ANO XXVI ª SEMANA DE MAIO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 21/2015

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1 ANO XXVI ª SEMANA DE MAIO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 21/2015 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS DEPENDENTES DO SEGURADO - ATUALIZAÇÃO IN INSS/PRES Nº 77/ ASPECTOS PREVIDENCIÁRIOS... Pág. 642 ASSUNTOS TRABALHISTAS MOTORISTA PROFISSIONAL EMPREGADO - JORNADA DE TRABALHO... Pág. 651 QUEBRA DE CAIXA - CONSIDERAÇÕES TRABALHISTAS... Pág. 655 TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADOS PARA O EXTERIOR - PROCEDIMENTOS TRABALHISTAS... Pág. 661

2 ASSUNTOS PREVIDENCIÁRIOS Sumário DEPENDENTES DO SEGURADO Atualização IN INSS/PRES nº 77/2015 Aspectos Previdenciários 1. Introdução 2. Dependentes Do Segurado Dependentes De Uma Mesma Classe Dependência Econômica 2.3 Dependente Que Tenha Deficiência Intelectual Ou Mental Companheira Ou Companheiro Cônjuge Ou O Companheiro Do Sexo Masculino Companheiro Ou Companheira Do Mesmo Sexo Filhos De Qualquer Condição Equiparam-Se Aos Filhos Filho Ou O Irmão Inválido Maior De Vinte E Um Anos O Filho Ou Irmão Maior De 21 (Vinte E Um) Anos, Que Tenha Deficiência Intelectual Ou Mental 2.10 Emancipação 3. Comprovação Do Vínculo E Da Dependência Econômica 4. Filiação Dos Dependentes 5. Não Filiado 6. Perda Da Qualidade De Dependente Menor Sob Guarda 7. Direitos Dos Dependentes Pensão Por Morte Ou Auxílio-Reclusão 7.2 Serviço Social 7.3 Habilitação E A Reabilitação Profissional 1. INTRODUÇÃO A Instrução Normativa INSS/PRES n 77, de (revogou a IN INSS/PRES nº 45/2010), o Decreto n 3.048/1999 e a Lei n 8.213/1991 definem quem são dependentes do segurado, em relação a Previdência Social e também os direitos adquiridos. Nesta matéria será abordada sobre quem são considerados dependentes pela Previdência Social e os direitos de benefícios previdenciários, conforme as Legislações vigentes. 2. DEPENDENTES DO SEGURADO São beneficiários do RGPS - Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado: (Artigo 121 da IN INSS/PRES nº 77/2015 e artigo 16 do Decreto nº 3.048/1999) a) o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; b) os pais; ou. c) o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente Dependentes De Uma Mesma Classe Os dependentes de uma mesma classe concorrem entre si em igualdade de condições, sendo que a comprovação da dependência, respeitada a sequência das classes, exclui definitivamente o direito dos dependentes das classes seguintes ( 1º, do artigo 121, da IN INSS/PRES n 77/2015) Dependência Econômica Segue abaixo os 2º e 3º do artigo 121 da IN INSS/PRES nº 77/2015: A dependência econômica das pessoas de que trata a alínea a do item 2 desta matéria, é presumida e a das demais deve ser comprovada. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

3 A dependência econômica pode ser parcial ou total, devendo, no entanto, ser permanente. 2.3 Dependente Que Tenha Deficiência Intelectual Ou Mental O dependente que tenha deficiência intelectual ou mental na forma das alíneas a a b do item 2 desta matéria, deverá comprovar a incapacidade absoluta (total) ou relativa (parcial) por meio de termo de curatela ou cópia da sentença de interdição, para fato gerador ocorrido a partir de 1º de setembro de 2011, data da publicação da Lei nº , de 31 de agosto de 2011, dispensado o encaminhamento à perícia médica ( 4º, do artigo 121 da IN INSS/PRES nº 77/2015). No caso do parágrafo acima, não sendo possível identificar no documento judicial a data do início da deficiência intelectual ou mental, poderá o interessado ser encaminhado à perícia-médica para fixação da DII, para fins de verificar o cumprimento ao disposto no inciso III do art. 131 ( 5º, do artigo 121 da IN INSS/PRES nº 77/2015). Inciso III do art para o filho, a pessoa a ele equiparada, ou o irmão, de qualquer condição, ao completarem 21 (vinte e um) anos de idade, exceto se tiverem deficiência intelectual ou mental que os tornem absoluta ou relativamente incapazes, assim declarados judicialmente, ou inválidos, desde que a invalidez ou a deficiência intelectual ou mental tenha ocorrido antes: a) de completarem 21 (vinte e um) anos de idade; b) do casamento; c) do início do exercício de emprego público efetivo; d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos Companheira Ou Companheiro Considera-se por companheira ou companheiro a pessoa que mantém união estável com o segurado ou a segurada, sendo esta configurada na convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com intenção de constituição de família, observando que não constituirá união estável a relação entre: (Artigo 122 da IN INSS/PRES nº 77/2015) a) os ascendentes com os descendentes seja o parentesco natural ou civil; b) os afins em linha reta; c) o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; d) os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; e) o adotado com o filho do adotante; f) as pessoas casadas; e g) o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. Não se aplica a incidência da alínea f acima, no caso de a pessoa casada se achar separada de fato, judicial ou extrajudicialmente (Parágrafo único, do artigo 121 da IN INSS/PRES nº 77/2015) Cônjuge Ou O Companheiro Do Sexo Masculino O cônjuge ou o companheiro do sexo masculino passou a integrar o rol de dependentes para óbitos ocorridos a partir de 5 de abril de 1991, conforme o disposto no art. 145 da Lei nº 8.213, de 1991, revogado pela MP nº , de 24 de agosto de 2001 (Artigo 129 da IN INSS/PRES nº 77/2015) Companheiro Ou Companheira Do Mesmo Sexo TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

4 De acordo com a Portaria MPS nº 513, de 9 de dezembro de 2010, publicada no DOU, de 10 de dezembro de 2010, o companheiro ou a companheira do mesmo sexo de segurado inscrito no RGPS integra o rol dos dependentes e, desde que comprovada a união estável, concorre, para fins de pensão por morte e de auxílioreclusão, com os dependentes preferenciais de que trata o inciso I do art. 16 da Lei nº 8.213, de 1991, para óbito ou reclusão ocorridos a partir de 5 de abril de 1991, conforme o disposto no art. 145 do mesmo diploma legal, revogado pela MP nº , de 24 de agosto de 2001 (Artigo 130 da IN INSS/PRES nº 77/2015). Portaria MPS n 513/2010, at. 1º. Estabelecer que, no âmbito do Regime Geral da Previdência Social RGPS, os dispositivos da Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, que tratam de dependentes para fins previdenciários devem ser interpretados de forma a abranger a união estável entre pessoas do mesmo sexo Filhos De Qualquer Condição Filhos de qualquer condição são aqueles havidos ou não da relação de casamento, ou adotados, que possuem os mesmos direitos e qualificações dos demais, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação, nos termos do 6º do art. 227 da Constituição Federal (Artigo 123 da IN INSS/PRES nº 77/2015). 6º. Art CF/88 - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Os nascidos dentro dos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal por morte são considerados filhos concebidos na constância do casamento, conforme inciso II do art do Código Civil (Artigo 124 da IN INSS/PRES nº 77/2015) Art , do Código Civil. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:... II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento Equiparam-Se Aos Filhos Equiparam-se aos filhos, mediante comprovação da dependência econômica, o enteado e o menor que esteja sob a tutela do segurado, desde que este tutelado não possua bens aptos a garantir-lhe o sustento e a educação (Artigo 125 da IN INSS/PRES nº 77/2015). Para caracterizar o vínculo deverá ser apresentada a certidão judicial de tutela do menor e, em se tratando de enteado, a certidão de nascimento do dependente e a certidão de casamento do segurado ou provas da união estável entre o(a) segurado( a) e o(a) genitor(a) do enteado (Parágrafo único, do artigo 125 da IN INSS/PRES nº 77/2015). No caso de equiparado a filho, a inscrição será feita mediante a comprovação da equiparação por documento escrito do segurado falecido manifestando essa intenção, da dependência econômica e da declaração de que não tenha sido emancipado ( 13, artigo 22 do Decreto nº 3.048/1999) Filho Ou O Irmão Inválido Maior De Vinte E Um Anos O filho ou o irmão inválido maior de 21 (vinte e um) anos, observado o subitem abaixo, somente, figurará como dependente do segurado se restar comprovado em exame médico-pericial, cumulativamente, que: (Artigo 126 da IN INSS/PRES nº 77/2015) a) a incapacidade para o trabalho é total e permanente, ou seja, com diagnóstico de invalidez; b) a invalidez é anterior a eventual ocorrência de uma das hipóteses do inciso III do art. 131 ou à data em que completou 21 (vinte e um) anos; e c) a invalidez manteve-se de forma ininterrupta até o preenchimento de todos os requisitos de elegibilidade ao benefício. O filho ou o irmão inválido maior de 21 anos somente figurarão como dependentes do segurado se restar comprovado em exame médico-pericial, cumulativamente, que: ( 2/dependentes/) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

5 a) a incapacidade para o trabalho é total e permanente; b) a invalidez é anterior à eventual causa de emancipação civil ou anterior à data em que completou 21 anos; c) a invalidez manteve-se de forma ininterrupta até o preenchimento de todos os requisitos de elegibilidade ao benefício. O irmão ou o filho maior inválido terão direito à pensão por morte desde que a invalidez seja anterior ou simultânea ao óbito do segurado e o requerente não tenha se emancipado até a data da invalidez O Filho Ou Irmão Maior De 21 (Vinte E Um) Anos, Que Tenha Deficiência Intelectual Ou Mental O filho ou irmão maior de 21 (vinte e um) anos, que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente, será considerado dependente do segurado desde que o termo de curatela ou cópia da sentença de interdição seja anterior à eventual ocorrência da emancipação ou à data em que completou 21 (vinte e um) anos e que mantenha-se inalterada até o preenchimento de todos os requisitos necessários para o reconhecimento do direito (Artigo 127 da IN INSS/PRES nº 77/2015). Aplica-se o disposto acima para óbito ou reclusão ocorridos a partir de 1º de setembro de 2011, data da publicação da Lei nº , de 31 de agosto de 2011 (Parágrafo único, do artigo 127 da IN INSS/PRES n 77/2015) Emancipação Conforme o artigo 128 da IN INSS/PRES nº 77/2015, a emancipação ocorrerá na forma do parágrafo único do art. 5º do Código Civil Brasileiro (ver abaixo): a) pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independente de homologação judicial ou por sentença de juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; b) pelo casamento; c) pelo exercício de emprego público efetivo; d) pela colação de grau em ensino de curso superior; e e) pelo estabelecimento civil ou comercial ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. Segue abaixo os 1º e 2º do artigo 128 da IN INSS/PRES nº 77/2015: A união estável do filho ou do irmão entre os dezesseis e antes dos dezoito anos de idade não constitui causa de emancipação. É assegurada a qualidade de dependente perante a Previdência Social do filho e irmão inválido maior de 21 (vinte e um) anos, que se emanciparem em decorrência, unicamente, de colação de grau científico em curso de ensino superior, assim como para o menor de 21 (vinte e um) anos, durante o período de serviço militar, obrigatório ou voluntário. No ato de inscrição, o dependente menor de 21 (vinte e um) anos deverá apresentar declaração de não emancipação ( 10, artigo 22 do Decreto nº 3.048/1999). Art. 5º. Código Civil Brasileiro. A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; II - pelo casamento; III - pelo exercício de emprego público efetivo; IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

6 V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria. 3. COMPROVAÇÃO DO VÍNCULO E DA DEPENDÊNCIA ECONÔMICA Para fins de comprovação da união estável e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados, no mínimo, três dos seguintes documentos: (Artigo 135 da IN INSS/PRES nº 77/2015) a) certidão de nascimento de filho havido em comum; b) certidão de casamento religioso; c) declaração do imposto de renda do segurado, em que conste o interessado como seu dependente; d) disposições testamentárias; e) declaração especial feita perante tabelião; f) prova de mesmo domicílio; g) prova de encargos domésticos evidentes e existência de sociedade ou comunhão nos atos da vida civil; h) procuração ou fiança reciprocamente outorgada; i) conta bancária conjunta; j) registro em associação de qualquer natureza, onde conste o interessado como dependente do segurado; k) anotação constante de ficha ou livro de registro de empregados; l) apólice de seguro da qual conste o segurado como instituidor do seguro e a pessoa interessada como sua beneficiária; m) ficha de tratamento em instituição de assistência médica, da qual conste o segurado como responsável; n) escritura de compra e venda de imóvel pelo segurado em nome de dependente; o) declaração de não emancipação do dependente menor de 21 (vinte e um) anos; ou p) quaisquer outros que possam levar à convicção do fato a comprovar. Segue abaixo os 1º a 4º da IN INSS/PRES nº 77/2015: Os três documentos a serem apresentados na forma acima, podem ser do mesmo tipo ou diferentes, desde que demonstrem a existência de vínculo ou dependência econômica, conforme o caso, entre o segurado e o dependente. Caso o dependente possua apenas um ou dois dos documentos enumerados no caput, deverá ser oportunizado o processamento de Justificação Administrativa - JA. O acordo judicial de alimentos não será suficiente para a comprovação da união estável para efeito de pensão por morte, vez que não prova, por si só, a existência anterior de união estável nos moldes estabelecidos pelo art do Código Civil. A sentença judicial proferida em ação declaratória de união estável não constitui prova plena para fins de comprovação de união estável, podendo ser aceita como uma das três provas exigidas acima, ainda que a decisão judicial seja posterior ao fato gerador. 4. FILIAÇÃO DOS DEPENDENTES A partir de 10 de janeiro de 2002, data da publicação do Decreto nº 4.079, de 9 de janeiro de 2002, a inscrição de dependente será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos: (Artigo 134 da IN INSS/PRES nº 77/2015 e artigo 22 do Decreto nº 3.048/199) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

7 I - para os dependentes preferenciais: a) cônjuge e filhos: certidões de casamento e de nascimento; b) companheira ou companheiro, inclusive do mesmo sexo: certidão de casamento com averbação da separação judicial ou divórcio, quando um dos companheiros ou ambos já tiverem sido casados, ou de óbito, se for o caso, observando-se o 2º deste artigo; e c) equiparado a filho: certidão judicial de tutela e, em se tratando de enteado, certidão de casamento do segurado e de nascimento do dependente, observado o disposto no art.126; II - pais: certidão de nascimento do segurado; e III - irmão: certidão de nascimento. Segue abaixo os 1º a 8º do artigo 134 da IN INSS/PRES nº 77/2015: Para a inscrição dos maiores de dezesseis anos é necessária a apresentação de pelo menos um dos documentos oficiais de identificação com foto. Para os dependentes mencionados na alínea "b", inciso I (acima), deverá ser comprovada a união estável e, para os mencionados nos incisos II e III (acima), a dependência econômica. O equiparado a filho deverá comprovar a dependência econômica e apresentar declaração de que não é emancipado, além de declaração escrita do segurado falecido manifestando a intenção de equiparação, no caso de pensão por morte. Os pais ou irmãos, além dos documentos constantes no caput, deverão apresentar declaração firmada perante o INSS de inexistência de dependentes preferenciais. O dependente maior de 16 (dezesseis) e menor que 18 (dezoito) anos de idade deverá apresentar declaração de não emancipação e, se maior de 18 (dezoito) anos, de não ter incorrido em nenhuma das situações previstas nas alíneas do inciso III do art Inciso III do art para o filho, a pessoa a ele equiparada, ou o irmão, de qualquer condição, ao completarem 21 (vinte e um) anos de idade, exceto se tiverem deficiência intelectual ou mental que os tornem absoluta ou relativamente incapazes, assim declarados judicialmente, ou inválidos, desde que a invalidez ou a deficiência intelectual ou mental tenha ocorrido antes: a) de completarem 21 (vinte e um) anos de idade; b) do casamento; c) do início do exercício de emprego público efetivo; d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos. No caso de dependente inválido será realizado exame médico-pericial a cargo do INSS para comprovação da invalidez. Somente será exigida a certidão judicial de adoção quando esta for anterior a 14 de julho de 1990, data da vigência da Lei nº 8.069, de 13 de julho de O fato superveniente à concessão de benefício que importe em exclusão ou inclusão de dependente deve ser comunicado ao INSS, com a apresentação das provas que demonstrem a situação alegada. Vale ressaltar, que no caso de dependente inválido, para fins de inscrição e concessão de benefício, a invalidez será comprovada mediante exame médico-pericial a cargo do Instituto Nacional do Seguro Social ( 9, do artigo 22 do Decreto nº 3.048/1999). TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

8 5. NÃO FILIADO O não filiado é todo aquele que não possui forma de filiação definida no art. 3º (ver abaixo), mas se relaciona com a Previdência Social (Artigo 136 da IN INSS/PRES nº 77/2015). Art. 3º da IN citada. Filiação é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a Previdência Social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações. 1º A filiação à Previdência Social decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios e da inscrição formalizada com o pagamento da primeira contribuição sem atraso para o segurado facultativo. 2º Filiado é aquele que se relaciona com a Previdência Social na qualidade de segurado obrigatório ou facultativo, mediante contribuição. 3º O segurado que exercer mais de uma atividade remunerada é filiado obrigatório ao RGPS em relação a todas essas atividades. 4º Permanece filiado ao RGPS o aposentado que exercer atividade abrangida por este regime. 5º Não gera filiação obrigatória ao RGPS o exercício de atividade prestada de forma gratuita ou voluntária. A inscrição do não filiado será efetuada por meio da Central de Atendimento 135, portal do INSS pelo sítio ou nas APS ( 1º, do artigo 136 da IN INSS/PRES nº 77/2015). Não será observada idade mínima para o cadastramento do não filiado, exceto do representante legal e do procurador ( 2º, do artigo 136 da IN INSS/PRES nº 77/2015). 6. PERDA DA QUALIDADE DE DEPENDENTE A perda da qualidade de dependente ocorrerá: (Artigo 131 da IN INSS/PRES nº 77/2015 e artigo 17 do Decreto nº 3.048/1999) a) para o cônjuge pela separação judicial ou o divórcio, desde que não receba pensão alimentícia, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por sentença judicial transitada em julgado; b) para a companheira ou o companheiro, inclusive do mesmo sexo, pela cessação da união estável com o segurado ou segurada, desde que não receba pensão alimentícia; c) para o filho, a pessoa a ele equiparada, ou o irmão, de qualquer condição, ao completarem 21 (vinte e um) anos de idade, exceto se tiverem deficiência intelectual ou mental que os tornem absoluta ou relativamente incapazes, assim declarados judicialmente, ou inválidos, desde que a invalidez ou a deficiência intelectual ou mental tenha ocorrido antes: c.1) de completarem 21 (vinte e um) anos de idade; c.2) do casamento; c.3) do início do exercício de emprego público efetivo; c.4) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou c.5) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; d) pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos, observando que a adoção produz efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença que a concede, conforme inciso IV do art. 114 do RPS (ver abaixo); e e) para os dependentes em geral: e.1) pela cessação da invalidez; ou TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

9 e.2) pelo falecimento. Segue abaixo os 1º a 3º do artigo 131 da IN INSS/PRES nº 77/2015: Não se aplica o disposto na alínea d acima, quando o cônjuge ou companheiro adota o filho do outro. Aplica-se a perda da qualidade aos dependentes maiores de dezoito e menores de 21 (vinte e um) anos, que incorrerem em uma das situações previstas nas alíneas "c.2", "c.3" e "c.4" da alínea c acima. Aplica-se o disposto no acima, ao dependente que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente. Art Decreto n 3.048/1999. O pagamento da cota individual da pensão por morte cessa: IV - pela adoção, para o filho adotado que receba pensão por morte dos pais biológicos. e) para os dependentes em geral: e.1) pela cessação da invalidez; ou e.2) pelo falecimento Menor Sob Guarda A partir de 14 de outubro de 1996, data da publicação da MP nº 1.523, de 11 de outubro de 1996, reeditada e convertida na Lei nº 9.528, de 1997, o menor sob guarda deixa de integrar a relação de dependentes para os fins previstos no RGPS, inclusive aquele já inscrito, salvo se o óbito do segurado ocorreu em data anterior (Artigo 132 da IN INSS/PRES nº 77/2015). 7. DIREITOS DOS DEPENDENTES Os beneficiários do Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes (Artigo 10, da Lei n 8.213/1991). Vale ressaltar, que os pais ou irmãos deverão, para fins de concessão de benefícios, comprovar a inexistência de dependentes preferenciais, mediante declaração firmada perante o Instituto Nacional do Seguro Social (Artigo 24 do Decreto nº 3.048/1999). Os dependentes têm direito à pensão por morte, auxílio-reclusão, reabilitação profissional e ao serviço social, conforme citado no artigo 18 abaixo. Art. 18. Lei n 8.213/1991. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços: II - quanto ao dependente: a) pensão por morte; b) auxílio-reclusão; III - quanto ao segurado e dependente: a) pecúlios; (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995) b) serviço social; c) reabilitação profissional. A Previdência Social garante os mesmos direitos de dependentes ao companheiro (a) homossexual de segurado (a) previdenciário. E com isso deverão obedecer todas as exigência legais quando for requerer os benefícios, como no caso de pensão por morte e auxílio-reclusão Pensão Por Morte Ou Auxílio-Reclusão TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

10 A pessoa cuja designação como dependente do segurado tenha sido feita até 28 de abril de 1995, véspera da publicação da Lei nº 9.032, de 28 de abril de 1995, fará jus à pensão por morte ou ao auxílio-reclusão, se o fato gerador do benefício, o óbito ou a prisão, ocorreu até aquela data, desde que comprovadas as condições exigidas pela legislação vigente (Artigo 133 da IN INSS/PRES nº 77/2015). 7.2 Serviço Social Compete ao Serviço Social esclarecer junto aos beneficiários seus direitos sociais e os meios de exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles o processo de solução dos problemas que emergirem da sua relação com a Previdência Social, tanto no âmbito interno da instituição como na dinâmica da sociedade (Artigo 88, da Lei n 8.213/1991). Segue abaixo os 1º a 4º, do artigo 88, da Lei n 8.213/1991: Será dada prioridade aos segurados em benefício por incapacidade temporária e atenção especial aos aposentados e pensionistas. Para assegurar o efetivo atendimento dos usuários serão utilizadas intervenção técnica, assistência de natureza jurídica, ajuda material, recursos sociais, intercâmbio com empresas e pesquisa social, inclusive mediante celebração de convênios, acordos ou contratos. O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e no fortalecimento da política previdenciária, em articulação com as associações e entidades de classe. O Serviço Social, considerando a universalização da Previdência Social, prestará assessoramento técnico aos Estados e Municípios na elaboração e implantação de suas propostas de trabalho. Art. 409, 5º e 6º da IN INSS/PRES nº 77/2015: 5º Para assegurar o efetivo atendimento aos beneficiários poderão ser utilizados mecanismos de intervenção técnica, ajuda material, articulação com a rede socioassistencial, intercâmbio com empresas, iinstituições públicas e entidades da sociedade civil, inclusive, mediante celebração de convênios, acordos ou termos de cooperação técnica, conforme regulamentos do INSS. 6º O Serviço Social terá como diretriz a participação do beneficiário na implementação e fortalecimento da Seguridade Social, especialmente no que tange à política previdenciária e da assistência social, e com as outras áreas do INSS, entidades governamentais e organizações da sociedade civil. 7.3 Habilitação E A Reabilitação Profissional A Habilitação e Reabilitação Profissional visa proporcionar aos beneficiários, incapacitados parcial ou totalmente para o trabalho, em caráter obrigatório, independentemente de carência, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios indicados para proporcionar o reingresso no mercado de trabalho e no contexto em que vivem (Artigo 398 da IN INSS/PRES nº 77/2015). Art. 89 Lei nº 8.213/1991. A habilitação e a reabilitação profissional e social deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do mercado de trabalho e do contexto em que vive. Poderão ser encaminhados para o Programa de Reabilitação Profissional, o dependente do segurado (Inciso V, do artigo 399 da IN INSS/PRES nº 77/2015). Conforme o artigo 90, da Lei n 8.213/1991, a habilitação e a reabilitação é devida em caráter obrigatório aos segurados, inclusive aposentados e, na medida das possibilidades do órgão da Previdência Social, aos seus dependentes. Fundamentos legais: Citados no texto e site da Previdência Social. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

11 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário MOTORISTA PROFISSIONAL EMPREGADO Jornada De Trabalho 1. Introdução 2. Motorista Profissional Empregado 3. Deveres Do Motorista Profissional Empregado 4. Jornada De Trabalho Considerado Como Trabalho Efetivo Jornada Diária De Trabalho 4.3 Jornada 12 X Horas Extras 4.5 Trabalho Noturno 5. Intervalos 5.1 Para Refeição Dentro Do Período De 24 (Vinte E Quatro) Horas Viagens De Longa Distância Considerados Tempo De Espera Horário Fixo De Início, De Final Ou De Intervalos Ajudante Empregado 6. Controle De Jornada 7. Viagens De Longa Distância Veículo Parado Após O Cumprimento Da Jornada Normal Ou Das Horas Extraordinárias Período Espontâneo No Veículo Usufruindo Dos Intervalos De Repouso Dois Motoristas Trabalhando No Mesmo Veículo Situações Excepcionais 7.5 Considera-Se Tempo De Descanso Transporte De Cargas Vivas, Perecíveis E Especiais 8. Transporte De Passageiros 9. Remuneração Do Motorista Em Função Da Distância Percorrida 1. INTRODUÇÃO A Lei nº , de 2 de março de 2015, dispõe sobre o exercício da profissão de motorista; altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e as Leis nos 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, e , de 5 de janeiro de 2007 (empresas e transportadores autônomos de carga), para disciplinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; altera a Lei no 7.408, de 25 de novembro de 1985; revoga dispositivos da Lei no , de 30 de abril de 2012; e dá outras providências. E as alterações que trata a lei acima, consta na CLT no Título III, Capítulo I (Disposições Especiais Sobre Duração e Condições de Trabalho), Seção IV-A, conforme será tratada nesta matéria. 2. MOTORISTA PROFISSIONAL EMPREGADO Os preceitos especiais desta matéria aplicam-se ao motorista profissional empregado: (Artigo 235-A da Lei nº /2015) a) de transporte rodoviário coletivo de passageiros; b) de transporte rodoviário de cargas. 3. DEVERES DO MOTORISTA PROFISSIONAL EMPREGADO São deveres do motorista profissional empregado: (Artigo 235-B da Lei nº /2015) a) estar atento às condições de segurança do veículo; b) conduzir o veículo com perícia, prudência, zelo e com observância aos princípios de direção defensiva; c) respeitar a legislação de trânsito e, em especial, as normas relativas ao tempo de direção e de descanso controlado e registrado na forma do previsto no art. 67-E da Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro; d) zelar pela carga transportada e pelo veículo; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

12 e) colocar-se à disposição dos órgãos públicos de fiscalização na via pública; f) submeter-se a exames toxicológicos com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias e a programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica, instituído pelo empregador, com sua ampla ciência, pelo menos uma vez a cada 2 (dois) anos e 6 (seis) meses, podendo ser utilizado para esse fim o exame obrigatório previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. E o parágrafo único do mesmo artigo acima, dispõe que a recusa do empregado em submeter-se ao teste ou ao programa de controle de uso de droga e de bebida alcoólica previstos na aliena f (acima) será considerada infração disciplinar, passível de penalização nos termos da lei. 4. JORNADA DE TRABALHO Considerado Como Trabalho Efetivo Será considerado como trabalho efetivo o tempo em que o motorista empregado estiver à disposição do empregador, excluídos os intervalos para refeição, repouso e descanso e o tempo de espera ( 1º, do artigo 235-C da Lei nº /2015) Jornada Diária De Trabalho A jornada diária de trabalho do motorista profissional será a estabelecida na Constituição Federal, ou seja, 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais, ou mediante instrumentos de acordos ou convenção coletiva de trabalho (artigo 235-C da Lei n /2012). A jornada diária de trabalho do motorista profissional será de 8 (oito) horas, admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (duas) horas extraordinárias ou, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo, por até 4 (quatro) horas extraordinárias (Artigo 235-C da Lei nº /2015). 4.3 Jornada 12 x 36 Convenção e acordo coletivo poderão prever jornada especial de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso para o trabalho do motorista profissional empregado em regime de compensação (Artigo 235-F da Lei nº /2015). 4.4 Horas Extras Admite-se a prorrogação da jornada de trabalho por até 2 (duas) horas extraordinárias, que serão pagas com acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento), conforme estabelece o artigo 59 da CLT, mas podendo ser estabelecido um percentual maior por meio de instrumentos de acordos ou convenção coletiva de trabalho (Artigo 235-C da Lei nº /2015). 5o do Art. 235-C da Lei nº /2015. As horas consideradas extraordinárias serão pagas com o acréscimo estabelecido na Constituição Federal ou compensadas na forma do 2o do art. 59 desta Consolidação. A Lei estabelece o banco de horas, o qual coloca que o excesso de horas de trabalho realizado em um dia poderá ser compensado, pela correspondente diminuição em outro dia, se houver previsão em instrumentos de natureza coletiva, observadas as disposições previstas nesta Consolidação. Ressalta-se, então, que as horas consideradas extraordinárias serão pagas com acréscimo estabelecido na Constituição Federal ou mediante instrumentos de acordos ou convenção coletiva de trabalho. 4.5 Trabalho Noturno À hora de trabalho noturno aplica-se o disposto no art. 73 desta Consolidação ( 6º, do artigo 235-C da Lei nº /2015). CLT, Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 9.666, de 1946) 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

13 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte. 5. INTERVALOS 5.1 Para Refeição Será assegurado ao motorista profissional empregado intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, podendo esse período coincidir com o tempo de parada obrigatória na condução do veículo estabelecido pela Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, exceto quando se tratar do motorista profissional enquadrado no 5o do art. 71 desta Consolidação ( 2º, do artigo 235-C da Lei nº /2015). 5º do art O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem Dentro Do Período De 24 (Vinte E Quatro) Horas Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso, sendo facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada obrigatória na condução do veículo estabelecida pela Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e o gozo do remanescente dentro das 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período ( 3º, do artigo 235-C da Lei nº /2015) Viagens De Longa Distância Nas viagens de longa distância, assim consideradas aquelas em que o motorista profissional empregado permanece fora da base da empresa, matriz ou filial e de sua residência por mais de 24 (vinte e quatro) horas, o repouso diário pode ser feito no veículo ou em alojamento do empregador, do contratante do transporte, do embarcador ou do destinatário ou em outro local que ofereça condições adequadas ( 4º, do artigo 235-C da Lei nº /2015) Considerados Tempo De Espera São considerados tempo de espera as horas em que o motorista profissional empregado ficar aguardando carga ou descarga do veículo nas dependências do embarcador ou do destinatário e o período gasto com a fiscalização da mercadoria transportada em barreiras fiscais ou alfandegárias, não sendo computados como jornada de trabalho e nem como horas extraordinárias ( 8º, do artigo 235-C da Lei nº /2015). Artigo 235-C da Lei nº /2015, 9º a 12: 9º As horas relativas ao tempo de espera serão indenizadas na proporção de 30% (trinta por cento) do saláriohora normal. 10. Em nenhuma hipótese, o tempo de espera do motorista empregado prejudicará o direito ao recebimento da remuneração correspondente ao salário-base diário. 11. Quando a espera de que trata o 8o for superior a 2 (duas) horas ininterruptas e for exigida a permanência do motorista empregado junto ao veículo, caso o local ofereça condições adequadas, o tempo será considerado como de repouso para os fins do intervalo de que tratam os 2o e 3o, sem prejuízo do disposto no 9o. 12. Durante o tempo de espera, o motorista poderá realizar movimentações necessárias do veículo, as quais não serão consideradas como parte da jornada de trabalho, ficando garantido, porém, o gozo do descanso de 8 (oito) horas ininterruptas aludido no 3º Horário Fixo De Início, De Final Ou De Intervalos Salvo previsão contratual, a jornada de trabalho do motorista empregado não tem horário fixo de início, de final ou de intervalos ( 13, do artigo 235-C da Lei nº /2015). TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

14 5.6 - Ajudante Empregado Aplicam-se as disposições do item 5 e seus subitens, item 6 e o subitem 4.5, ao ajudante empregado nas operações em que acompanhe o motorista ( 16, do artigo 235-C da Lei nº /2015). 6. CONTROLE DE JORNADA O empregado é responsável pela guarda, preservação e exatidão das informações contidas nas anotações em diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, ou no registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo, ou nos rastreadores ou sistemas e meios eletrônicos, instalados nos veículos, normatizados pelo Contran, até que o veículo seja entregue à empresa ( 14, do artigo 235-C da Lei nº /2015). Os dados referidos no parágrafo acima, poderão ser enviados a distância, a critério do empregador, facultando-se a anexação do documento original posteriormente ( 15, do artigo 235-C da Lei nº /2015). 7. VIAGENS DE LONGA DISTÂNCIA Nas viagens de longa distância com duração superior a 7 (sete) dias, o repouso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas por semana ou fração trabalhada, sem prejuízo do intervalo de repouso diário de 11 (onze) horas, totalizando 35 (trinta e cinco) horas, usufruído no retorno do motorista à base (matriz ou filial) ou ao seu domicílio, salvo se a empresa oferecer condições adequadas para o efetivo gozo do referido repouso (Artigo 235-D da Lei nº /2015). Segue abaixo os 1º e 2º, do artigo 235-D da Lei citada: 1º É permitido o fracionamento do repouso semanal em 2 (dois) períodos, sendo um destes de, no mínimo, 30 (trinta) horas ininterruptas, a serem cumpridos na mesma semana e em continuidade a um período de repouso diário, que deverão ser usufruídos no retorno da viagem. 2º A cumulatividade de descansos semanais em viagens de longa distância de que trata o caput fica limitada ao número de 3 (três) descansos consecutivos Veículo Parado Após O Cumprimento Da Jornada Normal Ou Das Horas Extraordinárias O motorista empregado, em viagem de longa distância, que ficar com o veículo parado após o cumprimento da jornada normal ou das horas extraordinárias fica dispensado do serviço, exceto se for expressamente autorizada a sua permanência junto ao veículo pelo empregador, hipótese em que o tempo será considerado de espera ( 3º, do artigo 235-D da Lei nº /2015) Período Espontâneo No Veículo Usufruindo Dos Intervalos De Repouso Não será considerado como jornada de trabalho, nem ensejará o pagamento de qualquer remuneração, o período em que o motorista empregado ou o ajudante ficarem espontaneamente no veículo usufruindo dos intervalos de repouso ( 4º, do artigo 235-D da Lei nº /2015) Dois Motoristas Trabalhando No Mesmo Veículo Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas trabalhando no mesmo veículo, o tempo de repouso poderá ser feito com o veículo em movimento, assegurado o repouso mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alojamento externo ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado, a cada 72 (setenta e duas) horas ( 5º, do artigo 235-D da Lei nº /2015) Situações Excepcionais Em situações excepcionais de inobservância justificada do limite de jornada de que trata o art. 235-C, devidamente registradas, e desde que não se comprometa a segurança rodoviária, a duração da jornada de trabalho do motorista profissional empregado poderá ser elevada pelo tempo necessário até o veículo chegar a um local seguro ou ao seu destino ( 6º, do artigo 235-D da Lei nº /2015). 7.5 Considera-Se Tempo De Descanso Nos casos em que o motorista tenha que acompanhar o veículo transportado por qualquer meio onde ele siga embarcado e em que o veículo disponha de cabine leito ou a embarcação disponha de alojamento para gozo do TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

15 intervalo de repouso diário previsto no 3º do art. 235-C, esse tempo será considerado como tempo de descanso ( 7º, do artigo 235-D da Lei nº /2015). 3o do art. 235-C. Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, são asseguradas 11 (onze) horas de descanso, sendo facultados o seu fracionamento e a coincidência com os períodos de parada obrigatória na condução do veículo estabelecida pela Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, garantidos o mínimo de 8 (oito) horas ininterruptas no primeiro período e o gozo do remanescente dentro das 16 (dezesseis) horas seguintes ao fim do primeiro período Transporte De Cargas Vivas, Perecíveis E Especiais Para o transporte de cargas vivas, perecíveis e especiais em longa distância ou em território estrangeiro poderão ser aplicadas regras conforme a especificidade da operação de transporte realizada, cujas condições de trabalho serão fixadas em convenção ou acordo coletivo de modo a assegurar as adequadas condições de viagem e entrega ao destino final ( 8º, do artigo 235-D da Lei nº /2015). 8. TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Para o transporte de passageiros, serão observados os seguintes dispositivos: (Artigo 235-E da Lei nº /2015). a) é facultado o fracionamento do intervalo de condução do veículo previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, em períodos de no mínimo 5 (cinco) minutos; b) será assegurado ao motorista intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, podendo ser fracionado em 2 (dois) períodos e coincidir com o tempo de parada obrigatória na condução do veículo estabelecido pela Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, exceto quando se tratar do motorista profissional enquadrado no 5º do art. 71 desta Consolidação; 5º do art O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. c) nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas no curso da mesma viagem, o descanso poderá ser feito com o veículo em movimento, respeitando-se os horários de jornada de trabalho, assegurado, após 72 (setenta e duas) horas, o repouso em alojamento externo ou, se em poltrona correspondente ao serviço de leito, com o veículo estacionado. 9. REMUNERAÇÃO DO MOTORISTA EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA PERCORRIDA É permitida a remuneração do motorista em função da distância percorrida, do tempo de viagem ou da natureza e quantidade de produtos transportados, inclusive mediante oferta de comissão ou qualquer outro tipo de vantagem, desde que essa remuneração ou comissionamento não comprometa a segurança da rodovia e da coletividade ou possibilite a violação das normas previstas nesta Lei (Artigo 235-G da Lei nº /2015). Fundamentos Legais: Citados no texto. Sumário 1. Introdução 2. Remuneração 3. Quebra De Caixa Conceito 3.2 Finalidade 3.3 Obrigatoriedade 3.4 Valor 3.5 Perda De Numerário Ou Não 3.6 Integra A Remuneração Para Todos Os Efeitos Legais QUEBRA DE CAIXA Considerações Trabalhistas TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

16 4. Horas Extras E Adicional Noturno 5. DSR/RSR Não Reflete 6. Integração Das Verbas Ao Salário 6.1 Férias º Salário Aviso Prévio Indenizado 7. Incidências Tributárias (INSS/FGTS E IR-FONTE) 1. INTRODUÇÃO A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em seu artigo 457, 1º estabelece que integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador. Conforme o tipo de atividade do empregado, ele poderá obter valores somadas a sua remuneração, como é o caso de quebra de caixa. Não existe legislação que trata sobre a determinação do pagamento de gratificação ou quebra de caixa. Nesta matéria será tratada sobre o pagamento da quebra de caixa. 2. REMUNERAÇÃO Compreende-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber, como também com outras vantagens percebidas na vigência do contrato de trabalho como horas-extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade, comissões, percentagens, gratificações, diárias para viagem, etc. (Artigo 457 da CLT). 3. QUEBRA DE CAIXA Conceito Quebra de caixa é a verba destinada a cobrir os riscos assumidos pelo empregado que lida com manuseio constante de numerário. Usualmente a quebra de caixa, é paga aos caixas de banco, de supermercados, agências lotéricas, etc., mas não há, na Legislação, obrigatoriedade de pagamento do Adicional de Quebra de Caixa, porém, é comum que os Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho fixem tal obrigatoriedade, em relação àqueles empregados sujeitos ao risco de erros de contagem ou enganos relativos às transações de valores monetários. E tem também empresas que adotam essa verba, em função de Regulamento Interno, ou, simplesmente, pagam-na por mera liberalidade. A quebra de caixa não se confunde com a gratificação de caixa, pois a primeira tem por objetivo compensar perdas decorrentes de eventuais diferenças de numerário que o empregado tenha que suportar. 3.2 Finalidade Conforme já foi citado no item anterior, a finalidade do pagamento do adicional de quebra de caixa é compensar os eventuais prejuízos sofridos pelo empregado no exercício da sua atividade. A quebra de caixa pode ser definida como um adicional pago aos funcionários que trabalham diretamente no caixa da empresa. Caso tenha uma diferença do valor a menor no caixa, o empregado deverá prestar conta da quantia. SÚMULA Nº 247 DO TST (TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO) QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA JURÍDICA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e : A parcela paga aos bancários sob a denominação "quebra de caixa" possui natureza salarial, integrando o salário do prestador de serviços, para todos os efeitos legais. Jurisprudências: QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA JURÍDICA. É possível extrair do acórdão recorrido que a referida parcela foi instituída por mera liberalidade do empregador, por meio de norma coletiva, com natureza indenizatória, cujo objetivo era ressarcir possíveis prejuízos que o empregado tivesse com as diferenças no caixa. Os acordos coletivos de trabalho, reconhecidos por força do que dispõe o artigo 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal, TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

17 firmados pelos Sindicatos devem ser prestigiados, desde que neles sejam observados o patamar mínimo de direitos sociais assegurados legalmente. Dessa forma, estando a atuação do sindicato da categoria profissional do autor no pleno e regular exercício de suas prerrogativas constitucionais, e não havendo notícia de nenhum vício na realização do acordo coletivo questionado, a solução jurídica inafastável é o reconhecimento da plena validade da cláusula coletiva, legitimamente pactuada, que previu a natureza indenizatória para a parcela "quebra de caixa". Recurso de revista conhecido e provido, no tema... (Processo: RR Relator(a): José Roberto Freire Pimenta Julgamento: ) QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA JURÍDICA. O adicional -quebra de caixa- possui natureza salarial, e não indenizatória, uma vez que sua finalidade é remunerar a maior responsabilidade que se exige do empregado na função que lhe deu ensejo. Pertinente a aplicação analógica da Súmula 247 desta Corte ao caso dos autos, uma vez que a finalidade do adicional é idêntica, tanto em se tratando de Banco, quanto de estabelecimentos comerciais. Recurso de Revista conhecido e não provido. (Processo: RR Relator: José Simpliciano Fontes de F. Fernandes Julgamento: ) QUEBRA DE CAIXA. NATUREZA JURÍDICA. COMERCIÁRIO. A parcela paga mensalmente, em valor ou percentual fixo, a título de quebra de caixa, constitui acréscimo destinado a remunerar a maior responsabilidade que se exige do empregado, no exercício da função que a enseja. O móvel que conduziu à edição do Enunciado nº 247 do TST remanesce, mesmo quando se cogita de comerciário, eis que o título sob apreço, ressalvadas restrições em sua origem, ostente natureza salarial, nada indenizando. TST - RR NUM: Ano: 2000 Região: 02 - DJ DATA: Obrigatoriedade Vale ressaltar que não existe lei que trata sobre a obrigatoriedade do pagamento de quebra de caixa. No entanto tem Acordos ou Convenções Coletivas de Trabalho que estabelecem a obrigatoriedade do pagamento do adicional de quebra de caixa, para os empregados que estão sujeitos ao risco de erros na contagem ou mesmo enganos relativos às transações de valores monetários. O adicional de quebra de caixa poderá ser fixado em função do documento coletivo entre sindicato e empresas. Também tem empresas que adotam o pagamento desse adicional em Regulamento Interno, ou seja, paga-se por vontade própria dos empregadores. Existem entendimentos que: Os empregados que exercem a função de caixa ou assemelhada (tesoureiro, auxiliar de tesouraria, bilheteiro, cobrador, fiscal de caixa, conferente de caixa, entre outros) têm direito ao adicional de quebra de caixa, correspondente a um percentual do salário normativo, negociado anualmente pelo sindicato da categoria. E este percentual poderá variar de acordo com a previsão na convenção coletiva de cada sindicato. Observação: Habitualmente esse adicional é pago aos caixas de banco, agências lotéricas, de supermercados, etc Valor Observe-se que o Precedente Normativo do TST nº 103 dispõe que a Gratificação de Caixa é de 10% (dez por cento) sobre o salário do trabalhador que exerce a função de caixa permanentemente, nestes termos: PRECEDENTE NORMATIVO Nº GRATIFICAÇÃO DE CAIXA (POSITIVO) - Concede-se ao empregado que exercer permanentemente a função de caixa a gratificação de 10% sobre seu salário, excluídos do cálculo adicionais, acréscimos e vantagens pessoais. 3.5 Perda De Numerário Ou Não A tendência jurisprudencial é no sentido de que se a verba de quebra de caixa é paga com regularidade, independentemente de ter havido perda de numerário ou não, este valor integra a remuneração para todos os efeitos legais. Entretanto, terá caráter de ressarcimento e não de salário, se o pagamento for feito apenas quando ocorrer o prejuízo. Jurisprudências: RESTITUIÇÃO DE DESCONTOS DIFERENÇAS DE CAIXA. A reclamante alega que não havia conferência do caixa na sua presença, o que ofende o disposto na cláusula 33ª das CCTs e impõe a devolução das diferenças cobradas a este título. (...) Ocorre que a cláusula 33ª das CCTs trazidas com a inicial (f. 29, 31, 34 e 38 prevê TRABALHO E PREVIDÊNCIA - MAIO 21/

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