Discípulos missionários a serviço das vocações III Congresso Vocacional do Brasil «Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações» (Mt 28,19)

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1 1 Discípulos missionários a serviço das vocações III Congresso Vocacional do Brasil «Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações» (Mt 28,19) Gilson Luiz Maia 1 III Parte Marco Operacional-Agir «Um serviço de animação vocacional missionário: indicações pastorais» Objetivos da III Parte: a) Consolidar a identidade do animador e animadora da PV-SAV. b) Oferecer pistas de ação (itinerário/planejamento). O 3º Congresso Vocacional do Brasil considera o Documento Conclusivo da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e o Sínodo da Palavra de Deus como duas referências fundamentais. 2 A partir destas referências elaboramos a presente meditação. Iniciaremos com uma breve reflexão sobre a importância da Palavra de Deus e a aplicação do método ver, julgar e agir na PV-SAV. Em seguida apresentaremos a missão continental como compromisso da PV-SAV, a inserção no conjunto e organicidade das pastorais, a espiritualidade dos animadores e animadoras vocacionais, o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, «a arte do encontro e do diálogo», pedida pelo Papa Bento XVI, a formação, o planejamento, a metodologia e as estratégias da PV-SAV, a conversão pastoral, as áreas de especial atenção, com destaque à chamada «geração y», e concluiremos com o perfil mariano da PV-SAV. A Palavra de Deus Jesus Cristo é a Palavra do Pai. Ele é o Verbo feito carne (cf. Jo 1, 14) que revela o mistério de Deus. A Palavra, «pronunciada desde sempre por Deus 1 Gilson Luiz Maia, sacerdote rogacionista. Nasceu na cidade de Passos (MG). Licenciou-se em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade Gregoriana (Roma), foi assessor do Setor Vocações e Ministérios da CNBB e do Departamento de Vocações e Ministérios do CELAM, sendo também secretário da Organização de Seminários Latino-americanos. Seu mais novo trabalho foi publicado pela editora Santuário, com o título: O Jeito de Maria, uma aproximação à Mãe de Jesus desde a perspectiva da pastoral vocacional e juvenil, Aparecida Cf. Texto-base do 3º Congresso Vocacional do Brasil, n. 2.

2 2 Pai no amor do Espírito Santo, exprime o diálogo, descreve a comunhão e introduz na profundidade da vida da Santíssima Trindade» 3. A Palavra de Deus, «fonte da vida e da missão da Igreja», é essencialmente vocacional. Ela chama por si mesma e ilumina todas as etapas do itinerário vocacional. A PV-SAV reza com o salmista: «Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho» (Sl 119, 105). Esquecê-la ou renegá-la a segundo plano é vaguear no escuro sem uma referência segura e por Deus revelada (cf. 2Tm 3, 16-17). A Palavra de Deus também é fonte de espiritualidade. Nela toda vocação e todo ministério são, de alguma maneira, contemplados. A espiritualidade bíblica é tão abrangente quanto aquela que desejamos na PV-SAV. Trata-se de uma espiritualidade que nos faz sair de nós mesmos e nos conectar com as demais forças evangelizadoras atuantes na Igreja. Na Sagrada Escritura também encontramos a pedagogia da espiritualidade que ajuda os animadores e animadoras a caminhar e progredir na vocação discipular missionária. Recorda-se, como exemplo, o tema do êxodo, da Aliança com Deus, da profecia, das comunidades paulinas, etc. Nós, animadores e animadoras, precisamos beber água pura e fresca junto ao poço de Jacó, provar nas fontes da espiritualidade bíblica e contemporânea, onde se dá o encontro com Jesus que nos oferece «água viva» (cf. Jo 4, 10). A Bíblia: uma biblioteca vocacional Todos os livros da Sagrada Escritura manifestam de alguma maneira o chamado de Deus para a vida e a missão 4. Supera-se um antigo hábito de considerar como texto vocacional apenas algumas seletas narrativas vocacionais, esquecendo-se da força vocacional da Palavra de Deus. Meditar a temática das vocações e ministérios na Sagrada Escritura é refletir sobre a vocação discipular missionária do povo eleito e dos grandes personagens bíblicos. Neste contexto reconhece-se a importância da Lectio Divina ou Leitura Orante da Palavra na PV-SAV, em vista da formação dos animadores e animadoras e do acompanhamento dos vocacionados e vocacionadas. 3 Prefácio de «A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja», Instrumentum Laboris da XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. 4 Sobre a leitura vocacional da Bíblia, confira: G.L. MAIA, O Jeito de Deus, comentários bíblicos vocacionais, Instituto de Pastoral Vocacional, São Paulo 2002.

3 3 A oração pelas vocações desde a perspectiva do método ver, julgar e agir Este conhecido método «ver, julgar e agir» criado pelo cardeal belga José Cardijn em meados do século passado, quando acompanhava a juventude operária, foi utilizado na elaboração do documento conclusivo da conferência de Aparecida. A V Conferência acolheu esta metodologia para elaborar sua reflexão teológico-pastoral depois de «escutar muitas vozes vindas de todo o Continente». Na V Conferência o método foi enriquecido pela ótica trinitária: ver a realidade com os olhos amorosos do Pai, discernir à luz de Jesus Cristo e agir baixo o impulso do Espírito Santo, respondendo aos clamores da realidade 5. Este método, que inicia com o «ver» a realidade com os olhos da fé, permite verificar a vida e a própria vocação. Ao «julgar» à luz do evangelho e segundo os critérios de Jesus Cristo podemos preparar o nosso «agir» enquanto animadores e animadoras das vocações e ministérios nas comunidades. O método nos motiva a fazer articulações e projetar a missão evangelizadora e sempre vocacional. Nos evangelhos de Mateus e Lucas encontramos a perícope onde Jesus nos ordena a rezar ao Senhor da messe para que envie operários à sua messe (cf. Mt 9, 35-38; Lc 10, 2). Neste texto sinótico podemos aplicar o método ver, julgar e agir com o intuito de iluminar a práxis dos animadores e animadoras que promovem e servem as vocações e os ministérios nas comunidades. Depois de apresentar Jesus percorrendo «cidades e povoados» hoje diríamos o mundo urbano e rural, realizando sua missão evangelizadoravocacional (cf. Mt 9, 35), Mateus nos indica a realidade da multidão: «Ao ver a multidão teve compaixão dela, porque estava cansada e abatida como ovelhas sem pastor» (Mt 9, 36). Neste contexto missionário, o evangelista mostra a sensibilidade e a compaixão de Jesus diante da situação da multidão. Mateus utiliza o verbo «ver» seguido da reação de Jesus diante da multidão «cansada e abatida». Após o «ver» de Jesus segue a constatação o «julgar» da desproporção entre a grandeza da messe e a pequena quantidade de trabalhadores (cf. Mt 9, 37). O terceiro passo do método sintetizado no verbo «agir» aparece com o imperativo: «Pedi, pois, ao Senhor da colheita que envie operários para a sua colheita» (Mt 9, 38). A primeira ação indicada por Jesus diante da multidão "cansada e abatida" e da escassez de operários não foi a de aumentar a carga de trabalho fazer 5 DAp, n. 19.

4 4 hora extra, mas a oração dirigida ao «Senhor da messe» pedindo trabalhadores. O documento de Aparecida destaca a importância da oração pelas vocações ao afirmar que «não devem faltar orações especiais ao Dono da messe» e recorda a necessidade de «intensificar de diversas maneiras a oração pelas vocações, com a qual também se contribui para criar maior sensibilidade e receptividade diante do chamado do Senhor» 6. A missão continental: compromisso dos animadores e animadoras da PV-SAV Uma das novidades da Conferência de Aparecida foi a proposta da realização de uma grande missão continental envolvendo toda a Igreja 7. Nesta tarefa, a Igreja conta com todos os servidores e servidoras das vocações. Juntos formam uma rede de operários e operárias a serviço da evangelização vocacional. Esta se concretiza mediante as ações realizadas na messe do Senhor, guiados pelo Espírito Santo, que suscita vocações e ministérios nas comunidades em beneficio de todo o povo de Deus. A finalidade da missão continental é fazer discípulos, e isto significa, na prática, ser autênticos seguidores do Cristo e viver com intensidade nossa vocação discipular missionária. Nós, animadores e animadoras das vocações, somos convocados pelo papa Bento XVI a participar desta missão, que consiste em «proteger e alimentar a fé do povo de Deus e recordar aos fiéis deste Continente que, em virtude de seu batismo, são chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo» 8. Cumprimos nossa missão seguindo o exemplo de tantos homens e mulheres de Deus, que se dedicaram no trabalho da messe. Muitos nos antecederam no serviço missionário, evangelizador e vocacional (cf. Jo 4, 37-38). O serviço na messe não é tarefa exclusiva dos animadores e animadoras da PV-SAV. A missão é um dom precioso do Senhor levada adiante por vocacionados ordenados, por consagrados e consagradas, e muitos outros fiéis leigos e leigas entregues à causa do Reino. Neste contexto somos chamados a reconhecer e a valorizar a continuidade histórica do serviço missionário na messe do Senhor. Tal serviço nos remete aos tempos 6 DAp, n DAp, n Discurso inaugural do Papa Bento XVI dirigido aos participantes da V Conferência do Episcopado Latino-americano, n. 7.

5 5 apostólicos onde Jesus foi inserindo gradualmente seus discípulos na atividade missionária. Nós, animadores e animadoras da PV-SAV, somos chamados a participar do grande mutirão evangelizador proposto pela Conferência de Aparecida. Somos uma significativa parcela de operários e operárias na messe do Senhor, e ajudamos todos a seguir Jesus Cristo. Ele vê a realidade da multidão «cansada e abatida» e nos ordena a pedir ao Senhor que «envie trabalhadores para a colheita» (Mt 9, 38). Evangelizar e servir a PV-SAV são realidades de uma mesma ação missionária promovida pela Igreja. A evangelização passa pela oração e promoção das vocações e ministérios. Uma autêntica evangelização ensina a rezar ao Senhor da messe e a promover as vocações e os ministérios suscitados pelo Espírito nas comunidades. Do contrário seria um trabalho tão equivocado quanto uma PV-SAV que descuida da tarefa de evangelizar os chamados e chamadas do Senhor. A PV-SAV inserida no conjunto das pastorais Em Aparecida os bispos foram explícitos em afirmar que «a pastoral vocacional é fruto de uma sólida pastoral de conjunto» 9. Não se trata de um serviço isolado assumido por alguns eleitos, mas de uma ação missionária que abre espaços e envolve todos os fiéis leigos e leigas, os ministros ordenados e demais membros do povo de Deus. O documento conclusivo da V Conferência recorda a necessidade de abrir «espaços de participação e confiar aos leigos e leigas ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável o seu compromisso cristão» 10. Os bispos insistem na responsabilidade de "todo o povo de Deus" diante das vocações e ministérios. 11 Neste sentido torna-se fundamental aos animadores e animadoras da PV-SAV estreitar vínculos e incrementar as relações com os serviços de evangelização presentes na Igreja, que acolhe a indicação de Jesus, levanta os olhos e vê os campos da missão brancos para a colheita (cf. Jo 4, 35). A espiritualidade dos animadores (as) das vocações A espiritualidade de seguidores e seguidoras de Jesus Cristo, sensível a realidade das multidões «cansadas e abatidas» (Mt 9, 36), é a força e a 9 DAp, n DAp, n DAp, n. 314.

6 6 razão da esperança que nos coloca em estado permanente de missão 12. Sem esta espiritualidade, na ausência desta raiz, não existe animação vocacional, não existe missão evangelizadora e muito menos Igreja. A espiritualidade é a raiz que mantém de pé, sustenta e fortalece todos na missão evangelizadora vocacional. A identidade eclesial da PV-SAV é garantida pela fé, fortalecida diariamente pela vida sacramental, testemunhada no meio do povo de Deus e partilhada com a comunidade eclesial, que não dispensa este generoso serviço dos animadores e animadoras das vocações e ministérios. A intimidade com o Senhor, autor de toda vocação, é o segredo dos animadores e animadoras das vocações. Esta comunhão de vida, de amor e entrega incondicional ao «Dono da messe» (Mt 9, 38) assinala a fidelidade ao Evangelho, a Igreja e aos vocacionados e vocacionadas do Senhor. O agir dos animadores e animadoras realiza-se no seguimento cotidiano de Jesus que nos ama, nos chama, nos convida «a estar com ele» (Mc 3, 14), nos envia e nos acompanha em missão (cf. Mt 28, 20). Ao julgar a realidade que nos circunda consideramos que a vocação discipular missionária nos convida a assumir o tempo presente como uma autêntica oportunidade de avançarmos no processo de conversão pessoal e comunitária. Na realidade, queremos voltar ao evangelho, rever o caminho percorrido, propor e redescobrir, apesar das tensões, novas formas e expressões da espiritualidade como garantia da atrativa identidade discipular missionária. Uma espiritualidade que ajude a recuperar o profetismo e nos acompanhe no serviço à messe. A comunhão com o Pai, a incansável busca de realizar a sua vontade (cf. Jo 4, 34), o seguimento do Filho que nos precedeu no serviço à messe (cf. Jo 4, 37) à luz do Espírito Santo, que nos cumula de dons e carismas, são o sustento da comunhão e da missão. Como discípulos missionários sentimos a necessidade de uma espiritualidade encarnada que nos sustente no serviço à messe. De igual maneira, rejeitamos uma espiritualidade superficial, preocupada mais com a estética do que com a ética. Desejamos que a PV- SAV recupere seu caráter profético e sua força de atração. Encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo A Conferência de Aparecida em sintonia com outros documentos da Igreja nos recordou a importância do encontro pessoal e comunitário com Jesus 12 DAp, nn. 10 e 551.

7 7 Cristo. 13 Parafraseando o Documento da V Conferência podemos ler: «Os animadores e animadoras vocacionais são chamados a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. A animação vocacional não pode fechar-se frente àqueles que só vêem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis. Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários. Isso não depende tanto de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos que encarnem essa tradição e novidade, como discípulos de Jesus Cristo e missionários de seu Reino, protagonistas de uma vida nova para uma América Latina que deseja reconhecer-se com a luz e a força do Espírito» 14. Continua: a nós da PV-SAV «toca recomeçar a partir de Cristo, reconhecendo que não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva. O Senhor nos diz: Não tenham medo (Mt 28, 5). Como às mulheres na manhã da Ressurreição ele nos repete: Por que buscam entre os mortos aquele que está vivo? (Lc 24, 5). Os sinais da vitória de Cristo ressuscitado nos estimulam enquanto suplicamos a graça da conversão e mantemos viva a esperança que não engana. O que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devemos empreender, mas, acima de tudo, o amor recebido do Pai graças a Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo. Essa prioridade fundamental é a que tem presidido todos os nossos trabalhos, que oferecemos a Deus, à nossa Igreja, ao nosso povo, a cada um dos latinoamericanos, enquanto elevamos ao Espírito Santo nossa confiante súplica para redescobrir a beleza e alegria de ser cristãos. Aqui está o desafio fundamental que afrontamos: mostrar a capacidade da animação vocacional para promover e formar discípulos e missionários que respondam à vocação recebida e comuniquem por toda parte, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo. Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e 13 DAp, nn. 11, 12, 13, 14, 21, 28, 29, etc. 14 DAp, n. 11.

8 8 resistências. Este é o melhor serviço o seu serviço! que a Igreja deve oferecer às pessoas e nações» 15. «A arte do encontro e do diálogo» A mensagem do papa Bento XVI por ocasião do 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações fala da "arte do encontro e do diálogo. 16 Trata-se de duas experiências fundamentais para o êxito da PV-SAV. Ambas foram utilizadas por Jesus no decorrer de sua missão evangelizadora vocacional. Nos encontros e diálogos, ele apresentava sua identidade messiânica, cativava seus discípulos e discípulas e revelava o Pai (cf. Jo 4, 1-42). A vida é a arte de encontros e desencontros. Os encontros e desencontros dinamizam nossa personalidade e contribuem para o nosso crescimento como pessoa. Durante a vida nos deparamos com encontros significativos para nossa existência: o encontro consigo mesmo, o encontro com o outro e o encontro com a realidade que vivenciamos. O Encontro Consigo Mesmo é o olhar para dentro que nos leva ao autoconhecimento. Quanto mais progredirmos no auto-conhecimento mais ajustados e felizes seremos. O Encontro com o Outro, vocacionado ou vocacionada, é o olhar nos olhos, é o relacionamento interpessoal. Esse encontro pode ser de felicidade, como pode ser sinônimo de conflitos, porque precisamos perceber que o outro é diferente de nós. É a individualidade. Os nossos referenciais internos são diferentes porque se originam de nossas experiências vividas de modo particular, são pessoais e intransferíveis, por isso são diferentes. Somos iguais, porém diferentes (paradoxo). No encontro com o outro a comunicação tem um papel primordial, porque transmitimos mensagens de acordo com a nossa maneira de ver o mundo. E o outro a recebe também de acordo com sua maneira de ver o mundo. O encontro com a realidade é o olhar o mundo. Ocorrem transformações sociopolíticas, econômicas, tecnológicas, informações se multiplicam e a pessoa precisa interagir com esse mundo que é a sua realidade. Precisa lidar com essas transformações e se adaptar à realidade. Essa dinâmica do mundo moderno muitas vezes leva ao medo, inseguranças, estresse e depressão. 15 DAp, nn. 12 e Cf. BENTO XVI, «Mensagem para o 47º Dia Mundial de Oração pelas Vocações», Revista Rogate 280 (2010)

9 9 Vocação e formação dos discípulos e discípulas missionários e missionárias Os animadores e animadoras das vocações não dispensam o acompanhamento com uma adequada formação de base e permanente. Os que servem a Igreja no campo vocacional também são chamados a aprofundar o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo experimentado ao longo do processo formativo. Este encontro será autêntico se levar à renovação dos animadores e animadoras. E se manifestará no testemunho de vida que atrai e desperta novas vocações, como insiste o papa Bento XVI em sua mensagem: «Para promover as vocações específicas, para tornar mais forte e eficaz o anúncio vocacional, é indispensável o exemplo daqueles que já disseram o próprio sim a Deus e ao seu projeto» 17. A formação dos discípulos missionários, atenta às indicações de Aparecida, deve ser integral e permanente, com atenção particular às dimensões humano-comunitária, espiritual, intelectual e pastoral-missionária 18. A dimensão humano-comunitária possibilita a pessoa a vivenciar pessoal e comunitariamente sua vocação e missão com liberdade e equilíbrio em meio à diversidade, pluralidade e tensões das situações que marcam o mundo na atualidade. A dimensão espiritual ajuda a aprofundar o encontro pessoal com Jesus Cristo e a aderir incondicionalmente ao Evangelho, testemunhado desde a comunidade eclesial, rica em carismas e ministérios suscitados pelo Espírito Santo. A dimensão intelectual potencializa a razão, a busca pelo conhecimento, o discernimento, a postura crítica diante da realidade, o diálogo com a cultura e o aprofundamento da reflexão bíblico-teológica ademais da qualificação na área das ciências humanas. A estas dimensões acrescenta a pastoral-missionária, que permite aos animadores e animadoras avançar com sua identidade discipular na missão evangelizadora- vocacional Ibidem. 18 DAp, nn. 279 e Cf. Texto-base, n. 112.

10 10 Planejamento, metodologia e estratégias da PV-SAV Nos últimos anos avançou-se muito na organização e planejamento da PV- SAV 20. Mas ainda encontram-se situações de improvisação sem um adequado processo de gestão das questões referentes à PV-SAV. Encontrase, todavia, animadores e animadoras cheios de boa vontade, mas sem nenhuma capacitação pedagógica e desprovidos de uma apropriada metodologia que garanta o bom desempenho e os resultados da missão vocacional. O serviço discipular missionário dos animadores e animadoras não dispensa um adequado planejamento, uma boa metodologia com estratégias definidas e bem articuladas. O Texto-base deste 3º Congresso afirmou a importância e a necessidade de um planejamento que garanta o avanço da reflexão teológica e da ação pastoral no serviço de animação vocacional. 21 Uma apropriada metodologia e o respectivo planejamento facilita a ação evangelizadora-vocacional dos animadores e animadoras, e permite uma correta projeção das atividades. Na planificação da missão observa-se a necessidade de apoiar-se nas ciências humanas, como a psicologia e a sociologia entre outras. O planejamento e a organização da missão vocacional «contempla o método ver, julgar e agir» assumido pela Conferência de Aparecida, e favorece a participação e a comunhão das diversas vocações e ministérios suscitados pelo Espírito na Igreja 22. Importa promover a participação de todos, acolher cada discípulo missionário de Jesus Cristo e avançar juntos na construção do Reino. O serviço na messe tem objetivos, metodologias, prioridades e estratégias elaboradas de forma participativa e integradas à pastoral de conjunto de toda a Igreja. A PV-SAV exige articulação e organicidade para que a missão vocacional possa integrar as diferentes forças evangelizadoras presentes nas comunidades. Na definição de planos, prioridades e estratégias busca-se alcançar todas as áreas da PV-SAV, como aquela da juventude, da escola, da família e da catequese, dentre outras. A planificação da PV-SAV é expressão de sua maturidade eclesial. Mediante a definição de diretrizes preocupa-se em garantir a comunhão, concentrar forças e recursos em vista de alcançar sua meta evangelizadora-vocacional. O planejamento da PV-SAV também se preocupa com a formação de 20 O II Congresso Vocacional reconheceu a urgência e a necessidade de um método pedagógico na animação vocacional (cf. 2º Congresso Vocacional do Brasil, Documento final, nn ). 21 Cf. Texto base, n Ibidem.

11 11 novos ou futuros animadores e animadoras, evitando a improvisação e garantindo o avanço qualitativo da missão evangelizadora-vocacional. A conversão e a renovação da PV-SAV A Conferência de Aparecida reconheceu a urgência de uma conversão pastoral ao afirmar que «esta firme decisão missionária deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais de dioceses, paróquias, comunidades religiosas, movimentos e de qualquer instituição da Igreja. Nenhuma deve isentar-se de entrar decididamente, com todas as forças, nos processos constantes de renovação missionária e de abandonar as ultrapassadas estruturas que já não favoreçam a transmissão da fé» 23. A conversão da PV-SAV considera que: «a vocação ao discipulado missionário é con-vocação à comunhão em sua Igreja. Não há discipulado sem comunhão». E nos recorda «que a fé em Jesus Cristo nos chegou através da comunidade eclesial e ela nos dá uma família, a família universal de Deus na Igreja Católica. A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão» 24. A renovação da PV-SAV passa também pela conversão dos animadores e animadoras chamados a testemunhar o Evangelho. Os servidores das vocações e ministérios caminham com a certeza de serem chamados a mostrar Deus, autor de toda vocação, com a força do testemunho e jamais reduzir a fé a uma doutrina ou sentimento. A missão evangelizadora-vocacional desafia os animadores e animadoras das vocações e ministérios a um testemunho de comunhão, de solidariedade, de atenção aos mais necessitados e à busca constante de novas formas de promoção vocacional respaldada pelo testemunho de vida. Se a tarefa evangelizadora-vocacional não estiver respaldada pelo testemunho ou vivência daquilo que se prega, não passará de retórica vazia e enganadora 25. Observa-se ainda que a identidade de discípulos missionários se estrutura a partir do encontro pessoal e comunitário com o Cristo da messe e tem seu ápice na Eucaristia, sustento da comunhão fraterna e da missão evangelizadora-vocacional. Este encontro consiste na experiência da Trindade e nos ajuda a superar o egoísmo, colocando-nos plenamente a serviço. Para cumprir bem a missão evangelizadora-vocacional recebida do 23 DAp, n DAp, n Cf. JOÂO PAULO II, Novo millennio ineunte, n. 50.

12 12 Senhor precisamos de uma profunda e constante oração pessoal e comunitária incorporada no dia-a-dia do caminho e de nossas atividades na messe. Dentro da temática da conversão pastoral queremos salientar a necessidade de re-construir a PV-SAV da escuta libertadora, evangelizadoravocacional. Ao invés de falar muito, devemos acolher e reviver o sacramento da escuta. Muitos vocacionados e vocacionadas, e também animadores e animadoras, desejam ser escutados, ouvidos, acolhidos em seus desabafos, tristezas, feridas e esperanças ou sonhos. A PV-SAV da escuta «escutatório» vai nos trazer muitos jovens animadores e animadoras, cansados de palavras e desejosos de encontrar um «orelhão». Áreas de especial atenção O serviço discipular missionário prioriza algumas áreas como a família, a juventude, a catequese e a liturgia. A família recorda o documento de Aparecida «é a primeira e mais básica comunidade eclesial. Nela se vivem e se transmitem os valores fundamentais da vida cristã» 26. A juventude «representa enorme potencial para o presente e o futuro da Igreja e de nossos povos, como discípulos e missionários do Senhor Jesus. Os jovens são sensíveis a descobrir sua vocação, a serem amigos e discípulos de Cristo» 27. A catequese discipular missionária desperta os catequizandos, medita a temática vocacional e conta com a colaboração dos animadores e animadoras da PV-SAV no estudo e na reflexão da teologia das vocações, que deverá chegar às crianças, adolescentes e jovens. A liturgia oferece valiosas oportunidades para tratar a temática das vocações e dos ministérios junto às comunidades. A PV-SAV precisa integrar as equipes de liturgia, aproximar-se da catequese, da pastoral familiar e juvenil, com respeito à missão específica de cada uma destas áreas, e contribuir na organicidade dos serviços evangelizadores-vocacionais. Os desafios da «Geração Y» A PV-SAV oferece uma atenção especial aos adolescentes e jovens. Considera-se de maneira particular a «Geração Y», que compreende os vocacionados e vocacionadas da faixa etária entre os 18 e 28 anos de idade. A «Geração Y», caracterizada pelo uso de avançadas tecnologias de 26 DAp, n DAp, n. 443.

13 13 comunicação com novas formas de relações, valores e conceitos, interpela todos que atuam no campo das vocações e desafia a missão evangelizadora da Igreja. Os novos vocacionados e vocacionadas conversam pelo celular, , Msn, Orkut, Twitter, Facebook ou qualquer outra ferramenta de comunicação. Trata-se de uma geração que nasceu com TV, computador e comunicação rápida dentro das famílias, muitas das quais fragmentadas. São jovens capazes de ler notícias na internet, conferir o Facebook, escutar música e falar no Skype. Para eles, a velocidade é alta e os resultados precisam ser rápidos. E os desafios, constantes. A nova geração só valoriza aqueles que a respeita e não tolera atitudes antiéticas ademais de exigir transparência nas relações. A PV-SAV busca adequar-se às novas linguagens, elaborar novos métodos e usar as modernas tecnologias em vista da evangelização vocacional das novas «tribos» que aparecem entre os jovens, os quais ocupam um lugar privilegiado no coração dos animadores e animadoras vocacionais. Por uma PV-SAV mariano Maria é inspiração na construção do perfil dos animadores e animadoras vocacionais e modelo de animação vocacional discipular missionaria 28. Com ela aprendemos a realizar uma PV-SAV na escuta da Palavra e abertos à ação do Espírito Santo. Sua maternidade não se reduz à dimensão física, mas é uma gestação espiritual, que aponta os novos filhos gerados no "útero" da comunidade eclesial quando promovemos as vocações e os ministérios suscitados pelo Espírito. A animação vocacional tem uma acentuada identidade mariana, que não se resume em apresentar a Virgem de Nazaré como modelo de vocacionada, sobretudo porque ela nos inspira na realização desta missão vocacional. Maria é referencial para o serviço vocacional desenvolvido nas comunidades. Esta é uma extensão da maternidade espiritual da Igreja. Quando atraímos, acolhemos, despertamos e acompanhamos os vocacionados e vocacionadas, enriquecemos a comunidade eclesial na sua diversidade de vocações e ministérios. A jovem vocacionada de Nazaré é símbolo da humanidade chamada à comunhão com Deus, mediante a abertura ao Espírito que produz vida e 28 Cf. G.L. MAIA, O Jeito de Maria, uma aproximação à Mãe de Jesus desde a perspectiva da pastoral vocacional e juvenil, Editora Santuário, Aparecida 2010.

14 14 ilumina o caminho dos vocacionados e vocacionadas. Maria é imagem do serviço de animação vocacional que nos convoca à busca da santidade, a qual se concretiza na plena adesão à proposta de Jesus Cristo. Ela nos precede na confiança ao Senhor e na entrega total da vida. Recordamos que a primeira missão da animação vocacional não é a promoção das vocações específicas, mas sim dar testemunho de santidade a que todos somos chamados. A animação vocacional ajuda os vocacionados e vocacionadas e os animadores e animadoras vocacionais a reconhecerem a ação silenciosa do Pai, que mediante o Espírito Santo nos chama a uma vida de comunhão com Ele. Os autores bíblicos apresentam Maria adornada com sólidas virtudes, que refletem sua consagração e assinalam o caminho da espiritualidade vocacional. São elementos importantes, os quais nos colocam em íntima comunhão com Deus e nos ajudam a aprofundar nossa adesão ao projeto de Jesus Cristo. Estes elementos de espiritualidade mariana potencializam o caminho dos vocacionados e vocacionadas e dos animadores e animadoras vocacionais que acolhem Maria como modelo de santidade. Também fortalecem nossa adesão ao Evangelho. Pois a vocação nem sempre é uma resposta fácil. Muitas vezes experimentamos a realidade do Calvário. A reflexão dos textos marianos da Sagrada Escritura nos ajuda a compor o «retrato vocacional» de Maria, com seu rosto de «mulher», que gerou o Filho de Deus. Esta «mulher» nos convida a realizar um serviço simples, profundo e eficaz na geração de novos vocacionados e vocacionadas, e discípulos e discípulas do Senhor. Dela recebemos Jesus que nos conduz ao Pai. Maria é Mãe do Senhor e nossa Mãe. Através dela nos chega a graça da vocação e a obra misericordiosa da salvação. Ela é toda de Deus, mas é também de cada vocacionado e vocacionada. Conclusão A Igreja almeja que o SAV-PV seja cada vez mais discipular e missionário. Uma ação evangelizadora, planejada e inserida na pastoral de conjunto, que exige testemunho de comunhão e participação dos animadores e animadoras que rezam, promovem e atendem todas as vocações e ministérios suscitados pelo Espírito Santo a favor do povo de Deus. A adesão incondicional ao evangelho de Jesus Cristo, o compromisso com a causa do Reino e uma espiritualidade alimentada na Palavra de Deus são características e condições essenciais para o êxito da missão

15 15 evangelizadora-vocacional da Igreja. O Corpo Místico de Cristo, a comunidade eclesial, é a plataforma de onde parte os seguidores e seguidoras de Jesus para a missão vocacional com adequada formação de base e permanente. Animadores e animadoras das vocações e ministérios, inseridos nas comunidades e abertos à ação do Espírito Santo, formam redes de operários e operárias a serviço do Senhor da messe, que nos ordena a oração pelas vocações (cf. Mt 9, 38). Juntos com os batizados e batizadas, atentos aos sinais dos tempos, todos que servem as vocações e ministérios hão de avançar. No caminho são chamados a re-avaliar a trajetória percorrida, fazer o esforço da «conversão pastoral» e perseverar na fidelidade dinâmica a Jesus Cristo, aos vocacionados e vocacionadas da atualidade. E também à Igreja, servidora na messe de Deus e promotora da cultura vocacional.

III Congresso Vocacional. Tema: Discípulos Missionários a serviço das Vocações. Lema: Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações (Mt 28,19).

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