REGULAMENTO PARA O USO DOS LABORATÓRIOS DO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ALIMENTOS DA UTFPR CÂMPUS LONDRINA
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- Tânia Sabrosa Lage
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1 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Departamento Acadêmico de Alimentos REGULAMENTO PARA O USO DOS LABORATÓRIOS DO DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ALIMENTOS DA UTFPR CÂMPUS LONDRINA O presente regulamento tem por finalidade estabelecer as normas de uso dos laboratórios vinculados ao Departamento Acadêmico de Alimentos. TÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO Art. 1º. São considerados laboratórios vinculados ao Departamento Acadêmico de Alimentos (DAALM), os seguintes espaços físicos do campus Londrina da Universidade Tecnológica Federal do Paraná: I. Laboratório A001 Panificação II. Laboratório A002 Industrialização de vegetais III. Laboratório A003 Industrialização de laticínios IV. Laboratório A004 Industrialização de carnes V. Laboratório A302 Análise sensorial VI. Laboratório A305 Microbiologia de alimentos VII. Laboratório B302 Química 1 TÍTULO II DA FINALIDADE DOS LABORATÓRIOS Art. 2º. Os Laboratórios vinculados ao DAALM, em suas áreas específicas de atuação, têm como objetivos principais atender as seguintes atividades, e na seguinte escala de prioridade: 1
2 I. Atender as necessidades de aulas práticas das disciplinas dos cursos técnicos, de graduação e pós-graduação ofertados pelo DAALM; II. III. IV. Atender as necessidades de aulas práticas das disciplinas dos demais cursos técnicos, de graduação e pós-graduação ofertados pela UTFPR, campus Londrina; Atender as necessidades de atividades de pesquisa e extensão de discentes e docentes dos cursos ofertados pelo DAALM; Atender as necessidades de atividades de pesquisa e extensão de discentes e docentes dos demais cursos ofertados pela UTFPR, campus Londrina; V. Atender as necessidades de atividades de pesquisa e extensão de outros campi da UTFPR, bem como de outras instituições que tenham firmado termos de convênio com a UTFPR campus Londrina ou com a FUNTEF-PR; VI. Prestar serviços para terceiros, desde que estes tenham firmado termos de convênio com a UTFPR campus Londrina ou com a FUNTEF-PR. TITULO III DOS USUÁRIOS Art 3º. Os laboratórios vinculados ao DAALM visam atender os seguintes usuários: I. Discentes dos cursos da UTFPR, campus Londrina; II. III. IV. Docentes dos cursos da UTFPR, campus Londrina; Funcionários do corpo técnico-administrativo vinculados às atividades de laboratório da UTFPR, campus Londrina; Docentes e discentes de outros campi da UTFPR; V. Pesquisadores, docentes e discentes de outras instituições de ensino e/ou pesquisa, que tenham firmado convênio com a UTFPR ou FUNTEF-PR para tal; VI. Profissionais de outras organizações públicas ou privadas que tenham firmado convênio com a UTFPR ou FUNTEF-PR para tal. 2
3 TÍTULO IV DAS RESPONSABILIDADES E SUPERVISÃO Art. 4º. São atribuições do Chefe do DAALM: I. Garantir o cumprimento deste regulamento, procurando viabilizar recursos humanos, materiais e financeiros para tal; II. Encaminhar ao Conselho Departamental propostas de alterações deste regulamento; III. Elaborar em conjunto com a Supervisão de Laboratórios, plano anual de gestão dos laboratórios; IV. Solicitar junto às instâncias superiores da UTFPR, recursos humanos, materiais e financeiros que sejam necessários para o adequado funcionamento dos laboratórios. Art. 5º. A Supervisão dos Laboratórios será exercida pelo Chefe de Laboratórios quando instituído esse cargo, ou então pelo próprio Chefe de Departamento. Art. 6º. São atribuições de Supervisão dos Laboratórios: I. Trabalhar em constante e comum acordo com a Chefia do DAALM, os docentes das disciplinas e com os técnicos de laboratório; II. III. IV. Estabelecer, orientar e coordenar as atividades desenvolvidas pelos técnicos administrativos locados nos laboratórios; Estabelecer, em conjunto com o Chefe do DAALM, as regras de utilização dos laboratórios e os controles de acesso; Responsabilizar-se pela guarda e conservação dos equipamentos que são colocados sob sua custódia; V. Cumprir e fazer cumprir as regulamentações das instâncias superiores da UTFPR; VI. VII. VIII. Manter-se em permanente contato com o DAALM a fim de proporcionar condições adequadas às atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão; Controlar o patrimônio dos Laboratórios; Levar ao conhecimento do Chefe do DAALM, por escrito, os prejuízos ou estragos causados pelos usuários aos equipamentos ou qualquer peça dos 3
4 laboratórios vinculados, bem como às instalações físicas, para as providências administrativas ou disciplinares; IX. Levar ao conhecimento do Chefe do DAALM, por escrito, as necessidades de aquisição de material de consumo, reagentes, utensílios, equipamentos, mobiliário, bem como da manutenção de equipamentos, mobiliário e estrutura física; X. Elaborar e monitorar o plano de manutenção dos equipamentos e das instalações dos laboratórios; XI. Assessorar o Chefe do DAALM no planejamento e gestão dos laboratórios; XII. Apresentar, periodicamente, ao Chefe do DAALM um plano de reposição de equipamentos dos laboratórios. Art. 7º. São atribuições dos Técnicos de Laboratório vinculados ao DAALM: I. Trabalhar em constante e comum acordo com a Supervisão dos Laboratórios, com o Chefe do DAALM e os docentes das disciplinas; II. III. Preparar com antecedência as aulas práticas já programadas sob sua responsabilidade; Assessorar atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão nos laboratórios, visando garantir a dinâmica das atividades nos laboratórios; IV. Auxiliar os usuários no correto uso de equipamentos ou na realização de atividades específicas, sempre que necessário; V. Supervisionar o adequado uso das instalações e equipamentos pelos usuários dos laboratórios; VI. Supervisionar o cumprimento do Manual de Boas Práticas dos Laboratórios pelos usuários; VII. Controlar o acesso aos laboratórios vinculados ao DAALM, mantendo os laboratórios que não estão em uso, trancados; VIII. Controlar as reservas dos laboratórios e dos equipamentos disponíveis nestes; IX. Levantar as necessidades referentes a manutenção das instalações físicas e encaminhá-las a Supervisão de Laboratórios; X. Encaminhar os equipamentos para a manutenção ou viabilizar a manutenção no local; 4
5 XI. XII. XIII. XIV. XV. XVI. XVII. XVIII. XIX. XX. Controlar o estoque do almoxarifado de reagentes e de material de consumo, informando a Supervisão de Laboratórios da necessidade de reposição; Levar ao conhecimento da Supervisão dos Laboratórios, por escrito, os prejuízos ou estragos causados pelos usuários aos equipamentos ou qualquer peça dos Laboratórios, para as providências administrativas ou disciplinares; Comunicar por escrito ou via eletrônica, aos professores orientadores (com cópia para o Chefe do DAALM), as não-conformidades em bancadas e equipamentos utilizados por orientados; Executar atividades relacionadas aos laboratórios que sejam solicitadas pela Supervisão dos Laboratórios e/ou Chefe do DAALM; Controlar a mobilidade de equipamentos, mobiliário e utensílios dos laboratórios; Arquivar os manuais dos equipamentos dos laboratórios e seus respectivos POPs (Procedimentos Operacionais Padrão); Executar manutenções periódicas em equipamentos dos laboratórios, quando orientados e capacitados para tal; Zelar pelo adequado armazenamento dos equipamentos dos laboratórios; Zelar pela limpeza e organização dos laboratórios e seus equipamentos; Providenciar o adequado armazenamento de resíduos das aulas práticas, especialmente resíduos de reagentes químicos e materiais contaminados, de acordo com as normas da instituição. Art 8º. São atribuições do Docente durante a execução de aulas práticas: I. Trabalhar em constante e comum acordo com o Chefe do DAALM, a Supervisão dos Laboratórios e os Técnicos de Laboratório; II. Entregar o cronograma de aulas práticas e o(s) roteiros(s) de aula(s) prática(s) aos Técnicos de Laboratório até o início do semestre letivo; III. Coordenar e se responsabilizar pelas atividades dentro dos laboratórios no período de aula prática, inclusive pela limpeza de utensílios e equipamentos; IV. Informar e fazer cumprir as normas de segurança dos laboratórios; V. Comunicar aos Técnicos de Laboratório sobre eventual mau funcionamento dos equipamentos, problemas nas instalações, utensílios e mobiliário, bem como as avarias causadas no decorrer de suas aulas. Art. 9º. São atribuições do Docente Orientador: 5
6 I. Trabalhar em constante e comum acordo com o Chefe do DAALM, com a Supervisão dos Laboratórios e com os Técnicos de Laboratório; II. Apresentar pessoalmente o discente orientado aos Técnicos de Laboratório; III. Orientar o discente sobre as condutas a serem adotadas durante a realização de suas atividades nos laboratórios, em acordo com o Manual de Boas Práticas dos Laboratórios; IV. Auxiliar na execução das tarefas previamente planejadas até que o aluno esteja apto a desenvolver as tarefas por conta própria; V. Capacitar seus orientados para o uso dos equipamentos ou a realização de atividades específicas; VI. Informar aos Técnicos de Laboratórios sobre eventuais necessidades de manutenção/conserto de equipamentos, utensílios, mobiliário e instalações físicas; VII. Informar todos os seus orientados a respeito do presente regulamento. Art. 10 o. São atribuições dos usuários discentes, usuários orientados e usuários independentes: Parágrafo único. Se entende por usuário discente o aluno de aula prática de curso técnico, de graduação ou de pós-graduação da UTFPR, campus Londrina; se entende por usuário orientado qualquer pessoa vinculada ou não a UTFPR, campus Londrina que esteja desenvolvendo atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou extensão no laboratório sob orientação de algum outro profissional; e se entende por usuário independente qualquer pessoa vinculada ou não a UTFPR que esteja desenvolvendo atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou extensão sem orientação específica de outro profissional. I. Trabalhar em constante e comum acordo com o docente ou orientador e com os Técnicos de Laboratório; II. Manter a organização e limpeza dos laboratórios durante a realização de suas atividades, quer sejam de Ensino e/ou Pesquisa e/ou Extensão; III. Cadastrar-se junto aos Técnicos de Laboratório como usuário. Isto não se aplica no caso de uso por discentes em aulas práticas e docentes vinculados ao DAALM; IV. Utilizar crachá de identificação durante as atividades do laboratório; 6
7 V. Efetuar a reserva de laboratório quando se fizer necessário o uso exclusivo do mesmo, junto aos Técnicos de Laboratório; VI. Efetuar reserva dos equipamentos com antecedência junto aos Técnicos de Laboratório; VII. Informar aos Técnicos de Laboratório com antecedência a impossibilidade de usar o laboratório no(s) dia(s) e horário(s) reservado(s). O contato com os técnicos pode ser feito via ; VIII. Informar aos Técnicos de Laboratório sobre eventuais necessidades de manutenção/conserto de equipamentos, utensílios, mobiliário e infraestrutura; IX. Dar destinação adequada aos resíduos que por ventura tenham sido gerados durante a utilização dos laboratórios; X. Informar aos Técnicos de Laboratório quando encerrarem o uso do mesmo; XI. Durante suas atividades em laboratório, cumprir todas as normas estabelecidas no Manual de Boas Práticas dos Laboratórios; XII. Comunicar aos Técnicos de Laboratório a permanência de pessoas não autorizadas nos laboratórios. TÍTULO V DO USO DOS LABORATÓRIOS Art. 11º. O horário regular de funcionamento dos laboratórios vinculados ao DAALM é de segunda a sexta-feira das 7:30 às 23:00 horas durante o período letivo. Fora deste período e horário, o uso dos laboratórios só será permitido com autorização do DESEG. Art. 12º. No caso das atividades previstas no artigo 2º, itens IV, V e VI deste regulamento, também é obrigatória a autorização de utilização de uso de instalações e equipamentos, feita pelo DAALM. Art 13º. Se for necessário o uso de equipamentos ou mesmo do laboratório em caráter exclusivo, deverá ser feita a reserva junto aos Técnicos de Laboratório, com uma semana (7 dias) de antecedência. Qualquer tipo de reserva, seja de equipamentos ou laboratórios obedecerá a ordem de chegada. 7
8 Parágrafo único. Reservas de laboratório serão sempre temporárias e deverão sempre garantir a execução das aulas práticas locadas no laboratório. O período máximo de reserva ficará a critério do Chefe de Departamento. Art. 14º. A utilização dos laboratórios para as atividades descritas no artigo 2º implica apenas na liberação para uso das instalações físicas e equipamentos. Qualquer material de consumo, reagentes, equipamentos de proteção individual, utensílios e vidrarias necessários para a realização das atividades deverá ser providenciado pelo solicitante. Isso não se aplica as atividades previstas no ítem I do referido artigo. Art. 15. Fica obrigatório o uso de jaleco de manga comprida, calça comprida, sapato fechado e equipamentos de proteção específicos (quando necessários), durante a realização das atividades de laboratórios, sejam elas de Ensino, Pesquisa e/ou Extensão. Art 16º. No caso de necessidade de transferência de equipamentos e/ou mobiliários, isso somente poderá ser feito com prévia comunicação e autorização dos Técnicos de Laboratório, sendo que ao final dos trabalhos, o(s) equipamento(s) e/ou utensílio(s) deverá(ão) retornar ao seu local de origem. Art. 17. O DAALM não se responsabiliza por nenhum objeto ou equipamento deixado nos laboratórios vinculados que não pertençam à UTFPR Câmpus Londrina. Art. 18º. Fica proibido armazenar qualquer material ou equipamento estranho ao laboratório e que venha a oferecer risco à segurança dos usuários, à instalação física e a equipamentos, bem como ofereça risco de contaminação de qualquer natureza. Art. 19. Ao finalizar suas atividades nos laboratórios, o usuário deverá organizar o local utilizado, verificar se as janelas e as torneiras estão fechadas, manter os equipamentos que não estiverem sendo utilizados desconectados da rede elétrica, desligar a luz e os ventiladores e informar aos técnicos de laboratório sobre o encerramento dos trabalhos para que os mesmos fechem o laboratório em questão. Art. 20º. É proibido a cessão de chaves dos laboratórios para os usuários. 8
9 Art. 21. Qualquer indisciplina, insubordinação ou desrespeito ao presente Regulamento resultará na aplicação de sanções, de acordo com: I. Regulamento disciplinar do corpo discente da UTFPR Câmpus Londrina; II. Lei 8.112/90 (Servidores); Responsabilidade civil cabível na Lei. TÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES Art. 22. A nenhum usuário é dado o direito de alegar desconhecimento das normas dispostas neste regulamento. Art. 23. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Chefe do DAALM e pela DIRGRAD. Art. 24. O presente Regulamento poderá ser modificado, quando houver conveniência para o ensino e para a administração da UTFPR câmpus Londrina, devendo para tanto ser aprovado pelo Conselho Departamental do DAALM. Art. 25º. O presente Regulamento entra em vigor em 20 dias corridos a contar de sua homologação pelo Conselho Departamental de Alimentos. Londrina, 22 de junho de
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