MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 03

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 03"

Transcrição

1 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 03 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone:

2 Sumário I INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DISTRIBUIÇÃO OU AJUIZAMENTO Art. 783 da CLT JUROS DE MORA Juros Simples 6% a.a Juros Capitalizados 1% a.m Juros Simples 1% a.m JUROS VENCIDOS E VINCENDOS Juros Vencidos Juros Vencidos e Vincendos Juros Vincendos Juros de Mora Massa Falida Juros de Mora Liquidação Extrajudicial CORREÇÃO MONETÁRIA Correção Monetária Próprio Mês Correção Monetária Época Própria DELIMITAÇÃO DO PERÍODO DE CÁLCULO DAS VERBAS Distribuição ou Ajuizamento da Reclamatória Período Contratual - Admissão e Demissão Prescrição Quinquenal Prescrição Trintenária Delimitação do Período

3 I INTRODUÇÃO AOS CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO A partir de agora vamos centrar nossos estudos nas verbas da liquidação trabalhista, demonstrando como e qual é a melhor forma de calcular cada verba. Mostraremos algumas variações na elaboração dos cálculos de liquidação trabalhista, lembrando que algumas decisões, em face da forma como são postos os termos sentenciais, possibilitam que sejam efetuados cálculos distintos para uma mesma verba, com adoção de critérios diferentes e com resultados diferentes, sem que isto implique num procedimento ilegal ou indique má fé do perito. O objetivo do perito sempre deve ser o de elaborar a conta de modo correto, porém, que atenda por completo os interesses do seu cliente. Isto equivale a dizer que, quando atuar a favor do reclamante, o perito deverá extrair da condenação o máximo que o comando sentencial permita, e, quando estiver atuando a favor da empresa reclamada, procurar extrair da condenação o valor mínimo possível. Todas as informações para a elaboração dos cálculos devem estar contidas no comando sentencial, entretanto, quando isso não ocorre de maneira clara, surge a possibilidade de elaborar o cálculo buscando o melhor critério que o caso permita, de modo, a trazer vantagens a parte que contrata os serviços do perito. Daí a necessidade de um conhecimento em sentido amplo da matéria. As vantagens podem ser extraídas através de uma visão ampla do caso. Cada ponto, cada detalhe pode fazer uma diferença enorme na quantificação econômica, no final da execução trabalhista. Nos cálculos de liquidação, sempre que possível, as verbas devem ser calculadas mês a mês, de forma clara e detalhada, com colunas bem definidas. Desta forma, melhor será a aceitação dos cálculos. Preferencialmente, cada verba deve ser calculada separadamente, facilitando a visualização, conferência, e, principalmente, a relação de cada verba calculada com o comando sentencial. Esse modelo de cálculo é muito bem aceito na Justiça Trabalhista, porque possibilita ao Juiz uma análise mais apurada e rápida dos cálculos apresentados. Nos exemplos que apresentaremos no decorrer do curso, as verbas serão detalhadas uma a uma, e, quando possível, com as referências legais. Não vamos entrar no mérito se o reclamante tem direito ou não à percepção da verba, ou se esta deve ser calculada com base nesse ou naquele valor. Todavia, vamos procurar, sempre que possível, mostrar mais de uma maneira de calcular a mesma verba, desde que a sentença permita tal procedimento. 3

4 1- DISTRIBUIÇÃO OU AJUIZAMENTO Art. 783 da CLT Art A distribuição das reclamações será feita entre as Juntas de Conciliação e Julgamento, ou os Juízes de Direito do Cível, nos casos previstos no art. 669, 1º, pela ordem rigorosa de sua apresentação ao distribuidor, quando o houver. O ajuizamento do processo trabalhista se dá quando o autor protocoliza a sua reclamatória na Justiça do Trabalho. A partir desse exato momento a reclamatória será distribuída para uma das Varas Trabalhistas, nos casos previstos no art. 669, 1º da CLT, pela ordem rigorosa de sua apresentação ao distribuidor, quando o houver. Art A competência dos Juízos de Direito, quando investidos na administração da Justiça do Trabalho, é a mesma das Juntas de Conciliação e Julgamento, na forma da Seção II do Capítulo II. 1º - Nas localidades onde houver mais de um Juízo de Direito a competência é determinada, entre os Juízes do Cível, por distribuição ou pela divisão judiciária local, na conformidade da lei de organização respectiva. O ajuizamento da ação é o marco inicial da reclamatória trabalhista. A data da distribuição dos autos tem implicação direta nos cálculos de liquidação trabalhista, tanto para a contagem dos dias para efeito de cálculo dos juros de mora quanto para contagem do prazo prescricional (quinquenal para verbas trabalhistas ou trintenária, observada nova redação da súmula 362/TST, no caso do FGTS). Súmula nº 362 do TST FGTS.PRESCRIÇÃO (nova redação) Res.198/2015, republicada em ração de erro material DEJT divulgado em 12, 15 e I Para os casos em que a ciência da lesão ocorreu a partir de , é quinquenal a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento de contribuição para o FGTS, observado o prazo de dois anos após o termino do contrato; 4

5 II Para os casos em que o prazo prescricional já estava em curso em , aplica-se o prazo prescricional que se consumar primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir de (STF-ARE /DF). A data do ajuizamento da ação faz, ainda, a distinção entre o período vencido e o período vincendo, ou seja, quando o contrato de trabalho restou encerrado antes da data da distribuição, as parcelas devidas até a esta data serão denominadas vencidas, por outro lado, caso o contrato de trabalho tenha sido finalizado após a data da distribuição, as parcelas posteriores à referida data serão denominadas vincendas. 5

6 2- JUROS DE MORA Ao contrário da correção monetária que visa apenas atualizar valores, preservando-os contra os efeitos da inflação, os juros de mora têm por objetivo remunerar o capital. Art. 883 da CLT Não pagando o executado a execução, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial. Os juros sobre os débitos trabalhistas sempre são devidos, independentemente de estarem ou não expressos no pedido autoral ou no título executivo. Essa é uma das exceções à regra de que o pedido deve ser preciso, certo e determinado. O art. 293 do CPC, assim dispõe sobre o assunto: Os pedidos são interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais. O enunciado 211 do TST sedimenta a questão: Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação. Os juros de mora são aplicados a partir da data do Ajuizamento da reclamatória, ou seja, contam-se os dias entre a data da distribuição (ajuizamento) e a data da feitura dos cálculos, para se encontrar a taxa de juros do período, como aponta a fórmula abaixo: Dias = data da distribuição ( ) data da confecção dos cálculos Exemplo: Data da distribuição = 01/02/2006 Data do cálculo = 31/03/2008 Neste período temos: 31/03/2008 ( ) 01/02/2006 = 790 dias. Na esfera trabalhista, os juros obedecem a seguinte gradação legal: Juros Simples 6% ao ano de 10/11/1943 até 26/02/1987 art do Código Civil de 1916; Juros Capitalizados 1% ao mês de 27/02/1987 até 03/03/1991 art. 3º do Dec. Lei de 26/02/1987; Juros Simples 1% ao mês de 04/03/1991 até hoje Lei de 01/03/

7 2.1- Juros Simples 6% a.a. Art do Código Civil de A taxa dos juros moratórios, quando não convencionada (art ), será de 6% (seis por cento) ao ano. No período de 10/11/1943 até 26/02/1987, a taxa de juros restou fixada na Justiça do Trabalho na ordem de 6% ao ano. Taxa não capitalizada. Neste caso duas fórmulas de cálculos são apresentadas na Justiça do Trabalho: 1ª Fórmula - Ano Civil ((D x 6) / 365) / 100 onde: D = Número de dias do período de incidência dos juros 6 = Taxa anual (6%) 365 = Divisor fixo (Nº de dias do ano 365 ) 100 = Divisor fixo (para converter o resultado da equação em índice ou fator) Esta é a fórmula mais próxima da realidade, pois considera o ano de 365 dias o que possibilita a contagem dos juros de forma pro rata die com uma pequena margem de distorção quando comparada com a fórmula que tem como base o princípio do ano comercial. Exemplo de cálculo: Data da distribuição = 01/02/2006 Data do cálculo = 31/03/2008 D = 790 dias 6 = Taxa anual (6%) 365 = Divisor fixo (nº de dias do ano 365 ) 100 = Divisor fixo Juros = 790 x 6 / 365 / 100 = 12,99% 2ª Fórmula Ano Comercial ((D x 6) / 360) / 100 ou (D / 6000) A segunda fórmula proposta por alguns autores funda-se no critério do ano comercial de 360 dias. É uma fórmula mais simples se comparada com a fórmula anterior. 7

8 Exemplo de cálculo: Data da distribuição = 01/02/2006 Data do cálculo = 31/03/2008 D = 790 dias 6 = Taxa anual (6%) 360 = Divisor fixo (nº de dias do ano comercial 360 ) 100 = Divisor fixo Juros = 790 / 6000 = 13,17% 2.2- Juros Capitalizados 1% a.m. No período de 27/02/1987 até 03/03/1991, os juros devem ser calculados de forma capitalizada à razão de 1% ao mês, seguindo o que restou definido pelo art. 3º do Dec. Lei nº 2.322/87. Art. 3º - Sobre a correção monetária dos créditos trabalhistas, de que trata o Dec.- lei 75, de 21/11/1966 e legislação posterior, incidirão juros, à taxa de 1% (um por cento) ao mês, capitalizados mensalmente. Fórmula = ((1,01)^(D / 30))-1 onde: 1,01 = Taxa mensal (1%) convertida em coeficiente D = Nº. de dias do período de incidência dos juros 30 = Divisor fixo (Número de dias de um mês). -1 = Artifício matemático para conversão do coeficiente obtido em índice. Exemplo de cálculo: Data da distribuição = 01/02/2006 Data do cálculo = 31/03/2008 D = 790 dias Juros = ((1,01)^(D / 30))-1 Juros = ((1,01)^(790 / 30))-1 = 0,2996 ou 29,96% 8

9 2.3- Juros Simples 1% a.m. A partir de 04/03/1991 os juros passaram a ser devidos à razão de 1% de forma simples, nos termos do parágrafo 1º do art. 39 da Lei 8.177/91: Aos débitos trabalhistas constantes de condenação pela Justiça do Trabalho ou decorrentes dos acordos feitos em reclamatória trabalhista, quando não cumpridos nas condições homologadas ou constantes do termo de conciliação, serão acrescidos, nos juros de mora previstos no caput, juros de 1% (um por cento) ao mês, contados do ajuizamento da reclamatória e aplicados pro rata die, ainda que não explicitados na sentença ou no termo de conciliação. Esta forma de aplicação dos juros de mora se estende até hoje. O destaque principal do dispositivo legal está na determinação no pagamento de juros na ordem de 1% ao mês, de forma não cumulativa, contados a partir da distribuição dos autos e aplicados de maneira pro rata die. Neste ponto podemos dar um destaque especial quanto aos juros de mora, pois, como posto acima, os juros de 1% ao mês passaram a ser aplicados a partir de 04/03/1991, ou seja, há mais de 20 anos, e, portanto, como já não temos reclamatórias tão antigas na Justiça do Trabalho, as fórmulas anteriores já não se aplicam mais, restando pacificado o critério para efeito de cálculo dos juros nos termos do parágrafo 1º do art. 39 da Lei 8.177/91. Uma dúvida persiste quanto a quantificação do período ou dos dias para efeito de cálculo dos juros. Uma vertente do direito se posiciona no sentido de adoção do Ano Comercial e outra no sentido do Ano Civil. Vale destacar que a grande maioria dos operadores do direito trabalhista adota o Ano Civil para efeito de cálculo, pois o ano civil é composto pelo número exato de dias do período (365 dias), enquanto que o ano comercial fixa em 360 o número de dias, ocasionando uma distorção na ordem de 05 dias ao ano. Para isso, restaram desenvolvidas duas fórmulas, senão vejamos: 1ª Fórmula Ano Comercial A primeira fórmula proposta por alguns autores funda-se no critério do ano comercial de 360 dias. É a fórmula mais simples, porém com um grau de distorção um pouco superior à fórmula do ano civil. A argumentação teórica está fundamentada na expressão da Lei, ou seja, 1% ao mês. Neste caso a quantificação do período teria a sua contagem fixada pela quantidade de meses, respeitada a proporcionalidade dos dias faltantes para completar o período, senão vejamos: Juros = (Dias / ((360 / 12) x 100)) ou (Dias / 3000) 9

10 onde: fator) D = Nº de dias do período de incidência dos juros 360 = Taxa fixa (No. de dias do ano) 12 = Taxa fixa de juros (12%) 100 = Multiplicados fixo (para converter o resultado da equação em índice ou Exemplo de cálculo: Data da distribuição = 01/02/2006 Data do cálculo = 31/03/2008 Juros = 790 dias / 3000 = 26,33% 2ª Fórmula Ano Civil A segunda fórmula funda-se no critério do ano civil de 365 dias. É uma fórmula com menor grau de distorção quando comparada à fórmula do ano comercial, pois expressa o número exato de dias entre a data inicial e a data final do período de cálculo dos juros, além de ser a mais adotada pela Justiça do Trabalho, senão vejamos: Juros = (Dias / ((365 / 12) x 100)) ou (Dias / 3041,667) onde: fator) D = Nº de dias do período de incidência dos juros 365 = Taxa fixa (No. de dias do ano) 12 = Taxa fixa de juros (12%) 100 = Multiplicados fixo (para converter o resultado da equação em índice ou Exemplo de cálculo: Data da distribuição = 01/02/2006 Data do cálculo = 31/03/2008 Juros = 790 dias / 3041,667 = 25,97% 2.4- JUROS VENCIDOS E VINCENDOS Os juros também podem ser classificados como vencidos ou vincendos, ou seja, sempre que o contrato de trabalho ultrapassar a data do ajuizamento, os juros devem ser 10

11 calculados de forma decrescente sobre os valores devidos a partir de tal data. É quando o funcionário da empresa ajuíza uma reclamatória trabalhista com o contrato de trabalho ainda em vigor Juros Vencidos Os juros vencidos são aplicados nos casos em que o período de cálculo das verbas não ultrapassa a data do ajuizamento da ação, como por exemplo: Admissão = 01/01/2000 Demissão = 31/10/2002 Data da distribuição = 01/12/2002 Data dos cálculos = 31/03/2008 Juros ano comercial = 31/03/2008 (-) 01/12/2002 = 1948 dias / 3000 = 0,6493 ou 64,93%. Juros ano civil = 1948 dias / 3041,667 = 0,6404 ou 64,04%. No período contratual acima, percebe-se que a data de demissão é anterior à data da distribuição, ela não ultrapassou a data do ajuizamento da ação Juros Vencidos e Vincendos Os juros vencidos e vincendos são aplicados nos casos em que o período de cálculo das verbas ultrapassa a data do ajuizamento da ação. As verbas cujos valores calculados ultrapassam o limite da data da distribuição são chamadas de verbas vincendas. Sobre a parte dos valores que não ultrapassou a data do ajuizamento cabe a aplicação dos juros vencidos, nos termos e fórmula exposta no item acima, entretanto, sobre a parte dos valores que ultrapassou a referida data, os juros devem ser aplicados de forma vincenda, decrescentes à ordem de 1% ao mês após a data da distribuição, como por exemplo: Admissão = 01/01/2000 Demissão = 31/03/2003 Distribuição = 01/12/2002 Data do cálculo = 31/03/2008 Neste caso os juros devem ser calculados da seguinte forma: Para o período vencido: a contagem dos juros se dá entre a data da distribuição e a data da realização dos cálculos. 11

12 De 01/12/2002 até 31/03/2008: Juros = 31/03/2008 (-) 01/12/2002 = 1948 dias / 3000 = 0,6493 ou 64,93%. Para o período vincendo: os juros devem decrescer à taxa de 1% ao mês sobre os valores devidos após 01/12/2002, no caso em pauta, para os meses de dezembro de 2002, janeiro, fevereiro e março de 2003, senão vejamos: A contagem dos juros para os valores devidos no mês de dezembro de 2002 começa a partir do dia 01 de janeiro de 2003 até 31 de março de Neste período temos: 1917 dias / 3000 = 0,639 ou 63,90% ou 1917 dias / 3041,667 = 0,6302 ou 63,02%. A contagem dos juros para os valores devidos no mês de janeiro de 2003 começa a partir do dia 01 de fevereiro de 2003 até 31 de março de Neste período temos: 1886 dias / 3000 = 0,6287 ou 62,87% ou 1886 dias / 3041,667 = 0,6201 ou 62,01%. A contagem dos juros para os valores devidos no mês de fevereiro de 2003 começa a partir do dia 01 de março de 2003 até 31 de março de Neste período temos: 1858 dias / 3000 = 0,6193 ou 61,93%, ou, 1858 dias / 3041,667 = 0,6108 ou 61,08% Juros Vincendos São aplicados sobre aqueles casos em que o período de cálculo das verbas ocorre somente após a data do ajuizamento da ação. As verbas cujos valores calculados ultrapassam o limite da data da distribuição são chamadas de verbas vincendas. Sobre os valores que ultrapassaram a data da distribuição, os juros devem ser aplicados de forma vincenda, decrescentes à ordem de 1% ao mês após a data da distribuição, como por exemplo: Sentença: Defere-se ao reclamante os salários do período de afastamento, sendo estes: dezembro de 2002, janeiro e fevereiro de Admissão = 01/01/2000 Demissão = 31/03/2003 Distribuição = 01/12/2002 Data do cálculo = 31/03/2008 Como o período deferido pela sentença está compreendido em sua totalidade no período posterior à data do ajuizamento, os juros devem decrescer à taxa de 1% ao mês, senão vejamos: 12

13 A contagem dos juros para os valores devidos no mês de dezembro de 2002 começa a partir do dia 01 de janeiro de 2003 até 31 de março de Neste período temos: 1917 dias / 3000 = 0,639 ou 63,90% (ano comercial). A contagem dos juros para os valores devidos no mês de janeiro de 2003 começa a partir do dia 01 de fevereiro de 2003 até 31 de março de Neste período temos: 1886 dias / 3000 = 0,6287 ou 62,87% (ano comercial). A contagem dos juros para os valores devidos no mês de fevereiro de 2003 começa a partir do dia 01 de março de 2003 até 31 de março de Neste período temos: dias / 3000 = 0,6193 ou 61,93% (ano comercial) Juros de Mora Massa Falida Massa falida é o acervo do ativo e passivo de bens e interesses do falido, que passa a ser administrado e representado pelo Síndico. Divide-se em massa ativa (créditos e haveres) e massa passiva (débitos). Os casos que envolvem massa falida nas reclamatórias trabalhistas devem ser analisados de forma individual de acordo com suas particularidades e peculiaridades. O Dec.-lei 7.661, de 21/06/1945 (Lei das Falências), assim dispõe: Art. 26 Contra a massa falida não correm juros, ainda que estipulados forem, se o ativo apurado não bastar para o pagamento do principal. Parágrafo único Excetuam-se desta disposição os juros das debêntures e dos créditos com garantia real, mas por eles responde exclusivamente, o produto dos bens que constituem a garantia. Cabe esclarecer que, embora o artigo limite os juros até a decretação da falência, quando o perito assistente estiver atuando pelo reclamante, os juros devem ser aplicados sempre de forma integral, mesmo porque, será o juiz responsável (Juízo Falimentar) que deverá decidir se os juros serão integrados ou não no rateio da massa. Se a massa tiver bens suficientes para cumprir com todas as obrigações, os juros poderão integrar os cálculos para todos os efeitos. Cabe destacar que a limitação dos juros deve ser requerida pelo procurador da massa nos autos. A decretação da falência deverá estar comprovada nos autos. Os juros devem ser calculados a partir da distribuição até a data da decretação da falência. 13

14 Exemplo de cálculo Data da Distribuição = 01/03/2005 Data da Decretação da Falência = 07/12/2005 Data da Elaboração dos Cálculos de Liquidação = 31/03/2008 Dias = 07/12/2005 (-) 01/03/2005 = 282 dias Juros = 282 / 3000 = 0,094 ou 9,40% (ano comercial). Outro caso: Data da Distribuição = 01/03/2005 Data da Decretação da Falência = 01/11/2004 Data da Elaboração dos Cálculos de Liquidação = 31/03/2008 Neste caso a data da decretação da falência é anterior à data de distribuição dos autos, inexistindo juros a serem aplicados. Juros = 0% Juros de Mora Liquidação Extrajudicial Somente as instituições financeiras submetidas à intervenção ou liquidação extrajudicial pelo Banco Central do Brasil, a teor do artigo 46 do ADCT/88, bem como, do Enunciado nº 304 do TST, é que não estão sujeitas à incidência de juros de mora a partir da respectiva decretação da liquidação extrajudicial, consoante estipulado pelo artigo 18, alínea "d", da Lei nº 6.024/74. A Liquidação Extrajudicial é um tipo de regime especial, trata-se de uma medida administrativa, com caráter saneador e é aplicado às empresas que operam no mercado supervisionado, portanto uma intervenção econômica estatal em uma empresa supervisionada a fim de restabelecer suas finanças e satisfazer seus credores. A matéria é controvertida na Justiça do Trabalho, pois há uma substancial corrente jurisprudencial que ruma no sentido de que a liquidação extrajudicial não suspende a aplicação dos juros de mora sobre os débitos trabalhistas. 14

15 Cada caso deve ser analisado de forma isolada e específica, de acordo com suas particularidades e peculiaridades. Exemplo de cálculo Data da Distribuição = 01/03/2005 Data da Decretação da Liquidação Extrajudicial = 07/12/2005 Data da Elaboração dos Cálculos de Liquidação = 31/03/2008 Dias = 07/12/2005 (-) 01/03/2005 = 282 dias Juros = 282 / 3000 = 0,094 ou 9,40%. Outro caso: Data da Distribuição = 01/03/2005 Data da Decretação da Liquidação Extrajudicial = 01/11/2004 Data da Elaboração dos Cálculos de Liquidação = 31/03/2008 Neste caso a data da decretação da liquidação extrajudicial é anterior à data de distribuição dos autos, inexistindo juros a serem aplicados. Juros = 0% 15

16 3- CORREÇÃO MONETÁRIA Diante da grande variação de índices de correção monetária disponíveis no mercado brasileiro nos últimos anos, as assessorias econômicas dos Tribunais Regionais, observando as legislações vigentes, elaboraram tabelas próprias de correção monetária denominadas de Fatores de Atualização de Débitos Trabalhistas (FADT). As tabelas preveem todas as conversões e cortes de zeros na moeda nacional. Hoje temos à disposição a tabela única de atualização e conversão de débitos trabalhistas, utilizada por quase todos os tribunais trabalhistas do território nacional. Na Justiça do Trabalho, duas são as formas de aplicação da correção monetária: 1º. Correção monetária pelos fatores de atualização do próprio mês da prestação dos serviços; 2º. Correção monetária pelos fatores de atualização do mês subsequente ao da prestação dos serviços. Antes de efetuar os cálculos, deve-se observar qual é o critério a ser utilizado. Hoje já está quase 100% pacificado na justiça do trabalho o critério da época própria, ou seja, pelos fatores de atualização do mês de sua exigibilidade. CORREÇÃO MONETÁRIA. ÉPOCA PRÓPRIA. SALÁRIOS, férias, décimo terceiro salário e verbas rescisórias.a correção monetária dos débitos trabalhistas incide a partir do momento em que a prestação for legalmente exigível, o que, no caso de salário, é a partir do quinto dia útil seguinte ao mês em que nasce a obrigação.se o parágrafo único do art. 459 da CLT permite o pagamento do salário até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido, não há que se falar em correção monetária, se o pagamento é efetuado até tal data. A correção monetária, que nada mais é que a atualização doquantumdevido, só pode começar a incidir, portanto, a partir do sexto dia útil do mês subseqüente ao vencido, porque só a partir deste é que se configura a hipótese de atualização, considerando-se que, se efetuado o pagamento até o 5º dia útil, nos termos do dispositivo celetário retro-aludido, não se pagará o salário com qualquer majoração.no tocante às demais verbas, há previsão legal específica: férias (art. 137 da CLT), gratificação natalina (art. 1º da Lei 4.090/62) e verbas rescisórias (art. 477, 6º, da CLT). Assim, em relação a essas parcelas, deve ser observada a epóca própria estipulada para a sua exigibilidade.revista parcialmente conhecida e provida,em parte, para determinar que a correção monetária seja aplicada a partir do sexto dia útil subseqüente ao mês vencido, apenas com relação aos salários, mantendo-se a decisão regional no que se refere à aplicação da correção monetária no próprio mês, quanto às férias, ao décimo terceiro salário e às verbas rescisórias. [Destaque nosso] (TST - RR: , Relator: Nelson Antônio Daiha, Data de Julgamento: 11/11/1998, 5ª Turma,, Data de Publicação: DJ 04/12/1998.) A tabela a seguir foi extraída do site 16

17 17

18 3.1- Correção Monetária Próprio Mês Define-se como próprio mês para efeito de aplicação da correção monetária, quando os fatores de atualização são aplicados sobre o valor do mês onde o débito se originou, corrigindo o referido valor a partir do dia primeiro do mês de origem até o último dia do mês que se quer a atualização monetária. Exemplo I Comando Sentencial: Em face de não ter a reclamada comprovado o pagamento do salário do mês de janeiro de 1993, no valor de Cr$ ,00, defere-se ao reclamante o pagamento correspondente, devidamente corrigido pelos fatores de atualização do mês da origem do débito. Cálculo: Como demonstra o quadro acima, o fator de atualização utilizado para corrigir o salário do mês de janeiro de 1993 corresponde ao fator do mesmo mês da tabela única de atualização, que é aplicada ao caso. Exemplo II Comando Sentencial: 18

19 Os descontos praticados pela reclamada são indevidos e devem ser restituídos ao reclamante, da seguinte forma: R$ 180,00 no mês de fevereiro de 2006; R$ 230,00 no mês de março de 2006; R$ 158,00 no mês de abril de 2006; R$ 143,00 no mês de maio de 2006; R$ 128,00 no mês de junho de 2006; R$ 381,00 no mês de julho de 2006; R$ 330,00 no mês de agosto de 2006 e R$ 258,00 no mês de setembro de Todos os valores são devidos em dobro ao autor. Como demonstra o quadro acima, os fatores de atualização utilizados para corrigir os valores devidos, correspondem aos fatores do mês da origem do débito, consignados na tabela única de atualização, que é aplicada ao caso Correção Monetária Época Própria Neste caso, também chamado de correção monetária pelos fatores de atualização dos meses subsequentes, onde os fatores de atualização são aplicados sobre os valores devidos, corrigindo os débitos a partir do dia primeiro do mês seguinte ao de origem do débito, até o último dia do mês que se quer a atualização monetária. Este é o critério dominante no meio trabalhista, fundamentado com base no parágrafo 1º, do artigo 459 da CLT, o qual define que a empresa tem a prerrogativa de efetuar o pagamento dos salários até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. 19

20 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês subsequente ao vencido. Na prática é apenas considerar para efeito de correção monetária o fator do mês seguinte da tabela de correção. Por exemplo: se um valor é devido no mês de março de 2006, aplica-se, para efeito de correção monetária, o fator do mês de abril de 2006 da tabela. Vejamos um exemplo prático de aplicação dos fatores de atualização: Dados do Processo Processo...: 1.001/2000 1ª VT de Curitiba/Pr. Reclamante...: Portal Cível Trabalhista. Reclamado...: Portal Cível Trabalhista. Admissão...: 01/07/1996 Demissão...: 30/09/1997 Distribuição...: 01/12/1997 Comando Sentencial: Está plenamente comprovado nos autos, que os salários pagos ao reclamante, sempre foram inferiores ao piso salarial estipulado pelas CCT s (convenções coletivas do trabalho) acostadas aos autos. Esta diferença sempre foi 100%, uma vez que as convenções coletivas fixam um piso na ordem de 2 salários mínimos e o reclamante sempre recebeu 1 salário mínimo. Desta forma, defere-se a diferença salarial pleiteada. Aplique-se a correção monetária pelos fatores de atualização dos meses subsequentes. Com base na sentença acima, podemos fazer o Resumo da Condenação: Processo...: 1.001/2000 1ª VT de Curitiba/Pr. Reclamante..: Portal Cível Trabalhista. Reclamado...: Portal Cível Trabalhista. Admissão...: 01/07/1996 Demissão...: 30/09/1997 Distribuição.: 01/12/ Período de cálculo = 01 de julho de 1996 a 30 de setembro de 1997; 2. Salários Pagos = R$ 112,00 até 30/04/1997 e R$ 120,00 após; 3. Pisos Salariais = 02 Salários Mínimos Mensais; 20

21 4. Diferença salarial = 100%; 5. Correção Monetária = Época Própria / Mês Subsequente. Cálculo: Aproveitando o mesmo exemplo, vejamos como ficaria o cálculo se a sentença tivesse determinado que para a correção monetária o critério a ser adotado é o da correção pelos fatores de atualização do próprio mês: 21

22 Comparando os dois cálculos quanto à aplicação dos fatores de atualização, é fácil notar que no primeiro quadro foram aplicados os fatores dos meses subsequentes aos meses de origem dos débitos (ex.: mês de julho/96 = fator de agosto/96 da tabela de correção). Já para o segundo cálculo, foram adotados os fatores de atualização dos meses de origem dos débitos (ex.: mês de julho/96 = fator do mês de julho/96 da tabela de correção). 22

23 4- DELIMITAÇÃO DO PERÍODO DE CÁLCULO DAS VERBAS A delimitação do período para efeito de quantificação dos valores trabalhistas está vinculada diretamente a algumas informações essenciais que devem estar consignadas nos autos. Significa dizer que, na falta dessas informações não há como elaborar a conta. Dentre elas estão: Distribuição ou ajuizamento dos autos; Período contratual (admissão e demissão); Prescrição Quinquenal; Prescrição Trintenária (FGTS) Distribuição ou Ajuizamento da Reclamatória É quando a reclamatória é protocolizada na Justiça do Trabalho e distribuída para uma das varas da região. Hoje o procedimento é realizado de forma digital, mas até pouco tempo tínhamos o procedimento físico. A data da distribuição dos autos marca o início dos atos processuais. A partir deste momento alguns parâmetros devem ser definidos a partir da referida data, como por exemplo: Prescrição Quinquenal a prescrição é contada a partir da data da distribuição dos autos, ou seja, são devidas as parcelas até o limite de cinco anos anteriores ao ajuizamento da reclamatória; Período de Cálculo o período de cálculo das parcelas está vinculado à data da distribuição da reclamatória; Juros de Mora os juros de mora são contados e aplicados a partir da data da distribuição até a data da feitura dos cálculos; Prescrição Trintenária a contagem das diferenças relativas ao Fundo de Garantia tem seu marco na data do ajuizamento, limitando o cálculo a trinta anos anteriores, observando-se a nova redação da sumula 362/TST. 23

24 4.2- Período Contratual - Admissão e Demissão A fixação do período de cálculo das parcelas trabalhistas está vinculada diretamente com o período contratual, e, deste modo, para dar início aos trabalhos, o perito deverá extrair dos autos as datas de admissão e demissão do funcionário junto a empresa. Caso não haja demissão, que é quando o reclamante propõe uma reclamatória e ainda continua trabalhando, e houver pedido de verbas vincendas, o perito, provavelmente, seguirá os critérios delimitados pelo Juiz nos autos. Cabe destacar, ainda, que o período contratual pode estar expresso em um contrato formal de trabalho, ou ainda, pode estar vinculado a um contrato informal, e, nesse caso, o vínculo de trabalho poderá depender de prova a ser produzida pela parte, com fixação do período e demais parâmetros na sentença. - Onde encontrar nos autos as datas de admissão e demissão? Geralmente está expresso na petição inicial proposta pela parte autora. Se juntados todos os documentos que subsidiem o processo, as datas estarão consignadas nos seguintes documentos: contrato de trabalho, CTPS do autor, rescisão contratual e possivelmente na contestação do Réu. No caso de contratação informal, provavelmente o período será fixado pelo Juiz nos autos Prescrição Quinquenal A prescrição quinquenal é contada a partir da data da distribuição dos autos, ou seja, são devidas as parcelas até o limite de cinco anos anteriores ao ajuizamento da reclamatória, restando prescritas as parcelas anteriores a tal período. Legalmente, todo trabalhador tem o direito garantido pela Constituição Federal de reclamar ou requerer seus haveres trabalhistas dos últimos cinco anos, contados a partir da data em que ingressou com a reclamatória na Justiça do Trabalho, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho, nos termos do inc. XXIX, do art. 7º, da CF: Art. 7º, Inc. XXIX, da CF. ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; Súmula nº 308 do TST - PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI- 1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I. Respeitado o biênio subsequente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do 24

25 ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao quinquênio da data da extinção do contrato. (ex-oj nº 204 da SBDI-1 - inserida em ) II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-súmula nº Res. 6/1992, DJ ) 4.4- Prescrição Trintenária A prescrição trintenária abrange as parcelas fundiárias (FGTS) e sua contagem tem seu marco inicial na data do ajuizamento da reclamatória trabalhista, limitando o cálculo a trinta anos anteriores, observando-se sempre a nova redação dada a súmula 362 do TST Delimitação do Período Vamos apresentar dois exemplos para demonstrar de forma prática a delimitação do período de cálculo das verbas trabalhistas: 1º Exemplo Data da Distribuição: 15/03/2015 Data da Admissão : 01/02/2000 Data da Demissão : 31/10/2014 Data da Prescrição : 15/03/2010 Data dos Cálculos : 31/07/2015 Delimitação - Período Cálculo = 15/03/2010 até 31/10/ Juros de Mora = 15/03/2015 até 31/07/2015 = 139 dias Análise do Caso: O período contratual está compreendido entre 01/02/2000 até 31/10/2014, ou seja, 14 anos e 09 meses. Neste caso, considerando a prescrição quinquenária, o cálculo fica restrito ao período compreendido entre 15/03/2010 (data da distribuição menos cinco anos) e 31/10/2014 (demissão). Os juros são contados a partir da data da distribuição até a feitura dos cálculos, ou seja, 15/03/2015 a 31/07/2015 = 139 dias. 25

26 2º Exemplo Data da Distribuição: 01/04/2015 Data da Admissão : 01/05/2012 Data da Demissão : 30/11/2014 Data da Prescrição : Data dos Cálculos : 31/08/2015 Delimitação - Período Cálculo = 01/05/2012 até 30/11/ Juros de Mora = 01/04/2015 até 31/08/2015 = 153 dias Análise do Caso: O período contratual está compreendido entre 01/05/2012 até 30/11/2014, ou seja, 02 anos e 07 meses. Neste caso, inexiste prescrição quinquenária, visto que o período contratual é menor que cinco anos. O cálculo fica restrito ao período contratual compreendido entre 01/05/2012 (admissão) e 30/11/2014 (demissão). Os juros são contados a partir da data da distribuição até a feitura dos cálculos, ou seja, 01/04/2015 a 31/08/2015 = 153 dias. 26

MÓDULO IV AULA 2. Juros de Mora Aplicação nos Cálculos Trabalhistas

MÓDULO IV AULA 2. Juros de Mora Aplicação nos Cálculos Trabalhistas MÓDULO IV AULA 2 Juros de Mora Aplicação nos Cálculos Trabalhistas Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário I INTRODUÇÃO PRINCIPAIS

Leia mais

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 6. Diferenças Salariais

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 6. Diferenças Salariais MÓDULO IV Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 6 Diferenças Salariais Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário I INTRODUÇÃO

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 11

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 11 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 11 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br S U M Á R I O 1. CÁLCULO DAS HORAS TRABALHADAS...

Leia mais

MÓDULO IV AULA 1. Distribuição ou Ajuizamento Implicações nos Cálculos Trabalhistas

MÓDULO IV AULA 1. Distribuição ou Ajuizamento Implicações nos Cálculos Trabalhistas MÓDULO IV AULA 1 Distribuição ou Ajuizamento Implicações nos Cálculos Trabalhistas Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário I INTRODUÇÃO

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 08

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 08 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 08 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário 1. ANUÊNIO... 3 1.1. Classificação da Verba...

Leia mais

DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA PROFESSOR LEANDRO ANTUNES

DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA PROFESSOR LEANDRO ANTUNES DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA PROFESSOR LEANDRO ANTUNES www.masterjuris.com.br Art. 7º, XXIX DA CF. ART. 11 DA CLT. Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria

Leia mais

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA Definição a) Prescrição perda da exigibilidade judicial de um direito (pretensão), em consequência de não ter sido exigido pelo credor ao devedor durante certo lapso de tempo art.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prescrição e Decadência. Profª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO. Prescrição e Decadência. Profª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO Profª. Eliane Conde Conceito: A prescrição e a decadência são institutos que decorrem da projeção de efeitos jurídicos pelo decurso do tempo. A prescrição e a decadência surgem pela

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 10

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 10 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 10 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br S U M Á R I O 1. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS... 3 1.1.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prescrição e Decadência Parte 3. Profª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO. Prescrição e Decadência Parte 3. Profª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO Parte 3 Profª. Eliane Conde - NORMAS ESPECÍFICAS DO DIREITO DO TRABALHO: EMPREGADOS URBANOS E RURAIS, conforme previsto no inciso XXIX do art. 7 da Constituição Federal, o prazo de

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 20ª. VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 20ª. VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 20ª. VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ RT n 0001948-10.2011.5.03.0020 PEDRO DE OLIVEIRA (completo, sem abreviaturas e em caixa alta), pessoa física, brasileiro, estado

Leia mais

CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E PARA PETIÇÃO INICIAL

CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA E PARA PETIÇÃO INICIAL CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pelo Prof. Paulo Vitor (Aulas 36-06/08/2018 37-08/08/2018 38 13/08/2018 39 15/08/2018 40 20/08/2018 ) CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 09

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 09 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 09 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário 1. FGTS NOÇÃO BÁSICA... 3 1.1. FGTS COMO

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Execução Trabalhista Liquidação Prof ª. Eliane Conde Conceito Constitui-se numa fase preparatória da execução. A liquidação para a cobrança de crédito fundar-se-á sempre

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 15ª Região 2ª Vara do Trabalho de Sorocaba

Leia mais

É o relatório do essencial.

É o relatório do essencial. 08ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO SP Processo nº00009712820135020008 TERMO DE AUDIÊNCIA Na Sala de Audiências desta MM. Vara, sob a Presidência da Exma. Juíza do Trabalho Auxiliar, Dra. Márcia Vasconcellos

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Atos, Termos e Prazos Processuais. Vícios dos Atos Processuais. Provas no Processo do Trabalho Prof ª. Eliane Conde As custas são devidas ao Estado pelo exercício da jurisdição.

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Trata-se de reclamação trabalhista sob o rito ordinário visto que a empresa foi fechada e seus representantes se encontram em local incerto e não sabido, à medida que o art. 825-B, II,

Leia mais

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 019/2010, DO PROJETO DE LEI Nº 7.327/2010, DE RELATORIA DO DR. SILVÉRIO SANTOS.

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 019/2010, DO PROJETO DE LEI Nº 7.327/2010, DE RELATORIA DO DR. SILVÉRIO SANTOS. PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 019/2010, DO PROJETO DE LEI Nº 7.327/2010, DE RELATORIA DO DR. SILVÉRIO SANTOS. VOTO DE VISTA: FAUZI AMIM SALMEM PELA APROVAÇÃO DO CONTEÚDO DO PROJETO DE LEI E PARCIALMENTE

Leia mais

Técnico Judiciário Área Administrativa

Técnico Judiciário Área Administrativa Técnico Judiciário Área Administrativa Dicas para a Prova Direito do Trabalho Prof. Rogério Renzetti Direito do Trabalho DICAS FINAIS DIREITO DO TRABALHO TRT 7ª REGIÃO DICA 1 Experiência prévia (art.

Leia mais

Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 01

Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 01 Curso de Cálculo Trabalhista Parte Teórica Módulo 01 MÓDULO I Conhecimentos necessários para elaboração de cálculos trabalhistas Para a realização dos cálculos trabalhistas são necessários conhecimentos

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 05

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 05 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 05 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário 1- REFLEXOS REPERCUSSÕES INCIDÊNCIAS OU

Leia mais

Peça 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA... VARA DO TRABALHO DE...

Peça 1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA... VARA DO TRABALHO DE... Peça 1 José distribuiu, em 11 de agosto de 2010, ação em face da Empresa "B", alegando, em síntese, que trabalhou desde novembro de 2001 até o dia 4 de fevereiro de 2010, ocasião em que sofreu dispensa

Leia mais

SENTENÇA. 4ª Vara do Trabalho de Campinas Autos nº I - Relatório

SENTENÇA. 4ª Vara do Trabalho de Campinas Autos nº I - Relatório 4ª Vara do Trabalho de Campinas Autos nº 790-2006-0 SENTENÇA I - Relatório ARMELINO DONIZETE QUAGLIATO, devidamente qualificado a fls. 02, ajuizou ação trabalhista em face de GUARANI FUTEBOL CLUBE, também

Leia mais

P PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 2ª Região 2ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO CAPITAL 1. P Processo nº

P PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 2ª Região 2ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO CAPITAL 1. P Processo nº 1 TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0002679342013502002 Aos dois dias do mês de maio do ano de dois mil e dezesseis, às 17h15, na sala de audiências desta 2ª Vara do Trabalho de São Paulo, por ordem do MM.Juiz,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 2ª Região 71ª Vara do Trabalho de São Paulo Capital Proc. n.º

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 2ª Região 71ª Vara do Trabalho de São Paulo Capital Proc. n.º Termo de Audiência Aos vinte e nove dias do mês de novembro de 2013, às 11h, na sala de audiências desta Vara, na presença e por ordem do MM. Juiz do Trabalho, Dr. JORGE EDUARDO ASSAD, foram apregoados

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (5ª Turma) GMCB/ean

PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (5ª Turma) GMCB/ean A C Ó R D Ã O (5ª Turma) GMCB/ean RECURSO DE REVISTA. RITO SUMARÍSSIMO. GARANTIA CONSTITUCIONAL DE ESTABILIDADE PROVISÓRIA DA GESTANTE. PROTEÇÃO DA MATERNIDADE E DO NASCITURO. DEMORA NO AJUIZAMENTO DA

Leia mais

CÁLCULOS TRABALHISTAS CONFORME DECISÕES DOS MAGISTRADOS

CÁLCULOS TRABALHISTAS CONFORME DECISÕES DOS MAGISTRADOS CÁLCULOS TRABALHISTAS CONFORME DECISÕES DOS MAGISTRADOS PROCESSO Nº 00xxxx5-i6.2000.5.03._x_x VARA/COMARCA @@ª VARA DO TRABALHO DE BELO HORIZONTE / MG RECLAMANTE ---------------------------------------------------

Leia mais

PRESCRIÇÃO TRABALHISTA. Prof. Me. Adeilson Freitas

PRESCRIÇÃO TRABALHISTA. Prof. Me. Adeilson Freitas PRESCRIÇÃO TRABALHISTA Prof. Me. Adeilson Freitas contato@adeilsonfreitas@adv.br www.adeilsonfreitas.adv.br OBJETIVO DA PRESCRIÇÃO Determinar um lapso temporal para que o detentor do direito possa exercê-lo

Leia mais

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 10ª REGIÃO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 10ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 10ª REGIÃO ATA DE AUDIÊNCIA PROCESSO: 0001877 77.2014.5.10.0002 RECLAMANTE: Elizeu Josué de Paula RECLAMADA: Contax Mobitel S/A Aos vinte

Leia mais

PLANILHA DE CÁLCULO. Resumo do Cálculo

PLANILHA DE CÁLCULO. Resumo do Cálculo PLANILHA DE CÁLCULO Reclamante: WWW.DRCALCULO.COM.BR - DR. CÁLCULO É FÁCIL, CONFIÁVEL E VOCÊ GANHA TEMPO. Reclamado: WWW.DRCALCULO.COM.BR - DR. CÁLCULO É FÁCIL, CONFIÁVEL E VOCÊ GANHA TEMPO. Período do

Leia mais

Aula Prática de Prescrição

Aula Prática de Prescrição LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO DO TRABALHO Aula Prática de Prescrição Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino, Advogado militante

Leia mais

Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região Processo n ª Vara do Trabalho de Brasília/DF

Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região Processo n ª Vara do Trabalho de Brasília/DF 16ª Vara do Trabalho de Brasília DF TERMO DE AUDIÊNCIA DO PROCESSO Nº 0000631-67.2015.5.10.0016 Aos 29 dias do mês de outubro de 2015, às 17h59, na sede da 16ª Vara do Trabalho de Brasília - DF, sob a

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ PR JOÃO DA SILVA, brasileiro, casado, auxiliar de produção, portador da Cédula de Identidade RG nº, inscrito no CPF sob nº, portador da

Leia mais

06ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA DF Proc. No SENTENÇA

06ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA DF Proc. No SENTENÇA 06ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA DF Proc. No. 0001990-24.2011.5.10.0006 I- RELATÓRIO: SENTENÇA Vistos etc. JUSCELINO ANTONIO DE MIRANDA ajuizou reclamação trabalhista em face de CEB DISTRIBUIÇÃO, formulando

Leia mais

7ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA/DF

7ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA/DF PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 10ª REGIÃO 7ª VARA DO TRABALHO DE BRASÍLIA/DF PROCESSO Nº: 0001563-82.2015.5.10.0007 RECLAMANTE: NAWAL TANNOUS TRAD MIRANDA RECLAMADA:

Leia mais

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 13

MÓDULO I. Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 13 MÓDULO I Curso de Cálculos Trabalhistas AULA 13 Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br S U M Á R I O 1. VIOLAÇÕES INTERVALARES... 3 1.1.

Leia mais

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Palestrante: Estabilidade gestante Estabilidade Acidentária Jornada 12 x 36 Períodos de Intervalo Insalubridade Prof. Cristiano Magalhães 1

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 35ª. VARA DO TRABALHO DO PORTO ALEGRE RS

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 35ª. VARA DO TRABALHO DO PORTO ALEGRE RS EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 35ª. VARA DO TRABALHO DO PORTO ALEGRE RS RT n 0001524-15.2011.5.04.0035 PARQUE DOS BRINQUEDOS LTDA (completo, sem abreviaturas e em caixa alta), pessoa jurídica de direito

Leia mais

ACIDENTE DO TRABALHO PRESCRIÇÃO TRABALHISTA ARTIGO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

ACIDENTE DO TRABALHO PRESCRIÇÃO TRABALHISTA ARTIGO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PRESCRIÇÃO TRABALHISTA ARTIGO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XXIX ação, quanto aos créditos

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Competência em Razão da Matéria Parte 2. Prof.ª Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Competência em Razão da Matéria Parte 2. Prof.ª Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Competência da Justiça do Trabalho Parte 2 Prof.ª Eliane Conde A Justiça do Trabalho não tem competência para processar e julgar Ação de Cobrança ajuizada por profissional

Leia mais

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 13. Violação Intervalar Art. 384 da CLT

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 13. Violação Intervalar Art. 384 da CLT MÓDULO IV Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 13 Violação Intervalar Art. 384 da CLT Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br

Leia mais

VERBO JURÍDICO CURSO REGULAR DE DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR: RODRIGO GALIA

VERBO JURÍDICO CURSO REGULAR DE DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR: RODRIGO GALIA VERBO JURÍDICO CURSO REGULAR DE DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR: RODRIGO GALIA EXERCÍCIOS SOBRE DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO I) Marque um X na alternativa correta: 01) Faz um ano que Tício teve rescindido o seu

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 85ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 85ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 85ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO RJ Reclamante: Anderson Silva Reclamados: Comércio Atacadista de Alimentos Ltda Autos nº 0055.2010.5.01.0085 COMÉRCIO ATACADISTA

Leia mais

PROCESSO: AP

PROCESSO: AP Acórdão 4ª Turma Contribuições Previdenciárias. Juros da mora e correção monetária. As contribuições previdenciárias, a despeito de serem corrigidas monetariamente nos mesmos moldes das demais verbas deferidas

Leia mais

ESQUELETO PETIÇÃO INICIAL: ENDEREÇAMENTO QUALIFICAÇÃO PRELIMINAR MÉRITO PEDIDOS REQUERIMENTOS FINAIS

ESQUELETO PETIÇÃO INICIAL: ENDEREÇAMENTO QUALIFICAÇÃO PRELIMINAR MÉRITO PEDIDOS REQUERIMENTOS FINAIS PETIÇÃO INICIAL ESQUELETO PETIÇÃO INICIAL: ENDEREÇAMENTO QUALIFICAÇÃO PRELIMINAR MÉRITO PEDIDOS REQUERIMENTOS FINAIS Os requisitos da CLT art. 840: Art. 840. A reclamação poderá ser escrita ou verbal.

Leia mais

SÚMULAS DO TST EM SEGURANÇA DO TRABALHO

SÚMULAS DO TST EM SEGURANÇA DO TRABALHO SÚMULAS DO TST EM SEGURANÇA DO TRABALHO SÚMULAS DO TST EM SEGURANÇA DO TRABALHO Súmula nº 39 do TST PERICULOSIDADE (mantida) - Res. Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional

Leia mais

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 7. Adicional Noturno

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 7. Adicional Noturno MÓDULO IV Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 7 Adicional Noturno Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário I INTRODUÇÃO

Leia mais

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado Curso Êxito e Prof. Bruno Creado Questões Comentadas (Aula 3) Segue às questões da Vunesp do concurso de procurador municipal, devidamente comentada. Alteração do contrato 1. Complete a frase: A mudança

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho 2ª Região 75ª Vara do Trabalho de São Paulo

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho 2ª Região 75ª Vara do Trabalho de São Paulo TERMO DE JULGAMENTO Autos nº 0002221-26.2012.5.02.0075 Em 3 de novembro de 2015 vieram conclusos para julgamento pela Exma. Juíza do Trabalho Tamara Valdívia Abul Hiss os autos da em que são partes: Reclamante:

Leia mais

I - Conhecimento. II- MÉRITO. II.1. Verbas rescisórias. Recorre a Reclamada em face da r. decisão

I - Conhecimento. II- MÉRITO. II.1. Verbas rescisórias. Recorre a Reclamada em face da r. decisão PROCESSO TRT/SP Nº 0001641-48.2015.5.02.0056 ESPÉCIE DO PROCESSO: RECURSO ORDINÁRIO EM RITO SUMARÍSSIMO RECORRENTE: C.A. EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL ADV. (A/S): ALEXANDRE PIRES MARTINS LOPES RECORRIDO: GENIVALDO

Leia mais

PRÁTICA TRABALHISTA 29/08/2018. Curso de Estágio Profissional Unip

PRÁTICA TRABALHISTA 29/08/2018. Curso de Estágio Profissional Unip PRÁTICA TRABALHISTA Curso de Estágio Profissional Unip - A trabalhou na empresa B (metalúrgica) em São Paulo Capital no período de 12/01/2016 a 25/04/2017, quando foi demitido sem justa causa. Desenvolvia

Leia mais

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 9. Violação Intervalar Art. 66 da CLT

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 9. Violação Intervalar Art. 66 da CLT MÓDULO IV Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 9 Violação Intervalar Art. 66 da CLT Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO Parte 2 Prof ª. Eliane Conde O aviso prévio indenizado ou não, projeta a extinção do contrato de trabalho para o término deste (artigo 487, 1º da CLT), devendo ser anotado

Leia mais

R E L A T Ó R I O: Dispensado, nos termos do art. 852-I, da CLT.

R E L A T Ó R I O: Dispensado, nos termos do art. 852-I, da CLT. 1 Em 9 de março de 2015, às 18h20, na sede da 7ª Vara do Trabalho de São Paulo, com a presença da juíza Juliana Petenate Salles, realizou-se a audiência para julgamento da ação de cumprimento ajuizada

Leia mais

COMUNICADO IMPORTANTE

COMUNICADO IMPORTANTE COMUNICADO IMPORTANTE Ribeirão Preto, 10 de Março de 2017. SINDICATO DOS TRABALHADORES INSTRUTORES DIREITORES EM AUTO ESCOLA CENTRO DE FORMAÇÃO DE CONDUTORES A E B DESPACHANTES E ANEXOS DE RIBEIRÃO PRETO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 89ª Vara do Trabalho de São Paulo Processo nº:

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO 89ª Vara do Trabalho de São Paulo Processo nº: Data da distribuição: 30/07/2015 Data do julgamento: 27/10/2015 Autor: SINTHORESP - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, RESTAURANTES, BARES, LANCHONETES E SIMILARES DE SÃO

Leia mais

PROCESSO Nº TST-RR C Ó R D Ã O (7ª Turma) GMDAR/MG/

PROCESSO Nº TST-RR C Ó R D Ã O (7ª Turma) GMDAR/MG/ C Ó R D Ã O (7ª Turma) GMDAR/MG/ RECURSO DE REVISTA. INÍCIO DO PRAZO PRESCRICIONAL. MORTE DO EMPREGADO. DATA DA BAIXA DA CTPS. RENÚNCIA À PRESCRIÇÃO. ARTIGOS 191 DO CÓDIGO CIVIL E 7º, XXIX, DA CONSTITUIÇÃO

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS CONCEITO: período do contrato de trabalho em que o empregado deixa de trabalhar para restaurar suas energias, mas aufere remuneração

Leia mais

MÉRITO DO CONTRATO DE TRABALHO

MÉRITO DO CONTRATO DE TRABALHO PEÇA TREINO JOÃO CIDADÃO distribuiu, em 07/03/2014, Reclamação Trabalhista em face de seu empregador EMPRESA VIGILÂNCIA TOTAL LTDA e do tomador de serviços, BANCO FATURANDO S/A. Alegou, em síntese, que

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO 1 de 5 22/06/2017 15:36 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO Identificação PROCESSO nº 0020930-29.2016.5.04.0006 (RO) RECORRENTE: SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 As Férias é um direito do empregado e indisponível; As férias

Leia mais

SENTENÇA. Pede assistência judiciária gratuita e honorários advocatícios. Dá à causa o valor de R$ ,00.

SENTENÇA. Pede assistência judiciária gratuita e honorários advocatícios. Dá à causa o valor de R$ ,00. 1 de 5 01/02/2017 15:44 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO 7ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE RTOrd 0021044-62.2016.5.04.0007 AUTOR: SINDICATO DOS TRABALHADORES

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO

DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO CLT ART. 487 PRÉVIO Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a

Leia mais

1) do termo final do período de apuração;

1) do termo final do período de apuração; RESOLUÇÃO NO 2.554, DE 17 DE AGOSTO DE 1994 (MG de 18 e ret. em 25) REVOGADA PELA RESOLUÇÃO Nº 2.880/97 Trata da atualização monetária dos créditos tributários do Estado, da cobrança de juros de mora,

Leia mais

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 10º PERÍODO NIVELAMENTO RECURSO ORDINÁRIO

FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 10º PERÍODO NIVELAMENTO RECURSO ORDINÁRIO FACULDADES INTEGRADAS DO BRASIL ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO 10º PERÍODO NIVELAMENTO RECURSO ORDINÁRIO ESTUDO PROVA OAB FGV QUESTIONAMENTOS E REFLEXÕES PARA

Leia mais

ARTIGO 65 DA LEI Nº , DE 11 DE JUNHO DE Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial ARTIGO 65

ARTIGO 65 DA LEI Nº , DE 11 DE JUNHO DE Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial ARTIGO 65 ARTIGO 65 LEI Nº 12.249, DE 11 DE JUNHO DE 2010 Art. 65. Poderão ser pagos ou parcelados, em até 180 (cento e oitenta) meses, nas condições desta Lei, os débitos administrados pelas autarquias e fundações

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1 DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Dissídio Individual e Dissídio Coletivo Audiência. Conciliação. Resposta do Réu. Razões Finais Parte 1 Prof ª. Eliane Conde Dissídio Individual Audiência. Conciliação. Resposta

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ação de Cumprimento. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ação de Cumprimento. Prof ª. Eliane Conde DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO Ações Especiais no Processo Trabalhista Ação de Cumprimento Prof ª. Eliane Conde Ação de cumprimento É o meio processual adequado para a defesa dos interesses ou direitos

Leia mais

Aplicação dos Preceitos da Lei n /2017 e da MP 808/2017

Aplicação dos Preceitos da Lei n /2017 e da MP 808/2017 REFORMA TRABALHISTA Aplicação dos Preceitos da Lei n. 13.467/2017 e da MP 808/2017 Palestrante: Luís Alves de Freitas Lima Auditor Fiscal do Trabalho Professor Universitário A apresentação não representa

Leia mais

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 5. Adicional de Transferência

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 5. Adicional de Transferência MÓDULO IV Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 5 Adicional de Transferência Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário I

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 11ª Câmara de Direito Público

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 11ª Câmara de Direito Público Registro: 2012.0000060532 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0225507-92.2008.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO sendo apelado

Leia mais

PRESCRIÇÃO TRABALHISTA E A PROBLEMÁTICA DO AVISO-PRÉVIO INDENIZADO

PRESCRIÇÃO TRABALHISTA E A PROBLEMÁTICA DO AVISO-PRÉVIO INDENIZADO PRESCRIÇÃO TRABALHISTA E A PROBLEMÁTICA DO AVISO-PRÉVIO INDENIZADO Geandre Bucair Santos 1 A Constituição Federal/88, em seu artigo 7º, inciso XXIX, determina o prazo prescricional para que o empregado

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pela Prof.ª. Bianca Bastos (Aulas 50 24/09/2018)

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pela Prof.ª. Bianca Bastos (Aulas 50 24/09/2018) CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO TRABALHO E PROCESSO DO TRABALHO. Aula Ministrada pela Prof.ª. Bianca Bastos (Aulas 50 24/09/2018) PRESCRIÇÃO Prescrição era na teoria antiga, prescrição da ação, até

Leia mais

N o 8.949, DE 26 DE AGOSTO DE D E C R E T A: Seção I Das Disposições Gerais

N o 8.949, DE 26 DE AGOSTO DE D E C R E T A: Seção I Das Disposições Gerais D E C R E T O N o 8.949, DE 26 DE AGOSTO DE 2013 DISCIPLINA O PARCELAMENTO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO TRIBUTÁRIOS, INSCRITOS OU NÃO EM DÍVIDA ATIVA, DO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS, DE SUAS AUTARQUIAS

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SÃO JOÃO DE PADUA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SÃO JOÃO DE PADUA EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SÃO JOÃO DE PADUA Recorrente: Rildo Jaime Recorrido: Soluções Empresariais Ltda. e Metalúrgica Cristina Ltda. Processo n. 644-44.2001.5.03.0015

Leia mais

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA

PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA DECADÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO DECADÊNCIA A decadência é uma causa extintiva de direito pelo seu não exercício no prazo estipulado por lei. É a perda de um direito potestativo

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 2ª Região 66ª Vara do Trabalho de São Paulo - Capital

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL Justiça do Trabalho - 2ª Região 66ª Vara do Trabalho de São Paulo - Capital 66ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO TERMO DE AUDIÊNCIA PROCESSO N.º 0001929-63.2015.5.02.0066 Aos 05 dias do mês de setembro de 2016, na sala de audiências desta Vara, por determinação da MM. Juíza do Trabalho,

Leia mais

verbas trabalhistas elencados na inicial. Deu à causa o valor de R$ ,00.

verbas trabalhistas elencados na inicial. Deu à causa o valor de R$ ,00. PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO 1ª VARA DO TRABALHO DE JOINVILLE RTOrd 0000856-98.2017.5.12.0004 RECLAMANTE: FERNANDO VIANA JARDIM SILVA RECLAMADO: JOINVILLE

Leia mais

I - R E L A T Ó R I O

I - R E L A T Ó R I O Acórdão 2a Turma INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS AO 13º SALÁRIO. A Lei nº 4090/62, em seu artigo 1º, 1º, dispõe que a gratificação natalina corresponderá a 1/12 da remuneração devida em dezembro, multiplicada

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e Salário Caracterização e distinções. Parte III. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Remuneração e Salário Caracterização e distinções. Parte III. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Remuneração e Salário Caracterização e distinções. Parte III Prof. Cláudio Freitas - Princípio da intangibilidade salarial (artigo 7º, VI da CRFB/88) CRFB. Art. 7º São direitos dos

Leia mais

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 10. Violação Intervalar Art. 67 da CLT

MÓDULO IV. Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 10. Violação Intervalar Art. 67 da CLT MÓDULO IV Estudo das Principais Verbas Trabalhistas AULA 10 Violação Intervalar Art. 67 da CLT Rua Barão do Serro Azul, 199 Centro Curitiba-Paraná Fone: 41 3323-1717 www.portalciveltrabalhista.com.br Sumário

Leia mais

RECLAMANTE: SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO ESTADO DO MARANHÃO SENTENÇA

RECLAMANTE: SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO ESTADO DO MARANHÃO SENTENÇA PROCESSO N.º 0016864-81.20103.5.16.0004 RECLAMANTE: SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO ESTADO DO MARANHÃO RECLAMADA: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL I. RELATÓRIO. SENTENÇA SINDICATO DOS

Leia mais

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES

PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES PROCESSO DO TRABALHO PROF. JOSÉ GERVÁSIO ABRÃO MEIRELES 2 1- (Exame XIII 2014) Paulo ajuizou ação em face de sua exempregadora, a empresa Peças ABC Ltda. Na audiência, o Juiz propôs a conciliação, que

Leia mais

Quitação (pagamento);

Quitação (pagamento); https://www.trtsp.jus.br/institucional/convenios-trt-segunda-regiao Do Parcelamento: Quitação (pagamento); Art. 3 IN 39 TST - Sem prejuízo de outros, APLICAM-SE AO PROCESSO DO TRABALHO, em face de omissão

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL O(A) examinando(a) deverá apresentar uma ação de consignação em pagamento endereçada ao juiz do trabalho. Como fundamento, deverá argumentar a rescisão por abandono de emprego, invocando

Leia mais

DIREITO Previdenciário

DIREITO Previdenciário DIREITO Previdenciário Salário de Contribuição Parcelas Integrantes e não integrantes Parte 1 Prof. Thamiris Felizardo - Lei nº 8.212/91 Art. 28, 8º e 9º - Decreto nº 3.048/99 Art. 214, 4º a 16 - Salário-de-contribuição

Leia mais

SUMÁRIO PARTE 1 PARTE 2 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23

SUMÁRIO PARTE 1 PARTE 2 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23 SUMÁRIO PARTE 1 DICAS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA BOA PROVA...17 PARTE 2 PRINCIPAIS TEMAS DISCUTIDOS NA JUSTIÇA DO TRABALHO...23 2.1. Gratuidade de justiça...23 2.2. Honorários advocatícios...24 2.3. Homologação

Leia mais

Curso de Orientação Jurisprudencial prof. Homero Batista Mateus da Silva. Tema: Remuneração, salário e benefícios.

Curso de Orientação Jurisprudencial prof. Homero Batista Mateus da Silva. Tema: Remuneração, salário e benefícios. Curso de Orientação Jurisprudencial prof. Homero Batista Mateus da Silva. Início: 1º de agosto de 2012. Término: 12 de dezembro de 2012. Total: 20 aulas de 1h45 Tema: Remuneração, salário e benefícios.

Leia mais

AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO

AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO AULA 5 COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO PROFª KILMA GALINDO DO NASCIMENTO DA COMPETÊNCIA MATERIAL NA JUSTIÇA DO TRABALHO Objetivos da disciplina conteúdo programático

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 Nas relações de emprego por prazo indeterminado, quando

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO PROCESSO TRT\SP Nº 0002073-90.2011.5.02.0029 RECURSO ORDINÁRIO ORIGEM: 29ª VARA DO TRABALHO DE SÃO PAULO RECORRENTE: SINDICATO DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO HOTELEIRO E SIMILARES DE SÃO PAULO RECORRIDA: PONTEIO

Leia mais

PROCEDIMENTO COMUM - O procedimento comum no direito processual do trabalho subdivide-se se em sumário, sumaríssimo e ordinário. A) PROCEDIMENTO SUMÁR

PROCEDIMENTO COMUM - O procedimento comum no direito processual do trabalho subdivide-se se em sumário, sumaríssimo e ordinário. A) PROCEDIMENTO SUMÁR AULA DE PROCESSO DO TRABALHO Prof. Maria Cláudia Felten PROCEDIMENTO COMUM - O procedimento comum no direito processual do trabalho subdivide-se se em sumário, sumaríssimo e ordinário. A) PROCEDIMENTO

Leia mais

uturo previden EMPRÉSTIMO PESSOAL Regulamento de

uturo previden EMPRÉSTIMO PESSOAL Regulamento de uturo Regulamento de EMPRÉSTIMO PESSOAL previden I DA FINALIDADE... 3 II DAS DEFINIÇÕES... 5 III DA SOLICITAÇÃO DO EMPRÉSTIMO... 8 IV DA APROVAÇÃO DO EMPRÉSTIMO... 10 V LIMITES DA CONCESSÃO DO EMPRÉSTIMO...

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO SEGUNDA VARA DO TRABALHO DE CAMPINA GRANDE-PB Reclamação Trabalhista nº

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO SEGUNDA VARA DO TRABALHO DE CAMPINA GRANDE-PB Reclamação Trabalhista nº Reclamante: SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS URBANAS DA PARAIBA Reclamado: ENERGISA BORBOREMA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A. SENTENÇA I - RELATÓRIO SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS URBANAS

Leia mais

uturo previden Regulamento de EMPRÉSTIMO PESSOAL Plano de Benefício Previdenciário I

uturo previden Regulamento de EMPRÉSTIMO PESSOAL Plano de Benefício Previdenciário I uturo previden Regulamento de EMPRÉSTIMO PESSOAL Plano de Benefício Previdenciário I I DA FINALIDADE... 3 II DAS DEFINIÇÕES... 4 III DA SOLICITAÇÃO DO EMPRÉSTIMO... 6 IV DA APROVAÇÃO DO EMPRÉSTIMO... 8

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 16ª REGIÃO IV CONCURSO PÚBLICO PARA JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO SÃO LUÍS - MARANHÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 16ª REGIÃO IV CONCURSO PÚBLICO PARA JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO SÃO LUÍS - MARANHÃO PROVA DE SENTENÇA APOLINÁRIO DE NAZARÉ, nascido em 20 de janeiro de 1979, trabalhou para INDÚSTRIA DE BEBIDAS VIVA BEM, no período de 20 de janeiro de 1995 a 19 de janeiro de 2003, quando foi despedido

Leia mais

CONCEITO DE PROCESSO DO TRABALHO E PECULIARIDADES APLICADAS

CONCEITO DE PROCESSO DO TRABALHO E PECULIARIDADES APLICADAS CONCEITO DE PROCESSO DO TRABALHO E PECULIARIDADES APLICADAS Professor Leandro Antunes É o conjunto de princípios, regras e instituições destinado a regular a atividade dos órgãos jurisdicionais na solução

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.102.850 - PE (2008/0274300-0) (f) RELATÓRIO MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI: Trata-se de recurso especial, interposto por Banco Banorte S/A - em liquidação extrajudicial, com fundamento

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO Justiça do Trabalho TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO Justiça do Trabalho TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO Fl. 1 PROCESSO TRT/SP Nº 0000610-59.2012.5.02.0068-10ª TURMA RECURSO ORDINÁRIO RECORRENTE: SINTHORESP SINDICATO DOS TRABALHADORES EM HOTÉIS, APART HOTÉIS, MOTÉIS, FLATS, RESTAURANTES, BARES, LANCHONETES

Leia mais