Dados Preliminares da intervenção arqueológica na ZEP da Villa romana do Alto do Cidreira (Cascais) 1

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1 Dados Preliminares da intervenção arqueológica na ZEP da Villa romana do Alto do Cidreira (Cascais) 1 Nuno Neto Paulo Rebelo Raquel Santos Palavras Chave: Cascais, Alto do Cidreira, Cabana, Aqueduto, Necrópole, Silo, Campaniforme, Romano, Medieval. Resumo: O presente artigo pretende dar a conhecer os dados preliminares da intervenção levada a cabo na Zona Especial de Protecção da Villa Romana do Alto do Cidreira. No decurso dos trabalhos efectuados entre Abril e Agosto de 2007 foram identificados em redor da villa um aqueduto, uma necrópole de inumação e algumas estruturas agrícolas de cronologia romana; uma cabana abrigo do final do 3º milénio a.c.; e ainda um conjunto de silos de época islâmica. Introdução e Metodologia Na sequência da elaboração de um estudo de salvaguarda que visa a recuperação e preservação do sítio arqueológico do Alto do Cidreira (Carrascal de Alvide, freguesia de Alcabideche, Concelho de Cascais), classificado como Imóvel de Interesse Público, a Câmara Municipal de Cascais solicitou aos proprietários dos terrenos situados dentro da Zona Especial de Protecção da Villa romana do Alto do Cidreira a abertura de sondagens de diagnóstico mecânicas, de modo a avaliar o potencial arqueológico do local e permitir a definição de áreas de construção. O presente artigo pretende dar a conhecer os dados preliminares desses trabalhos arqueológicos, da responsabilidade de arqueólogos da Neoépica Lda., que decorreram entre os meses de Abril a Agosto de A metodologia adoptada procurou responder ao solicitado pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Cascais. Numa primeira fase, foi levada a cabo a desmatação e limpeza dos terrenos em causa, cuja área foi Fig. 1 Localização da área intervencionada. posteriormente sondada através da abertura de valas diagnóstico mecânicas, devidamente acompanhada por arqueólogo. Os vestígios identificados foram, numa segunda fase, escavados manualmente. A sua própria natureza ditou a marcação de sondagens e suas dimensões ou, ao invés, a escavação em área. Nas zonas escavadas em área foram marcadas quadrículas de 2x2m com objectivo de facilitar a referenciação dos achados e seu registo. Todas as sondagens foram escavadas seguindo o método de Harris, retirando sucessivamente as camadas arqueológicas, com excepção para os níveis pré-históricos, onde se optou pela escavação de camadas artificiais de cerca de 1 Publicado nas Actas das Jornadas de Arqueologia do Vale do Tejo em Território Português (Centro Português de Geo-História e Pré-História 2009). Arqueólogos, Neoépica Lda. Desenhos de materiais Margarida Rocha

2 10cm, sendo crivadas todas as terras e geo-referenciados todos os artefactos com mais de 2cm. Na identificação dos diferentes espaços intervencionados manteve-se a designação original do artigo correspondente. Assim, foram detectados importantes vestígios: a SO da villa romana (artigos 3905 e 3906), um aqueduto romano e uma cabana do final do 3º milénio a.c.; a S e SE (ainda no artigo 3906 este), respectivamente, uma necrópole de inumação e algumas estruturas (entre elas um poço) associadas a práticas agrícolas; a NE (artigo 3883), cinco silos de cronologia medieval; e ainda a N (artigo 3872), um vasto nível de materiais cerâmicos enquadráveis em época tardo-romana. Aqueduto Romano A intervenção no artigo 3905 permitiu identificar um troço de aqueduto com caixa de decantação de águas de cronologia romana, orientado de E-O (sentido em que correria a água), fazendo uma curva acentuada para Sul no lado Oeste. Após a escavação em toda a extensão das camadas que cobriam o aqueduto, enchimentos estes que não permitiram a recolha de qualquer material arqueológico que possibilitasse datar a sua desactivação, foi possível detectar cerca de 46m de Fig. 2 Vista geral do aqueduto. estrutura conservada, construída em duas fases distintas. A 1ª fase de construção conta com um nível inferior de pedras calcárias de médias dimensões dispostas em cunha sobre o substrato rochoso e, sobre esta base, uma camada uniforme de cascalho miúdo unido por opus caementicium, sobre a qual arranca a construção da caleira. Toda a estrutura é lateralmente reforçada com a colocação de pedra calcária de médias dimensões unida com argamassa. A caleira é de secção quadrangular, com uma profundidade de cerca de 10cm, construída em opus signinum de cor branca e revestida por uma fina camada de argamassa. A 2ª fase surge aproximadamente do centro da área escavada para Oeste, cobrindo parcialmente os níveis estruturais da 1ª fase e confinando com a caixa de decantação aí identificada. Trata-se de uma remodelação da estrutura do aqueduto utilizando uma técnica construtiva algo diferente. Assim, sobre os níveis mais antigos foi colocada uma camada uniforme de cerâmica miúda britada, sobre a qual arranca a nova caleira, apresentando uma construção menos cuidada que a anterior. Possui uma secção semi-circular, irregular e de maiores dimensões, com uma profundidade de cerca de 12cm e uma largura máxima de cerca de 20cm e encontra-se revestida por opus signinum de cor rosa. Lateralmente, mantém-se a mesma Fig. 3 Pormenor das duas fases construtivas.

3 técnica de reforço da estrutura com a colocação de pedra calcária de médias dimensões unida com argamassa. Nesta zona foi ainda possível identificar duas lajes de cobertura em calcário, o que nos leva a acreditar que toda a estrutura se encontrava coberta por um conjunto destas lajes, assentes directamente sobre a caleira. A caixa de decantação encontra-se a Oeste e é constituída por um bloco maciço de arenito, rudemente afeiçoado no seu exterior de forma quadrangular, sendo a parte central escavada formando um espaço cúbico de cerca de 40cm, forrado a opus signinum de cor rosa. Esta caixa possuí dois orifícios, um a Este e outro a Oeste, respectivamente para entrada e saída da água, existindo uma inclinação altimétrica de cerca de 3cm no interior. Sobre o bloco de arenito, encontra-se uma estrutura em pedra calcária de médias dimensões, unida por opus caementicium. A análise estrutural mostra que a caixa de decantação se enquadra no primeiro momento de construção do aqueduto, continuando funcional na segunda fase. Funcionalmente, estamos perante uma Fig. 4 Caixa de decantação. caixa de decantação denominada de Ventilações nos Dez Livros de Arquitectura de Vitrúvio, que serviria para além do arejamento e limpeza, para desacelerar as águas antes de uma curva acentuada, como é o caso, evitando que a força da água desgastasse as paredes do canal central. No que diz respeito aos materiais, verifica-se uma grande disparidade cronológica, da Pré-História à época contemporânea nos enchimentos que cobriam o aqueduto. Do seu interior provêm alguns exemplares de cerâmica comum, de construção e terra sigillata, enquadrados nos séculos I e II d.c. Cabana/Abrigo Na área Oeste deste terreno identificou-se uma cabana/abrigo, enquadrável no período Calcolítico/Campaniforme Bronze inicial. Trata-se de uma estrutura de planta elipsoidal, constituída por um alinhamento de pedra de grandes dimensões com orientação SO-NE e uma bolsa de forma circular escavada no substrato rochoso, tendo na sua base três buracos de poste. Junto à parede Norte surgiu uma lareira. Os materiais recolhidos apresentam fracturas vivas e grandes dimensões, possibilitando colagens, dados que apontam para contextos pouco revolvidos, com um enquadramento cultural e cronológico fiável. O espólio integra-se em três horizontes, sendo o primeiro correspondente a uma espessa camada de superfície, onde surgem materiais Fig. 5 Cabana/Abrigo campaniforme.

4 cerâmicos e líticos descontextualizados, da época contemporânea à pré-história recente, com cerâmicas roladas ou muito roladas. O horizonte 2 inclui as camadas que surgem a uma profundidade de cerca de 1,50m em relação ao nível de superfície actual, composta por terras escuras com grande quantidade de pedra calcária disposta aleatoriamente e materiais atribuíveis a época romana e pré-história recente. Os artefactos cerâmicos préhistóricos apresentam um baixo índice de rolamento. O horizonte 3 corresponde aos níveis homogéneos da pré-história recente associados às estruturas pétreas identificadas. O material lítico e cerâmico surge em grande quantidade, apresentando baixos índices de rolamento e fragmentação, sendo de destacar o elevado número de cerâmica campaniforme. Surge também alguma fauna. De entre o conjunto artefactual recolhido contamse numerosos utensílios líticos, na sua grande maioria em pedra lascada (lâminas, lamelas e lascas), sendo quase na sua totalidade em sílex (em percentagens residuais surge quartzito, arenito, calcário e quartzo). É de destacar a presença de um fragmento distal de alabarda/punhal: a raridade deste tipo de artefacto em relação a outras peças bifaciais (pontas de seta, lâminas ovóides) é evidente, sendo uma tipologia por norma vista como um bem de prestígio, que surge essencialmente em contextos de necrópole. Os materiais cerâmicos representam pouco mais de 50% do espólio, estando distribuídos por três tipos: cerâmica lisa; cerâmica decorada; e cerâmica campaniforme. A análise da cultura material associada aos depósitos do horizonte 3, mostra que estamos perante um conjunto artefactual coerente. Os materiais líticos devido à sua larga previvência, à excepção de um fragmento de peça foliácea integrável no pacote artefactual do Calcolítico, não permitem uma fiável integração cronológica. No entanto, os fragmentos de cerâmica campaniforme com decoração incisa e linear-pontilhado permitem uma integração no Calcolítico Final. Já os fragmentos de pote de colo estrangulado e a taça de bordo em aba são formas características do Bronze Inicial/Pleno. A cabana/abrigo terá servido como base para a produção de artefactos em pedra lascada. Já a quase ausência de elementos de moagem e de artefactos em pedra polida parece colocar de lado as actividades ligadas à agricultura. O facto de se registar a presença de uma elevada percentagem de cerâmica, é Fig. 7 Vista geral de complexo agrícola romano. Fig. 6 1: Punhal(?); 2: Elemento de foice; 3: Núcleo prismático de lamelas; 4: Cerâmica campaniforme, decoração incisa; 5: Taça de bordo em aba. indicador de uma ocupação temporária.

5 Complexo agrícola No limite Este deste terreno foram detectadas três estruturas em pedra seca, construídas em calcário e arenito. Duas delas limitam, a Sul, uma vala escavada no substrato rochoso (arenito) que se desenvolve com uma orientação N-S. Ainda associado a estas estruturas surge um poço, construído em pedra solta de calcário. O seu interior foi preenchido com pedras possivelmente oriundas da sua boca e do derrube das estruturas vizinhas. Em termos funcionais, as características destas estruturas e a quantidade de pedras pertencentes ao seu derrube, deixam antever tratar-se não de paredes de habitações, mas sim de muros de limitação do que parece ser um complexo agrícola. O aparecimento de uma pia no centro de um recinto que parece vedado, pelo menos no seu limite Este e Oeste, associada a uma vala de condução de água, leva-nos a acreditar estarmos perante uma estrutura de cerca para gado, ou outra associada à prática agrícola. O aparecimento do poço Fig. 8 Poço de provável cronologia romana. corrobora esta ideia. Em termos materiais a escavação desta sondagem revelou o mais variado espólio arqueológico, especialmente cerâmico (comum e de construção). As poucas formas que permitiram a obtenção de paralelos enquadram-se entre os séculos II e V. Já as cronologias para as formas de terra sigillata Hispânica apontam para os séculos II/III, enquanto que as formas de terra sigillata africana apontam para uma cronologia que se insere nos séculos III/IV. Uma característica comum à quase totalidade do espólio cerâmico recolhido é o grau de rolamento muito acentuado, indício claro da deposição secundária destes materiais. Necrópole No extremo Oeste deste terreno, foi identificada uma necrópole associada à villa romana do Alto do Cidreira, sendo postas a descoberto 11 inumações, das quais 10 foram exumadas e 3 sepulturas de criança já sem quaisquer vestígios osteológicos. As sepulturas encontravam-se escavadas em parte no substrato rochoso (arenito). Apenas quatro possuíam coberturas, em tijoleira, telha de canudo (imbrex), lajes de calcário e uma placa de lióz. Dos 10 enterramentos, 1 é infantil e 9 são adultos, entre os quais 5 femininos, 2 masculinos, e 3 de sexo indeterminado. Com excepção do enterramento infantil, todos eles se encontravam orientados N-S, possuindo espólio associado: um potinho junto à tíbia esquerda, uma taça e uma Fig. 9 Inumação como o respectivo espólio.

6 lucerna em alguns casos surgem também numismas. Um dos enterramentos possuía também uma lucerna colocada junto à cabeça. Destaca-se um dos enterramentos que possuía junto à tíbia esquerda dois potinhos, uma taça e uma lucerna; junto à mão esquerda um pico em ferro indiciando que este terá sido colocado na mão do defunto; junto ao braço direito três lucernas; junto à cabeça, a uma cota superior, um fundo de uma taça de vidro com pé anelar. Embora em menor número, as lucernas permitiram um enquadramento cronológico mais fiável do que a cerâmica comum. Uma análise preliminar do espólio permite-nos enquadrar esta necrópole entre os séculos III/IV d.c. Silos Medievais A NE da villa romana foram identificados e escavados cinco silos de cronologia medieval. As camadas estratigráficas no seu interior revelaram perspectivas de enchimento distintas. Por um lado, três dos silos foram, após o seu abandono, utilizados como lixeiras, surgindo material cerâmico pertencente a recipientes de armazenamento e confecção de alimentos e sobretudo material de construção como telha e tijolo, bem como algum material malacológico e osteológico. Num deles identificou-se, junto ao fundo, um enterramento de cão em conexão anatómica. Nos outros dois silos verificouse a intenção de os preencher o mais rápido possível com pedras de grande e média dimensão, recolhendo-se apenas alguma cerâmica de construção. No que se refere à tipologia e cronologia dos materiais recolhidos, trata-se de recipientes de cozinha (panelas, Fig. 10 Espólio associado a um dos enterramentos. bilhas, cântaros e taças), alguns deles ostentando pintura a branco e vermelho, atribuídos ao período Islâmico. Fig. 11 Conjunto de silos de cronologia medieval/islâmico. Níveis tardo-romanos Um pouco a Norte da villa romana, foi intervencionado um outro artigo, cujos trabalhos arqueológicos passaram por diversas fases, cada uma delas metodologicamente definida pelos dados obtidos na fase anterior. A reunião desses dados proporcionou a elaboração de algumas considerações acerca da estratigrafia e ocupação do local, bastante diferente da verificada nos outros terrenos. Assim, os trabalhos iniciaram-se com a limpeza total do terreno, por meios mecânicos. Uma vez que não foram identificados quaisquer materiais arqueológico à superfície, efectuou-se uma sondagem diagnóstico, por meios manuais, que também não revelou qualquer nível arqueológico, pelo que se optou pela abertura de valas mecânicas em todo o espaço. Nestas, identificou-se um nível arqueológico com grande concentração de cerâmica comum e de construção, bem como um aglomerado de pedras calcárias,

7 algumas delas com indícios de afeiçoamento. Depois de definidos os limites da camada arqueológica, verificou-se que ela ocupava toda a área central do terreno. A sua elevada extensão levou à quadriculagem da zona e consequente escavação de nove quadrículas de 2x2m. O espólio recolhido é numeroso e diversificado (materiais cerâmicos, metálicos, pétreos, vítreos, osteológicos, malacológicos, carvões e objectos em osso), tendo no entanto cronologias muito próximas. Efectivamente, a grande maioria das peças passíveis de fornecer datações para a ocupação daquela área, situa-se em época tardo-romana, tendo cronologias balizadas entre os meados do séc. II e os meados do séc. IV. Conclusões A observação geral dos dados obtidos Fig. 12 Fragmento de Sigillata tardia. é demonstrativa da riqueza e importância dos elementos colocados a descoberto. Os resultados alcançados permitem dar um passo em frente no conhecimento do povoamento antigo da região de Cascais, bem como mostrar a importância e diversidade do valor patrimonial existente na zona em redor da villa romana do Alto do Cidreira (Cascais). Bibliografia BELTRAN, M. (1990), Guía de la Cerámica Romana, Zaragoza: Libros Pórtico. CARDOSO, G. (1991), Carta arqueológica do Concelho de Cascais, Cascais: CMC. CARDOSO, J. L. (2002), Pré-História de Portugal, Lisboa: Editorial Verbo. CARVALHO, A. F. (1995/1996), O talhe de pedra e a transição Neolítico Calcolítico no Centro e Sul de Portugal: tecnologia e aspectos da organização da produção, in Trabalhos de Arqueologia da EAM, nº 3-4, Lisboa: Editora Colibri, pp ENCARNAÇÃO, J. d, CARDOSO, G. (1984), Alto do Cidreira, in Informação Arqueológica 4, Lisboa, pp ENCARNAÇÃO, J. d, CARDOSO, G. (1985), Villa Romana do Alto do Cidreira, in Informação Arqueológica 5, Lisboa, pp ENCARNAÇÃO, J. d, CARDOSO, G., NOLEN, J. U. S. (1982), A Villa Romana do Alto do Cidreira em Cascais, in Arquivo de Cascais 4, Cascais, pp GOMES, A., et al. (2001), A cerâmica pintada de época medieval da Alcáçova do Castelo de S. Jorge, in GARB Sítios islâmicos do sul peninsular, Lisboa: IPPAR e Junta de Estremadura Consejaría de Cultura, pp NOLEN, J. U. S. (1985), Cerâmica Comum de Necrópoles do Alto Alentejo, Lisboa: Fundação da Casa de Bragança. NOLEN, J. U. S. (1988), A villa romana do Alto do Cidreira (Cascais) os Materiais, in Conimbriga, Vol. XXVII, Coimbra, pp PINTO, I. V. (2003), A Cerâmica Comum das Villae Romanas de São Cucufate (Beja), Lisboa: Universidade Lusíada Editora. RUA, H. (1998), Os Dez Livros da Arquitectura de Vitrúvio, Lisboa: Departamento de Engenharia Civil Instituto Superior Técnico, ICIST.

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