1. FORMAÇÃO TERRITORIAL DE SERGIPE

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2 1. FORMAÇÃO TERRITORIAL DE SERGIPE O atual território de Sergipe corresponde àquele que possui a menor área entre todas as Unidades Federativas da União. O nome Sergipe, originário do tupi si ri ü pe, quer dizer "no rio dos siris", tendo sido mais tarde adotado Cirizipe ou Cerigipe, que significa "ferrão de siri", nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao domínio português. A discussão sobre os limites entre Sergipe e Bahia envolveu intelectuais do século XIX e do século XX, ao tempo em que mostrou as primeiras evidências de ocupação do território sergipano. Essa polêmica remonta à época em que a Capitania de Sergipe, foi doada a Francisco Pereira Coutinho em Nessa época a nossa Capitania tinha uma área de km2, delimitada desde o pontal do São Francisco ao Pontal de Itapoá. Essa Capitania situava-se entre as prósperas Capitanias de Pernambuco (ao Norte) e da Bahia (ao oeste e ao sul) e ao leste com o Oceano Atlântico. Situado entre duas Capitanias importantes, Pernambuco e Bahia, os portugueses entenderam que era fundamental sua colonização. As terras sergipanas eram então ocupadas apenas por indígenas e por franceses contrabandistas de pau-brasil, o que representava séria ameaça ao domínio português. Em 1575, jesuítas chegam ao território numa primeira tentativa, sem resultado, de catequizar os índios. Fundam a aldeia de São Tomé, no povoado de Santa Luzia. Inicia-se, então, uma série de batalhas pela posse da terra, terminando em 1590 com a conquista do território por Cristóvão de Barros que funda a Capitania de Sergipe Del Rey, assim denominada para distinguir de Sergipe do Conde, no Recôncavo Baiano. Constrói um fortim e funda o Arraial de São Cristóvão, próximo ao Rio Poxim, e concede sesmarias a inúmeros companheiros de luta. A primeira redução do território sergipano se deu em 1698, quando o desembargador Estevão Ferraz, Governador Geral do Brasil criou a Vila de Cachoeira na Bahia, transferindo a fronteira de Sergipe, para acima do rio Subaúma, diminuindo o território sergipano. A criação dessa nova Capitania foi importante para implementar o processo de colonização dessa terra de índios. Nessa época quem ocupava essas terras eram os índios, os donos da terra, fato que preocupava os colonizadores portugueses, porque precisava que esse espaço fosse ocupado a fim de que possibilitasse a relação comercial entre dois polos importantes de povoamento na Colônia, Bahia e Pernambuco. Povoar essas terras significava expulsar os índios do lugar, que atrapalhavam aquela relação. Era também a garantir a posse das terras e livrar o território dos invasores. Além dos índios, quem também ocupou essas terras foram os comerciantes de Pernambuco e da Bahia ligados à Casa da Torre, que vez por outra, fixavam residência. Esse processo de colonização começou a partir do povoamento no vale do rio Real/Piauí. Depois os sesmeiros adentram o vale dos rios Cotinguiba/Sergipe e depois os sesmeiros com os seus rebanhos adentram as margens do Rio São Francisco. pág.2

3 Quando os holandeses chegaram a Sergipe em 1637, o projeto de colonização portuguesa já estava em curso estendendo-se no sentido sul-norte, chegando até o Rio São Francisco. Entretanto a presença dos holandeses (1637 a 1645) foi um período de muitas lutas e tentativas de expulsão dos holandeses, que segundo alguns estudiosos desorganizaram a economia, além de provocarem muitos estragos nos lugares em que se estabeleceram. Em 1729 Sergipe sofreu a segunda redução do seu território, quando o Rei atendendo ao pedido da família da Casa da Torre, os Garcia D Avilla, família poderosa e donas dos maiores rebanhos da Colônia, para que o mesmo fi cassem fora do alcance do Ouvidor de Sergipe, e assim pagar menos impostos. O pedido de Garcia D Avilla foi atendido e a alteração dos limites da Comarca de Sergipe, se concretizou mais uma vez, fazendo-os recuar de Itapoan para Subaúma. Assim, criou-se mais uma Capitania, a de Jacobina, tirando uma parcela de terras não somente de Sergipe, mas também da Bahia. Em 1763 o rei mudou a sede do governo geral do estado do Brasil, da Bahia (que o fora desde 1549), para o Rio de Janeiro, formando-se o estado da Bahia constituído das capitanias: Recôncavo da Bahia, Itaparica, Ilhéus, Porto Seguro, Espírito Santo e a Capitania subaltern de Sergipe Del Rey. De acordo com Nunes (1996, p. 33), esse fato acentuou a interferência baiana na administração sergipana. A nomeação do Capitão-mor de Sergipe Manuel Inácio de Pimentel Mesquita, em 1803, ressalta sua subordinação ao Governador e Capitão-General da Bahia. Subordinado ao Governador-geral da Bahia, o Capitão-mor, nomeado pelo Rey de Portugal, administrava a Capitania de Sergipe Del Rey, sendo auxiliado nas atividades administrativas por um Ouvidor e um Provedormor, responsáveis respectivamente pela justiça e pelas fi nanças. Um conselho de governo e a câmara municipal de São Cristóvão resolviam as questões internas da Capitania, que, nessa época, tinha a cidade de Sergipe Del Rey (São Cristóvão) como a sua capital sendo juridicamente denominada de Comarca. A organização política administrativa da Capitania era composta de cidades, termos de villas e povoações. Esse envolvimento constante do Governador Geral com a política de Sergipe decorria não só da proximidade territorial, mas principalmente pela sua condição de capitania subalterna, porque não podia realizar o comércio de seus produtos diretamente com o Reino português. Os produtos sergipanos deveriam ser enviados até Salvador e depois exportados para aquele reino. De Salvador, seriam trazidos os artigos importados, o que dava motivo a constantes reclamações ante os prejuízos sofridos pelos produtores e comerciantes locais. Em relação a essa situação ressaltou Nunes (1993), que até a compra de escravos era feita através de Salvador, e em vão foram às tentativas de os proprietários rurais de Sergipe fazerem o comércio direto com os portos africanos. Dessa forma também, era em relação aos atos e decisões políticas, pois as autoridades baianas procuravam sempre limitar os poderes do Capitão-mor, fazendo com que a validade dos atos por ele baixados dependesse de sua aprovação. Deste modo, viveram os sergipanos até 08 de julho de 1820 quando, através de Carta Régia, D. João VI concedeu à Capitania de Sergipe autonomia em relação à capitania da Bahia. Com aquele documento romperam-se todos os pág.3

4 laços de dependência em que Sergipe tinha vivido até então para com a Bahia, e uma nova vida administrativa e econômica se estabeleceu e assim ficamos isentos da tutela da Bahia. 2. FORMAÇÃO E DESMEMBRAMENTOS DE MUNICIPIOS DE SERGIPE Dica de Mestre!! Não deixe de visitar o link: p?codmun= e aprender um pouco mais sobre as cidades Sergipanas. Aracaju - Em 1855 a capital do Estado de Sergipe foi transferida da vila de São Cristóvão, para Santo Antonio do Aracaju, cidade fundada por portugueses em A principal razão da transferência da capital parece ter sido a existência de um porto com razoável profundidade em Aracaju, o que facilitava o comércio de exportação dos produtos da província. A cidade está localizada na foz do rio Sergipe, 294 km ao sul de Maceió, capital do Estado de Alagoas, 356 km ao norte de Salvador, capital do Estado da Bahia e a km de Brasília, a capital do País. Ocupa área de 176 km2 e está ligada às demais cidades do litoral brasileiro pela rodovia BR-101. Sua população compõe-se de 53,1 % de mulheres e 46,8 % de homens. Aracaju foi uma das primeiras cidades planejadas do Brasil e considerada hoje, uma das mais seguras para sua população. São diversas as atrações turísticas ali encontradas, entre as quais se destaca a Ponte do Imperador, construída quando da visita à cidade, do Imperador D. Pedro II. As construções mais típicas da cidade, como os prédios governamentais, o Parlamento e a Suprema Corte de Sergipe, encontram-se na Praça Fausto Cardoso, entre a Ponte do Imperador e a estação rodoviária. Ainda nas proximidades da Ponte do Imperador está o Mercado Municipal, onde podem ser encontradas variedades de artesanato local. Entre os museus, destacam-se o Museu Histórico e Geográfico; o Museu da Polícia Militar, com farto material ilustrativo do período em que atuavam os cangaceiros na região; e o Museu Rosa Faria, onde se encontra grande quantidade de pratos de porcelana e painéis de azulejos representando a história de Sergipe. O Parque dos Cajueiros, localizado ao sul do centro da cidade de Aracaju, na Praia da Atalaia, constitui-se amplo e agradável espaço de lazer onde também existe um lago, chamado Mare Apicum, através do qual flui o rio Poxim. Na ilha de Santa Luzia, situada no estuário do rio Sergipe, existe uma pequena aldeia de pescadores chamada Barra dos Coqueiros e a praia de Atalaia Nova. Em 1988 foi construído o primeiro hotel no local, que se transformou em ponto de partida para interessantes passeios pelas praias inexploradas das redondezas. São Cristóvão - Antiga capital de Sergipe a cidade histórica de São Cristóvão encontra-se 25 km ao sul de Aracaju. Protegida atualmente como monumento pág.4

5 nacional, muitas de suas construções seculares continuam preservadas em seu aspecto original. Entre as principais construções do século XVII, destacam-se a igreja e o monastério de São Francisco, datados de 1693, que hoje ainda abrigam o Museu de Arte Sacra; a igreja da Misericórdia, construída em 1627; o Museu de Sergipe, situado no antigo Palácio do Governo, contendo quadros, objetos em cerâmica, mobiliário e outras relíquias do passado; as igrejas do Senhor dos Passos, construída entre 1739 e 1743, e da Ordem Terceira do Carmo, de 1776; e a igreja de Nossa Senhora da Vitória, também uma construção do século XVII. Situadas a 10 km de São Cristóvão encontram-se as ruínas da igreja dos Capuchinhos, datada de 1746, que foi destruída durante a invasão holandesa na época. Laranjeiras - Pequena cidade situada 23 km ao norte de Aracaju, foi fundada em 1605, totalmente destruída pelos holandeses durante sua ocupação e reconstruída pelos padres Jesuítas no século XVIII. Os Jesuítas também construíram a igreja de Comandaroba, com um altar barroco, 4 km distante da cidade. Conta a lenda do local, que havia um túnel de 3 km desde o altar mor até a Gruta de Pedra Furada, acompanhando a estrada que levava até a igreja, para que, em caso de perigo, os monges tivessem um refúgio onde se proteger. 3. LOCALIZAÇÃO DOS MUNICIPIOS DE SERGIPE Dica de Mestre!! Por tendência as avaliações apresentam em suas estruturas uma série de mapas e gráficos, não deixe de buscar estes dados, treine seus olhos e sem dúvidas terá sucesso nas assertivas. O Estado de Sergipe possui 75 municípios agrupados pelo IBGE em 13 microrregiões político administrativas, que fazem parte de 3 mesorregiões. As mesorregiões congregam diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais, não constituindo uma entidade política ou administrativa, sendo utilizada apenas para fins estatísticos. As três mesorregiões de Sergipe são: Sertão Sergipano, Agreste Sergipano e Leste Sergipano. pág.5

6 Em 2007 o Governo Estadual, através da Secretaria de Estado do Planejamento, Habitação e do Desenvolvimento Urbano, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe e entidades civis organizadas, respeitando critérios como dimensões econômico-produtivas, geo-ambientais, sociais, político-institucionais e culturais, dividiu o Estado em oito territórios, que servirão de base para o planejamento das políticas públicas. Territórios de Planejamento do Estado de Sergipe pág.6

7 Território Alto Sertão Sergipano Localizado no Noroeste do Estado de Sergipe, é formado por sete municípios: Canindé do São Francisco, Gararu, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora de Lourdes, Poço Redondo e Porto da Folha. Abrange uma área de 4.900,69 km² e uma população de habitantes (Contagem da População, 2007), representando 22,37% da área do Estado e 7,11% da população. O Território possui a menor densidade demográfica do Estado (28,15 hab./km²) e Índices de Desenvolvimento Humano - IDH Municipal que variam de 0,536 a 0,631 (PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto PIB do Território somou R$ 1,43 bilhões, representando 8,5% do PIB estadual. Território Alto Sertão Sergipano Território Leste Sergipano pág.7

8 Localizado no Leste do Estado de Sergipe é formado por nove municípios: Capela, Carmópolis, Divina Pastora, General Maynard, Japaratuba, Pirambu, Rosário do Catete, Santa Rosa de Lima e Siriri. Abrange uma área de 1.518,66 km² e uma população de habitantes (Contagem da População, 2007), representando 6,93% da área do Estado e 4,66% da população. O Território possui uma densidade demográfica de 59,56 hab./km² e IDH Municipal variando entre 0,615 e 0,676 (PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto do Território foi de R$ 1,2 bilhões, representando 7,4% do PIB estadual. Território Leste Sergipano Território Médio Sertão Sergipano pág.8

9 Localizado no Centro-Norte do Estado de Sergipe, é formado por seis municípios: Aquidabã, Cumbe, Feira Nova, Graccho Cardoso, Itabi e Nossa Senhora das Dores. Abrangeuma área de 1.582,45 km² e uma população de habitantes (Contagem da População, 2007), representando 7,22% da área do Estado e 3,23% da população. O Território possui uma densidade demográfica de 39,59 hab./km² e IDH Municipal que varia de 0,594 a 0,638 (PNUD, 2000). Em 2007, o Produto Interno Bruto do Território somou R$ 284,7 milhões, representando 1,7% do PIB estadual. Território Médio Sertão Sergipano Território Agreste Central Sergipano pág.9

10 Localizado no Centro-Noroeste do Estado de Sergipe, é formado por quatorze municípios: Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis, São Domingos e São Miguel do Aleixo. Abrange uma área de 3.123,21 km² e uma população de habitantes (Contagem da População, 2007), representando 14,25% da área do Estado e 11,46% da população. O Território possui uma alta densidade demográfica (71,14 hab./km²) e um IDH Municipal que varia de 0,567 a 0,678 (PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto do Território foi de R$ 1,3 bilhões, representando 7,5% do PIB estadual. Território Agreste Central Sergipano Território Baixo São Francisco Sergipano pág.10

11 Localizado no Nordeste do Estado de Sergipe, é formado por quatorze municípios: Amparo do São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Cedro de São João, Ilha das Flores, Japoatã, Malhada dos Bois, Muribeca, Neópolis, Pacatuba, Propriá, Santana do São Francisco, São Francisco e Telha. Abrangeuma área de 1.946,09 km² e uma população de habitantes (Contagem da População, 2007), representando 8,88% da área do Estado e 6,37% da população. O Território possui uma densidade demográfica de 63,45 hab./km² e um IDH Municipal que vai de 0,550 a 0,684 (PNUD, 2000). Em 2007, o Produto Interno Bruto do Território somou R$ 717,7 milhões, representando 4,2% do PIB estadual. Território Baixo São Francisco Sergipano Território Grande Aracaju pág.11

12 Localizado no Centro-Leste do Estado de Sergipe, é formado por nove municípios: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Itaporanga d'ajuda, Laranjeiras, Maruim, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo, Santo Amaro das Brotas e São Cristóvão. Abrange uma área de 2.187,35 km² e uma população de habitantes (Contagem da População, 2007), representando 9,98% da área do Estado e 43,72% da população. O Território possui uma densidade demográfica de 387,65 hab./km² e um IDH Municipal que vai de 0,638 a 0,794 (PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto do Território somou R$ 9,2 bilhões, representando 54,8% do PIB estadual. Território Grande Aracaju Território Centro-Sul Sergipano pág.12

13 Localizado no Centro-Sul do Estado de Sergipe, é formado por cinco municípios: Lagarto, Poço Verde, Riachão do Dantas, Simão Dias e Tobias Barreto. Abrangeuma área de 3.520,90 km² e uma população de habitantes (Contagem da População, 2007), representando 16% da área do Estado e 11,01% da população. O Território possui uma densidade demográfica de 60,63 hab./km² e um IDH Municipal que vai de 0,556 a 0,614 (PNUD, 2000). Em 2007 o Produto Interno Bruto do Território somou R$ 1,07 bilhões, representando 6,4% do PIB estadual. Território Centro-Sul Sergipano Território Sul Sergipano pág.13

14 Localizado no Sul do Estado de Sergipe, é formado por onze municípios: Arauá, Boquim, Cristinápolis, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Pedrinhas, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Tomar do Geru e Umbaúba. Abrange uma área de 3.130,99 km² e uma população de habitantes (Contagem da População, 2007), representando 14,29% da área do Estado e 12,44% da população. O Território possui uma densidade demográfica de 77,06 hab./km² e um IDH Municipal que varia entre 0,545 e0,672 (PNUD, 2000). Em 2007, o Produto Interno Bruto do Território somou R$ 1,6 bilhões, representando 9,5% do PIB estadual. Território Sul Sergipano 4. ASPECTOS CLIMÁTICOS DE SERGIPE O clima Sergipano é caracterizado por compreender três principais regiões climáticas em seu território. uma tropical (litoral), o Agreste (sub-úmido) e outra abrangendo o semi-árido (interior). O clima tropical semiárido apresenta baixa umidade, com temperaturas médias em torno de 27 e 31 graus, podendo chegar a 41 graus nos longos períodos secos. As chuvas são raras, com índice pluviométrico inferior a 700 milímetros anuais, podendo ocorrer entre os meses de abril a maio. pág.14

15 O grande problema do sertão é a irregularidade das chuvas. Quando não chove nos meses esperados, surgem os períodos de seca, com elevadas temperaturas e que podem se prolongar por vários anos. O Polígono das Secas é uma região reconhecida pela legislação dentro do semiárido do Nordeste. Ela apresenta diversos índices de aridez, com áreas extremamente secas, típicas de semi deserto. A área atingida pelas secas vem aumentando, devido aos fenômenos climáticos e o desmatamento da região. É o caso do Estado do Maranhão, que até 30 anos atrás não conhecia a seca. No Agreste, o período de seca é um pouco maior do que o registrado no Litoral a estiagem perdura, no máximo, cinco meses. No restante do tempo, os índices pluviométricos da região atingem de 700 a 1400 mm, caracterizando a área como sub-úmida. O clima tropical apresenta duas estações bem definidas. O verão quente e chuvoso com temperaturas elevadas, e inverno seco, com estiagem prolongada e temperaturas amenas, entre 18 e 26 graus. O Estado de Sergipe possui como característica climática principal a distribuição espacial da precipitação pluviométrica decrescente do Litoral Leste para o Sertão Semi-árido. No Litoral Leste são observadas isoietas superiores a 1600 mm, no agreste a pluviometria estabelecida apresenta-se entre 1000mm à 1200 mm enquanto que no Sertão Semi-árido a precipitação pluviométrica anual é inferior a 800mm decaindo para menos de 500mm. A pluviometria anual dos últimos 18 anos indica totais pluviométricos em torno da normal climatológica, apresentando decréscimo da precipitação pluviométrica do interior para o litoral. pág.15

16 O período chuvoso é de abril a agosto com máximo concentrado em maio, Junho e Julho. 5. PRINCIPAIS RELEVOS E ECOSSISTEMAS DE SERGIPE - O relevo sergipano O relevo estadual é marcado por planícies litorâneas e depressão na maior parte do território. A maior parte do relevo apresenta baixas altitudes, sendo relativamente plano. O ponto mais elevado está localizado na Serra Negra, com 742 metros acima do nível do mar. A estrutura geológica de Sergipe apresenta duas faces tectônicas: Bacia Sedimentar e o Complexo Cristalino ou ainda estudados como Faixa de desdobramentos Sergipanos. Na porção oriental do Estado, encontra-se a Bacia Sedimentar que se limita a Oeste com os metassedimentos do grupo Vasa-Barris, pela falha de Propriá. Enquanto que ao sul é limitada pela falha de Itaporanga, recoberta por sedimentos Terciários e Quaternários do grupo Barreiras. No extremo norte a Bacia Sedimentar se prolonga pelo estado de Alagoas. A leste se encontra submersa sob os sedimentos holocênicos fluvio-marinhos litorâneos. pág.16

17 Cinco unidades geomorfológicas constituem o relevo do Estado: a Planície Costeira, Tabuleiros Costeiros, Superfícies dos rios Cotinguiba-Sergipe e do rio Real, Pediplano Sertanejo e serras Residuais. A Planície Litorânea se estende desde a foz do rio São Francisco até o rio Real. Sua formação resulta de acumulação marinha e fluvial. Apresenta-se pouco recortada, alargando-se a 20 km do litoral chegando até 45 km em determinadas áreas. Correspondem às terras baixas que oscilam em 001 m a 200 metros de altitude, totalizando em 62% do território sergipano. No nordeste e sudeste do Estado, encontram-se os tabuleiros Costeiros que se apresentam aplainados com superfície erodida. A superfície dos rios Cotinguiba- Sergipe e o rio Real caracterizam-se pela presença de colinas, cristas e interfluvios tabulares. Nas porção central e ocidental do estado, aonde as cotas vão de 200 m a 300 m, encontra-se o Pediplano Sertanejo sob a forma de uma superfície pediplana, representado por colinas, cristas e interflúvios tabulares resultantes de secamentos. As Serras Residuais, conseqüentes de aplainamentos de antigas estruturas, são evidenciadas nas porções central e ocidental do território sergipano. Com valores altimétricos acima de 500 m, corresponde a 1% do Estado. Destacam-se com maiores altitudes em Sergipe, as Serras Negra e a de Itabaiana. A primeira, com 750 m, localizada a noroeste de Sergipe, divisa com o Estado da Bahia. No município de Itabaiana, divisa com o município de Areia Branca, na porção central do Estado, localizasse a Serra de Itabaiana com mais de 650 m de altitude. pág.17

18 - Os ecossistemas sergipanos A vegetação, assim como o clima, também varia de acordo com cada região do estado. A caatinga é o bioma predominante em Sergipe, mas também existem mangues litorâneos e uma faixa de floresta tropical, bastante desmatada. Já a rede hidrográfica é composta pelos rios Jarapatuba, Piauí, Poxim, Real, São Francisco, Sergipe, Vaza- Barris, Vermelho, entre outros. Em Sergipe, encontra-se a Caatinga, a Mata Atlântica e, para alguns autores, possuí enclaves de Cerrado. O que na verdade pode ser um local com característica única por se tratar de uma área de transição, também chamado ecótono, entre Mata Atlântica e Caatinga. Na porção úmida do território sergipano predomina a vegetação perenifólia, marcada pela presença de manguezais, restingas e várzeas, além de alguns resquícios de Mata Atlântica. A vegetação herbácea predomina entre praias e dunas, compreendidas desde a foz do Rio São Francisco até a divisa com a Bahia. A presença das brisas marinha e continental inibe o surgimento de árvores e arbustos de maior parte. Entre as restingas, vegetação tipicamente perenifólia, é possível encontrar espécies de cactáceas, gutíferas e orquidáceas, além de gramíneas que habitualmente compõem este tipo de cobertura vegetal. Quanto mais distante da faixa litorânea, maior é o desenvolvimento das árvores, que atingem em torno de 15 metros de altura com copas irregulares e troncos finos. pág.18

19 Já os mangues sergipanos, classificados como Floresta Paludosa Marítima, estão concentrados junto aos estuários, formando áreas lodosas, característica dos manguezais. É em meio aos mangues que valiosas espécies de animais mantêm seu habitat tais como camarões, caranguejos, ostras, saracuras, siris e socós. O que ainda resta da Mata Atlântica se estende por todo o litoral sergipano, compreendendo uma faixa de 40 km em direção ao interior do estado, onde a floresta inicia um processo de transição com a caatinga. A área apresenta espécies caducifólias, mistas estacionais e perenifólias. Em relação à cobertura original, pouco ainda resta no estado. Segundo o Zoneamento Ecológico-Florestal do Estado, publicado em 1976, a estimativa era de que a área primitiva contava com km² de florestas. Já no final da década de 1950, restavam apenas 2000 km² de florestas originais no território sergipano. Ainda nesta região marcada pela formação mista encontram-se, além de resquícios de Mata Atlântica, áreas denominadas como tabuleiros. São regiões caracterizadas pela vegetação mais próxima do cerrado com bosques de árvores em meio a gramíneas e ervas, servindo como zona intermediária entre a floresta Atlântica e a caatinga. Os tabuleiros são marcados pela presença de campos antrópicos, onde foram desenvolvidas muitas das atividades agropecuárias do estado. A retirada da cobertura original e a prática de queimadas expuseram o solo à invasão de espécies típicas do cerrado. Em geral, marcadas por folhas duras, galhos tortuosos e troncos de casca grossa. Já na região mais árida do estado encontra-se a caatinga, ocupando grande parte do Sertão Sergipano. Caracterizada pela vegetação xerófita, mais resistente à ausência de água, suas espécies podem ser classificadas em hipoxerófila e hiperxerófila, conforme a disponibilidade hídrica para cada uma. A caatinga hipoxerófila é mais úmida com árvores que podem atingir os quinze metros. Por outro lado, a caatinga hiperxerófila tem como característica espécies de estatura mais baixa que suportam de sete a dez meses de estiagem. Na região, é possível encontrar bromélias e cactáceas, além de espécies mais populares como baraúnas, juremas e umbuzeiros. 6. BACIAS HIDROGRÁFICAS DE SERGIPE No Estado de Sergipe existem 08 (oito) Bacias Hidrográficas: bacias do Rio São Francisco, Rio Vaza Barris, Rio Real, Rio Japaratuba, Rio Sergipe, Rio Piauí, Grupo de Bacias Costeiras 1 (GC1) e Grupo de Bacias Costeiras 2 (GC2).Os rios São Francisco, Vaza Barris e Real são rios federais por que atravessam mais de um Estado. Enquanto os rios Japaratuba, Sergipe e Piauí são rios estaduais, pois suas bacias estão dentro do Estado de Sergipe. Em Sergipe os rios são de pequena extensão na sua esmagadora maioria. As nascentes se encontram nas áreas onde são menores as precipitações pluviométricas anuais, ocasionando o caráter intermitente dos cursos alto e médio, como geralmente ocorre com os rios Sergipe, Piauí e seus principais afluentes. Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba pág.19

20 A Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba possui uma área geográfica de 1.642,94 km2, equivalentes a 7,5% do território estadual e abrange 18 municípios, onde estão totalmente inseridos terras de três municípios: Carmópolis, Cumbe e General Maynard e parcialmente quinze municípios: Aquidabã, Barra dos Coqueiros, Capela, Divina Pastora, Feira Nova, Graccho Cardoso, Japaratuba, Maruim, Malhada dos Bois, Muribeca, Nossa Senhora das Dores, Pirambu, Rosário do Catete, Santo Amaro das Brotas e Siriri, localizados na sua maioria na região Vale do Cotinguiba, com uma população urbana com habitantes e na área rural com habitantes. Tem sua nascente na Serra da Boa Vista na divisa entre os municípios de Feira Nova e Graccho Cardoso e deságua no Oceano Atlântico, no município de Pirambu. Tem como principais afluentes: o rio Japaratuba Mirim, Lagartixo, Siriri, Cancelo e Riacho do Prata. Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe A Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe abrange vinte e seis (26) municípios, sendo oito (08) totalmente inseridos: Laranjeiras, Malhador, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo, Santa Rosa de Lima, São Miguel do Aleixo e dezoito (18) parcialmente inseridos: Aracaju, Areia Branca, Barra dos Coqueiros, Carira, Divina Pastora, Feira Nova, Frei Paulo, Graccho Cardoso, Itabaiana Itaporanga D Ajuda, Maruim, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora das Dores, Ribeirópolis, Rosário do Catete, Santo Amaro das Brotas, São Cristóvão, Siriri localizados em regiões diferenciadas semi-árido agreste e zona costeira. A população residente no território da bacia hidrográfica compreende habitantes, equivalendo a 56,6% do total do Estado. A maioria expressiva da população, 86,8%, reside em áreas urbanas, ao passo que 13,2% situam-se na zona rural, fato que comprova o acelerado processo de urbanização em curso na bacia hidrográfica, nas últimas décadas, responsável pelo grande passivo ambiental da região e uma significativa transposição de águas provenientes do Rio São Francisco. Bacia Hidrográfica do Rio Vaza Barris O rio Vaza Barris nasce no município de Uauá, no estado da Bahia, numa elevação de aproximadamente 500m. Seu comprimento total é de 3.300Km, dos quais apenas 152 km estão no Estado de Sergipe. A área total da bacia hidrográfica é de km2, sua maior parte esta no Estado da Bahia, apenas 15% ou seja km2 localiza-se no Estado de Sergipe, cobrindo 11,6% da área do Estado. Apesar de sua significativa área hidrográfica, a descarga na Bahia é intermitente e é apenas no Estado de Sergipe que o Vasa Barris se torna um rio perene. Os tributários principais em Sergipe são os rios Salgado e Traíras, ambos desaguando no rio Vaza Barris em sua margem esquerda. Quanto ao abastecimento urbano e grande rural, 97.3 mil m3/dia de água são desenvolvidos dentro da bacia, principalmente pelo Projeto da Barragem do Vaza Barris. Desta fonte hídrica, 20.0 mil m3/dia (21%) de água é fornecida à própria bacia pág.20

21 e 77.3 m3/dia (79%) a outras bacias. A água consumida na bacia é 42% proveniente da própria bacia e 58% de outras bacias. Municípios do Estado de Sergipe inseridos na bacia hidrográfica: Carira, Frei Paulo, Pedra Mole, Pinhão, Areia Branca, Campo do Brito, Itabaiana, Macambira, São Domingos, Simão Dias, Lagarto, Aracajú, São Cristovão, Itaporanga D ajuda. Bacia Hidrográfica do Rio Piauí A Bacia Hidrográfica do Rio Piauí possui uma área geográfica de km², equivalentes a 19% do território estadual e abrange 15 municípios, onde estão totalmente inseridos terras de seis municípios: Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Estância, Boquim, Pedrinhas e Arauá e parcialmente nove municípios: Indiaroba, Itabaianinha, Itaporanga D Ajuda, Lagarto, Poço Verde, Riachão do Dantas, Simão Dias, Tobias Barreto e Umbaúba, localizados em sua maioria na região sul do estado e com uma população de habitantes aproximadamente. A sua bacia hidrográfica está localizada na parte sul do estado, sendo delimitada, aproximadamente, pelas coordenadas geográficas e de latitude sul e e de longitude oeste. Limita-se ao norte com a bacia do rio Vaza Barris; a oeste com o estado da Bahia e com a bacia do rio Real; ao sul com a bacia do rio Real; e, a leste, com o Oceano Atlântico, onde tem a sua desembocadura em terras do município de Estância, no complexo hídrico denominado Barra da Estância. O rio Piauí constitui-se como um dos mais importantes componentes da rede hidrográfica do estado de Sergipe. O sistema hidrográfico é bastante desenvolvido, sendo constituído pelo curso d água principal do rio Piauí, e por diversos afluentes de grande porte, destacando-se, pela margem direita, os rios Arauá e Pagão, e, pela margem esquerda, os rios Jacaré, Piauitinga e Fundo. Os diversos usos das águas na Bacia Hidrográfica como: irrigação, mineração, indústrias, consumo humano e animal, pescam, turismo e lazer estão associados às atividades econômicas, ligados aos setores privado e público, bem como, os principais sistemas hídricos, naturais e construídos, que possibilitam o desenvolvimento da região. Os problemas ambientais que têm relação direta com os recursos hídricos presentes na bacia hidrográfica do rio Piauí são inerentes a quase todos os municípios brasileiro como: lixeira, esgoto a céu aberto, assoreamento de rios e riachos, pesca predatória, uso indiscriminado de agrotóxicos, extração inadequada de minerais, desmatamento. Esse registro identifica o tipo de relação que a sociedade estabelece com o meio ambiente. Excetuando-se os problemas relacionados com os resíduos industriais presentes nos municípios de Estância, Itaporanga D Ajuda, Lagarto, Salgado e Simão Dias, os demais estão presentes em todos os municípios. Bacia Hidrográfica do Rio Real O rio Real nasce no Estado da Bahia, mas percorre até sua foz oito municípios do Estado de Sergipe: Poço Verde, Tobias Barreto, Riachão do Dantas,Cristinapólis. pág.21

22 Itabaianinha, Tomar do Geru, Umbaúba, Indiaroba, tendo uma área de km2 que corresponde 11,6% do Estado, sua vazão média é de 20,46 m3/seg. O abastecimento urbano e grande rural têm 8.8 mil m3/dia de água desenvolvidos dentro da bacia, principalmente pelo projeto de elevação do dique da Barragem do Jabeberí. Desta fonte hídrica, 8.5 mil m3/dia (96%) de água são fornecidos à própria bacia e 0.4 mil m3/dia (4%) a outras bacias. A água consumida dentro da bacia é 42% proveniente da própria bacia e 58% de outras bacias hidrográficas. Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco A Bacia Hidrográfica do rio São Francisco abrange km2 de área de drenagem (7,5% do país) e vazão média de m3/s (2% do total do país). O rio São Francisco tem km de extensão e nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais, escoando no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera seu curso para este, chegando ao Oceano Atlântico através da divisa entre Alagoas e Sergipe. A Bacia possui sete unidades da federação Bahia (48,2%), Minas Gerais (36,8%), Pernambuco (10,9%), Alagoas (2,2%), Sergipe (1,2%), Goiás (0,5%), e Distrito Federal (0,2%) e 504 municípios (cerca de 9% do total de municípios do país). Devido à sua extensão e diferentes ambientes percorridos, a Bacia está dividida em 4 regiões: Alto São Francisco das nascentes até a cidade de Pirapora ( km2 17,5% da região); Médio São Francisco de Pirapora até Remanso ( km2 53% da região); Sub-Médio São Francisco de Remanso até Paulo Afonso ( km2 24,4% da região); e o Baixo São Francisco de Paulo Afonso até sua foz (32.013km2 5,1% da região). Cerca de 16,14 milhões de pessoas (9,5% da população do país) habitam a bacia hidrográfica do São Francisco, com maior concentração no Alto (56%) e Médio São Francisco (24%). A população urbana representa 77% da população total e a densidade populacional é de 22 hab/km2. Nas demais regiões, observa-se percentual de população da ordem de 10% no Sub-Médio e no Baixo São Francisco. Os dados referentes à população urbana e rural, e taxa de urbanização estão apresentados na tabela abaixo: pág.22

23 7. A ECONOMIA DE SERGIPE NO PERIODO COLONIAL E IMPERIAL Durante todo período colonial, ( ) o Brasil manteve uma economia primária exportadora, considerada por Nova Pinto como colônia agrícola fornecedora de produtos tropicais, excetuando-se o período de 1700 a 1780, quando predominou a economia mineira, controlada através do monopólio de Portugal que por sua vez manteve uma semi-dependência econômica da Inglaterra. O território sergipano, no mesmo período colonial, ( ), não fugiu às regras impostas pela metrópole à economia brasileira, sofrendo inclusive com a exportação e contrabando do pau-brasil pelos franceses. Por outro lado, começa a contribuir com o ciclo açucareiro, a partir do início do século XVII (1612) quando foi criado o primeiro engenho, acrescido de mais sete, já na terceira década, durante a ocupação holandesa, entre 1630 e Na segunda metade do século XVIII a cultura canavieira começa a expandir-se mais ainda e em 1724 o estado já contava com 25 engenhos, passando a 140 no final do século, quando começa a receber o incentivo do governo imperial na criação de engenhos centrais, tornando-se inclusive em julho de 1820, oficialmente independente da Bahia, através de uma Carta Régia, o que se torna realmente factual em 1822, com a emancipação do país. Em 1855, dá-se a mudança da capital da província, de São Cristóvão para Aracaju, agora mais perto do seu porto e se integrando ao comércio internacional do açúcar, definindo aos poucos relações econômicas com diversas outras regiões. Inicia-se aí a modernização do processo produtivo do açúcar, sendo criado no município de Riachuelo, na década de 1880, um engenho central, sem muito êxito, devido a falta de matéria-prima. Alguns engenhos são transformados em usinas e outros passam a ser simples fornecedores de cana. Na década de 1850 a cultura do algodão que vinha com bom desempenho começa a decair e em 1852 o presidente da província solicita ao governo imperial remessas de sementes para regenerar a cultura do produto, sofrendo também à época toda economia provincial um sensível abalo com a epidemia da cólera-morbis que atingiu as regiões produtoras, fazendo cerca de dez mil vítimas. pág.23

24 A cana de açúcar fazia também uma grande concorrência ao cultivo do algodão, não lhe concedendo espaço nas exportações, situação que vem a melhorar na década de sessenta, com a guerra civil americana e a saída dos Estados Unidos como principal fornecedor para a Inglaterra. Em 1863 já havia registro de grandes vendas àquele país, principalmente de algodão e tabaco. A partir de 1873, começava o declínio nas importações e exportações do algodão e algumas cidades começavam a associar ao seu cultivo outras culturas, notadamente de subsistência, como fez Simão Dias, Estância, Lagarto, Itabaianinha, Campos, Vila Nova, Curral de Pedras, Maruim, Japaratuba, Nossa Senhora das Dores, Itabaiana e várias outras, que deixaram de dar prioridade ao algodão para serem grandes produtoras de feijão, milho, mandioca, fumo, batata e coco. Mas a atividade industrial em Sergipe começa em 1858, embora algumas dificuldades segurassem seu desenvolvimento nas cidades de Laranjeiras, Capela e Santa Luzia, não havendo inclusive aparelhos aperfeiçoados para o beneficiamento do algodão, o que concorria para uma menor produção e conseqüentemente custos mais elevados. Em 1834 começa a diversificação do parque industrial do estado, contando já com 630 unidades fabris, sendo 49 as mais importantes, dedicadas ao tecido, espelhos, coco, móveis, doces, produtos farmacêuticos, vinagre, calçados e gelo. Em 1889, proclamada a república, não acontecem grandes transformações e as finanças estaduais são ainda inteiramente dependentes das exportações açucareiras, assim, continuando a ser o açúcar a grande exportação do Estado e o segundo produto no nordeste, mas permanecendo a dependência da Bahia e do Rio de Janeiro, onde estavam os grandes financiadores, prevalecendo portanto uma economia praticamente agrícola, embora alguns esforços para desenvolver o setor industrial. COLÔNIA IMPÉRIO ECONOMIA DE SERGIPE (COLÔNIAL E IMPERIAL) colônia agrícola fornecedora de produtos tropicais Extração de Pau-brasil Criado o primeiro engenho Crescente expansão da cultura açucareira Crescente investimentos em modernização do plantio de cana 1822 Emancipação do País começa a diversificação do parque industrial do estado, contando já com 630 unidades fabris Bom desempenho da cultura do algodão Transferência da capital para Aracaju, agora mais perto do seu porto e se integrando ao comércio internacional do açúcar, definindo aos poucos relações econômicas com diversas outras regiões Crise do algodão pág.24

25 Cana com grande concorrência ao cultivo do algodão, não lhe concedendo espaço nas exportações. Grande declínio da exportação de algodão comunidades abandonam o algodão e se tornam grandes produtoras de feijão, milho, mandioca, fumo, batata e coco. Proclamação da Republica 8. PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÔMICAS DE SERGIPE -Agropecuária O Censo Agropecuário de 2006 apresenta o Estado de Sergipe com estabelecimentos, ocupando uma área de hectares, com plantação de lavouras, pastagens, matas e florestas. Ao comparar os dados de 2006 com 1995, o Censo aponta que o total de estabelecimentos cresceu menos que 1%, no entanto, a área total se expandiu em 13 %. O pessoal ocupado foi reduzido em 14,2% saindo de para pessoas ocupadas. Com relação à aquisição de novos equipamentos, os dados mostram que no período em análise foram introduzidos no setor apenas cinco novos tratores. Em 2006 o censo registrou tratores contra registrados pelo censo de 1995/1996. No entanto, os investimentos realizados em máquinas e equipamentos novos pularam de R$ 1,456 para R$ 2,628 milhões. -Agricultura A Produção Agrícola Municipal de Sergipe , publicada pelo IBGE, propicia uma análise das principais áreas, produtos e produção das lavouras permanentes e temporárias no Estado. Com relação às lavouras temporárias, a maior área colhida é extensiva ao plantio de milho cuja produção em 2008, alcançou toneladas, representando um aumento de 146,61% em comparação a Também em 2008, cresceu, significativamente, a produção de abacaxi, batata doce e tomate, alcançando 39,82%, 14,68% e 12,28% respectivamente. No que tange às lavouras permanentes, a configuração em 2008, apresenta a laranja e o coco da baía, ocupando as maiores áreas colhidas, e hectares, respectivamente. Esse quadro se repete quando se trata da quantidade produzida, sendo a laranja responsável pela produção de toneladas e o coco da baia com , sendo que a laranja apresentou um crescimento de um pouco mais de 1,0% já o coco da baía registrou um excelente desempenho em relação à produção do ano anterior, 117,33%. -Pecuária pág.25

26 Os dados de 2008 sobre o efetivo dos rebanhos publicados pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no geral apontam um ínfimo crescimento da atividade em Sergipe quando comparados com os de 2007, apenas o efetivo de codornas atingiu a casa dos dois dígitos (15,26 %) os demais não conseguiram superar o índice de 4%. Já os produtos de origem animal registraram variações bem superiores com destaque para mel de abelha (78,95 %). -Indústria A indústria de Cimento em Sergipe, de acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento, apresentou resultado expressivo em 2007 (37,42%) em comparação ao mesmo período de 2006, porém em 2008, esse índice foi de apenas 7,25% em relação a Todavia, isso não significou a perda da hegemonia do Estado na liderança do segmento no Nordeste, no qual detêm aproximadamente 30% da produção total de cimento, sendo a maior parte direcionada ao mercado externo tanto nacional como internacional. No Brasil, Sergipe ocupa a 4ª posição no ranking dos maiores produtores. A produção total de petróleo bruto em Sergipe apresenta o melhor resultado dos últimos 10 anos, com mais de barris extraídos em 2008 e com crescimento de 10,07% ante O resultado positivo que provavelmente foi mitigado pelos efeitos da crise financeira não deixou de alinhar o Estado numa trajetória de aumento da produção iniciada em 2007, quando a alta foi de quase 9%. O destaque fica por conta da extração de petróleo marítimo, com a impressionante marca de 76,54% de variação positiva em 2008 em confronto com 2007, ano em que essa elevação representou 18,78% na extração. No entanto, a produção do petróleo bruto em terra, apresentou um declínio de 4% no exercício de A produção total de gás natural acompanha a trajetória do petróleo em mar, com elevação superior a 56% em 2008, depois de seguidos anos de declínio, tornando ainda mais expressivo o resultado obtido. No âmbito do gás com extração em mar, segue a mesma trajetória de crescimento alcançando, quase 70% em relação a Porém, no processo da extração de gás em terra os dados apontam uma queda de 2,10% em O LGN - Líquido de Gás Natural (GLP e C5+) mantém uma trajetória de declínio desde 2006, tendo em 2008 o seu pior resultado (5,25%). A produção de cloreto de potássio, que tem um histórico não linear em seus dados, este ano repetiu o mau resultado do ano de 2007, com baixa em sua produção na ordem de 9,57%. Vale ressaltar que Sergipe é o único estado no Brasil a produzir o potássio. A produção da amônia, no entanto, supera o resultado de 2007, alcançando uma produção acima de 339 mil toneladas. Por fim, auréia, semelhante a amônia, conseguiu reverter o quadro deficitário do ano de 2007, saindo de um declínio de 12,56% para 7,14% da sua produção em Em 2007, a indústria têxtil apresentou um incremento 10,42% na produção de tecido de algodão, mas no ano seguinte apresentou a maior queda registrada desde 2001 (16,74%). Finalmente, ao analisar o comportamento da produção de álcool etílico hidratado e de álcool etílico anidro, ambos apresentaram bons resultados em 2008 com 133,47% e 23,66%, respectivamente. pág.26

27 Este resultado demonstra o grau de dinamismo que a indústria de álcool alcançou em comparação com 2007 que foi hidratado (-59,12%) e etílico (-28,72). Em 2008, esse segmento foi responsável pelo incremento de 74% no consumo de álcool etílico hidratado no Estado, enquanto o consumo da gasolina alcançou apenas 11,93%. 9. PATRIMÔNIO HISTÓRICO DE SERGIPE Dica de Mestre!! Não deixe de visitar o link: portal.iphan.gov.br/detalhes/330 e aprender um pouco mais sobre o patrimônio histórico de Sergipe. A primeira instituição a pensar na constituição de um patrimônio, de guardar os sinais materiais representativos da história e da cultura sergipana está no IHGSE, conhecido como a Casa de Sergipe. A memória patrimonial é uma construção social e em Sergipe, como em outros lugares, possui sua expressão nos mais variados processos sociais e em objetos: o artesanato, a cultura de grupos, os monumentos, as obras de arte, os artefatos, enfim, tudo que manifesta a infinidade de bens e valores materiais e imateriais de significado histórico e cultural, valores, crenças, saberes e modos de fazer, que são a marca da identidade que denominamos de herança cultural sergipana. -O patrimônio sergipano é resultante da diversidade cultural; -O patrimônio sergipano se constitui de artefatos, monumentos, modos de saber e de fazer, de festas e de celebrações, frutos de seleção dos grupos ou dos poderes públicos. Dentro da linha de propostas que tem como objetivo divulgar o Patrimônio Histórico e Artístico de Sergipe é o Catálogo Monumentos Sergipanos, que remonta através de imagens e textos todos os bens tombados pelo governo estadual. No Estado de Sergipe, alguns monumentos históricos no município de São Cristóvão tiverem reconhecimento oficial através de tombamentos federais na década de quarenta do século passado, pelo SPHAN, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Sergipe é um dos estados brasileiros que tem um bom referencial no que se refere a cultura popular tradicional e monumentos históricos representativos de época, por exemplo: Museu pág.27

28 Histórico de Sergipe, Palácio Olímpio Campos, Antigo Atheneuzinho(atual Museu da Gente Sergipana, entre outros, sítios históricos, os Conjuntos Arquitetônicos, Urbanísticos e Paisagísticos das Cidades de São Cristóvão e como também tombamentos isolados no ano de 1943, e Laranjeiras, tombados pelo Governo Federal, Governo do Estado, entre outros tombados e não tombados, mas de caráter histórico e cultural, que englobam o Patrimônio Cultural Material e Imaterial do Estado de Sergipe. Com relação aos bens materiais, o Estado tem no momento 16 municípios que foram contemplados com um ou mais bens tangíveis através do tombamento governamental através da Lei nº2069, de 28 de dezembro de 1976 que dispõe sobre o Patrimônio Histórico e Artístico do Estado de Sergipe, dentre esses bens, temos os de interesse natural, paisagístico. 10. ASPECTOS POPULACIONAIS DE SERGIPE A formação da população sergipana está diretamente ligada ao processo histórico de ocupação do território brasileiro. Então, o espaço que hoje constitui o Estado de Sergipe foi povoado por diferentes povos indígenas, qu como os demais indígenas do Brasil, tinham maneiras próprias de explorar a natureza, de falar e de organizar-se em sociedade. Existiram diversas nações indígenas, como os Tupinambás, Kiriris, Boimé, Karapotó, entre outros. Dentre os povos indígenas que ocuparam o solo de Sergipano os Tupinambás foram os mais numerosos, sendo a sua presença registrada em torno de trinta aldeias. Embora distantes umas das outras, muitas aldeias estavam ligadas por laços de parentesco. Moravam em casas coletivas, as malocas que eram construídas de paus e palha, dispostos de forma a deixar no centro, um espaço livre para as festas, aos rituais e às reuniões. Os indígenas foram os primeiros habitantes desta terra, sendo os primeiros a contribuírem para a formação da nossa gente sergipana e brasileira. A colonização empreendida pelos portugueses dizimou muitos índios e ou sofreram profundas modificações nas suas tradições culturais. Hoje em Sergipe resta apenas os remanescentes da tribo Xocó, localizada na ilha de São Pedro, em Porto da Folha. De um modo geral a presença do europeu (franceses, espanhóis, holandeses, portugueses) que foi outro elemento que contribuiu para a formação da nossa gente, resultou num grande choque entre culturas. Sob o olhar do europeu, os índios eram selvagens, atrasados, promíscuos. Os europeus tinham interesses econômicos por essas terras porque delas brotavam produtos bastante lucrativos para as suas nações. Os franceses já visitavam as nossas terras, antes dos portugueses praticavam o escambo que era a troca de produtos da Europa (instrumentos de metal, miçangas, espelhos, entre outros) por pau-brasil, algodão, pimenta da terra e os levavam para a Europa, onde os mesmos tinham grande valor. pág.28

29 Os espanhóis também deixaram suas marcas no nosso território, nos 60 anos em que dominou Portugal (1580 a 1640). Essas duas nações com base no Tratado de Tordesilhas que demarcava através de uma linha imaginária, a parte que cabia a cada país e o Brasil fi cou dividido em duas partes: a ocidental que pertencia a Espanha e a parte oriental a Portugal, para evitar maiores conflitos nas negociações dos produtos originários das colônias. Assim as ordens religiosas prontas para a catequese dos selvagens não distinguiam português e espanhol, uma vez que essa ação conjunta tinha um grande propósito de exercer um maior controle dessas terras, onde muitos outros aportavam e usufruíam de seus produtos. Os holandeses também se interessaram pelos produtos da terra dos índios e chegaram a essa Capitania em 1637, mas conforme Santos e Oliva (1998), os documentos da época mostram o grande estrago que as lutas para a expulsão dos holandeses causaram às propriedades e aos bens dos habitantes de Sergipe e revelam o acontecido com a cidade de São Cristóvão que teve suas casas incendiadas e a suas plantações destruídas por aqueles estrangeiros. O negro também foi outro elemento importante para a formação do povo sergipano e eles vieram de vários lugares da África: Moçambique, Guiné, Angola, Congo, entre outros. Foram os escravos que trabalharam nos engenhos de açúcar, nas lavouras, nas casas-grandes. O escravo no período colonial era símbolo de poder e riqueza. Foi a mistura dessa gente, de nacionalidades e de cores diferentes que deu origem e formou essa mestiça, sociedade sergipana. Mais tarde outros povos também chegaram a essa terra como: italianos, árabes, entre outros. Atualmente a população sergipana é de aproximadamente habitantes. Essa população distribui-se de forma desigual entre os seus 75 municípios, havendo uma maior concentração de pessoas na grande Aracaju, formada pelos seguintes municípios: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão. A população urbana do Estado de Sergipe ( hab.) é quase três vezes maior que a população rural ( hab.) o que demonstra que a população desta última, ainda nos dias de hoje, deixa às suas atividades rurais para buscar melhores condições de vida. Só para lembrar, a população urbana é aquela que vive na cidade e a população rural é aquela que reside fora do limites da área urbana. Conforme o último Censo/IBGE/2010 a densidade demográfica do Estado - que é a quantidade de habitantes por Km2 de uma área- é de 94,35 habitantes e a maior densidade demográfica do Estado é a de Aracaju. O quadro 02 mostra o total da população urbana e rural. pág.29

30 Municípios Sergipanos mais populosos De um modo geral todas as cidades que compõem o quadro 03 tiveram crescimento significativo de suas populações, no período entre 2007 a Os municípios que mais cresceram foram Aracaju, Itabaiana, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto e Poço Redondo. A esse crescimento atribuem-se as melhorias da infraestrutura local, adoção de novas indústrias e a ampliação do comércio, entre outros. Aracaju lidera e concentra a maior população do Estado e exerce uma forte influência sobre os demais municípios. Dos dez municípios citados, três integram a grande Aracaju, na região leste do estado (Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão) já mencionados; Lagarto, Itabaiana e Simão Dias situam-se na região centro-oeste; Estância, Tobias Barreto e Itabaianinha na região centro - sul e na região norte, Poço Redondo. A malha rodoviária sergipana interliga todo o Estado por rodovias que facilitam o acesso de pessoas à capital que é onde se concentra as funções administrativas, industriais, comerciais e oferece bens e serviços, de melhor qualidade a população, fazendo com que o dinheiro e as mercadorias tenham uma maior facilidade de circulação. pág.30

31 A formação da gente sergipana está atrelada à formação da população brasileira, que por sua vez vincula-se ao processo de colonização. Foi a mistura dessa gente, de nacionalidades e de cores diferentes, negro, índio e branco, que deu origem e formou essa mestiça sociedade sergipana. Mais tarde outros povos também chegaram a essa terra como: italianos, árabes, entre outros. Atualmente a população sergipana é de aproximadamente habitantes. Essa população distribui-se de forma desigual entre os seus 75 municípios, havendo uma maior concentração de pessoas na grande Aracaju formada pelos seguintes municípios: Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão. pág.31

Os rios principais são o São Francisco (na divisa com Alagoas), o Vasa Barris, o Sergipe (que dá nome ao Estado) o Real, o Piauí e o Japaratuba.

Os rios principais são o São Francisco (na divisa com Alagoas), o Vasa Barris, o Sergipe (que dá nome ao Estado) o Real, o Piauí e o Japaratuba. O Estado de Sergipe possui de 2,2 milhões de habitantes (2014-IBGE) distribuídos em 75 municípios, sendo o menor estado brasileiro em área (21.915 km²). A capital é Aracaju, com 623 mil habitantes (2014).

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