Índice. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 1
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- Márcio Canela de Almeida
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1 Índice 1 - Sensor de Proximidade Indutivo Sensor de Proximidade Capacitivo Sensor Fotoelétrico por Sistema de Difusão Sensor Fotoelétrico por Sistema de Barreira Sensor Fotoelétrico por Reflexão Encoder Linear Encoder Angular Sensor de Pressão Gerador de PWM Conversor Analógico Digital Conversor de Freqüência em Tensão Sensor de temperatura Sensor de nível Controle de nível de fluido (água) Detector de Fumaça Detector Ultra-Sônico Sensor Magnético de Efeito HALL Sensor de Umidade Relativa Chave Magnética (Reed Swicth) Chave de Mercúrio Sensor de Gás Combustível Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 1
2 EM BRANCO 2 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
3 1 - Sensor de Proximidade Indutivo Objetivos; - Familiarizar com tipo de sensores; - Verificar o funcionamento de sensor eletromagnético (indutivo). Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro digital; - Régua com medidas em milímetros. - Cabinhos de conexão; - Chapinhas metálicas de Aço Inox, Latão, Alumínio e Cobre. Introdução teórica Os sensores de proximidade indutivos detectam a aproximação de elementos metálicos sem que haja contato físico. Princípio de funcionamento Baseia-se na geração de um campo eletromagnético de alta freqüência que é desenvolvido na face sensora. Este campo é gerado por uma bobina ressonante que faz parte de um circuito oscilador. Quando um metal aproxima-se do campo este por corrente de Foulcault absorve energia do campo e diminui a amplitude do sinal gerado no oscilador. A variação da amplitude é convertida em uma variação de tensão contínua que comparada com um valor padrão passa a atuar no estágio de saída. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 3
4 Na figura a seguir está mostrado exemplo de conexão de um sensor de aproximação de modelos para corrente contínua. Distância de acionamento A distância de acionamento depende da intensidade do campo eletromagnético que depende do tamanho da bobina, portanto não se pode escolher o tamanho do sensor e a distância de acionamento ao mesmo tempo. Distância sensora (S) È a distância em que, aproximando-se o acionador da face sensora, o sensor muda de estado da saída. Distância sensora nominal (Sn) É a distância sensora teórica, a qual utiliza o alvo padrão como acionamento e não considera as variações causadas pela industrialização, temperatura de operação e tensão de alimentação. O valor em que os sensores de proximidade indutivos são especificados. Distância sensora real (St) Valor influenciado pela industrialização, especificado em temperatura ambiente (20 C) e tensão de operação nominal possui desvio de 20% sobre a distância sensora nominal. 0,9 Sn < = Sr < = 1.1 Sn Distância sensora efetiva (Su) Valor influenciado pela temperatura de operação, e possui um desvio máximo de 10% sobre a distancia sensor real (Sr). 0,9 Sr < = Su < = 1,1 Sr, ou seja, 0,81 Sn, = Su< = 1,21 Sn 4 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
5 Distância sensora operacional (As) É a distância em que seguramente pode-se operar considerando-se todas as variações de industrialização e variação de temperatura. 0 < = As, = 0,81 Sn Material do acionador A distância sensora nominal varia com o tipo de metal, ou seja, é especificada para o ferro ou aço e necessita ser multiplicada por um fator de correção para outros materiais. Material Fator Aço Inox 0,85 Latão 0,50 Alumínio 0,40 Cobre 0,30 Histerese É a característica do efeito existente entre o acionamento de desacionamento do sensor quando o alvo metálico se se aproxima da face sensora e se afasta da face sensora. Este efeito é expresso em porcentagem da distância sensora (exemplo = 3%). É importante que exista a histerese entre o ponto de acionamento e desacionamento do sensor para que no caso de uma possível vibração do sensor ocasione uma oscilação na saída do acionador. Dd Da histerese = x100(%) Sn Onde; Da = distância em que o sensor é acionado Dd = distância em que o sensor desaciona Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 5
6 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Sensor de Proximidade Indutivo no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Conectar o voltímetro ao borne do sensor indutivo e meça a tensão de saída. Vs = V 4 Pegar uma chapinha metálica qualquer e aproxime na parte sensora do dispositivo e meça a tensão de saída. Vs = V 5 Observar o indicador de funcionamento do sensor (LED) localizado na parte posterior do sensor. Dependendo do tipo de sensor, o LED aceso pode indicar a tensão de saída; Zero volt ou a tensão VCC. 6 Observar o sensor com o voltímetro conectado ao borne de saída e aproxime a chapinha metálica na superfície do sensor. 7 Que característica este tipo de sensor possui? Descreva a característica da tensão de saída deste sensor indutivo. 6 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
7 8 Conectar a saída do sensor ao Buzzer (Acionamento de segurança) localizado na parte superior esquerda do kit. 9 Pegar um pedaço de metal e aproxime-o a face sensora do sensor indutivo e observe o sinal sonoro do Buzzer. 10 Experimentar com outros tipos de metais. 11 Pegar uma régua graduada e meça a distância de acionamento dos materiais pedidos na tabela a seguir. 12 Descrever as características observadas em cada tipo de materiais sobre a superfície do sensor indutivo. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 7
8 13 Que característica observou-se quando se aproximou um pedaço de plástico na superfície do sensor indutivo? 14 Descrever um exemplo de aplicação industrial do sensor indutivo. 15 Fazer a conclusão da experimentação Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
9 2 - Sensor de Proximidade Capacitivo Objetivos; - Familiarizar com tipo de sensores; - Verificar o funcionamento de sensor capacitivo. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro digital; - Régua com medidas em milímetros. - Cabinhos de conexão; - Chapinhas metálicas de Aço Inox, Latão, Alumínio, Papelão, Plástico. Introdução teórica Os sensores de proximidade capacitivos detectam a aproximação de materiais orgânicos, plásticos, pós, madeiras, vidros, papéis, metais etc. Princípio de funcionamento O sensor capacitivo baseia-se num oscilador de alta freqüência controlado por capacitor. O conjunto de placas do capacitor é montado na face sensora, formando a região sensora. Quando um material aproxima desta região provoca uma alteração no dielétrico, variando a capacitância que por sua vez altera a amplitude do sinal gerado pelo oscilador. Esta variação de amplitude do sinal é convertida em uma variação contínua que passa por um comparador com um valor padrão que atua no estagio de saída. O aspecto construtivo do sensor é semelhante ao indutivo. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 9
10 Aplicações O sensor capacitivo é aplicável principalmente em controle de nível em silos de líquidos ou materiais não metálicos e metálicos em sistemas de contagem e controle. Distância de acionamento Posicionando-se o capacitor do oscilador na parte frontal do sensor tem-se a formação de face sensora que é a principal área de região sensora (região que se torna sensível a penetração de materiais). Ajuste de distância Devido a grande variação de distância sensora para os vários tipos de materiais, os sensores estão providos de um ajuste de sensibilidade, o que permite detectar certos materiais por meios de outros. Por exemplo, pode-se detectar água dentro de um tubo de PVC etc. Não foi possível detectar nenhum material no seu interior através de uma superfície metálica. 10 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
11 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Sensor de Proximidade Capacitivo no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Conectar o voltímetro ao borne do sensor indutivo e meça a tensão de saída. Vs = V 4 Pegar uma chapinha metálica qualquer e aproxime na parte sensora do dispositivo e meça a tensão de saída. Vs = V 5 Observar o indicador de funcionamento do sensor (LED) localizado na parte posterior do sensor. 6 Repetir o item 4 aplicando um pedaço de papelão. Vs = V Observação: Quando o Conjunto Didático está energizado, todos os sensores e instrumentos estão também energizados. Neste caso, poderá acionar o sensor de proximidade Indutiva. 7 Pegar o pedaço de papelão e aproxime na superfície do Sensor Indutivo ao lado e observe a saída por meio do diodo LED localizado na parte posterior do sensor. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 11
12 8 Que característica observa-se nesta comparação de sensibilidade entre o Sensor de proximidade Capacitiva e Sensor de Proximidade Indutiva? 9 Conectar a saída do sensor ao Buzzer (Acionamento de segurança) localizado na parte superior esquerda do kit. 10 Pegar um pedaço de Papelão ou Metal e aproxime-o a face sensora do Sensor de Proximidade Capacitiva e observe o sinal sonoro do Buzzer. 11 Experimentar com outros tipos de Materiais. 12 Pegar uma régua graduada e meça a distancia de acionamento dos materiais pedidos na tabela a seguir. 12 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
13 13 Descrever as características observadas em cada tipo de materiais sobre a superfície do Sensor de Proximidade Capacitivo. 14 Que característica observou-se quando se aproximou um pedaço de Papelão na superfície do sensor indutivo? 15 Que solução seria necessária para que um Sensor de Proximidade Capacitiva se fosse montada de forma embutida. Esquematize no espaço a seguir a solução a forma correta de montagem não embutida. 16 Descrever um exemplo de aplicação industrial do Sensor de proximidade Capacitiva. 17 Fazer a conclusão da experimentação. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 13
14 EM BRANCO 14 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
15 3 - Sensor Fotoelétrico por Sistema de Difusão Objetivos; - Familiarizar com sensores fotoelétricos; - Observar o funcionamento de um sensor fotoelétrico por difusão; Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro digital; - Cabinhos de conexão; - Materiais reflexivos; Papel, Papelão, Metal, Pano branco. Introdução teórica Os sensores ópticos detectam quase todos os materiais comparando-se com os indutivos e capacitivos, apresentando uma distância de operação maior. O transmissor é composto de um diodo emissor de luz infravermelha (invisível) que transmite flash em uma determinada freqüência. O receptor é composto por um foto-transistor, sensível à luz infravermelha, que em conjunto com um filtro só recebe sinais na freqüência dos flashs, tomando assim a recepção imune a iluminação ambiente. O sinal é detectado pelo foto-transistor e selecionado por um filtro passa faixa. Após a seleção do sinal pelo filtro é convertido em tensão DC e passa por um comparador acionando a saída. O sistema de transmissão e recepção de luz infravermelha pode ser aplicado das seguintes maneiras; Sistemas de barreira Sistema por reflexão Sistema por difusão Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 15
16 Na figura a seguir está mostrado um sensor fotoelétrico que pode atuar num sistema por reflexão e por difusão. Sistema por difusão Também o transistor e o receptor estão no mesmo invólucro, sendo que o acionamento ocorre quando o objeto aproxima-se da região de sensibilidade, refletindo para o receptor o feixe de luz recebido do transmissor. A distância sensora é definida diretamente para cada um dos modos de construção. A distância para os modelos de difusão são referenciados a um padrão, normalmente o papel cartão (kodak gray card) com dimensão de 100x100mm, 90% de refletividade. Como regularmente a lei da reflexão de luz, a distância de funcionamento deste modelo varia de acordo com a cor, rugosidade, dimensões e formas dos objetos detectados. A tabela mostra os fatores de correção para distância sensora de acordo com os tipos de materiais detectados. MATERIAL FATOR Papel branco 1 Metal polido 1,2...1,8 Pano branco 0,6 Papelão 0,5 16 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
17 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Sensor Fotoelétrico Reflexivo (difusão) no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Conectar o voltímetro ao borne do sensor reflexivo e meça a tensão de saída. Vs = V 4 Pegar um pedaço de papel branco e aproxime na parte sensora do dispositivo e meça a tensão de saída. Vs = V 5 Observar o indicador de funcionamento do sensor (LED) localizado na parte posterior do sensor. 6 Repetir o item 4 aplicando um pedaço de papelão. Vs = V 7 Pegar o pedaço de papelão e aproxime na superfície do Sensor fotoelétrico e observe a saída por meio do diodo LED localizado na parte posterior do sensor. 8 Repetir a operação 7 empregando outros tipos de materiais de superfície clara ou escura de superfície diferente. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 17
18 9 Escrever os resultados obtidos com diversos tipos de materiais utilizados como obstáculos do sensor. 10 Conectar a saída do sensor fotoelétrico por difusão ao Buzzer, acionamento de segurança, localizado na parte superior esquerda do kit. O indicador de funcionamento sonoro facilita a verificação do acionamento do sensor. 11 Pegar um pedaço de Papelão branco ou Metal com superfície reflexiva e aproxime-o a face do sensor fotoelétrico e observe o sinal sonoro do Buzzer. 12 Experimentar com outros tipos de Materiais reflexivos Descrever as características observadas nos diversos tipos de materiais reflexivas empregadas nesta experiência. 14 Descrever um exemplo de aplicação industrial do Sensor fotoelétrico tipo reflexivo ou por difusão. 15 Fazer a conclusão da experimentação. 18 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
19 4 - Sensor Fotoelétrico por Sistema de Barreira Objetivos; - Familiarizar com tipo de sensores; - Verificar o funcionamento de sensor fotoelétrico por sistema de barreira. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro digital; - Cabinhos de conexão; - Materiais opacos para barreira luminosa, papelão, chapa metálica. Introdução teórica O sensor de barreira é semelhante ao reflexivo. A diferença é que o transmissor e receptor estão separados entre si. O transmissor e o receptor estão em unidades distintas e devem ser dispostos um em frente ao outro de modo que o receptor possa constantemente receber a luz do transmissor. O acionamento da saída ocorrerá quando o objeto interromper a recepção da luz. Barreira é a distância entre o transmissor e o receptor. Existem modelos de sensor óptico de barreira para até 100m. O transmissor e o receptor podem se alimentados por fontes distintas. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 19
20 Parte experimental 1 Ligue a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Sensor Fotoelétrico por barreira no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Ajustar a tensão de saída da tensão de referência para 10VDC com auxílio de um voltímetro. 4 Aplicar a tensão de referencia de 10V ao Sensor Óptico indicado por TRANSMISSOR por meio de cabinhos de conexão. 5 Conectar o voltímetro ao borne indicado por sensor Óptico Barreira. Pode-se utilizar o voltímetro indicado por Voltímetros/Analisador localizado no painel do Conjunto Didático. 6 Medir a tensão de saída e anote-o Vs = V 7 Observar o indicador de funcionamento do sensor (LED) localizado na parte posterior do sensor. 20 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
21 8 Colocar um objeto (pedaço de papelão) entre o transmissor e receptor. Observe o indicador de funcionamento do sensor (LED) localizado na parte 9 Manter o objeto entre o TX e RX e meça a tensão de saída do Receptor. Vs = V 10 Pegar outros tipos de materiais e coloque entre o transmissor e receptor e observe o indicador de funcionamento do sensor (LED) localizado na parte posterior do sensor. 11 Há possibilidade de visualizar a luz emitida em pulsos pelo transmissor Óptico infravermelho? Escreva qual a característica desta luz. 12 Conectar a saída do sensor fotoelétrico por difusão ao Buzzer, acionamento de segurança, localizado na parte superior esquerda do kit. O indicador de funcionamento sonoro facilita a verificação do acionamento do sensor. 13 Pegar um pedaço de Papelão ou Metal e posicione entre o transmissor e o receptor. Observe a sinalização por meio do Buzzer. Verifique o acionamento por meio do Led do sensor receptor. 14 Experimentar com outros tipos de Materiais opacos Descrever as características observadas neste tipo de sensor de barreira.... Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 21
22 16 Que fatores podem influenciar no mau funcionamento de um sensor de barreira. 17 Descrever um exemplo de aplicação industrial do Sensor fotoelétrico tipo reflexivo ou por difusão. 18 Fazer a conclusão da experimentação. 22 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
23 5 - Sensor Fotoelétrico por Reflexão Objetivos; - Familiarizar com tipo de sensores; - Verificar o funcionamento de sensor fotoelétrico por sistema por reflexão. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro digital; - Cabinhos de conexão; - Materiais opacos para barreira luminosa, papelão, chapa metálica. Introdução teórica Sistema por reflexão Neste sistema o transmissor e o receptor estão na mesma unidade. O feixe de luz é enviado ao receptor somente por intermédio de um espelho prismático, onde o acionamento ocorre quando o objeto interrompe o feixe de luz. Reflexão é a distância entre o sensor e o espelho prismático. Esta distância é normalmente definida para um determinado tamanho de espelho, quanto maior o espelho maior a distância de funcionamento. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 23
24 Parte experimental 1 Ligue a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Sensor Fotoelétrico por barreira Óptico no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. O conjunto constitui cinco sensores de recepção e transmissão de luz Infravermelha conjugada. 3 Conectar o voltímetro ao borne de saída do primeiro sensor. Meça a tensão de saída. Vs = V. 4 Manter o voltímetro conectado na saída 1. Coloque um objeto entre o sensor e o espelho prismático e meça novamente a tensão de saída. Vs = V 5 Que característica se observa na tensão de saída com a interferência de um obstáculo entre o sensor e o espelho prismático? 6 O sensor apresenta um nível de tensão de VCC na saída quando não há obstáculo entre o sensor e o espelho prismático. A afirmativa é correta? 24 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
25 7 Descrever a diferença existente entre um acionamento por difusão e por reflexão. 8 Manter o voltímetro conectado na saída 1 do sensor. Pegue um objeto (lápis ou caneta) e deslize vagarosamente de cima para baixo, aproximadamente 5 centímetros do sensor e observe a atuação do sensor. 9 Repetir a operação e certifique o ponto em que ocorre a reflexão, receptor de infravermelho. 10 Conectar o Buzzer na saída 1 do sensor. Sendo a saída estar com tensão de VCC, o buzzer estará ativado. Ao colocar um obstáculo no sensor o apito cessará. 11 Deslizar um objeto (lápis ou caneta) no sensor e observe o ponto de reflexão da luz infravermelha do sensor. 12 Fazer um teste nos demais sensores, repetindo a operação anterior (item 11). 13 Experimentar atuar os sensores com outros tipos de materiais. 14 Fazer a conclusão da experimentação. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 25
26 EM BRANCO 26 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
27 6 - Encoder Linear Objetivos; - Familiarizar com tipo de encoder; - Verificar o funcionamento de um encoder linear. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Osciloscópio de duplo traço; - Multímetro digital; - Régua graduada em mm; - Cabinhos de conexão; Introdução teórica Régua linear também é conhecida como transdutor que possui um sensor óptico composto por duas partes; emissora e receptora o qual apoiada em duas barras que permitem um deslizamento uniforme sobre uma escala de furos que permitem assegura a resolução linear do dispositivo. A régua linear ou encoder linear tem como função fornecer dados de controle de movimento de máquinas, com menor erro possível fuso e de movimento. Características principais de um encoder linear são; Graduação, Precisão, Curso útil, Forma de sinal de saída. Existem diversos tipos de encoder linear, para variadas aplicações onde se necessita precisão de leitura em sistemas de posicionamento com resoluções de um ou cinco micrometros. Na figura está mostrado um encoder linear (kit BIT9). Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 27
28 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o a régua linear (encoder) no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. O sensor da régua possui um transmissor e receptor conjugado de luz infravermelha. 3 Conectar o voltímetro ao borne de saída do primeiro sensor indicado pelo borne Pulso. 4 Posicionar o sensor de forma que a régua corte o feixe de luz, ou seja, posicione fora do furo da régua e meça a tensão de saída (pulso). Quando o sensor permanece parado, dependendo da posição do sensor, a saída pode ser zero volts ou nível de tensão positiva. 5 Medir a tensão de saída. Vs = V. 6 Manter o voltímetro conectado na saída indicada por Pulso e mova o sensor de forma que a tensão de saída mude para outro valor. 7 Medir a tensão de saída. Vs = V. 8 De acordo com as tensões medidas nos itens 5 e 7 o que podemos afirmar quando ao funcionamento do sensor (quando o sensor passa pelo furo do encoder). 28 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
29 9 Pegar uma régua graduada em mm medir o comprimento da régua do encoder. Comprimento do encoder linear= mm 10 Contar o número de furo da régua do encoder. Número de furos do encoder = 11 Determinar a resolução do encoder linear utilizando a seguinte expressão. N R = = (mm) C R = resolução N = nº de furos do encoder C = comprimento da régua do encoder Resolução do encoder = 12 Conectar o voltímetro na saída do encoder e mova o sensor e conte 10 pulsos por meio da tensão de saída. 13 Determinar a posição do sensor com os dados obtidos nos itens 11 e 12. Para determinar quantos mm o encoder linear se deslocou, basta contar o número de pulsos do bit (tensão de saída) de passos e multiplicar pela resolução do encoder linear. Posição (mm) = mm 14 Pegar a régua graduada em mm e confira os valores obtidos pelo cálculo com a medida. 15 Conectar a ponta de prova do osciloscópio na saída indicada por Pulso. Ajuste a base de tempo de forma a observar a forma de onda na tela. 14 Posicionar o sensor na referencia zero (totalmente para a direita). 15 Mover o sensor para esquerda de forma a observar a forma de onda na tela do osciloscópio. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 29
30 16 Tentar lembrar a forma de onda observada na tela do osciloscópio e desenhe no espaço abaixo. 17 Descrever uma aplicação do encoder linear (régua linear). 18 Fazer a conclusão da experimentação descrevendo as características observadas neste tipo de encoder linear. 30 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
31 7 - Encoder Angular Objetivos; - Familiarizar com tipo de encoder; - Verificar o funcionamento de um Encoder Angular. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Osciloscópio de duplo traço; - Cabinhos de conexão; Introdução teórica Na industria a aplicação dos sensores ópticos, na maioria das vezes é feita por meio dos encoders que podem ser implementados de forma muito simples. Onde um disco perfurado permite a passagem ou não do feixe de luz. Desta forma a posição ou velocidade é registrada contando-se o número de pulsos gerados. No caso de haver necessidade de saber o sentido de rotação, pode-se implementar o disco com duas fileiras de furos defasados, utilizando-se 2 sensores. Sob rotação, haverá a seqüência nas duas fileiras, entretanto se num sentido a fileira mais próxima do centro estará adiantada em relação a segunda e vice versa. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 31
32 Existe ainda a possibilidade de obter-se a posição exata (ângulo de rotação) por meio de confecção adequada do disco com n fileiras de furos. Neste caso tem-se um código binário de n bits relativo a uma determinada posição. Este tipo de dispositivo é chamado de encoder absoluto. Na figura a seguir está mostrado o encoder angular do conjunto didático. O encoder angular está acoplado a um motor DC, cuja velocidade é determinada pela tensão aplicada na entrada indicada por Velocidade. Quando o motor gira, o encoder acompanha o movimento do motor, portanto, é possível medir a velocidade e o sentido de giro do motor. O encoder possui dois sensores com disco perfurada de único furo que determinam direção e controle. Quando o bit de controle (passo) sai do nível 0 para o nível 1 (borda de subida), com o bit de direção em nível 0, o motor está girando no sentido anti-horário. Quanto o bit de controle (passo) sai do nível 0 para o nível 1 (borda de subida), com o bit de direção em nível 1, o motor está girando no sentido horário. Para saber a resolução do encoder utiliza-se a seguinte expressão: Para saber quantos graus o motor girou, basta contar o número de pulsos do bit de passos e multiplicar pela resolução do encoder. Posição (em graus) = números de pulsos de passo x resolução do encoder. 32 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
33 Parte experimental 1 Ligue a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o encoder angular no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Conectar a tensão DC (Tensão de Referencia 0 10V) ao borne indicado por Velocidade. 4 Conectar a ponta de prova do canal 1 do osciloscópio na saída indicada por Controle e a ponta de prova do canal 2 na saída indicada por Direção. O borne indicado por Velocidade é a entrada da tensão do motor de corrente contínua acoplada ao disco perfurado do sensor angular. 5 Variar a tensão de referencia de 0 volts a 10 volts e observe o disco perfurado do sensor girar. 6 Manter a tensão de 10 volts na entrada indicada pelo borne Velocidade. 7 Posicionar o feixe do canal um e canal dois do osciloscópio de forma a observar os dois sinais simultâneos na tela. 8 Ajustar a base de tempo do osciloscópio de forma a observar de três a cinco ciclos do sinal na tela. 9 Desenhar a seguir a figura do sinal observado na tela do osciloscópio. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 33
34 10 Desenhar na parte superior da tela o sinal de controle e na parte inferior o sinal de direção respeitando as suas fases. 11 Calcular a freqüência do sinal de controle com auxílio de osciloscópio. 1 f = (Hz) f = freqüência, T = período T Freqüência = Hz (ciclos) 12 Reduzir a tensão de referência para 0 volts de forma que o disco fique parado. 13 Contar o numero de furos do disco e anote a seguir. Número de furos = 14 Determinar a resolução do encoder utilizando a seguinte expressão; Resolução do encoder = Graus. 15 Com os dados obtidos nos itens 11 e 13, determine o número de giros do encoder. Números de giros do encoder = 34 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
35 16 Determinar o número de ciclos do sinal de controle para cada giro do disco do sensor e anote a seguir. Um giro completo do disco = ciclos. 17 Conectar a ponta de prova do canal 1 do osciloscópio na saída indicada por Controle e a ponta de prova do canal 2 na saída indicada por Direção. 18 Variar a tensão de referência do encoder conforme está pedido na tabela e complete-os a seguir. 20 Descrever uma das aplicações industriais deste tipo de encoder. 21 Fazer a conclusão desta experimentação descrevendo as características observadas no sensor angular. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 35
36 EM BRANCO 36 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
37 8 - Sensor de Pressão Objetivos; - Familiarizar com tipo de sensor de pressão; - Verificar o funcionamento de um Sensor de pressão (Strain Gauge). Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro de duplo traço; - Mini compressor de ar ou bomba de pressão. - Cabinhos de conexão; Introdução teórica Medidas de pressão são amplamente empregadas em diversas áreas, como em pesquisa e desenvolvimento. Na indústria de refrigeração, medidas de pressão são freqüentemente utilizadas no estudo de compressores. Existem diversos tipos de sensores de pressão pneumáticos e hidráulicos. Os medidores de pressão dependem da propriedade do fluido, densidade, viscosidade e temperatura. O sensor de pressão pneumática (Bit9) é constituído de um componente de silício piezelétrico (STRAIN GAUGE) que altera a resistência elétrica quando esta sofre deformação mecânica. O sensor mede pressão de 0 a 7BAR (0 a 100psi), e fornece a sua saída uma tensão de 0 a 60mV. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 37
38 Parte experimental 1 Ligue a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o sensor de pressão no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Pegar um multímetro e selecione a função para medir tensão elétrica. Ajuste a escala para medir tensão de 1V. 4 Conectar o voltímetro na saída ao borne localizado abaixo do sensor de pressão. 5 Aplicar a mangueira do mini compressor ou a bomba de ar à entrada do sensor. 6 Aplicar o ar na entrada do sensor de pressão e observe a tensão de saída. Para maior segurança e para não prejudicar o sensor, recomenda-se a utilização de pressão inferior a 6BAR (86,4psi). 7 Bombear o ar na entrada novamente e registre a tensão máxima obtida na saída do sensor. Vs = mv. Para elaborar uma escala de pressão, será necessário dimensionar o furo de entrada, distância do condutor, tipo de fluido, temperatura e outros parâmetros que influem na medida. 8 Fazer a conclusão da experimentação descrevendo as características do sensor de pressão. 38 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
39 9 - Gerador de PWM Objetivos; - Familiarizar com circuito gerador de PWM; - Verificar o funcionamento de um gerador de PWM (Modulação por Largura de Pulso). Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Osciloscópio de duplo traço. - Cabinhos de conexão; Introdução teórica Modulação por PWM O sistema de modulação de pulso (MLP) é conhecido de PWM (pulse width modulation) ou PDM (Pulse Duration Modulation). Este sistema de modulação consiste nas variações de amostragem dos pulsos que ocorrem na largura, cuja duração depende diretamente na proporção da amplitude do sinal de amostragem. A modulação por largura de pulso pode ser feita de três formas distintas; Modulação por desvio de borda direita Modulação por desvio de borda esquerda Modulação por desvio simétrico A modulação consiste em somar à função uma onda dente de serra (bordo único) ou triangular (bordo simétrico). Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 39
40 Na figura a seguir está mostrado um gráfico do tipo de modulação. A largura máxima do pulso não deveria ser limitada para ultrapassar o limite do pulso vizinho, quando as variáveis em questão são multiplexadas. Na figura a seguir está mostrado um sinal modulante e o resultado da modulação, ou seja, sinal modulado em PWM. Circuito modulador PWM Basicamente a modulação por largura de pulso consiste em somar a função uma onda triangular ou dente de serra de borda única a uma onda modulante e resultar numa onda quadrada relativa a sua soma. A figura a seguir mostra um sinal modulante sendo somado com o sinal dente de serra (bordo esquerdo). Não tendo um sinal de informação somado com a tensão Vdc, pode-se obter a modulação da largura do pulso por meio de ajuste desta tensão de referência (trigger). 40 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
41 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Gerador de PWM no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Conectar ao borne de entrada indicado por % Ligado do Gerador de PWM à tensão de referência 0-10V conforme a figura mostrada no item 2. 4 Conectar a ponta de prova do canal 1 do osciloscópio à saída ao borne indicado pelo sinal. 5 Girar o potenciômetro da tensão de referência vagarosamente de forma a observar 10% de Duty cycle (ciclo de trabalho = Ton) na tela do osciloscópio. 6 Para melhor visualização do sinal, ajustar a base de tempo do osciloscópio de forma a observar três a cinco ciclos na tela 7 Desenhar a forma de onda com 10% de Ton observada no espaço a seguir. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 41
42 8 Medir a tensão de referência para o duty cycle de 10%. Tensão de referência = V 9 Ajustar a tensão de referência de forma a obter 50% de Duty cycle (Ton) do sinal de saída. Desenhe a forma da onda observada na tela do osciloscópio. 10 Medir a tensão de referência. Tensão de referência = V. 11 Ajustar a tensão de referência de forma a observar 80% de duty cycle e Desenhe a forma de onda observada. 12 Medir a tensão de referência. Tensão de referência = V 42 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
43 Observe-se que o duty cycle do sinal é proporcional á tensão aplicada no borne de entrada % ligado. 13 Variar a tensão de referência de forma a observar a variação de duty cycle de 10% a 90%. 14 Registrar o valor da tensão mínima e máxima para esta variação. Duty cycle 10% = V Duty cycle 90% = V O gerador de PWM pode ser utilizado, por exemplo, para controlar a velocidade de motor, luminosidade de uma lâmpada, fonte chaveada, conversores de freqüência e outras aplicações. 15 Fazer a conclusão com as características observadas no gerador de PWM desta experimentação. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 43
44 EM BRANCO 44 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
45 10 - Conversor Analógico Digital Objetivos; - Familiarizar com conversor analógico digital; - Verificar o funcionamento de um conversor Analógico Digital. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro digital; - Cabinhos de conexão; Introdução teórica Os conversores analógicos para sinais digitais (A/D) são dispositivos que convertem um sinal analógico num sinal digital equivalente. Existem muitas formas de se realizar essa conversão, são diversas forma de conversão a saber: Integração (rampa simples, rampa dupla) Aproximação sucessiva Tipo paralelo ou Flash Tipo contagem de pulso Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 45
46 Parte experimental 1 Ligue a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Conversor A/D no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Conectar ao borne de entrada do conversor A/D ao borne de Tensão de referência conforme está mostrado na figura. 4 Mudar a chave do conversor A/D indicado por VU/BIN para VU. A chave na posição VU os leds existentes no painel Conversor AD se acenderá indicando o nível de conversão da tensão DC em oito níveis luminosos. A chave na posição BIN os leds acenderão conforme os números binários da tensão convertida em oito dígitos. 5 Girar o potenciômetro da tensão de referência vagarosamente de forma a observar os leds indicadores acenderem. 6 Girar o potenciômetro de forma que um led acenda. Meça a tensão da tensão aplicada na entrada do conversor. Vent. = V 7 Variar a tensão de entrada e de acordo com o número de led acesos meça a tensão e anote na tabela a seguir. 46 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
47 8 Posicionar o potenciômetro da tensão de referência para 0 volts. 9 Mudar a chave VU/BIN para BIN. 10 Variar lentamente a tensão de referência de 0 a 10 Volts (máximo) e observe a combinação binária dos leds indicadores mostrados no painel. 11 Ajustar o potenciômetro da tensão de referência de modo a observar o número um em binário no painel do conversor A/D e meça a tensão de entrada. Vent = V 12 Ajustar novamente a tensão de entrada de forma a obter o número dois em binário e meça a tensão de entrada. Vent = V 13 Variar a tensão de entrada e de acordo com os leds acesos em binário, meça a tensão e anote na tabela a seguir. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 47
48 14 Converter os valores binários obtidos na tabela em decimal e anote-o. 15 Observar os valores dos números binários da tabela, escrever a resolução deste conversor analógico para digital. Resolução de conversão = mv 16 Descrever uma aplicação do conversor analógico digital utilizado em instrumentação. 17 Fazer uma conclusão de acordo com as características observadas na experimentação. 48 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
49 11 - Conversor de Freqüência em Tensão Objetivos; - Familiarizar com conversor analógico digital; - Verificar o funcionamento de um conversor Analógico Digital. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro digital; - Frequêncimetro; - Cabinhos de conexão; Introdução teórica O circuito conversor de freqüência para tensão pode ser utilizado para demodular um sinal de FM de um sistema qualquer. Pode ser utilizado em instrumentação com freqüêncimetro analógico de baixa freqüência e em outras aplicações tais como em VCO etc. Na figura a seguir está ilustrado um circuito típico de um conversor de freqüência para tensão utilizando um circuito integrado LM131. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 49
50 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Conversor Freqüência/Tensão, Frequêncimetro, Tensão de Referência e Encoder Angular no Conjunto Didático de Sensores conforme está mostrado na figura. 3 Fazer a conexão dos circuitos conforme está mostrado na figura apresentada no item 2. Esta conexão permite obter sinal digital pulsado em freqüência do encoder para converter em tensão no conversor de freqüência em tensão e permitir a medida de freqüência de seu sinal. 4 Pressionar o botão indicado por MODO do painel Contador/Freqüêncimetro escolha a função freq 1. Esta opção permite medir a freqüência do sinal aplicado na entrada Pulso. 5 Ajustar o potenciômetro da tensão de referência de modo a obter o máximo de rotação do motor (sensor angular) e observe o valor da freqüência medida no freqüêncímetro do painel. Freqüência máxima = Hz. (ciclos) 50 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
51 6 Reduzir a tensão de referência aplicada ao motor sensor de forma a obter a menor freqüência mantendo o disco girando e registre a freqüência mínima do sinal do encoder. Freqüência mínima = Hz. (ciclos) 7 Conectar um voltímetro na saída do conversor de freqüência em tensão ao borne indicado por Saída. Utilize o voltímetro do painel indicado por Voltímetros/Analizador localizado na parte superior direita do conjunto didático. 8 Conecte a tensão na entrada ao borne indicado por A, B, C, ou D. Pressione o botão indicado por Sel. e selecione o voltímetro A, B, C, ou C. 9 Ajustar a rotação do encoder de forma a obter as freqüências pedidas na tabela 1. Meça a tensão de saída do conversor de freqüência/tensão. Registre a tensão de saída na tabela. 10 Observar os valores das tensões medidas. Pode-se afirmar que a conversão foi de forma linear? Justifique. 11 Fazer a conclusão descrevendo uma aplicação do conversor de freqüência em tensão na instrumentação. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 51
52 EM BRANCO 52 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
53 12 - Sensor de temperatura Objetivos; - Familiarizar com conversor de temperatura em tensão; - Verificar o funcionamento de um conversor de temperatura em tensão. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Multímetro digital; - Cabinhos de conexão; Introdução teórica O sensor de temperatura semicondutora integrada serie LM35 fornece uma saída de tensão linear proporcional a temperatura centígrado. O circuito é construído de forma a funcionar em graus Kelvin cobrindo uma faixa de -55ºC à +150ºC de temperatura. O sensor de temperatura pode apresentar formatos de modelos diferentes com encapsulamento idêntico aos transistores. Tensão de saída = + 1,5V para 150ºC. Tensão de saída = - 0,5V para 55ºC. A tensão de saída é de 10mV para cada grau Celsius, então para 25ºC teremos 0,25Volt na saída do sensor. Se esta tensão for aplicada a um circuito amplificador de ganho ajustável, pode-se obter uma tensão de referência que permite uma leitura direta da temperatura, por exemplo: saída de 0,25V x ganho 10 = 2,5V. Onde 2,5V = 25ºC e 10V = 100ºC. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 53
54 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Localizar o Controle de aquecimento no Conjunto Didático de Sensores conforme está ilustrado na figura. 3 Conectar ao borne de Acionamento do painel de Controle de Aquecimento a Tensão de Referência conforme está mostrado na figura. O sensor de temperatura está conectado a um amplificador de forma que a sua saída pode fornecer de 0Volt a 10Volts no borne indicado por Sensor de Temperatura. 4 Manter a tensão de referencia em 0 Volt de modo a manter o aquecedor fria. 5 Conectar o voltímetro na saída ao borne indicado por Sensor de Temperatura. 6 Variar levemente a tensão de referência de modo que a saída do sensor indique uma tensão de 1V aproximadamente. Para reduzir a temperatura, desligue a tensão de alimentação, tensão de referência da resistência da lâmpada, ou reduza-o para 0 volt. 7 Aumentar a tensão de referência para 10V, meça a tensão de saída o sensor de temperatura. Vs = V. 54 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
55 8 Manter o voltímetro conectado na saída do sensor de temperatura. 9 Reduzir a tensão de referência para 0 Volt, ou desconecte a alimentação do filamento aquecedor da lâmpada e observe a tensão de saída. À medida que a temperatura da resistência vai diminuindo, a tensão de saída do sensor também deverá reduzir-se. 10 Considerar a tensão de alimentação de 10Volts sobre o filamento da lâmpada tenha a temperatura de 100º Celsius. 11 Supondo utilizar-se um mostrador analógico de um voltímetro com escala de 0V a 10VDC, Montar um termômetro de 0 a100ºc utilize o mostrador analógico sugerido. 11 Fazer a conclusão da experimentação com as características observadas no sensor de temperatura. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 55
56 EM BRANCO 56 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
57 13 - Sensor de nível Objetivos; - Familiarizar com sensor de nível. - Verificar o funcionamento de sensor de nível em fluidos. Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Kit didático de controle de nível; - Multímetro digital; - Água destilada ou filtrada potável. - Cabinhos de conexão; Introdução teórica Um sensor de nível de água, baseado em dois eletrodos de um material inoxidável isolado entre si por uma camada acrílica onde o conteúdo líquido e a superfície acrílica constituem o dielétrico. O circuito elétrico deste tipo de sensor é semelhante ao sensor de proximidade Capacitiva. Com a presença do fluído no interior do recipiente, o valor da capacitância entre os eletrodos se alteram. A variação da freqüência produzida no oscilador em função da variação da capacitância é convertida em tensão contínua. A medida em que o fluido se eleva no recipiente, a tensão de saída também aumenta. A escala relativa máxima é de 10V para 1000 mililitros de água. Recomenda-se a utilização de água destilada para executar a experimentação, A água destilada não contém elementos químicos que podem oxidar os elementos que constituem o sistema, tais como bomba d`água, sensores etc. Sempre que terminar a experimentação, drenar totalmente a água do recipiente antes de guardar o equipamento. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 57
58 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Pegar o kit didático de Controle de Nível, conforme está mostrado na figura a seguir. O sensor de nível utilizado nesta experiência tem como finalidade a compreensão do seu funcionamento. Para um projeto profissional existem no mercado inúmeros tipos e formatos de sensores de nível que podem ser utilizadas em inúmeras finalidades. 3 Ligar o módulo de controle de nível na tomada, observando com atenção se a chave de seleção 110/220V está compatível com a tensão da rede; 4 Fechar a válvula de dreno (escape de água) do recipiente superior indicado por caixa d`água A. 5 Encher o recipiente A (caixa d`água A) com água filtrada até atingir aproximadamente 800ml. 6 Utilizar um voltímetro com fundo de escala ajustado para medir tensões maiores que 10Volts. Meça a tensão de saída do sensor S1 (recipiente A cheio de a água) ao borne Azul. Tensão com recipiente cheio : V. 7 Fechar a válvula de escape do recipiente B (caixa d`água B). Esta válvula é de esvaziamento do fluído do sistema. 58 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
59 8 Abrir a válvula de escape de a água da caixa A e deixe fluir para a caixa de a água B localizada na parte inferior. 9 Medir a tensão de saída do sensor S1 com a caixa de a água vazia. Tensão com recipiente vazio : V. 8 - Com os valores das tensões do sensor para o tanque cheio e vazio, determinar a relação aproximada de volts/ml: Tensão = (volt/ml) Para repetir o processo de enchimento de a água da caixa inferior para o superior faça a seguinte ligação para bombear a água para a caixa superior. 9 Conectar o borne da tensão positiva da bomba de a água ao borne positivo da tensão de referencia do conjunto de sensor conforme ilustra a figura. 10 Variar a tensão de referencia de forma que a bomba funcione transferindo a água do recipiente inferior para o recipiente superior. Repita a operação das medições das tensões para confirmação. 11 O sensor empregado nesta experiência pode funcionar submerso no fluído. Explicar esta afirmação. 12 Descrever qual o tipo de sensor pode ser utilizado para verificar o nível de água sem que o sensor esteja imerso no fluido? Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 59
60 13 Com base na afirmação da questão anterior (12) sobre o sensor de nível, esquematize o desenho do sistema utilizando um sensor de nível que possa ser instalado na parte externa da caixa de a água (d`água). 14 Fazer a conclusão da experimentação descrevendo as características do sistema de sensor utilizado. 60 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
61 14 - Controle de nível de fluido (água) Objetivo; - Analisar o funcionamento de um sensor de nível de fluídos (água). Material utilizado; - Conjunto didático de sensores (Bit9); - Kit didático de controle de nível; - Multímetro digital; - Água destilada ou filtrada potável. - Cabinhos de conexão; Introdução teórica Os sensores eletrônicos permitem a automação de um sistema de abastecimento de água em caixas de águas de edifícios. O sistema automático permite manter o nível de abastecimento de água constante independente da vazão da água consumida. O controle de nível é composto por dois reservatórios. O sensor medidor de nível do fluido está localizado em cada reservatório. Entre o reservatório superior e o inferior possui uma válvula de escape (dreno) comandada manualmente. O reservatório inferior possui uma bomba d água que transfere líquido do reservatório inferior para o reservatório superior. O sensor de nível fornece uma tensão de 0 a 10V proporcional ao nível de líquido do reservatório. Recomenda-se a utilização de água destilada para executar a experimentação, A água destilada não contém elementos químicos que podem oxidar os elementos que constituem o sistema, tais como bomba d`água, sensores etc. Sempre que terminar a experimentação, drenar totalmente a água do recipiente e manter totalmente seco antes de guardar o equipamento. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 61
62 Parte experimental 1 Ligar a chave do Conjunto Didático de sensores. A chave de acionamento está localizado na lateral direita do kit. 2 Pegar o kit didático de Controle de Nível, conforme está mostrado na figura a seguir. O sensor de nível utilizado nesta experiência tem como finalidade a compreensão do seu funcionamento. Para um projeto profissional existem no mercado inúmeros tipos e formatos de sensores de nível que podem ser utilizadas em inúmeras finalidades. 3 Ligar o módulo de controle de nível na tomada, observando com atenção se a chave de seleção 110/220V está compatível com a tensão da rede; 4 Fechar a válvula de dreno (escape de água) do recipiente superior indicado por caixa d`água A. 5 Encher o recipiente A (caixa d`água A) com água filtrada até atingir aproximadamente 800ml. 6 Utilizar um voltímetro com fundo de escala ajustado para medir tensões maiores que 10Volts. Meça a tensão de saída do sensor S1 (recipiente A cheio de a água) ao borne Azul. Tensão com recipiente cheio : V. 7 Fechar a válvula de escape do recipiente B (caixa d`água B). Esta válvula é de esvaziamento do fluído do sistema. 62 Conjunto Didático de Sensores Parte experimental
63 8 Abrir a válvula de escape de a água da caixa A e deixe fluir para a caixa de a água B localizada na parte inferior. 9 Com auxílio de um voltímetro, medir a tensão de saída do sensor S1 com a caixa de a água vazia. Tensão com recipiente vazio : V. 8 - Com os valores das tensões do sensor para o tanque cheio e vazio, determine a relação aproximada de volts/ml: Tensão = (volt/ml) Situação problema. Um condomínio residencial necessita de um sistema que permite abastecer uma caixa de a água instalada no topo do prédio. Há um reservatório de a água no subsolo. O sistema deve manter o nível de abastecimento de a água constante independente da vazão de a água consumida. Analise do comparador 9 Montar o circuito comparador conforme a figura abaixo a seguir. 10 Aplicar as tensões pedidas na tabela e anote a tensão de saída. Conjunto Didático de Sensores Parte experimental 63
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