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1 ANÁLISE DE PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DE MISTURAS ASFÁLTICAS RECICLADAS A FRIO COM EMULSÃO ASFÁLTICA E CIMENTO PORTLAND E A INFLUÊNCIA DE CADA MATERIAL Letícia Rezende de Almeida Iuri Sidney Bessa Kamilla L. Vasconcelos Liedi Légi Bariani Bernucci Laboratório de Tecnologia de Pavimentação Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Igor Amorim Beja José Mario Chaves Centro de Desenvolvimento Tecnológico Arteris RESUMO Na área de pavimentação asfáltica, diversas técnicas de reciclagem de materiais antigos surgem com o objetivo de diminuir a exploração da natureza. Entre os materiais alternativos que vêm sendo utilizados, pode-se destacar o material fresado, que pode ser incorporado a outros materiais, como o cimento Portland e a emulsão asfáltica, para dar origem a novas camadas de pavimento. Apesar do uso crescente de misturas asfálticas recicladas a frio, esse tipo de mistura não possui uma metodologia padrão de projeto devido, em grande parte, à falta de conhecimento específico da influência de cada um dos materiais presentes e da interação entre eles. Este trabalho tem como principal objetivo avaliar o comportamento desses dois materiais (cimento e emulsão) nessas misturas, baseando-se na literatura e em propriedades físicas e mecânicas de amostras compactadas em laboratório. Os resultados mostram que as propriedades melhoram com a adição de cimento enquanto que a emulsão tende a alterar o tipo de ruptura das misturas. ABSTRACT In the pavement engineering practice, new techniques of recycling of old materials have been developed in order to decrease the exploration of natural resources. Among the alternative materials that have been used, there is the RAP (Reclaimed Asphalt Pavement), which can be incorporated to other materials, such as Portland cement and asphalt emulsion, to produce new layers of pavement. Despite increasing use of cold recycling asphalt mixes, there is lack of consensus on the best methodology to design this type of asphalt mix, which is mainly credited to the lack of specific knowledge on the influence of each one of its constituents and the interaction among them. This paper has the main objective of evaluating the behavior of the materials involved in the mixes, based on the literature and on mechanical and volumetric properties. The results show that the properties are improved with the cement addition, whereas the emulsion tends to change the type of failure of the mixes.. INTRODUÇÃO A área de pavimentação asfáltica explora, entre outros, jazidas e pedreiras, além do próprio petróleo, e, por esses motivos, tem tentado apresentar técnicas de aproveitamento de materiais que seriam descartados, além da reciclagem de materiais antigos que inicialmente não teriam mais utilidade. Dentre as diversas medidas tomadas para diminuir os impactos ambientais das práticas da engenharia rodoviária, pode-se citar a reciclagem das camadas do pavimento. Dentre tais técnicas, o uso do RAP (Reclaimed Asphalt Pavement), conhecido como material fresado de revestimentos asfálticos antigos e deteriorados, vem sendo empregado como agregado a ser incorporado para a produção de novas camadas de pavimentos. Entre os usos mais apropriados para esse tipo de material, está a produção de misturas asfálticas recicladas a frio constituídas de RAP misturado à emulsão asfáltica e ao cimento, como tentativa de melhorar as propriedades mecânicas da mistura em um curto prazo, mantendo sua flexibilidade no longo prazo. Essa técnica, além de dar um fim apropriado ao

2 material reciclado, é também capaz de reduzir o consumo de energia na restauração dos pavimentos. Apesar de todas as vantagens e de seu uso comum nos dias de hoje pelo meio técnico, o projeto de misturas asfálticas recicladas a frio com uso de emulsão asfáltica e cimento Portland não possui uma metodologia padrão de projeto de mistura que seja reconhecida e aceita internacionalmente. Isso se deve também pela falta de um conhecimento mais aprofundado da interação que ocorre entre cimento e emulsão asfáltica em misturas desse tipo. Este trabalho tem como objetivo principal avaliar o comportamento desses dois materiais (cimento e emulsão) em misturas asfálticas recicladas a frio, baseando-se na literatura e em propriedades físicas (densidade aparente) e mecânicas (resistência à compressão simples) de misturas produzidas em laboratório, na tentativa de se entender a influência de suas reações nas propriedades finais da mistura. Nesta pesquisa, foi utilizada na preparação dos corpos de prova a metodologia de compactação Proctor. As misturas dosadas tiveram seu teor de emulsão variando entre,, e 4% e o teor de cimento variando em, e %. Ainda para a dosagem, foi variado também o teor de umidade para cada tipo de mistura produzida.. MISTURAS RECICLADAS A FRIO COM USO DE EMULSÃO ASFÁLTICA E CIMENTO PORTLAND E A INTERAÇÃO ENTRE ESSES MATERIAIS As técnicas de reciclagem a frio não são novas e vêm sendo amplamente utilizadas há algum tempo, sendo responsáveis por diminuir a exploração de fontes de materiais pétreos, o consumo de energia, os próprios custos da obra e as possíveis consequências do depósito inadequado dos materiais não reciclados (Ameri et al., ). No Brasil, os primeiros registros do uso de reciclagem datam da década de 96, na cidade do Rio de Janeiro (Castro, ). Segundo Kavussi e Modarres (), a emulsão adicionada à mistura reciclada é responsável por formar ligações flexíveis entre as partículas do agregado fresado, o que resulta em uma maior coesão e em uma maior resistência à deformação permanente. Nos estudos desses autores, foram obtidas misturas que, mesmo sem a adição de cimento, apresentaram uma massa específica crescente com o aumento no teor de emulsão. No entanto, segundo Martínez et al. (7), parâmetros relativos à resistência do material aumentam até um determinado valor de teor emulsão. A partir desse valor, começa a ser observada uma queda na resistência. A adição de cimento em misturas asfálticas também não é recente, e os cimentos Portland eram utilizados, incialmente, apenas como fíler em misturas a quente, com o objetivo de evitar o descolamento da interface agregado-ligante. Oruc et al. (6) mostraram que diversas propriedades desse tipo de mistura podem ser melhoradas pela adição de cimento, como módulo de resiliência (MR), a susceptibilidade à variação de temperatura e à umidade, além da deformação permanente. Segundo Brown e Needham (), a melhora nas principais propriedades de misturas recicladas a frio deve-se à hidratação do cimento em si, ao efeito de fíler e também à capacidade que tal material possui de aumentar a taxa de coesão entre a emulsão e os demais materiais constituintes da mistura após a compactação, além de aumentar a viscosidade de ligantes. Embora a adição de emulsão asfáltica e de cimento seja capaz de trazer diversos benefícios

3 para as misturas a frio, pode-se dizer que algumas interferências também ocorrem quando da interação entre os dois materiais. Du () trabalhou com pastas de emulsão asfáltica e cimento e mostrou que o cimento é capaz de se hidratar normalmente através da porção de água presente na emulsão, mas que em alguns casos as partículas de asfalto podem envolver os grãos de cimento, atrasando ou até mesmo interrompendo o seu processo de hidratação. Hu et al. (9), trabalhando também com pastas de cimento e emulsão, mostrou que tais efeitos benéficos da adição de cimento normalmente são mais visíveis para uma relação cimento/emulsão, em massa, de até 6,5%. Embora se entenda que e emulsão asfáltica possa retardar a hidratação do cimento em diversos tipos de mistura, como os reciclados a frio, autores tentaram entender melhor tal processo, estudando os fatores influentes e as taxas em que tal reação ocorre. Tan et al. () fixaram a relação emulsão/cimento em pastas e chegaram à conclusão de que um dos principais fatores de influência era o emulsificante presente na emulsão, além da sua proporção nesse material. Os autores também mostraram que o efeito retardante provocado por emulsificantes catiônicos só se tornou significante para altos teores de emulsão. Zhang et al. () fizeram o mesmo estudo e mostraram, também, que emulsificantes aniônicos são mais eficientes em retardar a hidratação do cimento devido à sua maior adesão aos grãos (devido à distribuição de cargas). Outro fator determinante nas características finais da mistura é o tipo de agregado utilizado, ou do agregado que deu origem ao fresado. Segundo Oruc et al. (6), o tipo de agregado também é determinante na escolha do tipo de emulsão, que pode ser catiônica ou aniônica, e a reatividade dos agregados depende da distribuição das cargas negativas nos mesmos. Nesse trabalho, foi utilizado calcário britado, agregado que apresenta grandes concentrações de cargas negativas e que, por isso, tende a formar ligações mais fortes com emulsões catiônicas. Brown e Needham () produziram misturas com agregado granítico, emulsão catiônica e cimento Portland, além de pastas de emulsão e cimento na mesma proporção em que esses materiais se encontravam na mistura completa. Esses autores mostraram que a ruptura da emulsão e a hidratação completa do cimento ocorreram em diferentes estágios, evidenciando a importância do agregado nessas reações.. CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DAS MISTURAS RECICLADAS Para o presente estudo, todos os corpos de prova (CP), de dimensões cm x cm, foram produzidos através da compactação Proctor, utilizando-se da energia modificada (8 camadas e 6 golpes por camada). O objetivo inicial era verificar possíveis diferenças entre misturas compostas por teores variáveis de emulsão, cimento e água. Foi traçada a curva de compactação de todas as misturas, que, em seguida, foram submetidas a um processo de cura durante 7 dias para que ensaios de resistência à compressão simples (RCS) fossem realizados. Os ensaios foram padronizados em uma velocidade de mm/min (NBR 5, 99). Primeiramente, foram produzidas misturas com teor fixo de cimento de % e teor de emulsão variável em,, e 4%, com a cura realizada a 5ºC. Em uma segunda etapa, fixou-se o teor de emulsão em %, com variação do teor de cimento de, e %. Neste caso, a cura ocorreu a 4ºC. Como ambos os casos foram analisados separadamente, desconsidera-se a variável temperatura de cura neste trabalho. Mais detalhes sobre a influência da temperatura de cura na resistência desse tipo de mistura podem ser encontrados em Bessa et al. ().

4 Para a preparação das misturas, foram utilizados: RAP proveniente de fresagem realizada na rodovia BR-8 (Autopista Fernão Dias); uma emulsão asfáltica catiônica modificada por polímero (com 8% de água em sua composição); e cimento Portland do tipo CP II. O RAP disponibilizado também foi analisado em termos de granulometria. O material fresado foi fracionado para que todos os CPs possuíssem a mesma composição (Figura ). É possível perceber que a granulometria do material utilizado não se enquadra na Faixa D (faixa mais fina) da norma para pré-misturado a frio (DNER-ES 7/97), porém é importante lembrar que essa norma não é direcionada para materiais reciclados. A curva do material não também não se enquadra completamente dentro da Faixa da Wirtgen para reciclado com emulsão, pois nas frações mais finas há menos porcentagem de agregado do que o recomendado. Passante (%) Material fresado Faixa D (PMF) Faixa Wirtgen,, Abertura das peneiras (mm) Figura : Curva granulométrica do material fresado.. Variação do teor de emulsão A primeira etapa do estudo envolveu a dosagem das misturas recicladas com variação no teor de emulsão, porém mantendo o teor de cimento em % e a cura em 7 dias a temperatura de 5 C. As curvas de compactação são apresentadas na Figura.,5,5 γ aparente (g/cm³),995,985,975,965,955,, 4, 5, 6, 7, 8, Teor de umidade (%) % de emulsão % de emulsão % de emulsão 4% de emulsão Figura : Curva de compactação das misturas com % de cimento e teor de emulsão variável

5 Através do resultados, é possível perceber que a mistura com % de cimento e % de emulsão asfáltica gerou CPs com os maiores valores de massa específica aparente (γaparente), enquanto que a mistura com % de emulsão gerou os menores valores. Dentro de um mesmo grupo de amostras, a diferença entre as massas específicas foi muito pequena, evidenciando uma semelhança em relação às suas propriedades volumétricas. Para misturas com % de emulsão, por exemplo, a diferença entre o maior e o menor valor foi de apenas,9g/cm³. Tal medida ilustra a pouca influência do teor de umidade na propriedade física desse tipo de mistura. As maiores mudanças foram verificadas apenas para a variação do teor de emulsão em si, mas não existe uma tendência clara em relação a essa propriedade. Após a compactação e cura, todas as amostras foram submetidas ao ensaio de RCS, com velocidade de mm/min. As curvas de carga (N) deslocamento axial (cm) obtidas para todos os CPs são apresentadas na Figura. 5 5,% de umidade 4,% de umidade 5,% de umidade 6,% de umidade 5,% de umidade 5,5% de umidade 6,% de umidade 7,% de umidade 8,% de umidade 4 4 (a) 5,5% de umidade 5,5% de umidade 6.5% de umidade 7,5% de umidade,% de umidade 6,% de umidade 7,% de umidade 4 (b) 5 4 (c) (d) Figura : Curvas carga deslocamento das misturas com: (a) % de emulsão, (b) % de emulsão, (c) % de emulsão e (d) 4% de emulsão Observando os resultados obtidos, é possível chegar à mesma conclusão tirada com as curvas de compactação: o teor de umidade tem influência mínima na resistência a compressão simples das misturas. Não é possível observar nenhuma tendência clara com o aumento ou diminuição desse teor e, muitas vezes, as curvas estão sobrepostas.

6 Dessa maneira, pode-se eliminar dessa análise a variável do teor de umidade, analisando-se apenas a influência do teor de emulsão asfáltica. Para cada um dos tipos de amostra (mesmos teores de emulsão e cimento), isolou-se apenas a curva do CP que obteve a maior resistência nos ensaios (independente do teor ótimo de umidade). As quatro curvas são apresentadas na Figura 4, enquanto que na Tabela são apresentados os valores obtidos de RCS, do deslocamento máximo axial (D total ), do deslocamento até a carga de pico (DP máx ) e da energia total desprendida durante o ensaio. 5 4 % de emulsão % de emulsão % de emulsão 4% de emulsão Figura 4: Curvas carga deslocamento da amostra com maior resistência de todas as misturas Tabela : Parâmetros obtidos no ensaio de RCS para as misturas com % de cimento Tipo de mistura RCS DP D (MPa) total (cm) máx Energia (cm) (N.m) % de emulsão,58,8,7 5,7 % de emulsão,7,6,6,7 % de emulsão,,96,4 6, 4% de emulsão,6,8,4, As curvas e os valores apresentados indicam que o aumento no teor de emulsão asfáltica diminuiu a resistência das misturas. CPs com % de emulsão alcançaram uma resistência de,58mpa, enquanto aqueles que possuim 4% apresentaram resistência de,6mpa, o que representa uma queda de resistência de aproximadamente 55%. Por outro lado, misturas com maior teor de emulsão apresentaram rupturas mais lentas, com deslocamento axial maiores até a total queda de resistência da amostra. Entre e 4% de emulsão, o deslocamento axial total foi aproximadamente 48% maior. A Figura 5 indica a correlação entre o valor de RCS e o teor de emulsão, evidenciando uma tendência na queda dos valores de tal propriedade. O alto valor de R² indica uma boa correlação entre os dois parâmetros.

7 ,7 RCS (MPa),5, R² =,946,,,,, 4, Teor de emulsão (%) Figura 5: Resistência das misturas em função do teor de emulsão Quanto à energia desprendida, é possível observar que não existiu uma tendência clara de aumento ou redução em função do teor de emulsão. A Figura 6 apresenta os valores de energia obtidos para todos os CPs de todos os tipos de misturas, independentemente do teor de umidade. Para um mesmo teor, pequenas diferenças são observadas (variação média de % entre o maior e o menor), podendo ser influência do teor de umidade, já observada anteriormente. 5, Energia (N.m) 5, 5, R² =,44 5,,,,, 4, Teor de emulsão (%) Figura 6: Energias absorvidas nos ensaios de RCS com % de cimento Apesar disso do valor da energia necessária para romper qualquer amostra ser considerado praticamente o mesmo, é possível dizer que a adição de emulsão asfáltica nas misturas alterou parâmetros como a resistência a compressão simples e o deslocamento axial suportado pela amostra até a ruptura, alterando a maneira como a ruptura acontece... Variação do teor de cimento Após o estudo da influência da variação dos teores de emulsão nas propriedades das misturas recicladas, decidiu-se por analisar os efeitos ocasionados pela variação no teor de cimento. Mantido o teor de emulsão em %, variou-se o teor de cimento em, e %. Decidiu-se pelo teor de % de emulsão por ser o teor utilizado em campo, na pista experimental, e por ter sido o teor que gerou os melhores resultados de massa específica aparente. As misturas foram todas pesadas após a cura de 7 dias, realizada a 4ºC (diferente da temperatura de 5 C proposta no estudo da variação no teor de emulsão). Essa temperatura foi escolhida para que

8 se pudesse verificar as diferenças entre os resultados de diferentes processos de cura. A Figura 7 apresenta as curvas de compactação obtidas., γ aparente (g/cm³),99,97,95,9,9,, 4, 5, 6, 7, 8, Teor de umidade (%) % de cimento % de cimento % de cimento Figura 7: Curvas de compactação das misturas com % de emulsão Diferente do que foi observado para a variação no teor de emulsão, nesse caso foi possível observar uma tendência clara de aumento da γ aparente com o aumento do teor de cimento. Os maiores valores foram obtidos para misturas com % de cimento (γ aparente igual a,994 g/cm³), e os menores para aquelas com % (γ aparente igual a,96g/cm³). O mesmo pôde ser observado para o teor de umidade ótimo, pois esse valor é maior quanto maior o teor de cimento adicionado, variando de aproximadamente 4,5% (% de cimento), até aproximadamente 6,5% (% cimento). Para um mesmo tipo de mistura, embora o teor de umidade ótimo fique mais claro, ainda não é possível dizer que há mudanças significativas nas propriedades volumétricas em função desse teor. Todos os CPs foram submetidos a 7 dias de cura a 4ºC e foram, posteriormente, submetidos ao ensaio de RCS, à mesma velocidade anterior (mm/min). A Figura 8 apresenta todas as curvas de carga (N) deslocamento axial (cm) obtidas através dos ensaios, agrupadas de acordo com o teor de cimento.

9 5 4 5,5% de umidade,5% de umidade 4,5% de umidade 5,5% de umidade 6,5% de umidade,5% de umidade 4,5% de umidade 5,5% de umidade 6,% de umidade 4 (a) (b) 5,5% de umidade 4,5% de umidade 5,5% de umidade 6,5% de umidade 4 (c) Figura 8: Curvas carga deslocamento das misturas com: (a) % de cimento, (b) % de cimento e (c) % de cimento Assim como nas propriedades volumétricas, o teor de umidade não apresentou influência significativa na resistência à compressão simples das misturas. Para um mesmo tipo de amostra, curvas do ensaio de RCS para teores de umidade distintos ficaram praticamente sobrepostas, havendo diferenças muitas vezes apenas em função do próprio ruído do ensaio. No caso das misturas com % de cimento, pode-se dizer que, para o CP com 5,5% de umidade, há uma diferença em relação aos valores dos demais CPs. Os autores acreditam que, para esse caso em específico, pode ter ocorrido alguma variação na própria fabricação da amostra. Independente da influência do teor de umidade, foram isoladas as curvas dos CPs que alcançaram a maior resistência à compressão, para cada teor de cimento. As curvas obtidas são apresentadas na Figura 9, enquanto que os parâmetros obtidos de cada ensaio também são apresentados na Tabela.

10 5 5 % de cimento % de cimento % de cimento 5 Figura 9: Curvas carga deslocamento da amostra com maior resistência de todas as misturas Tabela : Parâmetros obtidos no ensaio de RCS para as misturas com % de emulsão Tipo de mistura RCS DP D (MPa) total (cm) máx Energia (cm) (N.m) % de cimento,,75, 6,8 % de cimento,,8, 6, % de cimento,7,88,8 8,6 Assim como foi observado no caso do aumento do teor de emulsão, o aumento do teor de cimento também provocou mudanças na resistência das misturas: melhoria de, MPa com % de cimento para,7 MPa com % de cimento, totalizando um ganho de aproximadamente 6%. É possível observar também que os valores de todos os parâmetros obtidos para misturas sem cimento são extremamente baixos quando comparados aos demais. A adição de % de cimento já se mostrou bastante significativa. O deslocamento axial total também aumentou com o aumento no teor de cimento, porém observa-se que o teor de cimento não foi capaz de alterar a velocidade da ruptura, ou seja, o deslocamento axial correspondente à carga máxima foi praticamente o mesmo, indicando que o cimento não alterou o tipo de ruptura que ocorre nas misturas estudadas. As mudanças mais significativas foram observadas para a energia desprendida durante o ensaio. Diferente do que foi observado na variação do teor de emulsão, a energia necessária para romper as misturas foi maior quanto maior foi a sua resistência à compressão e o seu teor de cimento. A Figura apresenta a correlação entre a energia desprendida durante o ensaio de RCS e o teor de cimento das misturas, e a Figura a correlação entre a energia desprendida e o valor de RCS obtido após o ensaio. Ambas as correlações apresentaram valores elevados de R², ou seja, indicando que há uma tendência evidente entre esses parâmetros.

11 , Energia (N.m) 6,, 8, R² =,9 4,,,, Teor de cimento (%) Figura : Energia absorvida nos ensaios de RCS com diferentes teores de cimento, Energia (N.m) 5,, 5, R² =,985,,,,, RCS (MPa) Figura : Correlação entre energia absorvida e RCS 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES Este trabalho teve como objetivo principal avaliar a influência da adição de cimento Portland e emulsão asfáltica em misturas recicladas a frio, baseando-se na literatura e em propriedades física (densidade aparente) e mecânica (resistência à compressão simples) de misturas produzidas em laboratório, na tentativa de se entender a influência de suas reações nas propriedades finais da mistura. Nesta pesquisa, foi utilizada a metodologia de compactação Proctor. As misturas dosadas tiveram seu teor de emulsão variando entre,, e 4%, e teor de cimento variando em, e %. Ainda para a dosagem, foi variado também o teor de umidade para cada tipo de mistura produzida. Algumas das principais conclusões que podem ser tiradas após a realização desse estudo são: O teor de umidade apresentou pouca influência na massa específica aparente e na resistência à compressão simples, quando se fixa o teor de emulsão asfáltica e de cimento Portland; O teor de emulsão não apresentou tendência clara nos valores da massa específica aparente das misturas, porém o aumento desse teor diminuiu a resistência das mesmas. Observou-se ruptura mais lenta, com deslocamento axial superior quanto maior o teor de emulsão, alterando assim o tipo de ruptura. Já a energia desprendida necessária para que ocorra a ruptura pouco se altera, não havendo uma tendência clara; O aumento do teor de cimento aumentou a massa específica aparente. As misturas com % de cimento foram as que obtiveram o maior valor desse parâmetro, além da maior RCS. Não se observou, porém, mudança no tipo de ruptura dos CPs com o aumento de

12 teor de cimento; É importante ressaltar que, para a presente pesquisa, a temperatura de cura foi diferente nas duas etapas do estudo (varredura do teor de emulsão e varredura do teor de cimento). Sendo assim, a mistura com % de cimento e % de emulsão teve valores de RCS distintos quando se observou as diferentes temperaturas adotadas. Como recomendações para trabalhos futuros, entende-se que o estudo reológico e químico da interação entre emulsão asfáltica e cimento Portland pode levar a um melhor entendimento do mecanismo de reação entre esses dois materiais e seu comportamento na presença de água. Além disso, ensaios de caracterização química do material fresado podem ser realizados como diretriz para a escolha dos outros materiais a serem utilizados. Agradecimentos Os autores agradecem à ANTT pelo financiamento desta pesquisa e à Autopista Fernão Dias pelo apoio no desenvolvimento deste trabalho; e ainda ao CNPq e à CAPES pelas bolsas de pesquisa dos autores. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT (986) NBR 78- Ensaios de compactação. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, 986. ABNT (99) NBR 5- Solo cimento Ensaio de compressão simples de corpos-de-provas cilíndricos. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro. Ameri, M.; H. K. Sanij; S. Toolabi e S. H. Hosseini () Optimization of the Cold In-Place Recycling Mix Designe by Nonlinear Simplex Method. Transportation Research Journal, Vol., No. Bessa, I. S.; L. R. Almeida; L. L. B. Bernucci; K. L. Vasconcelos; A. H. M. da Silva e J. M. Chaves () Dosagem de misturas asfálticas recicladas a frio com emulsão asfáltica e cimento Portland. 4 Reunião Anual de Pavimentação, RAPv, Gramado, RS. Brown, S. F. e D. Needhman () A Study of Cement Modified Bitumen Emulsion Mixtures. Annual Meeting of the Association of Asphalt Paving Technologists, Reno, NV. Castro, L. N. () Reciclagem a Frio In Situ com Espuma de Asfalto. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ. Du, S. (4) Interaction Mechanism of Cement and Asphalt Emulsion in Asphalt Emulsion Mixtures. Materials and Structures, Vol. 47, p Hu, S. G.; T. Wang; F. Z. Wang e Z. C. Liu (9) Adsorption Behaviour Between Cement and Asphalt Emulsion in Cement-Asphalt Mortar. Kavussi, A. e A. Modarres () A Model for Resilient Modulus Determination of Recycled Mixes with Bitumen Emulsion and Cement from ITS Testing Results. Construction and Building Materials, Vol. 4, p Martínez, A.H.; R. Miró R. e Pérez-Jiménez, F.E. (7) Spanish Experience with the Application of Gyratory Compactor and indirect Tensile Test in Design and Control of Cold Recycled Asphalt Pavement. Oruc, S.; F. Celik e M. V. Akpinar (6) Effect of Cement on Emulsified Asphalt Mixtures. Journal of Materials Engineering and Performance, Vol. 6, p Tan, Y.; J. Ouyang; J. Lv e Y Li () Effect of Emulsifier on Cement Hydration in Cement Asphalt Mortar. Zhang, Y.; X. Kong; S. Hou; Y. Liu e S. Han () Study of the Rheological Properties of Fresh Cement Asphalt Paste. Letícia Rezende de Almeida¹ (lerezende@gmail.com) Iuri Sidney Bessa¹ (iuribessa@usp.br) Kamilla L. Vasconcelos¹ (kamilla.vasconcelos@gmail.com) Liedi Légi Bariani Bernucci¹ (liedi@usp.br) Igor Amorim Beja² (igor.beja@arteris.com.br) José Mario Chaves² (jmariochaves@uol.com.br) ¹Laboratório de Tecnologia de Pavimentação, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo Av. Professor Almeida Prado, Travessa Nº 8, Cidade Universitária, São Paulo, SP, Brasil ²Centro de Desenvolvimento Tecnológico, Arteris Estrada Municipal José de Souza Bueno, Nº 97, Rio Acima, Vargem, SP, Brasil

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