Dados Preliminares da intervenção arqueológica na ZEP da Villa romana do Alto do Cidreira (Cascais) 1
|
|
- Betty di Castro Desconhecida
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Dados Preliminares da intervenção arqueológica na ZEP da Villa romana do Alto do Cidreira (Cascais) 1 Nuno Neto Paulo Rebelo Raquel Santos Palavras Chave: Cascais, Alto do Cidreira, Cabana, Aqueduto, Necrópole, Silo, Campaniforme, Romano, Medieval. Resumo: O presente artigo pretende dar a conhecer os dados preliminares da intervenção levada a cabo na Zona Especial de Protecção da Villa Romana do Alto do Cidreira. No decurso dos trabalhos efectuados entre Abril e Agosto de 2007 foram identificados em redor da villa um aqueduto, uma necrópole de inumação e algumas estruturas agrícolas de cronologia romana; uma cabana abrigo do final do 3º milénio a.c.; e ainda um conjunto de silos de época islâmica. Introdução e Metodologia Na sequência da elaboração de um estudo de salvaguarda que visa a recuperação e preservação do sítio arqueológico do Alto do Cidreira (Carrascal de Alvide, freguesia de Alcabideche, Concelho de Cascais), classificado como Imóvel de Interesse Público, a Câmara Municipal de Cascais solicitou aos proprietários dos terrenos situados dentro da Zona Especial de Protecção da Villa romana do Alto do Cidreira a abertura de sondagens de diagnóstico mecânicas, de modo a avaliar o potencial arqueológico do local e permitir a definição de áreas de construção. O presente artigo pretende dar a conhecer os dados preliminares desses trabalhos arqueológicos, da responsabilidade de arqueólogos da Neoépica Lda., que decorreram entre os meses de Abril a Agosto de A metodologia adoptada procurou responder ao solicitado pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Cascais. Numa primeira fase, foi levada a cabo a desmatação e limpeza dos terrenos em causa, cuja área foi Fig. 1 Localização da área intervencionada. posteriormente sondada através da abertura de valas diagnóstico mecânicas, devidamente acompanhada por arqueólogo. Os vestígios identificados foram, numa segunda fase, escavados manualmente. A sua própria natureza ditou a marcação de sondagens e suas dimensões ou, ao invés, a escavação em área. Nas zonas escavadas em área foram marcadas quadrículas de 2x2m com objectivo de facilitar a referenciação dos achados e seu registo. Todas as sondagens foram escavadas seguindo o método de Harris, retirando sucessivamente as camadas arqueológicas, com excepção para os níveis pré-históricos, onde se optou pela escavação de camadas artificiais de cerca de 1 Publicado nas Actas das Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo em Território Português (Centro Português de Geo-História e Pré-História 2009). Arqueólogos, Neoépica Lda. Desenhos de materiais Margarida Rocha
2 10cm, sendo crivadas todas as terras e geo-referenciados todos os artefactos com mais de 2cm. Na identificação dos diferentes espaços intervencionados manteve-se a designação original do artigo correspondente. Assim, foram detectados importantes vestígios: a SO da villa romana (artigos 3905 e 3906), um aqueduto romano e uma cabana do final do 3º milénio a.c.; a S e SE (ainda no artigo 3906 este), respectivamente, uma necrópole de inumação e algumas estruturas (entre elas um poço) associadas a práticas agrícolas; a NE (artigo 3883), cinco silos de cronologia medieval; e ainda a N (artigo 3872), um vasto nível de materiais cerâmicos enquadráveis em época tardo-romana. Aqueduto Romano A intervenção no artigo 3905 permitiu identificar um troço de aqueduto com caixa de decantação de águas de cronologia romana, orientado de E-O (sentido em que correria a água), fazendo uma curva acentuada para Sul no lado Oeste. Após a escavação em toda a extensão das camadas que cobriam o aqueduto, enchimentos estes que não permitiram a recolha de qualquer material arqueológico que possibilitasse datar a sua desactivação, foi possível detectar cerca de 46m de Fig. 2 Vista geral do aqueduto. estrutura conservada, construída em duas fases distintas. A 1ª fase de construção conta com um nível inferior de pedras calcárias de médias dimensões dispostas em cunha sobre o substrato rochoso e, sobre esta base, uma camada uniforme de cascalho miúdo unido por opus caementicium, sobre a qual arranca a construção da caleira. Toda a estrutura é lateralmente reforçada com a colocação de pedra calcária de médias dimensões unida com argamassa. A caleira é de secção quadrangular, com uma profundidade de cerca de 10cm, construída em opus signinum de cor branca e revestida por uma fina camada de argamassa. A 2ª fase surge aproximadamente do centro da área escavada para Oeste, cobrindo parcialmente os níveis estruturais da 1ª fase e confinando com a caixa de decantação aí identificada. Trata-se de uma remodelação da estrutura do aqueduto utilizando uma técnica construtiva algo diferente. Assim, sobre os níveis mais antigos foi colocada uma camada uniforme de cerâmica miúda britada, sobre a qual arranca a nova caleira, apresentando uma construção menos cuidada que a anterior. Possui uma secção semi-circular, irregular e de maiores dimensões, com uma profundidade de cerca de 12cm e uma largura máxima de cerca de 20cm e encontra-se revestida por opus signinum de cor rosa. Lateralmente, mantém-se a mesma Fig. 3 Pormenor das duas fases construtivas.
3 técnica de reforço da estrutura com a colocação de pedra calcária de médias dimensões unida com argamassa. Nesta zona foi ainda possível identificar duas lajes de cobertura em calcário, o que nos leva a acreditar que toda a estrutura se encontrava coberta por um conjunto destas lajes, assentes directamente sobre a caleira. A caixa de decantação encontra-se a Oeste e é constituída por um bloco maciço de arenito, rudemente afeiçoado no seu exterior de forma quadrangular, sendo a parte central escavada formando um espaço cúbico de cerca de 40cm, forrado a opus signinum de cor rosa. Esta caixa possuí dois orifícios, um a Este e outro a Oeste, respectivamente para entrada e saída da água, existindo uma inclinação altimétrica de cerca de 3cm no interior. Sobre o bloco de arenito, encontra-se uma estrutura em pedra calcária de médias dimensões, unida por opus caementicium. A análise estrutural mostra que a caixa de decantação se enquadra no primeiro momento de construção do aqueduto, continuando funcional na segunda fase. Funcionalmente, estamos perante uma Fig. 4 Caixa de decantação. caixa de decantação denominada de Ventilações nos Dez Livros de Arquitectura de Vitrúvio, que serviria para além do arejamento e limpeza, para desacelerar as águas antes de uma curva acentuada, como é o caso, evitando que a força da água desgastasse as paredes do canal central. No que diz respeito aos materiais, verifica-se uma grande disparidade cronológica, da Pré-História à época contemporânea nos enchimentos que cobriam o aqueduto. Do seu interior provêm alguns exemplares de cerâmica comum, de construção e terra sigillata, enquadrados nos séculos I e II d.c. Cabana/Abrigo Na área Oeste deste terreno identificou-se uma cabana/abrigo, enquadrável no período Calcolítico/Campaniforme Bronze inicial. Trata-se de uma estrutura de planta elipsoidal, constituída por um alinhamento de pedra de grandes dimensões com orientação SO-NE e uma bolsa de forma circular escavada no substrato rochoso, tendo na sua base três buracos de poste. Junto à parede Norte surgiu uma lareira. Os materiais recolhidos apresentam fracturas vivas e grandes dimensões, possibilitando colagens, dados que apontam para contextos pouco revolvidos, com um enquadramento cultural e cronológico fiável. O espólio integra-se em três horizontes, sendo o primeiro correspondente a uma espessa camada de superfície, onde surgem materiais Fig. 5 Cabana/Abrigo campaniforme.
4 cerâmicos e líticos descontextualizados, da época contemporânea à pré-história recente, com cerâmicas roladas ou muito roladas. O horizonte 2 inclui as camadas que surgem a uma profundidade de cerca de 1,50m em relação ao nível de superfície actual, composta por terras escuras com grande quantidade de pedra calcária disposta aleatoriamente e materiais atribuíveis a época romana e pré-história recente. Os artefactos cerâmicos préhistóricos apresentam um baixo índice de rolamento. O horizonte 3 corresponde aos níveis homogéneos da pré-história recente associados às estruturas pétreas identificadas. O material lítico e cerâmico surge em grande quantidade, apresentando baixos índices de rolamento e fragmentação, sendo de destacar o elevado número de cerâmica campaniforme. Surge também alguma fauna. De entre o conjunto artefactual recolhido contamse numerosos utensílios líticos, na sua grande maioria em pedra lascada (lâminas, lamelas e lascas), sendo quase na sua totalidade em sílex (em percentagens residuais surge quartzito, arenito, calcário e quartzo). É de destacar a presença de um fragmento distal de alabarda/punhal: a raridade deste tipo de artefacto em relação a outras peças bifaciais (pontas de seta, lâminas ovóides) é evidente, sendo uma tipologia por norma vista como um bem de prestígio, que surge essencialmente em contextos de necrópole. Os materiais cerâmicos representam pouco mais de 50% do espólio, estando distribuídos por três tipos: cerâmica lisa; cerâmica decorada; e cerâmica campaniforme. A análise da cultura material associada aos depósitos do horizonte 3, mostra que estamos perante um conjunto artefactual coerente. Os materiais líticos devido à sua larga previvência, à excepção de um fragmento de peça foliácea integrável no pacote artefactual do Calcolítico, não permitem uma fiável integração cronológica. No entanto, os fragmentos de cerâmica campaniforme com decoração incisa e linear-pontilhado permitem uma integração no Calcolítico Final. Já os fragmentos de pote de colo estrangulado e a taça de bordo em aba são formas características do Bronze Inicial/Pleno. A cabana/abrigo terá servido como base para a produção de artefactos em pedra lascada. Já a quase ausência de elementos de moagem e de artefactos em pedra polida parece colocar de lado as actividades ligadas à agricultura. O facto de se registar a presença de uma elevada percentagem de cerâmica, é Fig. 7 Vista geral de complexo agrícola romano. Fig. 6 1: Punhal(?); 2: Elemento de foice; 3: Núcleo prismático de lamelas; 4: Cerâmica campaniforme, decoração incisa; 5: Taça de bordo em aba. indicador de uma ocupação temporária.
5 Complexo agrícola No limite Este deste terreno foram detectadas três estruturas em pedra seca, construídas em calcário e arenito. Duas delas limitam, a Sul, uma vala escavada no substrato rochoso (arenito) que se desenvolve com uma orientação N-S. Ainda associado a estas estruturas surge um poço, construído em pedra solta de calcário. O seu interior foi preenchido com pedras possivelmente oriundas da sua boca e do derrube das estruturas vizinhas. Em termos funcionais, as características destas estruturas e a quantidade de pedras pertencentes ao seu derrube, deixam antever tratar-se não de paredes de habitações, mas sim de muros de limitação do que parece ser um complexo agrícola. O aparecimento de uma pia no centro de um recinto que parece vedado, pelo menos no seu limite Este e Oeste, associada a uma vala de condução de água, leva-nos a acreditar estarmos perante uma estrutura de cerca para gado, ou outra associada à prática agrícola. O aparecimento do poço Fig. 8 Poço de provável cronologia romana. corrobora esta ideia. Em termos materiais a escavação desta sondagem revelou o mais variado espólio arqueológico, especialmente cerâmico (comum e de construção). As poucas formas que permitiram a obtenção de paralelos enquadram-se entre os séculos II e V. Já as cronologias para as formas de terra sigillata Hispânica apontam para os séculos II/III, enquanto que as formas de terra sigillata africana apontam para uma cronologia que se insere nos séculos III/IV. Uma característica comum à quase totalidade do espólio cerâmico recolhido é o grau de rolamento muito acentuado, indício claro da deposição secundária destes materiais. Necrópole No extremo Oeste deste terreno, foi identificada uma necrópole associada à villa romana do Alto do Cidreira, sendo postas a descoberto 11 inumações, das quais 10 foram exumadas e 3 sepulturas de criança já sem quaisquer vestígios osteológicos. As sepulturas encontravam-se escavadas em parte no substrato rochoso (arenito). Apenas quatro possuíam coberturas, em tijoleira, telha de canudo (imbrex), lajes de calcário e uma placa de lióz. Dos 10 enterramentos, 1 é infantil e 9 são adultos, entre os quais 5 femininos, 2 masculinos, e 3 de sexo indeterminado. Com excepção do enterramento infantil, todos eles se encontravam orientados N-S, possuindo espólio associado: um potinho junto à tíbia esquerda, uma taça e uma Fig. 9 Inumação como o respectivo espólio.
6 lucerna em alguns casos surgem também numismas. Um dos enterramentos possuía também uma lucerna colocada junto à cabeça. Destaca-se um dos enterramentos que possuía junto à tíbia esquerda dois potinhos, uma taça e uma lucerna; junto à mão esquerda um pico em ferro indiciando que este terá sido colocado na mão do defunto; junto ao braço direito três lucernas; junto à cabeça, a uma cota superior, um fundo de uma taça de vidro com pé anelar. Embora em menor número, as lucernas permitiram um enquadramento cronológico mais fiável do que a cerâmica comum. Uma análise preliminar do espólio permite-nos enquadrar esta necrópole entre os séculos III/IV d.c. Silos Medievais A NE da villa romana foram identificados e escavados cinco silos de cronologia medieval. As camadas estratigráficas no seu interior revelaram perspectivas de enchimento distintas. Por um lado, três dos silos foram, após o seu abandono, utilizados como lixeiras, surgindo material cerâmico pertencente a recipientes de armazenamento e confecção de alimentos e sobretudo material de construção como telha e tijolo, bem como algum material malacológico e osteológico. Num deles identificou-se, junto ao fundo, um enterramento de cão em conexão anatómica. Nos outros dois silos verificouse a intenção de os preencher o mais rápido possível com pedras de grande e média dimensão, recolhendo-se apenas alguma cerâmica de construção. No que se refere à tipologia e cronologia dos materiais recolhidos, trata-se de recipientes de cozinha (panelas, Fig. 10 Espólio associado a um dos enterramentos. bilhas, cântaros e taças), alguns deles ostentando pintura a branco e vermelho, atribuídos ao período Islâmico. Fig. 11 Conjunto de silos de cronologia medieval/islâmico. Níveis tardo-romanos Um pouco a Norte da villa romana, foi intervencionado um outro artigo, cujos trabalhos arqueológicos passaram por diversas fases, cada uma delas metodologicamente definida pelos dados obtidos na fase anterior. A reunião desses dados proporcionou a elaboração de algumas considerações acerca da estratigrafia e ocupação do local, bastante diferente da verificada nos outros terrenos. Assim, os trabalhos iniciaram-se com a limpeza total do terreno, por meios mecânicos. Uma vez que não foram identificados quaisquer materiais arqueológico à superfície, efectuou-se uma sondagem diagnóstico, por meios manuais, que também não revelou qualquer nível arqueológico, pelo que se optou pela abertura de valas mecânicas em todo o espaço. Nestas, identificou-se um nível arqueológico com grande concentração de cerâmica comum e de construção, bem como um aglomerado de pedras calcárias,
7 algumas delas com indícios de afeiçoamento. Depois de definidos os limites da camada arqueológica, verificou-se que ela ocupava toda a área central do terreno. A sua elevada extensão levou à quadriculagem da zona e consequente escavação de nove quadrículas de 2x2m. O espólio recolhido é numeroso e diversificado (materiais cerâmicos, metálicos, pétreos, vítreos, osteológicos, malacológicos, carvões e objectos em osso), tendo no entanto cronologias muito próximas. Efectivamente, a grande maioria das peças passíveis de fornecer datações para a ocupação daquela área, situa-se em época tardo-romana, tendo cronologias balizadas entre os meados do séc. II e os meados do séc. IV. Conclusões A observação geral dos dados obtidos Fig. 12 Fragmento de Sigillata tardia. é demonstrativa da riqueza e importância dos elementos colocados a descoberto. Os resultados alcançados permitem dar um passo em frente no conhecimento do povoamento antigo da região de Cascais, bem como mostrar a importância e diversidade do valor patrimonial existente na zona em redor da villa romana do Alto do Cidreira (Cascais). Bibliografia BELTRAN, M. (1990), Guía de la Cerámica Romana, Zaragoza: Libros Pórtico. CARDOSO, G. (1991), Carta arqueológica do Concelho de Cascais, Cascais: CMC. CARDOSO, J. L. (2002), Pré-História de Portugal, Lisboa: Editorial Verbo. CARVALHO, A. F. (1995/1996), O talhe de pedra e a transição Neolítico Calcolítico no Centro e Sul de Portugal: tecnologia e aspectos da organização da produção, in Trabalhos de Arqueologia da EAM, nº 3-4, Lisboa: Editora Colibri, pp ENCARNAÇÃO, J. d, CARDOSO, G. (1984), Alto do Cidreira, in Informação Arqueológica 4, Lisboa, pp ENCARNAÇÃO, J. d, CARDOSO, G. (1985), Villa Romana do Alto do Cidreira, in Informação Arqueológica 5, Lisboa, pp ENCARNAÇÃO, J. d, CARDOSO, G., NOLEN, J. U. S. (1982), A Villa Romana do Alto do Cidreira em Cascais, in Arquivo de Cascais 4, Cascais, pp GOMES, A., et al. (2001), A cerâmica pintada de época medieval da Alcáçova do Castelo de S. Jorge, in GARB Sítios islâmicos do sul peninsular, Lisboa: IPPAR e Junta de Estremadura Consejaría de Cultura, pp NOLEN, J. U. S. (1985), Cerâmica Comum de Necrópoles do Alto Alentejo, Lisboa: Fundação da Casa de Bragança. NOLEN, J. U. S. (1988), A villa romana do Alto do Cidreira (Cascais) os Materiais, in Conimbriga, Vol. XXVII, Coimbra, pp PINTO, I. V. (2003), A Cerâmica Comum das Villae Romanas de São Cucufate (Beja), Lisboa: Universidade Lusíada Editora. RUA, H. (1998), Os Dez Livros da Arquitectura de Vitrúvio, Lisboa: Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior Técnico, ICIST.
No tempo dos romanos Nuno Neto Paulo Rebelo Raquel Santos
No tempo dos romanos Nuno Neto Paulo Rebelo Raquel Santos Introdução Este artigo resulta da comunicação proferida no âmbito da Escola Aberta do Património organizada pelo. A iniciativa visa permitir a
Leia maisFase VI Construção, no século XIX-XX, de edifícios relacionados com actividades industriais. Registou-se, pois, no sector ocidental do lote, o mais protegido da erosão, a ocorrência in situ de quatro fases
Leia maisARQUEOLOGIA NOS SMAS DE LEIRIA
ARQUEOLOGIA NOS SMAS DE LEIRIA ENQUADRAMENTO O presente trabalho tem como objectivo apresentar alguns dos achados arqueológicos mais significativos, identificados no âmbito dos trabalhos arqueológicos
Leia maisNeoépica - Intervenções de minimização e salvaguarda no âmbito da EDIA
Neoépica - Intervenções de minimização e salvaguarda no âmbito da EDIA Paulo REBELO, Raquel SANTOS, Nuno NETO, João COSTA, Ana VIEIRA, Elisabete CONCEIÇÃO Neoépica 1 RESUMO O presente artigo pretende dar
Leia maisMoita do Ourives: O Neolítico médio na Bacia do Tejo
O Neolítico médio na Bacia do Tejo Filipa Rodrigues Sítio identificado no âmbito da construção da A 13 (Auto estrada Almeirim/ Marateca) Intervenção de emergência Delimitação e limpeza a colherim de um
Leia maisFICHA TÉCNICA. Coordenação: Gisela Encarnação. Investigação e Textos: Gisela Encarnação e Vanessa Dias
FICHA TÉCNICA Organização: Câmara Municipal da Amadora DEDS Divisão de Intervenção Cultural Museu Municipal de Arqueologia / Núcleo Museográfico do Casal da Falagueira Coordenação: Gisela Encarnação Investigação
Leia maisReflexos da Vida e da Morte no Moinho do Castelinho
Reflexos da Vida e da Morte no Moinho do Castelinho Exposição temporária 12.jan.2019 5.jan.2020 A equipa de 2018 durante a escavação. Fotografia geral das áreas da escavação Na exposição temporária REFLEXOS
Leia maisQuinta da Granja 1 (Maiorga, Alcobaça): Novos dados sobre o povoamento da Estremadura na Alta Idade Média
Novos dados sobre o povoamento da Estremadura na Alta Idade Média I CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO DOS ARQUEÓLOGOS PORTUGUESES 21 a 24 de Novembro de 2013 Localização Freguesia: Maiorga Concelho: Alcobaça Distrito:
Leia maisÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO
ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO TABELA 1 Principais características das estruturas identificadas
Leia maisA Gruta artificial das Lapas (Torres Novas): Necrópole de transição do final do IV para o início do III milénio a.c.
A Gruta artificial das Lapas (Torres Novas): Necrópole de transição do final do IV para o início do III milénio a.c. Cátia Saque Delicado Dissertação de Mestrado a apresentar à Faculdade de Letras da Universidade
Leia maisÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO. FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO
ANEXOS ÍNDICE DE ANEXOS PLANTA DE ESCAVAÇÃO FIGURA 1 Núcleo 3 Folha 1. FIGURA 2 Núcleo 2 Folha 2. FIGURA 3 Núcleo 1 Folha 3. TABELAS DE INVENTÁRIO TABELA 1 Principais características das estruturas identificadas
Leia mais150 anos. Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP
150 anos Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP Coordenação editorial: José Morais Arnaud, Andrea Martins, César Neves Design gráfico: Flatland Design Produção: DPI Cromotipo Oficina de Artes Gráficas,
Leia maisÍndice. ANEXO I Cartografia ANEXO II Registo Fotográfico
Índice ANEXO I Cartografia... 135 ANEXO II Registo Fotográfico... 140 II.1- A Serra do Socorro e a Paisagem...141 II.2- Estruturas Recentes...144 II.3-Fotografias de Campo: Visita ao Local 2017...145 II.4-
Leia maisLEONOR ROCHA, PEDRO ALVIM E MANUEL CALADO C A T Á L O G O
LEONOR ROCHA, PEDRO ALVIM E MANUEL CALADO 6 C A T Á L O G O 18 SECTOR 1 M= 200000 P= 230000 M= 192000 P= 225000 1. Cabeço de S. Martinho Achados avulsos Neolítico/Calcolítico M=199198; P= 227219 1/25000
Leia maisHistorial da Estação Arqueológica
A Estação Arqueológica de S.Gens A estação arqueológica de S. Gens localiza-se numa encosta suave e planície que se lhe segue, próximo da confluência da Ribeira dos Tamanhos com o Rio Mondego. O seu posicionamento
Leia maisJunta Freguesia de Lavra
Junta Freguesia de Lavra FICHA TÉCNICA TITULO: O povoado da Idade do Bronze de Lavra, Matosinhos. Contributos para o estudo do Bronze Médio no litoral Norte Autores: Ana Maria dos Santos BETTENCOURT Professora
Leia maisAs práticas de construção/deposição de estruturas em negativo durante a Idade do Bronze no Alentejo Interior. Lídia Baptista
As práticas de construção/deposição de estruturas em negativo durante a Idade do Bronze no Alentejo Interior Lídia Baptista Índice: 1. Evolução do quadro de referência 2. Resultados das escavações realizadas
Leia maisRequalificação do Castelo de Mértola e sua envolvente - Intervenção na Alcáçova
Rua Dr. António José de Almeida, 1 7750-909 Mértola Tel. +351 286612443 Fax +351 286611089 camertola@sapo.pt Requalificação do Castelo de Mértola e sua envolvente - Intervenção na Alcáçova 1º Relatório
Leia mais150 anos. Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP
150 anos Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP Coordenação editorial: José Morais Arnaud, Andrea Martins, César Neves Design gráfico: Flatland Design Produção: DPI Cromotipo Oficina de Artes Gráficas,
Leia maisIntervenção Arqueológica na Biblioteca Municipal de Mértola Notícia Preliminar
Intervenção Arqueológica na Biblioteca Municipal de Mértola Notícia Preliminar Maria de Fátima Palma Susana Gómez Campo Arqueológico de Mértola Resumo: Pretendemos dar a conhecer alguns dos resultados
Leia maisO monumento megalítico do Lucas 6 (Hortinhas, Alandroal): um contributo para o estudo das arquitecturas megalíticas
O monumento megalítico do Lucas 6 (Hortinhas, Alandroal): um contributo para o estudo das arquitecturas megalíticas 1 R E S U M O A anta do Lucas 6 foi intervencionada nos anos de 2000 a 2002. Apesar de
Leia maisESTUDOS, ARQUEOLOGICOS DE OEIRAS
ESTUDOS, ARQUEOLOGICOS DE OEIRAS Volume 7 1997/1998 A CAMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 1997/1998 ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 7 1997/1998 ISSN: 0872-6086 COORDENADOR E REsPONSÁVEL CIENTÍFICO - João
Leia maisSÍMBOLOS DE MORTE EM ESPAÇOS DE VIDA?
SÍMBOLOS DE MORTE EM ESPAÇOS DE VIDA? SOBRE A PRESENÇA DE PLACAS DE XISTO GRAVADAS EM POVOADOS DO ALTO ALENTEJO, NO CONTEXTO DO SUDOESTE PENINSULAR Marco António Andrade FCT; UNIARQ. marcoandrade@campus.ul.pt
Leia maisConservação e restauro de uma urna em vidro do século I d.c., encontrada em Mértola (Portugal)
Conservação e restauro de uma urna em vidro do século I d.c., encontrada em Mértola (Portugal) Lígia Rafael 1 Existe uma relação estreita e de complementaridade entre a arqueologia e a conservação. De
Leia maisFrancisco Alves, Paulo Rodrigues, Pedro Gonçalves e Miguel Aleluia. Lisboa, Janeiro 2001 TRABALHOS DO CNANS. Foto: Francisco Alves
1 TRABALHOS DO CNANS Relatório das missões de verificação de uma presumível estrutura portuária em madeira descoberta durante as obras de construção do novo Porto de Peniche Francisco Alves, Paulo Rodrigues,
Leia maisCURRICULUM VITAE ANDRÉ CARNEIRO
CURRICULUM VITAE ANDRÉ CARNEIRO Abril de 2007 1. DADOS PESSOAIS Nome: André Miguel Serra Pedreira Carneiro Nascido a 27/06/1973 na freguesia de S. Sebastião da Pedreira, Lisboa 2. FORMAÇÃO ACADÉMICA Licenciatura
Leia mais2 Perfil OSO-ENE da Serra da Aboboreira, entre a elevação do Alto da Caldeira e a do marco geodésico da Serrinha.
Estampas Est. I 1 Localização da estação (mapa elaborado seg. Carta Militar de Portugal, na escala de 1/25000. folha 125 Baião). 2 Perfil OSO-ENE da Serra da Aboboreira, entre a elevação do Alto da Caldeira
Leia maisRelatório de Trabalhos Arqueológicos. Intervenção arqueológica na Porta de Atamarma (Largo Mem Ramires) Centro Histórico de Santarém
Relatório de Trabalhos Arqueológicos Intervenção arqueológica na Porta de Atamarma (Largo Mem Ramires) Centro Histórico de Santarém - Maio de 1999 Henrique Calé Mendes Maria José de Almeida Porta de Atamarma
Leia maisGrupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Cerâmica de Produção Local Madeirense
Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Cerâmica de Produção Local Madeirense Figura N.º de Registo/Acrónimo Designação/Descrição Imagem 491 JFM/00-3-362 491A CPM/06-5-40 CPM/06-5-41 COADOR
Leia maisINTEGRAÇÃO MUSEOLÓGICA DE ESTRUTURAS ARQUEOLÓGICAS NO LARGO DA SÉ EM LISBOA Lídia Fernandes *
CADERNOS DE SOCIOMUSEOLOGIA Nº 8-1996 159 INTEGRAÇÃO MUSEOLÓGICA DE ESTRUTURAS ARQUEOLÓGICAS NO LARGO DA SÉ EM LISBOA Lídia Fernandes * As escavações arqueológicas realizadas no Largo da Sé e no Largo
Leia maisPREFÁCIO O património arqueológico de Arruda dos Vinhos: rumos de uma investigação em curso.
PREFÁCIO O património arqueológico de Arruda dos Vinhos: rumos de uma investigação em curso. Todos os livros têm uma história. Esta obra de Jorge Lopes, constitui o culminar de um projecto desenvolvido
Leia maisURI:http://hdl.handle.net/ /37770
Materiais do sítio do Casal do Minhoto (Riachos, Torres Novas) Autor(es): Publicado por: URL persistente: DOI: Triães, Ricardo Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/37770
Leia mais0. Introdução. Neoépica, Arqueologia e Património, Lda. 33. Neoépica, Arqueologia e Património, Lda.
INTERVENÇÃO ARQUEOLÓGICA EM PORTO TORRÃO, FERREIRA DO ALENTEJO (2008-2010): RESULTADOS PRELIMINARES E PROGRAMA DE ESTUDOS. RAQUEL SANTOS 32, PAULO REBELO 33, NUNO NETO 34, ANA VIEIRA 35, JOÃO REBUJE 36,
Leia maisA representação da Idade do Bronze nas construções funerárias da região de Castelo Branco
Mesa Redonda A Idade do Bronze em Portugal: os dados e os problemas Instituto Politécnico de Tomar Abrantes, Biblioteca Municipal António Boto 28 e 29 de Abril de 2014 A representação da Idade do Bronze
Leia maisFicha nº Descrição da estrutura 2.1 Identificação RAH93 UE0459 e UE460 [Quadro 31]. 2.2 Tipo Canalização em caixa.
Ficha nº 92 1 Zona Arqueológica da Rua D. Afonso Henriques, nºs 36-40 e n.º 42-56. 1.1 Localização A zona arqueológica da rua D. Afonso Henriques localiza-se na freguesia da Sé. Atualmente está delimitada
Leia maisIntervenção arqueológica em Porto Torrão, Ferreira do Alentejo ( ): resultados preliminares e programa de estudos
Intervenção arqueológica em Porto Torrão, Ferreira do Alentejo (2008-2010): resultados preliminares e programa de estudos Raquel Santos 1, Paulo Rebelo 1, Nuno Neto 1, Ana Vieira 1, João Rebuje 2, Filipa
Leia maisFUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS ANTIGOS
FUNDAÇÕES DE EDIFÍCIOS ANTIGOS CONSTRUÇÃO TRADICIONAL Licenciatura em Arquitectura IST António Moret Rodrigues TIPOS DE FUNDAÇÃO I As FUNDAÇÕES ou ALICERCES dos edifícios antigos dependiam, como hoje:
Leia maisAna Sofia Ferreira Ribeiro
Ana Sofia Ferreira Ribeiro Património Vernacular Construído O beiral, o espigueiro e a eira: formas, usos e contextos Catálogo Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em História da Arte Portuguesa
Leia maisRecuperação de um Conjunto de Estruturas de Combustão de Xeres 12. Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia
Recuperação de um Conjunto de Estruturas de Combustão de Xeres 12 Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia 2008 1 O Grupo de Amigos do Museu Nacional de Arqueologia, por solicitação da EDIA, efectuou
Leia maisCastelo de Leiria. Igreja de Santa Maria da Pena
Castelo de Leiria Castelo medieval, artística e arquitetonicamente representativo das diversas fases de construção e reconstrução desde a sua fundação até ao século XX. Estruturas que compõem o conjunto
Leia maisâ â â â â â â â â â â â â â
EQUIPAMENTOS E APOIOS APC Apoio de Praia Completo APS Apoio de Praia Simples AC Apoio Complementar EAP Equipamento com Funções de Apoio de Praia EC Equipamento Complementar E Equipamento [ Construções
Leia mais150 anos. Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP
150 anos Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP Coordenação editorial: José Morais Arnaud, Andrea Martins, César Neves Design gráfico: Flatland Design Produção: DPI Cromotipo Oficina de Artes Gráficas,
Leia maisAubry, T. & Sampaio, J. D. (2003) O método das remontagens de vestígios líticos: aplicação ao nível de ocupação gravettense do sítio da Olga Grande
Aubry, T. & Sampaio, J. D. (2003) O método das remontagens de vestígios líticos: aplicação ao nível de ocupação gravettense do sítio da Olga Grande 14 (Almendra, Vila Nova de Foz Côa). In José E. Mateus
Leia mais15. Vale Frio 2 (Ferreira do Alentejo, Beja) práticas de enchimento das estruturas em negativo de cronologia pré-histórica.
15. Vale Frio 2 (Ferreira do Alentejo, Beja) práticas de enchimento das estruturas em negativo de cronologia pré-histórica. Nelson Vale 1, Sérgio Gomes 2, Lídia Baptista 2, Rui Pinheiro 1 e Sandrine Fernandes
Leia maisEscavação de uma unidade de processamento de berbigão, na estação romana do Cerro da Vila, Loulé
REVISTA PORTUGUESA DE Arqueologia. volume 4. número 1. 2001 109 Escavação de uma unidade de processamento de berbigão, na estação romana do Cerro da Vila, Loulé R E S U M O Publicam-se os resultados da
Leia maisRelatório dos trabalhos arqueológicos efectuados no âmbito do EIA - Terminal de Cruzeiros de Angra do Heroísmo. Trabalho solicitado pela IAS
Relatório dos trabalhos arqueológicos efectuados no âmbito do EIA - Terminal de Cruzeiros de Angra do Heroísmo Trabalho solicitado pela IAS Horta, 20 de Junho de 2010 Relatório dos trabalhos arqueológicos
Leia mais2. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DAS ÁREAS EM ESTUDO
2. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICA DAS ÁREAS EM ESTUDO O presente trabalho foi efectuado em três áreas, que se situam na região do Minho, no NW de Portugal (Fig. 2.1.). Fig. 2.1. Localização geográfica das áreas
Leia maisA JAZIDA PALEOLÍTICA DE CABECINHO
JOÃO LUíS CARDOSO A JAZIDA PALEOLÍTICA DE CABECINHO FREGUESIA DE SÃO DOMINGOS. DE RANA, CONCELHO DE CASCAIS LISBOA Separata ào BOLETIM CULTURAL DA ASSEMBLEIA DISTRITAL DE LISBOA III Série - N.o 88-1. tomo
Leia maisCidade das Rosas 4 S. Salvador, Serpa): breve notícia sobre os fragmentos cerâmicos com ornatos brunidos
Cidade das Rosas 4 S. Salvador, Serpa): breve notícia sobre os fragmentos cerâmicos com ornatos brunidos Lídia Baptista Sérgio Gomes Resumo: Cidade das Rosas 4 foi identificada aquando dos estão para além
Leia maisNECRÓPOLE DE CORTES (MAZEDO - MONÇÃO)
NECRÓPOLE DE CORTES (MAZEDO - MONÇÃO) Por José Augusto Maia Marques Ao Prof. Doutor Ferreira de Almeida, grande mestre e, sobretudo, grande amigo. 1 Introdução Foi o signatário solicitado, em meados de
Leia maisFig. 23 Planta das termas segundo Maximiano Apolinário (Castelo Branco, 1965, p. 19).
Fig. 23 Planta das termas segundo Maximiano Apolinário (Castelo Branco, 1965, p. 19). Fig. 24 Planta do início da escavação em 1956 (Ferreira, 1956, p. 53A (PT/MNA/APMH/2/3/11/10)). Fig. 25 Planta das
Leia maisMEMORIAL DESCRITIVO DE MATERIAIS E MÉTODOS
MEMORIAL DESCRITIVO DE MATERIAIS E MÉTODOS MEMORIAL DESCRITIVO DADOS DA OBRA: ESTACIONAMENTO COBERTO DA CÂMARA MUNICIPAL DE NOVO SÃO JOAQUIM Cidade: Novo São Joaquim/MT Imóvel: Publico Quadra: 07 Lote:
Leia mais150 anos. Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP
150 anos Patrocinador oficial FUNDAÇÃO MILLENIUM BCP Coordenação editorial: José Morais Arnaud, Andrea Martins, César Neves Design gráfico: Flatland Design Produção: DPI Cromotipo Oficina de Artes Gráficas,
Leia maisGrupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Importação do Continente Português Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada (Séries Empedradas)
Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Importação do Continente Português Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada (Séries Empedradas) Figura N.º de Registo/Acrónimo Designação/Descrição Imagem
Leia maisCerâmicas manuais dos séculos XVI a XVIII de Almada, Cadaval e Cascais
Cerâmicas manuais dos séculos XVI a XVIII de Almada, Cadaval e Cascais Luís Barros * Guilherme Cardoso ** R E S U M O No presente artigo, os autores dão a conhecer um estudo acerca das cerâmicas de modelagem
Leia maisDUAS EPÍGRAFES DO SUDOESTE DO MUSEU ARQUEOLÓGICO E LAPIDAR DO INFANTE D. HENRIQUE (FARO, PORTUGAL)
Palaeohispanica 4, (2004), pp. 245-249 DUAS EPÍGRAFES DO SUDOESTE DO MUSEU ARQUEOLÓGICO E LAPIDAR DO INFANTE D. HENRIQUE (FARO, PORTUGAL) Virgílio Hipólito Correia INTRODUÇÃO A renovação do Museu Municipal
Leia maisTrabalho prático de Reconhecimento Geológico
Trabalho prático de Reconhecimento Geológico LOCALIZAÇÃO Av. Duarte Pacheco Local de encontro - Bombas da TOTAL- Oeste das Amoreiras Mineralogia e Geologia 2º Ano Engenharia Civil Instituto Superior Técnico
Leia maisCASTELO DOS MOUROS. Implantação. Sistema defensivo
CASTELO DOS MOUROS Implantação O Castelo dos Mouros, também conhecido como Castelinho ou Castro de Vilarinho dos Galegos, localiza-se numa pequena elevação, a 600 metros de altitude, na confluência da
Leia maisCAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático
CAPÍTULO 5 Aplicação do programa a um caso prático 5.1 Introdução Uma vez desenvolvido o programa, este foi testado com o objectivo de verificar a sua eficácia. Para isso, utilizou-se uma simulação efectuada
Leia maisMapa hipsométrico. Fonte: Laboratório de Tratamento de Imagens e Geoprocessamento (LTIG/PUCRS). Adaptado de Weber, Hasenack & Ferreira (2004).
ANEXO 1 125 126 Figura A1 - Localização dos sítios no Vale do Rio dos Sinos, RS. Mapa hipsométrico. Fonte: Laboratório de Tratamento de Imagens e Geoprocessamento (LTIG/PUCRS). Adaptado de Weber, Hasenack
Leia maisWORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA
WORKSHOP Dar Futuro às Casas do Passado REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA ABRIL 2011 UNIVERSIDADE DE AVEIRO INOVADOMUS ENQUADRAMENTO HISTÓRICO E CONSTRUTIVO REABILITAÇÃO DA CASA MAJOR PESSOA CONSIDERAÇÕES
Leia maisESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS
ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 5 1995 CÂMARA MUNICIPAL DE OEIRAS 1995 ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DE OEIRAS Volume 5 1995 ISSN: 0872-6086 COORDENADOR E RESPONSÁVEL CIENTÍFICO - João Luís Cardoso PREFÁCIO
Leia maisFig.1 - Excerto da Carta Militar de Portugal nº 219, escala1/ Instituto Geográfico do Exército, 2002
Relatório intercalar dos trabalhos arqueológicos de acompanhamento e sondagens de diagnóstico no Antigo, Vilela, freguesia de Torre de Vilela, Coimbra (AVPDTV.) 1 Raquel Santos 2 No âmbito do Protocolo
Leia mais8. Restos humanos O material
8. Restos humanos DAVID GONÇALVES 8.1. O material As intervenções arqueológicas realizadas em 1995, 1997 e 1998 num depósito de concheiro em Toledo (Vimeiro/Lourinhã) resultaram na recolha de um reduzido
Leia maisCOMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO
COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO PROJECTO ACÚSTICO COMPLEXO DESPORTIVO DE VIMIOSO 1/7 TERMO DE RESPONSABILIDADE Nuno Manuel Martins, Eng. Técnico Civil, titular do cartão do cidadão com numero do cidadão
Leia maisAVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO
AVALIAÇÃO IN-SITU DA ADERÊNCIA DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO Inês Flores-Colen (I.S.T) Jorge de Brito (I.S.T) Fernando A. Branco (I.S.T.) Introdução Índice e objectivo Ensaio de arrancamento pull-off Estudo
Leia maisIntervenção arqueológica na Lapa dos Pinheirinhos 1 (Sesimbra)
Intervenção arqueológica na Lapa dos Pinheirinhos 1 (Sesimbra) Rosário Fernandes * Leonor Rocha ** R E S U M O No ano 2000 foi realizada uma curta campanha de trabalhos na Lapa dos Pinheirinhos 1, com
Leia maisacta 6 Proto-história e romanização no monte de Sra. do Castelo, Urros, Torre de Moncorvo: Análise de materiais
proto-história e romanização guerreiros e colonizadores vol. 03 85 Resumo O povoado fortificado da Sra. do Castelo, localizado na freguesia de Urros, distrito de Bragança, remonta a uma época calcolítica,
Leia mais2017 Estado da Questão
2017 Estado da Questão Coordenação editorial: José Morais Arnaud, Andrea Martins Design gráfico: Flatland Design Produção: Greca Artes Gráficas, Lda. Tiragem: 500 exemplares Depósito Legal: 433460/17 ISBN:
Leia maisMaria João NEVES, Miguel ALMEIDA, Maria Teresa FERREIRA
O caso do Poço dos Negros (Lagos): da urgência do betão ao conhecimento das práticas esclavagistas no Portugal Moderno a partir de uma escavação de Arqueologia Preventiva Maria João NEVES, Miguel ALMEIDA,
Leia maisRELATÓRIO FINAL Luís Fontes e Miguel Carneiro
Trabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS ISSN: 1647-5836 Fontes, L. e Carneiro, M. (2011) Salvamento Arqueológico de Dume. Campanha de 2004 (SMD 2004). Relatório Final Unidade de Arqueologia Salvamento
Leia maisFicha nº Descrição da estrutura 2.1 Identificação T94 Canalização C [sector T115; T116] 2.2 Tipo Canalização em caixa.
Ficha nº 46 1 Zona Arqueológica das termas do Alto da Cividade 1.1 Localização As termas do Alto da Cividade encontram-se presentemente na freguesia de Maximinos, estando delimitadas a norte pela Rua de
Leia mais4.CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-ARTÍSTICA
.IDENTIFICAÇÃO Local/Endereço- Rua do Cabido, nº a 7 FICHA DE INVENTÁRIO Função Actual Habitação / Comércio Mantém a mesma traça e dimensões que já tinha nas plantas gerais da cidade de 845 Descrição Geral
Leia maisANÁLISE DO MATERIAL CERÂMICO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS BALOTARI I, II E III NO DISTRITO DE FLORESTA DO SUL / MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP
ANÁLISE DO MATERIAL CERÂMICO DOS SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS BALOTARI I, II E III NO DISTRITO DE FLORESTA DO SUL / MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP Jean Ítalo de Araújo Cabrera Universidade Estadual Paulista
Leia maisIntervenção arqueológica e sequências estratigráficas
Caetobriga. O sítio arqueológico da Casa dos Mosaicos (Setúbal Arqueológica, Vol. 17, 2018), p. 55-64 55 III Intervenção arqueológica e sequências estratigráficas Carlos Tavares da Silva A intervenção
Leia maisGABINETE DE ARQUEOLOGIA
GABINETE DE ARQUEOLOGIA Inventariamos e estudamos os vestígio mais antigos da ocupação humana no concelho. Identificamos 51 sítios arqueológicos que se distribuem cronologicamente entre o IIIº milénio
Leia maisEste procedimento tem como objectivo estabelecer regras básicas para a realização de drenagem longitudinal.
Procedimento Específico da Qualidade PÁGINA: 1/7 1. OBJECTIVO E ÂMBITO Este procedimento tem como objectivo estabelecer regras básicas para a realização de drenagem longitudinal. 1.1. Abreviaturas e definições
Leia maisAtividades Especiais. Atividades de Superfície. Atividades de Profundidade
Atividades Especiais Atividades de Superfície Atividades de Profundidade Atividades de Superfície Obtenção de materiais para construções em geral Construção de estradas, corte em geral e minas a céu aberto
Leia maisTÉCNICO/A DE INFORMÁTICA SISTEMAS
TÉCNICO/A DE INFORMÁTICA SISTEMAS David Germano Unidade de Competência 6 URBANISMO E MOBILIDADE - DR 1 (Construção e Arquitectura) 1 A HABITAÇÃO A sua Evolução ao Longo dos Tempos Desde sempre o Homem
Leia mais8. CONCLUSÕES E SUGESTÕES
8. CONCLUSÕES E SUGESTÕES 8.1. CONCLUSÕES O estudo efectuado consistiu na análise química de amostras de sedimentos provenientes de três áreas da região do Minho: Bertiandos, Donim e Bitarados. A recolha,
Leia maisFiguras: Figura 1 Localização de Palmela na Península Ibérica; Figura 2 Localização dos castelos da península da Arrábida, em relação às principais
Figuras: Figura 1 Localização de Palmela na Península Ibérica; Figura 2 Localização dos castelos da península da Arrábida, em relação às principais cidades, no período islâmico, mais próximas; Figura 3
Leia maisTrabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS ISSN:
Trabalhos Arqueológicos da U.A.U.M. / MEMÓRIAS ISSN: 1647-5836 37 2013 Lemos, F., Leite, J., Ribeiro, J., Braga, C., Magalhães, F. (2013) Salvamento de Bracara Augusta. Campus de Gualtar 2005. Relatório.
Leia maisDESPACHO. O Secretário de Estado da Cultura, Elísio Summavielle. Por delegação Desp. N.º 431/2010 DR 2ª série n.º 4 de 7/01/10
DESPACHO Em consonância com as novas competências orgânicas decorrentes do Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), veio o Decreto-Lei n.º 309/2009, de 23 de Outubro, clarificar
Leia maisUNIVERSIDADE DO ALGARVE PRODUÇÕES CERÂMICAS NO CABEÇO DE PORTO MARINHO (RIO MAIOR) NO CONTEXTO DA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE NA ESTREMADURA
UNIVERSIDADE DO ALGARVE PRODUÇÕES CERÂMICAS NO CABEÇO DE PORTO MARINHO (RIO MAIOR) NO CONTEXTO DA PRÉ-HISTÓRIA RECENTE NA ESTREMADURA Sónia Melro da Trindade Lopes Dissertação de Mestrado em Arqueologia
Leia maisReabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática
Reabilitação de edifícios com sistema ETICS: um caso de aplicação prática Reabilitação da Escola Secundária de Rio Tinto, Gondomar Vasco Pereira, Saint-Gobain Weber Portugal 1. Introdução 2. Reabilitação
Leia maisVI ENCUENTRO DE ARQUEOLOGÍA DEL SUROESTE PENINSULAR ISBN
Práticas de enchimento de estruturas em negativo no Monte do Marquês 15 (Beringel, Beja) VI ENCUENTRO DE ARQUEOLOGÍA DEL SUROESTE PENINSULAR ISBN 978-84-616-6306-4 Nelson Vale *, Lurdes Oliveira **, Lídia
Leia maisUma primeira leitura sobre a ocupação pré-histórica do sítio Monte da Barrada II (Alfundão, Ferreira do Alentejo)
Uma primeira leitura sobre a ocupação pré-histórica do sítio Monte da Barrada II (Alfundão, Ferreira do Alentejo) César Augusto Neves 1 1. Introdução O sítio arqueológico Monte da Barrada II foi identificado
Leia maisCerâmica comum romana
Caetobriga. O sítio arqueológico da Casa dos Mosaicos (Setúbal Arqueológica, Vol. 17, 2018), p. 143-160 V 143 Cerâmica comum romana Antónia Coelho-Soares Carlos Tavares da Silva A cerâmica comum estudada
Leia maisTrabalho prático de Reconhecimento Geológico
Trabalho prático de Reconhecimento Geológico LOCALIZAÇÃO Av. Duarte Pacheco Local de encontro - Bombas da TOTAL- Oeste das Amoreiras Obras Geotécnicas Mestrado Integrado em Engenharia Civil (4º Ano) Instituto
Leia mais5. Análise traceológica de artefactos líticos de Toledo: contributo à resolução de questões tipo -tecnológicas
5. Análise traceológica de artefactos líticos de Toledo: contributo à resolução de questões tipo -tecnológicas MARINA DE ARAÚJO IGREJA 5.1. Introdução A abordagem da função dos artefactos líticos limitou
Leia maisU.E.S DA IDADE DO FERRO DO SECTOR B2
Nº U.E. Ambiente Fase da Coberta Idade por do Ferro Cobre Apoia Apoia-se a Enche Cheia por Cortada por Corta Igual a Continua Descrição 107 X Ferro II 0=4 453 154, 367 122 91 Muro/parede que está na continuação
Leia maisSISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Hidráulica e Saneamento Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: TH053 Saneamento Urbano II SISTEMA DE TRATAMENTO INDIVIDUAL DE ESGOTO
Leia maisFicha Técnica Campaniforme. Direcção Científica Michael Kunst
Ficha Técnica Campaniforme Direcção Científica Michael Kunst Produção Museu Municipal Leonel Trindade Câmara Municipal de Torres Vedras Francisca Ramos Design Gráfico Olga Moreira (projecto gráfico) Rita
Leia maisUm depósito votivo da Idade do Bronze na Moita da Ladra (Vila Franca de Xira): Síntese dos trabalhos realizados e resultados preliminares.
63 Cira-Arqueologia II O TEJO, PALCO DE INTERAÇÃO ENTRE INDÍGENAS E FENÍCIOS Um depósito votivo da Idade do Bronze na Moita da Ladra (Vila Franca de Xira): Síntese dos trabalhos realizados e resultados
Leia mais1. FICHA DE TRABALHO ARQUEOLÓGICO
1. FICHA DE TRABALHO ARQUEOLÓGICO SÍTIO Designação: Estação de Tratamento de Efluentes de Suinicultura (ETES) da Região do Lis Distrito: Leiria Concelho: Leiria Freguesia: Ortigosa (Local 1) e Amor (Local
Leia maisUNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE LETRAS FICHEIRO EPIGRÁFICO. (Suplemento de «Conimbriga») INSCRIÇÕES
UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE LETRAS FICHEIRO EPIGRÁFICO (Suplemento de «Conimbriga») 93 INSCRIÇÕES 416-419 DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA, ARQUEOLOGIA E ARTES SECÇÃO INSTITUTO DE ARQUEOLOGIA 2012 ISSN
Leia mais1.ª Campanha de escavações arqueológicas no povoado pré romano de Porto do Sabugueiro Muge Salvaterra de Magos.
195 Cira-Arqueologia II O TEJO, PALCO DE INTERAÇÃO ENTRE INDÍGENAS E FENÍCIOS 1.ª Campanha de escavações arqueológicas no povoado pré romano de Porto do Sabugueiro Muge Salvaterra de Magos. João Pimenta
Leia maisGrupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Cerâmica de Produção Local Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada de Imitação Local (Açoriana)
Grupo Tecnológico: Cerâmica Comum Subgrupo/origem: Cerâmica de Produção Local Especificação: Cerâmica Fina Não Vidrada de Imitação Local (Açoriana) Figura N.º de Registo/Acrónimo Designação/Descrição Imagem
Leia maisO povoado pré romano de Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira
O povoado pré romano de Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira João Pimenta * Henrique Mendes * Fernando Madeira * R E S U M O Com a intervenção arqueológica de emergência no jardim municipal do
Leia mais