A localização dos volumes edificados no lote ditada por índices urbanísticos e sua influência na formação dos ambientes sonoros no nível do pedestre

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A localização dos volumes edificados no lote ditada por índices urbanísticos e sua influência na formação dos ambientes sonoros no nível do pedestre"

Transcrição

1 A localização dos volumes edificados no lote ditada por índices urbanísticos e sua influência na formação dos ambientes sonoros no nível do pedestre Rosangela Brioschi (1) e Elvira Viveiros (2) (1) Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo, UFSC, Brasil. rosangela@labcon.ufsc.br (2) Departamento de Arquitetura e Urbanismo, UFSC, Brasil. elvira@arq.ufsc.br Resumo: O fenômeno da aglomeração populacional em áreas urbanas é responsável pelo adensamento de edificações e pelo aumento no número de veículos automotores. Esse conjunto de fatores eleva o ruído proveniente do tráfego rodoviário, o qual acarreta efeitos adversos na saúde humana e contribui para a diminuição da qualidade dos espaços abertos. Considerando-se que os edifícios são elementos importantes na trajetória da propagação sonora no meio urbano, torna-se essencial investigar como a distribuição dessa massa edificada interage, e provavelmente colabora, nesse cenário insustentável de contínuo crescimento da poluição sonora. O objetivo deste artigo é discutir como as diferentes possibilidades de localização dos edifícios no lote influenciam nos níveis de ruído de tráfego rodoviário, a partir de um ponto específico de usuário da cidade, o pedestre. Situações hipotéticas de tecido urbano foram elaboradas considerando variações nos afastamentos frontais e laterais dos edifícios, distâncias que são normalmente reguladas por índices urbanísticos presentes em planos diretores de cidades brasileiras. O efeito da alteração desses parâmetros foi investigado nos cenários acústicos produzidos computacionalmente, através de mapeamentos sonoros, utilizando-se o programa SoundPlan. A comparação entre os mapas de ruído gerados indicam um padrão de relação entre os parâmetros da forma urbana e os níveis de ruído para os pedestres. Tais resultados apontam para a importância do planejamento das cidades na qualidade acústica do espaço urbano, principalmente para um usuário exposto ao ruído, sem alternativas de proteção, como o pedestre. Palavras-chave: Planejamento urbano, Acústica urbana, Mapeamento sonoro. Abstract: The urban agglomeration is responsible for density of buildings and increasing in the number of vehicles. This set of factors increases the road traffic noise, which causes adverse effects on human health and contributes to reducing the quality of open spaces. Considering that the buildings are important elements in the path of urban sound propagation, it becomes essential to investigate how the distribution of these buildings interacts, and probably helps, in this scenario of continued growth of noise pollution. The aim of this paper is to discuss how the different possibilities of buildings location on the lot influence on noise levels from road traffic for the pedestrian. Hypothetical urban situations were made considering changes in frontal and side distances of buildings, distances that are normally regulated by indexes found in urban master plans. The effect of changing these parameters was investigated in acoustic scenarios produced computationally through sound mappings, using the software SoundPlan. The comparison between the noise maps indicates a pattern of relationship between the parameters of urban form and the noise levels for pedestrians. These results highlight the importance of city planning in the acoustic quality of urban space, especially for a user that is exposed to noise without protection alternatives, such as pedestrian. Key-words: Urban planning, Urban acoustics, Noise mapping.

2 1. INTRODUÇÃO A interação entre crescimento da frota de veículos automotores e o adensamento de edifícios nas cidades eleva o ruído proveniente do tráfego rodoviário, colaborando com a poluição sonora urbana. Esse tipo de poluição é uma das queixas mais comuns relativas à qualidade de vida humana e é um sério problema ambiental, já que sua redução não é esperada em um futuro próximo (SALOMONS, POLINDER, et al., 29). Considerando que a poluição sonora degrada a qualidade dos espaços abertos e que os edifícios são elementos importantes na trajetória da propagação sonora no meio urbano, faz-se necessário investigar como a forma de distribuição das edificações interage no desenvolvimento dos níveis sonoros. Das variáveis que atuam no percurso entre fonte sonora e receptor, enfatiza-se neste trabalho a distribuição dos edifícios em relação ao tráfego rodoviário, principalmente as distâncias entre edificações, e entre elas e a rua. Atualmente, os volumes edificados da maioria das cidades brasileiras são moldados pelos índices urbanísticos das legislações municipais, processo desencadeado pela lógica econômica do mercado imobiliário, que utiliza completamente os valores estabelecidos (PEREIRA, 21). Com isso, o distanciamento entre prédio e rua normalmente se iguala ao afastamento frontal exigido como mínimo, e os interstícios entre edificações aos afastamentos laterais e de fundos mínimos. Este estudo dirige seu foco sobre a influência dos afastamentos frontais e laterais na configuração dos níveis sonoros. Algumas pesquisas científicas têm demonstrado que a distância entre fachadas frontais de edifícios, ou seja, a distância que envolve afastamentos frontais, calçadas e rua, se constitui em um importante parâmetro para a avaliação de níveis sonoros no meio urbano. Hincu (23) menciona que o aumento da distância entre fachadas frontais produz menores níveis de pressão sonora no ambiente que contém a rua. Já o estudo feito por Van Renterghem, Salomons e Botteldooren (26) indica que a ampliação da citada distância, que ocasiona o alargamento do cânion urbano, produz maiores níveis de ruído no ambiente atrás dos edifícios. Essa elevação se torna constante quando a proporção do cânion passa de um, ou seja, quando a largura excede a altura. O efeito acústico provocado pelo afastamento lateral foi avaliado por Forssén e Thorsson (29). Os autores realizaram medições antes e depois do preenchimento dos afastamentos entre edifícios em uma situação real na Suécia. Após a construção dos afastamentos, foi verificada redução de nível sonoro no interior da quadra. Percebe-se que o afastamento frontal ocasiona efeitos diferentes nos ambientes próximo à rua e posterior aos edifícios, enquanto que a existência de afastamento lateral fragiliza o possível desempenho das edificações como barreira sonora. Para testar essas indicações, o pedestre foi escolhido como receptor sonoro de interesse, já que sua situação acústica é pior que a do habitante, que ainda possui alternativas para sua proteção, como, por exemplo, um isolamento sonoro adequado das paredes de sua residência. A influência do aumento dos afastamentos frontais e laterais nos níveis sonoros para o pedestre foi investigada através da simulação computacional acústica de diferentes cenários urbanos, utilizando como método o mapeamento sonoro. O uso do mapeamento sonoro foi impulsionado pela Diretiva Européia 22/49/CE de Avaliação e Gestão do ruído ambiental (TSAI, LIN e CHEN, 29). Os mapas de ruído têm sido normalmente utilizados como ferramenta para avaliar a situação acústica de zonas urbanas e orientar planejamentos estratégicos de combate à poluição sonora. Poucos estudos utilizaram mapas sonoros como instrumento para avaliar a atuação das edificações nos níveis de ruído. Um deles foi a pesquisa de Guedes (25), onde a influência da forma urbana do bairro Jardins em Aracaju no ruído de tráfego produzido foi investigada. A análise foi feita com o auxílio do software SoundPlan, o mesmo utilizado no presente trabalho. Os mapas de ruído dos estudos encontrados na revisão bibliográfica são voltados aos níveis que incidem nos edifícios e seus residentes. Nesta pesquisa o problema é abordado de outra maneira: através da contribuição da edificação na formação dos campos sonoros urbanos, pensando na população que transita pela cidade.

3 1.1. Objetivo Investigar a influência dos parâmetros afastamento frontal e afastamento lateral de edifícios na formação dos níveis de ruído de tráfego rodoviário que atingem o pedestre. 2. MÉTODO A influência da alteração dos afastamentos frontais e laterais de edifícios nos níveis sonoros para o pedestre foi investigada através do mapeamento sonoro de diferentes cenários urbanos, como o auxílio da ferramenta computacional SoundPlan. O software proporciona a modelagem do meio urbano e a propagação sonora ocorrida, além de fornecer como resultado gráfico os níveis de pressão sonora distribuídos espacialmente pelo mapa da zona urbana. Para a confecção dos mapas adotou-se a norma alemã para predição de ruído de tráfego rodoviário, RLS9, que atende satisfatoriamente a complexidade requerida nos cenários desenvolvidos. Para a elaboração dos cenários urbanos hipotéticos, tomou-se como referência o Plano Diretor do Distrito Sede de Florianópolis (PMF, 1998). Nessa legislação a massa edificada é moldada de acordo com índices urbanísticos: a volumetria básica das edificações é regida pelos indicadores taxa de ocupação e índice de aproveitamento e o posicionamento dos volumes edificados no lote é regulado através dos afastamentos mínimos frontal, lateral e de fundos. Como dito anteriormente, o foco deste trabalho são os afastamentos frontal e lateral. Portanto, nas situações urbanas elaboradas para esta pesquisa, todas as outras variáveis da forma urbana e do tráfego rodoviário foram mantidas constantes, excetuando-se os afastamentos frontais e laterais, que se alteram em cada cenário. O afastamento de fundos foi estabelecido como sendo igual ao afastamento lateral. As situações urbanas simuladas são compostas por um conjunto de 49 quadras, cada uma delas com oito lotes de 3 x 34 m, que é o lote mínimo indicado para a zona ARP-7 do plano diretor de Florianópolis, zona escolhida como ponto de partida para a elaboração dos cenários. Em todos os cenários a topografia foi considerada plana e as ruas com m de largura, sendo 3 m para cada calçada, 3 m de vagas de estacionamentos em cada lateral e 6 m para duas pistas de rodagem. As informações sobre o tráfego rodoviário, que alimentam os cálculos pela RLS9, são as mesmas em todos os casos. Os dados foram retirados da pesquisa de Nardi (28) e se referem à Avenida Mauro Ramos, uma das mais importantes vias urbanas de Florianópolis. Assim, foram inseridos no programa veículos como tráfego diário médio anualizado, 4,25% de veículos pesados diurno e 7,7% de noturno, 38 km/h para velocidade de veículos leves e 33 km/h para os pesados. O piso da via foi considerado como asfalto rugoso Cenários com alteração nos afastamentos frontais Em inúmeras zonas de planejamento de Florianópolis os afastamentos frontais são determinados por um ângulo formado entre o solo e uma reta que une o centro da via e o topo do edifício que está sendo projetado. Para a zona ARP-7 o valor desse ângulo é de 7º, sendo que o afastamento não pode ser menor que 4 m. Quando o centro da via coincide com o ponto médio da distância entre fachadas frontais, o ângulo citado pode ser traduzido como sendo uma relação entre a distância entre fachadas frontais e a altura do prédio em questão. Essa proporção do cânion urbano foi mencionada anteriormente na revisão da pesquisa de Van Renterghem, Salomons e Botteldooren (26). Tal parâmetro também é conhecido como proporção wh proveniente do inglês width and height e vem sido discutido de forma relevante em pesquisas de conforto ambiental no meio urbano (OLIVEIRA e ROMERO, 27). A definição dos cenários hipotéticos foi feita a partir de sete proporções w:h específicas: 1:2;,5;,34; ; 1:,75; 1:,67 e 1:,5, que possuem como ângulos correspondentes 76º, 71º, 69º, 63º, 56º, 53º e 45º, respectivamente. Foram encontrados dezesseis grupos de comparação entre os 6 cenários urbanos desenvolvidos. Neste artigo, o comportamento encontrado nos níveis sonoros perante o aumento do

4 afastamento frontal será exemplificado por dois grupos de comparação. Um dos agrupamentos é integrado por situações que possuem edifícios de m de altura e o outro considera edificações de m. O grupo A conta com quatro cenários que possuem edifícios com m de altura e,, 27 e m entre fachadas frontais, resultantes da aplicação das proporções wh 1:2;,5;,34;, respectivamente. O grupo B é composto por quatro situações que envolvem edificações de m e os mesmos valores para distância entre fachadas frontais do grupo A, que nesse grupo B se relacionam com as proporções ; 1:,75; 1:,67 e 1:,5. Os grupos e cenários envolvidos estão demonstrados na tabela 1. Segundo os índices urbanísticos para a zona ARP-7, os afastamentos laterais e de fundos devem ser de no mínimo 1/5 da altura proposta para o edifício, indicação que foi seguida nos cenários dos grupos A e B. Tabela 1 - Grupos A e B para investigação da influência do afastamento frontal nos níveis sonoros para o pedestre Grupos de comparações A B Altura de edifício h [m] Proporção wh 1:2,5,34 1:,75 1:,67 1:,5 Distância entre Afastamento fachadas frontais w frontal [m] [m] , ,5 9 Afastamento lateral (1/5 da altura do edifício) [m] 7,2 7,2 7,2 7,2 3,6 3,6 3,6 3, Cenários com alteração nos afastamentos laterais Conforme mencionado, a determinação dos afastamentos laterais e de fundos na zona ARP-7 se relaciona com a altura proposta para a edificação. Da mesma forma, nos cenários que buscam avaliar a influência dos afastamentos laterais nos níveis sonoros para os pedestres, os afastamentos laterais foram determinados por razões que os relacionam à altura da edificação, variando entre 1/7, 1/5, 1/3 e ½ da altura. Foram desenvolvidos 9 cenários urbanos, que compuseram 22 grupos de comparação. Neste artigo, a tendência verificada para a relação entre aumento do afastamento lateral e níveis sonoros será demonstrada por situações urbanas que possuem m de distância entre fachadas frontais e altura de edifícios igual a m. Como citado, os afastamentos laterais se alteraram entre 1/7, 1/5, 1/3 e ½ da altura do edifício. Os cenários formaram o grupo de comparação C, listado na tabela 2. Tabela 2 - Grupo C para investigação da influência do afastamento lateral nos níveis sonoros para o pedestre Grupo de comparação C Altura de edifício h [m] Proporção wh Distância entre fachadas frontais w [m] Relação entre afastamento lateral e altura edificada 1/7 h 1/5 h 1/3 h ½h Afastamento lateral resultante [m] 2,6 3, Forma de apresentação e análise dos dados O procedimento de análise foi composto pela geração de mapas de ruído a 1,5 m de altura do solo para cada cenário proposto, procurando-se, portanto, os níveis de pressão sonora na escala do ser humano. Além das características de tráfego rodoviário, volumetria e disposição de elementos urbanos já mencionados, outras variáveis necessárias a modelagem no programa computacional SoundPlan são a perda por reflexão das fachadas, reflection loss, e a adição por múltiplas reflexões, multiple reflection

5 addition. O primeiro fator foi estabelecido como um, referindo-se a fachadas constituídas por materiais não absorventes, como ocorre na maioria dos edifícios urbanos. O parâmetro multiple reflection addition é acrescentado na potência de emissão sonora, representando a contribuição das reflexões das fachadas, e é calculado conforme a proporção wh de cada cenário. Na elaboração dos mapas foram adotados os seguintes valores para os parâmetros de cálculo: grid de 3 m, field size de 3x3, min/max de 5 db, difference de,15 db e reflection order igual a 1. Para diminuir o espaço ocupado pela apresentação dos mapas sonoros, os mesmos serão recortados em torno apenas da quadra central, já demonstrando o comportamento no restante do cenário. Visando facilitar a comparação entre os resultados, a forma de apresentação gráfica se dará através do impacto sonoro que a inserção dos edifícios provoca na situação desocupada. Mais detalhadamente, os mapeamentos de cada um dos cenários foram subtraídos do mapa de ruído do cenário sem edifícios. Pretende-se assim, observar de forma mais direta o quanto a distribuição das edificações daquele cenário específico, com seus afastamentos frontais e laterais, aumentou ou diminuiu os níveis de pressão sonora em relação à situação em que não havia prédios. A figura 2 exemplifica a operação para o cenário contendo edifícios com m de altura de edifício, m de distância entre fachadas frontais e 1/5 h para afastamento lateral. Nível sonoro [db(a)] (mapas) 7 <= 71 <= 72 <= 73 <= 74 <= 75 <= 76 <= 77 <= 78 <= 79 <= 8 <= 81 <= 82 <= 83 <= 84 <= < 7 < 71 < 72 < 73 < 74 < 75 < 76 < 77 < 78 < 79 < 8 < 81 < 82 < 83 < 84 Mapa sonoro do cenário com edifícios de m de altura, m entre fachadas frontais e 1/5 h de af. lateral Impacto sonoro do cenário com edifícios de m de altura, m entre fachadas frontais e 1/5 h de af. lateral Mapa sonoro da situação sem edifícios - = 25 5 Edifícios 1 15 Impacto sonoro [db(a)] < m Figura 1 - Exemplo da obtenção dos mapas de impacto sonoro. 3. RESULTADOS A comparação entre os mapas de impacto sonoro gerados indicam um padrão de relação entre os dois parâmetros investigados e os níveis de ruído para os pedestres. As figuras 2, 3 e 4 demonstram os grupos que exemplificam as tendências encontradas. É importante salientar que os níveis sonoros de impacto especificados na legenda colorida se tratam de acréscimos, quando o valor é positivo, e reduções, quando o valor é negativo, obtidos através da subtração entre o cenário em questão e a situação desocupada. Pode-se afirmar, então, que a introdução das edificações ocasiona tanto impactos de cunho negativo, com acréscimo para a poluição sonora, como de aspecto positivo, diminuindo os níveis de ruído de tráfego. Outra questão a ser ressaltada é que pequenos valores de impacto correspondem a contribuições importantes para a sensação acústica humana. Por exemplo, 3 db(a) de acréscimo ocorre quando somamos duas fontes de mesma emissão sonora, ou seja, quando dobramos a energia acústica da fonte.

6 3.1. Comparação entre os cenários com aumento nos afastamentos frontais Os pedestres localizados no ambiente urbano que possui como limite as fachadas frontais obtiveram menores impactos enquanto a distância entre fachadas aumentava. Os níveis para o cidadão na rua diminuíram em um intervalo de impacto na maioria dos grupos analisados. No grupo B, figura 3, houve redução de 2 intervalos de impacto, enquanto no grupo A, figura 2, não houve mudanças para tal pedestre. Nota-se que o impacto sonoro possui relação com a proporção wh de cada cenário, já que quanto mais largo o ambiente da rua, culminando com razões de 1:,5, por exemplo, menor o impacto sonoro, como pode ser observado na figura 3. Pode-se afirmar também que quanto mais estreito o cânion urbano, maior é o impacto sonoro, sendo que acima da relação o impacto se torna constante, como visto na figura 2. Com o aumento das distâncias entre fachadas frontais, os impactos sonoros para os indivíduos localizados nas calçadas e nos afastamentos frontais também sofreram diminuição entre um e três intervalos de impacto, como pode ser observado nas figuras 2 e 3, sendo que para o pedestre na calçada em frente ao afastamento lateral a figura 2 demonstra um caso de manutenção do nível sonoro. GRUPO A edifícios com m de altura e afastamento lateral igual a 1/5 da altura edificada m entre fachadas frontais = m de afastamento frontal. 1:2 ou 76º 27 m entre fachadas frontais = 4,5 m de afastamento frontal.,34 ou 69º m entre fachadas frontais = 3 m de afastamento frontal.,5 ou 71º m entre fachadas frontais = 9 m de afastamento frontal. ou 63º Impacto sonoro [db(a)] < Edifícios m Figura 2 - Mapeamentos de impacto sonoro dos cenários urbanos do Grupo A. O impacto de aspecto positivo encontrado nos fundos do lote, tanto atrás dos edifícios como nos fundos do afastamento lateral, foi diminuído conforme a distância entre fachadas frontais aumentou. Na maioria dos grupos o acréscimo foi de um intervalo de impacto.

7 Observando os valores de diferença obtidos nas comparações, percebe-se que o aumento das distâncias entre fachadas frontais modificou com valores absolutos parecidos os níveis para os pedestres nos fundos do lote e em frente às edificações. Resumidamente, a tendência encontrada para os indivíduos na parte frontal dos edifícios foi de diminuição do impacto sonoro, enquanto o contrário aconteceu para os sujeitos nos fundos dos lotes. O aumento da distância entre fachadas frontais reduziu o impacto sonoro para os pedestres na frente das edificações, pois as ondas sonoras ficam menos confinadas no cânion urbano e ocorrem menos adições decorrentes da proximidade entre reflexões sonoras das fachadas frontais. GRUPO B edifícios com m de altura e afastamento lateral igual a 1/5 da altura edificada m entre fachadas frontais = m de afastamento frontal. ou 63º 27 m entre fachadas frontais = 4,5 m de afastamento frontal. 1:,67 ou 53º m entre fachadas frontais = 3 m de afastamento frontal. 1:,75 ou 56º m entre fachadas frontais = 9 m de afastamento frontal. 1:,5 ou 45º Impacto sonoro [db(a)] < Edifícios m Figura 3 - Mapeamentos de impacto sonoro dos cenários urbanos do Grupo B. Os acréscimos identificados para os pedestres localizados nos fundos do lote se relacionam com as profundidades dos edifícios. Da maneira como os cenários urbanos foram elaborados nesta pesquisa, o aumento da distância entre fachadas frontais e, consequentemente, dos afastamentos frontais, acarreta uma diminuição da profundidade dos edifícios. Assim, as ondas sonoras precisam percorrer um caminho menor entre fonte sonora e receptor nos fundos do lote. Além disso, a zona de amortecimento dos níveis sonoros, que se desenvolve no afastamento lateral, se torna menor conforme o afastamento frontal aumenta Comparação entre os cenários com aumento nos afastamentos laterais Os resultados obtidos demonstram que na maioria das comparações entre mapas a ampliação dos afastamentos laterais não provocou mudanças nos impactos sonoros para os indivíduos que se encontram

8 na rua, na calçada em frente às fachadas frontais, ou ainda no afastamento frontal, como pode ser observado na figura 4. Já o impacto sonoro para o indivíduo localizado nos trechos de calçada em frente aos afastamentos laterais diminuiu em um intervalo de impacto enquanto o afastamento lateral aumentou, também identificado na figura 4. A ampliação do afastamento lateral proporcionou uma área de fuga para as ondas sonoras confinadas no meio urbano que contém o tráfego rodoviário, além de subtrair um trecho de fachada para o pedestre, o que diminui seu contato com as reflexões sonoras da citada superfície. GRUPO C edifícios com m de altura e distância entre fachadas frontais igual a m 1/7 da altura edificada = 2,6 m de afastamento lateral 1/3 da altura edificada = 6 m de afastamento lateral 1/5 da altura edificada = 3,6 m de afastamento lateral 1/2 da altura edificada = 9 m de afastamento lateral Impacto sonoro [db(a)] < m Edifícios Figura 4 - Mapeamentos de impacto sonoro dos cenários urbanos do Grupo C. Com a comparação entre os mapas sonoros de impacto, percebe-se que a ampliação dos afastamentos laterais provocou o efeito de acréscimo no impacto sonoro para um pedestre atrás dos edifícios centrais. O aumento ocorrido foi de 6 intervalos de impacto, como pode ser visto na figura 4. É importante ressaltar que mesmo com o aumento do impacto sonoro, a situação acústica posteriormente ao edifício continuou sendo de diminuição do ruído de tráfego rodoviário, ou seja, produzindo um impacto de aspecto positivo para os pedestres ali localizados. A tendência de acréscimo no impacto sonoro se repete para o indivíduo localizado no fundo do lote, na direção do afastamento lateral, como demonstrado na figura 4. A diferença entre os cenários variou entre 9 e 5 intervalos de impacto. Essa variação dependeu principalmente da altura dos edifícios, já que quanto maior esse parâmetro menor foi o acréscimo pela ampliação dos afastamentos laterais. Tal fato se explica pelas razões utilizadas para a determinação do afastamento lateral, que o relacionam com a altura da edificação. Dessa forma, os edifícios mais baixos possuíram menores afastamentos laterais, que provocam

9 grande redução nos níveis sonoros e, portanto, quando o afastamento lateral se amplia, a diferença é maior. Para um edifício mais alto a redução já é menor mesmo com afastamento lateral pequeno, e por isso o aumento no afastamento modifica pouco o impacto, quando comparado aos edifícios de menor altura. Diante dos valores levantados na análise, percebe-se que o aumento dos afastamentos laterais modificou muito mais os níveis para os pedestres nos fundos do lote do que em frente às edificações. O aumento dos afastamentos laterais fez com que as ondas sonoras penetrassem com mais facilidade na quadra, fragilizando a atuação dos edifícios como barreira sonora. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A comparação entre os mapas de ruído gerados indicam um padrão de relação entre os parâmetros da forma urbana e os níveis de ruído para os pedestres. A alteração no afastamento lateral foi o fator que mais modificou os níveis sonoros para os pedestres nos fundos do lote. Conclui-se que para se proteger as áreas mais silenciosas dos lotes, utilizando os índices urbanísticos testados, deve se potencializar o aspecto de barreira acústica desempenhado pelos edifícios com o uso de afastamentos laterais mínimos. A relação de 1/5 e 1/7 da altura edificada, que produz afastamentos normalmente pequenos, é uma boa alternativa, já empregada no planejamento de Florianópolis. Pelos resultados, percebe-se que o contato próximo com as reflexões sonoras das fachadas frontais é nocivo para o conforto acústico dos cidadãos. O parâmetro que mais influenciou o NPS dos indivíduos nas partes frontais dos edifícios foi a distância entre fachadas frontais. Dessa forma, sempre que possível, é interessante distanciar as fachadas frontais dos pontos onde haverá concentração de pessoas. Nota-se que, além da clássica prerrogativa de se distanciar o receptor humano da fonte sonora, é importante também haver um espaçamento mínimo entre o sujeito e as fachadas frontais, que podem ser entendidas como reforçadoras de ruído. Como observado, quanto mais estreito o ambiente urbano que contém a rua, maior o impacto sonoro para os pedestres, sendo que acima da proporção ocorre estabilidade. O ângulo de 7º exigido em Florianópolis ultrapassa a razão citada. Dessa forma, para o conforto acústico dos transeuntes seria importante o alargamento dos cânions urbanos com o distanciamento entre fachadas frontais. Isoladamente, a elaboração de novos edifícios pode procurar trabalhar com o máximo de afastamento frontal possível, resguardando acusticamente os pedestres. Observando os mapeamentos obtidos, percebeu-se que os edifícios, mesmo quando fragilizados por afastamentos laterais maiores, fizeram com que houvesse redução nos níveis sonoros para os pedestres nos fundos dos lotes. Portanto, é conveniente preservar as áreas no interior das quadras. É importante que esse pensamento seja compartilhado em todos os lotes que compõem uma quadra, como as dos cenários simulados. Por exemplo, a inserção de um novo edifício pode ser realizada com uma implantação que favoreça, juntamente com os outros edifícios já construídos, a proteção acústica do interior da quadra. Os resultados encontrados foram extraídos de situações hipotéticas urbanas, elaboradas de acordo com o pensamento existente no plano diretor de Florianópolis, e, portanto, são indicações válidas para as configurações aqui simuladas e um possível desdobramento em ações reais deve ser investigado com mais profundidade. Por fim, é importante ressaltar que no meio urbano existem inúmeros outros condicionantes e variáveis que devem ser considerados para formulação de planejamento urbano ou elaboração arquitetônica de um edifício. Assim, a aplicação das conclusões alcançadas para a relação entre os parâmetros e os níveis sonoros para os pedestres deve ser aliada e equilibrada com respostas a outras questões. Tais resultados apontam para a importância do planejamento das cidades na qualidade acústica do espaço urbano, principalmente para um usuário exposto ao ruído, sem alternativas de proteção, como o pedestre.

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FORSSÉN, J.; THORSSON, P. Road traffic noise propagation to an inner yard - Measurements before and after the construction of gap filling buildings. Euronoise 29. Edinburgh, Scotland: [s.n.]. 29. GUEDES, I. C. M. Influência da forma urbana em ambiente sonoro: Um estudo no bairro Jardins em Aracaju (SE). (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, p. HINCU, G. Computer assisted evaluation of traffic noise level. Electronic Journal Technical Acoustics, v. 19, 23. NARDI, A. S. L. V. Mapeamento sonoro em ambiente urbano. Estudo de caso: área central de Florianópolis. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis - SC, 28. OLIVEIRA, L. P.; ROMERO, M. B. Reflexões sobre a relação W&H - Considerações sobre a altura, espaçamento e profundidade das edificações na malha urbana e suas conseqüências. IX Encontro Nacional e V Latino-Americano de Conforto no Ambiente Construído. Ouro Preto, MG: [s.n.]. 27. PEREIRA, E. M. Leis que desenham cidades. Anais do 15º Simpósio Nacional de Geometria Descritiva e Desenho Técnico - IV International Conference on Graphics Engineering for Arts and Design - GRAPHICA 21. São Paulo: [s.n.]. 21. PMF. Plano Diretor do Distrito Sede. IPUF: Prefeitura Municipal de Florianópolis. Lei Complementar nº 1/ SALOMONS, E. et al. Sound propagation in cities. Euronoise. Edinburgh, Scotland: [s.n.]. 29. TSAI, K.; LIN, M.; CHEN, Y. Noise mapping in urban environments: A Taiwan study. Applied Acoustics, v. 7, n. 7, p , 29. VAN RENTERGHEM, T.; SALOMONS, E.; BOTTELDOOREN, D. Parameter study of sound propagation between city canyons with a coupled FDTD-PE model. Applied Acoustics, v. 67, n. 6, p , 26.

CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA

CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA CARTOGRAFIA DE RUIDO DA CIDADE DE LISBOA 43.50.Sr Palma, M.J.; Bento Coelho, J.L. CAPS - Instituto Superior Técnico Av. Rovisco Pais, P-1049-001 Lisboa Portugal Tel: 351 218419393 Fax: 351 218465303 E-mail:

Leia mais

SIMULAÇÃO DO IMPACTO SONORO AMBIENTAL DE UMA NOVA LINHA DE TREM EM SÃO PAULO

SIMULAÇÃO DO IMPACTO SONORO AMBIENTAL DE UMA NOVA LINHA DE TREM EM SÃO PAULO SIMULAÇÃO DO IMPACTO SONORO AMBIENTAL DE UMA NOVA LINHA DE TREM EM SÃO PAULO Belderrain, Maria Luiza; Montemurro Wanderley; Vaidotas, Rafael. CLB Engenharia Consultiva www.clbengenharia.com 23ª Semana

Leia mais

Sound analysis of Copacabana neighborhood traffic routes, Rio de Janeiro

Sound analysis of Copacabana neighborhood traffic routes, Rio de Janeiro Buenos Aires 5 to 9 September 2016 Acoustics for the 21st Century PROCEEDINGS of the 22nd International Congress on Acoustics Noise: Sources and Control: Paper FIA2016-95 Sound analysis of Copacabana neighborhood

Leia mais

MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTE - ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO INTERVALO DE TEMPO E DA ALTURA DE MEDIÇÃO

MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTE - ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO INTERVALO DE TEMPO E DA ALTURA DE MEDIÇÃO MEDIÇÃO E AVALIAÇÃO DO RUÍDO AMBIENTE - ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO INTERVALO DE TEMPO E DA ALTURA DE MEDIÇÃO Silva M. (1) (2), Leite J. (2), Lemos L. (1), Lopes S. (1) (2), Pinho P.G. ( (1) Departamento de

Leia mais

CARTAS DE RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO EM PORTUGAL

CARTAS DE RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO EM PORTUGAL CARTAS DE RUÍDO DE TRÁFEGO RODOVIÁRIO EM PORTUGAL REFERENCIA PACS: 3.50.Lj J. L. Bento Coelho (1), A. M. Almeida (1), M. J. Palma (1), J. R. Mateus (2), C. C. Patrício (2) (1) CAPS - Instituto Superior

Leia mais

ECOXXI 2017 Qualidade do Ambiente Sonoro (Indicador 19)

ECOXXI 2017 Qualidade do Ambiente Sonoro (Indicador 19) ECOXXI 2017 Qualidade do Ambiente Sonoro (Indicador 19) MARIA JOÃO LEITE Técnica Superior da Divisão de Gestão de Ar e Ruído da APA maria.leite@apambiente.pt SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO Formulário de candidatura

Leia mais

Plano de Ação de Ruído de Lisboa

Plano de Ação de Ruído de Lisboa Plano de Ação de Ruído de Lisboa Sessão de Apresentação 3 de dezembro de 2014 Enquadramento Legal Decreto-Lei n.º 146/2006, de 31 de Julho (publicado em DR, I série, n.º 146) Compete aos municípios elaborar,

Leia mais

AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL

AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL AVALIAÇÃO DE AMBIENTE EXISTENTE PARA COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO NATURAL R V Souza; J C Carlo & I M Pereira Dep. Tecnologia da Arquitetura e Urbanismo Escola de Arquitetura UFMG Rua

Leia mais

EFICÁCIA DE BARREIRAS ACÚSTICAS

EFICÁCIA DE BARREIRAS ACÚSTICAS EFICÁCIA DE BARREIRAS ACÚSTICAS PACS: 43.50.Gf Bragança, Luís 1 ; Freitas, Elisabete 2 ; Pinheiro, Daniel 3 Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho Campus de Azurém 4800-058 Guimarães

Leia mais

ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. TROÇO EN117 LISBOA (IC15) / AMADORA PLANO DE AÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO

ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. TROÇO EN117 LISBOA (IC15) / AMADORA PLANO DE AÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. TROÇO EN117 LISBOA (IC15) / AMADORA PLANO DE AÇÃO RESUMO NÃO TÉCNICO Alfragide, maio de 2015 Esta página foi deixada propositadamente em branco 2 ESTRADAS DE PORTUGAL, S.A. TROÇO

Leia mais

A3 SUBLANÇOS PORTO/ÁGUAS SANTAS/MAIA/SANTO TIRSO/FAMALICÃO/CRUZ/BRAGA

A3 SUBLANÇOS PORTO/ÁGUAS SANTAS/MAIA/SANTO TIRSO/FAMALICÃO/CRUZ/BRAGA PÁG. 1 DE 35 A3 SUBLANÇOS PORTO/ÁGUAS SANTAS/MAIA/SANTO TIRSO/FAMALICÃO/CRUZ/BRAGA IEP002/0 Pág. 2 de 35 1. INTRODUÇÃO O presente documento constitui o Resumo Não Técnico (RNT), parte integrante da Memória

Leia mais

Relatório de Conforto acústico: Mapeamento de Ruído no Zoológico

Relatório de Conforto acústico: Mapeamento de Ruído no Zoológico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE ENGENHARIA DE ILHA SOLTEIRA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Relatório de Conforto acústico: Mapeamento de Ruído no Zoológico MSc

Leia mais

ANÁLISE DO IMPACTO DA VEGETAÇÃO NO MICROCLIMA DE ÁREAS RESIDENCIAIS DE BAIXA DENSIDADE ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL NO PROGRAMA ENVI-MET

ANÁLISE DO IMPACTO DA VEGETAÇÃO NO MICROCLIMA DE ÁREAS RESIDENCIAIS DE BAIXA DENSIDADE ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL NO PROGRAMA ENVI-MET ANÁLISE DO IMPACTO DA VEGETAÇÃO NO MICROCLIMA DE ÁREAS RESIDENCIAIS DE BAIXA DENSIDADE ATRAVÉS DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL NO PROGRAMA ENVI-MET Fernanda Carpinetti Vieira Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Leia mais

BARREIRAS ACÚSTICAS APLICAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE TRANSPORTE E INDÚSTRIAS. Palestrante: Maria Luiza Belderrain

BARREIRAS ACÚSTICAS APLICAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE TRANSPORTE E INDÚSTRIAS. Palestrante: Maria Luiza Belderrain BARREIRAS ACÚSTICAS APLICAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE TRANSPORTE E INDÚSTRIAS Palestrante: Maria Luiza Belderrain INTRODUÇÃO A 1ª Conferência Municipal de Ruído, Vibrações e Perturbação Sonora, realizada

Leia mais

Estudo de Impacto Ambiental da Instalação de Uma Via de Acesso a um Centro de Distribuição

Estudo de Impacto Ambiental da Instalação de Uma Via de Acesso a um Centro de Distribuição paper ID: 0202 /p.1 Estudo de Impacto Ambiental da Instalação de Uma Via de Acesso a um Centro de Distribuição M.L. Belderrain a ; W. Montemurro b & R. Vaidotas a. a CLB Engenharia Consultiva LTDA, R.

Leia mais

SONAE TURISMO. Plano de Pormenor da UNOP 8 - Tróia Componente Acústica do Ambiente

SONAE TURISMO. Plano de Pormenor da UNOP 8 - Tróia Componente Acústica do Ambiente SONAE TURISMO Plano de Pormenor da UNOP 8 - Tróia Componente Acústica do Ambiente Procº 180/I/ Relatório Final RT02-T02-V00 Novembro, 20 ÍNDICE GERAL 1 - INTRODUÇÃO... 4 2 - ENQUADRAMENTO LEGAL... 4 2.1

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado

Leia mais

P P ref P ref = N/m 2

P P ref P ref = N/m 2 5 Exemplos 5.1 Interpretando os Resultados Como existe uma grande variação entre as amplitudes de pressão máxima e mínima detectáveis pelo ouvido humano, é comum expressar a amplitude de pressão e a intensidade

Leia mais

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural

Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural Desempenho Térmico de edificações Ventilação Natural PROFESSOR Roberto Lamberts ECV 5161 UFSC FLORIANÓPOLIS + Importância + Ocorrência dos ventos + Implantação e orientação + Mecanismos + Diferenças de

Leia mais

Capítulo I Introdução 24

Capítulo I Introdução 24 1 Introdução Na última década, a poluição atmosférica tem sido assunto freqüente e de destaque na mídia em geral. Problemas de caráter global como o efeito estufa e a redução da camada de ozônio têm sido

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE BARREIRAS ACÚSTICAS EM ESTÁDIOS. ESTUDO DE CASO: ESTÁDIO DO ITAQUERÃO EM SÃO PAULO

TÍTULO: ANÁLISE DE BARREIRAS ACÚSTICAS EM ESTÁDIOS. ESTUDO DE CASO: ESTÁDIO DO ITAQUERÃO EM SÃO PAULO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ANÁLISE DE BARREIRAS ACÚSTICAS EM ESTÁDIOS. ESTUDO DE CASO: ESTÁDIO DO ITAQUERÃO EM SÃO PAULO

Leia mais

A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL APLICADA AO ESTUDO DA VENTILAÇÃO NATURAL NA ESCALA DA CIDADE E DO EDIFÍCIO O uso dos softwares COMSOL e CFX

A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL APLICADA AO ESTUDO DA VENTILAÇÃO NATURAL NA ESCALA DA CIDADE E DO EDIFÍCIO O uso dos softwares COMSOL e CFX 2º Seminário do Grupo AMBEE FAU UFRJ A SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL APLICADA AO ESTUDO DA VENTILAÇÃO NATURAL NA ESCALA DA CIDADE E DO EDIFÍCIO O uso dos softwares COMSOL e CFX Marília Fontenelle Arq. Doutoranda

Leia mais

Monografia "ANÁLISE CRÍTICA DA LEI FRENTE AS DEMAIS LEGISLAÇÕES URBANÍSTICAS EM VIGOR E MEDIDAS DE CONFORTO AMBIENTAL"

Monografia ANÁLISE CRÍTICA DA LEI FRENTE AS DEMAIS LEGISLAÇÕES URBANÍSTICAS EM VIGOR E MEDIDAS DE CONFORTO AMBIENTAL Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Departamento de Engenharia de Materiais e Construção Curso de Especialização em Construção Civil Monografia "ANÁLISE CRÍTICA DA LEI 9074-2005 FRENTE

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELO MATEMÁTICO PARA PREDIÇÃO DE RUÍDO VEICULAR

IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELO MATEMÁTICO PARA PREDIÇÃO DE RUÍDO VEICULAR IDENTIFICAÇÃO DE PARÂMETROS DE MODELO MATEMÁTICO PARA PREDIÇÃO DE RUÍDO VEICULAR Alexandre Luiz Amarante Mesquita, UFPA, E-mail: alexmesq@ufpa.br Amilcar Souza Silveira, UFPA, E-mail: amilcarsilveira@gmail.com

Leia mais

CONVENÇÕES DE PROJETO E DESENHO ARQUITETÔNICO

CONVENÇÕES DE PROJETO E DESENHO ARQUITETÔNICO PROJETO ARQUITETÔNICO PARA ENGENHARIA CIVIL CONVENÇÕES DE PROJETO E DESENHO ARQUITETÔNICO UNIC - UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 2016/02 PLANTA A planta de edificação é uma representação plana de edificação gerada

Leia mais

ESTUDO DA EFICÁCIA DOS PAVIMENTOS DRENANTES NA REDUÇÃO DO RUÍDO RODOVIÁRIO PARA AS CONDIÇÕES SECO E MOLHADO. Adriana Santos AENOR

ESTUDO DA EFICÁCIA DOS PAVIMENTOS DRENANTES NA REDUÇÃO DO RUÍDO RODOVIÁRIO PARA AS CONDIÇÕES SECO E MOLHADO. Adriana Santos AENOR ESTUDO DA EFICÁCIA DOS PAVIMENTOS DRENANTES NA REDUÇÃO DO RUÍDO RODOVIÁRIO PARA AS CONDIÇÕES SECO E MOLHADO Adriana Santos AENOR Elisabete Freitas Luís Picado-Santos Universidade de Coimbra Enquadramento

Leia mais

Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura

Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Acústica Urbana Ranny L. X. Nascimento Michalski e-mail:

Leia mais

ALEXANDRE EUGENIO DE MATOS

ALEXANDRE EUGENIO DE MATOS ARQ5658 ALEXANDRE EUGENIO DE MATOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA FERNANDO SIMON WESTPHAL ÁREA DO TERRENO 660 m² ÁREA ABERTA (PILOTIS) 253,64 m² ÁREA FECHADA 45,07 m² EDIFICAÇÃO ÁREA DO PAVIMENTO

Leia mais

ANÁLISE DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE UMA EDIFICAÇÃO MODELO UTILIZANDO O SOFTWARE PROJETUS, CONFORME A ABNT NBR /2013

ANÁLISE DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE UMA EDIFICAÇÃO MODELO UTILIZANDO O SOFTWARE PROJETUS, CONFORME A ABNT NBR /2013 Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2018 Maceió - AL 21 a 24 de agosto de 2018 ANÁLISE DO DESEMPENHO ACÚSTICO DE UMA EDIFICAÇÃO MODELO UTILIZANDO O SOFTWARE PROJETUS, CONFORME

Leia mais

Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP

Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP Laudo Técnico Avaliação do Ruído em Zona Habitacional causado por Serralheria no Jardim Aeroporto em Ilha Solteira - SP 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho realiza-se em cumprimento ao requisito determinado

Leia mais

A INFLUÊNCIA DAS LEIS DE OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO NA GESTÃO DA QUALIDADE DO AR

A INFLUÊNCIA DAS LEIS DE OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO NA GESTÃO DA QUALIDADE DO AR A INFLUÊNCIA DAS LEIS DE OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO NA GESTÃO DA QUALIDADE DO AR Ana Paula Bender 1, Ricardo H. M. Godoi 2 e Maurício Dziedzic 3 1 Aluna do Programa de Mestrado em Gestão Ambiental, UnicenP,

Leia mais

Ruído. Mapas de Ruído

Ruído. Mapas de Ruído Ruído Mapas de Ruído Mapa de Ruído Representação geográfica do ruído do ambiente exterior, onde se visualizam as áreas às quais correspondem determinadas classes de valores em db(a), reportando-se a uma

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DE BASE NOS MAPAS ESTRATÉGICOS DE RUÍDO DAS GRANDES INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DE BASE NOS MAPAS ESTRATÉGICOS DE RUÍDO DAS GRANDES INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DA INFORMAÇÃO DE BASE NOS MAPAS ESTRATÉGICOS DE RUÍDO DAS GRANDES INFRAESTRUTURAS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO Domingues M. (1), Lemos L. (1), Lopes S., Pinho P.G. (1) (1)

Leia mais

A4 SUBLANÇOS ÁGUAS-SANTAS/ERMESINDE/VALONGO/CAMPO/ BALTAR/PAREDES/GUILHUFE/PENAFIEL/ A4-IP9/AMARANTE

A4 SUBLANÇOS ÁGUAS-SANTAS/ERMESINDE/VALONGO/CAMPO/ BALTAR/PAREDES/GUILHUFE/PENAFIEL/ A4-IP9/AMARANTE PÁG. 1 DE 35 A4 SUBLANÇOS ÁGUAS-SANTAS/ERMESINDE/VALONGO/CAMPO/ BALTAR/PAREDES/GUILHUFE/PENAFIEL/ A4-IP9/AMARANTE IEP002/0 Pág. 2 de 35 1. INTRODUÇÃO O presente documento constitui o Resumo Não Técnico

Leia mais

DESENHO TÉCNICO PLANTA DE SITUAÇÃO. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

DESENHO TÉCNICO PLANTA DE SITUAÇÃO. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos DESENHO TÉCNICO PLANTA DE SITUAÇÃO Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos PROJETOS ARQUITETÔNICOS Os desenhos básicos que compõem um projeto

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado

Leia mais

Desmistificando os mapas de ruído. Associação ProAcústica Comissão de Acústica Ambiental Coordenador MSc. Arq. Marcos Holtz

Desmistificando os mapas de ruído. Associação ProAcústica Comissão de Acústica Ambiental Coordenador MSc. Arq. Marcos Holtz Desmistificando os mapas de ruído Associação ProAcústica Comissão de Acústica Ambiental Coordenador MSc. Arq. Marcos Holtz Introdução Gerenciamento do ruído Por quê? Poluição Sonora Poluição sonora É um

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA.

DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA. DETERMINAÇÃO DA FORÇA DEVIDA AO VENTO EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS ALTOS SEGUNDO DUAS VERSÕES: A SUGERIDA PELA NBR 6123 E OUTRA SIMPLIFICADA. Marcus Vinícius Paula de Lima (PIC), Nara Villanova Menon (Orientador),

Leia mais

MORFOLOGIA URBANA E PROPAGAÇÃO DO RUÍDO: INFLUÊNCIA DO GABARITO E DE ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS

MORFOLOGIA URBANA E PROPAGAÇÃO DO RUÍDO: INFLUÊNCIA DO GABARITO E DE ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS MORFOLOGIA URBANA E PROPAGAÇÃO DO RUÍDO: INFLUÊNCIA DO GABARITO E DE ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS Jhonatha Correia Vilela (1); Luciane Cleonice Durante (2); Adriana Eloá Bento Amorim (3); Ivan Julio Apolônio

Leia mais

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO

ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO ELEMENTOS DE ARQUITETURA E URBANISMO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Unidade Vitória da Conquista BA Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado

Leia mais

. ANÁLISE ENTRE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE FETCH APLICADOS AO RESERVATÓRIO DE CAPIVARI-CACHOEIRA

. ANÁLISE ENTRE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE FETCH APLICADOS AO RESERVATÓRIO DE CAPIVARI-CACHOEIRA . ANÁLISE ENTRE MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DE FETCH APLICADOS AO RESERVATÓRIO DE CAPIVARI-CACHOEIRA Marques, M. 1 ; Soares, M.S. 2 ; Santos, I. 3 ; Arantes, E.P. 4 ; Okawa, C.M.P. 5 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL

Leia mais

AVALIAÇÃO DE IMPACTO DE RUÍDO DETERMINADO POR SISTEMAS BINÁRIOS DE TRÁFEGO

AVALIAÇÃO DE IMPACTO DE RUÍDO DETERMINADO POR SISTEMAS BINÁRIOS DE TRÁFEGO AVALIAÇÃO DE IMPACTO DE RUÍDO DETERMINADO POR SISTEMAS BINÁRIOS DE TRÁFEGO M A Sattler Universidade Federal do Rio Grande do Sul Curso de Pós-Graduação em Engenharia Civil, NORIE 90.035-190 - Av. Osvaldo

Leia mais

E L A B O R A C Ã O D O M A P A D E R U Í D O C O N C E L H O D O B A R R E I R O

E L A B O R A C Ã O D O M A P A D E R U Í D O C O N C E L H O D O B A R R E I R O E L A B O R A C Ã O D O M A P A D E R U Í D O C O N C E L H O D O B A R R E I R O RESUMO NÃO TÉCNICO MAIO DE 2010 Resumo Não Técnico do Mapa de Ruído do Concelho do Barreiro - Maio de 2010 Página 1 de

Leia mais

RUÍDO DE IMPACTO EM LAJES: Análise comparativa entre desempenho de modelos computacionais e ensaios de campo

RUÍDO DE IMPACTO EM LAJES: Análise comparativa entre desempenho de modelos computacionais e ensaios de campo 1 RUÍDO DE IMPACTO EM LAJES: Análise comparativa entre desempenho de modelos computacionais e ensaios de campo INTRODUÇÃO Luciano Nepomuceno Carvalho - lucianonecar@gmail.com Acústica de Edificações e

Leia mais

8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais

8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais 8 Análise de Vibração Forçada Caminhar Humano 8.1 Considerações iniciais Neste capítulo, verifica-se o comportamento dinâmico de pisos mistos submetidos a excitações dinâmicas associadas ao caminhar humano,

Leia mais

Historial da Legislação Acústica em Portugal

Historial da Legislação Acústica em Portugal Ruído Historial da Legislação Acústica em Portugal Lei 11/87: Lei de Bases do Ambiente (em vigor) DL 251/87: 1º Regulamento Geral Sobre o Ruído Revogado pelo 292/200 (alterado pelos DL 76/2002, DL 259/2002

Leia mais

MAPEAMENTO ACÚSTICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO ESTÁDIO ARENA DAS DUNAS, NATAL-RN

MAPEAMENTO ACÚSTICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO ESTÁDIO ARENA DAS DUNAS, NATAL-RN MAPEAMENTO ACÚSTICO NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DO ESTÁDIO ARENA DAS DUNAS, NATAL-RN Débora Pinto (1); Virgínia Araújo (2); Bianca Araújo (3); (1) Arquiteta, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura

Leia mais

MAPEAMENTO DA POLUIÇÃO SONORA NO CENTRO DE FREDERICO WESTPHALEN 1 MAPPING OF NOISE POLLUTION IN THE CENTER OF FREDERICO WESTPHALEN

MAPEAMENTO DA POLUIÇÃO SONORA NO CENTRO DE FREDERICO WESTPHALEN 1 MAPPING OF NOISE POLLUTION IN THE CENTER OF FREDERICO WESTPHALEN MAPEAMENTO DA POLUIÇÃO SONORA NO CENTRO DE FREDERICO WESTPHALEN 1 MAPPING OF NOISE POLLUTION IN THE CENTER OF FREDERICO WESTPHALEN Angélica Vestena Baggiotto 2, Alessandro Alves 3, Bibiana Zandoná 4, Letícia

Leia mais

Primeiros Ensaios para a Determinação de Nível de Potência Sonora de Furadeiras no Brasil

Primeiros Ensaios para a Determinação de Nível de Potência Sonora de Furadeiras no Brasil paper ID: 076 /p.1 Primeiros Ensaios para a Determinação de Nível de Potência Sonora de Furadeiras no Brasil S.R. Bertoli a, C. dos Santos a a Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas,

Leia mais

Evaluation of the impact of tall buildings construction in the acoustic quality of indoor environments and urban grid of the neighborhood

Evaluation of the impact of tall buildings construction in the acoustic quality of indoor environments and urban grid of the neighborhood Buenos Aires 5 to 9 September 2016 Acoustics for the 21 st Century PROCEEDINGS of the 22 nd International Congress on Acoustics Environmental Acoustics & Community Noise: FIA2016-61 Evaluation of the impact

Leia mais

Workshop SINTAXE ESPACIAL NA SIMULAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA E URBANISMO. Prof. Me. Alexandre Castro Setembro/ 2017

Workshop SINTAXE ESPACIAL NA SIMULAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA E URBANISMO. Prof. Me. Alexandre Castro Setembro/ 2017 Workshop SINTAXE ESPACIAL NA SIMULAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Me. Alexandre Castro Setembro/ 2017 SINTAXE SPACIAL: CONCEITOS Método que analisa a eficiência da configuração espacial

Leia mais

Efeitos da vegetação na acústica urbana

Efeitos da vegetação na acústica urbana Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Tecnologia da Arquitetura AUT0225 - Conforto Ambiental em Espaços Urbanos Abertos Efeitos da vegetação na acústica urbana

Leia mais

Acoustical treatment solution for a large water cooling and chiller system at the rooftop of a commercial building.

Acoustical treatment solution for a large water cooling and chiller system at the rooftop of a commercial building. Buenos Aires 5 to 9 September 2016 Acoustics for the 21 st Century PROCEEDINGS of the 22 nd International Congress on Acoustics Environmental Acoustic & Community Noise: Paper 47 Acoustical treatment solution

Leia mais

Por uma política pública para redução, gestão e controle de ruídos urbanos

Por uma política pública para redução, gestão e controle de ruídos urbanos Por uma política pública para redução, gestão e controle de ruídos urbanos Eng. Davi Akkerman Arq. Marcos Holtz GESTÃO DE RUÍDOS Conscientização, Sensibilização da Sociedade Campanhas educativas Monitoramento

Leia mais

A14 SUBLANÇOS FIGUEIRA DA FOZ/VILA VERDE/SANTA EULÁLIA

A14 SUBLANÇOS FIGUEIRA DA FOZ/VILA VERDE/SANTA EULÁLIA PÁG. 1 DE 12 A14 SUBLANÇOS FIGUEIRA DA FOZ/VILA VERDE/SANTA EULÁLIA IEP002/0 Pág. 2 de 12 1. INTRODUÇÃO O presente documento constitui o Resumo Não Técnico (RNT), parte integrante da Memória Descritiva,

Leia mais

DIMENSIONAMENTO E INSTALAÇÃO DE BARREIRAS ACÚSTICAS

DIMENSIONAMENTO E INSTALAÇÃO DE BARREIRAS ACÚSTICAS DIMENSIONAMENTO E INSTALAÇÃO DE BARREIRAS ACÚSTICAS 12 de Junho de 2002 Rute Roque OBJECTIVO E ENQUADRAMENTO LEGAL Cumprir o Decreto-Lei nº 292/2000 de 14 de Novembro (REGIME LEGAL SOBRE A POLUIÇÃO SONORA

Leia mais

ponto de vista do projeto de Arquitetura Eng. Civil Davi Akkerman

ponto de vista do projeto de Arquitetura Eng. Civil Davi Akkerman Os requisitos de desempenho acústico do ponto de vista do projeto de Arquitetura Eng. Civil Davi Akkerman Ruídos internos e externos aos edifícios - DESEMPENHO ACÚSTICO - Normas técnicas 1) Normas Técnicas

Leia mais

AUT 280 Desempenho Ambiental, Arquitetura e Urbanismo A REQUALIFICAÇÃO DE EDIFICIOS E SEU ENTORNO IMEDIATO PELA PERSPECTIVA AMBIENTAL

AUT 280 Desempenho Ambiental, Arquitetura e Urbanismo A REQUALIFICAÇÃO DE EDIFICIOS E SEU ENTORNO IMEDIATO PELA PERSPECTIVA AMBIENTAL FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AUT 280 Desempenho Ambiental, Arquitetura e Urbanismo A REQUALIFICAÇÃO DE EDIFICIOS E SEU ENTORNO IMEDIATO PELA PERSPECTIVA AMBIENTAL Professores:

Leia mais

O Novo Zoneamento e sua importância para São Paulo. Instituto de Engenharia

O Novo Zoneamento e sua importância para São Paulo. Instituto de Engenharia O Novo Zoneamento e sua importância para São Paulo Instituto de Engenharia Visto que o fundamento da propriedade é a utilidade, onde não houver utilidade possível não pode existir propriedade. Jean Jacques

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO DO TROÇO IP 3 MORTÁGUA EN228 / RAIVA IC6 RESUMO NÃO TÉCNICO

PLANO DE ACÇÃO DO TROÇO IP 3 MORTÁGUA EN228 / RAIVA IC6 RESUMO NÃO TÉCNICO PLANO DE ACÇÃO DO TROÇO IP 3 MORTÁGUA EN228 / RAIVA IC6 RESUMO NÃO TÉCNICO Abril de 2013 IP 3 - Mortágua (EN 228) / Raiva (IC 6). Resumo do Plano de Acção ÍNDICE DE TEXTO Pág. 1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS...

Leia mais

Método de Monte Carlo para avaliação de incerteza da prevalência do incômodo provocado por ruído

Método de Monte Carlo para avaliação de incerteza da prevalência do incômodo provocado por ruído Método de Monte Carlo para avaliação de incerteza da prevalência do incômodo provocado por ruído Monte Carlo method for uncertainty evaluation of noise annoyance prevalence Ricardo Luís d'avila Villela

Leia mais

O EFEITO DA AMPLITUDE DIÁRIA DA TEMPERATURA DO AR EXTERIOR E DO RESFRIAMENTO NOTURNO NA INÉRCIA TÉRMICA DE HABITAÇÃO

O EFEITO DA AMPLITUDE DIÁRIA DA TEMPERATURA DO AR EXTERIOR E DO RESFRIAMENTO NOTURNO NA INÉRCIA TÉRMICA DE HABITAÇÃO O EFEITO DA AMPLITUDE DIÁRIA DA TEMPERATURA DO AR EXTERIOR E DO RESFRIAMENTO NOTURNO NA INÉRCIA TÉRMICA DE HABITAÇÃO CASTRO, Guilherme Molnar (1); BRITO, Adriana Camargo de (2); AKUTSU, Maria (3); VITTORINO,

Leia mais

5 Realimentação do Ângulo de Yaw

5 Realimentação do Ângulo de Yaw 5 Realimentação do Ângulo de Yaw Neste item passa a ser considerado o ângulo de yaw do veículo como uma variável de entrada na malha de controle. Obtendo esse ângulo do modelo linear pode-se compará-lo

Leia mais

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Mundi - Centro de Formação Técnica Unidade Vitória da Conquista BA Professor: Philipe do Prado Santos Curso Técnico de Edificações

Leia mais

Estudo de Impacte Ambiental da Concessão Mineira Alto da Serra Norte n.º 2

Estudo de Impacte Ambiental da Concessão Mineira Alto da Serra Norte n.º 2 ADITAMENTO 2 Lagoasol - Extracção e Comercialização de Produtos Cerâmicos, S.A. Estudo de Impacte Ambiental da Concessão Mineira Alto da Serra Norte n.º 2 Outubro 2010 ESTUDOS E PROJECTOS DE AMBIENTE E

Leia mais

DECISÃO DE DIRETORIA CETESB Nº 389, DE

DECISÃO DE DIRETORIA CETESB Nº 389, DE DECISÃO DE DIRETORIA CETESB Nº 389, DE 21-12-2010 DOU 24-12-2010 Dispõe sobre a aprovação da Regulamentação de níveis de ruído em sistemas lineares de transportes localizados no Estado de São Paulo. A

Leia mais

MEDIDAS DE ATENUAÇÃO DO RUÍDO DE TRÁFEGO URBANO PARA O CONFORTO ACÚSTICO EM ÁREAS RESIDENCIAIS

MEDIDAS DE ATENUAÇÃO DO RUÍDO DE TRÁFEGO URBANO PARA O CONFORTO ACÚSTICO EM ÁREAS RESIDENCIAIS MEDIDAS DE ATENUAÇÃO DO RUÍDO DE TRÁFEGO URBANO PARA O CONFORTO ACÚSTICO EM ÁREAS RESIDENCIAIS M F O Nunes; G T Dornelles & I N Soares Universidade de Cruz Alta UNICRUZ Curso de Arquitetura e Urbanismo

Leia mais

DESEMPENHO TÉRMICO DE TELHAS DE ALUMÍNIO. M. Akutsu & F. Vittorino. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A.

DESEMPENHO TÉRMICO DE TELHAS DE ALUMÍNIO. M. Akutsu & F. Vittorino. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. DESEMPENHO TÉRMICO DE TELHAS DE ALUMÍNIO M. Akutsu & F. Vittorino Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. Divisão de Engenharia Civil Laboratório de Higrotermia e Iluminação 05508-901

Leia mais

UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico

UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico Prof. Dr. André L. Gamino Araçatuba Agosto - 2018 1 Projeto de Arquitetura: Introdução 1.1 Introdução O início da concepção do projeto arquitetônico

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA NAS ÁREAS LIMÍTROFES

AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA NAS ÁREAS LIMÍTROFES AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA NAS ÁREAS LIMÍTROFES RESUMO ESCOPO: Este trabalho representa os resultados das avaliações realizada no dia 24 de outubro de 2016. OBJETIVO: Identificar e avaliar

Leia mais

DESENHAR A PARTIR DA RUA

DESENHAR A PARTIR DA RUA DESENHAR A PARTIR DA RUA uma conversa com Ton Schaap, urbanista A RUA E O PLINTH PRECISAM UM DO OUTRO Como humanos, nos focamos em encontrar outras pessoas, para o quê precisamos da esfera pública urbana.

Leia mais

A importância da mudança modal para tirar São Paulo da contramão. Autora: Arqta. Melissa Belato Fortes Co-autora: Arqta. Denise H. S.

A importância da mudança modal para tirar São Paulo da contramão. Autora: Arqta. Melissa Belato Fortes Co-autora: Arqta. Denise H. S. A importância da mudança modal para tirar São Paulo da contramão Autora: Arqta. Melissa Belato Fortes Co-autora: Arqta. Denise H. S. Duarte Objeto da pesquisa Relação entre adensamento, multifuncionalidade

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DA MÉTRICA DNL EM ZONEAMENTO AEROPORTUÁRIO

CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DA MÉTRICA DNL EM ZONEAMENTO AEROPORTUÁRIO CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DA MÉTRICA DNL EM ZONEAMENTO AEROPORTUÁRIO Tarcilene Aparecida Heleno Jules Ghislain Slama Universidade Federal do Rio de Janeiro - LAVI/ COPPE RESUMO A poluição sonora decorrente

Leia mais

VII ENCONTRO TÉCNICO MAPAS DE RUÍDO E BARREIRAS ACÚSTICAS

VII ENCONTRO TÉCNICO MAPAS DE RUÍDO E BARREIRAS ACÚSTICAS VII ENCONTRO TÉCNICO MAPAS DE RUÍDO E BARREIRAS ACÚSTICAS Funchal, 2 de Junho de 2005 Rute Roque (isofonia@mail.telepac.pt) 1 1 ELABORAÇÃO DE MAPAS DE RUÍDO MAPA DE RUÍDO - Descritor dos níveis de exposição

Leia mais

DECRETO Nº DE 4 DE FEVEREIRO DE 2015

DECRETO Nº DE 4 DE FEVEREIRO DE 2015 DECRETO Nº 39748 DE 4 DE FEVEREIRO DE 2015 Determina o tombamento definitivo do edifício que abrigou o Colégio Arte e Instrução, situado na Avenida Ernani Cardoso, nºs 225, 229, 233 e 237,Cascadura XV

Leia mais

REESTRUTURAÇÃO DA HIERARQUIA VIÁRIA VISANDO A IMPLANTAÇÃO DE ZONAS 30

REESTRUTURAÇÃO DA HIERARQUIA VIÁRIA VISANDO A IMPLANTAÇÃO DE ZONAS 30 REESTRUTURAÇÃO DA HIERARQUIA VIÁRIA VISANDO A IMPLANTAÇÃO DE ZONAS 30 Victor Marques Caldeira Laboratório de Transportes e Logística - LabTrans Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC RESUMO As cidades

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. AULA 06 - COBERTURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico

DESENHO TÉCNICO. AULA 06 - COBERTURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico DESENHO TÉCNICO AULA 06 - COBERTURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico Prof.: Philipe do Prado Santos Email Institucional: ppsantos.vic@ftc.edu.br Os desenhos básicos que compõem um projeto

Leia mais

SIMULAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS ACÚSTICAS EM DIFERENTES FREQUÊNCIAS ATRAVÉS DE UMA MALHA DE GUIAS DIGITAIS DE ONDAS

SIMULAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS ACÚSTICAS EM DIFERENTES FREQUÊNCIAS ATRAVÉS DE UMA MALHA DE GUIAS DIGITAIS DE ONDAS 17º Simpósio do Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Engenharia Mecânica SIMULAÇÃO DA PROPAGAÇÃO DE ONDAS ACÚSTICAS EM DIFERENTES FREQUÊNCIAS

Leia mais

A PRÁTICA DA GESTÃO AMBIENTAL EM UNIVERSIDADE: MONITORAMENTO DE RUÍDOS E REVISÃO DE CONDICIONANTE DE LICENÇA NA PUC MINAS EM BETIM

A PRÁTICA DA GESTÃO AMBIENTAL EM UNIVERSIDADE: MONITORAMENTO DE RUÍDOS E REVISÃO DE CONDICIONANTE DE LICENÇA NA PUC MINAS EM BETIM A PRÁTICA DA GESTÃO AMBIENTAL EM UNIVERSIDADE: MONITORAMENTO DE RUÍDOS E REVISÃO DE CONDICIONANTE DE LICENÇA NA PUC MINAS EM BETIM Marta Maria De Martin*, Fernando Verassani Laureano. * Graduanda em Ciências

Leia mais

23ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA 4º PRÊMIO TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO METROFERROVIÁRIOS CATEGORIA 2

23ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA 4º PRÊMIO TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO METROFERROVIÁRIOS CATEGORIA 2 23ª SEMANA DE TECNOLOGIA METROFERROVIÁRIA 4º PRÊMIO TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO METROFERROVIÁRIOS CATEGORIA 2 SIMULAÇÃO DO IMPACTO SONORO AMBIENTAL DE UMA NOVA LINHA DE TREM EM SÃO PAULO RESUMO Este trabalho

Leia mais

4 ESTUDOS PRELIMINARES

4 ESTUDOS PRELIMINARES 79 4 ESTUDOS PRELIMINARES A metodologia da dinâmica dos fluidos computacionais foi aplicada para alguns casos simples de forma a verificar a adequação do software ANSYS CFX na resolução dos problemas descritos

Leia mais

CARTA DE RUÍDO DO MUNICÍPIO GAIA

CARTA DE RUÍDO DO MUNICÍPIO GAIA Pág. 1 de 17 CARTA DE RUÍDO DO MUNICÍPIO GAIA Pág. 2 de 17 I INTRODUÇÃO O ruído é um dos principais factores que afectam o ambiente urbano, contribuindo de modo significativo para a degradação da qualidade

Leia mais

CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS

CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS Gustavo Leonardo Wloch Arquiteto e Urbanista Assessoria de Planejamento Territorial AMAVI Outubro/2016 OBJETIVOS Explanar sobre o processo de elaboração

Leia mais

ANEXO 1. Prof. Dr. Arq. Renato T. de Saboya - Depto. de Arquitetura e Urbanismo UFSC.

ANEXO 1. Prof. Dr. Arq. Renato T. de Saboya - Depto. de Arquitetura e Urbanismo UFSC. ANEXO 1 Aspectos urbanísticos Prof. Dr. Arq. Renato T. de Saboya - Depto. de Arquitetura e Urbanismo UFSC. 1. Contexto Florianópolis possui 421.240 habitantes segundo o Censo do IBGE de 2010 e grande parte

Leia mais

MAPEAMENTO SONORO DO BAIRRO CASTELO BRANCO, EM JOÃO PESSOA/ PB

MAPEAMENTO SONORO DO BAIRRO CASTELO BRANCO, EM JOÃO PESSOA/ PB MAPEAMENTO SONORO DO BAIRRO CASTELO BRANCO, EM JOÃO PESSOA/ PB Tamáris da Costa Brasileiro (1); Bianca Carla Dantas de Araújo (2) (1) Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo,

Leia mais

ESTUDO DE IMPACTE ACÚSTICO DA CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE CICLO COMBINADO DA FIGUEIRA DA FOZ MODELIZAÇÃO DO IMPACTO ACÚSTICO

ESTUDO DE IMPACTE ACÚSTICO DA CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE CICLO COMBINADO DA FIGUEIRA DA FOZ MODELIZAÇÃO DO IMPACTO ACÚSTICO ESTUDO DE IMPACTE ACÚSTICO DA CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE CICLO COMBINADO DA FIGUEIRA DA FOZ MODELIZAÇÃO DO IMPACTO ACÚSTICO OUTUBRO - 2004 ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA CENTRAL TERMOELÉCTRICA DE CICLO

Leia mais

NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO EM VIAS CICLÁVEIS RECENTEMENTE IMPLANTADAS EM UMA CIDADE MÉDIA BRASILEIRA

NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO EM VIAS CICLÁVEIS RECENTEMENTE IMPLANTADAS EM UMA CIDADE MÉDIA BRASILEIRA NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO EM VIAS CICLÁVEIS RECENTEMENTE IMPLANTADAS EM UMA CIDADE MÉDIA BRASILEIRA Thiago da Cunha Ramos Antônio Nélson Rodrigues da Silva NÍVEIS DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO EM VIAS CICLÁVEIS

Leia mais

Análise de impacto de edifícios em altura, através de uso de Heliodon, no balneário Cassino, Rio Grande, RS.

Análise de impacto de edifícios em altura, através de uso de Heliodon, no balneário Cassino, Rio Grande, RS. Análise de impacto de edifícios em altura, através de uso de Heliodon, no balneário Cassino, Rio Grande, RS. IFRS Campus Rio Grande Núcleo de Arquitetura Tecnologia em Construção de Edifícios. Autores:

Leia mais

UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico

UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico UNISALESIANO Curso de Engenharia Civil Desenho Arquitetônico Prof. Dr. André L. Gamino Araçatuba Agosto - 2013 I EMENTA 1 Plano de Ensino, Interação Arquitetura e Estrutura, Plantas, Cortes e Sistemas

Leia mais

Grupo de Materiais de Construção Departamento de Construção Civil Universidade Federal do Paraná APROVAÇÃO DE PROJETOS - PREFEITURA

Grupo de Materiais de Construção Departamento de Construção Civil Universidade Federal do Paraná APROVAÇÃO DE PROJETOS - PREFEITURA APROVAÇÃO DE PROJETOS - PREFEITURA Disciplina: Construção civil I Departamento de construção civil Prof: Gabriel P. Marinho Assuntos - CONCEITOS INICIAIS - CREA PR - ETAPAS - DOCUMENTOS - TAXAS - REPRESENTAÇÃO

Leia mais

ZONAMENTO ACÚSTICO EM PEQUENOS AGLOMERADOS URBANOS

ZONAMENTO ACÚSTICO EM PEQUENOS AGLOMERADOS URBANOS Acústica 2008 20-22 de Outubro, Coimbra, Portugal Universidade de Coimbra ZONAMENTO ACÚSTICO EM PEQUENOS AGLOMERADOS URBANOS Carlos Aquino Monteiro 1, António Pedro Oliveira de Carvalho 2, José A. Furtado

Leia mais

Interferência das aberturas na disponibilidade de iluminação natural de ambiente interno associado a uma varanda

Interferência das aberturas na disponibilidade de iluminação natural de ambiente interno associado a uma varanda Interferência das aberturas na disponibilidade de iluminação natural de ambiente interno associado a uma varanda Yulli Ribeiro Mapelli Laboratório de Planejamento e Projetos da Universidade Federal do

Leia mais

Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens

Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens Estudo de Tráfego e Acessibilidade para Implantação de um Pólo Atrator de Viagens Helena Beatriz Bettella Cybis (PPGEP/UFRGS) Davi Ribeiro Campos de Araújo (PPGEP/UFRGS) Paula Ariotti (PPGEP/UFRGS) Resumo

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO MARK VII PARA CÁLCULO DE "LOUDNESS": ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO VENDA NOVA.

A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO MARK VII PARA CÁLCULO DE LOUDNESS: ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO VENDA NOVA. A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO MARK VII PARA CÁLCULO DE "LOUDNESS": ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO VENDA NOVA. Marcela Álvares Maciel, Victor Mourthé Valadares UFMG - Escola de Arquitetura. - Depto de Tecnologia da

Leia mais

MSc. Keliane Castro. Cinema

MSc. Keliane Castro. Cinema MSc. Keliane Castro Cinema Embora saibamos que a tecnologia já nos proporciona formas diferenciadas de contato com a linguagem audiovisual, assistir a um filme no sofá da sala, na tela do computador ou

Leia mais

10 Considerações Finais

10 Considerações Finais 10 Considerações Finais 10.1 Introdução Este trabalho teve como objetivo avaliação da resposta dinâmica nãolinear geométrica de sistemas estruturais de pisos mistos (aço-concreto), em regime de interação

Leia mais

VIA ORIENTAL NO CONCELHO DE CASCAIS - TROÇO 1

VIA ORIENTAL NO CONCELHO DE CASCAIS - TROÇO 1 PEÇAS ESCRITAS: ÍNDICE 6.1 - INTRODUÇÃO... 1 6.2.1 BARREIRAS ACÚSTICAS... 2 6.2-1.1 LOCALIZAÇÃO... 2 6.2-1.2 CARACTERÍSTICAS ACÚSTICAS... 2 6.2-2.1.1 BARREIRA B1- BARREIRA REFLECTORA... 2 6.2-1.3 CONDIÇÕES

Leia mais

PLANO DE PROGRAMAÇÃO DE SEMÁFOROS ELETRÔNICOS PARA A CIDADE DE BOTUCATU

PLANO DE PROGRAMAÇÃO DE SEMÁFOROS ELETRÔNICOS PARA A CIDADE DE BOTUCATU PLANO DE PROGRAMAÇÃO DE SEMÁFOROS ELETRÔNICOS PARA A CIDADE DE BOTUCATU Bernadete Rossi Barbosa Fantin 1 1 Professora Mestre da Faculdade de Tecnologia de Botucatu FATEC, Botucatu, SP, Brasil. bfantin@fatecbt.edu.br

Leia mais