GEOGRAFIA LUÍS EDUARDO

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1 SERGIPE Em 1696 foi criada a comarca de Sergipe, separada da Capitania da Bahia. Em seguida, surgem as vilas de RESUMO DA HISTÓRIA DE SERGIPE O nome Sergipe origina-se do tupi si ri ü pe, que significa rio dos siris. Mais tarde foi adotado Cirizipe ou Cerigipe, que significa "ferrão de siri, nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao domínio português. As origens do Estado de Sergipe datam de 1534, quando a divisão do Brasil em capitanias hereditárias integrou o território sergipano à Capitania da Baía de Todos os Santos. Desta época, até conseguir sua autonomia, a região passou por invasões de piratas, expulsão de índios, domínio de holandeses, retomada do governo português, até chegar à província independente. A ausência de portugueses nas terras sergipanas incentivou a invasão de piratas franceses que contrabandeavam pau-brasil. A necessidade de colonização era urgente. Além de bloquear a ação de intrusos, a conquista das terras facilitaria a comunicação com a importante região de Pernambuco. A primeira tentativa de colonização aconteceu em 1575, com os jesuítas, que encontraram forte resistência dos índios. A conquista definitiva aconteceu em 1590, após violentos combates pela posse da terra, resultando no domínio dos índios por parte das tropas portuguesas comandadas por Cristóvão de Barros.Por ordem da Coroa portuguesa Cristóvão de Barros fundou o Arraial de São Cristóvão, sede da capitania, à qual deu o nome de Sergipe Del Rey. Com o crescente povoamento de Sergipe, inicia-se a criação de gado e o plantio de cana-de-açúcar. O gado serviu de base para a economia, mas foi superado pela cana-de-açúcar, cultivada principalmente no Vale do Cotinguiba. O cultivo da cana trouxe os primeiros escravos da África para trabalhar na lavoura.a presença dos holandeses no Brasil, em 1637, deixou marcas em Sergipe. Ao contrário da invasão a Pernambuco, que resultou em conseqüências positivas, em Sergipe foi só destruição. Em São Cristóvão, ocupam e incendeiam a cidade, destruindo lavouras, roubando gado, desestruturando toda a vida social e econômica da área. Somente em 1645 as terras são retomadas pelos portugueses e é reiniciado o processo de povoamento e recuperação da economia. Itabaiana, Lagarto, Santa Luzia, Vila Nova do São Francisco e Santo Amaro das Brotas. A autonomia durou pouco, e em 1763 Sergipe foi novamente anexado à Capitania da Bahia. Mas a consciência da capacidade econômica de Sergipe, que era responsável por um terço da produção açucareira baiana, e as constantes intervenções na vida sergipana provocaram vários protestos contra a dependência. Foi então que, em 8 de julho de 1820, Sergipe volta a ser autônomo, elevado por Dom João VI à categoria de Província do Império do Brasil. A prosperidade com a produção e exportação de açúcar leva à transferência, em 1855, da capital São Cristóvão para o povoado de Santo Antônio de Aracaju. A nova capital é uma das primeiras cidades planejadas do Brasil, com seu traçado geométrico de ruas direcionadas às margens do rio Sergipe. O império declinava e forma-se na cidade de Laranjeiras o Partido Republicano, que em 1889 consegue eleger seus primeiros representantes para o Congresso Federal. Em 1892 é promulgada a primeira Constituição do Estado de Sergipe. Organização político-administrativa O Estado de Sergipe, em sua organização políticoadministrativa, possui 75 municípios agrupados em três mesorregiões e 13 microrregiões, definidas pelo IBGE (Base territorial). A partir de abril de 2007, o governo do estado, em parceria com a Universidade de Sergipe, propuseram uma nova territorialização com base nas características geoambientais, econômicas, sociais e culturais de cada município e criaram o Plano de Desenvolvimento do Território (SERGIPE, 2007), que apresenta como estratégia principal de governo reduzir as desigualdades territoriais por meio da inclusão pela renda e pelo direito, o que significa garantir à população de todos os territórios saúde e educação de qualidade, inclusão social através dos projetos de desenvolvimento participativo sustentável, segurança ao cidadão, e investimentos ao sistema viário e de recursos hídricos. Essa forma inovadora de governar conta com a participação do cidadão comum nas decisões tomadas em cada território, através dos agentes locais, que interagem em conjunto com as organizações públicas e privadas. O acompanhamento e a avaliação do Plano são realizados pelo Conselho Territorial representado pelo poder público municipal e estadual e pela sociedade civil organizada, que têm como funções: a) receber, analisar e aprovar os projetos e propostas; b) acompanhar a execução do Plano de Desenvolvimento Territorial; c) apoiar a avaliação do Plano de Desenvolvimento Territorial; e d) encaminhar o Plano ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico. 1

2 São 8 (oito) os territórios: Alto Sertão Sergipano, Leste Sergipano, Médio Sertão Sergipano, Agreste Central Sergipano, Baixo São Francisco Sergipano, Grande Aracaju, Centro-Sul Sergipano e Sul Sergipano (Figura1). Para cada território foram elaborados, pelo governo estadual, objetivos e metas que garantam a inserção da população economicamente ativa no mercado produtivo através do fortalecimento das atividades econômicas geradoras de renda, tornando cada território capaz de gerar sua própria riqueza e atuar na redução das desigualdades sociais. ambiente natural, a fim de dar lugar às pastagens e à lavoura, sobretudo da cana-de-açúcar e, depois, do algodão e de outras culturas. A vegetação nativa, hoje, cobre menos de 5% do território sergipano. Do que resta merece destaque: - Vegetação litorânea: formada por campos de dunas, matas de restinga e manguezais. - Floresta atlântica: aparece nos topos das colinas e sopé das serras, apresentando o extrato arbóreo, o arbustivo e o herbáceo. - Mata do agreste: composta por associações vegetais de exuberância bem menor que a floresta atlântica. - Caatinga: vegetação típica do semi-árido, com formação arbustiva rala, recobrindo o solo com plantas adaptadas à seca, formada por cactáceos, poucas árvores e muitos arbustos retorcidos. - Cerrado: vegetação de gramíneas, a exemplo do capim de tabuleiro, apresentando manchas isoladas de árvores e arbustos. CLIMA O clima do Estado de Sergipe é controlado pelos sistemas tropical e equatorial. É um domínio de clima quente, com temperaturas médias mensais superiores a 24 graus centígrados. Os ventos dominantes são os alísios de sudeste e do nordeste. As chuvas caem em determinada época do ano, definindo uma estação chuvosa, no período outono-inverno, e uma estação seca com chuvas de trovoadas, no período primavera-verão. As chuvas são mais abundantes no litoral. A partir daí vão escasseando até o alto-sertão, onde, via de regra, chove pouco. RELEVO Seu relevo é formado pelas seguintes unidades geomorfológicas: - Planície Litorânea: situada ao longo da costa, é caracterizada por praias e restingas, apresentando formação de dunas, cuja altitude não ultrapassa trinta metros. - Tabuleiros Costeiros: localizados após a planície litorânea, no rumo do interior; formam baixo planalto prélitorâneo, com altitudes na faixa de cem metros. - Pediplano Sertanejo: situa-se no oeste do Estado, ocupando áreas aplainadas que variam de 150 a 300 metros; aparecem elevações como a Serra Negra, ponto culminante do estado com 750 m, no município de Poço Redondo. - Serras Residuais: localizam-se em volta de Itabaiana, na região central do estado, com destaque para a Serra de Itabaiana com 659m, além das serras Comprida, Cajueiro, Capunga, Quizongo, Borda da Mata, etc. - Planalto do Sudoeste e da Serra Negra: constitui um maciço residual de topo aplainado, possuindo várias elevações em torno de 500m, como as serras do Boqueirão, Cajaíba, Jabiberi, Macota, Aguilhadas, Palmares,etc, que se estendem pelos municípios de Riachão do Dantas, Tobias Barreto, Poço Verde e Simão Dias. HIDROGRAFIA O Estado é servido por 6 bacias hidrográficas tradicionais e duas recentes VEGETAÇÃO A cobertura vegetal está praticamente extinta devido ao desmatamento, desde os tempos de sua conquista e colonização até os dias atuais, quando, a exemplo de todo o Nordeste, o homem fez a associação do machado e do fogo para destruir o 2 São Francisco: a maior e mais importante, inclusive, pelo seu aproveitamento, servindo a várias cidades e povoados através de expressivo sistema de adutoras que capta suas águas; parte de seu curso, que se estende do riacho Xingó à foz, numa extensão de 236 km, percorre terras sergipanas, dividindo-as com as terras alagoanas. Japaratuba: é a menor do Estado, tendo 92 Km de extensão. O rio Japaratuba nasce entre os Municípios de Feira Nova e Graccho Cardoso, possuindo uma planície

3 aluvial onde se desenvolve a cultura canavieira. Citam-se como principais afluentes: Siriri, Riachão, Lagartixo, Japaratuba-Mirim e Cajueiro. Sergipe: a mais importante, depois da bacia do São Francisco, por servir áreas produtoras de cereais e cana, assim como o criatório de gado. O rio Sergipe nasce na Serra de Boa Vista no município de Poço Redondo; seu curso possui 150 Km, tornando-se perene a partir do município de Nossa Senhora das Dores; serve como abastecimento de água para Aracaju, através dos seus afluentes Poxim e Pitanga. Outros afluentes: Cágado, Ganhamoroba, Caípe, Paramirim, Salgado, Cotinguiba, Jacarecica, Jacoca, Melancia e Sal. Outrora, dizia-se que o rio Sergipe nascia na Serra Negra, na Bahia. Com o tempo, os geógrafos fizeram a devida retificação. Vaza-Barris: essa bacia compreende terras sergipanas e baianas. O rio Vaza-Barris nasce próximo a Canudos, na Bahia, e penetra em solo sergipano pelos municípios de Simão Dias e Pinhão. Seu amplo estuário separa os municípios de Aracaju e Itaporanga d Ajuda. Afluentes de destaque: Ribeira, Tejupeba, Xinduba, Salgado, Traíras, Jacoca e Lomba. Piauí: é a segunda bacia do Estado em extensão, atrás da bacia do São Francisco (não se deve confundir a extensão da bacia com a extensão do próprio rio). O rio Piauí tem 132 km de extensão, nascendo em Riachão do Dantas e drenando terras do centro-sul, onde vicejam plantações de laranja, fumo e maracujá. Principais afluentes: Piauitinga, Fundo, Caiçá, Jacaré, Machado, Arauá, Indiaroba e Pagão. Real: apenas a margem esquerda fica em terras sergipanas. O rio Real nasce em Poço Verde, na divisa com a Bahia. Seus principais afluentes são Jacarezinho, Jabiberi, Paripe e Itamirim. Deságua no Atlântico juntamente com o rio Piauí, formando imenso estuário, mais conhecido como estuário do Mangue Seco, imortalizado na literatura de Jorge Amado, famoso escritor baiano com raízes em solo sergipano. DICA: Foram incluídas duas novas bacias(sapucaia e Caueira- Abaís). Unidades de Conservação Estaduais São espaços territoriais e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com objetivos de conservação, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (Lei nº /2000 SNUC). Entre os objetivos das UCs, destacam-se a manutenção da diversidade biológica, a proteção de espécies e recuperação dos recursos hídricos, bem como a promoção da educação ambiental, do ecoturismo, a pesquisa científica e a proteção de recursos naturais para sobrevivência de populações tradicionais. Apesar de ser o menor Estado em extensão territorial do Brasil, Sergipe apresenta peculiaridades ecossistêmicas que merecem destaque. Os ecossistemas predominantes são a mata atlântica e a caatinga. A mata atlântica foi intensamente explorada desde a colonização do país, e reduzida no estado de Sergipe a 0,1%. A caatinga tem sido intensamente explorada, com substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. No estado de Sergipe existem quinze Unidades de Conservação da natureza, sendo três particulares, três do governo federal, duas municipais e sete estaduais, sendo que duas das estaduais está em fase de recategorização. Para o cumprimento dos objetivos das unidades do estado, a SEMARH fará a implantação do seu conjunto de UCs, com a recategorização daquelas unidades conflitantes com a legislação vigente. Sergipe possui duas Unidades de Conservação de uso 3 sustentável na categoria de Área de Proteção Ambiental (APA), de âmbito estadual que estão sob a gestão do Governo do Estado de Sergipe administradas pela SEMARH. Área de Proteção Ambiental Morro do Urubu Localizada na área urbana de Aracaju, limita-se ao Norte com o rio do Sal, ao Leste com o rio Sergipe, e ao Sul e Oeste com as áreas urbanas da zona Norte do município. Trata-se de região onde originalmente predominava a Mata Atlântica e seus ecossistemas associados, além de enclaves de Cerrado. Criada e regulamentada pelos Decretos nº , de , e nº , de , a área vem sofrendo pressão urbana e se descaracterizando cada vez mais. O complexo de vegetação encontra-se hoje bastante comprometido, sobretudo pela invasão, construção e urbanização das favelas na área. Área de Proteção Ambiental do Litoral Sul do Estado de Sergipe Transformada em Unidade de Conservação através do Decreto nº de 22 de janeiro de 1993, define a estrutura de ocupação da área compreendida entre a foz do Rio Vaza Barris e a desembocadura do Rio Real, com cerca de 55,5 km de costa e largura variável de 10 a 12 km, do litoral para o interior. Abrange os municípios de Itaporanga d Ajuda, Estância, Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba. Inserem-se nesta APA as praias mais habitadas do Estado, destacando-se a Caueira, Saco e Abais. Observam-se também as maiores áreas de restingas arbóreas, manguezais e manchas mais preservadas de Mata Atlântica. Área de Proteção Ambiental Litoral Norte Através do Decreto nº de 09 de novembro de 2004 foi instituída a Área de Proteção Ambiental (APA) Litoral Norte. Compreendendo um perímetro de aproximadamente 473,12 km², a unidade situa-se nos municípios de Pirambu, Japoatã, Pacatuba, Ilha das Flores e Brejo Grande e tem como objetivo geral a promoção do desenvolvimento econômico-social da área, voltada às atividades que protejam e conservem os ecossistemas ou processos essenciais à biodiversidade, à manutenção de atributos ecológicos, e à melhoria da qualidade de vida da população. Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, localizado no município de Capela, a 67 km da capital sergipana, é um dos maiores remanescentes de Mata Atlântica do Estado, com uma área total aproximada de 766 ha. Criado através do Decreto de 26 de dezembro de 2007, o Refúgio objetiva preservar um fragmento do bioma brasileiro mais afetado pela ação antrópica, a Mata Atlântica, considerada um dos 34 hotspots mundiais, ou seja, ecossistemas com elevada biodiversidade e que sofreram severa destruição, correndo risco iminente de desaparecer. Registra-se na Mata do Junco, a presença de uma das espécies de primatas mais ameaçadas de extinção do Brasil, o Callicebus coimbrai, conhecido como guigó-de- Sergipe, espécie de distribuição geográfica restrita a Sergipe e Norte da Bahia, e que vem sofrendo as conseqüências da fragmentação da floresta atlântica. Além do macaco guigó, os pesquisadores revelaram outras riquezas na Mata do Junco, entre elas 114 de plantas arbóreas, excluindo as gramíneas, bromélias e epífitas, 14 anfíbios, nove répteis, 19 outros mamíferos e 93 espécies de aves, sendo duas delas classificadas como vulneráveis: o gavião-pombo (Leucopternis lacernulata) e o sabiápimenta (Carpornis melanocephalus). É importante destacar que esta é apenas uma amostra da riqueza agora protegida no Refúgio, muitas outras espécies ainda esperam ser reveladas, à medida que novos estudos sejam

4 realizados no local. Além das espécies da flora e fauna encontradas, foram localizadas na região 14 nascentes, entre as quais, aquelas que formam o riacho Lagartixo, principal fonte de abastecimento da população urbana de Capela, reforçado a importância desta ação do Estado de proteger este reduto. Monumento Natural Grota do Angico O Monumento Natural Grota do Angico, unidade de conservação estadual criada através do Decreto de 21 de dezembro de 2007, está situada no Alto Sertão Sergipano, a cerca de 200 km de Aracaju, entre os municípios de Poço Redondo e Canindé de São Francisco, às margens do Rio São Francisco. A região abriga remanescentes florestais da Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro e quase em sua totalidade nordestino. Com uma área total de aproximadamente hectares, o Monumento Natural Grota do Angico guarda uma biodiversidade bastante significativa, como observado pelos pesquisadores durante expedição ao local entre 13 e 15 de maio de Durante dois dias e meio, os estudiosos encontraram 63 espécies de plantas, 10 de abelhas, 14 anfíbios (sapos, rãs e pererecas), nove répteis (entre lagartos e serpentes), e 21 espécies de mamíferos, entre elas algumas espécies classificadas como vulneráveis. Segundo os pesquisadores, em todos os grupos estudados existe uma expectativa de ampliação da lista de espécies, o que atesta a grande biodiversidade preservada nesse reduto da Caatinga. Porém, sua importância não se deve apenas pela sua riqueza biológica. A Grota do Angico possui valor histórico e cultural para o sertão sergipano e para o Nordeste. A região foi alvo da rota do Cangaço e foi o cenário da morte do maior ícone deste movimento, Virgolino Ferreira, o Lampião, além de sua companheira Maria Bonita e outro nove cangaceiros, em 28 de julho de 1938 pela polícia volante de Alagoas. A proteção desse sítio ecológico e histórico representa um grande avanço do Estado rumo à conservação da Caatinga, bioma historicamente pouco estudado, mas que hoje tem reconhecida sua riqueza, em especial por se tratar de um remanescente cercado de importância histórica para Sergipe, tornando-se um exercício único de conservação ambiental e valorização cultural. Aspectos gerais da população de Sergipe Localizado na região Nordeste, o Sergipe limita-se com o estado da Bahia (ao sul e a oeste) e com Alagoas (ao norte), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (a leste). O território do estado sergipano é o menor em extensão territorial do Brasil ,354 quilômetros quadrados, correspondendo a 0,26% da área total do país. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sergipe totaliza habitantes, distribuídos em 75 municípios. A densidade demográfica é de 94,3 habitantes por quilômetro quadrado; o crescimento demográfico é de 2% ao ano. A população total do Sergipe corresponde a 1,05% dos habitantes brasileiros. A composição étnica da população é a seguinte: Negros: 5% Pardos: 63% Brancos: 30% Índios: 1% Outros: 1% Os serviços de saneamento ambiental são insuficientes: 88,4% dos domicílios possuem acesso a água; 74,7% das residências apresentam rede de esgoto. Esse déficit de saneamento ambiental interfere diretamente na taxa de mortalidade infantil estadual 32,6 a cada mil nascidos vivos, uma das médias mais altas do país. 4 A expectativa de vida da população sergipana, assim como em todo o Brasil, está apresentando aumento a cada ano, atualmente é de 70,3 anos. O analfabetismo atinge 16,9% da população. O índice de homicídio é de 27 por mil habitantes. ANOTAÇÕES A economia do Estado de Sergipe Sergipe é uma das nove unidades federativas que integram a Região Nordeste. Com extensão territorial de ,354 quilômetros quadrados, o estado possui habitantes, conforme dados divulgados, em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Durante séculos, a economia de Sergipe foi totalmente dependente do cultivo de cana-de-açúcar, no entanto, a partir da década de 1990, houve uma diversificação das atividades. Através de incentivos fiscais, do seu potencial energético, gerado pela usina de Xingó, e pela exploração de petróleo e gás natural, ocorreu um aumento considerável na produção industrial. Em 2013, o Produto Interno Bruto (PIB) sergipano atingiu a marca de aproximadamente 16,9 bilhões de reais, contribuindo com 0,6% para o PIB brasileiro; no âmbito regional, sua participação foi de 4,8%, sendo a segunda menor. Somente o estado do Piauí teve contribuição inferior: 4,1%. A composição do seu PIB é a seguinte: Agropecuária: 5%. Indústria: 23%. Serviços: 72%. A agricultura tem na cana-de-açúcar o principal produto. Outros cultivos importantes são: laranja, coco-da-baía, mandioca, milho, feijão, arroz, batata-doce, abacaxi, maracujá, banana, limão, entre outros. A pecuária, por sua vez, não é muito expressiva, sendo composta por rebanhos bovinos, caprinos e criações de aves. O estado possui recursos minerais importantes, como por exemplo: petróleo, gás natural, calcário e potássio. A exploração de petróleo e gás natural tem impulsionado o setor industrial. A indústria responde por 30,6% do PIB sergipano. Os principais segmentos industriais são os de alimentos, produtos de couro, mobiliário, extração de petróleo e produtos minerais. Aracaju, capital estadual, é a cidade com maior concentração industrial. O setor de serviços e comércio é impulsionado pelo turismo. Sergipe possui um belo litoral, com destaque para Aracaju, onde vários turistas podem desfrutar de praias como Atalaia, Aruana, Náufragos, Refúgio, Robalo, entre outras. Outro destaque desse setor da economia é a cidade de Itabaiana, famosa pelo comércio de ouro e joias preciosas. Dados da exportação e importação do estado de Sergipe: Exportações 111,6 milhões de dólares. Suco de laranja: 42%. Cimento: 28%.

5 Calçados: 13%. Açúcares: 6%. Outros sucos: 3%. Outros: 8%. Importações 203,6 milhões de dólares. Adubos e fertilizantes: 29%. Trigo: 21%. Coque de petróleo: 10%. Máquinas e equipamentos: 10%. Fios e tecidos: 9%. Máquinas têxteis: 5%. Outros: 16%. SETORES ECONÔMICOS Minero-químico Sergipe possui um solo rico em petróleo, gás e recursos minerais. Recentemente foi descoberto o poço de Piranema o óleo leve, considerado o mais valorizado do mercado. Petróleo e gás O segmento é responsável por cerca de 16% do Produto Interno Bruto de Sergipe. Com a operação do Poço de Piranema, localizado no litoral sul do Estado, ainda em 2007, Sergipe aumenta a produção anual, passando de 30 mil para 76 mil barris de petróleo por ano. O óleo encontrado é considerado o mais valorizado do mercado pela qualidade do produto. Minerais não metálicos Matérias primas como enxofre, gás natural,, salvinita(cloreto de potássio e sódio), calcário e carnalita(cloreto de magnésio). Também são registradas reservas de taquiditra, dolomita, salgema, argila vermelha (que pode ser empregada tanto na fabricação de produtos de cerâmica estrutural blocos e telhas, como na produção de pisos e revestimentos cerâmicos), água mineral e petróleo. Há ocorrências ainda de areia quartzoza, cobre, rochas ornamentais(granitos e mármores) e turfa. Fertilizantes- Matérias primas como silvinita, carnalita e gás natural, O estado produz o nitrogênio(proveniente da Fábrica de Fertilizantes do Nordeste-FAFEN) e o potássio(proveniente da Companhia Vale do Rio Doce -CVRD). Com a importação de fósforo(p),elabora o composto NKP para atender parcela expressiva do mercado nacional. Agronegócio-Com um clima altamente favorável para o agronegócio e recursos hídricos abundantes, destacam-se os setores de fruticultura, aqüicultura, leite e seus derivados. Fruticultura - Segundo maior produtor de laranja do Brasil possui um Pólo Citrícola que ocupa uma área de km com o cultivo de laranja e outros cítricos. Grande parte de sua produção in natura é exportada para outros Estados do Nordeste e a parte industrializada é exportada para os Estados Unidos e Europa. Ao norte do Estado, o platô de Neópolis conta com canais de irrigação com capacidade de abastecer 7,3 mil hectares. Manga, maracujá, banana, coco-anão e os citros são cultivados na região. Aqüicultura - O estado possui 6 bacias hidrográficas estuarinas, com temperatura adequada à maricultura, 574 ha de estuários com excelentes condições para engorda da ostra do mangue, com potencial de produção em torno de 29 milhões de dúzias por ano. Sergipe dispõe de 14 mil ha irrigados em áreas adaptáveis à aqüicultura, 1400 ha de barragens em águas interiores, 110 embarcações de arrasto de camarões e 6 mil ha propícios à carcinicultura marinha. Existe ainda uma unidade de beneficiamento de pescado em Neópolis, sete estações de piscicultura com capacidade instalada de mais de 40 milhões de alevinos/ano e uma indústria de ração para camarão em própria,com capacidade para produzir 10 toneladas/turno. Leites e derivados Localizada nas áreas semi-áridas, sertão e agreste a produção de leite no Estado atingiu 189,3 milhões de litros em 2005 e apresenta potencial de grande crescimento a partir da implantação de unidades de beneficiamento. 5 Têxtil, confecções e calçados- A cadeia têxtil-confecção passou por forte processo de modernização, com aquisição de novos equipamentos para ficar compatível para a competição do mercado internacional. O setor têxtil em Sergipe conta com 104 empresas e emprega mais de 8 mil pessoas, concentrado em três pólos principais: grande Aracaju, Itabaianinha e Tobias Barreto. Os principais produtos são tecidos de algodão, fio de algodão, elastano, poliéster, tecidos de malha, calça, camisa, fardamentos, bermudas, entre outros. O setor calçadista de Sergipe conta com empresas de grande importância nacional, como a Dakota e a Azaléia, que tem quatro unidades implantadas no Estado. Construção Naval - Sergipe conta com dois estaleiros : um especializado em reformas de embarcações e outro especializado na construção de veleiros que contam com financiamentos do BNDS/FMM para expansão e modernização. Turismo Natureza, cultura e 163 km de praias, fazem de Sergipe um Estado com grande potencial turístico. Novos hotéis e resorts estão sendo construídos estimulando principalmente o Turismo de Negócios. As cidades históricas de Laranjeiras e São Cristóvão(quarta mais antiga do país), tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional, contam com uma grande riqueza arquitetônica e cultural. A Reserva Biológica de Santa Isabel, o Parque Nacional Serra de Itabaiana, o pantanal nordestino e a região do Xingo, com o quinto maior Canyon navegável do mundo, mostram a diversidade de paisagens para o Ecoturismo. Perímetros Irrigados PERÍMETRO IRRIGADO PIAUÍ HISTÓRICO Os estudos iniciais de viabilidade econômico e social foram realizados em O projeto executivo de irrigação ficou concluído 1985 iniciando-se em seguida, a implantação da obra, que foi inaugurada em O projeto foi implantado sem intervenção fundiária, aproveitando a estrutura existente, sendo mantidos os produtores ali instalados. LOCALIZAÇÃO O perímetro irrigado Piauí está localizado no município de Lagarto, no Território Centro Sul, distando 69 Km de Aracaju, 6 Km da sede municipal e 93 Km para o Porto. CULTURAS EXPLORADAS Batata Doce, Inhame, Mandioca, Repolho, Pimenta Malagueta e Jalapenã, Pimentão, Quiabo,Tomate, Maracujá, Amendoim, Mamão, Laranja e Mudas Citrícolas. AGRONEGÓCIO - O agronegócio da pimenta partiu da iniciativa da COHIDRO junto ao grupo Maratá para negociar um contrato de compra e venda da produção com valores pré-estabelicidos e destinação assegurada da produção. Desde 25 de setembro de 2007 existem contratos para mais de 200 produtores cadastrados. FEIRA AGROECOLÓGICA-Também foi criada uma associação visando a agricultura orgânica. Hoje já comercializa com muito sucesso através da Feira Agroecológica iniciada em 2007, no centro da cidade de Lagarto duas vezes por semana. PERÍMETRO IRRIGADO JACARECICA I HISTÓRICO:

6 Os estudos iniciais para a implantação do perímetro foram realizados em 1983, o estudo de viabilidade social e econômica em 1984, tendo o projeto executivo de irrigação sido concluído em março de 1987, quando entrou em operação. O projeto foi implantado com intervenção fundiária, desapropriando um total de 70 propriedades localizadas na área da bacia hidráulica da barragem e área de irrigação. LOCALIZAÇÃO: O perímetro está localizado no município de ltabaiana, Território Agreste Central. Envolve terras que margeiam o rio Jacarecica, a oeste da serra de ltabaiana e leste da sede municipal. Distante 65 km de Aracaju, 6 km da cidade de ltabaiana e 90 km para o Porto. PRINCIPAIS CULTURAS Batata-doce, alface, milho-doce, quiabo, coentro, pepino, maxixe, pimentão e amendoim. PERÍMETRO IRRIGADO JACARECICA II HISTÓRICO Para implantação do projeto foi dasapropriada uma área com 1998 ha. A área foi originalmente dividida em 76 lotes para pequenos agricultores e 17 lotes destinados a empresários agrícolas, com indicação para exploração de fruteiras, hortaliças e pecuária de leite, gerando com isso 820 empregos diretos e 1600 indiretos. A área do Projeto encontra-se hoje dividida em lotes empresariais, lotes cedidos em comodato a Associações de Produtores e Trabalhadores Rurais que foram assentados sob responsabilidade de MST e FETASE. Através da DESO, o sistema de abastecimento de água para o consumo humano atende aos municípios de Areia Branca-Sede, Rio das Pedras, Itabaiana-sede (parcialmente), Queimadas, Terra Dura, e Sitio Porto, com uma populaçao atendida no total de habitantes, existindo uma previsão futura de aumento de consumo, para uma população aproximada de habitantes. LOCALIZAÇÃO Está situado às margens do Rio Jacarecica, abrangendo os municípios de Malhador Areia Branca e Riachuelo, nos territórios Agreste Central e Grande Aracaju. A área do perímetro está totalmente contida na bacia do rio Jacarecica, a barragem tem capacidade de acumulação de m 3. CULTURAS EXPLORADAS Batata-doce, mandioca, macaxeira, inhame, milho, pimentão, repolho, tomate, mamão, maracujá, banana e coco. PERÍMETRO IRRIGADO JABIBERI HISTÓRICO: A decisão de implantação do Perímetro Irrigado Jabiberi foi motivada em razão do aproveitamento das potencialidades da região em termos de solo e água, tendo em vista as condições propícias para a prática da agricultura irrigada, numa área tipicamente de pecuária, cobrindo dessa forma a carência da região em produtos agrícolas. Aliou-se a esta razão necessidade de implementação de ações efetivas para o combate a seca. O Perímetro Irrigado Jabiberi é um projeto do tipo irrigação pública estadual, irrigada por gravidade. Os seus estudos iniciais de viabilidade econômico-social foram realizados em O projeto executivo de irrigação ficou concluído em março de 1985 iniciando-se em seguida, a implantação da obra, que foi inaugurada em Trata-se de um projeto com intervenção fundiária, ou seja, com desapropriação da área de interesse. LOCALIZAÇÃO: O Perímetro Irrigado Jabiberi localiza-se na região Sul do Estado de Sergipe, no município de Tobias Barreto, Território Centro Sul, distando 123 Km de Aracaju, 23 Km da sede municipal e Km para o Porto. CULTURAS EXPLORADAS A exploração dos lotes está baseada, principalmente, na pecuária leiteira. Há também cultivo de hortaliças e de grãos, com destaque para o milho, além da caprinocultura e ovinocultura de corte. PERÍMETRO IRRIGADO CALIFÓRNIA HISTÓRICO: O Perímetro Irrigado Califórnia é constituído por duas antigas fazendas, Cuiabá e Califórnia, desapropriadas pelo governo do Estado em Sua construção foi iniciada em julho de 1985, e concluída em março de 1987, quando entrou em operação. Foi planejado para ser o modelo de exploração racional de solo e água no semi-árido nordestino. Dentro dos ha do projeto funcionam de maneira interdependente e complementar, as duas formas de exploração agrícola recomendadas para região semi-árida; a agricultura irrigada e de sequeiro, resistente à seca. LOCALIZAÇÃO: O perímetro localiza-se no município de Canindé do São Francisco, no extremo Noroeste do Estado de Sergipe, no Território do Alto Sertão, distando 213 Km de Aracaju, 183 Km para o Porto. PRINCIPAIS CULTURAS EXPLORADAS: Acerola, banana, goiaba, manga, graviola, abóbora, aipim, amendoim, feijão de corda, milho, quiabo, tomate. PERÍMETRO IRRIGADO POÇÃO DA RIBEIRA HISTÓRICO O Perímetro Irrigado Poção da Ribeira é um projeto do tipo irrigação pública estadual, sem intervenção fundiária. Os estudos iniciais e o de viabilidade econômico e social da área foi realizada em O projeto executivo de irrigação ficou concluído em 1985, iniciando-se em seguida a implantação de obra que foi inaugurada em LOCALIZAÇÃO O perímetro localiza-se no município de Itabaiana, no Território Agreste Central, distando 50 km de Aracaju, 13 km da sede municipal 75 km para o Porto. O município de Itabaiana é considerado um grande centro produtor e distribuidor de hortigranjeiros. CULTURAS EXPLORADAS Batata Doce, Coentro, Cebolinha, Pimentão, Tomate, Couve, Amendoim, Berinjela, Alface, Feijão, Vagem. Indicadores Técnicos Fruticultura Abacaxi Área geográfica: Cultura concentrada nas microrregiões do litoral sul sergipano e de Nossa Senhora das Dores, sendo os principais produtores os municípios de Estância, Japoatã, Aquidabã e Riachão. Os municípios que apresentam maior potencial para expansão da cultura são: Arauá, Capela, Cristinápolis, Dores, Itaporanga D ajuda, Itabaianinha, Lagarto e Salgado. Banana

7 Área geográfica: A cultura está disseminada em todo o estado. Porém ocorre em maior concentração nas microrregiões do Agreste de Lagarto, Litoral Sul Sergipano e Cotinguiba. Os principais municípios produtores: Arauá, Capela, Estância, Dores, Lagarto, Malhador, Propriá (Perímetros Irrigados), Santo Amaro e Siriri. Os principais municípios com potencial de expansão são: Cristinapólis, Itaporanga D ajuda, Itabaianinha, Japoatã, Lagarto, Neopólis, Salgado. Côco Área geográfica: Situa-se predominantemente ao longo da faixa litorânea do estado, registrando-se também pequenos plantios em outras áreas. Os perímetros irrigados apresentam maior potencial para expansão da cultura no estado. Laranja Área geográfica: A citricultura sergipana encontra-se disseminada principalmente em 14 municípios das microrregiões homogêneas do Litoral Sul Sergipano, Sertão do Rio Real e Agreste de Lagarto. São eles: Arauá, Boquim, Cristinapólis, Estância, Itaporanga D ajuda, Itabaianinha, Indiaroba, Lagarto, Pedrinhas, Riachão, Salgado, Santa Luzia, Tomar do Geru e Umbaúba. Os municípios com maior potencial de expansão são: Areia Branca, Capela, Dores, Japoatã e Neópolis. Mamão Área geográfica: Os municípios de Lagarto, Salgado e Umbaúba concentram mais de 97% da produção estadual. Os principais municípios com potencial de expansão são: Cristinápolis, Capela, Estância, Neópolis e as áreas dos Perímetros Irrigados. Mangaba Área geográfica: No estado de Sergipe, ocorre principalmente nas áreas de Tabuleiros Costeiros e Baixadas Litorâneas. Maracujá Área geográfica: O município de Lagarto, com mais de 75% da produção é o maior produtor estadual. Também se destacam os municípios de Salgado, Estância e Neópolis. Os municípios que apresentam maior potencial para expansão são: Aquidabã, Arauá, Cristinapólis, Capela, Dores, Japaratuba, Maruim. Pecuária Área geográfica: A avicultura está disseminada em todas as microrregiões do estado. Os municípios com maior produção são: Areia Branca, Itabaiana, Lagarto, Siriri, Japoatã, Laranjeiras, Aracaju, São Cristóvão e Itaporanga D ajuda. Bovinocultura de Corte Área geográfica: A bovinocultura no estado de Sergipe desenvolveu-se na chamada região da Contiguiba, abrangendo os municípios de Carmópolis, Divina Pastora, Japaratuba, Laranjeiras, Maruim, Nossa Senhora do Socorro, Rosário do Catete, Santa Rosa e Siriri. Além dos municípios da Contiguiba, também se destacam os seguintes municípios: Lagarto, Riachão do Dantas, Simão Dias, Pinhão, Pedra mole, Aquidabã, Própria, Frei Paulo, Carira, Nossa Senhora das Dores, Cumbe, Feira Nova e Ribeirópolis. Bovinocultura Leiteira Área geográfica: A bovinocultura de leite desenvolveu-se em Sergipe na região do semi-árido, sendo o município de Nossa Senhora da Glória o maior produtor estadual. Os municípios circunvizinhos à Glória também apresentam produção destacada. 7 Caprinocultura Área geográfica: A maior concentração de rebanhos de caprinos está localizada nas microrregiões homogêneas sergipana do sertão do São Francisco, Agreste de Lagarto e sertão do rio Real. No conjunto essas regiões abrigam algo em torno de 75% do rebanho sergipano. Ovinocultura Área geográfica: A maior concentração de ovinos no estado concentra-se nas microrregiões homogêneas sergipana do sertão do São Francisco, Agreste de Lagarto, Boquim e sertão do rio Real, essa última com aproximadamente 47% do rebanho total. As regiões citadas perfazem 88% do efetivo estadual. Suinocultura Área geográfica: A região de Nossa Senhora da Glória é hoje a maior criadora de suínos do estado de Sergipe, em decorrência do aproveitamento dos resíduos da indústria queijeira para a alimentação desses rebanhos. Aqüicultura Área geográfica: A aqüicultura está presente em praticamente todas as microrregiões de Sergipe, apresentando os mais diversos níveis de tecnificação. Apresentam potencial para desenvolvimento da Aqüicultura, áreas em todo o estado, mas, preferencialmente, aqueles municípios localizados às margens do Rio São Francisco (Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Porto da Folha, Gararu, Amparo do São Francisco, Nossa Senhora de Lourdes, Propriá, Neópolis, Brejo Grande e Ilha das Flores). Também se podem destacar os distritos de irrigação e perímetros irrigados, além das áreas estuarinas com potencial para carcinicultura e ostreicultura. INFA-ESTRUTURA Rodovias Duas rodovias federais cortam o Estado: a BR-101 (sentido norte-sul) e a BR-235 (sentido leste/oeste). As rodovias estaduais, ou SEs, interligam-se com as BRs. A Linha Verde é outra via de acesso a Salvador; margeando o litoral ela vai de Pirambu até a capital baiana. Todas as sedes municipais têm pavimentação asfáltica, interligandose. Portos O porto de Sergipe está localizado a 15 km de Aracaju, no município de Barra dos Coqueiros, interligado com a BR Seus modernos equipamentos permitem que ele opere com preços que estão entre os mais baixos do País Aeroporto O Aeroporto Santa Maria é de categoria internacional e possui modernas instalações sobre m² de área construída. Ferrovia O sistema ferroviário é explorado pela Ferrovia Centro Atlântico e interliga Aracaju a Salvador, Maceió e Recife. Atualmente é mais utilizado para transportar cimento, combustíveis e uréia, havendo a possibilidade ainda de o percurso ser explorado turisticamente. Energia Elétrica Contando com um sistema gerado pela Chesf, da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, Sergipe passou também a dispor da Hidrelétrica de Xingó, localizada no mesmo rio São Francisco, entre Sergipe e Alagoas, aumentando consideravelmente a disponibilidade deste insumo. As

8 distribuidoras de energia no Estado são a Energisa e a Sulgipe, ambas privadas. Abastecimento de Água Dos 75 municípios sergipanos, 70 possuem sistemas operados pela Companhia de Saneamento de Sergipe. Os outros cinco possuem autarquias municipais gerenciadas pela Fundação Nacional de Saúde. Todos são abastecidos com regularidade por meio de km de dutos, além de poços, fontes, rios e barragens. Telecomunicações Sergipe é servido por duas empresas de telefonia fixa (Telemar e Vésper) e quatro de telefonia móvel (Tim, Vivo, Claro e Oi). Possui seis emissoras de TV, das quais duas são locais. PSDI Sergipe foi pioneiro na região Nordeste na adoção de uma política de organização do espaço urbano para a implantação de projetos industriais. A implantação de Distritos Industriais foi a estratégia utilizada pelo poder público para consecução de sua política de atração de investimentos para o território sergipano. Além do Distrito Industrial de Aracaju, o Estado possui distritos implantados nos municípios de Nossa Senhora do Socorro, Estância, Propriá, Boquim, Itabaiana, Tobias Barreto, Lagarto, Maruim, Itaporanga D Ajuda e Carmópolis. ANEXOS O PAPEL DA AGRICULTURA NA ECONOMIA E NO MERCADO DE TRABALHO EM SERGIPE A agricultura tem um importante papel na estrutura econômica do Brasil. Movimentou cerca de R$ 157 bilhões em 2013, o que representou 3,5% do Produto Interno Bruto-PIB (IBGE/SEPLAG, 2013). Mas, se analisado o papel da agricultura, ampliando a perspectiva para o agronegócio e excluindo a pecuária, estes valores chegam a 16% do PIB (CEPEA-USP/ CNA, 2015) e a, aproximadamente, 35% da exportação brasileira (MDIC, 2016). Somente a cultura de soja movimenta cerca de US$ 28 bilhões em exportações ao ano. Além disso, mais de 14 milhões de pessoas tinham ocupação direta em atividades agrícolas em 2014, sem contar aquelas em atividades de beneficiamento dos produtos agrícolas. Em Sergipe, a agricultura representou 4,2% do PIB de 2013 (IBGE/SEPLAG, 2013) e também tem grande impacto nas exportações sendo que, mais de 80% delas são decorrentes da produção de suco de laranja, óleo cítrico, abacaxi, açúcar e afins (MDIC, 2016). Segundo dados da PNAD 2014 (IBGE, 2014), em Sergipe mais de 254 mil pessoas estão ocupados em atividade agrícola, representando, aproximadamente, 12% da população sergipana, isso sem contar toda a cadeia do agronegócio. Segundo a PAM 2016, a agricultura sergipana produziu, em 2015, mais de 1,1 bilhões de reais, sendo que, 61,3% desse valor decorrem de lavoura temporária e 38,7% da lavoura permanente. Os dez maiores municípios produtores do estado (Tabela 1) produziram juntos mais de R$ 542 milhões, representando 48,4% de toda produção de Sergipe, com destaque: Lagarto (R$ 106,6 milhões), Simão Dias (R$ 85,2 milhões), Carira (R$ 64,8 milhões), e Estância (R$ 59,4 milhões). Das 31 culturas temporárias pesquisadas na PAM, 12 são produzidas no estado. Quanto as permanentes, das 36 culturas, 9 são produzidas em Sergipe. As 10 principais culturas representam juntas 93,9% de todo o valor produzido em Sergipe, em Tendo destaque o volume da produção de milho (em grão), com R$ 269,8 milhões; de cana-de-açúcar, com R$ 189,7 milhões; de laranja, com R$ 184,2 milhões; de coco-da-baía, com 142,6 milhões; e de mandioca, com R$ 140,8 milhões1 (Tabela 2). AS PRINCIPAIS CULTURAS AGRÍCOLAS EM SERGIPE Neste tópico descrevem-se as principais culturas de lavouras temporária e permanente, tendo como base a distribuição espacial das culturas, a produção, o rendimento (R$), a produtividade alcançada em LAVOURAS TEMPORÁRIAS ABACAXI Riachão do Dantas é o maior produtor do estado, gerando R$ 8,360 milhões. Sergipe ocupa a 15ª posição na produção de abacaxi, em nível nacional e 6ª no Nordeste, com frutos. O valor da produção foi de R$ , em Os municípios sergipanos maiores produtores de abacaxi são Riachão do Dantas, (8.800 mil frutos) e Aquidabã (5.980 mil frutos), representando cerca de 80% da produção do estado. AMENDOIM (EM CASCA) Sergipe se destaca na produção regional 8 Sergipe é o 2º maior produtor de amendoim do Nordeste e o 7º maior do Brasil, com toneladas produzidas, representando 18,1% da produção da região, ficando atrás da Bahia, com toneladas. O município de Itabaiana é o 2º maior produtor de amendoim do Nordeste (690 t), ficando atrás de Maragogipe BA (1.920 t). O valor da

9 produção sergipana de amendoim foi de pouco mais de R$ 3.4 milhões. Em 2015, os principais municípios produtores de amendoim foram Itabaiana (690 t) e Moita Bonita (288 t), os quais representam juntos, 51% de toda produção estadual. ARROZ (EM CASCA) Sergipe é o quarto estado de maior produtividade de arroz do país Com toneladas e valor da produção de R$ , Sergipe é o 3º maior produtor de arroz do Nordeste, e o 14º do Brasil. O estado se destaca como o quarto mais produtivo do país, com uma produção de 6,1toneladas por hectare, ficando atrás dos estados do Rio Grande do Sul (7,7 t/ha), Santa Catarina (7,2 t/ha) e Roraima (6,6 t/ha). Em Sergipe a produção está totalmente concentrada no Território do Baixo do São Francisco Sergipano, notadamente nos municípios de Propriá (2.354 t), Neópolis (5.726 t), Brejo Grande (7.626 t) e Ilha das Flores (8.136 t), Os dois últimos municípios representam 62,6% de toda produção estadual. BATATA-DOCE Itabaiana é o maior produtor nacional de batata-doce Em 2015, Sergipe foi destaque na produção de batata doce no Nordeste e no Brasil. Com uma produção de toneladas, ou seja, 24,3% de toda produção nordestina, o estado foi o maior produtor da região Nordeste e o 5º maior do Brasil, tendo seu valor de produção estimado em R$ 28,511 milhões. A cultura da batata-doce ocorreu em 19 municípios, destacandose Itabaiana e Moita Bonita com toneladas e toneladas, ocupando as posições de maior produtor e o quinto maior produtor nacional, respectivamente. Estes municípios representam 87,4% do total da produção de batata-doce em Sergipe. CANA-DE-AÇÚCAR Sergipe é o sexto maior produtor de cana-de-açúcar do Nordeste Apesar de a cana-de-açúcar ter um peso relativo (18,0%) no setor agrícola do estado (Tabela 2), Sergipe fica em sexta colocação em produção no nordeste. A produção de cana-deaçúcar, em 2015, foi de toneladas, gerando um valor de R$ 189,66 milhões. São vinte e um municípios produtores de cana-de-açúcar em Sergipe. A maioria deles localiza-se na zona da mata sergipana, com destaque para Japaratuba ( t), Laranjeiras ( t), Capela ( t) e Neópolis (277,620 t) que representam 52,8% da produção estadual. FEIJÃO (EM GRÃO) 93% dos municípios sergipanos produzem feijão Embora o feijão seja cultivado em 92% dos municípios sergipanos o valor gerado por essa cultura ocupa a 12ª posição. Sergipe produziu toneladas, em 2015, o que proporcionou pouco mais de R$11 milhões. Entre os 69 municípios produtores de feijão os que mais se destacaram foram: Poço Verde (1.790 t), Lagarto (973 t), Poço Redondo (913 t) e Tobias Barreto (520 t), representando, assim, 52,5% de toda produção de feijão no estado. FUMO (EM FOLHA) Sergipe é o sexto Estado maior produtor de fumo no Brasil Com produção de 467 toneladas, Sergipe é 3º maior produtor de fumo do Nordeste, ficando atrás de Alagoas e Bahia. Em nível nacional, Sergipe ocupa a sexta posição. A produção de fumo gerou um valor de R$ 2,2 milhões para Sergipe, sendo os municípios de Lagarto (R$ 1,13 milhões) e Riachão do Dantas (R$ 980 milhões) os responsáveis por 93,9% de toda produção estadual. O estado foi o 6º mais produtivo do Brasil e o terceiro do Nordeste, com 1,3 toneladas de fumo por hectare. MANDIOCA O Município de Lagarto, em Sergipe, é o maior produtor de mandioca do Nordeste Sergipe é o 4º maior produtor de mandioca do Nordeste e o 14º do país, com toneladas produzidas, gerando um valor superior a R$ 140 milhões. O estado apresentou a maior 9 produtividade da região, com 15,5 toneladas de mandioca por hectare. A cultura é amplamente difundida e distribuída em 67 municípios. Lagarto é o maior produtor do Nordeste e o 13º maior do país, com uma produção de toneladas (com valor de R$ 54,48 milhões), o que representa 38,68% da produção estadual. Também se destacam nesse cultivo os municípios de: Itabaiana ( t), Campo do Brito ( t) e Pacatuba ( t), que juntos com Lagarto, representam 55,6% da produção estadual. MILHO (EM GRÃO) Sergipe tem a maior produtividade de milho do Nordeste Com uma produção de toneladas, Sergipe é o 4º maior produtor de Milho (em grão) do Nordeste e o 16º do Brasil. O valor da produção foi de R$ 269,8 milhões e o estado detém a maior produtividade do Nordeste, com 3,28 toneladas por hectare. O milho é produzido em 71 dos 75 municípios sergipanos, sendo uma cultura que se adapta muito bem as características do agreste e do sertão. Simão Dias, Carira e Frei Paulo são os municípios que mais se destacam, com produções de R$ 83,412 milhões, R$ 64,462 milhões e 30,212 milhões, respectivamente, as quais representam 65,9% da produção estadual. LAVOURAS PERMANENTES BANANA (CACHO) Com toneladas, Propriá é o maior produtor de banana do estado Sergipe, com uma produção de toneladas, é o 24º maior produtor nacional e o menor regional. A cultura da banana, em 2015, gerou 27,5 milhões de reais, e teve produtividade de 13,1 toneladas por hectare. A cultura está difundida em 49 municípios, com destaque para: Propriá (3.440 t), Malhador (2.220 t), Japoatã (2.051t), Santa Rosa de Lima (1.833 t), Lagarto (1.675 t), Neópolis (1.647 t), Riachão do Dantas (1.248 t) e Santana do São Francisco (977 t). A banana colhida nesses municípios equivaleu a 51,6% de toda produção desse fruto no estado, sendo que Propriá representa, sozinho, 14,3% da mesma. COCO-DA-BAÍA Estância é o terceiro maior produtor de coco-da-baía do país Com uma produção de mais de toneladas, Sergipe é o 3º maior produtor de coco-da-baía, em nível nacional e o 2º regional. Em 2015, o valor da produção foi pouco mais de R$ 142,66 milhões, sendo, ainda, o 6º estado mais produtivo do Nordeste, com frutos por hectare. A produção sergipana de coco-da-baía concentra-se no Litoral e tem como destaques os municípios de Estância ( mil frutos) e Santa Luzia do Itanhy ( mil frutos), que juntos representaram 52% da produção estadual. Estância ocupa a posição do 3º maior produtor do Brasil, sendo superado por Rodelas BA ( mil frutos) e Moju PA ( mil frutos). GOIABA Sergipe é o 8º maior produtor de goiaba do Brasil Com toneladas, Sergipe é o 4º maior produtor de goiaba do Nordeste e o 10º do Brasil. O valor da produção foi de R$ ,00 com produtividade de quilogramas por hectare. A produção dos municípios de Poço Redondo (4.800 t) e Canindé de São Francisco (3.500 t) estão na 4ª e 7ª colocação dos maiores produtores do Nordeste. Esses municípios, juntos, somam 98,2% da produção sergipana. Entretanto, em 2015, três municípios do Baixo São Francisco também produziram goiaba. Foram eles: Japoatã (90 t), Neópolis (35 t) e Propriá (21 t). LARANJA

10 Sergipe é o quinto maior produtor nacional de laranja Sergipe é o 5º maior produtor de Laranja do Brasil e o 2º maior do Nordeste. A produção foi de toneladas e o rendimento foi de R$ Com uma produtividade de quilogramas por hectare, Sergipe foi, em 2015, o 5º mais produtivo do Nordeste. A produção de laranja concentra-se na região Sul e Centro Sul do estado, sendo destaques os municípios de Cristinápolis ( t), Itabaianinha ( t), Salgado ( t), Arauá ( t) e Lagarto ( t) que juntos representam 52,0% da produção sergipana. Cristinápolis e Itabaianinha ocupam a 3ª e a 4ª posição entre os maiores produtores do Nordeste, respectivamente. LIMÃO Japoatã responde por 36% do limão produzido em Sergipe Em 2015, Sergipe produziu toneladas de limão, ficando assim, entre os nove maiores produtores em nível nacional e o 2º em nível regional. O valor produzido foi de 9,6 milhões de reais, com produtividade de quilogramas por hectare. Apenas 13 municípios produziram limão, em 2015, destacandose: Japoatã (4.216 t), Itabaianinha (2.295 t), Neópolis (1.880 t) e Santana do São Francisco (1.728 t), que juntos responderam por 88% da produção estadual. Japoatã sozinho produz 36,6% do limão do estado. MAMÃO Lagarto é o maior produtor de mamão do estado Com toneladas de mamão produzidas, Sergipe é o 8º maior produtor do Nordeste e o 10º maior do país. O valor da produção de mamão foi de R$ , com produtividade de quilogramas por hectare. Lagarto obteve uma produção de toneladas, o que representa 55,3% da produção estadual, sendo o 29º maior produtor do Nordeste e 45º do país. MANGA Neópolis é o maior produtor estadual de manga Sergipe é o 5º maior produtor de manga do Nordeste e o 7º maior do Brasil, com uma produção de toneladas. Em 2015, o valor da produção foi de R$ ,00. O estado se destaca como o 2º mais produtivo do país, com quilogramas por hectare, ficando atrás do estado de Pernambuco (com quilogramas por hectare). A região do Baixo São Francisco e o Sul sergipano concentram os principais produtores, sendo os municípios de Neópolis (9.917t), Santana do São Francisco (2.950 t) Estância (2.520 t), Japoatã (1.662 t) e Propriá (1.386 t) os destaques, cujos valores gerados foram de R$ 9,4 milhões, de R$2,7 milhões, R$ 1,4 milhões, R$1,6 milhões, e de R$ 779 mil reais, respectivamente. Estes municípios representaram 69,7% da produção estadual de manga. MARACUJÁ Sergipe é o nono maior produtor nacional, com destaque para Lagarto Com uma produção de toneladas, Sergipe é o 9º maior produtor de maracujá do país e o 4º maior do Nordeste. O rendimento dessa lavoura no estado, em 2015, foi de R$ 29,2 milhões, com uma produtividade de 9,5 toneladas por hectare. O maracujá é cultivado, preponderantemente, nas regiões sul e centro sul de Sergipe. Lagarto se destaca, com toneladas produzidas, o que o coloca entre os oito maiores produtores de maracujá do Brasil e entre os sete maiores do Nordeste. Sozinho o município representa 70,6% da produção sergipana de maracujá. TANGERINA Itabaianinha e Cristinápolis são os grandes produtores estaduais Sergipe, com uma produção de toneladas, é o 3º maior produtor de tangerina do Nordeste, e o 11º do Brasil. O valor da produção, em 2015, ficou em R$ e a produtividade em 17,9 toneladas por hectare, tendo sido a 2ª maior do 10 Nordeste. O cultivo da Tangerina se concentra na região Sul de Sergipe, onde os principais municípios produtores estão entre os 10 maiores do Nordeste: Itabaianinha (5ª posição), Cristinápolis (8ª posição) e Umbaúba (10ª). Esses municípios representaram 66,2% de toda produção do estado. EXTRATIVISMO MANGABA (FRUTO) Sergipe foi o segundo maior produtor de mangaba do país, em A mangaba é predominantemente um fruto de extração vegetal, típica do Nordeste. Sergipe é o 2º maior produtor de mangaba do país, com 219 toneladas, representando, assim, metade da produção nordestina e, por conseguinte, 33% da produção nacional. O valor da produção ficou em 424 mil reais, em A mangabeira é uma planta típica de ecossistemas litorâneos, presentes nos Tabuleiros Costeiros e Baixadas Litorâneas, e por isso, produzida em somente 11 municípios em Sergipe. Os municípios maiores produtores são: Pirambu (49 t) Itaporanga d'ajuda (45 t), Estância (40 t) e Indiaroba (39 t). CONCLUSÃO Esta Nota Técnica mostrou a pujança e versatilidade da agricultura sergipana. Muita além das culturas tradicionais, como o milho, a cana-de-açúcar e a laranja, há uma farta produção de coco-da-baía, mandioca, banana, maracujá, batata-doce, abacaxi e muito outras culturas. Em algumas delas, como a batata-doce e mangaba, Sergipe tem expressividade nacional. As aptidões agrícolas dos diferentes municípios sergipanos, descritas ao longo do texto, foram sintetizadas no Cartograma 20. Por meio do Cartograma dos principais produtores e dos demais cartogramas apresentados ao longo do texto demonstram-se a pluralidade de culturas em Sergipe e as potencialidades dos diferentes ecossistemas. Na região do Semi-Árido ou do Sertão sergipano a agricultura pode ser uma forte fonte de renda, como comprovam Simão Dias e Carira duas das cidades que mais geram riqueza na agricultura. Desse modo, tanto o Sertão sergipano quanto as demais regiões do estado, como o Baixo São Francisco, o Sul sergipano ainda podem ter seu potencial agrícola bem mais explorado. Para tanto, a continuidade, o melhoramento e as inovações técnicas conduzidas por órgãos como a EMDAGRO, COHIDRO e EMBRAPA são fundamentais. A terceira safra do milho, os experimentos pilotos de cultivo de mangaba, os perímetro irrigados da COHIDRO, dentre outras experiências, são exemplos de que essa evolução e aperfeiçoamento da agricultura são possíveis e viáveis em Sergipe. Mês de outubro teve o segundo melhor resultado do ano nas exportações sergipanas As exportações sergipanas em outubro apresentaram o segundo melhor resultado do ano até o momento. Foram contabilizando US$ 13,3 milhões, inferior apenas ao mês de agosto. A análise, que tem como base os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e que como referência o mês de outubro último, aponta que o valor somado foi 10,1% superior ao mês de setembro e 7,9% maior do que o resultado obtido em outubro de No acumulado de 2016 as exportações somam US$88,7 milhões, valor 13,9% superior ao resultado do mesmo período do ano anterior. Já as importações, ao contrário das exportações, apresentaram retração em outubro, atingindo o resultado mais baixo do ano. No total, foram somados US$7,3 milhões, valor 63,9% inferior a setembro e 62% inferior ao

11 resultado de outubro do ano anterior. No acumulado do ano as importações somam US$ 120,8 milhões, apresentando retração de 33% em relação ao valor somado de janeiro a outubro de Segundo a análise, no mês de outubro a balança comercial sergipana retomou a tendência de crescimento apresentada de junho a agosto, apresentando um superávit de US$ 6 milhões. Entretanto, no acumulado do ano, a balança comercial do estado ainda apresenta um déficit de US$32,1 milhões. De fato, a nossa balança comercial ainda é deficitária, porém o déficit apresentado de janeiro a outubro deste ano é muito menor do que o déficit apresentado de no mesmo período do ano passado, de US$102,5 milhões, afirmou Caio Lucas de Moura Morais, analista de comércio exterior da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec). Sobre a pauta de exportação, em outubro foram exportados 34 produtos, com destaque para o setor de sucos, que liderou a pauta mais uma vez mais uma vez. As exportações de suco de laranja somaram US$7,3 milhões, apresentando uma alta de 3,6% em relação a setembro e de 15,5% em relação a outubro de O produto correspondeu a 54,9% do total exportado no mês e seus compradores foram Países Baixos (88,6%), Irlanda (3,0%), EUA (2,3%), Itália (2,1%), Suíça (1,9%), Nova Zelândia (1,4%) e Canadá (0,7%). Além do suco de laranja, a pauta ainda foi composta por: sucos de abacaxi, que somaram US$2 milhões (14,8%); óleos essenciais de laranja, com US$1 milhão (7,9%); recipientes tubulares de alumínio de capacidade não superior a 300 litros, com US$765,4 mil (5,8%); calçados com parte superior de plástico ou borracha, que somaram US$573,2 mil (4,3%); e outros produtos variados como couro, outros tipos de calçados, alimentos em geral, cosméticos, aquecedores, produtos de higiene pessoal, tecidos, componentes para a indústria automobilística, componentes elétricos, entre outros. Ao todo Sergipe exportou para 28 países, sendo os dez principais responsáveis por 90,5%. São eles: Países Baixos (61,8%), Colômbia (6,4%), EUA (4,6%), Espanha (4,6%), Alemanha (3,1%), Irlanda (2,7%), Bélgica (2,5%), Reino Unido (1,9%), Peru (1,5%) e Hong Kong (1,4%). Já a pauta de importação foi composta majoritariamente por bens intermediários e de capital que se caracterizam como insumo para indústria sergipana. Em outubro o estado importou de 37 países, sendo os dez principais: Marrocos (21,7%), China (13,1%), EUA (10%), Índia (9,2%), Bélgica (9%), Alemanha (7,7%), Itália (7,6%), Peru (3,5%), Indonésia (2,7%) e Espanha (2,1%). Para o secretário Chico Dantas (Sedetec), é muito satisfatório ver Sergipe crescer nas exportações. Esses números são um bom sinal para a economia do Estado. Eles refletem também que as ações do Governo têm possibilitado mudanças e melhorias no processo de internacionalização das empresas sergipanas. Neste sentido, a Sedetec trabalha para fomentar cada vez mais o comércio exterior em Sergipe, concluiu. Sergipe registra aumento nas vagas de emprego em outubro Sergipe gerou postos de trabalho com carteira assinada no mês de outubro. O dado foi apresentado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) nesta quinta-feira, 24, e demonstra que a diferença registrada entre o número de contratações e demissões no período foi positiva. O saldo foi o terceiro melhor do país e o segundo do Nordeste, e os setores responsáveis pelo desempenho superavitário foram a agropecuária (com de variação absoluta) e a indústria de alimentos, bebidas e álcool etílico (1.873 de diferença). De acordo com o assessor econômico do governo, professor Ricardo Lacerda, no mês de outubro deste ano empregou-se mais do que em 2014 e Ele explica que o dado é positivo, 11 principalmente se levar em consideração o momento de crise o qual o país enfrenta e os problemas encarados pelo mercado de trabalho. O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Francisco Dantas, ressalta que o Governo de Sergipe atrai cada vez mais empreendimentos para o estado e realiza parcerias no sentido de garantir o emprego e a renda à população sergipana. Tem sido uma das maiores preocupações do governador Jackson Barreto atrair novos investimentos e acompanhar os projetos que já estão implantados. Eles são fundamentais para a manutenção dos atuais empregos, bem como na geração de novos, ressalta. Investimentos Dentre os novos investimentos em Sergipe, estão os do setor atacadista, através da instalação da Jomart Atacado e Assaí Atacadista, que geram mais de 200 empregos diretos e mais de 360 indiretos. Ambas foram inauguradas em outubro e investiram mais de R$ 60 milhões. A primeira loja do Jomart Atacado, em Aracaju, conta com 12 check-outs e m² de área de vendas, onde trabalham mais de 130 pessoas, além de gerar aproximadamente 360 empregos indiretos. Localizada na avenida Maranhão, Zona Norte da capital sergipana, a mais nova unidade do Grupo Vieira trabalha com mix de aproximadamente sete mil itens. Ocupando a posição de segunda maior rede de atacado do país, o Assaí Atacadista inaugurou em Aracaju, no último dia 20 de outubro, sua centésima loja, sendo a primeira de Sergipe. Presente em 15 estados brasileiros, o grupo investiu R$ 40 milhões no empreendimento de quase 13 mil m² de área construída, sendo m² de área de vendas, 386 vagas de estacionamento e 28 caixas. Localizada no bairro José Conrado de Araújo, a nova loja do Assaí Atacadista gerou 120 empregos diretos e outras centenas de novos postos de trabalho de forma indireta. Outro grande investimento, e o maior privado já realizado em Sergipe, é a Usina Termoelétrica (UTE) Porto de Sergipe I. Orçado em R$ 5 bilhões, o empreendimento da GG Power fornecerá 1,5 mil megawatts de energia, tornando-se a maior usina termoelétrica da América Latina. Todo o complexo poderá gerar 3 mil megawatts de energia. A previsão é que as obras durem 36 meses, gerando empregos diretos e indiretos neste período, para estar em plena operação em janeiro de Quando começarem a contratar para trabalhar na construção da termoelétrica Porto de Sergipe I, certamente serão gerados muitos empregos. E nesse momento de dificuldade, todas as oportunidades de geração de postos de trabalho são muito importantes, destacou o professor Ricardo Lacerda. Uma Análise do PIB de Sergipe Artigo do economista Saumíneo Nascimento * O Produto Interno Bruto (PIB) é o somatório de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional, num dado período, sem levar em considerações se os fatores de produção são de propriedade de residentes ou não-residentes. Neste artigo irei analisar alguns fatores da evolução do PIB do estado de Sergipe no ano de 2014, conforme dados divulgados recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. O PIB de Sergipe no ano de 2014 ficou em R$ milhões; já a Região Nordeste no mesmo período, o PIB ficou em R$ milhões e o PIB do Brasil ficou em R$ milhões.

12 O crescimento do PIB de Sergipe no período de 2010/2014, foi de 7,9%, percentual inferior ao crescimento da Região Nordeste que foi de 13,6% e de que o Brasil, cujo crescimento foi de 9,7%. Em termos de Região Nordeste, o crescimento do PIB de Sergipe no período de 2010/2014 foi o menor da Região. O PIB sergipano em termos de Brasil ficou em 24º lugar do ponto de vista de crescimento no período 2010/2014. Um dado importante para o estado de Sergipe é que ele continua tendo o maior PIB per capita da Região Nordeste, R$ ,71, enquanto que o PIB per capita do Nordeste é de R$ ,13 e o do Brasil é de R$ ,24. O PIB per capita Sergipano é 59% do PIB Brasileiro, enquanto que o PIB per capita do Nordeste representa 50% do PIB per capita do Brasil. Temos o maior PIB per capita porque temos a menor população da Região Nordeste, a população de Sergipe em 2014 era de mil habitantes, enquanto os nossos vizinhos Bahia tinha mil habitantes e Alagoas mil habitantes. Cabe destacar que o PIB é uma variável tão importante porque representa uma aproximação do nível de bem estar de uma determinada sociedade. Mais precisamente o PIB per capita (PIB dividido pelo número de habitantes do país) faz esse papel, já que representa o nível de renda médio por habitante em um dado país, região ou estado. A variável em questão pode até ser uma aproximação um tanto quanto falha do nível de bem estar de uma sociedade, uma vez que não considera concentração de renda, níveis de poluição, condições de trabalho, condições de lazer, etc. Porém, não é uma variável de todo rejeitável. Uma família com renda per capita alta, mas que passa horas presa no trânsito, respira altos níveis de poluição e não tem tempo de lazer juntos, não é a imagem típica de uma família feliz. Porém, uma família com mais dinheiro tem melhores condições de saúde, lazer, educação e menos preocupações com a sobrevivência material de seus integrantes do que uma família que vive na extrema pobreza. Não seria uma afirmativa forte dizer que, em média, um cidadão americano tem um nível de bem estar mais alto do que um cidadão somali. Assim, o PIB não deixa de ser uma variável muito útil para nós economistas, no entendimento das necessidades da sociedade. O PIB de Sergipe representa 0,6% do PIB do Brasil e é o 22o PIB do Brasil, já o PIB da Região Nordeste representa 13,9% do PIB brasileiro. Analisando o peso da economia sergipana no Brasil, esta base de 2014, revela que na agricultura o peso de Sergipe é de 0,8%; na pecuária o peso é de 0,6%; na produção florestal/pesca e aquicultura o peso é de 0,3%; na indústria extrativa é de 1,3%; na indústria de transformação o peso é de 0,4%; na construção civil de 0,8%; na produção e distribuição de gás e eletricidade, água, esgoto e limpeza urbana é de 1,2%; no comércio e serviços de manutenção e reparação é de 0,6%; serviços de alojamento e alimentação o peso é de 0,6%; em transportes, armazém e correio é de 0,4%; serviços de informação é 0,3%; intermediação financeira 0,3%; serviços prestados a família e associações, o peso é de 0,5%; serviços prestados às empresa, de 0,4%; atividade imobiliária e aluguéis, o peso é de 0,6%; atividades científicas o peso é de 0,5%; em administração, saúde e educação públicas e seguridade social o peso de Sergipe é de 1,1%; saúde e educação mercantis com 0,9%; arte e cultura o peso é de 0,5%, serviços domésticos, 0,7%. Do ponto de vista das atividades econômicas, a configuração da participação relativa do PIB sergipano sofre alterações que indicam a mudança na dinâmica da economia do estado. A agropecuária que no ano 2010 representava 6,4% do PIB sergipano, em 2014, representava apenas 5,2%, tendo tido uma queda na sua participação relativa, face uma nova dinâmica vocacional de Sergipe para atividades industriais e comerciais, consequência do processo de urbanização em um estado com pouca área disponível para o setor primário. O setor primário de Sergipe está assim distribuído ( agricultura 3,7%, pecuária 1,3% e floresta e pesca 0,2%). 12 O somatório das atividades industriais (indústria extrativa, indústria de transformação e setor energético) totalizam um percentual de 24,6%; e por fim, o PIB sergipano concentra-se nas atividades comerciais e de serviços 70,1%, dentro de uma lógica que caminha o mundo desenvolvido para um peso maior nestes setores. Isto vai refletir também nas finanças públicas, pois os tributos oriundos de tais atividades serão os mais representativos na formação da renda interna da economia sergipana. Além de medir a riqueza e mostrar a evolução dos agregados econômicos, institucionalmente o PIB serve como um dos parâmetros para a distribuição dos Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios (FPE e FPM). Esse fato explica a defasagem temporal de cerca de dois anos para a divulgação definitiva de resultados dos PIBs estaduais. É um indicador de grande importância para a elaboração de políticas públicas e como fonte de informações para pesquisadores e acadêmicos. Vale ressaltar que o PIB é calculado pela ótica da produção, o que significa tratar-se do resultado da diferença entre o valor bruto da produção e o respectivo consumo intermediário, mais os tributos indiretos, menos serviços de intermediação financeira indiretamente medidos. Esta breve análise teve a finalidade de concentrar-se na exposição de alguns números da riqueza sergipana medida pelo seu PIB. Com isso, espera-se que a sociedade entenda e reflita, mas numa perspectiva de melhoria da nossa situação social. (*) Economista, Mestre e Doutor em Geografia e tem Pós- Doutorado em Ciências da Propriedade Intelectual elatorio_pib_estadual_2014_vf.pdf Produto Interno Bruto de Sergipe A retração foi a tônica da economia nacional em A fraqueza na demanda interna foi afetada pelo aumento da taxa de desemprego, diminuição da renda das famílias, acesso ao crédito mais restrito e inflação mais alta. Esses impactos negativos levaram o país a um recuo no PIB de 3,5% no ano, com queda em todas as unidades da federação. Aliada à crise econômica, a Região Nordeste sofre a maior seca dos últimos anos. O fraco desempenho da região também tem origem em questões estruturais, pois é altamente dependente das transferências governamentais, que recuaram com a crise fiscal brasileira e o Produto Interno Bruto estadual alcançou o valor corrente de R$848,53 bilhões, menor 3,4% que o ano anterior. A economia sergipana apresentou em 2015 uma queda de 3,3%, ante um crescimento de 0,4% registrado no ano de Com valor corrente estimado em R$ 38,554 bilhões,

13 o resultado do PIB do estado refletiu o desempenho dos seus grandes setores, os quais todos obtiveram resultados negativos. A falta de chuvas e o agravamento da crise econômica foram fatores decisivos para o declínio da economia. Produto Interno Bruto dos Municípios As dez maiores economias Os dez municípios com melhores participações no PIB somaram R$ 27,55 bilhões, correspondentes a 71,5% do que foi gerado pelo estado de Sergipe em Embora não apresente qualquer alteração entre os cinco primeiros colocados, em comparação ao ano anterior, o ranking de participação das dez maiores economias mudou: Japaratuba e Carmópolis saíram da lista e deram lugar a Canindé de São Francisco que, com exceção de 2014, sempre compôs o grupo na série histórica analisada, 2010 a e Rosário do Catete. O município de Aracaju, capital do estado, segue na primeira colocação, concentrando 40,6% do PIB sergipano. Na sua estrutura de produção, é um município essencialmente ligado ao setor serviços, o qual aumentou sua participação nos últimos três anos. Entre 2013 e 2014, o setor respondia por 78,9% e 80,3% da riqueza do município, respectivamente. Em 2015, esse percentual passou para 82,0%. O aumento de participação decorreu, principalmente, do desempenho nas atividades financeiras de seguros e serviços relacionados, atividades imobiliárias e administração, educação, saúde, pesquisa e desenvolvimento públicas, defesa, seguridade social. Situado na Grande Aracaju, o município de Nossa Senhora do Socorro é o segundo maior em importância econômica no estado. Destaca-se pelo setor de serviços, que ocupa 78,9% da sua economia, tendo a Administração Pública como principal atividade. Em 2015, registrou decréscimo de participação, sobretudo decorrente da queda de algumas atividades de serviços - comércios atacadista, varejista, de automóveis e de combustíveis, bem como na atividade de transporte - e da indústria - vestuário, cimento e minerais não metálicos, que continuaram a decrescer pelo segundo ano consecutivo. O município de Estância, localizado no Sul Sergipano, possui importância em todos os setores da economia, especialmente na indústria de transformação. Em 2015, 56,1% das suas atividades foram provenientes do setor serviços, 37,4% da 13 indústria e 6,5% da agropecuária. Na agropecuária, houve queda de participação, decorrente do fraco desempenho na lavoura temporária e no cultivo de laranja. Na indústria, registrou-se resultado positivo na Transformação - proveniente do acréscimo na produção de alimentos e bebidas - e negativo na indústria extrativa, com menor produção de petróleo. No tocante ao setor serviços, houve queda de participação em relação ao ano anterior, nas atividades de comércio, transportes e armazenagem, além de alojamento e alimentação. Localizado no Agreste Central, Itabaiana está voltado principalmente ao setor serviços, o qual participou, em 2015, com 84,0% da sua economia. A indústria e agropecuária representaram 9,1% e 6,9%, respectivamente. O município registrou aumento de participação no PIB sergipano, em relação ao ano anterior. O resultado foi atribuído, principalmente, ao setor de serviços com o crescimento nos segmentos de comércio, transportes e serviços de informação. O município de Lagarto, situado no Centro Sul, também é importante em todos os setores econômicos, embora apresente em sua economia 72,6% de produção proveniente do setor de serviços. É o município que agrega mais valor à agropecuária (7,28%) e possui importância na indústria, principalmente de alimentos e bebidas, o qual ocupa a terceira posição estadual, atrás apenas de Estância e Itaporanga d Ajuda. No setor serviços, tem o comércio como principal atuação, sobretudo no ramo atacadista de mercadorias. Em 2015, Lagarto conseguiu uma maior participação da economia do estado, a qual se deu, principalmente, pelo bom desempenho no comércio, com os segmentos atacadistas e de automóveis; na atividade de transporte, com o modal rodoviário de cargas, armazenagem e correios; e nos serviços de informações, com o setor de telecomunicações. Canindé de São Francisco, localizado no Sertão Sergipano, tem sua importância econômica ligada à indústria, mais especificamente, à geração de energia elétrica pela usina hidrelétrica de Xingó, localizada no município. Em 2015, o setor industrial respondeu por 78,6% da sua economia. O setor de serviços e agropecuária representaram 19,8% e 1,6%, respectivamente. Em relação ao ano anterior, quando não estava no ranking das dez maiores economias, Canindé de São Francisco apresentou maior participação no PIB do estado, 3,2%. Não obstante a menor produção de energia elétrica, decorrente da queda na vazão, o aumento de participação foi justificado pelo significativo acréscimo no preço da geração de energia elétrica. Laranjeiras, situado na Grande Aracaju, tem como principal atividade a indústria de transformação, que em 2015 foi responsável por 57,6% do seu produto. Na agropecuária, a cana de açúcar é o principal produto cultivado, que nesse ano cresceu 5,3%. A indústria do município é responsável por 6,7% do setor industrial sergipano, e representou 5,7% da produção de alimentos; 57,1% da produção de cimento e minerais não metálicos; além de 19,7% das demais indústrias no ano. O município tem pequena participação no setor serviços com apenas 1,5% da produção estadual. O município de São Cristóvão situa-se na Grande Aracaju. Em 2015, ocupou a oitava posição entre os maiores. O setor de serviços foi responsável por 71,7% do seu produto, merecendo destaque a administração pública. O setor industrial e a agropecuária participaram com 24,9% e 3,4%, respectivamente. Na agropecuária, a criação de aves representa 16,2% da produção avícola do estado, tornando o município o principal criador. Posição compartilhada também na pesca e aquicultura, com

14 participação de 10,9%. Na indústria, registrou decréscimo na produção de alimentos, bebidas e confecções, entretanto aumentou sua participação na construção civil. Nos serviços, houve crescimento nas atividades de comércio, transporte, imobiliárias e administração pública. O município de Itaporanga d Ajuda, situado na Grande Aracaju, tem como principal atividade a indústria, mas que em 2015 foi ultrapassado pelo setor de serviços. Nesse ano, a agropecuária apresentou queda na produção de mandioca, laranja, banana, na criação de aves e na silvicultura. O setor industrial não apresentou bom desempenho passando a representar 39,7% da sua economia. Em 2014, o percentual era 48,0%. A queda decorreu da baixa produção de petróleo e gás, bem como de alimentos e bebidas. Quanto ao setor de serviços, que representou 53,2% da sua economia, houve diminuição no comércio, transporte e atividades profissionais, e aumento da participação da administração pública. sendo parte significativa advindo da administração municipal. A administração pública em São Francisco representa 68,3% do valor adicionado. Já Pedra Mole, mesmo sendo o município com menor dependência entre os cinco, nesse ano de 2015, a participação da administração pública no valor adicionado chegou a 81,5%. PIB per capita Sergipe alcançou um PIB per capita de R$ em 2015, um incremento de R$ 306,28, em valores nominais, frente a O PIB per capita é um dos indicadores vinculados ao repasse do Fundo de Participação dos Municípios, das capitais e do Distrito Federal, sua medida é resultante da divisão do PIB pela população residente. Rosário do Catete ganhou duas posições em relação ao ano de 2014, ficando na última colocação no ranking das dez maiores economias. O município tem como principal atividade a indústria, responsável por 64,2% da sua economia. A indústria extrativa é a segunda mais importante do estado. Em 2015, respondeu por 16,4% do que foi extraído em Sergipe. O setor de serviços também tem participação importante, responsável por 34,1% da sua economia. No ano, obteve crescimento no setor de transportes, principalmente de cargas. As cinco menores economias Nos últimos anos, não houve alteração dos municípios que compõem o ranking das cinco menores economias do estado. De 2014 a 2015, a única mudança foi em relação à posição: São Francisco e Pedra Mole, que no ano anterior ocupavam o 4º e 5º lugar, respectivamente, trocaram de posição esse ano. Amparo do São Francisco continua com a liderança, com a menor contribuição ao produto sergipano, seguido pelos municípios de Telha e General Maynard. As cinco menores economias, juntas, somam um PIB de R$ 146,20 milhões, o equivalente a 0,38% do produto sergipano. A principal característica desses municípios é a importância do setor de serviços, que em alguns casos chegam a 87,8% de participação na economia municipal, mais especificamente, da atividade Administração Pública, que representa em média 80,0% do setor, definindo esses municípios como completamente dependentes do setor público. Amparo de São Francisco, por exemplo, tem o menor PIB do estado e a maior participação da esfera municipal na administração pública. Suas principais atividades são administração pública, seguido por outros serviços e serviços de eletricidade, gás, água e esgoto. Telha destaca-se por uma expressiva participação no âmbito federal e estadual da administração pública. General Maynard é o município onde a administração pública tem o maior peso entre as cinco menores economias, com participação de 90,6% do setor de serviços, 14 Os municípios com os maiores PIB per capita do estado, em 2015, se localizam próximos uns dos outros, nas regiões da Grande Aracaju e Leste Sergipano, com exceção de Canindé de São Francisco, situado no Alto Sertão Sergipano. Rosário do Catete, com apenas habitantes, pelo terceiro ano consecutivo, registrou o maior PIB per capita do estado, R$ ,36, valor menor que os registrados nos últimos dois anos. O município possui um importante polo industrial no estado, que opera na exploração de petróleo, extração de minerais não metálicos e a fabricação de adubos e fertilizantes. Canindé de São Francisco, depois de dois anos sem figurar entre os maiores do estado, devido a quedas frequentes na geração de energia elétrica, o município melhorou a posição em 2015, registrando um valor per capita de R$42.660,00 e passou a ocupar a segunda posição. O município de Laranjeiras com uma população de habitantes registrou um PIB per capita de R$37.841,07, maior valor conquistado pelo município na série, que lhe colocou na terceira posição no ranking estadual. Divina Pastora obteve um PIB que proporcionou aos seus habitantes um montante R$ per capita, valor menor que o registrado no ano anterior, que lhe proporcionou a quarta posição entre os maiores. Carmópolis possui uma população de habitantes e nesse ano seu PIB per capita cujo valor chegou a R$ também diminuiu em comparação com o ano anterior, determinando ao município a quinta colocação no ranking estadual. Ambos os municípios possuem uma economia baseada, sobretudo na extração de petróleo e gás, cuja produção estadual no ano decresceu sensivelmente. Dentre os 75 municípios sergipanos, apenas 12 possuem PIB per capita maior que o registrado pelo estado, que em 2015 alcançou o valor de R$ No extremo inferior do ranking estadual os cinco menores valores registrados foram: Monte Alegre de Sergipe (R$7.087); Ilha das Flores (R$ 7.225); Poço Redondo (R$7.246); Santana do São Francisco (R$7.284) e Cedro de São João (R$7.413)

15 Tabela 4. Agropecuária Os cinco maiores O agravamento da falta de chuvas no estado foi determinante para a queda de 9,4% na produção agropecuária no ano de Os cinco municípios que mais contribuíram na produção agropecuária foram: Lagarto, Estância, Itabaiana, Simão Dias e Santa Luzia do Itanhy, que juntos detêm 26,2% do setor primário sergipano ou R$ 455,00 milhões. 1 VA: Valor Adicionado. É o Valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo Em 2015, a produção agropecuária do município de Simão Dias passou a representar 17,1% do seu valor adicionado, 3,0 p.p. a mais que no ano anterior, e 4,20% na agropecuária estadual, resultado que o fez entrar no ranking dos cincos municípios com maiores Valores Adicionados (VA) do setor. Nesse ano a cultura de milho caiu 7,7%, mas o município ocupou a primeira posição entre os produtores, com uma quantidade produzida de toneladas, responsável por 29,9% do total do cultivo de cereais no estado. Na pecuária houve aumento dos efetivos com destaque para o crescimento de 22,2% do rebanho ovino e crescimento nas produções de leite (2,8%) e ovos (3,6%). A agropecuária do município de Santa Luzia do Itanhy representa 36,5% do seu valor adicionado e diminuiu para 3,3% sua participação estadual. O município manteve a produção de coco da baía, mas perdeu 21,5% da produção de laranja. Na pecuária, houve crescimento nos efetivos de bovinos (5,8%); suínos (9,3%); ovinos (19,3%); aves (3,6%); e na produção de ovos de galinha (15,9%). Os cinco menores Quanto aos cinco municípios que menos contribuíram com a produção agropecuária, General Maynard lidera a lista. Em seguida vem: Amparo de São Francisco, Malhada dos Bois, São Francisco e Aracaju. O município de Lagarto, o mais importante na agropecuária sergipana, aumentou sua participação no total da produção do setor, com 7,3% do que foi produzido, equivalente a R$126,37milhões. Na agricultura, dentre os principais cultivos do município, apenas a mandioca e o mamão apresentaram desempenho favorável, cresceram 1,1% e 1,7%, respectivamente. Na pecuária, o resultado foi positivo com o crescimento de todos os efetivos, destacando-se os bovinos, com crescimento de 5,5%, e os galináceos, com 24,3%. A produção de leite e de ovos de galinha aumentaram 9,0% e 7,4%, respectivamente. Houve acréscimo também da produção de mel de abelha, de 6,1%. Em Estância, a agropecuária diminuiu a sua participação de 7,1% para 6,6% do valor adicionado municipal, representando 5,7% da agropecuária estadual, colocando-se logo abaixo do município de Lagarto. Na agricultura, houve redução de cultivo em maior parte das culturas por falta de chuvas, com exceção do coco da baía, que manteve a mesma produção do ano anterior. A laranja, sua principal cultura caiu 23,0%. Na pecuária, houve um aumento no efetivo de bovinos (8,7%), entretanto os demais encolheram. A agropecuária, que representava 7,5% do valor adicionado de Itabaiana em 2014 passou a 6,9% nesse ano, mas a participação do município na agropecuária estadual fechou o ano em 5,7%, aumentando 0,3 ponto percentual (p.p.) em relação a A produção de mandioca aumentou 20,3%; amendoim 23,4% e tomate 65,1%; entretanto a batata doce caiu 7,6%. A pecuária do município ganhou uma posição no ranking estadual passando a participar com 2,5%. Em 2014, esse percentual era 2,3%. Os rebanhos elevaram seu efetivo com exceção dos bovinos (-3,4%) e foi menor a produção de origem animal no município. 15 General Maynard é o município que possui a menor extensão territorial e a menor agricultura do estado com pequenas plantações para subsistência de mandioca, feijão e milho. Na pecuária, possui pequenos efetivos de bovinos e aves. O valor adicionado da agropecuária, em 2015, foi de apenas R$793 mil, que resultaram numa participação de 0,05% da agropecuária sergipana. Amparo de São Francisco tem o menor valor adicionado do estado. É o terceiro menor município do estado em extensão territorial. Cultiva mandioca, milho, feijão, fava, banana e manga. Possui pequenos efetivos de bovinos, equinos, suínos, ovinos e galináceos. Contribuiu, em 2015, com R$ 1,37 milhão, o equivalente a 0,08% da agropecuária estadual. Malhada dos Bois, assim como o município de Amparo de São Francisco, fica situado na região do Baixo São Francisco. Produz agricultura de subsistência, no entanto mais variada que os demais, com plantações de mandioca, feijão, fava, milho, batata doce, banana, coco da baía e manga. Na pecuária, os maiores efetivos são de bovinos e aves. Contribuiu com R$ 2, 253 milhões correspondentes a 0,13% da agropecuária estadual. A contribuição de R$ mil de São Francisco ao valor adicionado da agropecuária estadual, com plantio de cana de açúcar como principal cultura, deu ao município a quarta colocação no ranking dos cincos menores Valores Adicionados da agropecuária, com participação de 0,13%. Aracaju, por ser bastante urbanizada, tem pouco espaço para agropecuária, cultivando apenas algumas áreas de coco da baía. Na pecuária, não possui efetivos expressivos. Sua contribuição ao valor adicionado agropecuário

16 corresponde a R$ mil, o que equivale a 0,17%. Indústria A indústria sergipana agregou aproximadamente R$ 7,85 bilhões em Montante equivalente a 22,7% do valor adicionado estadual. Nenhum segmento industrial, nesse ano, obteve resultado favorável e os eventuais aumentos de participação dos municípios não significaram crescimento de produção. Os cinco maiores Os cinco maiores municípios industriais responderam por 63,2% da indústria sergipana, sendo Aracaju, sozinho, responsável por 31,4%. Os demais quatro municípios tem uma participação entre 12,2% e 5,7%. produtos elétricos e eletrônicos para veículos ; cosméticos e estruturas metálicas. Os segmentos têxteis; vestuário e calçados diminuíram sua participação na economia do município. Os cinco menores Os cinco menores municípios da indústria sergipana - Pedra Mole, Cumbe, Telha, São Francisco e Malhada dos Bois -, juntos possuem participação insignificante no valor adicionado industrial do estado, apenas 0,09%. Nenhum deles possui indústria extrativa; diminuta participação na indústria de transformação. Os serviços de produção e distribuição de energia elétrica, gás, água, esgoto e limpeza urbana são proporcionais ao tamanho dos municípios e a construção é feita basicamente pelas famílias. Aracaju é o mais importante município industrial do estado, gerou, em 2015, R$ 2,48 bilhões. O setor que, em 2014, era responsável por 19,7% da sua economia, perdeu participação em 2015, passando a representar 17,9% do seu valor adicionado. Em 2015, houve decréscimo de produção em todos os segmentos industriais do município. A extrativa diminuiu sua participação estadual passando de 10,7% para 9,9%, decorrente da menor produção de petróleo e gás. Na transformação, recuaram os segmentos de alimentos e bebidas (-1,9 pp), têxtil (-0,3 pp) e vestuário e calçados (-2,3pp). A produção e distribuição de energia elétrica, água, esgoto, gás e limpeza urbana também apresentou queda (-7,4 pp). A construção civil passou a representar 71,8% do total estadual, menor que em 2014, quando representava 73,1%. O município de Canindé de São Francisco aumentou sua participação em 7,0 pp, representando 11,8% da indústria sergipana em A atividade industrial representa 78,0% da economia municipal e está quase totalmente voltada para a geração de energia elétrica e pequena produção de alimentos e bebidas. Embora não tenha havido crescimento de produção de energia, houve significativo aumento no preço da geração de energia elétrica. Em Estância, a atividade industrial tem papel importante na economia, representando 37,5% do valor adicionado municipal e 7,3% da indústria sergipana em A indústria extrativa diminuiu sua produção voltando ao patamar de Na transformação, o município aumentou 4,4 pp. notadamente em alimentos e bebidas e têxtil, segmentos nos quais é o principal produtor estadual. Em 2015, a indústria de Laranjeiras foi responsável por 57,6% da sua economia, representando 6,8% da produção industrial sergipana. O município tem grande importância na indústria de transformação, ocupando a primeira posição estadual com 18,3%, no entanto perdeu 0,9 pontos percentuais na comparação com o ano anterior. Destacam-se as atividades de produção de minerais não metálicos; alimentos e bebidas e produtos químicos. O município apresenta a segunda posição entre os serviços de transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, os quais participam com 13,4% do total estadual. O município Nossa Senhora do Socorro vem ao longo da década aumentando sua participação na indústria. Em 2015, a atividade representou 20,6% da sua economia, contribuindo com 5,7% do segmento industrial sergipano. Dentre os mais importantes da transformação, destaca-se o crescimento nos Serviços Assim como os outros grandes setores econômicos, em 2015, Serviços também apresentou resultado negativo (- 0,5%). O setor aumentou sua participação para 72,2% no valor adicionado do estado, a maior participação de toda a série 2010 a Apenas as atividades financeiras e imobiliárias obtiveram expansão no ano. Os cinco maiores Os cinco municípios com maiores valores adicionados do setor foram responsáveis por 64,1% dos serviços produzidos no estado. Foram eles: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana, Estância e Lagarto. Aracaju O setor de serviços tem um peso significativo para o município, que em 2015 gerou R$11,34 bilhões para economia sergipana. Com a queda de 4,9% do comércio estadual, o município por ser o maior, aumentou sua participação para 56,6% do que foi vendido no estado. Houve aumento de participação nos segmentos atacadista; varejista e de automóveis. A atividade de alojamento e alimentação aumentou sua participação de 64,5% para 65,5% da economia estadual entre 2014 e 2015, tendo o segmento alojamento concentração de 73,9% do serviço hoteleiro do estado. Aracaju concentra maior parte (72,6%) das atividades financeiras. As atividades imobiliárias na capital representam 53,1% do total do estado. No tocante à administração pública, esta tem participação relevante na economia municipal: 27,1% dos serviços dessa atividade estão na capital. De 2014 a 2015, o município diminuiu sua participação na educação mercantil de 68,9% para 68,0%, com queda nos segmentos infantil e fundamental. Também é responsável por 90,7% da saúde mercantil. Nossa Senhora do Socorro Tem o setor de serviços como o mais importante da sua economia, com 78,9% de 16

17 participação. Em 2015 somou R$ 1,72 bilhão, valor 0,4% menor que o ano anterior. O comércio diminuiu sua participação de 13,2% para 11,3%, com queda nos segmentos varejista e de automóveis, resultando num menor volume de transporte rodoviário de passageiros e cargas. As atividades imobiliárias no município aumentaram sua participação no estado no ano, ocupando a segunda posição no ranking estadual. Itabaiana O setor de serviços participa com 84,0% da economia itabaianense. O município tem tradição comerciante. A atividade de comércio, manutenção e reparação de veículos automotores contribuiu com R$ 393,49 milhões para o valor adicionado estadual. Cresceram as atividades de comércio varejista e de automóveis. A atividade de transportes também aumentou sua participação estadual de 3,3% para 4,2%, com crescimento nos segmentos de transporte rodoviário de passageiros, de cargas e armazenagem. Aumentou sua participação nos serviços de informação, passando ao segundo colocado no ranking estadual, ultrapassando o município de Nossa Senhora do Socorro. Houve decréscimo de sua participação na administração pública (-0,1%). Estância Ganhou uma posição no ranking do setor ultrapassando o município de Lagarto. Aumentou sua participação, contribuindo com R$ 857,56 milhões no valor adicionado estadual de serviços. No comércio apenas o segmento varejista aumentou sua participação nesse ano. Obteve crescimento no segmento de transportes, tornando-se responsável por 7,7% do total estadual, ultrapassando o município de Nossa Senhora do Socorro, com destaque para o modal rodoviário de cargas, que representa 12,1% do segmento. Cresceram as atividades de informação, administração pública, e educação mercantil fundamental. As atividades profissionais, científicas, técnicas, administrativas, etc. do município tiveram incremento e ocupam a segunda posição estadual, contribuindo nesse ano com R$138,55 milhões. Lagarto Ocupa a quinta posição no setor e é importante em todos os setores da economia sergipana. Nesse ano contribuiu com R$850,65 milhões, o equivalente a 3,4% do setor serviços. No comércio, aumentou sua participação para 3,0% do total sergipano, com crescimento nos segmentos atacadista e de automóveis. O município registrou aumento na atividade de transporte, resultante do incremento no modal rodoviário de cargas além de armazenagem e correios. Os serviços de informações ganharam participação principalmente o setor de telecomunicações. das Flores e Telha são os municípios que têm maior dependência da administração pública. Na outra ponta estão os municípios com menor dependência. São eles: Rosário do Catete, Canindé do São Francisco, Laranjeiras, Aracaju e Divina Pastora. Entre 2014 e 2015, a posição dos municípios com maior valor adicionado da Administração Pública manteve-se constante. Os cinco municípios, juntos, representam 45,4% de todo o serviço produzido pelo setor público em Os cinco maiores O município de Aracaju detém 27,1% da atividade administração pública equivalente a R$ 2,59 bilhões e concentra a maior parte dos serviços das esferas federal e estadual, ocupa a primeira posição entre os municípios sergipanos e nesse ano diminuiu sua participação em 0,1%. Os cinco menores Em 2015, os cinco municípios com menores valores do setor serviços foram Amparo de São Francisco, Telha, Pedra Mole, General Maynard e São Francisco. Esses municípios têm a administração pública como principal atividade econômica Administração Pública A atividade de administração pública faz parte do setor de serviços e tem por objetivo a prestação de serviços à comunidade, os quais são custeados a partir dos impostos pagos pela sociedade. É uma atividade que representa muito para a economia estadual, através dela é possível identificar, no conjunto dos municípios, os que possuem maior dependência da administração pública e, consequente, menor participação na geração de renda. Através do Gráfico 3, constata-se que General Maynard, São Francisco, Santana do São Francisco, Ilha A segunda posição é ocupada pelo município de Nossa Senhora do Socorro, com um valor adicionado de R$ 661,56 milhões, que nesse ano aumentou sua participação para 6,9% em todas nas esferas de governo. Lagarto ocupa a terceira posição e manteve sua participação em 4,4% no valor adicionado da administração pública no ano de 2015, em todas as esferas de governo, e contribuiu com R$ 418,09 milhões para a atividade. O município de Itabaiana diminuiu sua participação para 3,7% e ocupa a quarta posição, com contribuição de R$ 356,64milhões. Houve queda em todas as esferas, com maior intensidade na municipal. A quinta posição é ocupada pelo município de Estância, somando R$ 318,44, com uma participação de 3,3%. Os cinco menores Amparo de São Francisco, Pedra Mole, Telha, General Maynard e Cumbe são municípios com as menores participações na administração pública e juntos contribuíram com R$ 91,59 milhões. 17

18 Impostos Em 2015, Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Estância, Itabaiana e Laranjeiras foram os cinco municípios com maiores arrecadações em Juntos, foram responsáveis por quase 72% dos impostos recolhidos em Sergipe no ano. Aracaju, por ser a capital, concentra o maior volume de atividades e a maior parcela dos impostos recolhidos. Foi responsável por 45,0% do que foi arrecadado no estado em Nossa Senhora do Socorro e Estância mantiveram a mesma posição do ano anterior, embora Estância tenha aumentado sua participação na arrecadação estadual. Já Itabaiana aumentou sua arrecadação de aproximadamente R$ 179,0, no ano anterior, para R$ 213,4 milhões, ultrapassando o município de Laranjeiras, que nesse ano diminuiu sua participação no recolhimento de impostos. Itaporanga d Ajuda e São Cristóvão são os únicos a ter representatividade na agropecuária territorial. Porém, no último ano o agravamento da falta de chuvas diminuiu a produção dos municípios. Na Indústria, apesar de maior participação de Aracaju, a produção foi menor em todos os segmentos industriais. Em Laranjeiras o aumento na produção de alimentos compensou a menor produção de minerais não metálicos e químicos. Já no setor de serviços, o município de Aracaju aumentou sua participação para 45,6%. Mesmo com queda no comércio municipal, a participação da capital aumentou. Outros segmentos como financeiro, atividade imobiliárias, administração pública cresceram efetivamente. Entre os maiores, Nossa Senhora do Socorro obteve menor participação (6,9%) e São Cristóvão cresceu, passando de 2,1% para 2,3% do setor no território entre 2014 e Sul Sergipano Análise Territorial Sergipe está dividido em oito territórios de planejamento: Grande Aracaju, Sul Sergipano, Agreste Central Sergipano, Centro Sul Sergipano, Alto Sertão Sergipano, Leste Sergipano, Baixo São Francisco e Médio Sertão Sergipano. A distribuição espacial da produção da economia sergipana entre os territórios evidencia forte concentração da Grande Aracaju. Em 2015, o PIB de R$21,8 bilhões, resultou em 56,6% de participação. O Sul Sergipano é o segundo território com maior participação, 9,5%. Em terceiro lugar, vem o Agreste Central, que exibiu participação de 8,6% e é o único que vem apresentando crescimento desde 2010, quando o percentual era 7,9%. As contribuições dos territórios do Centro Sul, Alto Sertão e o Leste Sergipano ficaram em torno de 6,8%, 6,4% e 6,4%, respectivamente. Já o Baixo São Francisco (4,0%) e Médio Sertão Sergipano (1,8%) registraram as menores participações. Grande Aracaju O território da Grande Aracaju é composto pelos municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Itaporanga d Ajuda, Laranjeiras, Maruim, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo e São Cristóvão. Em 2015, ganhou participação de 0,1 ponto percentual devido à menor contribuição dada pelos demais territórios. 18 Arauá, Boquim, Cristinápolis, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Pedrinhas, Salgado, Santa Luzia do Itanhy, Tomar do Geru e Umbaúba formam o território Sul Sergipano. Entre 2014 e 2015, o Território não alterou sua participação de 9,5% no Valor Adicionado estadual, entretanto perdeu participação nos setores agropecuário e industrial. Os municípios de Boquim e Pedrinhas aumentaram sua participação em relação a Boquim devido ao crescimento da pecuária e comércio varejista; e Pedrinhas, ao aumento na lavoura permanente. Arauá, Estância, Salgado e Tomar do Geru foram municípios que não alteraram sua participação no último ano. Já Cristinápolis, Indiaroba, Itabaianinha, Santa Luzia do Itanhy e Umbaúba diminuíram a sua participação na economia do território. Centro Sul O Centro Sul Sergipano é composto pelos municípios de Lagarto, Poço Verde, Riachão do Dantas, Simão Dias e Tobias Barreto. Em 2015, o território participou com R$ 2,38 bilhões, o que correspondeu a 6,8% do PIB sergipano. Dentre os municípios, todos aumentaram sua participação com exceção de Simão Dias e Tobias Barreto. Na agropecuária o município de Riachão do Dantas foi o que mais cresceu, tornando-se o maior produtor estadual de abacaxi com uma área de produção de 600 ha. Por outro lado, o município de Poço Verde foi o que mais perdeu. No início do plantio de feijão, principal cultivo do município, ocorreram chuvas mal distribuídas, ocasionando uma perda de ha. Lagarto, o município mais importante, responsável por 49,3% da economia do território, aumentou sua participação em todos os setores, entretanto diminuiu sua produção tanto na agropecuária como na indústria. No segmento alimentos houve aumento na fabricação de farinha de milho e vinagres, entretanto, houve menor produção de sucos de frutas e impressão de materiais de outros usos. Aumentou o seu comércio atacadista e de automóveis, além do transporte de cargas. Simão Dias foi o maior produtor de milho estadual do ano. Na indústria, houve diminuição da produção de calçados,

19 produtos de cerâmica e móveis. Nos serviços, houve menor comércio tanto atacadista como varejista. O município de Tobias Barreto diminuiu sua participação na agropecuária, mesmo com aumento no efetivo de bovinos e crescimento na produção de leite. Também foi menor a fabricação de embalagens plásticas e esquadrias de metal, mas que não alterou a sua participação no território. O setor de serviços do município manteve a posição do ano anterior. Agreste Central Sergipano Os municípios de Areia Branca, Campo do Brito, Carira, Frei Paulo, Itabaiana, Macambira, Malhador, Moita Bonita, Nossa Senhora Aparecida, Pedra Mole, Pinhão, Ribeirópolis, São Domingos e São Miguel do Aleixo fazem parte do território denominado Agreste Central Sergipano, que de 2014 a 2015, aumentou sua participação no Valor Adicionado estadual de 8,1% para 8,6%. A agropecuária do município de Itabaiana é responsável por 26,8% do que é produzido no território, sendo o mais importante município da lavoura temporária estadual, seguido de Carira (14,5%) e Moita Bonita (13,2%). Em Pinhão, Nossa Senhora Aparecida, Frei Paulo e Carira, a falta de chuvas nas fases de germinação e enchimento dos grãos foi determinante para os prejuízos em torno de 50% dos produtores de milho. O território aumentou sua participação na indústria, sendo Itabaiana, Ribeirópolis e Nossa Senhora Aparecida, Frei Paulo e São Domingos maiores responsáveis pelo parque industrial do território. No setor de serviços, os municípios de Itabaiana e São Domingos aumentaram sua participação, sendo o primeiro responsável por 53,1% do setor no território. Alto Sertão Sergipano O território do Alto Sertão Sergipano composto pelos municípios de Canindé de São Francisco, Gararu, Monte Alegre de Sergipe, Nossa Senhora da Glória, Nossa Senhora de Lourdes, Poço Redondo e Porto da Folha aumentou sua participação no Valor Adicionado estadual de 5,1% para 6,9% entre 2014 e Na agropecuária, o município de Poço Redondo aumentou sua produção de banana e goiaba; em todos os municípios houve crescimento na pecuária com aumento de efetivos e produtos de origem animal. A indústria do território passou a representar 13,1% da indústria sergipana. Em Canindé de São Francisco, a usina hidrelétrica de Xingó, gerou 12,0% a menos que o ano anterior, entretanto a participação do município chega a 90,5% O comércio atacadista de leite e laticínios, em Nossa Senhora da Glória, feito por micro e médio produtores, é o segmento mais importante do setor serviços, onde o município tem a maior participação com 32,2% do setor. Leste Sergipano O Leste Sergipano é compreendido pelos municípios de Capela, Carmópolis, Divina Pastora, General Maynard, Japaratuba, Pirambu, Rosário do Catete, Santa Rosa de Lima e Siriri. Foi o território que mais perdeu representatividade na economia sergipana, sendo responsável por 6,6% do Valor Adicionado sergipano em Em 2014, o percentual era 8,6%. Na agropecuária, o território ocupa 6,0% do setor, sendo os municípios de Capela e Japaratuba os mais importantes. No cultivo da cana de açúcar, Japaratuba tornou-se o maior produtor estadual com 658,5 toneladas cultivadas, enquanto Capela, Siriri e Nossa Senhora das Dores apresentaram queda. No território, a indústria diminuiu drasticamente sua participação passando de 20,8% para 13,4% do setor secundário estadual. A maior queda deu-se na extração de minerais e nos municípios de Carmópolis, Japaratuba, Divina Pastora, Pirambu e Siriri. Rosário do Catete mesmo com menor produção extrativa aumentou sua participação na indústria geral. O setor de serviços diminuiu sua participação. Os municípios de Carmópolis, Japaratuba e Siriri foram os que mais perderam, enquanto Capela ganhou representatividade no setor, 19 alcançando 22,1%. Baixo São Francisco O Baixo São Francisco Sergipano é composto pelos municípios de Amparo do São Francisco, Brejo Grande, Canhoba, Cedro de São João, Ilha das Flores, Japoatã, Malhada dos Bois, Muribeca, Neópolis, Pacatuba, Propriá, Santana do São Francisco, São Francisco e Telha, que, juntos, participam com 4,1% do Valor Adicionado de Sergipe. Estão localizados nesse território os municípios com as menores economias do estado: Amparo de São Francisco, Telha, São Francisco. Na agropecuária, o território manteve a mesma participação do ano anterior. Os municípios produtores de arroz - Brejo Grande, Ilha das Flores, Pacatuba, Neópolis, Propriá e Telha - sofreram com as pragas brusone e rato catita, onde os dois últimos perderam quase a totalidade da produção. Ilha das Flores com reativação de espaços inoperantes aumentou sua produção em 17,9%. Neópolis tornou-se o maior produtor estadual de manga com produção irrigada de 9.917t. Pacatuba manteve a produção de cana de açúcar em 157,2 toneladas. A aquicultura sergipana só tem produção significativa das espécies de tambaqui, tilápia e camarão, com grande representatividade no Baixo São Francisco. Em Propriá a produção de tambaqui e tilápia diminuiu no último ano. Entretanto, Pacatuba aumentou em quase 400% a produção de camarão. O setor industrial tem pequena participação estadual (2,5%), representado pelos municípios de Propriá, Pacatuba e Muribeca. Esse último aumentou sua representatividade no setor, com uma maior produção da fábrica de laticínios. O setor de serviços também apresentou crescimento de participação. Os municípios de Propriá (31,7%) e Neópolis (13,1%) ocupam a maior parcela do setor no território. Médio Sertão Sergipano Os municípios de Aquidabã, Cumbe, Feira Nova, Graccho Cardoso, Itabi, Nossa Senhora das Dores compõem o território do Médio Sertão Sergipano, que participa com R$ 644,26 milhões, correspondendo a 1,9% do Valor Adicionado estadual. É o território que dá a menor contribuição para o PIB sergipano. Os municípios de Aquidabã e Nossa Senhora das Dores são os mais importantes na economia do território. Em 2015, o território aumentou sua participação na Agropecuária estadual. Aquidabã, que possui maior representatividade (45,6%) nesse setor, em 2015, manteve sua produção de abacaxi, diminuiu a produção de feijão, milho e demais culturas. Nesse ano, Nossa Senhora das Dores diminui sua participação e todo o cultivo foi menor que o ano anterior. A indústria manteve a mesma participação em relação a 2014, 0,8%, sendo Nossa Senhora das Dores responsável por 73,7% da produção industrial do território, com a Usina Campo Lindo. Os Serviços participam com 1, 9% do setor estadual. O município de Nossa Senhora das Dores tem a maior representatividade com 42,0%. ANEXOS

20 20

21 C) Areia Branca. D) Aracaju. E) Capela. 4 (FUNCAB SEMED/2011) Toda agricultura sergipana é feita em íntima relação com a precipitação, salvo nos perímetros irrigados. As lavouras de Sergipe compreendem fundamentalmente cultivos de produtos alimentícios, alguns temporários, como o arroz, o milho, a mandioca e o feijão, e outros permanentes. Em Sergipe, entre os produtos agrícolas permanentes, voltados tanto para o consumo interno como para a exportação, destaca-se a: A) juta. B) laranja. C) erva-mate. D) malva. E) batata. 5 (FUNCAB SEMED/2011) No setor energético, o estado de Sergipe alinha-se ao esforço nacional de promover o desenvolvimento sustentável, no exemplo da produção de combustíveis menos poluentes. A cadeia produtiva agrícola sergipana inclui setores vinculados à área energética, contando com seis destilarias voltadas à geração de etanol, a partir da cana-de-açúcar. No Estado, além do etanol, se produz uma fonte energética vinculada à renovação da matriz brasileira de combustíveis, que contribui para a sustentabilidade ecológica. Além do etanol, o texto faz referência a uma outra fonte energética que é o(a): QUESTÕES 1 (FUNCAB SEMED/2011) Cidade histórica localizada no entorno metropolitano de Aracaju, registra em sua evolução, com destaque, o fato de ter sido capital sergipana. Acidade sergipana a que o texto se refere é: A) Lagarto. B) Itabaiana. C) Estância. D) São Cristóvão. E) Nossa Senhora do Socorro. 2 (FUNCAB SEMED/2011) Na década de 1980, o Governo Federal estabeleceu um ambicioso Programa Nacional de Irrigação PRONI e, especialmente para o Nordeste, o Programa de irrigação do Nordeste PROINE, cuja meta principal era a irrigação de um milhão de hectares, num período de cinco anos. Com relação a esse contexto, são apresentadas as seguintes finalidades do Programa, no âmbito do plano estadual de irrigação do governo de Sergipe: I. Estabelecer uma infraestrutura capaz de permitir uma atividade agrícola eficiente. II. Ensejar à população beneficiária um modo de vida estável e atrativo. III. Evitar o êxodo rural e o consequente aumento de problemas nas áreas urbanas. É compatível com a meta política do plano estadual de irrigação o que se apresenta em: A) I, apenas. B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III. 3 (FUNCAB SEMED/2011) A distribuição espacial da população sergipana é bastante heterogênea. Essa heterogeneidade se expressa por uma concentração mais elevada no município de: A) Porto da Folha. B) Tobias Barreto. 21 A) gasolina. B) biodiesel. C) querosene. D) carvão mineral. E) xisto betuminoso. 6 (FUNCAB SEMED/2011) A partir da década de 1860, um importante fator econômico permitiu a ocupação de amplos espaços rurais de Sergipe, sobretudo em regiões atingidas pelas secas periódicas, no agreste e na zona da caatinga. Tratava-se de uma produção agrícola estimulada pela demanda decorrente da Guerra de Secessão dos Estados Unidos e de estímulos da metrópole portuguesa. Esse fator econômico refere-se à atividade produtiva de: A) algodão. B) agave. C) café. D) cacau. E) cana-de-açúcar 7 (FUNCAB SEMED/2011) Sergipe conta com uma área de livre-comércio destinada à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados fora do país, sendo considerada zona primária para efeito de controle aduaneiro. Trata-se de uma Zona de Processamento de Exportação. Essa Zona de Processamento de Exportação localiza-se no município de: A) Lagarto. B) Areia Branca. C) Barra dos Coqueiros. D) Santo Amaro das Brotas. E) Nossa Senhora do Socorro. 8 (FUNCAB SEMED/2011) Aracaju é uma capital estadual com reconhecida infraestrutura de turismo, incluindo aquela voltada para os espaços praianos. Nesse sentido, destaca-se uma praia aracajuana recentemente revitalizada com novos equipamentos de lazer e de convivência social, quadras de tênis, parque infantil, fonte luminosa e espaço para a prática de esportes, além de um Centro de Artes e Cultura, entre outras funcionalidades turísticas permitidas pela política urbana. Essa praia, a

22 mais próxima do centro da cidade, contribui para o fortalecimento da economia de uma área central já bastante frequentada pelos turistas. O texto faz referência à seguinte praia de Aracaju: A) Robalo. B) Atalaia. C) Refúgio. D) Náufragos. E) Mosqueiro. 9 (CONSULPLAN) A companhia Vale do Rio Doce, instalada no município de Rosário do Catete, explora as maiores reservas nacionais de: A) Ouro e potássio. B) Potássio e sal-gema. C) Bauxita e manganês. D) Alumínio e ferro. E) Ferro e sal-gema 10 (CONSULPLAN) Uma das grandes atrações do Estado de Sergipe é a Corrida de Jegue que acontece anualmente no Norte do Estado. O evento trata-se de uma competição feita sob jegues, onde os condutores se deparam com situações inusitadas durante o percurso. O vencedor é aquele que chegar ao final no menor tempo. Há prêmios também para melhor caracterização e postura do animal. Em que cidade acontece esta divertida competição? A) Itabi. B) Canhoba. C) Gararu. D) Graccho Cardoso. E) Aquidabã. 11 (CONSULPLAN) Que rio separa os Estados de Sergipe e Bahia? A) São Francisco. B) Piauí. C) Real. D) Sergipe. E) Japaratuba. 12 (CONSULPLAN) São municípios sergipanos que se destacam na produção industrial, EXCETO: A) Nossa Senhora do Socorro B) Neópolis C) Itabaiana D) Aracaju E) Estância 13 (CONSULPLAN) São consideradas as principais bacias hidrográficas do Sergipe, EXCETO: A) Rio São Francisco B) Rio Vaza Barris C) Rio Piauí D) Rio Grande E) Rio Real 14 (IBFC) Foi divulgado no site de : Os limites territoriais de Sergipe serão mais bem identificados a partir de agora através de um acordo de cooperação técnica assinado no dia 24 de Julho pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O acordo objetiva principalmente estudar a definição dos limites territoriais dos municípios sergipanos, resolvendo algumas questões que existem envolvendo limites intermunicipais. Sobre o tema limites territoriais, limites territoriais do Estado de Sergipe, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta: 22 I. Os limites entre os territórios têm como objetivo identificar onde começa um território e termina outro. Restringe-se apenas à uma delimitação física, espacial, nunca interferindo na organização político-administrativa dos municipais, no que tange aos serviços ofertados, acesso a infra-estrutura direcionada à população local, benefícios políticos e sociais, entre outros. II. Sergipe está situado na Região Nordeste do Brasil e tem por limites o oceano Atlântico a leste, o estado da Bahia, a oeste e a sul, e o estado de Alagoas, a norte, do qual está separado pelo Rio São Francisco. Estão corretas as afirmativas: A) Apenas a afirmativa I está correta b) As afirmativas I e II estão incorretas c) As afirmativas I e II estão corretas. d) Apenas a afirmativa II está correta 15 (IBFC) Leia as sentenças abaixo que discorrem sobre Aracaju e a Região Metropolitana de Aracaju, e assinale a alternativa correta: I. A Região Metropolitana de Aracaju é constituída pelo agrupamento dos Municípios de Aracaju, São Cristóvão, Nossa Senhora do Socorro e Barra dos Coqueiros, tendo como sede o Município de Aracaju. A Região Metropolitana de Aracaju foi criada com vistas à realização, de forma integrada, das ações de organização, de planejamento e de execução de funções públicas de interesse comum. II. Como cidade projetada, Aracaju nasceu em 1855 por necessidades econômicas. Uma assembléia elevou o povoado de Santo Antônio do Aracaju à categoria de cidade e a transformou em capital, em lugar de São Cristóvão, antiga sede da Província de Sergipe Del Rey. Estão corretas as afirmativas: a)apenas a afirmativa I está correta. b)apenas a afirmativa II está correta. c)as afirmativas I e II estão corretas d)as afirmativas I e II estão incorretas 16 (IBFC) O Estado de Sergipe tem como capital Aracajú. Sobre a geografia do Estado, leia as sentenças abaixo, e assinale a alternativa correta: I. Caracterizado pelo clima tropical atlântico no litoral e semi-árido no sertão, dentre os principais rios que constituem o Estado estão o São Francisco, Vaza- Barris, Sergipe, Real, Piauí, Japaratuba. II. Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Lagarto, Itabaiana, São Cristóvão, Estância, estão entre os municípios mais populosos de Sergipe. Estão corretas as afirmativas: a)apenas a afirmativa I está correta. b)apenas a afirmativa II está correta. c)as afirmativas I e II estão corretas. d)as afirmativas I e II estão incorretas. 17 (IBFC) Leia abaixo algumas informações pertinentes à economia e agricultura no Estado de Sergipe, analise, e assinale a alternativa INCORRETA: a) Sergipe é um dos grandes produtores de laranja do país. b) A atividade de extração de petróleo e gás natural no Estado mantêm um peso importante na criação direta e indireta de renda e de emprego. c) O Estado de Sergipe é um grande produtor de milho. d) As extensas jazidas de calcário fazem com que Sergipe seja um grande importador de cimento. 18 (FCC) Considere as afirmações sobre aspectos socioeconômicos do estado de Sergipe.

23 I. Atualmente, o principal produto de exportação do estado é o suco de laranja. II. O estado tem atraído indústrias, graças aos incentivos fiscais e ao seu potencial energético. III. O estado apresenta um dos mais baixos índices de crescimento demográfico do País. IV. Mais de 90% da população sergipana tem acesso à água tratada e esgoto. Estão corretas SOMENTE (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV. 19 (FUNCAB PM/SE 2014) À exceção de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro, as demais cidades sergipanas não ultrapassam 100 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação aos aspectos populacionais de Sergipe, é correto afirmar que: a) a densidade demográfica do Estado é superior à média nacional. b) a população sergipana concentra-se sobretudo nas áreas rurais do Estado. c) o Estado é um dos menos populosos do país, porém um dos mais povoados. d) a maior parte da população vive distribuída na parte oeste do Estado. e) o número de pessoas não naturais do município em que vivem é superior ao de residentes nascidos nesse mesmo município. 20 (FUNCAB PM/SE 2014) Apesar de a contribuição de Sergipe para o Produto Interno Bruto nacional ser pequena, o Estado assiste, nas últimas décadas, ao desenvolvimento de setores pouco ou nada expressivos anteriormente. Em relação às principais atividades econômicas de Sergipe, é correto afirmar que: a) o principal produto exportado é o açúcar, especialmente de cana. b) o Estado é um dos maiores produtores brasileiros de petróleo e gás natural. c) a agropecuária responde por mais da metade do PIB do Estado. d) o setor industrial é praticamente insignificante, se comparado ao setor primário. e) a maior parte das importações do Estado consiste em gêneros alimentícios. 21 (FUNCAB PM/SE 2014) Sergipe é o menor Estado em área do país e apresenta grande parte de seu território no chamado polígono das secas. Em relação aos aspectos naturais do Estado, é correto afirmar: a) A vegetação ainda predominante é a floresta tropical, apesar de a caatinga ser a forma típica do sertão. b) principal ecossistema é ainda hoje a mata atlântica, que se mantém preservada, apesar da exploração econômica dos tempos coloniais. c) A principal bacia hidrográfica do Estado é a do rio Vaza- Barris. d) O litoral sul apresenta as maiores áreas de restingas arbóreas e manguezais, destacadas, inclusive, como Unidades de Conservação. e) O relevo é marcadamente ondulado em quase todo o território, chegando a apresentar grandes elevações a noroeste. 22 (FUNCAB PM/SE 2014) Aracaju e outras cidades próximas formam a mais importante área urbana do Estado de Sergipe. Estão localizados na Região Metropolitana de Aracaju, além da capital sergipana, os municípios de: 23 a) Barra dos Coqueiros, Lagarto e Estância. b) São Cristóvão, Itabaiana e Nossa Senhora do Socorro. c) Santo Amaro das Brotas, Itabaiana e Barra dos Coqueiros. d) Barra dos Coqueiros, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. e) Nossa Senhora do Socorro, Lagarto e Laranjeiras. 23 (FUNCAB PM/SE 2014) O setor de serviços responde por aproximadamente 65% do Produto Interno Bruto (PIB) de Sergipe. O mais importante núcleo de atividades terciárias do Estado está localizado no município de: a) Lagarto b) Aracaju. c) São Cristóvão. d) Nossa Senhora do Socorro. e) Itabaiana. 24 (FUNCAB-2011) A Área de Proteção Ambiental Morro do Urubu APA Morro do Urubu está localizada na zona Norte de Aracaju e caracteriza-se por uma Unidade de Conservação de uso sustentável. Um dos motivos que a enquadrou na categoria de Unidade de Conservação de uso sustentável, através do Decreto nº , de 14 de junho de 1993, é que, na capital sergipana, a área constitui um dos últimos remanescentes de: A) Restinga. B) Caatinga. C) Manguezais. D) Vegetação de dunas. E) Mata Atlântica. 25 (UNIT) Nordeste Independente Elba Ramalho Imagina o Brasil ser dividido E o Nordeste ficar independente O Brasil ia ter de importar Do nordeste algodão, cana, caju Carnaúba, laranja, babaçu Abacaxi e o sal de cozinhar Sobre o conteúdo da música de Elba Ramalho, pode-se afirmar que (A) está incorreto, pois a produção agropecuária nordestina é limitada pelo clima semi-árido predominante e, por isso, voltada para a auto-subsistência da população regional. (B) está correto, porém, isso somente demonstra a fragilidade da economia nordestina, que ainda é baseada na produção de bens primários e não apresenta indústrias. (C) exagera na importância econômica do Nordeste, pois produtos como o sal de cozinha, carnaúba e babaçu também são produzidos em grande escala na região Sudeste. (D) deixa de lado a dependência nordestina da região Sudeste, que concentra atividades fundamentais para a economia como o refino do petróleo, inexistente na região Nordeste. (E) está correto e devem ser adicionados à lista de importações alguns importantes recursos minerais, como o petróleo, o gás natural, o urânio, a magnesita e o potássio (CONSULPLAN) O mapa de Sergipe mostra a divisão dos municípios. Dentre os municípios numerados, marque a alternativa que representa corretamente Poço Redondo no mapa:

24 30 - (CONSULPLAN) Sobre a produção mineral do Sergipe NÃO está correta a afirmativa: A) 1 B) 2 C) 3 D) 4 E) 5 27 (FCC) Considere o texto apresentado abaixo. A economia do Estado de Sergipe tem como base as atividades agropecuárias, que empregam a maior parte da mão-de-obra. O principal produto é a cana-de-açúcar, cultivada I. Na pecuária, o rebanho mais importante é o II, criado no agreste e no sertão. Para completá-lo corretamente, as lacunas I e II devem ser preenchidas, respectivamente, por A) no litoral sul - suínos B) no agreste - caprino C) no sertão - eqüino D) na zona da mata - bovino E) no vale do baixo São Francisco - asinino 28 (ADVISE) O estado de Sergipe apresenta três faixas climáticas no sentido Leste-Oeste do seu território, com chuvas concentradas nos meses de outono-inverno e temperaturas amenas que raramente ultrapassam a faixa de 30 graus centígrados. Fonte: Secretaria de Agricultura e do Desenvolvimento Agrário do estado de Sergipe. Conforme o texto leia a classificação das faixas climáticas abaixo e assinale a alternativa que aponta exclusivamente as faixas climáticas presentes no estado de Sergipe: I. Faixa litorânea: que se estende de Norte a Sul com largura de 50 a 60 Km. II. Faixa central: é a zona de transição climática e apresenta largura próxima à da litorânea. A precipitação pluviométrica anual se situa em torno de mm. III. Faixa Climática Oeste: está localizada a região semi-árida do estado, com largura variável, em razão da conformação irregular do território. Nesta região, a precipitação pluviométrica se situa em torno dos 600 mm anuais, concentrada no outonoinverno. IV. Faixa climática de baixa latitude: os raios solares incidem de forma transversal, diante desse fator as temperaturas são elevadas em média sempre acima de 20ºC, no entanto, os índices pluviométricos possuem um grande contraste, uma vez que há regiões com chuvas acima dos 2.000mm ao ano, já em outros lugares não ultrapassam 25 mm. Alternativas: A) se todas as afirmações estão corretas. B) se todas as afirmações estão incorretas. C) se apenas a afirmação I está correta. D) se apenas as afirmações I, II e III estão corretas. E) se apenas as afirmações II, III e IV estão corretas (AMIGA PÚBLICA) Segundo o último Censo (2010) realizado pelo IBGE, Sergipe tem aproximadamente 2 milhões de habitantes. De acordo com a pesquisa, Aracaju tem atualmente habitantes, sendo o município mais populoso do estado. Qual é o segundo município mais populoso? A) Itabaiana B) Lagarto C) Nossa Senhora do Socorro D) Propriá E) Nossa Senhora da Glória 24 A) A produção de petróleo e gás natural no Estado é uma das maiores do país. B) O município de Carmópolis possui a maior parte da extração petrolífera do Sergipe. C) O Estado possui as maiores reservas de sal-gema e potássio do Brasil. D) Em Sergipe, não há extração de petróleo em plataforma marítima. E) A Companhia Vale do Rio Doce explora sal-gema e potássio no município de Rosário do Catete. 31 (FUNCAB) Um dos principais setores econômicos do estado de Sergipe é a extração de petróleo. Desde 1963, ocorre a exploração de petróleo em áreas continentais. Atualmente, as explorações em áreas oceânicas recebem maior atenção com recentes descobertas. Contribuíram para essas descobertas a exploração em águas profundas. As condições naturais de Sergipe são um benefício para o referido setor, pois, o estado está assentado sobre um terreno denominado de: A) faixas móveis. B) escudos cristalinos. C) bacias sedimentares. D) plataforma continental. E) dobramentos modernos 32 (FUNCAB) Desde 1990, o PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento adota o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como metodologia para mensurar a qualidade de vida em países e regiões no mundo. O IDH é formado por três componentes de mesmo peso: renda, longevidade e educação. Na última década, o estado de Sergipe possui a seguinte característica em relação ao IDH. A) Melhorou no indicador longevidade, contudo continua como um dos últimos estados da região Nordeste, haja vista o melhor resultado das demais unidades. B) Piorou sua posição no ranking nacional, ocupando a pior posição no indicador longevidade e a pior renda da região Nordeste. C) Manteve a mesma posição, pois, melhorou significativamente sua estrutura econômica, contudo, a educação e a longevidade decaíram. D) Piorou em todos os indicadores, mas, melhorou sua posição no ranking em comparação com as demais unidades da federação que tiveram quedas expressivas. E) Melhorou sua posição no ranking nacional, atingindo uma posição de destaque na região Nordeste, com ênfase no indicador da educação. 33 (FUNCAB) Após um período de 13 anos com a balança de comércio externo negativa, o estado de Sergipe conseguiu aumentar as taxas de exportação em 2007, sendo um dos anos mais interessantes da história comercial do estado. O principal produto de exportação de Sergipe em 2007 e que mantém sua importância na atualidade, e a principal região de destino das exportações são, respectivamente: A) suco de laranja Europa Ocidental. B) camisas de algodão Estados Unidos. C) açúcar de cana Rússia e Ásia Central. D) calçados de borracha África do Norte. E) cimento comum América Latina Leia com atenção o fragmento abaixo: Do alto do barco, dá para ouvir a imensidade de mar chamando. Uma voz macia, sussurrada. Ele apruma os pés na beirada, estende os braços para trás, estufa o peito e salta num vôo ligeiro. A água suaviza a queda, envolve-o com um abraço de boasvindas. Está em casa. Logo os botos vêm

25 chegando, como de costume, para fazer companhia na travessia. Fonte: shtml De que personalidade trata o texto. a) Padre Pedro b) Zé Peixe c) J. Inácio d) João A. Filho e) Augusto Franco 35 (CONSULPLAN) Aracaju, capital do Sergipe, passou por grande crescimento urbano, populacional e econômico nas últimas três décadas do século XX, o que nos permite afirmar: A) A construção de conjuntos habitacionais nos bairros centrais da cidade possibilitou o retorno de nordestinos que viviam em cidades da Região Sudeste, tais como São Paulo e Rio de Janeiro. B) As políticas governamentais transformaram a cidade numa das mais atrativas do Nordeste, reduzindo problemas sociais graves. C) O Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Aracaju determina o planejamento, as regras e os limites para as construções, buscando evitar problemas à população e ao meio ambiente. D) Aracaju está abaixo do nível do mar, por isso, vários aterros foram construídos com o objetivo de expandir a cidade para além de seus limites naturais. E) Apesar de ser uma cidade litorânea, Aracaju não sofre influência das águas do oceano, dos rios e riachos, já que possui um lençol freático muito alto (FCC-SEED/SE 2003) Considere os gráficos sobre a distribuição da população economicamente ativa de Sergipe no período de 1970 a (FUNCAB) O Município de Aracaju localiza-se no litoral do Estado de Sergipe. A partir da capital, a cidade localizada mais ao sul é: A) Barra dos Coqueiros. B) Estância. C) Indiaroba. D) Pacatuba. E) Pirambu. 38 (FUNCAB) O Estado de Sergipe possui uma imensa lista de governantes que se sucederam desde o Período Imperial. Nas últimas quatro décadas, o primeiro governador que obteve dois mandatos consecutivos foi: A) Marcelo Déda. B) João Alves Filho. C) Albano do Prado P. Franco. D) Antonio Carlos Valadares. E) Djenal Tavares Queirós. 39 (FUNCAB) Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todas as riquezas produzidas por um determinado lugar. O PIB é um dos indicadores econômicos mais utilizados para conhecimento do lugar, bem como um meio para planejar novos processos de desenvolvimento. O setor econômico que mais contribui para o PIB de Aracaju é: A) extrativismo. B) agricultura. C) indústria. D) pecuária. E) serviços. 40 (FUNCAB) O Palácio Olímpio Campos é um dos mais importantes patrimônios arquitetônicos do Estado de Sergipe, idealizado ainda no período do Brasil Império. A construção do edifício teve a função de: A) instalar o mercado municipal metropolitano. B) servir de sede para o governo provincial. C) funcionar como museu histórico. D) fortalecer as defesas militares da capital. E) abrigar os nobres que chegavam a Aracaju. Análise as afirmações abaixo, procurando perceber a coerência entre os dados apresentados pelos gráficos e o contexto histórico de Sergipe no referido período. I. O setor agropecuário manteve a tendência de crescimento acentuado no intervalo de tempo apresentado, o que confirma a tese de que a economia sergipana mantém a mesma estrutura social desde a época colonial. II. A atividade industrial de Sergipe acompanhou a tendência de crise vigente no país, com uma queda abrupta na oferta de trabalho nesse setor da economia. III. O crescimento do setor terciário na economia sergipana tem intrínsecas relações com o processo de urbanização e de informatização e terceirização de determinadas áreas da economia. IV. O aumento do processo de mecanização do campo atinge diretamente a oferta de trabalho no setor primário, com a redução de trabalho nesse setor da economia. V. O aumento do desemprego na cidade de Aracaju está diretamente relacionado à queda do valor real dos salários dos trabalhadores das atividades comerciais e de serviços. É correto APENAS o que se afirma em (A) I e II (B) I e V (C) II e III (D) III e IV (E) IV e V 41 (FUNCAB) A densidade demográfica define-se pela medida expressa na relação entre a população e a superfície do território. Na região Nordeste, o Estado de Sergipe é o que apresenta o menor número de habitantes, mas sua densidade demográfica: A) é menor do que a da Bahia. B) é maior do que a de Alagoas. C) é menor do que a do Maranhão. D) é igual a do Piauí. E) é maior do que a da Paraíba. 42 (FUNCAB) O Estado de Sergipe é dividido em três mesorregiões. São elas: A) Litoral, Interior e Sertão. B) Agreste, Norte e Interior. C) Norte, Sul e Oeste. D) Sertão, Agreste e Leste. E) Leste, Oeste e Litoral. 43 (FAPESE) Na tentativa de estabilizar a inflação, o Brasil passou, nas últimas décadas do século XX, por três planos de estabilização: o Plano Cruzado, o Plano Collor e o Plano Real. Este último sofreu um choque em 1999, quando foi implantado o regime de metas inflacionárias, vigente até o presente momento. Quando do início destes eventos históricos, considerando a ordem cronológica, os governantes de Sergipe eram: 25

26 (A) Antonio Carlos Valadares, João Alves Filho, Albano do Prado Franco e Albano do Prado Franco; (B) João Alves Filho, Antonio Carlos Valadares, João Alves Filho e Albano do Prado Franco; (C) Antonio Carlos Valadares, João Alves Filho, João Alves Filho e Albano do Prado Franco; (D) João Alves Filho, Antonio Carlos Valadares, Albano do Prado Franco e Albano do Prado Franco; (E) João Alves Filho, João Alves Filho, Albano do Prado Franco e Albano do Prado Franco; D) Sul Sergipano, Grande Aracaju, Leste Sergipano e Baixo São Francisco Sergipano E) Leste Sergipano, Alto Sertão Sergipano, Agreste Central Sergipano e Centro Sul Sergipano 47 (IFS) Sobre as paisagens naturais, a dinâmica populacional e as atividades econômicas desenvolvidas em Sergipe, observe o mapa abaixo e assinale a alternativa correta: 44 (FCC) O rio São Francisco representa o maior canal fluvial que drena a região nordeste e em sua foz, na divisa entre Alagoas e Sergipe, desenvolve-se importante zona estuarina. Seu baixo curso apresenta áreas de planícies marginais que comportam várzeas, lagoas e terraços fluviais onde se pratica importante atividade agrícola representada, principalmente, pelo cultivo a) da mandioca nas várzeas e do fumo nos terraços. b) do arroz nas várzeas e da cana-de-açúcar nos terraços c) da mandioca nas várzeas e da cana-de-açúcar nos terraços d) irrigado de frutas tropicais nas várzeas e nos terraços e) do arroz nas várzeas e do fumo nos terraços 45 (FCC) Leia com atenção os textos apresentados abaixo. I Em Sergipe, muitos indivíduos pressionados pela falta de trabalho ou de terras para plantar, deslocam-se do Agreste e do Sertão, indo em busca de trabalho agrícola que dura alguns meses do ano. Seu retorno se dá semanal ou mensalmente e alguns só o fazem no final da colheita II Outro processo migratório é verificado entre os municípios de Barra dos Coqueiros, São Cristovão, Itaporanga d Ajuda, Nossa Senhora do Socorro e Aracaju. As pessoas vivem nestes municípios e se deslocam diariamente para trabalhar ou estudar na Capital. Os textos I e II identificam, respectivamente, os seguintes movimentos migratórios: a) êxodo urbano e sazonal b) êxodo urbano e pendular c) êxodo rural e sazonal d) transumância e êxodo rural e) transumância e pendular 46 - (ADVISE) Observe a figura abaixo que representa o estado de Sergipe para responder à questão. Territórios de Planejamento do estado de Sergipe O conteúdo da figura permite-nos observar que o estado de Sergipe está dividido em territórios de planejamento, portanto assinale a alternativa que melhor identifica as regiões delimitadas pela seqüência numérica (08), (06), (04) e (03): A) Centro Sul Sergipano, Agreste Central Sergipano e Leste Sergipano B) Baixo São Francisco Sergipano, Grande Aracaju e Alto Sertão Sergipano C) Médio Sertão Sergipano, Agreste Central Sergipano, Baixo São Francisco Sergipano e Alto Sertão 26 a) A região 1 apresenta a maior concentração populacional e alta produtividade industrial. b) A região 2 apresenta a maior concentração populacional e se destaca como a área com maior atividade comercial de Sergipe. c) A região 2 é caracterizada pela vegetação da Caatinga com folhas caducifólias e pela indústria aeronáutica. d) A região 1 é caracterizada pela vegetação da Caatinga, e nos anos 1990 foram instaladas indústrias do ramo de cervejarias. e) A região 1 apresenta indústria petrolífera e se destaca pela vegetação da Caatinga. 48 (IFS) O estado de Sergipe apresenta paisagens culturais que se distinguem, resultantes da ocupação humana sobre o espaço geográfico. Sobre as paisagens sergipanas, assinale a afirmativa correta: a) O município de Canindé de São Francisco/SE, destacase pela conurbação que apresenta com o município de Aracaju/SE. b) Nos municípios de Brejo Grande/SE e Ilha das Flores/SE, destacam-se extensas áreas com o cultivo de uva, facilitada pela disponibilidade de água do Rio São Francisco. c) O município de Aracaju/SE, localizado no litoral sergipano, destaca-se por estar em via de conurbação com São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro. d) O município de Estância/SE está localizado no semiárido sergipano, destacando-se pelo cultivo de maçãs. e) O município de Tobias Barreto/SE se destaca pela secular cultura da cana-de-açúcar. 49 (UFS) O Estado de Sergipe tem o seu território drenado por seis bacias hidrográficas com papel importante no desenvolvimento de atividades econômicas e no abastecimento humano. Observe no mapa abaixo a distribuição espacial das bacias hidrográficas e marque a afirmativa correta

27 D) Ribeirópolis. E) Poço Redondo. 53 (FCC) A leste do principal eixo rodo-ferroviário predomina um domínio natural onde os rios são: a) temporários e chove principalmente no outono-inverno b) perenes e chove principalmente no outono-inverno c) temporários e chove principalmente no inverno d) perenes e chove principalmente no verão e) perenes e chove bastante em todos os meses do ano 54 (IBFC 2014) Sergipe está entre os menores Estados brasileiros em extensão territorial e está localizado na Região Nordeste. Sobre os aspectos históricos e geográficos de Sergipe, e assuntos pertinentes, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta: A) As Bacias do Rio Japaratuba juntamente com a Bacia do Rio Vaza-Barris contribuem para o desenvolvimento de projetos de irrigação voltados para a produção de cana-de-açúcar. B) A Bacia do Rio Sergipe atravessa o Estado no sentido sulnorte e concentra grandes propriedades com o cultivo da laranja. C) A Bacia do Rio Piauí drena o Centro-Sul do Estado e apresenta trechos encachoeirados, sendo este potencial utilizado na produção de energia elétrica e eólica. D) A Bacia do Rio Real atravessa o sul do Estado e juntamente com o Rio Piauí deságua no Oceano Atlântico, formando o estuário de Mangue Seco, entre os municípios de Itaporanga d Ajuda (Sergipe) e Esplanada (Bahia). E) A Bacia do Rio São Francisco é a mais importante, pois fornece água para a produção de energia que abastece todo o Estado, para projetos de irrigação, além do abastecimento humano de grande número de municípios, inclusive da Grande Aracaju. 50 (FUNCAB) Entre os municípios do Estado de Sergipe a seguir, o que possui limites com o Estado da Bahia é: A) Capela. B) Gararu. C) Itabi. D) Pedrinhas. E) Carira. 51 (FUNCAB) No censo demográfico realizado, em 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrouse a seguinte característica sobre os indicadores sociais da população do Estado de Sergipe: A) menos de 10%da população possui idade inferior a 25 anos. B) a maioria dos habitantes vive e trabalha nas zonas rurais. C) cerca de 80% da população do Estado não sabe ler nem escrever. D) a população masculina é bem mais numerosa que a feminina. E) mais de 70% da população possui situação de domicílio nas áreas urbanas. 52 (FUNCAB) Entre os municípios sergipanos a seguir, o que possui limites com os Estados da Bahia e de Alagoas é: A) Canhoba. B) Tobias Barreto. C) Simão Dias. 27 I. Centro do poder político-administrativo da cidade de Aracajú, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso), foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, que se deu de forma desordenada quanto à ocupação do espaço. A organização física das ruas da cidade, a mobilidade urbana, o projeto urbanístico, nunca foram preocupações consideradas por seus dirigentes. II. Aracaju foi uma das primeiras capitais brasileiras a ser projetada e possui transporte público integrado. Estão corretas as afirmativas: a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas a afirmativa II está correta. c) As afirmativas I e II estão corretas. d) As afirmativas I e II estão incorretas. 55 (IBFC 2014) Conforme divulgado no site de : 0 Tribunal Regional Eleitoral está preparando as urnas para o segundo turno das eleições que será realizado no domingo (26.10). Sobre as eleições 2014, leia as sentenças abaixo e assinale a alternativa correta: I. Jackson Barreto foi reeleito governador de Sergipe no primeiro turno. II. Para reforçar a segurança nas eleições, alguns municípios contarão com apoio de tropas federais. O envio dos militares foi autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral com o objetivo de garantir a ordem na votação e apuração dos resultados. Estão corretas as afirmativas: a) Apenas a afirmativa I está correta. b) Apenas a afirmativa II está correta. c) As afirmativas I e II estão corretas. d) As afirmativas I e II estão incorretas. 56 (CONSULPLAN) Acerca do desenvolvimento econômico e infra-estrutura do Estado do Sergipe NÃO é correto afirmar: A) O desenvolvimento do Estado no final do século XX se apoiou na instalação de empresas de extração mineral, indústrias químicas, de cimento e têxtil. B) Nas últimas décadas, a empresa que mais contribuiu para o desenvolvimento do Estado foi a Petrobrás, que estimulou a abertura de outras empresas e o crescimento do comércio e dos serviços. C) Sergipe passou por uma grande crise econômicafinanceira na segunda metade da década de 90 com a redução da produção, falência de empresas e diminuição dos investimentos federais. D) O Terminal Portuário Inácio Barbosa, foi construído no final do século XX na capital, Aracaju com capacidade para movimentar até três milhões de toneladas mensais de cargas. E) A empresa privada Energisa é responsável pelo serviço de distribuição de energia elétrica em grande maioria dos municípios sergipanos.

28 57 (UFS-2003) Analise as afirmações sobre a geografia de Sergipe Dentre os recursos minerais encontrados em território sergipano destacam-se o cloreto de potássio, utilizado para produção de fertilizantes, o calcário, utilizado na indústria de cimento e o petróleo extraído da plataforma continental Os cultivos comerciais, com maiores produtividades, ocupam os melhores solos. A pecuária bovina desenvolve-se no interior do Estado Grande parte da cobertura vegetal original do Estado está preservada; tal como os mangues, a mata atlântica e a mata do agreste, ficando a caatinga e o cerrado como exceções Grande parte das chuvas do litoral tropical ocorre graças à penetração da frente polar O relevo sergipano é relativamente homogêneo e não apresenta grandes altitudes; o ponto mais elevado do Estado está situado em sua porção sul (CONSULPLAN) Analise abaixo os pontos extremos do estado de Sergipe e marque o INCORRETO: A) Ao Norte Barra do Rio Xingó, em Canindé do São Francisco. B) Ao Sul Curva do Rio Real, no povoado Barbeiro em Cristianópolis. C) Ao Leste Barra do Rio São Francisco, ilha do Arambipe, em Brejo Grande. D) Ao Oeste Curva do Rio Real, no povoado Terra Vermelha em Poço Verde. E) Ao Sudeste Barra do Rio Xingó em Graccho Cardoso (FAPESE) Segundo a geografia de Sergipe (SANTOS e ANDRADE), o clima abaixo citado é encontrado a partir do litoral numa faixa de 20 a 40 quilômetros de largura, sendo a parte sul mais larga que a norte. Compreende todos os municípios litorâneos: (A) Subúmido (B) Transição semi-árido (C) Semi-árido brando (D) Úmido (E) Semi-árido acentuado 60 - (FCC-SEED/SE 2003) Observe o gráfico. A observação do gráfico e seus conhecimentos sobre as atividades rurais de Sergipe permitem afirmar que (A) no estado, todas as terras agrícolas são intensamente ocupadas. (B) embora ocupando pequena área, as lavouras permanentes têm alta produtividade. (C) cerca de 1/3 das terras agrícolas do estado são ocupadas por matas. (D) as lavouras temporárias concentram-se no agreste e ocupam cerca de 25% da área do estado. (E) mais da metade das terras agrícolas sergipanas destinam-se à pecuária. 28

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