Infra-Estrutura para a Medição e Aquisição de Dados de Desempenho de Veículos Elétricos.
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- Martim Arruda Braga
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1 1 V Latino Americano 9º Salão Latino Americano de Veículos létricos, Componentes e Novas Tecnologias 10 a 12 de Setembro de 2013 xpo Center Norte São Paulo Infra-strutura para a Medição e Aquisição de Dados de Desempenho de Veículos létricos. Universidade do stado do Rio de Janeiro - URJ Faculdade de ngenharia. Laboratório de Sistemas de Propulsão Veicular e Fontes letroquímicas - LSPV Grupo de studos de Veículos létricos GRUV. André Rodrigues Krempser studante de Graduação da URJ Ranther Ferreira de Melo studante de Graduação da URJ Luiz Artur Pecorelli Peres Professor Orientador da URJ Resumo O trabalho em pauta foi precedido pela conversão de uma Kombi para tração elétrica fruto de uma parceria da URJ com o Núcleo de Tecnologia Automobilística NTA do CFT-RJ em Maria da Graça. Contou-se com o patrocínio da WG e a SATURNIA bem como os apoios da Light Serviços de letricidade S.A., da Fundação Rotariana para a ducação do Trabalho e da Associação Brasileira do Veículo létrico ABV. sta Kombi que recebeu um troféu no evento internacional Challenge Bibendum 2010 e serve atualmente como plataforma para diversos experimentos. Neste sentido, o Laboratório de Sistemas de Propulsão Veicular e Fontes letroquímicas LSPV onde funciona o Grupo de studos de Veículos létricos - GRUV da Faculdade de ngenharia da URJ está desenvolvendo procedimentos de medição e aquisição de dados de desempenho do banco de baterias da Kombi. ste projeto descreve o desenvolvimento de infra-estrutura projetada para suporte do conjunto de instrumentos envolvidos, inclusive computador que deverão estar a bordo da Kombi de forma segura bem como o planejamento das experiências a serem realizadas. A importância deste projeto é fundamental, pois visa propiciar dados fundamentais para a modelagem matemática
2 2 do funcionamento de baterias de veículos elétricos para a análise do seu desempenho. Tendo em vista que a Kombi é utilizada como um laboratório, diversos treinamentos de aquisição de dados de desempenho de veículos elétricos estão sendo realizados no âmbito do projeto de P&D/ANL Smart City Búzios. Neste sentido os autores manifestam os seus agradecimentos pelo apoio da empresa Ampla nergia e Serviços S.A. para este desenvolvimento. Agradecimento: Os autores manifestam seu agradecimento à Ampla nergia e Serviços S.A., no âmbito do projeto de P&D/ANLL Desenvolvimento de Rede de Abastecimento de Veículos létricos para a Cidade Inteligente Búzios, pelo apoio para apresentação deste trabalho. Introdução Os veículos à combustão interna constituem a maior parcela dos meios pelos quais as pessoas se deslocam nos centros urbanos. sses veículos, sendo eles carros, caminhões, ônibus ou motos, são movidos à queima de combustíveis fosseis como a gasolina, etanol e o óleo diesel. Tais veículos emitem material particulado, monóxido de carbono, dióxido de carbono e diversos outros gases e impurezas indesejáveis à preservação do meio ambiente. stas substâncias influem na qualidade de vida das pessoas que transitam pelas metrópoles contribuindo para problemas como doenças respiratórias e cardíacas, custando pelo menos R$ 2,3 bilhões por ano à sociedade brasileira em decorrência de mortes, tratamento de enfermidades, ausências ao trabalho, entre outros. Pelo menos 80% destas emissões se devem aos veículos à combustão interna. Atualmente, o veículo elétrico se mostra propício às questões ambientais, visto que as emissões são sensivelmente reduzidas. ntretanto, ao se conectar à rede elétrica para recarga, este processo dependerá do mix de geração de energia de cada país. O Brasil, tendo em vista a produção de energia elétrica ser predominantemente hidroelétrica, apresenta vantagens significativas. Tendo em vista o panorama apresentado, o Grupo de studos de Veículos létricos GRUV, da Universidade do stado do Rio de Janeiro URJ, destina-se a atuar em tarefas voltadas à disseminação do conhecimento em relação à tecnologia veicular elétrica. ssas e outras atividades permitiram uma parceria entre o GRUV
3 3 e o CFT/ RJ, da unidade de Maria da Graça, para conversão de uma Kombi à combustão interna para tração elétrica. ste projeto foi desenvolvido em caráter educativo e de promoção dos conhecimentos da tecnologia veicular elétrica no Brasil. Além disso, esta Kombi é utilizada como plataforma de estudos e pesquisas, envolvendo testes de medição e aquisição de dados de desempenho de Vs, na qual a maior parte dos testes deste trabalho foram realizados. Objetivos O presente trabalho tem como objetivo desenvolver uma metodologia de medição e aquisição de dados, bem como a análise matemática do desempenho de veículos elétricos rodoviários à bateria, através de testes realizados com a Kombi, e sua integração nas redes de energia. Através da análise de desempenho em recarga dos Vs se obtém dados para a obtenção da influência deste processo nas curvas de carga das concessionárias de energia. É importante salientar que tal projeto contribui para o estudo da tecnologia veicular elétrica no Brasil, que ainda está em nível muito aquém do desejado, devido à falta de apoio governamental, pois, sobre os automóveis convencionais, 1.0, incide 7% de IPI enquanto para os carros elétricos o percentual é de 25%. De acordo com o Professor Paulo Roberto Feldmann, presidente do Conselho da Pequena mpresa da Fecomercio/SP, em entrevista concedida à Revista CSVI e publicada pela Associação Brasileira do Veículo elétrico ABV a frota de veículos elétricos na uropa será maior do que a de carros à combustível nas próximas décadas e o Brasil estará na contramão dessa evolução, se continuarmos sem apoio governamental. ste trabalho tem ainda como objetivo adicional prover subsídios e treinamento aos integrantes do projeto de P&D/ANL, intitulado Desenvolvimento de Rede de Abastecimento de Veículos létricos para a Smart City Búzios, tendo em vista que testes dessa natureza estão previsto para serem realizados no âmbito da rede de postos de recarga da cidade inteligente Búzios.
4 4 1. MTODOLOGIA D AVALIAÇÃO DA FICIÊNCIA D VÍCULOS LÉTRICOS A seguir, apresenta-se uma metodologia de avaliação da eficiência de veículos elétricos, através de testes realizados com a Kombi. sta metodologia tem como referência principal os trabalhos desenvolvidos na primeira pesquisa no Brasil sobre o tema veículos elétricos, no âmbito dos projetos de P&D da Agência Nacional de nergia ANL em parceria com a Ampla nergia e Serviços S.A (2006 à 2008). 1.1 Modo de Tração Para a realização de testes no modo de tração, ou seja, com a Kombi em movimento, foi necessária a utilização de infra-estrutura projetada no Laboratório de Sistemas de Propulsão Veicular e Fontes letroquímicas LSPV, localizado Centro de studos e Pesquisas em nergias Renováveis - CPR da URJ, para suporte dos instrumentos envolvidos na aquisição de dados. sta estrutura além de permitir que os instrumentos fiquem fixos e seguros durante todo o percurso dos testes com a Kombi garante que os instrumentos de medição e aquisição de dados possam ser utilizados de maneira segura durante testes de tração. As figuras 1.1 e 1.2 apresentam, respectivamente, a vista frontal e lateral da infra-estrutura do suporte de instrumentos de aquisição de dados. Figura 1.1. Vista frontal da estrutura de suporte de aquisição de dados. Figura: Acervo pessoal. Figura 1.2. Vista lateral da estrutura de suporte de aquisição de dados. Figura: Acervo pessoal.
5 A figura 1.3, apresenta o esquema interno da Kombi, com uma seta indicando a localização da estrutura do suporte para instrumentos de medição e aquisição de dados. Figura 1.3. squema da Kombi com a localização da estrutura de suporte para instrumentos de aquisição de dados Figura: Felipe N. Machado. Nos testes de tração ou descarga, o banco de baterias está, inicialmente, 100% carregado. Durante o percurso de duração t, um instrumento de medição e aquisição de dados registra tensão e corrente fornecida pelas baterias de tração. A energia gasta pelo banco de baterias no modo de tração (em kwh), da Kombi ou de qualquer outro veículo elétrico, pode ser calculada pela equação (1.1). Sendo: d t v t d ( t) id ( t) dt pd ( t) dt 0 0 (1.1) d - nergia gasta no modo de tração ou descarga. v d (t) - Tensão do banco de baterias, medida no modo de tração. i d (t) - Corrente de tração, medida, do banco de baterias. p d (t) - Potência gasta no percurso. Um hodômetro instalado na Kombi registra a distância d percorrida durante o teste no modo de tração. De posse da distância percorrida, pode-se calcular o desempenho (em kwh/km) da descarga das baterias da Kombi, bem como de qualquer outro veículo elétrico, através da equação (1.2).
6 6 Sendo: ef d d bat (1.2) ef bat - ficiência do banco de baterias do V em descarga. d - nergia gasta no modo de tração ou descarga. d - Distância percorrida durante o modo de tração ou descarga. 1.2 Modo de Recarga Nos testes de recarga, que são realizados após o ensaio com a Kombi em movimento, a bateria de tração é submetida à reposição da carga a qual foi despendida para a realização de um trajeto específico. Para tais ensaios, foi necessária a utilização de um painel confeccionado, sob a orientação do coordenador do Grupo de studos de Veículos létricos GRUV, especialmente projetado para conexão de instrumentos de medição e aquisição de dados, que registram tensão e corrente de recarga do banco de baterias. ste painel é alimentado em tensão de 220 V através de uma tomada, tipo industrial 2 P+T, conforme mostra a figura 1.4. Figura 1.4. Painel de recarga, com conexões disponíveis para equipamentos de medição e aquisiçãode dados, conectado a rede elétrica. Figura: Nelson Peres. 6
7 7 De posse da tensão e correntes registradas pelos instrumentos de medição e aquisição de dados, pode-se calcular a energia de reposição do banco de baterias (em kwh), da Kombi ou de qualquer outro veículo elétrico, através da equação (1.3). R t vr( t) ir( t) dt 0 t 0 p R ( t) dt (1.3) Sendo: R - nergia de reposição do banco de baterias. v R (t) - Tensão de reposição de carga, medida, do banco de baterias. i R (t) - Corrente de reposição de carga, medida, do banco de baterias. p R (t) - Potência de reposição de carga do banco de baterias. 1.3 Cálculo da ficiência do Veículo létrico e do Rendimento da Recarga Calculando-se a energia de reposição do banco de baterias, pode-se calcular a eficiência do veículo elétrico através da equação (1.4). Sendo: ef d R (1.4) ef ficiência do veículo elétrico. O rendimento do processo de recarga é dado pela equação (1.5). R d 100% (1.5) Sendo: - Rendimento do veículo elétrico no processo de recarga. R A diferença d - R refere-se às perdas no processo de recarga. 7
8 8 1.4 quipamentos e Procedimentos para o Modo de Tração quipamentos Convencionais O instrumento utilizado tanto nos testes no modo de descarga da bateria, quanto nos de recarga da Kombi, devido a sua versatilidade e facilidade de manuseio, é o osciloscópio portátil Fluke 125 Industrial ScopeMeter, neste trabalho, será chamado simplesmente de ScopeMeter, fabricado pela empresa norte americana Fluke Corporation. ste instrumento registra tensão, corrente, potência, fator de potência, sinais de baixas e altas frequências, pois possui range de 40 MHz, bem como: continuidade, capacitância e harmônicos na rede elétrica. As figuras 1.5 e 1.6 mostram, respectivamente, o ScopeMeter e o diagrama de ligação do mesmo no banco de baterias de 240 V da Kombi no modo de tração. Figura 1.5. Fluke 125 Industrial ScopeMeter. Figura: Acervo pessoal. Figura 1.6. Diagrama de ligação do ScopeMeter no banco de baterias de 240 V da Kombi, no modo de tração, ressaltando a entrada para carregador de bateria. Figura: laboração própria. A figura 1.7 mostra o ScopeMeter instalado no interior da Kombi, durante um teste no modo de tração realizado pelo autor deste trabalho. Figura 1.7. ScopeMeter instalado no interior da Kombi durante teste de tração. Figura: Acervo pessoal. 8
9 9 1.5 quipamentos e Procedimentos para o Modo de Recarga Osciloscópio Portátil Conforme abordado, o ScopeMeter também pode ser utilizado nos testes de recarga do banco de baterias da Kombi, entretanto, este instrumento não é um analisador de energia, ou seja, o mesmo não faz registros das energias despendidas no modo de tração ou no modo de recarga. Para tais registros, pode-se utilizar o analisador de energia descrito na seção No modo de recarga, conecta-se o ScopeMeter ao painel de recarga, apresentado na figura 1.4, através dos terminais disponíveis para conexão dos clamps que registram sinais de tensão e corrente. A figura 1.8 mostra o diagrama esquemático de ligação do banco de baterias da Kombi e do ScopeMeter na rede de alimentação durante o teste de recarga. Figura 1.8. Diagrama esquemático de ligação do banco de baterias da Kombi e ScopeMeter na rede de alimentação durante o teste de recarga. Figura: laboração própria Analisador de nergia Nesta seção é apresentado o equipamento de análise de energia MARH 21, projetado pela empresa brasileira RMS Sistemas letrônicos. le é utilizado no registro de grandezas como tensões de Fase (Fase - Neutro), tensões de linha (Fase - Fase), correntes, fatores de potência, potências ativas, potências reativas, potências aparentes. Adicionalmente computa os valores totais de energia ativa (consumida ou fornecida), reativa capacitiva, reativa indutiva e distorção harmônica total de tensão, distorção harmônica de tensão (% por faixa de frequência), distorção harmônica total de corrente, distorção harmônica de corrente (% por faixa de frequência), entre outros parâmetros. Contudo, devido a pouca portabilidade e limitações físicas para análise de energia, tanto nos modos de tração e recarga, 9
10 10 optou-se por não utilizá-lo nos testes descritos no capítulo 2, mas, de posse das grandezas tensão e corrente, registradas pelo ScopeMeter, pode-se realizar a análise da energia gasta nos dois modos, de acordo com as equações 1.1 e 1.3. As figuras 1.9 A e 1.8 B apresentam, respectivamente, o MARH 21 sendo utilizado em teste de análise de recarga monofásica no GRUV. Figuras 1.9. Vistas superior e frontal do MARH 21 sendo utilizado em teste de análise de recarga monofásica no LSPV. Figura: Acervo pessoal. A figura 1.10 mostra o diagrama esquemático de ligação do banco de baterias da Kombi e do MARH 21 na rede de alimentação durante o teste de recarga. Figura Diagrama esquemático de ligação do banco de baterias da Kombi e do MARH 21 na rede de alimentação durante o teste de recarga. Figura: laboração própria. 2. RSULTADOS ANÁLISS sta seção apresenta os gráficos e análises dos resultados dos testes nos modos de tração, ou descarga das baterias e da sua recarga, realizados com a Kombi, no dia 25/01/
11 Modo de Tração Devido ao modo de configuração adotado para o ScopeMeter, apenas o valor da tensão do banco de baterias da Kombi deve ser considerada, embora outras grandezas aparecem registradas. ssa situação foi sanada, para futuras medições, através da aquisição de um adaptador especial para entrada de corrente no ScopeMeter. A figura 2.1 mostra o gráfico da tensão gerado pelo software do ScopeMeter durante o teste em vazio, ou seja, com motor elétrico de tração da Kombi ligado, porém estando a mesma suspensa em elevador apropriado. Figura 2.1. Gráfico da tensão do banco de baterias durante o teste de tração em vazio da Kombi, gerado pelo ScopeMeter. Figura: laboração própria. Neste teste, permaneceu ligado apenas o inversor e o motor síncrono de ímã permanente do veículo. m outras palavras, foi observado apenas o comportamento do nível de tensão do banco de baterias tracionando-se apenas o rotor do motor elétrico e as rodas de tração. Pode-se observar que no intervalo entre 60 e 80 s o nível do sinal de tensão cai, praticamente, de 247 V para 240,5 V devido às variações do pedal de aceleração da Kombi que ocorreram a partir do instante de 60 segundos. m veículos elétricos, quanto maior a aceleração, maior será o nível do sinal de corrente que o inversor enviará para o motor, e consequentemente, o nível do sinal de tensão nos terminais do inversor diminuirá. 11
12 12 A figura 2.2 mostra o gráfico de tensão gerado pelo software do ScopeMeter durante o teste de tração (modo de descarga das baterias) da Kombi, num período de 14 minutos. As variações observadas no trecho final decorrem de acelerações perante aclives do trajeto, com velocidade inferior à 40 km/h. Os pontos registrados de menor valor da tensão, particularmente, nos instantes de 8 e 11 minutos ocorreram quando a Kombi passou pelos pontos de maior inclinação. 2.2 Modo de Recarga Figura 2.2. Gráfico de tensão do banco de baterias durante o teste de tração da Kombi, gerado pelo ScopeMeter. (Figura: laboração própria). A figura 2.3 mostra os gráficos de tensão, corrente e potência gerados pelo software do ScopeMeter durante o teste de recarga, através da rede elétrica, do banco de baterias da Kombi, durante um período de 12 minutos. Pode-se observar que à medida que o banco de baterias repõe a carga despendida no modo de tração, ou seja, quanto mais próximo de 100% da carga nominal, mais o gráfico de corrente e, conseqüentemente, o de potência decresce até um valor praticamente constante. As variações observadas na tensão de alimentação são de aproximadamente 0,5 Volts. 12
13 13 Figura 2.3. gráficos de tensão, corrente e potência durante o teste de recarga do banco de baterias da Kombi, gerados pelo ScopeMeter. Figura: laboração própria. m decorrência da adaptação realizada para recarga das baterias através de transformador 220/380 V acoplado num inversor monofásico 380 V (AC), destinado ao controle da velocidade de motores CC, fez com que o fator de potência verificado fosse baixo, conforme mostra os cálculos realizados com amostra dos sinais de tensão, corrente e potência no instante 00:02:48, a seguir: P V I cos ,8 cos 600 cos 0, ,8 A figura 2.4 mostra os gráficos de frequência, k-factor e distorção harmônica total da corrente THDi plotados pelo software do ScopeMeter. Observa-se que os níveis de harmônicos em valores percentuais, aumentam conforme a corrente de recarga entra no seu estado de flutuação, principalmente em função da diminuição da 13
14 14 componente fundamental. Como o k-factor é proporcional ao aumento da distorção harmônica, o mesmo acompanhará o crescimento da THDi. Figura 2.4. gráficos de frequência, k-factor e distorção harmônica total da corrente THDi plotados pelo ScopeMeter, durante o teste de recarga do banco de baterias da Kombi Figura: laboração própria. 5. CONCLUSÕS Devido aos obstáculos encontrados para a realização dos ensaios em lugar apropriado, por conta da burocracia imposta pelos órgãos públicos a veículos considerados artesanais, não foi possível a realização de ensaios mais completos com a Kombi para o modo de tração. Contudo, o resultado dos testes realizados deixa clara a viabilidade de se estimar a eficiência, rendimento e outros parâmetros importantes para análise de desempenho dos veículos elétricos. A metodologia apresentada se mostra útil à integração dos Vs às redes inteligentes de energia. As amostras de desempenho dos Vs obtidos a partir das suas curvas de recarga constituem um dado imprescindível para se estabelecer os modelos de previsão de demanda de energia e consumo dos sistemas elétricos, bem como da comunicação e automação de tal forma que seja otimizada a eficiência energética do sistema. 14
15 15 É urgente a introdução de políticas públicas para a redução da carga tributária imposta aos Vs, pois é consideravelmente superior quando comparados aos impostos a que estão sujeitos os veículos à combustão interna, em prol da eficiência energética e da preservação do meio ambiente. Recomenda-se, para futuros testes com a Kombi, que seja alugada uma pista com espaço suficiente para a realização de novos ensaios, a fim de coletar dados necessários para cálculo das grandezas descritas neste trabalho. Uma vez que a metodologia se mostrou adequada, recomenda-se, também, testes de desempenho com outros veículos comercialmente utilizados, para comparação da eficiência. RFRÊNCIAS DA COSTA, Washington. Metodologia para conversão de veículos equipados com motores a combustão interna para tração elétrica: aplicação de motor síncrono de ímã permanente com fluxo magnético radial a um furgão. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em ngenharia Mecânica do curso de Mestrado Acadêmico da Universidade do stado do Rio de Janeiro URJ, NOGUIRA MACHADO, Felipe; et al. Plataforma de Desenvolvimento de Tecnologia Veicular através da Conversão da Kombi para Tração létrica. Pôster apresentado na XXI URJ Sem Muros º Semana de Graduação. PCORLLI PRS, Luiz A.; et al. Influências sobre os sistemas de energia com a Introdução dos veículos elétricos na sociedade. III Congresso Latino- Americano de Geração-Transmissão de nergia elétrica, Campos do Jordão, ROCHA, Leonardo, KRMPSR, André. Argumentos técnicos para a Alteração da Carga Tributária Incidente sobre Veículos létricos no Brasil de Forma a Promover o seu Desenvolvimento e Comercialização. Pôster apresentado na XXII URJ Sem Muros º Semana de Graduação,
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