de receber os octectos K1 e K2 e de reconhecer o seu endereço estabelece uma derivação para a via de protecção. A e D ao verificarem que os comandos recebidos não lhe são destinados reenviam-os. O nó C recebe de novo os octectos K1 e K2 pelo percuso mais longo e responde com o seu estado (comutado). Todos os nós são informados do novo estado. Quando B recebe essa informação passa também a comutado. A D Percurso mais longo A 5 Deixa passar K1 e K2 D B 2 1 Detecta a falha do sinal Envia octetos K nos dois sentidos D A 8 Estabelece uma derivação C 6 7 Recebe os octectos K1 e K2 Informa os nós do seu estado Percurso mais curto 4 Estabelece uma derivação 3 Recebe os octectos K1 e K2 João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 130

18 Anel MS-DPRING No anel com protecção dedicada de secção de multiplexagem, os diferentes nós estão ligados por duas fibras ópticas, uma para a função de serviço e outra para protecção. O anel é unidireccional e no estado de funcionamento normal só a fibra de serviço transporta tráfego. O anel de protecção é usado quando a terminação de secção de multiplexagem detecta uma falha ou uma degradação do sinal na fibra de serviço. C A A C C A A C A A D Estado Normal B Estado de Protecção D B Fibra de protecção C C Derivação Corte nas duas fibras C A A C Fibra de serviço Derivação C A A C Depois de detectada a falha inicia-se o processo de recuperação usando o protocolo APS, o qual permite estabelecer derivações da fibra de serviço para a fibra de protecção nos nós que envolvem a falha e transportar a secção afectada pela fibra de protecção. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 131

19 Anel MS-SPRING com Duas Fibras No anel MS-SPRING com duas fibras, a capacidade de trabalho entre quaisquer dois nós só usa metade da capacidade bidireccional total, sendo a outra metade destinada a protecção. Assim, por exemplo, num anel com capacidade STM-N, os sinais STM-N transmitidos nos dois sentidos reservam os AU-4 numerados de 1 a N/2 para o transporte de tráfego de serviço e os AU-4 numerados de N/2+1 a N para protecção. Estado Normal C A A C STM-N Estado de Protecção C A A C A A D Protecção B D B C C Derivação Corte nas duas fibras Fibras ópticas C A A C Derivação C A A C A falha é indicada a nível de secção e a recuperação da falha usa o APS João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 132

20 Considerações sobre Aplicação do MSPRING Tempo de comutação : Num anel sem tráfego extra, com todos os nós a funcionar em modo normal e com menos de 1200 km de fibra óptica o tempo de comutação do tráfego para a capacidade de protecção (em arco ou anel) na presença de falhas deve ser inferior a 50 ms (ITU-T: G.841). MSPRING em aplicações submarinas : A aplicação directa do protocolo MSPRING poderia levar a situações com trajectos de protecção que atravessassem três vezes o oceano. Como as distâncias entre nós podem atingir vários milhares de km há que alterar o protocolo para estes casos: Na presença de falhas todos os AU-4 afectados pelas falhas são comutados para as vias de protecção pelos próprios nós fonte. Deve-se garantir um tempo de comutação inferior a 300 ms (ITU-T: G.841). Tráfego não protegido : Os MSPRING têm possibiliade de transportar alguns canais com tráfego não protegido, desactivando o protocolo APS para determinados AU-4s. O tráfego entre A e B é protegido pela camada ATM ATM Comutador ATM A ATM MSPRING (STM-16) ATM ATM B STM-1 não protegido STM-1 não protegido João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 133

21 Interligação de Anéis A interligação de anéis pode ser feita usando DXC ou s. No último caso a interligação é feita ligando as saídas inserção/extraçção de dois s de diferentes anéis. A interligação pode ser feita usando arquitecturas com um nó de interligação simples ou dual. A primeira tem um ponto de falha no ponto onde os anéis se interligam e por isso oferece um nível de fiabilidade baixo. Interligação com nó simples Interligação com nó dual Permite proteger o tráfego que transita entre os dois anéis. Uma falha num de interligação não causa problemas ao tráfego entre anéis. Ponto de falha simples João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 134

22 Facilidade Extrair & Continuar No caso da interligação com nó dual em vez de se estabelecer duas ligações entre o nó original e os dois nós de interligação num determinado anel, podese usar uma facilidade presente nos s designada por extrair & continuar (drop-and-continue) (ITU-T G-842). Selector De C Para C De D Para D C A D Nó 1 S Nó 1 S MSPRING 1 MSPRING 2 E B Nó 2 Nó 2 F Interligação: Eléctrica STM-1 Óptica STM-N O sinal unidireccional transmitido pelo nó C ao chegar ao nó 1 é extraído pelo desse nó e ao mesmo tempo é enviada uma réplica para o nó 2 (função continuar). O selector do nó 1 do anel 2 selecciona o sinal de melhor qualidade e envia-o para o anel. A interligação pode ser STM-1 ou STM-N. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 135

23 Interligação com Anel Virtual Como no caso da protecção SNCP (protecção de caminho) o tráfego é replicado na origem e enviado por dois caminhos distintos. Tráfego de Serviço De C Para C De D A Nó 1 Nó 1 D Para D C SNCP ring 1 SNCP ring 2 E B Nó 2 Nó 2 F Tráfego de Protecção O encaminhamento de informação deve ser feita de modo que o caminho associado ao tráfego de serviço usa nós de interligação entre os anéis diferentes do caminho de protecção João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 136

24 Topologias Lógicas nas Redes em Anel O modo como o tráfego é distribuido entre os diferentes nós de um anel leva ao conceito de topologia lógica. Podem-se ter diferentes tipos de topologias lógicas: estrela simples,estrela dupla, anel, malha, misto, etc. Estrela simples Padrão de tráfego em hub simples Estrela dupla Padrão de tráfego em hub duplo Anel Padrão de tráfego adjacente Nó Pedido de tráfego bidireccional Malha Padrão de tráfego uniforme Padrão de tráfego longo Os pedidos de tráfego são entre nós diametralmente opostos João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 137

25 Exemplos de Padrões de Tráfego num Anel STM-16 Nó A Padrão em hub simples 8 AU-4 Nó B Padrão de tráfego adjacente 8 AU-4 Nó A Nó B 5 AU-4 Nó D 5 AU-4 8 AU-4 O tráfego deve ser 8 AU-4 encaminhado entre dois nós de modo a MSPRING com 2 fibras MSPRING com 2 fibras ocupar o menor (STM-16) número de arcos e (STM-16) de modo a carregar o menos possível 3 AU-4 cada arco. Nó C Nó D 8 AU-4 8 AU-4 8 AU-4 Nó C 8 AU-4 3 AU-4 8 AU-4 Nó A 6 AU-4 6 AU-4 Nó B Padrão de tráfego misto Matriz de tráfego (AU-4) Nós A B C D 5 AU-4 Nó D 5 AU-4 MSPRING com 2 fibras (STM-16) 3 AU-4 2 AU-4 5 AU-4 Nó C 5 AU-4 2 AU-4 Os arcos A-B e A-D estão à capacidade máxima. A B C D AU-4 João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 138

26 Protecção Linear OTN (1) A protecção linear OCh protege os canais ópticos individualmente, enquanto a protecção OMS protege todo o sinal WDM (conjunto de caminhos). Qualquer uma dessas protecções ainda pode ser dedicada (1+1) ou partilhada (1:1). Protecção OMS dedicada (1+1) O sinal WDM é replicado (usando um derivador óptico) e transmitido em duas fibras ópticas ( fibra de serviço e fibra de protecção). Na recepção um comutador óptico selecciona um dos dois sinais que chegam ao receptor. Funcionamento em estado normal derivador Fibra de serviço comutador Transponder Fibra de protecção Desmultiplexador WDM derivador comutador Funcionamento depois de uma falha Fibra de serviço Fibra de protecção João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 139

27 Protecção Linear OTN (2) A protecção OMS 1+1 requer a duplicação dos sistemas de linha WDM, sendo por isso uma solução dispendiosa. Tem a vantagem de não requerer sinalização entre os nós da rede, sendo portanto muito rápida. A protecção 1:1 requer o uso de sinalização (mais lenta), mas pode usar o sistema de protecção para tráfego não prioritário. Protecção OMS partilhada (1:1) O sinal WDM é enviado ou pela fibra de serviço, ou pela fibra de protecção requerendo o uso de um comutador óptico no nó emissor. Requer a presença de sinalização usando um protocolo APS (automatic protection switching). Funcionamento em estado normal comutadorr Fibra de serviço comutador Transponder Fibra de protecção Desmultiplexador WDM Funcionamento depois de uma falha comutadorr Fibra de serviço comutador O nó que detecta a falha (perda de sinal) deve comunicar com o nó fonte, para este comutar o sinal WDM para a fibra de protecção. Fibra de protecção João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 140

28 Protecção Linear OTN (3) Protecção OCh dedicada (1+1) O sinal óptico de cada tributário (no início do caminho óptico) é replicado usando um derivador óptico. O sinal e a sua réplica são enviados, respectivamente, pela fibra de serviço e fibra de protecção. Na recepção um comutador óptico selecciona um dos dois sinais, o qual é entregue à camada de serviço. Transponders Derivadores Multiplexadores Desmultiplexadores Comutadores Fibra de serviço Fibra de protecção Protecção OCh partilhada (1:1) Usa comutadores ópticos 1:2 na fonte em substituição dos derivadores do caso 1+1. Protecção OMS versus OCh A protecção OMS requer menos componentes ópticos, mas não permite fazer face a falhas em comprimentos de onda individuais, nem apresenta a flexibilidade do OCh, que permite usar diferentes esquemas de protecção para diferentes canais. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 141

29 Plano de comprimentos de onda Para um anel com N nós, o número de comprimentos de onda necessários para garantir uma topologia lógica em malha num anel unidireccional é igual a N (N-1)/2, enquanto uma topologia em estrela requer (N-1) λs. Exemplo de um plano de λs para um anel unidireccional com 4 nós (topologia lógica malha): A B C D A λ 1 λ 2 λ 3 λ 4 λ 5 λ 6 Um anel bidireccional com duas fibras requer (N 2-1)/4 λs para garantir um topologia lógica em malha, enquanto um anel bidireccional com quatro fibras requer (N 2-1)/8 λs. Exemplo de um plano de λs para um anel bidireccional com duas fibras (malha): Fibra de serviço (sentido dos ponteiros do relógio) A B C D E A λ 1 λ 2 λ 3 Fibra de protecção (sentido contrário aos ponteiros do relógio) λ 4 λ 5 λ 6 João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 142

30 Anel Bidireccional de Duas Fibras com Protecção OMS Banda azul Banda vermelha Estado de serviço Comprimento de onda Comprimento de onda Serviço Protecção Esta protecção também se designa por OMS- SPRING (Shared Protection Ring) Metade Metade dos dos comprimentos comprimentos de de onda onda em em cada cada fibra fibra são são usados usados para para serviço serviço e e metade metade para para protecção. protecção. A A fibra fibra com com sentido sentido horário horário usa usa a a banda banda vermelha vermelha para para serviço serviço e e a a fibra fibra inversa inversa usa usa a a banda banda azul. azul. É É possível possível reutilizar reutilizar os os comprimentos comprimentos de de onda onda ao ao longo longo do do anel anel e e implementar implementar uma uma conexão conexão em em malha. malha. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 143

31 Anel Bidireccional de Duas Fibras com Protecção OMS loopback Estado de protecção Comprimento de onda Quando Quando ocorre ocorre uma uma falha falha os os nós nós adjacentes adjacentes à à falha falha realizam realizam um um loopback loopback dos dos sinais sinais afectados. afectados. A A banda banda vermelha vermelha da da fibra fibra com com o o sentido sentido horário horário é é desviada desviada para para a a fibra fibra com com sentido sentido inverso. inverso. A A protecção protecção é é realizada realizada ao ao nível nível da da secção secção de de multiplexagem multiplexagem óptica óptica (OMS). (OMS). João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 144

32 Estrutura de um Nó (Estado de Serviço) Comutador 2x2 O OA G 0 Fibra com sentido do relógio Comprimento de onda λ 1 (banda vermelha) Comprimento de onda λ 2 (banda vermelha) Comprimento de onda λ 3 (banda azul) Comprimento de onda λ 4 (banda azul) G 0 OA Amplificador óptico O Multiplexador de inserção/extracção Fibra com sentido oposto O nó inclui Os, comutadores ópticos e amplificadores ópticos. Os amplificadores ópticos com um ganho G 0 compensam todas as perdas. Os O são implementados usando AWGs (arrayed-waveguide gratings). João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 145

33 Estrutura de um Nó (Estado de Protecção) Comutador 2x2 O OA G 0 loopback Fibra com sentido de relógio falha Fibra com sentido oposto Comprimento de onda λ 1 (banda vermelha) Comprimento de onda λ 2 (banda vermelha) Comprimento de onda λ 3 (banda azul) Comprimento de onda λ 4 (banda azul) G 1 OA Amplificador óptico O Multiplexer de inserção/extracção O comutador óptico do lado da falha comuta para o estado cruzado. O O reencaminha os canais de serviço da fibra com sentido do relógio (banda vermelha) para os canais de protecção da fibra com sentido oposto. Os amplificadores ópticos no início e no fim da via de protecção têm um ganho G 1 que é mais baixo do que G 0. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 146

34 Anel Bidireccional com Protecção OCh Wavelength Em serviço Wavelength Este Este anel anel também também se se designa designa por por anel anel com com protecção protecção partilhada partilhada OCh OCh ou ou OCh-SPRing OCh-SPRing (optical (optical channel channel shared shared protecion protecion ring). ring). O tráfego tráfego bidireccional bidireccional tem tem de de usar usar λs λs diferentes diferentes para para as as duas duas direcções. direcções. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 147

35 Anel Bidireccional com Protecção OCh (Protecção) Em protecção A comutação comutação de de protecção protecção é é realizado realizado nos nos Os Os onde onde se se inicia inicia e e termina termina o o caminho caminho óptico. óptico. A comutação comutação é é realizada realizada individualmente individualmente a a nível nível dos dos caminhos caminhos afectados. afectados. Um Um vantagem vantagem da da protecção protecção OCh OCh em em relação relação à à OMS OMS é é um um caminho caminho de de protecção protecção mais mais reduzido. reduzido. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 148

36 Estrutura de um Nó para os Anéis OCh-SPring Como a protecção actua a nível do comprimento de onda individual é necessário um comutador para cada comprimento de onda. Depois de detectar uma falha a nível de caminho (perda de um comprimento de onda) o comutador comuta esse caminho para o percurso de protecção. Inserção Extracção Amplificador Mux WDM Comutador 2X1 Comutador 1X2 Dmux WDM Amplificador Protecção (tracejado) Serviço (cheio) No caso dos anéis com protecção OCh dedicada o comutador da parte de inserção é substituído por um derivador óptico, de modo a transmitir simultaneamente o caminho e a sua réplica em sentidos opostos. João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 149

Redes de Transporte SDH Sobrevivência de Rede

Redes de Transporte SDH Sobrevivência de Rede Redes de Transporte SDH Sobrevivência de Rede João Pires Redes de Telecomunicações 212 Sobrevivência de Rede A sobrevivência de rede traduz a capacidade de uma rede continuar a oferecer serviços na presença

Leia mais

Redes de Transporte SDH Protecção e restauro (2)

Redes de Transporte SDH Protecção e restauro (2) Redes de Transporte SDH Protecção e restauro (2) João Pires Redes de Telecomunicações 111 Supervisão e alarmes em redes SDH O sistema de protecção ou de restauro numa rede SDH é activado na presença de

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações Problemas e questões sobre Redes de Transporte SDH (cap.) ) Quais são as diferenças mais importantes entre o PDH e SDH relativamente a: - tipo de multiplexagem usada? - alinhamento

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração

Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração Sistemas de Comunicação Óptica Redes Ópticas da Primeira Geração João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 106 Estrutura estratificada das redes de telecomunicações Camada de serviços PDH, SDH, WDM Camada

Leia mais

REDES SDH (SYNCHRONOUS DIGITAL HIERARCHY, HIERARQUIA DIGITAL SÍNCRONA) Prof. Carlos Messani

REDES SDH (SYNCHRONOUS DIGITAL HIERARCHY, HIERARQUIA DIGITAL SÍNCRONA) Prof. Carlos Messani REDES SDH (SYNCHRONOUS DIGITAL HIERARCHY, HIERARQUIA DIGITAL SÍNCRONA) Prof. Carlos Messani SDH: O QUE É? Rede SDH: é o conjunto de equipamentos e meios físicos de transmissão que compõem um sistema digital

Leia mais

Avaliação do Desempenho de Bloqueio em Redes WDM com Anel Unidireccional ou Bidireccional

Avaliação do Desempenho de Bloqueio em Redes WDM com Anel Unidireccional ou Bidireccional Avaliação do Desempenho de Bloqueio em Redes WDM com Anel Unidireccional ou Bidireccional Mário M. Freire e Henrique J. A. da Silva Universidade da Beira Interior Instituto de Telecomunicações Universidade

Leia mais

Planeamento e Projecto de Redes. Capítulo 3. Redes de Transporte SDH

Planeamento e Projecto de Redes. Capítulo 3. Redes de Transporte SDH Planeamento e Projecto de Redes Capítulo 3 Redes de Transporte SDH João Pires Planeamento e Projecto de Redes (09/10) 114 Estrutura Estratificada das Redes de Telecomunicações Camada de rede de serviços

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Redes de Transporte WDM

Sistemas de Comunicação Óptica Redes de Transporte WDM Sistemas de Comunicação Óptica Redes de Transporte WDM @ João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 159 Técnicas de multiplexagem WDM A multiplexagem por divisão de comprimento de onda ou WDM (wavelength

Leia mais

REDES DE TELECOMUNICAÇÕES

REDES DE TELECOMUNICAÇÕES REDES DE TELECOMUNICAÇÕES SDH (Synchronous Digital Hierarchy) Engª de Sistemas e Informática UALG/FCT/ADEEC 2004/2005 1 Redes de Telecomunicações Hierarquia Digital Plesiócrona (PHD) Hierarquia Digital

Leia mais

Gestão de Redes e Sistemas Distribuídos. Setembro Conceitos fundamentais Evolução das Redes (parte II)

Gestão de Redes e Sistemas Distribuídos. Setembro Conceitos fundamentais Evolução das Redes (parte II) Gestão de Redes e Sistemas Distribuídos Setembro 2006 Conceitos fundamentais Evolução das Redes (parte II) Sumário???? Módulo I: Conceitos fundamentais Tecnologias de Rede-parte II Rede Global Redes de

Leia mais

Redes de Telecomunicações Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Tiago Mestre Rui Pires

Redes de Telecomunicações Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Tiago Mestre Rui Pires Redes de Telecomunicações Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Tiago Mestre Rui Pires Introdução: SDH e DWDM Rede híbrida: a solução de redes metropolitanas e suas vantagens

Leia mais

Problemas de Redes de Telecomunicações

Problemas de Redes de Telecomunicações Problemas de Redes de Telecomunicações Capítulo 5 5.1) Qual é a camada na rede de transporte óptica que é responsável por realizar as seguintes funções: a) Estabelecer e terminar caminhos ópticos; b) Monitorizar

Leia mais

Redes de Transporte SDH Protecção e restauro

Redes de Transporte SDH Protecção e restauro Redes de Transporte SDH Protecção e restauro João Pires Redes de Telecomunicações 157 Supervisão e alarmes em redes SDH O sistema de protecção ou de restauro numa rede SDH é activado na presença de falhas

Leia mais

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos -

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos - - Principais elementos - Equipamento terminal: o telefone na rede convencional Equipamento de transmissão: meio de transmissão, e.g. cabos de pares simétricos, cabo coaxial, fibra óptica, feixes hertzianos,

Leia mais

Redes de Telecomunicações ATM:descrição e aplicação

Redes de Telecomunicações ATM:descrição e aplicação Redes de Telecomunicações :descrição e aplicação João Pires Redes de Telecomunicações 149 TDM versus multiplexagem estatistica No TDM a informação transmitida por cada fonte tem de ocupar a posição que

Leia mais

Prof. Antonio P. Nascimento Filho. Tecnologias de rede. Ethernet e IEEE Token ring ATM FDDI Frame relay. Uni Sant Anna Teleprocessamento e Redes

Prof. Antonio P. Nascimento Filho. Tecnologias de rede. Ethernet e IEEE Token ring ATM FDDI Frame relay. Uni Sant Anna Teleprocessamento e Redes Tecnologias de rede Ethernet e IEEE 802.3 Token ring ATM FDDI Frame relay Ethernet A Ethernet é uma tecnologia de broadcast de meios compartilhados. Entretanto, nem todos os dispositivos da rede processam

Leia mais

Redes de Telecomunicações Redes Ópticas

Redes de Telecomunicações Redes Ópticas Redes de Telecomunicações Redes Ópticas João Pires Redes de Telecomunicações 165 Fibras Ópticas As fibras ópticas dividem-se em fibras monomodais e fibras multimodais. Nas redes WDM só se usam fibras monomodais.

Leia mais

Redes de Computadores. Tecnologias de redes metropolitanas

Redes de Computadores. Tecnologias de redes metropolitanas Redes de Computadores Tecnologias de redes metropolitanas Tecnologias de redes metropolitanas! FDDI Fiber Distributed Data Interface! DQDB Distributed Queue Dual Bus! SDH/SONET Synchronous Digital Hierarchy/Synchronous

Leia mais

Problemas Relativos ao Cap.3

Problemas Relativos ao Cap.3 Problemas Relativos ao Cap..1) O que é um endereço físico? Como é que se distingue de um endereço IP? Será possível obtê-lo a partir de um endereço IP?.) Considere o seguinte grafo de uma rede: 8 A B 1

Leia mais

TM 1. Manuel P. Ricardo. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

TM 1. Manuel P. Ricardo. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto TM 1 Tráfego e Medidas em Redes IP Manuel P. Ricardo Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto TM 2 Bibliografia» Aula preparada com base nos seguintes documentos Joachim Charzinski, Internet Traffic

Leia mais

Capítulo 1. Introdução às redes e serviços de telecomunicações

Capítulo 1. Introdução às redes e serviços de telecomunicações Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores Capítulo 1 Introdução às redes e serviços de telecomunicações João Pires, Adolfo Cartaxo Sistemas e Redes de Telecomunicações (07/08),

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos

Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos Sistemas de Comunicação Óptica Amplificadores Ópticos João Pires Sistemas de Comunicação Óptica 85 Aplicações gerais (I) Amplificador de linha Usado para compensar a atenuação da fibra óptica em sistemas

Leia mais

LIMITAÇÕES PDH. Padronização parcial. Dificuldade de Derivação/Inserção de Tributários. Pouca Capacidade para Gerência de Rede(0,5%)

LIMITAÇÕES PDH. Padronização parcial. Dificuldade de Derivação/Inserção de Tributários. Pouca Capacidade para Gerência de Rede(0,5%) Redes PDH e SDH LIMITAÇÕES PDH Padronização parcial Dificuldade de Derivação/Inserção de Tributários Pouca Capacidade para Gerência de Rede(0,5%) CARACTERÍSTICAS DA PDH O primeiro nível (E1 ou T1) é tratado

Leia mais

Redes de Computadores. Topologias

Redes de Computadores. Topologias Redes de Computadores Topologias Sumário! Topologia Tipo de topologias 2 Topologia Configuração dos cabos, computadores e outros equipamentos 3 Topologia de cablagem! Topologia física Localização real

Leia mais

RPR Resilient Packet Ring IEEE

RPR Resilient Packet Ring IEEE RPR Resilient Packet Ring IEEE 802.17 FEUP/DEEC Redes de Banda Larga MIEEC 2009/10 José Ruela Resilient Packet Ring características Tecnologia normalizada IEEE 802.17 Especifica níveis físico e MAC para

Leia mais

Redes de Transporte SDH Sincronização de rede

Redes de Transporte SDH Sincronização de rede Redes de Transporte SDH Sincronização de rede João Pires Redes de Telecomunicações 90 Parâmetros característicos dos relógios Precisão: Exprime o desvio do valor real da frequência do relógio em relação

Leia mais

CWDM DWDM tecnologias para alta capacidade.

CWDM DWDM tecnologias para alta capacidade. CWDM DWDM tecnologias para alta capacidade www.padtec.com.br Roteiro Visão de rede WDM Sistemas CWDM Sistemas DWDM Comparação de custos Conclusão Visão de Rede Transporte de informação diretamente sobre

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações Mestrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores 1º semestre 2009/2010 Capítulo 4 Redes de Transporte SDH Estrutura Estratificada das Redes de Telecomunicações Camada

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

Introdução. Comunicação de Dados e Redes de Computadores FEUP/DEEC RCOM 2006/07 MPR/JAR

Introdução. Comunicação de Dados e Redes de Computadores FEUP/DEEC RCOM 2006/07 MPR/JAR I 1 Introdução Comunicação de Dados e Redes de Computadores FEUP/DEEC RCOM 2006/07 MPR/JAR Conceitos» A comunicação (troca de informação) entre computadores ligados através de uma rede requer um conjunto

Leia mais

Estudos de Desempenho de Redes de Comunicação Incorporando Aplicações Não Lineares de Amplificadores Ópticos Semicondutores

Estudos de Desempenho de Redes de Comunicação Incorporando Aplicações Não Lineares de Amplificadores Ópticos Semicondutores Estudos de Desempenho de Redes de Comunicação Incorporando Aplicações Não Lineares de Amplificadores Ópticos Semicondutores Mário Marques Freire (mario@noe.ubi.pt) Universidade da Beira Interior Provas

Leia mais

Sistemas de Comunicação Óptica

Sistemas de Comunicação Óptica Sistemas de Comunicação Óptica Mestrado em Engenharia Electrotécnica e e de Computadores Docente : Prof. João Pires (jpires@lx.it.pt) Objectivos Estudar as tecnologias que servem de base à transmisssão

Leia mais

Rede de Transporte. Rede de Transporte

Rede de Transporte. Rede de Transporte Multiplexagem digital Multiplexagem digital síncrona Multiplexagem digital assíncrona Hierarquia de multiplexagem plesiócrona (PDH) Hierarquia de multiplexagem síncrona (SDH) Multiplexagem por divisão

Leia mais

Rede Digital com Integração de Serviços RDIS

Rede Digital com Integração de Serviços RDIS Universidade do Minho Escola de Engenharia Departamento de Electrónica Industrial Rede Digital com Integração de Serviços RDIS Protocolo de Nível 2 da Interface Utilizador-Rede LAPD Link Access Protocol

Leia mais

2. Transmissão Digital SDH: Mapeamento de tributários. Secção de Redes de Comunicações de Dados

2. Transmissão Digital SDH: Mapeamento de tributários. Secção de Redes de Comunicações de Dados 2. Transmissão Digital SDH: Mapeamento de tributários Secção de Redes de Comunicações de Dados Transporte de sinais PDH e ATM pelo SDH O processo de associação dos sinais à rede é designado por mapeamento.

Leia mais

FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES AULA 5: REDE DE ACESSO CAMADA ENLACE. Prof. LUIZ LEÃO

FUNDAMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES AULA 5: REDE DE ACESSO CAMADA ENLACE. Prof. LUIZ LEÃO AULA 5: REDE DE ACESSO CAMADA ENLACE Prof. LUIZ LEÃO Conteúdo Desta Aula FLUXO DE TRANSMISSÃO TOPOLOGIA FÍSICA PROTOCOLOS DE CONTROLO DE ACESSO 1 2 3 4 5 LINHAS DE COMUNICAÇÃO MÉTODOS DE CONTROLE DE ACESSO

Leia mais

Prof. Carlos Messani

Prof. Carlos Messani Prof. Carlos Messani A Camada de Enlace Serviços: Encapsulamento HDLC HDLC - o tipo de encapsulamento padrão em conexões point-to-point, links dedicados e conexões com comutação por circuito quando o link

Leia mais

Rede Digital com Integração de Serviços de Banda Larga ATM Asynchronous Transfer Mode

Rede Digital com Integração de Serviços de Banda Larga ATM Asynchronous Transfer Mode Universidade do Minho Escola de Engenharia Departamento de Electrónica Industrial Rede Digital com Integração de Serviços de Banda Larga ATM Asynchronous Transfer Mode A camada de Nível Físico Mestrado

Leia mais

Redes de Telecomunicações

Redes de Telecomunicações Redes de Telecomunicações Diploma de Formação Avançada em Redes e Sistemas de Telecomunicações Docente: Prof. João Pires (jpires@lx.it.pt) Objectivos e Tópicos Proporcionar uma visão actualizada da estrutura

Leia mais

Redes IP Ópticas. Optical IP Networks FEUP/DEEC/RBL 2005/06. José Ruela. Na literatura de língua Inglesa este tema é referido com várias designações

Redes IP Ópticas. Optical IP Networks FEUP/DEEC/RBL 2005/06. José Ruela. Na literatura de língua Inglesa este tema é referido com várias designações Redes Ópticas Optical Networks FEUP/DEEC/RBL 2005/06 José Ruela Redes Ópticas Na literatura de língua Inglesa este tema é referido com várias designações» over Optical Networks» over (D)» Optical Data

Leia mais

17/03/2011. Nesta topologia, cada dispositivo possui um link ponto-a-ponto com todos os outros dispositivos da rede.

17/03/2011. Nesta topologia, cada dispositivo possui um link ponto-a-ponto com todos os outros dispositivos da rede. A Topologia de uma rede é a representação geométrica dos relacionamentos de todos os links e dispositivos de uma rede. Existem quatro tipos básicos de topologias possíveis: Árvore, Barramento, Estrela

Leia mais

Uso de Aspectos da Topologia Virtual no Problema RWBA em Redes Ópticas Metropolitanas MB-OFDM

Uso de Aspectos da Topologia Virtual no Problema RWBA em Redes Ópticas Metropolitanas MB-OFDM Uso de Aspectos da Topologia Virtual no Problema RWBA em Redes Ópticas Metropolitanas MB-OFDM E. S. Gama¹, C. M. Oliveira¹, I. E. Fonseca¹, R. C. Almeida Júnior 2, T. M. F. Alves 3, J. P. F. Rosário 3

Leia mais

Introdução. Modelo de um Sistema de Comunicação

Introdução. Modelo de um Sistema de Comunicação I 1 Comunicação de Dados e Redes de Computadores Introdução FEUP/DEEC/CDRC I 2002/03 MPR/JAR Modelo de um Sistema de Comunicação» Fonte gera a informação (dados) a transmitir» Emissor converte os dados

Leia mais

Unidade Curricular de Especialização. Telecomunicações

Unidade Curricular de Especialização. Telecomunicações Unidade Curricular de Especialização Telecomunicações Vantagens na escolha desta UCE O MIEEIC não oferece competências na área das Telecomunicações a não ser a quem escolher esta UCE Os pré-requisitos

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. MSc André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. MSc André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. MSc André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Nível de Rede Comunicação entre dispositivos de uma mesma rede ocorrem de forma direta. Quando a origem e o destino estão

Leia mais

Amplificadores Ópticos - Aspectos gerais -

Amplificadores Ópticos - Aspectos gerais - Amplificadores Ópticos - Aspectos gerais - Os amplificadores ópticos (AO) operam somente no domínio óptico sem quaisquer conversões para o domínio eléctrico; Os AO são transparentes ao ritmo de transmissão

Leia mais

FDDI. Marcelo Assunção 10º13. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Disciplina: Redes de Comunicação

FDDI. Marcelo Assunção 10º13. Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Disciplina: Redes de Comunicação FDDI Marcelo Assunção 10º13 Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos Disciplina: Redes de Comunicação 2013/2014 Introdução O padrão FDDI (Fiber Distributed Data Interface)

Leia mais

Técnicas de comutação

Técnicas de comutação Técnicas de comutação Abordagens para a montagem de um núcleo de rede [Kurose] Comutação Alocação de recursos da rede (meio de transmissão, nós intermediários etc.) para transmissão [Soares] Técnicas de

Leia mais

Time Division Multiplexing (TDM)

Time Division Multiplexing (TDM) Time Division Multiplexing (TDM) Partilhar Recursos... Uma vez que os recursos de transmissão são tradicionalmente escassos, é necessário partilhar estes recursos. A multiplexagem é o processo que permite

Leia mais

Open Systems Interconnection

Open Systems Interconnection Introdução 0 A tecnologia LAN FDDI (Fiber Distributed Data Interface) é uma tecnologia de acesso à rede em linhas de tipo fibra óptica. 0 Trata-se, com efeito, de um par de anéis (um é primário, o outro,

Leia mais

LATO SENSU EM REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES RS122 REDES ÓPTICAS, MPLS E GMPLS PROFESSOR: ANTÔNIO M. ALBERTI. Aluno(a): Turma: Data: / /

LATO SENSU EM REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES RS122 REDES ÓPTICAS, MPLS E GMPLS PROFESSOR: ANTÔNIO M. ALBERTI. Aluno(a): Turma: Data: / / LATO SENSU EM REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES RS122 REDES ÓPTICAS, MPLS E GMPLS PROFESSOR: ANTÔNIO M. ALBERTI Aluno(a): Turma: Data: / / Orientações: Prova: individual com consulta. Duração: 60 minutos.

Leia mais

Duração do Teste: 2h.

Duração do Teste: 2h. Telecomunicações e Redes de Computadores Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial Prof. João Pires º Teste, 007/008 8 de Junho de 008 Nome: Número: Duração do Teste: h. A prova é composta por três partes:

Leia mais

Tecnologias de rede. Diversas tecnologias com características diferentes Exemplos. Ethernet FDDI ATM

Tecnologias de rede. Diversas tecnologias com características diferentes Exemplos. Ethernet FDDI ATM Tecnologias de rede Diversas tecnologias com características diferentes Exemplos Ethernet FDDI ATM Ethernet Vários tipos se diferenciam na camada física em função do tipo de cabo, da codificação e do uso

Leia mais

Nome: Nº de aluno: Indique se vai realizar exame ou 2º teste: Exame: 2º teste: PARTE 1 (7 valores)

Nome: Nº de aluno: Indique se vai realizar exame ou 2º teste: Exame: 2º teste: PARTE 1 (7 valores) Redes de Computadores Prova modelo Exame + 2º teste ATENÇÃO: Esta prova contém, simultaneamente, o 1º exame e o 2º teste. Os alunos que queiram realizar o 2º teste apenas precisam de realizar a PARTE 2

Leia mais

SSC0641 Redes de Computadores

SSC0641 Redes de Computadores SSC0641 Redes de Computadores Capítulo 4 Camada de Rede 4.1 a 4.3 Prof. J ó Ueyama Abril/2011 SSC0641-2011 1 Objetivos do Capítulo 4 Camada de Rede Entender os princípios dos serviços da camada de rede:

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Exame Prova Prática 3º MIEIC 07.07.2010 Nome: 1. Considere que um protocolo de ligação de dados é suportado num canal com capacidade igual a 512 kbit/s (em cada sentido) e que o tempo

Leia mais

A camada de Enlace. Serviços e Protocolos

A camada de Enlace. Serviços e Protocolos A camada de Enlace Serviços e Protocolos Camada de Enlace Segunda camada do modelo OSI Primeira Camada do Modelo TCP/IP Modelo OSI Modelo TCP/IP Aplicação Apresentação Aplicação Sessão Transporte Rede

Leia mais

Saiba como funcionam os Hubs, Switchs e Routers

Saiba como funcionam os Hubs, Switchs e Routers Saiba como funcionam os Hubs, Switchs e Routers Date : 14 de Julho de 2013 Uma rede de dados pode ser definida como um conjunto de equipamentos passivos e activos. Relativamente aos equipamentos activos,

Leia mais

Aula 5. Fundamentos de Rede e Telecomunicações Sistemas de Telecomunicação Serviços de Rede Protocolo de Rede. Tipos de Redes de computadores

Aula 5. Fundamentos de Rede e Telecomunicações Sistemas de Telecomunicação Serviços de Rede Protocolo de Rede. Tipos de Redes de computadores Aula 5 Fundamentos de Rede e Telecomunicações Sistemas de Telecomunicação Serviços de Rede Protocolo de Rede Estratégias de Processamento em Rede Tipos de Redes de computadores Sistemas de Telecomunicação

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Exame Prova Prática 3º MIEIC 16.06.2009 Nome: 1. Considere que um protocolo de ligação de dados é suportado num canal com capacidade igual a 128 kbit/s (em cada sentido) e que o tempo

Leia mais

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede. Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos

Interconexão de redes locais. Repetidores. Pontes (Bridges) Existência de diferentes padrões de rede. Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos Interconexão de redes locais Existência de diferentes padrões de rede necessidade de conectá-los Interconexão pode ocorrer em diferentes âmbitos LAN-LAN LAN-WAN WAN-WAN Repetidores Equipamentos que amplificam

Leia mais

Telecomunicações. Prof. André Yoshimi Kusumoto

Telecomunicações. Prof. André Yoshimi Kusumoto Telecomunicações Prof. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Frame Relay É um protocolo de chaveamento por pacotes para redes de longa distância (WAN), que provê conectividade entre redes

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com 2/16 Nível de Rede Comunicação entre dispositivos de uma mesma rede ocorrem de forma direta. Quando a origem e o destino estão

Leia mais

Redes. Redes (Introdução e Tipologias) Introdução às redes. Introdução às redes. Sumário. Equipamento de rede/comunicação. Introdução às redes:

Redes. Redes (Introdução e Tipologias) Introdução às redes. Introdução às redes. Sumário. Equipamento de rede/comunicação. Introdução às redes: Redes (Introdução e Tipologias) Equipamento de rede/comunicação Redes Sumário : Redes de computadores; Sinergias de redes; Hardware e software de rede. : ; 1 Tecnologias Informáticas 10º Ano 2004/2005

Leia mais

Definição Rede Computadores

Definição Rede Computadores Definição Rede Computadores Uma rede de computadores consiste na interconexão entre dois ou mais computadores e dispositivos complementares acoplados através de recursos de comunicação, geograficamente

Leia mais

Redes de Telecomunicações Redes de Transporte SDH

Redes de Telecomunicações Redes de Transporte SDH Redes de Telecomunicações Redes de Transporte SDH João Pires Redes de Telecomunicações 15 Estrutura estratificada das redes de telecomunicações Camada de serviços PDH, SDH, WDM Camada de transporte Camada

Leia mais

Topologia de Redes. Alberto Felipe Friderichs Barros

Topologia de Redes. Alberto Felipe Friderichs Barros Topologia de Redes Alberto Felipe Friderichs Barros Introdução Etimologicamente a palavra topologia deriva do grego, Topos = forma e Logos = estudo, portanto, a palavra topologia significa o estudo das

Leia mais

Tecnologias de Rede de Acesso e CORE

Tecnologias de Rede de Acesso e CORE Tecnologias de Rede de Acesso e CORE 3º Ano / 1º Semestre 2017 lvilanculos@up.ac.mz Curso de Informática Docente: Luís Vilanculos 1 Sinal Analógico Sinal analógico é uma Onda Eletromagnética cuja a sua

Leia mais

ARQUITETURA FDDI P E D R O M O N T E I R O N º 14 G P S I

ARQUITETURA FDDI P E D R O M O N T E I R O N º 14 G P S I ARQUITETURA FDDI P E D R O M O N T E I R O N º 14 G P S I O QUE É A ARQUITETURA FDDI? FDDI é um padrão designado pela ANSI (National Standards Institute) comité X3T9.5 com a participação de várias empresas

Leia mais

Número: Professor: JM JF PA _. Exame2ª Época - 13/02/2009-2h

Número: Professor: JM JF PA _. Exame2ª Época - 13/02/2009-2h Instituto Superior de Engenharia de Lisboa Departamento de Engenharia de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores Redes de Computadores (LEIC/LEETC/LERCM) Exame2ª Época - 13/02/2009-2h Deve justificar

Leia mais

3. O conceito de Rede ATM

3. O conceito de Rede ATM 3. O conceito de Rede ATM 3.1 Arquitectura da rede Definida em I.311. A rede de transporte ATM é estruturada em duas camadas: camada ATM e camada física. Camada de Adaptação Rede de transporte ATM Camada

Leia mais

Capítulo 6 e 8. Comutação Circuitos/Pacotes/Mensagens Multiplexação FDM/TDM/WDM

Capítulo 6 e 8. Comutação Circuitos/Pacotes/Mensagens Multiplexação FDM/TDM/WDM Capítulo 6 e 8 Comutação Circuitos/Pacotes/Mensagens Multiplexação FDM/TDM/WDM Prof. Esp. Rodrigo Ronner rodrigoronner@gmail.com rodrigoronner.blogspot.com Copyright The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission

Leia mais

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de o Teste A

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de o Teste A Número: Nome: Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de 2006 3 o Teste A Duração: 1 hora O teste é sem consulta O teste deve ser resolvido

Leia mais

Introdução as Redes 02/04/2019. Técnico em Informática 4º Int. Redes de Computadores Fabricio A. Steinmacher. Estrela. Barrramento. Extendida.

Introdução as Redes 02/04/2019. Técnico em Informática 4º Int. Redes de Computadores Fabricio A. Steinmacher. Estrela. Barrramento. Extendida. Técnico em Informática 4º Int. Redes de Computadores Fabricio A. Steinmacher Sumário Topologias Físicas e Lógicas; Equipamentos para LAN Modelo OSI Introdução as Redes Topologias de rede Topologias Físicas

Leia mais

REDES DE TELECOMUNICAÇÕES

REDES DE TELECOMUNICAÇÕES Hierarquia Digital Plesiócrona (PHD) REDES DE TELECOMUNICAÇÕES SDH (Synchronous Digital Hierarchy) Engª de Sistemas e Informática UALG/FCT/ADEEC 2003/2004 1 Redes de Telecomunicações Hierarquia Digital

Leia mais

Redes Modo Circuito: Visão Geral e Multiplexação

Redes Modo Circuito: Visão Geral e Multiplexação Artigo nº 1 Redes Modo Circuito: Visão Geral e Multiplexação Pretendo escrever uma série de pequenos artigos sobre redes de telecomunicações. Vamos começar com artigos estabelecendo alguns conceitos fundamentais,

Leia mais

Exame de Sistemas e Redes de Telecomunicações

Exame de Sistemas e Redes de Telecomunicações Exame de Sistemas e Redes de Telecomunicações Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores º Exame (Exame A) 3 de Julho de 007 Duração: 3 h Responda sucinta, mas completamente às uestões

Leia mais

Faculdade de Engenharia da Computação

Faculdade de Engenharia da Computação Faculdade de Engenharia da Computação Disciplina Redes de Computadores - II Protocolo de Comunicação de Dados (Parte-I) Prof. Wagner dos Santos C. de Jesus www1.univap.br/wagner/ec.html 1 Conceito de transmissão

Leia mais

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Disciplina Redes de Banda Larga Prof. Andrey Halysson Lima Barbosa Aula 4 Redes Frame Relay Sumário Definições; Circuitos Virtuais Permanentes

Leia mais

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix.

Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP. Renê Furtado Felix. Multiplexação por Divisão de Tempo UNIP rffelix70@yahoo.com.br Comunicação Serial Como funciona a comunicação serial? Você sabe que a maioria dos PCs têm portas seriais e paralelas. Você também sabe que

Leia mais

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de o Exame A

Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de o Exame A Número: Nome: Redes de Computadores I Licenciatura em Eng. Informática e de Computadores 1 o Semestre, 6 de Janeiro de 2006 1 o Exame A Duração: 2,5 horas A prova é sem consulta A prova deve ser resolvido

Leia mais

Graduação Tecnológica em Redes de Computadores. Tecnologias de Interligação de Redes

Graduação Tecnológica em Redes de Computadores. Tecnologias de Interligação de Redes Graduação Tecnológica em Redes de Computadores Tecnologias de Interligação de Redes Euber Chaia Cotta e Silva euberchaia@yahoo.com.br Graduação Tecnológica em Redes de Computadores Comutação de Circuitos,

Leia mais

Telecomunicações. Especialização do 4º ano. Mestrado Integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores

Telecomunicações. Especialização do 4º ano. Mestrado Integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores Telecomunicações Especialização do 4º ano Mestrado Integrado em Engenharia Eletrónica Industrial e Computadores 1 Conteúdo da Especialização Abrange as principais áreas de aplicação das telecomunicações

Leia mais

Planificação Anual da disciplina de Comunicação de dados 12º 1PE

Planificação Anual da disciplina de Comunicação de dados 12º 1PE Conteúdos 1.Conceitos básicos 1.1. Rede de Comunicação 1.2. Redes de dados 1.3. Transmissão de Dados 1.4. A Informação 2.Redes de dados 2.1. Importância 2.2. Áreas de Aplicação 2.2.1.Perspectiva de evolução

Leia mais

PEL/FEN Redes de Computadores 2018/1 Terceira Lista de Exercícios Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein

PEL/FEN Redes de Computadores 2018/1 Terceira Lista de Exercícios Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein PEL/FEN Redes de Computadores 2018/1 Terceira Lista de Exercícios Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein 1) Descreva os principais serviços providos pela camada enlace. 2) Descreva os vários métodos utilizados

Leia mais

Alexandre Dal Forno Diretor de Produtos

Alexandre Dal Forno Diretor de Produtos Serviços Corporativos Convergentes Alexandre Dal Forno Diretor de Produtos 2 Sumário A Intelig Telecom Portfólio Completo 3 A Intelig Telecom A Rede Intelig Telecom Investimento de R$ 2,8 bilhões em infra-estrutura

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Matemática Rui Manuel Dias Morais. Desenho Topológico de Redes Ópticas

Universidade de Aveiro Departamento de Matemática Rui Manuel Dias Morais. Desenho Topológico de Redes Ópticas Universidade de Aveiro Departamento de Matemática 2008 Rui Manuel Dias Morais Desenho Topológico de Redes Ópticas Universidade de Aveiro Departamento de Matemática 2008 Rui Manuel Dias Morais Desenho

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Exame Prova Prática 3º MIEIC 15.07.2009 Nome: 1. Considere que um protocolo de ligação de dados é suportado num canal com capacidade igual a 500 kbit/s (em cada sentido) e que o tempo

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Engenharia Departamento de Informática

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Faculdade de Engenharia Departamento de Informática 1. Esta teste serve como avaliação de frequência às aulas teóricas. 2. Leia as perguntas com atenção antes de responder. São perguntas de escolha múltipla. 3. Escreva as suas respostas apenas na folha

Leia mais

FDDI (Fiber Distributed Data Interface)

FDDI (Fiber Distributed Data Interface) Funcionamento Da Topologia FDDI FDDI (Fiber Distributed Data Interface) rffelix70@yahoo.com.br FDDI O padrão FDDI (Fiber Distributed Data Interface) foi estabelecido pelo ANSI (American National Standards

Leia mais

SDH Hierarquia Digital Síncrona

SDH Hierarquia Digital Síncrona SDH Hierarquia Digital Síncrona Sumário Redes SDH... 3 Histórico... 3 Rede SDH... 4 Vantagens e Restrições... 5 Características do SDH... 7 Sincronismo... 7 Estrutura em Camadas... 8 Estrutura do Frame...

Leia mais

Uma breve visão geral da tecnologia SONET

Uma breve visão geral da tecnologia SONET Uma breve visão geral da tecnologia SONET Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Fundamentos do SONET Hierarquia de transporte SONET Exemplo de configuração SONET

Leia mais

Data and Computer Network Endereçamento IP

Data and Computer Network Endereçamento IP Endereçamento IP P P P Prof. Doutor Félix Singo Camadas do TCP/IP Data and Computer Network Aplicação: Camada mais alta Protocolos de Aplicações clientes e servidores HTTP, FTP, SMTP, POP Transporte: Estabelece

Leia mais

Arquitectura de Redes

Arquitectura de Redes Arquitectura de Redes Equipamento de rede 1 Conceitos (I) 2 Delay tempo que demora um bit desde que parte de uma máquina até chegar a outra. Acesso tempo para acesso ao meio físico; Propagação viagem no

Leia mais

MPLS MultiProtocol Label Switching

MPLS MultiProtocol Label Switching MPLS MultiProtocol Label Switching Universidade Santa Cecícila Prof. Hugo Santana Introdução requisitos mínimos de largura de banda, engenharia de tráfego e QoS. convergência das tecnologias (voz e vídeo

Leia mais

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos -

Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos - Equipamento terminal: Rede Telefónica Pública Comutada - Principais elementos - o telefone na rede convencional Equipamento de transmissão: meio de transmissão: cabos de pares simétricos, cabo coaxial,

Leia mais

Como funciona o balanceamento de carga em caminhos de custos desiguais (variância) no IGRP e no EIGRP?

Como funciona o balanceamento de carga em caminhos de custos desiguais (variância) no IGRP e no EIGRP? Como funciona o balanceamento de carga em caminhos de custos desiguais (variância) no IGRP e no EIGRP? Índice Introdução Pré-requisitos Requisitos Componentes Utilizados Convenções Balanceamento de carga

Leia mais

Material de Apoio. Equipamentos de Rede HUB

Material de Apoio. Equipamentos de Rede HUB Material de Apoio Curso: Gestão da Tecnologia da Informação Disciplina: Redes de Computadores e Internet Carga horária: 80 h/a. Período: 2º semestre Turno: Noturno Ano letivo: 2012/2 Professor: Waldemiro

Leia mais

(11) Número de Publicação: PT A. (51) Classificação Internacional: H04Q 5/00 ( ) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO

(11) Número de Publicação: PT A. (51) Classificação Internacional: H04Q 5/00 ( ) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (11) Número de Publicação: PT 104593 A (51) Classificação Internacional: H04Q 5/00 (2006.01) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2009.05.26 (30) Prioridade(s): (73) Titular(es):

Leia mais