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1 CAPÍTULO 10 - HDP-HIERARQUIA DIGITAL PLESIÓCRONA - HDS-HIERARQUIA DIGITAL SÍNCRONA HDP - Hierarquia Digital Plesiócrona Da mesma forma como sistemas FDM são arranjados em grupos primário e secundário (arranjo de 5 primários) torna-se necessário definir uma hierarquia digital de preferência padronizada internacionalmente [Feg91]. A HDP em uso no Brasil teve sua origem baseada na hierarquia adotada pela CEPT (Conférence Européenne des Administrations des Portes et Télécommunications) com taxas kbits/s, kbits/s, kbits/s e kbits/s. Os dois sistemas primários padronizados pelo CCITT são os de 2,048, 32 canais para a lei A e 1,544, 24 canais para a lei µ. Baseadas nestes dois sistemas tem-se os de ordem superior padronizados na HDP, pelo CCITT: Sistema taxa (kbits/s) n canais vocais taxa (kbits/s) n canais vocais primário ª ordem ª ordem ª ordem (Para os sistemas de 3ª ordem kbits/s é uma alternativa para kbits/s. Todas as demais taxas são aceitas internacionalmente à exceção de kbits/s). Vamos descrever, superficialmente, a norma aceita para a geração de sistemas de 2ª ordem, na lei A. Quando os 4 sistemas primários, que gerarão o de 2ª ordem, são controlados pelo mesmo relógio são denominados de síncronos. Como há uma relação fixa de fases entre os sistemas primários, a combinação dos sistemas pode ser efetuada como se indica na figura

2 Escrita a 2048 kbits/s Inibição de leitura Leitura a 2112 kbits/s PCM1 PCM2 PCM3 PCM4 Memória Elástica CH 1 CH 2 CH 3 CH 4 MUX Síncrono 8, kbits/s CT Código de Trama 2048 kbits/s Figura 10.1 Combinação dos sistemas primários para geração do secundário Como a combinação simples de 4 canais à taxa de kbits/s leva à taxa de kbits/s, é necessário 1 bit adicional a cada 32 para recheio (stuffing) e controle para se atingir a taxa de kbits/s. Uma possibilidade (didática apenas) seria: 8CT/256I/8D 1 /256I/8D 2 /256I/8D 3 /256I/8D 4 /256I/8D 5 /4SD/252I onde: CT I D i : bits de código de quadro : bits de informação : bits de controle de stuffing com i=1,2,..,5 SD : locação dos stuffing bits Para sistemas síncronos a informação ocupa as locações denominadas de I e SD. Os bits alocados em CT são utilizados para código de quadro (alinhamento) e os em D i podem ser utilizados para alarme e supervisão. Evidentemente nem sempre os 4 sistemas primários a serem combinados são síncronos. Os relógios dos 4 sistemas podem ser derivados de fontes diferentes, porém estarão restritos dentro de intervalos finitos. Diz- 2

3 se nesse caso que os sinais são plesiócronos. O formato acima, denominado de "recheio positivo-negativo", fornece uma forma de transmissão para este caso. Suponhamos então que a taxa de escrita em uma das memórias decresça lentamente. Isto significa que menos informação é escrita do que lida. Este fato é compensado lendo-se a memória em todos os tempos alocados exceto os assinalados por SD. Evidentemente o receptor deve ser comunicado de que SD não contém informação e deve ser ignorado. Este fato é transmitido ao receptor pelos bits D 1 à D 4. O processo denomina-se de "recheio positivo" pois efetivamente um bit extra é colocado na locação SD. Suponhamos agora que a taxa de escrita em uma das memórias aumente lentamente. Isto significa mais informação é escrita do que lida. Este fato é compensado lendo-se a memória em todos os tempos alocados I, SD e adicionalmente em D 5. O receptor é avisado deste fato pelos bits D 1 à D 4. O processo denomina-se de "recheio negativo". O formato mencionado, "recheio positivo-negativo", tem a vantagem de se adaptar para todas as situações possíveis, inclusive o sincronismo. A desvantagem é que o sistema descrito é relativamente complexo. Um outro formato com complexidade hardware menor é o abaixo descrito (recomendação CCITT): 12CT/200I/4D 1 /208I/4D 2 /208I/4D 3 /4SD/204I O código de quadro é de 10 bits ( ) e os dois bits restantes (de CT) são usados para controle. Em cada quadro (de 848 bits) 820 bits são de informação, 12 de controle de stuffing e 4 de stuffing bits. Desta forma pode-se ter 820 à 824 bits de informação por quadro e isto é informado pelos bits de controle de stuffing. Verifica-se que no período de 3 1 um quadro: 848 ( ) = 100,379µ s, nominalmente ter-se-iam (com a tolerância nominal de ±50 ppm na taxa de kbits/s dos sinais formantes) 205 ou 206 bits por enlace de entrada. Desta forma em SD ter-seá ou não informação, donde o nome de "justificação positiva" para o processo. O frame rate neste caso é de: /848 = 9,96KHz. O critério para a perda (a recuperação) de sincronismo considera 4 (3) códigos de quadro consecutivos recebidos com erro (acerto), respectivamente. O padrão CCITT para sistemas de 3ª ordem ( kbits/s ±20 ppm) é o abaixo representado: 3 3

4 12CT/372I/4D 1 /380I/4D 2 /380I/4D 3 /4SD/376I onde então tem-se 1536 bits por quadro e com um frame rate de 22,37 khz. Já para sistemas de 4ª ordem ( kbits/s ±15 ppm) o padrão CCITT é o abaixo representado: 16CT/472I/4D 1 /484I/4D 2 /484I/4D 3 /484I/4D 4 /484I/4D 5 /4SD/480I com bits por quadro e um frame rate de 47,56 khz HDS - Hierarquia Digital Síncrona A padronização da HDS começou em 1985 nos EUA. com o nome de SONET (Synchronous Optical Network). O interesse pela multiplexação síncrona crescia na Europa e, em 1988, o CCITT começou a estabelecer um padrão mundial para a HDS. Essa necessidade surgiu em função de haver um ambiente com tráfegos diferenciados sendo transportados por diferentes localidades na rede, à taxas incompatíveis e sem padronização de equipamentos. Através do processo de multiplexação convencional, para se acessar um determinado canal ou um diferente nível hierárquico, é necessário realizar o processo inverso até se obter o nível de informação desejado. Perde-se com isso, a possibilidade de se acessar a informação de uma forma mais direta. Além disso, os requisitos do que deve ser transmitido e seu destino na rede podem variar nos diferentes níveis da hierarquia. Isto significa que as Operadoras de Telecomunicações devem ter a flexibilidade de rearranjar as conexões de tráfego a diversos níveis, de forma a otimizar o meio de transmissão. Com a HDP isso não era possível de forma dinâmica, porém, com a HDS torna-se perfeitamente viável. No caso da HDS, os sinais de todos os níveis da hierarquia existente são alocados em um quadro à taxa de 155,52 denominado STM-1 (Synchronous Transport Module Level-1). Dessa forma, o quadro se torna flexível o suficiente para permitir o transporte de diferentes estruturas de multiplexação existentes, além de prover um volume maior de informações sobre gerência de redes, facilitando a operação e manutenção dos sistemas. A tabela a seguir mostra as taxas existentes no CCITT e na ANSI (SONET). (ANSI) NÍVEL TAXA (CCITT) NÍVEL OC-1 51, OC-3 155,520 STM-1 OC-9 466,

5 OC ,080 STM-4 OC , OC , OC , OC ,320 STM-16 Níveis hierárquicos HDS O CCIR posteriormente padronizou o nível STM-RR (Synchronous Transport Module for Radio-Relay) que possui taxa e quadro compatíveis com o OC Estrutura de Multiplexação Conforme mencionado, no Brasil, a hierarquia de multiplexação adotada segue o padrão europeu com tributários a nível de 2, 34 e 140. Devido a esse fato, pode-se restringir a estrutura de multiplexação proposta pelo CCITT de forma a contemplar as taxas de transmissão usuais, chegando-se à estrutura mostrada na figura STM- N xn AUG x1 AU-4 VC-4 C-4 139,264 x3 LEGENDA Mapeamento Multiplexação Alinhamento/ Processamento de ponteiro TUG-3 x1 x7 TUG-2 TU -3 VC-3 C-3 x3 TU-12 VC-12 C-12 34,368 2,048 Figura 10.2 Particularização da estrutura proposta pelo CCITT e CCIR para a rede brasileira Com essa estrutura, observa-se que a maior eficiência em termos de recursos disponíveis na HDS é obtida através do mapeamento de 2 em VC-12 (Virtual Container-12). Consegue-se com isso, a transmissão de 63 canais de 2 em um sinal de linha de 155, além de viabilizar-se a alocação dinâmica desses canais dependendo das 5

6 necessidades da rede. Ainda para o sinal de kbits/s, existe o mapeamento síncrono a nível de byte, onde se torna possível a visibilidade direta de cada um dos canais de 64 kbits/s do sinal de linha, permitindo uma alocação dinâmica. O mapeamento de 140 em VC-4 permite a transmissão de 64 tributários de 2 (totalizando canais de 64 kbits/s), porém neste caso, como o acesso à HDS é através de um tributário a 140, só é possível ter a visibilidade desse tributário dentro da rede, e não mais de tributários a 2. Já o mapeamento de 34 em VC-3 apresenta uma baixa eficiência em termos de transmissão de canais em um STM-N (por exemplo, canais de 2,048 em um STM-1) e, por isso, deve ser evitado, a menos da utilização na estrutura de multiplexação a 51. A estrutura de multiplexação para a formação de um quadro à taxa de 51 Mbits (STM-RR) pode ser desejável, em algumas configurações de rede, seja para a transmissão de sinais via rádio digital síncrono, satélite ou por fibra óptica. Nesse caso, os tipos de mapeamentos aplicáveis são 2 em VC-12 e 34 em VC-3, formando o quadro STM-RR. Dessa forma, a estrutura de multiplexação se resume à mostrada na figura STM- RR LEGENDA AU-3 VC-3 C-3 x7 34,368 Mapeamento Multiplexação Alinhamento/ Processamento de ponteiro TUG-2 x3 TU-12 VC-12 C-12 2,048 Figura 10.3 Particularização da estrutura proposta pelo CCITT e CCIR para a rede brasileira As estruturas das figuras 10.2 e 10.3 são, portanto, particularizações das propostas pelo CCITT e CCIR, contemplando as taxas comumente utilizadas na rede brasileira. A eventual incompatibilidade das estruturas de multiplexação 6

7 51/155 pode ser resolvida, descendo-se a nível de VC-12 até 2, e remontando-se o quadro a 155 Mbits Estrutura de Quadro do STM-1 A estrutura básica da HDS é denominada Módulo de Transporte Síncrono Nível-1 (STM-1). O STM-1 possui uma estrutura de quadro bem definida que se repete a cada 125 µs à uma taxa de 155,520. Esse módulo define o primeiro nível da hierarquia. As taxas de bit dos níveis superiores, denominados STM-N, são múltiplos inteiros da taxa de bit do primeiro nível. Atualmente estão padronizados pelo CCITT, conforme já salientado, três módulos de transporte, a saber: STM-1, STM-4 e STM-16. A estrutura de quadro do STM-1 é representada na Figura 10.4 e consiste de 9 linhas de 270 bytes, lidos da esquerda para a direita e de cima para baixo num período de 125µs. O quadro possui três áreas principais: - Área de Supervisão (Section Overhead-SOH) : 72 bytes - Área do Ponteiro : 9 bytes - Área da Carga Útil : bytes A área de Supervisão, por sua vez, é subdividida ainda em: - Área de Supervisão da Seção de Regeneração (Regenerator Section Overhead-RSOH) - Área de Supervisão da Seção de Multiplexação (Multiplexing Section Overhead-MSOH) Para um detalhamento destes campos recomendamos a referência [Sex91]. 7

8 9 linhas colunas Carga de Supervisão 9 bytes 261 bytes RSOH Ponteiro MSOH 125 µs Carga Útil Figura 10.4 Estrutura de quadro do STM-1 PROBLEMAS PROPOSTOS 1) Para sistemas PCM de 3ª ordem, o CCITT (Comité Consultatif International Télégraphique et Téléphonique), atual ITU (International Telecommunications Union), recomenda a estrutura abaixo representada: 12CT/372I/4D 1 /380I/4D 2 /380I/4D 3 /4SD/376I onde: CT I D i : bits alocados para o código de trama (sincronismo de quadro); : bits de informação dos 4 PCMs de ordem inferior; : bits de controle de stuffing; SD : bits de recheio (Stuffing Digits). Verifique que o sistema proposto acomoda as possíveis variações de freqüência dos 4 PCMs plesiócronos de ordem inferior, cuja taxa nominal e tolerância são de 8,448 ±30ppm, e da taxa nominal e tolerância da saída, que é de 34,368 ±20ppm. Qual o frame rate neste caso (taxa de repetição de quadro) e qual é a interpretação física deste parâmetro? 2) Repita o problema anterior para a estrutura de 4ª ordem abaixo representada: 16CT/472I/4D 1 /484I/4D 2 /484I/4D 3 /484I/4D 4 /484I/4D 5 /4SD/480I 8

9 onde agora a taxa nominal e tolerância dos formantes são de 34,368 ±20ppm; e a taxa nominal e tolerância da saída é de 139,264 ±15ppm. 3) Na Hierarquia Digital Síncrona (SDH) a estrutura de primeira ordem (STM-1) acomoda 63 enlaces PCM básicos de 2,048, de forma transparente, com uma taxa de transmissão de 155,52. Já o STM-4 é construído a partir da multiplexação de 4 destes levando à uma taxa de 622,08. Este sistema (STM-4) mantém a transparência? Explique. 4) Para PCMs de 2ª ordem a tolerância permitida na taxa de transmissão é de ±30 ppm. A estrutura proposta, conforme recomendação do CCITT, atende a 4 sistemas de 1ª ordem com que tolerância mínima? (isto é: nominalmente as "±50 ppm" poderiam desviar-se até que valor?) 5) Na Hierarquia Digital Síncrona (SDH) a estrutura de primeira ordem (STM-1) pode acomodar 63 enlaces PCM básicos de 2,048, de forma transparente, com uma taxa de transmissão final de 155,52. Pode, por outro lado, acomodar também sistemas PCM plesiócronos de 34,368 e de 139,264, de forma combinada ou isolada. Liste estas várias alternativas e verifique qual delas é a mais eficiente, em termos de canais transmitidos. Aponte as vantagens, e desvantagens, de cada alternativa. 9

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