RELATÓRIO SOBRE O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DA BAHIA JULHO DE 2011 O
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- Vinícius Cesário de Sequeira
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1 - Novembro/2011 RELATÓRIO SOBRE O MERCADO DE TRABALHO FORMAL DA BAHIA JULHO DE 2011 O saldo da Bahia no mês de julho sofre impacto de demissões na construção ncivil Expediente da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo do Estado da Bahia 1. O saldo do Brasil em julho é o quarto melhor para o mês em 10 Governador Jaques Wagner anos; Vice-Governador Otto Alencar 1. Nesta edição: Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Nilton Vasconcelos Chefe de Gabinete Elias Dourado 2. Em julho de 2011, Pernambuco lidera o saldo da região Nordeste; Superintendente de Desenvolvimento do Trabalho Maria Thereza Andrade Superintendente de Economia Solidária Helbeth Oliva Diretora-Geral Nair Prazeres 3. A construção civil foi o setor de destaque Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Francisco José Couceiro de Oliveira Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira estado, com atípicas demissões no interior; 4. A Expediente do DIEESE no Região Metropolitana de Salvador gerou 97,8% do total de vagas no estado; 5. Os trabalhadores da fruticultura destacam-se no estado como o maior saldo entre as famílias Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho Ana Georgina Dias Supervisora do Escritório Regional do DIEESE na Bahia Renata Belzunces dos Santos Técnica Responsável pelo Projeto Flávia Santana Rodrigues Técnica do Projeto Equipe executora DIEESE 1
2 O saldo do Brasil para o mês de novembro é o quinto melhor em 10 anos Nesta edição: Expediente da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Governo do Estado da Bahia Governador Jaques Wagner Vice-Governador Otto Alencar Secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte Nilton Vasconcelos Chefe de Gabinete Elias Dourado Superintendente de Desenvolvimento do Trabalho Maria Thereza Andrade Superintendente de Economia Solidária Milton Barbosa de Almeida Filho Diretora-Geral Nair Prazeres Expediente do DIEESE Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais Clemente Ganz Lúcio Coordenador de Pesquisas Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho Ana Georgina Dias Supervisora do Escritório Regional do DIEESE na Bahia Renata Belzunces dos Santos Técnica Responsável pelo Projeto Flávia Santana Rodrigues Técnica do Projeto 1. O saldo do Brasil em novembro é o quinto melhor para o mês em 10 anos; 2. Em novembro de 2011, a Região Nordeste tem o segundo maior saldo no Brasil; 3. O setor de Serviços foi destaque no estado com geração de postos; 4. A Região Metropolitana de Salvador foi responsável por todos os empregos criados no estado em novembro; 5. Os Ajudantes de obras civis destacam-se no estado com o maior saldo entre as famílias ocupacionais Equipe executora DIEESE 2
3 INTRODUÇÃO O presente relatório faz parte do plano de atividades do Observatório do Trabalho da Bahia, parceria entre o DIEESE e o Governo do Estado da Bahia. Este estudo tem por objetivo traçar um panorama da movimentação do mercado de trabalho na Bahia em novembro de 2011 e no saldo acumulado ao longo dos últimos doze meses, entre dezembro de 2010 e novembro de 2011, em comparação com os mesmos períodos entre 2009 e O trabalho está dividido em duas partes, além dessa introdução e nota metodológica, com distintos focos de análise. A primeira parte traz o quadro geral da movimentação no mercado de trabalho formal do Brasil, da Região Nordeste, Bahia e Região Metropolitana de Salvador (RMS), buscando privilegiar a comparação do desempenho da região com o restante do país, do estado em comparação com a região e, por fim, a análise entre a região metropolitana e o interior do estado; além dos municípios do interior que se destacam entre os maiores e menores saldos no mês. Para o estado e a região metropolitana, a movimentação também é analisada por setor de atividade econômica através do desempenho no mês e acumulado nos últimos 12 meses. Na última parte, o foco da análise são as famílias ocupacionais selecionadas, a partir da posição no saldo de novembro de Essa parte do trabalho objetiva a complementação mútua entre o desempenho setorial e um maior detalhamento desse desempenho através da desagregação de informações permitidas pela investigação por família ocupacional. Analisa-se a movimentação das dez famílias ocupacionais com maior saldo e das 10 famílias com menor saldo. Deste relatório também consta Anexo Estatístico onde se encontra a movimentação das famílias ocupacionais selecionadas por território de identidade. 3
4 NOTA METODOLÓGICA A partir de dezembro de 2010 o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou uma mudança metodológica na divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) que passam a requerer cautela na comparação com a série anterior à mudança. O MTE passou a divulgar os saldos de empregos obtidos a partir de declarações entregues mensalmente, fora do prazo, juntamente com os acertos de declarações, desagregados por Unidades da Federação e setores/subsetores de atividade econômica, procedimento que visa reduzir a distância entre os dados divulgados com base na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e os oriundos do CAGED. Dessa forma, a partir de janeiro de 2011 são disponibilizadas mensalmente as informações relativas aos vínculos empregatícios declarados fora do prazo legal. A incorporação dessas declarações no saldo acumulado do ano e em 12 meses impossibilita a comparabilidade da série histórica. Ao longo do estudo, será utilizado o saldo com a antiga metodologia, para permitir a comparação com o período anterior. 4
5 I MOVIMENTAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL POR REGIÕES GEOGRÁFICAS Em novembro de 2011 foram criados empregos formais no Brasil, significando um acréscimo de 0,11% no estoque de trabalhadores formais, em relação ao estoque de trabalhadores com carteira assinada do mês anterior. O melhor resultado para esse mês, nos últimos 10 anos, foi obtido em 2009 com postos de trabalho gerados e o menor saldo ocorreu em 2008, devido aos efeitos da crise econômica em escala global, com o fechamento de empregos. É interessante ressaltar que entre 2008 e 2009 houve uma intensa recuperação da geração de empregos, demonstrando que o impacto negativo da crise sobre a geração de empregos formais já havia sido dirimido. Em 2010 houve a geração de postos de trabalho. O presente resultado representa uma queda de 69,1% no total de vagas geradas com relação a 2010, sendo o quinto melhor em 10 anos. O saldo acumulado sem ajustes nos últimos 12 meses foi de , representando uma redução de 26,4% com relação ao acumulado para o mesmo período findo em novembro de 2010, quando o resultado foi Desde dezembro de 2010 o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) passou a incorporar no saldo acumulado as declarações entregues fora de prazo. Considerando essas declarações o saldo acumulado em 12 meses findos em novembro é de Portanto, o número incorporado de declarações fora de prazo é
6 GRÁFICO 1 Evolução do Saldo de empregos nos últimos 10 anos Brasil, novembro Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. No mês de novembro a região Nordeste contribuiu com a geração de ou 47,0% do total de empregos formais no Brasil, ficando abaixo apenas da região Sul, que apresentou um saldo de postos. Em ordem decrescente de geração de postos de trabalho estão Norte (4.870), Sudeste (3.261) e Centro Oeste ( ). Vale observar que o saldo negativo do Centro Oeste arrefeceu a geração final de empregos no total do país (Gráfico 2). Nos últimos três anos este foi o melhor resultado para a Região Nordeste na participação da geração de empregos formais no Brasil no mês de novembro. Em 2010 e 2009, o saldo do Nordeste correspondeu a 26,9% e 22,3% do total de empregos criados no Brasil, respectivamente. 6
7 GRÁFICO 2 Saldo de empregos no mercado de trabalho formal Grandes Regiões, novembro, 2011 Fonte: MTE-Caged Elaboração: DIEESE. O SALDO DA REGIÃO NORDESTE É O SEGUNDO MAIOR DO BRASIL EM NOVEMBRO Os estados de Pernambuco, Ceará e Bahia lideram a geração de vagas na região Nordeste. A Bahia tem o terceiro maior saldo acumulado em 12 meses No mês, o saldo do Nordeste foi de vagas. O estado que mais contribuiu para a geração de vagas foi Pernambuco (5.135) seguido do Ceará (4.368) e Bahia (3.157). A menor geração de postos de trabalho ocorreu no Maranhão (334). Na comparação com novembro de 2010, quando foram geradas vagas, o resultado do mês atual representa diminuição de 46,0%. Entre os nove estados que compõe a região, apenas no Piauí houve ampliação de 23,4% da geração de vagas entre os referidos períodos. O saldo acumulado em 12 meses na região foi de vagas, representando uma diminuição de 41,7% em relação ao mesmo período do ano anterior ( postos). Essa diminuição reflete as 7
8 variações negativas de todos os estados da região Nordeste, à exceção de Pernambuco e da Paraíba. A maior variação negativa foi verificada em Alagoas, com redução de 159,7% das vagas geradas, nessa comparação (Tabela 1). TABELA 1 Saldo de empregos Estados da região Nordeste, novembro/dezembro-novembro, 2010 e 2011 Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. O saldo acumulado da Bahia foi o terceiro maior da região, com vagas, representando 19,5% do total da região Nordeste. Pernambuco lidera com (29,9%) do total de postos de trabalho gerados. Nos últimos 12 meses, Piauí foi o estado a registrar o menor saldo positivo de empregos (Tabela 1). Nordeste e estados da região Var.% Var.% Nordeste , ,7 Maranhão , ,1 Piauí , ,0 Ceará , ,2 Rio Grande do Norte , ,0 Paraíba , ,1 Pernambuco , ,9 Alagoas , ,7 Sergipe , ,8 Bahia , ,0 O desempenho do mês de novembro na Bahia é o quarto maior verificado nos últimos dez anos. O melhor mês da série é de 2009, com a geração de postos de trabalho; o segundo melhor mês ocorreu em 2010 com Em 2008 houve o único resultado negativo do período, com saldo de -353 empregos, por causa da retração no mercado de trabalho provocada pela crise econômica e financeira mundial (Gráfico 3). Novembro 12 meses 8
9 GRÁFICO 3 Evolução Saldo Mensal Bahia, novembro, Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. NA BAHIA, AGROPECUÁRIA TEM A MAIOR PERDA DE VAGAS E O SETOR DE SERVIÇOS LIDERA O DESEMPENHO NO MÊS No mês, para a formação do saldo de postos de trabalho criados na Bahia, destacam-se os Serviços (3.104), seguido do Comércio (2.851) e da Construção civil (2.371). As perdas de vagas ocorreram, sobretudo, na Agropecuária (-3.052), seguida da Indústria (-2.117). O desempenho atual da Agropecuária reflete a presença de fatores sazonais, tendo sido negativo nos meses de novembro dos últimos dez anos. Os setores econômicos mais participativos no saldo acumulado em 12 meses (45.959) foram Serviços (58,0%), seguido do setor de Comércio (25,7%). O único setor com saldo negativo no acumulado foi a Construção civil, com perda de postos de trabalho. 9
10 TABELA 2 Saldo e participação relativa dos grandes setores no mês e acumulado (12 meses) Bahia, novembro 2011/dezembro 2010-novembro 2011 Mês Indústria Construção civil Comércio Serviços Agropecuária Total Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro Dezembro Acum. 12 meses Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR Em novembro, a Região Metropolitana de Salvador (RMS) apresentou a criação de postos de trabalho, determinando todos os empregos criados no estado. Em números absolutos, a quantidade de postos de trabalho gerada no mês é a terceira maior para o período de 10 anos, inferior apenas aos saldos obtidos em 2009 e 2010 (Gráfico 4). GRÁFICO 4 Evolução do Saldo Região Metropolitana de Salvador, novembro Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. 10
11 Na comparação entre RMS e o Interior do estado verifica-se tendência de predominância de geração de postos de trabalho na RMS, no último decênio. Apenas nos anos de 2003, 2009 e 2010 o Interior registrou saldos positivos de empregos (Gráfico 5). Em 2008, verifica-se que ocorreu a menor participação do Interior na geração de vagas no estado para o período analisado, com um saldo de postos. Esse comportamento está relacionado à Agropecuária que no mês de novembro tem constantemente apresentado perdas de vagas. Nos últimos 10 anos, em 2006 houve a perda mais significativa de postos (4.289) nesse setor. GRAFICO 5 Distribuição geográfica do saldo na Bahia RMS e Interior, novembro, Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. Em novembro os Serviços representaram 34,2% do total de postos de trabalho gerados na RMS. Em segundo lugar está o Comércio com 30,8%. A Agropecuária gerou somente três postos. Nos últimos 12 meses o saldo acumulado na RMS (20.120) representa 43,8% do total no estado. O setor de maior destaque é o de Serviços com 81,0% do total de vagas geradas, seguido de Comércio com 15,3%. O setor menos expressivo na geração de vagas na RMS é Construção civil com a perda de postos de trabalho (Tabela 3). 11
12 TABELA 3 Saldo e participação relativa dos grandes setores RMS, novembro 2011/dezembro 2010-novembro 2011 Mês Indústria Construção civil Comércio Serviços Agropecuária Total Novembro Outubro Setembro Agosto Julho Junho Maio Abril Março Fevereiro Janeiro Dezembro Acum. 12 meses Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. MUNICÍPIOS DO INTERIOR DO ESTADO COM SALDOS MAIS SIGNIFICATIVOS Itabuna foi o município baiano do interior do estado, com mais de 30 mil habitantes, que teve o maior saldo (342 postos) em novembro de 2011 Em novembro de 2011, os cinco municípios baianos do interior do estado, com mais de 30 mil habitantes, que registraram os maiores saldos de emprego foram Itabuna (342), Rio Real (204), Teixeira de Freitas (196), Santo Antônio de Jesus (172) e Nova Viçosa (168). Com relação a novembro de 2010, observa-se que o município de Rio Real teve um dos menores desempenhos, com um saldo de -123 postos e ocupando a 72ª posição. Por sua vez, os municípios do interior do estado com os menores saldos de empregos em novembro de 2011 foram Juazeiro (-2.364), Casa Nova (-1.328), Brumado (-297), Alagoinhas (-132) e Eunápolis (-83 postos). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, Juazeiro e Casa Nova se classificaram nas duas últimas posições, revelando-se como os dois municípios de saldo mais negativo, assim como em É interessante pontuar que Eunápolis teve um desempenho distinto, ocupando a nona posição em geração de empregos. 12
13 TABELA 4 Admitidos, desligados, saldo e ranking do saldo de empregos Municípios do interior do estado selecionados, novembro 2010 e 2011 Maiores saldos Municípios selecionados Novembro de 2010 Novembro de 2011 Adm. Desl. Saldo Ranking Adm. Desl. Saldo Ranking Itabuna Rio Real Teixeira de Freitas Santo Antônio de Jesus Nova Viçosa Menores saldos Municípios selecionados Novembro de 2010 Novembro de 2011 Adm. Desl. Saldo Ranking Adm. Desl. Saldo Ranking Eunápolis Alagoinhas Brumado Casa Nova Juazeiro Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. Nota: Os saldos foram ordenados segundo os resultados mais significativos dos municípios com mais de 30 mil habitantes em novembro de 2011, excetuando-se da classificação aqueles que integram a RMS. Vale ressalvar que, nesse mês, os três maiores saldos do estado ficaram, respectivamente, com Salvador (5.469 vagas), Camaçari (502 vagas) e Lauro de Freitas (375), municípios integrantes da referida região. Ao verificar os setores mais dinâmicos nos municípios do interior do estado em novembro de 2011, tem-se que o setor de Serviços foi o principal gerador de empregos em Itabuna, com 158 postos. A Agropecuária foi responsável pela mais significativa criação de empregos em Rio Real (203 postos). O setor do Comércio, por seu turno, responsabilizou-se pela maior geração de empregos em Teixeira de Freitas (73) e Santo Antônio de Jesus (95 postos) e, em Nova Viçosa, o destaque da geração de postos ficou com a Agropecuária (146 postos). Nos municípios do interior do estado com os menores saldos em novembro de 2011, a Construção civil registrou as maiores perdas de postos de trabalho em Eunápolis (-156 empregos) e Brumado (- 343). Já a Agropecuária destacou-se pelas perdas de postos de trabalho em Alagoinhas (-476), Casa Nova (-1.405) e Juazeiro (-942). Decerto, estes resultados influenciaram o saldo negativo final da Agropecuária no estado, cuja atividade de desempenho mais desfavorável no mês foi o cultivo de 13
14 uva, com postos. TABELA 5 Admitidos, desligados e saldo de empregos, segundo grandes setores de atividade econômica Municípios do interior do estado selecionados, novembro 2011 Municípios selecionados Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Itabuna Rio Real Teixeira de Freitas Santo Antônio de Jesus Nova Viçosa Municípios selecionados Maiores saldos Indústria Construção civil Comércio Serviços Agropecuária Total Menores saldos Indústria Construção civil Comércio Serviços Agropecuária Total Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Adm Desl Saldo Eunápolis Alagoinhas Brumado Casa Nova Juazeiro Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. 14
15 II - MOVIMENTAÇÃO E SALDO DO NÚMERO DE TRABALHADORES NA BAHIA SEGUNDO AS PRINCIPAIS FAMÍLIAS OCUPACIONAIS Ajudantes de obras civis destacam-se com o maior saldo por família ocupacional no estado Admissões, desligamentos e saldo das famílias selecionadas na Bahia 2 Em novembro de 2011, as dez famílias ocupacionais de maior saldo, apresentadas na Tabela 6, responderam por um saldo positivo de postos de trabalho com carteira assinada, superando o saldo total do estado. Estas famílias ocupacionais totalizaram este saldo como resultado da movimentação de trabalhadores admitidos menos desligamentos. Os Ajudantes de obras civis destacaram-se com o maior saldo, com a criação de vagas. Os Operadores do comércio em lojas e mercados além de ocupar a segunda posição, com vagas abertas, sobressaíram-se como a principal família ocupacional em movimentação de trabalhadores (7.354 admitidos contra desligados). Dentre as dez famílias ocupacionais de menor saldo na Bahia em novembro de 2011, Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas sobressaíram-se com o saldo mais negativo, implicando a perda de empregos. Em seguida, tem-se mais uma família ligada ao setor da Agropecuária, os Trabalhadores agrícolas na fruticultura, com postos. Deve-se ressaltar que estas duas famílias ocupacionais também se destacaram pela expressiva movimentação de trabalhadores. 2 Para verificar a movimentação e saldo de trabalhadores celetistas por territórios de identidade baianos ver Anexos I a VI. 15
16 TABELA 6 Movimentação do emprego e ranking das dez famílias ocupacionais de maior e menor saldo de emprego formal Bahia, novembro de 2011 Famílias ocupacionais Admitidos Desligados Saldo Classificação Ajudantes de obras civis Operadores do comércio em lojas e mercados Vigilantes e guardas de segurança Trabalhadores de estruturas de alvenaria Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis) Maiores saldos Novembro de Escriturários de serviços bancários Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis Total Menores saldos Famílias ocupacionais Extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira Trabalhadores agrícolas nas culturas de plantas estimulantes Novembro de 2011 Admitidos Desligados Saldo Classificação Secretárias(os) executivas(os) e afins Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas Operadores de processos das indústrias de transformação de produtos químicos, petroquímicos e afins Trabalhadores polivalentes da confecção de calçados Trabalhadores da mecanização agrícola Trabalhadores agropecuários em geral Trabalhadores agrícolas na fruticultura Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas Total Total das famílias ocupacionais selecionadas Demais famílias ocupacionais Total do estado Fonte: MTE-Caged. Elaboração: DIEESE. 16
17 ANEXO 17
18 ANEXO I Admissões, desligamentos e saldo de empregos celetistas, por territórios de identidade, segundo famílias ocupacionais Bahia, novembro de 2011 Famílias ocupacionais de maiores saldos Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte Bacia do Jacuípe Bacia do Paramirim Territórios de identidade Bacia do Rio Corrente Ajudantes de obras civis Baixo Sul Chapada Diamantina Extremo Sul Admitidos Desligados Total Operadores do comércio em lojas e mercados Admitidos Desligados Total Vigilantes e guardas de segurança Admitidos Desligados Total Trabalhadores de estruturas de alvenaria Admitidos Desligados Total Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações Admitidos Desligados Total Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias Admitidos Desligados Total Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) Admitidos Desligados Total Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis) Admitidos Desligados Total Escriturários de serviços bancários Admitidos Desligados Total Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis Admitidos Desligados Total Total Admitidos Desligados Saldo Irecê (continua) Itapetinga 18
19 ANEXO II Admissões, desligamentos e saldo de empregos celetistas, por territórios de identidade, segundo famílias ocupacionais Bahia, novembro de 2011 Territórios de identidade Famílias ocupacionais de menores saldos Agreste de Alagoinhas/ Litoral Norte Bacia do Jacuípe Bacia do Paramirim Bacia do Rio Corrente Baixo Sul Chapada Diamantina Extremo Sul Irecê Itapetinga Extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas nas culturas de plantas estimulantes Admitidos Desligados Total Secretárias(os) executivas(os) e afins Admitidos Desligados Total Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas Admitidos Desligados Total Operadores de processos das indústrias de transformação de produtos químicos, petroquímicos e afins Admitidos Desligados Total Trabalhadores polivalentes da confecção de calçados Admitidos Desligados Total Trabalhadores da mecanização agrícola Admitidos Desligados Total Trabalhadores agropecuários em geral Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas na fruticultura Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas Admitidos Desligados Total Total Admitidos Desligados Saldo (continua)) 19
20 ANEXO III Admissões, desligamentos e saldo de empregos celetistas, por territórios de identidade, segundo famílias ocupacionais Bahia, novembro de 2011 Famílias ocupacionais de maiores saldos Litoral Sul Médio Rio de Contas Metropolitano de Salvador Territórios de identidade Oeste Baiano Ajudantes de obras civis Piemonte da Diamantina Piemonte do Paraguaçú Piemonte Norte do Itapicurú Portal do Sertão Recôncavo Admitidos Desligados Total Operadores do comércio em lojas e mercados Admitidos Desligados Total Vigilantes e guardas de segurança Admitidos Desligados Total Trabalhadores de estruturas de alvenaria Admitidos Desligados Total Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações Admitidos Desligados Total Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias Admitidos Desligados Total Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) Admitidos Desligados Total Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis) Admitidos Desligados Total Escriturários de serviços bancários Admitidos Desligados Total Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis Admitidos Desligados Total Total Admitidos Desligados Saldo (continua) 20
21 ANEXO IV Admissões, desligamentos e saldo de empregos celetistas, por territórios de identidade, segundo famílias ocupacionais Bahia, novembro de 2011 Famílias ocupacionais de menores saldos Litoral Sul Médio Rio de Contas Metropolitano de Salvador Territórios de identidade Oeste Baiano Piemonte da Diamantina Piemonte do Paraguaçú Extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira Piemonte Norte do Itapicurú Portal do Sertão Recôncavo Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas nas culturas de plantas estimulantes Admitidos Desligados Total Secretárias(os) executivas(os) e afins Admitidos Desligados Total Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas Admitidos Desligados Total Operadores de processos das indústrias de transformação de produtos químicos, petroquímicos e afins Admitidos Desligados Total Trabalhadores polivalentes da confecção de calçados Admitidos Desligados Total Trabalhadores da mecanização agrícola Admitidos Desligados Total Trabalhadores agropecuários em geral Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas na fruticultura Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas Admitidos Desligados Total Total Admitidos Desligados Saldo (continua) 21
22 ANEXO V Admissões, desligamentos e saldo de empregos celetistas, por territórios de identidade, segundo famílias ocupacionais Bahia, novembro de 2011 (continuação) Famílias ocupacionais de maiores saldos Semi Árido Nordeste II Sertão do São Francisco Sertão Produtivo Territórios de identidade Vitória da Conquista Itaparica Admitidos Desligados Total Operadores do comércio em lojas e mercados Admitidos Desligados Total Vigilantes e guardas de segurança Admitidos Desligados Total Trabalhadores de estruturas de alvenaria Admitidos Desligados Total Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações Admitidos Desligados Total Trabalhadores de cargas e descargas de mercadorias Admitidos Desligados Total Caixas e bilheteiros (exceto caixa de banco) Admitidos Desligados Total Pintores de obras e revestidores de interiores (revestimentos flexíveis) Admitidos Desligados Total Escriturários de serviços bancários Admitidos Desligados Total Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis Admitidos Desligados Total Total Admitidos Desligados Saldo Sisal Ajudantes de obras civis Vale do Jiquiriçá Velho Chico (continua) 22
23 ANEXO VI Admissões, desligamentos e saldo de empregos celetistas, por territórios de identidade, segundo famílias ocupacionais Bahia, novembro de 2011 (conclusão) Famílias ocupacionais de menores saldos Semi Árido Nordeste II Sertão do São Francisco Sertão Produtivo Territórios de identidade Vitória da Conquista Itaparica Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas nas culturas de plantas estimulantes Admitidos Desligados Total Secretárias(os) executivas(os) e afins Admitidos Desligados Total Trabalhadores nos serviços de coleta de resíduos, de limpeza e conservação de áreas públicas Admitidos Desligados Total Operadores de processos das indústrias de transformação de produtos químicos, petroquímicos e afins Admitidos Desligados Total Trabalhadores polivalentes da confecção de calçados Admitidos Desligados Total Trabalhadores da mecanização agrícola Admitidos Desligados Total Trabalhadores agropecuários em geral Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas na fruticultura Admitidos Desligados Total Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas Admitidos Desligados Total Total Admitidos Desligados Saldo Fonte: MTE-Caged Elaboração: DIEESE Sisal Vale do Jiquiriçá Extrativistas e reflorestadores de espécies produtoras de madeira Velho Chico 23
24 GLOSSÁRIO CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestada até o dia 7 do mês subsequente à movimentação. Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período. Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano estoque inicial do mesmo mês de referência x 100. Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e outros. CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional. Serviço industrial de utilidade pública: é a indústria de geração e distribuição de energia elétrica, de beneficiamento e distribuição de água à população e de produção e distribuição de gás encanado. INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor. É medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Considera apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos. Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação. Ajudantes de obras civis (CBO 7170): Demolem edificações de concreto, de alvenaria e outras estruturas; preparam canteiros de obras, limpando a área e compactando solos. Efetuam manutenção de primeiro nível, limpando máquinas e ferramentas, verificando condições dos equipamentos e reparando eventuais defeitos mecânicos nos mesmos. Realizam escavações e preparam massa de concreto e outros materiais. Operadores do comércio em lojas e mercados (CBO 5211): Vendem mercadorias em estabelecimentos do comércio varejista ou atacadista, auxiliando os clientes na escolha. Registram entrada e saída de mercadorias. Promovem a venda de mercadorias, demonstrando seu funcionamento, oferecendo-as para degustação ou distribuindo amostras das mesmas. Informam sobre suas qualidades e vantagens de aquisição. Expõem mercadorias de forma atrativa, em pontos estratégicos de vendas, com etiquetas de preço. Prestam serviços aos clientes, tais como troca de mercadorias; abastecimento de veículos; aplicação de injeção e outros serviços correlatos. Fazem inventário de mercadorias para reposição. Elaboram relatórios de vendas, de promoções, de demonstrações e de pesquisa de preços. Trabalhadores agrícolas na fruticultura (CBO 6125): administram propriedade agrícola e planejam atividades da fruticultura. Plantam árvores frutíferas, espécies rasteiras e trepadeiras e realizam tratos culturais. Preparam o solo para plantio, comercializam e beneficiam a produção frutífera e desenvolvem atividades de preservação ambiental. Trabalhadores agrícolas na cultura de gramíneas (CBO 6221): plantam e colhem gramíneas. Preparam sementes, mudas e insumos, condicionando o solo para tratamento de cultura. Realizam atividades de armazenamento e beneficiamento da colheita, como moagem, secagem e classificação dos grãos. Executam manutenção de máquinas e equipamentos agrícolas. 24
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