JUSTIÇA, PAZ, E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO EM NOSSAS CONSTITUIÇÕES INTRODUÇÃO À NOSSA REFLEXÃO: DOUTRINA SOCIAL CATÓLICA

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1 JUSTIÇA, PAZ, E INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO EM NOSSAS CONSTITUIÇÕES Desenvolvemos a consciência e a sensibilidade pelas questões de justiça, de paz e de integridade da criação. As irmãs são incentivadas a se engajarem pessoal e comunitariamente nessas questões. (Pobreza Evangélica Diretrizes 30.1) INTRODUÇÃO À NOSSA REFLEXÃO: DOUTRINA SOCIAL CATÓLICA Não é possível amar o próximo como a si mesmo e perseverar nesta atitude sem a firme e constante determinação de se empenhar em prol do bem de todos e de cada um, porque todos nós somos verdadeiramente responsáveis por todos.(compêndio da Doutrina Social da Igreja, 43) A doutrina social católica é um elemento central e essencial da nossa fé. As suas raízes estão nos profetas hebreus que anunciaram o amor especial de Deus para os pobres e chamados o povo de Deus, a uma aliança de amor e justiça. É uma doutrina fundada sobre a vida e as palavras de Jesus Cristo, que veio "para trazer a BoaNova aos pobres, a libertação aos cativos, recuperação da vista aos cegos..." (Lc 4, 18-19), e que se identificou com "o último destes," ofaminto e o estrangeiro (cf. Mt 25,45). O ensinamento social católico é construído sobre um compromisso com os pobres. Este compromisso surge a partir de nossas experiências de Cristo, na Eucaristia. "Para receber na verdade o Corpo eo Sangue de Cristo entregue por nós, devemos reconhecer Cristo nos mais pobres, seus irmãos. (Catecismo Social da Igreja Católica, 1397) Os ensinamentosda Doutrina social católica emergem da verdade do que Deus nos revelou sobre si mesmo. Acreditamos no Deus trino cuja natureza é comum e social. Deus Pai envia o seu Filho unigênito Jesus Cristo e compartilha o Espírito Santo como seu dom de amor. Deus se revela a nós como aquele que não está sozinho, mas como alguém relacional, aquele que é Trindade. Portanto, nós, que somos feitos à imagem de Deus participamos dessa natureza social comum. Somos chamados a alcançar e construir relacionamentos de amor e de justiça. 1

2 Os ensinamentos da doutrina social católica estão alicerçados e são inseparáveis de nossa compreensão da vida e da dignidade humana. Todo ser humano é criado à imagem de Deus e redimido por Jesus Cristo, portanto, é precioso e digno de respeito como um membro da família humana. Cada pessoa, da sua concepção até a morte natural, tem inerente a dignidade e o direito à vida coerente com a dignidade. A dignidade humana vem de Deus; não de qualquer qualidade ou realização humana. O nosso compromisso com a missão social da Igreja deve estar enraizado e fortalecido pela nossa vida espiritual. Em nosso relacionamento com Deus, experimentamos a conversão do coração que é necessária para realmente amar-nos uns aos outros como Deus nos amou (Dos Ensinamentos Sociais Católicos: Desafios e Orientações. Reflexões dos Bispos Católicos dos USA) SETEPRINCÍPIOSDADOUTRINA SOCIAL CATÓLICA Vida e Dignidade da Pessoa Humana Chamado à Família, à Comunidade e Participação Direitos e Responsabilidades Dignidade do Trabalho e o Direito dos Trabalhadores Solidariedade Cuidado da Criação As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. (Gaudium et Spes, 1) A ação pastoral no âmbito social vale-se também das obras das pessoas consagradas, de acordo com o seu carisma: os seus testemunhos luminosos, particularmente nas situações de maior pobreza, constituem para todos uma chamada de atenção para os valores da santidade e do serviço generoso ao próximo. O dom total de si, por parte dos religiosos, oferece-se à reflexão comum também como um sinal emblemático e profético da doutrina social: colocando-se totalmente ao serviço do mistério da caridade de Cristo para com o homem e o mundo, os religiosos antecipam e mostram na sua vida alguns traços da humanidade nova que a doutrina social quer propiciar. As pessoas consagradas na castidade, na pobreza e na obediência colocam-se ao serviço da caridade pastoral, sobretudo com a oração, graças à qual contemplam o projeto de Deus para o mundo, elevam súplicas ao Senhor para que abra o coração de cada homem para acolher em si o dom da humanidade nova, preço do sacrifício de Cristo. (Catecismo da Doutrina Social da Igreja Católica, 540) TEMAS do JPICem nossasconstituições: 2

3 SINAIS do TEMPOS Que muitas vezes chamamos: NECESSIDADES dos TEMPOS Para levar a cabo esta missão, é dever da Igreja investigar a todo o momento os sinais dos tempos, e interpretá-los à luz do Evangelho. (Gaudium et Spes, 4) Impelidas pelo espírito missionários, Respondemos àsnecessidades dos tempos E partilhamos o amor compassivo de Deus Com as pessoas de todos os credos e culturas, particularmenteos pobres e excluídos. (Missão, Art. 3) abertura nos torna atentas aossinais dos tempos. (Nossa Vida de Oração, Art. 42) [I]t é da responsabilidade do Capítulo Geral: avaliar e reorientar nossa vida consagrada frente às necessidades dos tempos. (Governo e Administração, Art. 102) [A superiora geral] cuida que: a missão apostólica da Congregação, de acordo com o nosso carisma, as exigências da Igreja e as necessidades dos tempos. (Governo e Administração, Art. 121) A superiora geral promove a comunhãocom as irmãs, por meio de correspondência, visita canônica, visitas ocasionais e outros meios apropriados, adquirindo assim as informações necessárias para as suas decisões no que se refere às condições religiosas, sociais e culturais, nas províncias e nas delegações (Governo e Administração, Art. 122) As atribuições do Capítulo Provincial são:... examinar e reorientar nossa vida religiosa consagrada 3

4 e nossa missão, em vista das necessidades dos tempos (Governo e Administração, Art. 145) DIGNIDADEda PESSOA HUMANA formadas na tradição espiritual e pedagógica de Bernard Overberg (que enfatizava a dignidade da pessoa humana) (Origem de nossa Congregação) Respeito pela vida E pela dignidade da pessoa humana (Pobreza Evangélica, Art. 30) Fiéis ao carisma, voltamo-nos aos pobres e marginalizados, para ajudá-los a reconhecer sua dignidade humana e dar-lhes esperança e coragem em sua luta por justiça e vida. (Nossa Missão Apostólica, Art. 67) OPÇÃO PREFERENCIALpelos POABRES A Congregação foi fundada em Coesfeld, Alemanha, numa época de necessidades religiosas e sociais. Em 1849, a jovem professora Hilligonde Wolbring, por amor aos pobres, acolheu em sua casa crianças órfãs e abandonadas.com Elisabeth Kühling, sua amiga e colega de magistério, educou-as e cuidou delas. (Origem de nossa Congregação) Consagradas para a missão na Igreja, dedicamo-nos,...especialmente àquelas que experimentam a pobreza em suas diversas formas. (Prólogo) O carisma dehilligonde, uma profunda experiência do amor providente de Deus, concretizou-se noamor compassivo às pessoas, especialmente as crianças pobres. (Carisma, Art. 1) Impelidas pelo espírito missionário, respondemos às necessidades dos tempos e partilhamos o amor compassivo de Deus 4

5 com as pessoas de todos os credos e culturas, em especial, com os pobres e excluídos. (Missão, Art. 3)...tornamo-nos disponíveis a continuar sua missão na Igreja: proclamar a Boa Nova aos pobres (Pobreza Evangélica, Art. 19) em evitar o acúmulo de bens e em fazer opções que reflitam o amor preferencial pelos pobres. (Pobreza Evangélica, Art. 27) Santa Júlia Billiart, Irmã Maria Aloysia e Irmã Maria Ignatia, devotaram amor preferencial aos pobres. Fiéis a seu espírito, respondemos ao clamor dos pobres, (Pobreza Evangélica, Art. 29) Ao partilharmos de sua vida, tornamo-nos solidárias com ele e somos mutuamente enriquecidas. Fiéis ao carisma, voltamo-nos aos pobres e marginalizados, para ajudá-los a reconhecer sua dignidade humana e dar-lhes esperança e coragem em sua luta por justiça e vida. (Nossa Missão Apostólica, Art. 67) Partilhamos com (nossos colaboradores) nosso espírito e missão, especialmente o compromisso com os pobres. (Nossa Missão Apostólica, Dir. 66.9) O tipo e a forma das contribuições para as necessidades da Igreja e apoio aos pobressão regulamentados.. (Administração de nossos BensDir ) Deus, na liberdade do seu infinito amor, por sua Palavra criadora, INTEGRIDADEda CRIAÇÃO 5

6 chamou-nos à existência, deu sentido e finalidade à nossa vida: a eterna união com Ele. (Nossa Vocação à Vida Religiosa, Art. 4) Em Cristo, procuramos amar a Deus com um coração indiviso, pondo-o acima de qualquer outro amor e amando nele toda a criação. (Castidade Consagrada, Art. 16) Alegramo-nos com as coisas deste mundo e louvamos a infinita bondade de Deus. Respeitamos a abundância de seus dons, e usamo-los para a sua maior glória. Quanto mais nosso coração pertencer somente a Deus, tanto mais desejaremos ser pobres, livres de todo apego aos bens terrenos e prontas a partilhá-los generosamente com os outros. (Pobreza Evangélica, Art. 20) O respeito pela vida e pela dignidade da pessoa humana estende-se a toda a criação, a qual consideramos como um sinal da presença de Deus. Somos desafiadas a usar com responsabilidade osrecursos da terra para que todos possam partilhar dos dons de Deus e viver em paz e com dignidade. (Pobreza Evangélica, Art. 30) O conhecimento da realidade do mundo, o senso de justiça social e a preocupação pelo meio ambiente são essenciais para nossa missão educacional (Nossa Missão Apostólica, Dir. 66.1) A ecônoma exerce uma administração responsável seguindo os princípios de investimentos socialmente responsáveis.visto que a aplicação dos fundos da Congregação está relacionada a questões de justiça, deve existir cuidado especial para que nossos investimentos não apoiem empresas que exploram os pobres ou danificam o ambiente, mas aquelas que, de alguma forma, os beneficiam. (Administração de nossos Bens, Dir ) 6

7 SOLIDARIDADE COMMUNIDADE BEM COMUM Centradas em Jesus Cristo, Unidas como comunidade no seu amor (Prologue) Impelidas pelo espírito missionários, respondemos às necessidades dos tempos e partilhamos o amor compassivo de Deus com as pessoas de todos os credos e culturas, particularmente os pobres e excluídos. (Missão, Art. 3) Respeitamos a abundância de seus dons tanto mais desejaremos ser pobres eprontas a partilhá-los generosamente com os outros, (Pobreza Evangélica, Art. 20) A descrição do nosso voto de pobreza em Pobreza Evangélica, Art. 23, inclui os temas de comunidade, solidariedade,cuidado com a criação.o Art. 27 descreveestilo de vida simples que abraço o tema da integridadeda criação, justiça, bem comum, comunidade, solidariedade, e opção preferencial pelos pobres. Buscando o bem comum Nas diferentes atividades Fortalecemos a união entre nós. (Obediência Religiosa, Art. 38) Ao partilhar sua vida tornamo-nossolidárias com eles e somos mutuamente enriquecidas. (Nossa Missão Apostólica, Art. 67) e encorajam a cooperação e a corresponsabilidade (Governo e Administração, Art. 99) 7