UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PARD, PIAD, PIBIT, PADRC E FAPESPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: FEVEREIRO de 2014 a AGOSTO de 2015 ( ) PARCIAL ( X ) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa: DIVERSIDADE DE MONOGENOIDEA (PLATYHELMINTHES: CERCOMEROMORPHA) PARASITOS DE PEIXES DE ÁGUAS CONTINENTAIS DA AMAZÔNIA ORIENTAL: MÓDULO PARÁ. Nome do Orientador: MARCUS VINICIUS DOMINGUES Titulação do Orientador: DOUTOR. Faculdade: CIÊNCIAS BIOLOGICAS Laboratório: LABORATÓRIO DE SISTEMÁTICA E COEVOLUÇÃO. Título do Plano de Trabalho: DIVERSIDADE DE MONOGENOIDEA (PLATYHELMINTHES) PARASITOS DE CHARACIFORMES DE TRÊS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO NORDESTE PARAENSE. Nome do Bolsista: JOÃO FLOR DOS SANTOS NETO Tipo de Bolsa : ( ) PIBIC/ CNPq ( ) PIBIC/CNPq AF ( )PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador ( ) PIBIC/UFPA ( ) PIBIC/UFPA AF (X) PIBIC/ INTERIOR ( )PIBIC/PARD ( ) PIBIC/PADRC ( ) PIBIC/FAPESPA ( ) PIBIC/ PIAD ( ) PIBIC/PIBIT

2 1. INTRODUÇÃO: A ordem Characiformes representa uma das maiores ordens de peixes de água doce com aproximadamente espécies válidas distribuídas em 270 gêneros (Nelson, 2006). Das 18 famílias conhecidas de Characiformes, duas famílias são exclusivamente encontradas em águas continentais africanas. Com exceção da família Characidae, cuja às espécies são reportadas para a África e a região neotropical, as demais famílias ocorrem nas Américas (i.e., no sudoeste dos Estados Unidos, México e na América Central e América do Sul). Os caraciformes atingem sua maior diversidade na região Neotropical representando aproximadamente 43% das espécies de peixes de água doce, sendo que a região amazônica possui cerca de 30% desta diversidade de peixes (Moreira, 2007). Os representantes da ordem Characiformes vivem desde ambientes lênticos e lóticos (Buckup et al., 2000). Possuem uma diversidade de tamanhos considerável, com espécies em miniatura (Weitzaman & Vari, 1988) que variam de 26 mm (e.g., Lepidarchus e Xenurobrycon) a um metro de comprimento (eg. Hydrocynus e Salminus). Os caraciformes possuem importância econômica, tanto para consumo como para aquariofilia. São muitas vezes utilizados como principal fonte de alimento pelas populações ribeirinhas que usam a pesca não só como fonte de alimento, mas também como fonte de renda (Moreira, 2007). Comparativamente, pouco se sabe da diversidade de parasitos metazoários para este grupo de peixes de água doce, visto que menos de 10% das espécies de caraciformes foi amostrada em busca de parasitos. Dentre os principais grupos de parasitos de Characiformes destacam-se: Isopoda (20 espécies), Myxosporida (14 espécies), Ciliophora (2 espécies), Copepoda (21 espécies), Nematoda (47 espécies), Acanthocephala (18 espécies), Branchiura (18 espécies) e Platyhelminthes (i.e., Digenea, Monogenoidea) (244 espécies) (Thatcher, 2006). Como pode ser visto, os platelmintos perfazem cerca de 63% desta diversidade, destacando-se os monogenóideos com 182 espécies. Os platelmintos pertencentes à classe Monogenoidea são caracterizados por serem ectoparasitos, principalmente de peixes, e ainda podem ser encontrados em anfíbios e quelônios. Estes parasitos também são caracterizados por serem hermafroditas e por apresentarem um ciclo de vida monoxênico (i.e., único hospedeiro,

3 sem hospedeiros intermediários). Os monogenóideos são caracterizados por possuírem um órgão de fixação localizado na região posterior do corpo ( háptor ) que pode estar armado com estruturas esclerotizadas em forma de âncoras, barras e ganchos, ou uma combinação destas estruturas, que auxiliam estes parasitos na fixação em seus hospedeiros. Os Monogenoidea se fixam na superfície do epitélio branquial ou da superfície do corpo. No entanto, mesmo as formas relativamente não patogênicas podem produzir grandes danos quando estão presentes em grande numero nas brânquias. A transmissão direta dos monogenóideos é grandemente favorecida pela proximidade dos hospedeiros em grandes populações onde os parasitas podem se desenvolver rapidamente. Nas condições de superlotação da piscicultura intensiva, os monogenóideos podem rapidamente tornar-se um problema. Aparentemente, os monogenóideos alimentam-se de muco e a sua presença parece estimular a produção abundante dessa substância. Os filamentos branquiais revestidos com muco podem sofrer uma diminuição da capacidade respiratória podendo assim causar a morte dos peixes (Boeger & Vianna, 2006). Com relação à diversidade do grupo, estima-se que o número de espécies de Monogenoidea seja pelo menos tão elevado quanto o número de espécies de peixe e uma estimativa preliminar de mais de espécies tem sido sugerido (Whittington, 1998). Estima-se que menos de 3% da diversidade de parasitos monogenóideos são conhecidos para peixes de água doce da América do Sul (Boeger & Vianna, 2006). Todavia, esta estimativa pode ser maior, uma vez que a composição da fauna desses parasitos em uma única espécie de peixe pode variar muito de acordo com a distribuição geográfica e o sítio de especificidade do hospedeiro (ver Boeger & Kritsky, 1988). Apesar dos esforços de taxonomistas para se conhecer a diversidade de monogenoidea na Amazônia e na Região Neotropical, ainda uma grande parte desse grupo se torna desconhecido (Boeger & Vianna, 2006). Os Monogenoidea representam um grupo diverso de parasitos, com aproximadamente espécies distribuídas em 720 gêneros e 53 famílias (Boeger & Kritsky, 1993). Atualmente são conhecidas 651 espécies de monogenóideos para América do Sul e são reportadas 437 espécies para o Brasil (Cohen et al. 2013). Duas famílias de Monogenoidea que se destacam pela sua diversidade são os Dactylogyridae Bychowsky, 1993 e Gyrodactylidae Van Benden e Hesse, 1863, com cerca de 450

4 espécies sendo que deste total a família Dactylogyridae é esmagadoramente mais abundante com 90% desta diversidade (Boeger & Vianna, 2006). Desta forma, este trabalho tem como objetivo inventariar a diversidade de monogenóideos parasitas de peixes Characiformes de três bacias hidrográficas da região do nordeste do Pará, sendo elas: Quatipurú (Vila Fátima), Caeté (Bragança) e Marapanim (Marapanim). Sendo que as coletas do projeto foram mais abrangentes e foi possível coletar os hospedeiros em outras três bacias da região: Maracanã (Peixe-Boi), Guamá (Irituia e Bonito) e Gurupí (Viseu), correspondendo assim o total de seis bacias hidrográficas. 2. JUSTIFICATICA Nosso país é considerado uma região megadiversa em número de espécies de peixes, todavia o conhecimento sobre a diversidade de monogenóideos parasitos de peixes de águas continentais pouco conhecidos. Estimativas recentes sugerem que conheçamos cerca de 5% da diversidade de monogenóideos parasitos de peixes de águas continentais, costeiras e marinhas brasileiras. Torna-se necessário inventariar a fauna de monogenóideos parasitos de peixes de águas continentais da Região Amazônica Oriental, dado a lacuna do conhecimento da diversidade para este componente regional. O levantamento preciso desta diversidade requer a utilização de técnicas modernas aplicadas à sistemática de helmintos e a identificação precisa de linhagens de hospedeiros para que seja possível a criação de um banco de dados que possibilite estudos mais elaborados futuramente (i.e. sistemática, biogeografia e filogeografia). Análises preliminares estão sendo realizadas de material coletado de igarapés e rios da região de Bragança (PA) onde foram encontrados espécimes de monogenóideos da família Dactylogyridae. Análises comparativas sugerem que os referidos espécimes provavelmente representam novas espécies de monogenóideos. Novas coletas permitirão confirmar o real status taxonômico destes organismos. Estes dados sugerem que um estudo mais aprofundado dos possivelmente permitirá a detecção de um número maior de espécies de Monogenoidea. Este plano de trabalho faz parte do programa de pesquisa do proponente que visa documentar a diversidade de monogenóideos de peixes de águas continentais da Região Amazônica Oriental. Uma vez consolidado o conhecimento desta fauna parasitária será possível abordar questões evolutivas

5 atualmente relevantes em parasitologia e/ou em biologia comparada já abordada em outros sistemas hospedeiro-parasita. 3. OBJETIVO i. Descrever novas espécies de Monogenoidea e reescrever parasitos de peixes Characiformes de três bacias hidrográficas do nordeste paraense. ii. Elaborar revisões taxonômicas das linhagens parasitas das espécies modelo estudadas no projeto. iii. Elaborar chaves de identificação de acesso público via WWW destinadas à comunidade científica em geral, bem como a outros setores que por ventura façam uso desta informação, para os grupos taxonomicamente representativos. iv. Auxiliar na curadoria da coleção científica de parasitos monogenóideos da região norte do Brasil. 4. MATERIAL E MÉTODOS As coletas foram realizadas em cinco bacias hidrográficas de drenagens do litoral Nordeste paraense: a. Quatipuru (Vila Fátima); b. Marapanim (Marapanim); c. Caeté (Bragança); d. Maracanã (Peixe-Boi); e. Gurupí (Viseu) e f. Guamá (Bonito e Irituia).

6 Figura 1- Mapa das localidades de coletas e suas respectivas bacias; 1 (Azul) - Vila Fátima, Bacia Quatipirú; 2 (Rosa) Viseu, Bacia Gurupí; 3 (Vermelho) -Peixe-boi, Bacia do Maracanã; 4 (Marrom) -Marapanim, Bacia Marapanim; 5 (Verde) Bragança, Bacia Caeté; 6 (Amarelo) - Bonito, Bacia Guamá. Durante as coletas dos hospedeiros foram utilizadas redes de emalhe e puçás. Os sítios de infestação parasitária (e.g. brânquias, superfície corporal) foram coletados seguindo os protocolos abaixo. Todos os hospedeiros dos quais obtivermos amostras de parasitas foram fixados em formalina 10%, conservados em etanol 70% e depositados na Coleção Ictiológica do Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém (PA). A determinação dos hospedeiros seguiu a literatura pertinente. Amostras de tecidos de hospedeiros também foram extraídas e fixadas em etanol de concentração final de 60 a 80% e será depositada na coleção de tecidos do Banco de Tecidos do Instituto de Estudos

7 Costeiros, Universidade Federal do Pará, Campus Bragança. É importante ressaltar que, independente do presente projeto focar primeiramente uma abordagem morfológica de monogenóideos, materiais parasitológicos passíveis de futuros estudos moleculares também foram coletado. Sendo assim, os parasitos fixados em formalina 5% para analise de estruturas esclerotizadas e da morfologia interna; e para futuros estudos moleculares, os parasitos foram fixados em etanol de concentração final de 60 a 80%. A superfície corporal de cada peixe foi lavada com água aquecida (~60 C) para coleta de Monogenoidea. O líquido coletado foi separado em dois em recipientes etiquetados. Em um dos recipientes contendo etanol com concentração final de 60 a 80%. No outro recipiente, foi adicionada formalina com concentração final de 5% (da formalina comercial). As narinas de cada hospedeiro foram lavadas com jatos de água aquecida e o líquido da lavagem foi depositado em recipientes separados e etiquetados para análise posterior. As brânquias foram removidas e colocadas em dois frascos. Em um deles, os arcos foram fixados em formalina 5% aquecida. Em outros, conservados em etanol 60 a 80%. No laboratório, as brânquias e a lavagem da superfície corporal e das narinas, foram analisadas com o auxilio de um microscópio estereoscópico e os parasitos foram removidos com ajuda de estiletes e direcionados para análise (i.e. morfológica, molecular). Os espécimes de Monogenoidea destinadas para estudos morfológicos foram corados com corante Tricrômico de Gomori ou Carmin acético e montados em meio de Bálsamo do Canadá, e para estudos de estruturas esclerotizadas os espécimes foram montados em meio Grey & Wess. As ilustrações foram preparadas com auxílio de câmara clara acoplada ao microscópio óptico. Imagens digitalizadas de espécimes amostrados serão obtidas com auxílio de câmera digital associada ao microscópio e serão posteriormente transferidas para o banco de dados do projeto. 5. RESULTADOS Durante o período de extensão desse projeto, foram realizadas coletas em cinco localidades do nordeste paraense: a. Bragança (Caeté), b. Peixe-Boi (Maracanã), c. Bonito (Guamá), d. Viseu (Gurupí) e. Marapanim (Marapanim) e f. Vila-Fátima (Quatipurú). As coletas foram realizadas entre os meses de Fevereiro a Junho de No total de 86 hospedeiros foram coletados: Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829) (1 espécime), Leporinus sp. (Agassiz) (11 espécimes), Acestrorhyncus falcatus (Bloch) (1 espécime), Moenkhausia oligolepis (Günther) (6 espécimes), Moenkhausia (Eigenmann, 1903) (3 espécimes), Astyanax bimaculatus (Linnaeus) (2 espécimes),

8 Gateropelecus (Eigenmann, 1908) (22 espécimes), Carnegiella strigata (Günther) (6 espécimes), Erythrinus erythrinus (Bloch & Schneider, 1801) (2 espécimes), Bryconops sp. (Kner, 1858) (17 espécimes), Characidium etheostoma (Cope, 1872) (5 espécimes), Poptella sp. (Eigenmann, 1908) (1 espécime), Chilodus punctatus (Müller & Troschel) (1 espécime), Moenkhausia comma (Eigenmann, 1908) (1 espécime), Steindachnerina cf. elegans (Fowler, 1906) (1 espécime), Myloplus sp. (Gill, 1895) (1 espécime), Iguanodectes sp. (Cope, 1872) (2 espécimes), Curimatopsis sp. (Steindachner, 1876) (2 espécime), Astyanax sp. (1 espécime). Tabela 1. Lista com nome das espécies hospedeiro seguido com a numeração da amostra, N - numero de parasitas, S.I Sitio de Infestação, bacias hidrográficas respectivamente. Hospedeiro Amostras N S.I Bacias Leporinus sp. MVD Urocleidoides cf. paradoxus Brânquia Gurupí 3 Tereancistrum sp. Brânquia 1 Tereancistrum sp. Brânquia 1 Tereancistrum parvus Brânquia 5 espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Leporinus sp. MVD Urocleidoides cf. paradoxus Brânquia Gurupí 1 Trinibaculum sp. Brânquia 4 Tereancistrum sp. Brânquia 1 Tereancistrum parvus Brânquia 1 espécieme de Dactylogyridae não identificado Brânquia Leporinus sp. MVD espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Gurupí Leporinus sp. MVD Tereancistrum sp. Brânquia Gurupí 2 Tereancistrum parvus Brânquia 1 Jainus leporini Brânquia 9 Urocleidoides cf. paradoxus Brânquia 4 espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Leporinus sp. MVD Jainus leporini Brânquia Gurupí 2 Urocleidoides cf. paradoxus Brânquia 2 espécimes de Dactylogyridae não identificados Brânquia Leporinus sp. MVD Jainus leporini Brânquia Gurupí 2 Jainus sp. Brânquia 1 espécime de Dactylogiridae não identificado Brânquia Leporinus sp. MVD Jainus leporini Brânquia Gurupí 2 Jainus sp. Brânquia 1 Urocleidoides sp. Brânquia 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia Leporinus sp. MVD Jainus leporini Brânquia Gurupí 1 Dactylogiridae não identificado Brânquia Leporinus sp. MVD Jainus leporini Brânquia Gurupí 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia

9 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia Astyanax sp. MVD-1487 Caeté Moekhausia sp. MVD Urocleidoides astyanacis Brânquia Maracanã 1 Jainus hexops Brânquia 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia Gasteropelecus sp. MVD-1586 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1587 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1588 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1590 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD Jainus sp. Brânquia Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1593 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1594 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1595 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1597 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1598 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD Jainus sp. Brânquia Maracanã 1 espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Gasteropelecus sp. MVD-1600 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1601 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1602 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1603 Não Parasitado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1604 Não Parasitado Maracanã Moenhkausia oligolepis MVD Jainus hexops Brânquia Maracanã Gasteropelecus sp. MVD espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Maracanã Gasteropelecus sp. MVD-1607 Não Encontrado Maracanã Moekhausia sp. MVD Urocleidoides astyanacis Brânquia Maracanã 2 Jainus hexops Brânquia Gasteropelecus sp. MVD-1614 Não Encontrado Maracanã Moekhausia sp. MVD espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Maracanã Curimatopsis sp. MVD-1616 Não Encontrado Maracanã Carnegiella strigata MVD-1614 Não Encontrado Maracanã Erythrinus erythrinus MVD Urocleidoides sp. n Brânquia Caeté 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Erythrinus erythrinus MVD Anacanthorus sp. n. A Brânquia Caeté 21 Anacanthorus sp. n. B Brânquia 5 Urocleidoides sp. n. Brânquia 4 espécimes de Dactylogyridae não identificados Bryconops sp. MVD espécimes de Dactyçpguridae não identificados Caeté 1 Jainus cf. robustus Bryconops sp. MVD espécimes de Dactylogyridae não identificados Brânquia Caeté Bryconops sp. MVD novo gênero espécie A Narina Caeté Moenkhausia commam MVD espécime de Dactylogyridae não identificados Caeté Astyanax bimaculatus MVD Urocleidoides astyanacis Brânquia Caeté Bryconops sp. MVD Jainus robustus Brânquia Caeté 1 espécime de Dactylogyridae não identificado

10 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Bryconops sp. MVD Jainus robustus Caeté 1 espécimes de Dactylogyridae não identificado Acestrorhynchus falcatus MVD espécimes de Dactylogyridae não identificados Caeté 4 Rhinoxenus sp. Hoplerythrinus unitaeniatus MVD Anacanthorus sp. n. C Brânquia Caeté 4 Anacanthorus sp. n. D Brânquia 2 Anacanthorus sp. n. E Brânquia 3 Anacanthorus sp. n. F Brânquia 2 Anacanthorus sp. n. G Brânquia 3 Whittingtonocotyle jeju Brânquia 8 Urocleidoides sp. Brânquia 2 Urocleidoides sp. n. Brânquia Astyanax bimaculatus MVD Urocleidoides astyanacis Brânquia Maracanã 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia Characidium etheostoma MVD-1824 Não Encontrado Maracanã Gasteropelecus sp. MVD espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia Maracanã Moenkhausia oligolepis MVD Urocleidoides astyanacis Brânquia Maracanã 2 Jainus hexops Brânquia 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia Moekhausia oligolepis MVD Jainus hexops Brânquia Maracanã 1 Urocleidoides astyanacis Brânquia 1 espécime de Dactylogiridae não identificado Brânquia Moekhausia oligolepis MVD Urocleidoides astyanacis Brânquia Maracanã 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia Carnegiella strigata MVD-1834 Não encontrado Maracanã Leporinus sp. MVD Jainus sp. Brânquia Maracanã 3 Jainus leporini Brânquia 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia 1 Tereancistrum sp. Brânquia Leporinus sp. MVD Jainus paiva Brânquia Maracanã Moekhausia oligolepis MVD Jainus hexops Brânquia Maracanã 1 Jainus cf. hexops Brânquia Poptella sp. MVD-1839 Não encontrado Maracanã Steindacnerina sp. MVD Urocleidoides sp. Brânquia Maracanã 1 Curvianchoratus sp. Brânquia Chilodus punctatus MVD espécimes de Dactylogyridae não identificados Brânquia Maracanã Moekhausia oligolepis MVD Urocleidoides astyanacis Brânquia Guamá Gasteropelecus sp. MVD-1863 Não Encontrado Guamá Bryconops sp. MVD novo gênero espécie nova Narina Guamá Bryconops sp. MVD Jainus cf. robustus Brânquia Guamá 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Brânquia Bryconops sp. MVD novo gênero espécie nova Narina Guamá Bryconops sp. MVD novo gênero espécie nova Narina Guamá Bryconops sp. MVD Jainus sp. Brânquia Guamá

11 Bryconops sp. MVD novo gênero espécie nova Narina Guamá 2 Jainus cf. robustus Brânquia 3 espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Bryconops sp. MVD novo gênero espécie nova Narina Guamá 2 Jainus cf. robustus Brânquia 7 espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Bryconops sp. MVD novo gênero espécie nova Narina Guamá Bryconops sp. MVD novo gênero espécie nova Narina Guamá Bryconops sp. MVD novo gênero espécie nova Narina Guamá Characidium etheostoma MVD espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Quatipurú Characidium etheostoma MVD espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Quatipurú Characidium etheostoma MVD-1904 Não Encontrado Brânquia Quatipurú Characidium etheostoma MVD-1894 Não Encontrado Brânquia Quatipurú Characidium etheostoma MVD-1899 Não Encontrado Brânquia Quatipurú Carnegiella strigata MVD Rhinoxenus sp. n. Brânquia Quatipurú Carnegiella strigata MVD espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Quatipurú Carnegiella strigata MVD-1898 Não Encontrado Brânquia Quatipurú Carnegiella strigata MVD espécimes de Dactylogyridae não identificado Brânquia Quatipurú Iguanodectes sp. MVD-1902 Não Encontrado Brânquia Quatipurú Iguanodectes sp. MVD-1897 Não Encontrado Brânquia Quatipurú Myloplus sp. MVD espécime de Dactylogyridae nãoidentificado Brânquia Quatipurú 1 espécime de Dactylogyridae não identificado Narina Bryconops sp. MVD espécime de Dactylogyridae não identificado Narina Quatipurú Bryconops sp. MVD-1912 Não Encontrado Quatipurú Curimatopsis sp. MVD-1885 Não Encontrado Quatipurú Secção Taxônomica Classe Monogenoidea Bychoswky, 1937 Ordem Dactylogyridea Bychoswky, 1937 Dactylogyridae Bychowsky, 1933 Ancyrocephalinae Bychowsky, 1937 Anacanthorus Mizelle & Price, 1965 No presente trabalho espécimes de parasitos monogenóideos pertencentes ao gênero Anacanthorus (Mizelle & Price, 1965) foram encontrados parasitando as brânquias de Erytrinus erythrinus (Characiformes: Erytrinidae) e Hoplerithrinus unitaeniatus (Characiformes: Erytrinidae). Ambos os hospedeiros foram coletados no rio Cururutuia (Caéte), município de Bragança-Pará. Os espécimes Anacanthorus detectados foram analisados, e foi constatado que se tratam de 7 novas espécies:

12 Anacanthorus sp. n. A, Anacanthorus sp. n. B, Anacanthorus sp. n. C, Anacanthorus sp. n. D, Anacanthorus sp. n. E, Anacanthorus sp. n. F, Anacanthorus sp. n. G. Sendo que Anacanthorus sp. n. A e Anacanthorus sp. n. B foram encontrados parasitando E.erythrinus e as demais espécies estavam parasitando H.unitaeniatus. Segundo Cohen et al. (2013) gênero Anacanthrorus é representado com 67 espécies descritas das brânquias de peixes Characiformes neotropicais, entretanto outras duas novas espécies são recentemente descritas de Salminus franciscanus (Characiformes: Bryconidae) do Rio São Francisco: Anacanthorus adkruidenieri e Anacanthorus paradouradensis (Monteiro et al. 2015). Uma espécie de Anacanthorus é reportada para Hoplias malabarius (Characiformes: Erythrinidae) por Graça et al. (2013), onde esta provavelmente representa ser uma nova espécie sendo que, ate o momento nem uma espécie do gênero tem sido descrita para peixes da família Erythrinidae. Segundo Mizelle & Price, 1965 gênero Anacanthorus spp. é caracterizado por apresentar: ausência de ancoras, 18 ganchos haptoriais (nove pares); sete pares com morfologia semelhante, permanecendo dois pares menores e sem uma terminação definitiva em forma de foice. Ovário pré-testicular e situado na região medial do tronco; vagina pode estar presente ou ausente. Anacanthorus sp. n. A Figuras Anexo Hospedeiro Tipo: Erythrinus erythrinus (Bloch & Schneider, 1801) Localidade: Rio Caeté, município de Bragança, Sítio Cururutuia, Estado do Pará, Brasil (1 4'44.55"S 46 44'18.54"W). Coletado em Dezembro de Sitio de infestação: Brânquias Prevalência: 50% de 2 hospedeiros examinados. Medidas: Tabela 1. Descrição (Baseada em 5 espécimes, 2 montados em Tricrômico de Gomori s, 3 montados em Hoyer s): Corpo alongado, fusiforme. Quatro lobos cefálicos bem desenvolvidos, dois terminais, dois bilatérais; três pares de órgãos da cabeça bem desenvolvidos. Glândulas cefálicas não observadas. Quatro olhos equidistantes; par de olhos anterior maior que o par de olhos posterior; poucos grânulos acessórios presentes, com formato oval, alongado e espalhado na região cefálica. Faringe com o formato oval; esôfago levemente alongado. Órgão copulatório masculino (OCM), esclerotizado,

13 tubular, curto, em forma de taça com aba membranosa na região anterior do OCM, sem peça acessória. Vesícula seminal sigmoide. Reservatório prostático não observado. Cecos intestinais confluentes posteriormente às gônadas. Gônadas levemente sobrepostas; testículo não observado; germário fusiforme. Pedúnculo longo ou curto. Háptor alongado. Sete pares de ganchos similares em tamanho, lâmina moderadamente longa, haste reta com inflação, ponta curta levemente curvada, polegar curto e robusto, filamento do gancho delicado. Ganchos 4A não observados. Vitelária densa estendendose do esôfago à confluência dos cecos intestinais. Comentário: Em comparação da morfologia do órgão copulatorio masculino de Aanacanthorus sp. n. A esse assemelha-se a A. brevicirrus por apresentar o OCM curto em forma de taça, porém Anacanthorus sp. n. A não possui peça acessória, entretanto essa espécie apresenta uma aba membranosa na porção anterior do órgão copulatório, o que não é visto em A. brevicirrus. Em relação à morfologia dos ganchos essa duas espécies se diferenciam pela presença de bulbo com ponto translucido encontrado na terminação da haste do gancho de A. brevicirrus, sendo que essa característica não é encontrada em Anacantorus sp. n. A. Anacanthorus sp. n. B Figuras Anexo Hospedeiro Tipo: Erythrinus erythrinus (Bloch & Schneider, 1801) Localidade: Rio Caeté, município de Bragança, Sítio Cururutuia, Estado do Pará, Brasil (1 4'44.55"S 46 44'18.54"W). Coletado em Dezembro de Sitio de infestação: Brânquias. Prevalência: 50% de 2 hospedeiros examinados. Medidas: Tabela 1. Descrição (Baseada em 21 espécimes, 10 montados em Tricrômico de Gomori s, 6 montados em Grey & Wess e 5 montados em Hoyer s): Corpo alongado, fusiforme. Lobos cefálicos pouco desenvolvidos, dois terminais, dois bilaterais; três pares de órgãos da cabeça moderadamente desenvolvidos. Glândulas cefálicas não observadas. Quatro olhos presentes, equidistantes; par de olhos anterior menor que o par de olhos posteriores; grânulos acessórios dos olhos com forma oval, poucos espalhados na região cefálica. Faringe com formato esférico; esôfago longo. Ceco intestinal

14 confluente posterior às gônadas. Órgão copulatório masculino (OCM), esclerotizado, tubular, alongado, estendendo-se proximamente do esôfago até próxima a região do pedúnculo. Peça acessória membranosa em forma de fita com ornamentações semelhantes a pequenos espinhos envoltos ao OCM no sentido horário. Vesícula seminal longa, descendente conectando-se a base do OCM próximo a região do pedúnculo. Gônadas levemente sobrepostas; testículo esférico posterior ao germário; germário fusiforme. Reservatório prostático alongado, localizado próximo ao germário com ducto longo direcionado ao háptor, não dividido em zonas. Pedúnculo curto. Háptor subexagonal. Gancho 4A não observado. Sete pares de ganchos similares em tamanho e forma; lâmina razoavelmente curta e levemente curvada, haste reta delicada sem inflação, ponta curta e suavemente curva, polegar curto, filamento do gancho longo e delicado. Vitelária densa, estendendo-se do esôfago à confluência dos cecos intestinais. Comentário: A espécie Anacanthorus sp. n. B assemelha-se a A. fransicanus de Brycon orthotaenia (Characiformes: Characidae) por possuir o órgão copulatório masculino alongado, tubular e por apresentar uma peça acessória membranosa, porém Anacanthorus sp. n. B possui peça acessória espiralada em volta do OCM e difere-se por não possui um bulbo com dois pontos translúcidos na terminação da haste dos ganchos como é encontrado em A. franciscanus. Anacanthorus sp. n. C Figuras Anexo Hospedeiro Tipo: Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829). Localidade: Rio Caeté, município de Bragança, Sítio Cururutuia, Estado do Pará, Brasil (1 4'44.55"S 46 44'18.54"W). Coletado em Abril de Sitio de infestação: Brânquias Prevalência: 100% de 1 hospedeiro examinado. Medidas: Tabela 2. Descrição (Baseada em 7 espécimes, 4 montados em Tricrômico de Gomori s, 3 montados em Hoyer s): Corpo fusiforme, alongado ou curto. Quatro lobos cefálicos bem desenvolvidos, dois terminais, dois bilatérais; três pares de órgãos da cabeça moderadamente desenvolvidos. Glândulas cefálicas não observadas. Quatro olhos

15 presentes; olhos anteriores menores que par posterior; grânulos acessórios dos olhos alongados; poucos grânulos espalhados na região cefálica. Faringe com o formato esférico; esôfago curto. Ceco intestinal confluente posterior às gônadas. Órgão copulatório masculino (OCM), esclerotizado, tubular, alongado com ornamentações e região mediana dilatada; OCM sem peça acessória. Vesícula seminal sigmoide. Gônadas levemente sobrepostas; testículo posterior ao germário, forma sub-esférica do testículo; germário fusiforme levemente sobreposto ao testículo. Reservatório prostático não observado. Pedúnculo longo ou curto. Háptor alongado. Ganchos 4A similares em tamanho. Sete pares de ganchos robustos similares em tamanho e forma, lâmina razoavelmente longa, robusta e levemente curvada, haste reta, longa e com inflação, ponta curta e suavemente curva, polegar curto arredondado e robusto, filamento do gancho moderadamente alongado e delicado. Vitelária densa, estendendo-se do esôfago à confluência dos cecos intestinais. Comentário: Anacanthorus sp. n. C se diferencia das demais espécies cogenéricas principalmente pela morfologia do órgão copulatório esclerotizado, tubular e com ornamentações que não representam ser uma peça acessória e pela morfologia dos ganchos haptoriais. Anacanthorus sp. n. D Figuras Anexo Hospedeiro Tipo: Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829) Localidade: Rio Caeté, município de Bragança, Sítio Cururutuia, Estado do Pará, Brasil (1 4'44.55"S 46 44'18.54"W). Coletado em Abril de Sitio de infestação: Brânquias Prevalência: 100% de 1 hospedeiro examinado. Medidas: Tabela 2. Descrição (Baseada em 4 espécimes, 4 montados em Hoyer s): Corpo alongado, fusiforme. Lobos cefálicos bem desenvolvidos, dois terminais, dois bilatérais; três pares de órgãos da cabeça moderadamente desenvolvidos. Glândulas cefálicas não observadas. Quatro olhos presentes; par de olhos anterior menor que os olhos posteriores; grânulos acessórios ausentes. Faringe com formato oval. Cecos intestinais confluente, posterior às gônadas. Órgão copulatório masculino (OCM), esclerotizado,

16 tubular com paredes mais espessa próxima à base. OCM sem peça acessória. Vesícula seminal sigmoide. Gônadas levemente sobrepostas; testículo posterior ao germário, forma oval do testículo; germário fusiforme. Pedúnculo curto. Háptor subhexagonal. Ganchos 4A similares em forma e tamanho. Sete pares de ganchos similares, lâmina razoavelmente longa, robusta e levemente curvada, haste reta, longa e com haste proximal inflada, ponta curta e levemente curvada, polegar curto, filamento do gancho delicado e curto. Vitelária densa, estendendo-se do esôfago à confluência dos cecos intestinais. Comentário: O órgão copulatório masculino de Anacanthorus sp. n. D assemelha-se ao de A. euryphallus e A. brevicirrus, porém se difere de A. euryphallus principalmente pela ausência de peça acessória e A. brevicirrus difere-se por apresenta um bulbo na haste do gancho com um ponto translucido o qual Anacanthorus sp. n. D não possui. Anacanthorus sp. n. E Figuras Anexo Hospedeiro Tipo: Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829) Localidade: Rio Caeté, município de Bragança, Sítio Cururutuia, Estado do Pará, Brasil (1 4'44.55"S 46 44'18.54"W). Coletado em Abril de Sitio de infestação: Brânquias Prevalência: 100% de 1 hospedeiro examinado. Medidas: Tabela 2. Descrição (Baseada em 2 espécimes, 2 montados em Hoyer s): Corpo alongado, fusiforme. Lobos cefálicos desenvolvidos, dois terminais, dois bilaterais; três pares de órgãos da cabeça moderadamente desenvolvidos. Glândulas cefálicas não foram observadas. Quatro olhos presentes; par de olhos anterior menor que par posterior; grânulos acessórios presentes ou ausentes com formato elipsoide. Faringe com o formato esférico. Esôfago curto, ceco intestinal confluente posterior às gônadas. Órgão copulatório masculino (OCM), esclerotizado, tubular, moderadamente longo, com ornamentações em forma de lâminas pontiagudas distribuídas desde região medial até a região anterior do OCM. Sem peça acessória. Vesícula seminal sigmoide. Gônadas levemente sobrepostas; testículo posterior ao germário, forma oval do testículo; germário subesférico. Reservatório prostático com formato baciliforme não dividido em

17 zonas. Pedúnculo curto. Háptor. Ganchos 4A similares em tamanho. Sete pares de ganchos similares, lâmina razoavelmente longa, levemente robusta e curvada, haste reta, longa e com haste proximal inflada, ponta curta e levemente curva, polegar curto, filamento do gancho delicado e curto. Vitelária densa, estendendo-se do esôfago à confluência dos cecos intestinais. Comentário: Baseado na morfologia do órgão copulatório, esta espécie se assemelha à Anacanthorus sp. n. B, mas difere-se pela morfologia dos ganchos e pelo tamanho do OCM. Anacanthorus sp. n. E possui ganchos com haste proximal dilatada o que não acontece em Anacanthorus sp. n. B que possui ganchos menor com haste delicada e sem dilatação da haste. Anacanthorus sp. n. F Figuras Anexo Hospedeiro Tipo: Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829). Localidade: Rio Caeté, município de Bragança, Sítio Cururutuia, Estado do Pará, Brasil (1 4'44.55"S 46 44'18.54"W). Coletado em Abril de Sitio de infestação: Brânquias Prevalência: 100% de 1 hospedeiro examinado. Medidas: Tabela 3. Descrição (Baseada em 3 espécimes, 3 montados em Hoyer s): Corpo alongado, fusiforme. Lobos cefálicos desenvolvidos, dois terminais, dois bilaterais; três pares de órgãos da cabeça moderadamente desenvolvidos. Glândulas cefálicas não observadas. Quatro olhos presentes; par de olhos anterior menor que par posterior; grânulos acessórios ausentes. Faringe com o formato esférico. Esôfago curto; ceco intestinal confluente posterior às gônadas. Órgão copulatório masculino (OCM), esclerotizado, tubular, com região anterior mais dilatada que a base, com pequena aba lateral dobrada. Peça acessória ausente. Germário e testículo não observado. Reservatório prostático fusiforme alongado. Pedúnculo moderadamente longo. Háptor subexagonal. Gancho 4A delicado e similar em tamanho. Sete pares de ganchos similares, lâmina razoavelmente longa, levemente curvada, haste reta com inflação proximal curta compreendendo aproximadamente ¼ do comprimento da haste, ponta curta e curva, polegar curto e

18 levemente truncado, filamento do gancho delicado e curto. Vitelária densa, estendendose do esôfago à confluência dos cecos intestinais. Comentário: Anacanthorus sp. n. F assemelha-se a Anacanhtorus sp. n G pela morfologia do OCM, mas difere-se pela morfologia dos ganchos haptoriais. Anacanthorus sp. n. F possui a haste dos ganchos com inflação proximal compreendendo ¼ do comprimento da haste e Anacanthorus sp. n. G possui haste dos ganchos lisa sem inflação. Anacanthorus sp. n. G Figuras Anexo Hospedeiro Tipo: Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829) Localidade: Rio Caeté, município de Bragança, Sítio Cururutuia, Estado do Pará, Brasil (1 4'44.55"S 46 44'18.54"W). Coletado em Abril de Sitio de infestação: Brânquias Prevalência: 100% de 1 hospedeiro examinado. Medidas: Tabela 3. Descrição (Baseada em 2 espécimes, 2 montados em Hoyer s): Corpo alongado, fusiforme. Lobos cefálicos desenvolvidos, dois terminais, dois bilaterais; três pares de órgãos da cabeça moderadamente desenvolvidos. Glândulas cefálicas não foram observadas. Quatro olhos presentes; olhos anteriores menores que o par posterior; grânulos acessórios ausentes. Faringe com o formato sub-esférico. Esôfago curto, ceco intestinal confluente posterior às gônadas. Órgão copulatório masculino (OCM), esclerotizado, com região posterior tubular e região anterior alargada sem ornamentações. Peça acessória ausente. Germário e testículo não observado. Vagina e receptáculo seminal ausente; útero com parede distal esclerotizada. Pedúnculo razoavelmente longo. Háptor subexagonal. Gancho 4A não observado. Sete pares de ganchos similares, lâmina razoavelmente longa, levemente curvada; haste reta, moderadamente longa sem inflação proximal, ponta curta e levemente curva, polegar curto depresso, filamento do gancho delicado. Vitelária densa, estendendo-se do esôfago à confluência dos cecos intestinais.

19 Comentário: Através da morfologia do OCM Anacanthorus sp. n. G assemelha-se a A.brevicirrus, porém difere-se pela ausência da peça acessória membranosa envolta do OCM e pela morfologia dos ganchos, onde Anacanthorus sp. n. G não apresenta um bulbo com ponto translucido na terminação da haste dos ganchos haptorial. Urocleidoides Mizelle and Price, 1964 Uma nova espécie pertencente ao gênero Urocleidoides Mizelle and Price, 1964 (Monogenea: Dactylogyridae) é reportada das brânquias de Erytrhinus erythrinus e Hoplerythrinus unitaeniatus. Ambos hospedeiros foram coletados no rio Cururutuia (Caeté), município de Bragança-PA. O gênero é facilmente distinguido dos demais por possuir um esclerito vaginal sinistral, órgão copulatório masculino (OCM) enrolado com voltas no sentido anti-horário e par de ganchos 1 e 5 são reduzidos em tamanho e com hastes dilatadas. Para o gênero Urocleidoides são descritas 20 espécies validas das águas neotropicais reportadas para peixes de água doce pertencente às ordens Characiformes, Gymnotiformes e Cyprinodontiformes. Para peixes pertencentes à família Erytrinidae (Characiformes) cinco espécies de Urocleidoides tem sido descritas de Hoplias malabaricus: Urocleidodies brasiliensis, Urocleidodies cuiabai, Urocleidodies eremitus, Urocleidoides malabaricusi e Urocleidoies naris (Cohen et al. 2013) e outras duas novas espécies foram descritas das brânquias de Hoplias aimara do rio Xingu: Urocleidoides aimarai e Urocleidoides xinguensis (Moreira et al., 2015). Para as demais espécies de peixes erythrinideos, outras espécies pertencentes ao gênero Urocleidoides não tem sido descrita até então. Urocleidoides sp. n. Figuras Anexo Hospedeiro Tipo: Erytrhinus erythrinus (Bloch & Schneider, 1801). Outro hospedeiro: Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829). Localidade: Rio Caeté, município de Bragança, Sítio Cururutuia, Estado do Pará, Brasil (1 4'44.55"S 46 44'18.54"W). Coletado em Dezembro de Sitio de infestação: Brânquias Prevalência: 66% de 3 hospedeiros examinados.

20 Descrição (Baseada em 9 espécimes, 4 montados em Hoyer s, 3 montados em Grey & Wess e 2 montados em Tricrômico de Gomori): Corpo alongado, fusiforme. Dividido em região cefálica, tronco e haptor. Tegumento fino e liso. Lobos cefálicos bem desenvolvidos, dois terminais, dois bilaterais; quatro pares de órgãos da cabeça moderadamente desenvolvidos. Glândulas cefálicas não observadas. Quatro olhos presentes, olhos semelhantes em tamanho; grânulos acessórios presentes ou ausentes. Faringe com o formato esférico. Esôfago curto, ceco intestinal confluente posterior às gônadas. Órgão copulatório masculino (OCM), esclerotizado, tubular, espiralado com base alargada. Peça acessória levemente esclerotizada não associada ao OCM. Vesícula seminal sigmoide. Gônadas levemente sobrepostas; testículo posterior ao germário, testículo de forma oval; germário com formato fusiforme. Reservatório prostático ausente. Vagina não esclerotizada dextral, esclerito vaginal composto por haste não sulcada, com gancho distal aberto. Oviducto, receptáculo seminal, óotipo, glândulas de Mehlis e útero não observado. Pedúnculo largo e curto; háptor subretangular. Ancoras diferente, ancora ventral com raiz superficial moderadamente longa, raiz profunda curta com superfície levemente arredondada, curvado no eixo, ponta não alongada. Ancora dorsal menor, raiz superficial pouco desenvolvida e raiz profunda curta, curvada no eixo, ponta curta. Barra ventral levemente curva com extremidades alargadas, barra dorsal em forma de V com projeção antero-medial. Ganchos diferentes entre si, par 1 e 5 menores com hastes alargadas, demais pares 2,3,4,6,7 maiores com hastes alargadas. Pedúnculo curto e largo, háptor subretangular. Comentário: A nova espécie de Urocleidoides sp. n. se distingue das demais espécies do gênero principalmente pela morfologia do esclerito vaginal, órgão copulatorio espiralado e pela morfologia da barra dorsal em forma de V com projeção antero-medial robusta. Proposta de Novo Gênero Durante o estudo da cavidade nasal de Bryconops sp. (Characiformes: Characidae) coletados próximo ao município de Bonito-Pará, bacia do Rio Guamá, parasitos monogenóideos foram detectados, e através da análise dos espécimes encontrados e do estudo da literatura pertinente uma nova espécie é reportada. As características diagnósticas suportar a hipótese de essa espécie pertencer a um novo

21 gênero de Dactylogyridae, sendo estas características diferentes das apresentadas para os demais gêneros que parasitam a cavidade nasal de peixes Characiformes. Dentre os gêneros de Monogenoidea descritos parasitando a cavidade nasal de peixes Characiformes da região Neotropical estão: Rhinoxenus Kritsky, Boeger e Thatcher, 1988 e Rhinonastes Kritsky, Thatcher e Boeger, Rosim et al descreve Urocleidoides naris da cavidade nasal de Hoplias malabaricus (Characiformes: Erythrinidae), sendo este o primeiro registro do gênero Urocleidoides ocorrendo em narina. Outros dois gêneros são descritos parasitando a narina de peixes neotropicais de água doce Pavanelliella Kritsky e Boeger, 1998 e Telethecium Kritsky, Van Every e Boeger, 1996, porém esses dois gêneros não são descritos para peixes Characiformes. A nova espécie encontrada é considerada como primeiro registro de parasito monogenóideo parasitando a cavidade nasal de Bryconops sp. Novo Gênero espécie nova. Hospedeiro: Bryconops sp. Localidade: Município de Bonito-Pará, Bacia do Guamá (1 29'12.96"S 47 21'7.34"W). Sitio de Infestação: Narina. Prevalência: 75% de 12 hospedeiros examinados. Descrição: baseada em 19 espécimes; 4 montados em Tricrômico de Gomori, 10 montados em Hoyer s, 5 montados em Grey & Wess: Corpo fusiforme, dividido em região cefálica, tronco e haptor. Tegumento fino e liso. Lobos cefálicos pouco desenvolvidos, 2 pares; 4-5 pares de órgãos de cabeça com secreção em forma de haste, glândula cefálicas não observadas. Olhos (4), par posterior um pouco maior do que par anterior; grânulo dos olhos esférico, grânulos acessórios ausentes. Faringe subtriangular. Esôfago curto. Órgão copulatório masculino com aproximadamente 2 voltas no sentido anti-horário com ponta alongada e com duas abas presente na base do órgão copulatório. Peça acessória esclerotizada não associada à base do OCM. Testículo esférico; vesícula seminal fusiforme; reservatório prostático baciliforme não dividido em zonas. Germário fusiforme; oviducto, ootipo, glândulas de Mehlis e útero não observado. Vagina sinistro-ventral com vestíbulo levemente esclerotizado, canal vaginal esclerotizado longo, compreendendo uma volta e meia na porção distal antes de entrar no receptáculo seminal. Receptáculo seminal esférico. Pedúnculo curto e largo. Háptor

22 subhexagonal, ancoras diferentes com raízes bem desenvolvidas. Âncora Ventral com raiz superficial longa, não truncada, cônica, raiz profunda moderadamente longa e não truncada, eixo curto e uniformemente curvada, com terminação da ponta levemente curvada. Ancora dorsal com raiz superficial longa e truncada, raiz profunda moderadamente longa e cônica, uniformemente curvada no eixo, ponta longa e lisa. Barra ventral longa, reta com terminações levemente deprimida e truncada, possuindo ranhuras na região medial da barra. Barra dorsal menor em tamanho em relação à barra ventral, levemente curvada com terminações arredondadas. Ganchos similares, todos com disposição ventral, lâmina reta, ponta levemente curvada, polegar deprimido, haste longa e com inflação proximal; FH loop delicado. Comentário: O gênero novo espécie nova possui as seguintes características diagnósticas (1) órgão copulatório enrolado com aproximadamente duas voltas no sentido anti-horario com ponta do cirrus alongada, (2) presença de duas abas na base do OCM, (3) peça acessória não articulada ao OCM, (4) vagina sinistro-dorsal, marginal com ducto alongado compreendendo uma volta na região distal antes de entrar no receptáculo seminal, (5) ancoras diferentes com raízes bem desenvolvidas, (6) barra ventral longa, reta com terminações levemente deprimida e truncada; barra dorsal menor em tamanho, levemente curvada com terminações arredondadas, (7) ganchos similares com distribuição ventral. 6. PUBLICAÇÕES Durante o relatório parcial deste trabalho um novo gênero de Dactylogyridae foi encontrado parasitando H. unitaeniatus. Um manuscrito referente à descrição do novo gênero foi preparado durante os meses de Setembro a Dezembro de 2014 e submetido na revista cientifica Zootaxa. No mês de Fevereiro de 2015 o artigo foi aceito para publicação. O manuscrito é intitulado: Proposal of Whittingtonocotyle n. gen. (Dactylogyroidea, Dactylogyridae), with the description of two new species from the gills of Hoplerythrinus unitaeniatus (Characiformes, Erythrinidae) in Brazil. Os resultados da descrição e proposta do gênero novo (Whittingtonocotyle n. gen.) foram apresentados no evento científico XIII Encontro Brasileiro de Patologistas de Organismos Aquáticos (ENBRAPOA) sediado na cidade de Aracajú-Sergipe no período de 15 a 18 de setembro de O trabalho foi apresentado com o tema:

23 Proposta de Gênero Novo (Monogenoidea: Dactylogyridae) Parasita de Hoplerythrinus unitaeniatus (Characiformes: Erythrinidae). Com apresentação em formato de banner. 7. CONCLUSÃO Este trabalho contribuiu para ampliação do conhecimento da diversidade de Monogenoidea parasita de peixes Characiformes da região do nordeste paraense. Durante o período de extensão deste trabalho, um total de 14 novas espécies são propostas e dois novos gêneros de Dactylogyridae são aqui apresentados. Duas novas espécies de Rhinoxenus são reportadas parasitando as narinas de peixes Characiformes. Rhinoxenus sp. n. 1 foi encontrado parasitando Ancestrohyncus falcatus (Characiformes: Acestrorhynchidae) e Rhinoxenus sp. n. 2 encontra-se parasitando as brânquias de Carnegiella strigata (Characiformes: Gasteropelecídae). Um novo gênero Whittingtonocotyle n. gen foi descrito com duas novas espécies (W. caetei e W. jeju) parasitando os arcos braquiais de H. unitaeniatus (Characiformes: Erytrhinidae). Sete novas espécies de Monogenoidea pertencentes ao gênero Anacanthorus são propostas. Duas espécies foram reportadas de E. erythrynus (Anacanthorus sp. n. A, Anacanthorus sp. n. B) e outras três de H. unitaeniatus (Anacanthorus sp. n. C, Anacanthorus sp. n. D, Anacanthorus sp. n. E, Anacanthorus sp. n. F, Anacanthorus sp. n. G). Uma espécie pertencente ao gênero Urocleidoides foi reportada também das brânquias de E. erythrynus e H. unitaeniatus. Sendo este a primeiro registro do gênero para essas espécies de eritrinideos aqui estudadas. Um novo gênero de Dactylogyridae é aqui sugerido parasitando a cavidade nasal de Bryconops sp., porém novos estudos vão ser realizados para que se possa confirmar com mais precisão a proposta do novo gênero para futuras publicações. DIFICULDADES A classe Monogenoidea possui uma grande diversidade de espécies que até então são pouco conhecidas, e durante o trabalho de triagem do material coletado eu me deparei com uma pequena parte dessa diversidade, e que mesmo assim exigiu grande parte do meu tempo no laboratório. Algumas espécies desse grupo de parasitas são de difícil classificação. A dedicação e o conhecimento que eu adquiri durante este trabalho permitiu com que eu pudesse classificar taxonômicamente

24 as espécies encontradas com mais facilidade e precisão. Todavia, essas etapas se tornaram fundamental para abranger ainda mais o meu conhecimento sobre taxonomia e conhecer ainda mais a classe Monogenoidea. PARECER DO ORIENTADOR: João concluiu com sucesso os objetivos para seu plano de atividades e destacouse dentre os alunos por sua dedicação aos trabalhos taxonômicos. Para tanto, João publicou como primeiro autor os resultados de seu trabalho na revista científica Zootoxa, onde propõe um novo gênero de monogenóideos parasitos de brânquias de jeju. Além desta publicação, João reconheceu 10 novas espécies de monogenóideos parasitos de caraciformes que estão em processo de descrição e serão submetidas para publicação até o final deste ano. João pretende dar continuidade a seus trabalhos com os monogenóideos, pois prestará o concurso de seleção para o Mestrado do Programa de Pós-graduação em Biologia Ambiental da UFPA. Eu como orientador aqui declaro que o trabalho desenvolvido por este aluno proporciona um avanço no conhecimento da fauna de monogenóideos de águas brasileiras. DATA: _31_/07/2015 ASSINATURA DO ORIENTADOR ASSINATURA DO ALUNO

25 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BUCKUP, P.A. Relationships of the Characidiinae and phylogeny of characiform fishes (Teleostei: Ostariophysi). Em: Phylogeny and Classification of the Neotropical Fishes. Eds: L.R. Malabarba, R.E. Reis, R.P. Vari, Z.M. S. Lucena e C.A.S. Lucena. Edipucrs, Porto Alegre, , BUCKUP, P.A.; ZAMPROGNO, C.; VIEIRA, F.; TEIXEIRA, L. Waterfall climbing in Characidium (Crenuchidae: Characidiinae) from eastern Brazil. Ichthyological Explorations Freshwaters, 11 (3): , BOEGER, W.A.; KRITSKY, D.C. Neotropical Monogenea. 12. Dactylogyridae from Serrasalmus nattereri (Cypriniformes: Serrasalmidae) and aspects of their morphologic variation and distribution in the Brazilian Amazon. Proceedings of the Helminthological Society of Washigton, 55: , BOEGER, W.A.; KRITSKY, D.C. Revision and Phylogeny of the Class Monogenoidea Bychowsky, Systematic Parasitology, 26: 1-32, BOEGER, W.A.; VIANNA, R.T. Monogenoidea. In: THATCHER V.E. Amazon Fish Parasites (AU.) (2ª ed.). In: ADIS J., ARIAS J.R. RUEDADELGADO & WANTZEN K.M. (ED.) Aquatic Biodiversity in Latin America.Vol. 1. pp. 42, BYCHOWSKY, B.E. Monogenetic Trematodes. Their systematic andphylogeny. The Academy of Sciences of the USSR, Moscow. Translated from Russian by OUSTINOFF P.C. (HARGIS W.J.JR. ed.), AIBS, Washigton D.C, 509 pp, FROESE, R.; PAULY, D. (Ed.). FishBase. WorldWide web eletromic publication Disponível em: < MONTEIRO, C. M.; KRITSKY, D. C.; BRASIL-SATO, M. C. Neotropical Monogenoidea. 56. New species of Anacanthorus (Dactylogyridae) from the gills of matrinchã, Brycon orthotaenia (Characiformes: Characidae), in the Rio São Francisco, Brazil. Folia Parasitologica, 57 [3]: , MONTEIRO, C. M.; COHEN, S. C.; BRASIL-SATO, M. C. New species and reports of dactylogyrids (Monogenoidea) from Salminus franciscanus (Actinopterygii: Bryconidae) from the upper São Francisco River, Brazil. Zootaxa 3941 (1): , KOHN, A.; COHEN, S.C.; JUSTO, M.C.N. South american monogenoidea parasites of fishes, amphibians and reptiles. Rio de janeiro: Ed. oficina de livros, 663pp, KRITSKY, D.C.; BOEGER W.A.; THATCHER V.E. Neotropical Monogenea. 11. Rhinoxenus new genus (Dactylogyridae: Ancyrocephalinae) with descriptions of three new species from the nasal cavities of Amazonian Characoidea. Proceedings of the Biological Society of Washington 101 (1): 87-94, 1988.

26 KRITSKY, D.C.; THATCHER, V.E.; KAYTON, R.J. Neotropical Monogenoidea. 3. Five new species from South America with the proposal of Tereancistrum gen. n. and Trinibaculum gen. n. (Dactylogyridae: Ancyrocephalinae). Acta Amazonica, 10: , NELSON, J.S. Fishes of the world. 4ª edição. John Wiley & Sons. New York. 601pp, MIZELLE J.D.; PRICE C.E. Studies on monogenetic trematodes. XXVIII. Gill parasites of the piranha with the proposal of Anacanthorus gen. n. J. Parasitol, 51:30-36, MIZELLE, J.D. New species of trematodes monogenetic from the gills of Illinios fishes. American Midland Naturalist, 17, , MOREIRA, R.M. Relações Filogenéticas na ordem Characiformes (Teleostei: Ostariophysi) Tese (Doutorado em Zoologia) Instituto de Biociências Universidade de São Paulo, MOREIRA, J.; SCHOLZ, T.; LUQUE J. L. First data on the parasites of Hoplias aimara (Characiformes): description of two new species of gill monogeneans (Dactylogyridae). Acta Parasitologica, 60(2), , OLIVEIRA, C.; ALMEIDA-TOLEDO L. F.; FORESTI, F. Karyotypic evolution in Neotropical fishes. In Fish cytogenetics, PISANO, E., OZOUF-COSTAZ, C., FORESTI, F., KAPPOR, B. G. (Eds), pp , PAPERNA, I. Monogetic trematodes of the fish of the volta basin and South Ghana. Bull. l l.f.a.n, 31 (ser. A): , REIS, R.E.; KULLANDER, S.O.; FERRARIS-Jr, C.J. Check list of the freshwater fishes of South and Central America. EDIPUCRS, Porto Alegre, 742p, THATCHER, V.E. Amazon Fish Parasites (2ª ed.). In: ADIS J., ARIAS J.R, TUNDISI, T. M.; TUNDISI, J. G. Limnologia : Editora Oficina de Textos : São Paulo SP, 631p, RUEDADELGADO.; WANTZEN K.M. (ED.) Aquatic Biodiversity in Latin America.Vol. 1. WHITTINGTON, I.D. Diversity down under: monogeneans in the antipodes Australia with a prediction of monogenean biodiversity worldwide. Int. J. Parasitol, 28, , 1998.

27 WEITZMAN, S.H.; VARI, R.P. Miniaturization in South American freshwater fishes; an overview na discussion. Proceedings of the Biological Society of Washington 101(2): , ANEXOS FIGURAS Fig.1. Anacanthorus sp. n. A. Vista ventral, corpo inteiro. Escala: 100 μm.

28 Fig.2. Anacanthorus sp. n. A. A Órgão copulatório masculino (OCM); B Ganchos. Escalas: A, B escala de 20 μm. Fig.3. Anacanthorus sp. n. B. Vista ventral, corpo inteiro. Escala: 100 μm. Fig.4. Anacanthorus sp. n. B. A Órgão copulatório masculino (OCM); B Ganchos. Escalas: A escala de 50 μm, B escala de 20 μm.

29 Fig.5. Anacanthorus sp. n. C. A Vista ventral, corpo inteiro; B Órgão copulatório masculino; C Ganchos haptoriais; D - Ovo com filamento. Escalas: A 100 μm; B, C, D escala de 20 μm. Fig.6. Anacanthorus sp. n. D. Vista ventral, corpo inteiro. Escala: 100 μm. Fig.7. Anacanthorus sp. n. D. A ganchos; B órgão copulatório masculino (OCM). Escalas: A, B escala de 20 μm.

30 Fig.8. Anacanthorus sp.n. E. Vista ventral, corpo inteiro. Escala: 100 μm. Fig.9. Anacanthorus sp. n. E. A órgão copulatório masculino (OCM) ; B Ganchos haptoriais. Escalas: A, B escala de 20 μm.

31 Fig.10. Anacanthorus sp.n. F. Vista ventral, corpo inteiro. Escala: 100 μm. Fig.11. Anacanthorus sp. n. F. A Órgão copulatório masculino; B Ganchos haptoriais. Escalas: A, B escala de 20 μm.

32 Fig.12. Anacanthorus sp.n. G. Vista ventral, corpo inteiro. Escala: 100 μm. Fig.13. Anacanthorus sp. n. G. A Órgão copulatório masculino (OCM), Parede do útero esclerotizada (PUE ); B Ganchos haptoriais. Escalas: A, B escala de 20 μm.

33 Fig. 14. Desenho representativo do Órgão copulatorio masculino das novas espécies de Anacanthorus.

34 Fig.15. Desenho representativo dos ganchos haptorias das novas espécies de Anacanthorus. Fig 16. Urocleidoides sp. n. A ancora ventral (A.V); barra ventral (B.V). B ancora dorsal (A.D); barra dorsal com projeção antero-medial (B.D). C órgão copulatório masculino (OCM); D esclerito vaginal (E.V). Escalas: A-D escala de 20 μm.

35 Fig.17. Gênero novo sp. n. Vista ventral, corpo inteiro. Escala: 100 μm. Fig 18. Gênero novo sp. n. A órgão copulatório masculino (OCM); B Vagina; C Ancora ventral (A.V), Ancora dorsal (A.D); D Barra ventral (B.V), Barra dorsal (B.D). Escalas: A-D escala de 20 μm.

36 Fig.19. Artigo produzido durante o relatório parcial deste trabalho. TABELAS Tabela 1. Medidas (em micrometro) das estruturas das espécies de Anacanthorus parasitas de E. erythrinus. Estruturas Anacanthorus sp. n. A N Anacathorus sp. n. B N Comprimento do corpo 378( ) 4 301( ) 17 Largura do corpo 88(65-117) 5 81(37-122) 18 Comprimento do háptor 54(31-73) 4 34(18-47) 15 Largura do háptor 45(30-56) 4 55(37-71) 14 Comprimento da faringe 30(24-36) 5 20(16-29) 14 Largura da faringe 27(21-37) 5 20(15-26) 15 Comprimento do OCM 27(21-32) 4 179( ) 11 Largura do OCM 11(9-15) Comprimento do germário 57(40-78) 5 45(33-62) 12 Largura do germário 21(14-28) 5 27(19-35) 12 Comprimento do testículo (17-31) 4 Largura do testículo (19-25) 4 Comprimento do gancho (34-37) 3 16(14-17) 6 Comprimento do gancho 4A Inflação Ganchos 17(16-18) 3 - -

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