UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CAMPUS V PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA REGIONAL E LOCAL

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CAMPUS V PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA REGIONAL E LOCAL LETÍCIA SANTOS SILVA IDEIAS E AÇÕES: A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE ALTAMIRANDO REQUIÃO. ( ) Santo Antônio de Jesus-BA 2015

2 LETÍCIA SANTOS SILVA IDEIAS E AÇÕES: A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE ALTAMIRANDO REQUIÃO. ( ) Dissertação apresentada como requisito para obtenção do grau de Mestre em História ao Programa de Mestrado em História Regional e Local do Departamento de Ciências Humanas, Campus V - Santo Antônio de Jesus da Universidade do Estado da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Paulo Santos Silva. Santo Antônio de Jesus, Ba 2015

3 LETÍCIA SANTOS SILVA IDEIAS E AÇÕES: A TRAJETÓRIA POLÍTICA DE ALTAMIRANDO REQUIÃO. ( ) Dissertação apresentada como requisito para obtenção do grau de Mestre em História ao Programa de Mestrado em História Regional e Local do Departamento de Ciências Humanas, Campus V - Santo Antônio de Jesus da Universidade do Estado da Bahia, sob orientação do Prof. Dr. Paulo Santos Silva. Banca Examinadora: Prof. Dr. Eurelino Teixeira Coelho Neto (UEFS) Profa. Dra. Marilécia Oliveira Santos (UNEB) Prof. Dr. Paulo Santos Silva (Orientador) Santo Antônio de Jesus, BA. 2015

4 AGRADECIMENTOS Quero iniciar meus agradecimentos aos meus pais, que sempre torcem pela minha felicidade. Ainda na família, agradeço a meus queridos irmãos Marisa e Diego e ao meu sobrinho Joy. Agradeço ao meu companheiro Nonato pelo carinho e compreensão das angústias recorrentes na escrita. A orientação dedicada do professor Paulo Santos Silva. Muitas conversas, indicações de leituras e discussões. Sou grata pela sua paciência. Se não fosse sua dedicação seria muito difícil compreender o cenário baiano em que atuou Altamirando Requião. Obrigada pelo aprendizado constante. Agradeço meus professores da graduação: André Gattaz, Ari Lima, Clóvis Ramaiana, Elisângela Oliveira, Maurício Brito, Yuri Ramos, Lúcia Pedreira e Robério Souza. Ao corpo docente do programa da Pós Graduação em História Regional e Local e aos servidores administrativos da UNEB, sobretudo aos funcionários Andreia, Ane e Helder. A Bruno Lopes, funcionário da Academia de Letras da Bahia, pelo carinho, atenção e cafezinhos, na busca por informações valiosas em inúmeras pastas do arquivo. Aos funcionários da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, em especial a Jacira Primo por ter cedido, de suas fontes pessoais, a carta de Altamirando Requião a Getúlio Vargas em Ainda sobre fontes, obrigada Eliana Batista pela ajuda com as matérias de Altamirando Requião no Folha do Norte. A Cristiane Tavares por ter me apresentado um pouco mais da vida de Altamirando Requião. A Banca composta por Eurelino Coelho Neto e Marilécia Santos, que na qualificação indicou caminhos necessários para melhor compreender o objeto. A turma de História , de Alagoinhas- Campus II, que me recebeu com carinho para a realização do tirocínio docente na disciplina Teoria e Metodologia em História, com a supervisão do professor Paulo Santos Silva. Ao professor Carlos Zacarias pela contribuição acadêmica na disciplina Partidos políticos e movimentos de esquerda na Bahia. Aos colegas Amélia Saback, Edi Ricardo e Rafael Fontes pelas conversas acerca da política baiana.

5 Com carinho, agradeço as amizades construídas na graduação, em especial a Alisson Batista, Erine Santana, Jorge Chastinet, Rafael Rosa e Thiago Machado. A Iracelli, obrigada pela amizade, pelas festinhas e pelas conversas sobre quase tudo da vida. Agradeço aos amigos do mestrado pelas reuniões e conversas, como não me lembrar das viagens entre Salvador e Santo Antônio de Jesus com Denise Zottolo, Marcelo Silva e Rosimario Quintino e dos almoços com Alex de Jesus, Indira, Karla Lima, Willan Januário. Em especial, sou grata pelo cuidado e carinho de Cristina Assis, sempre tão atenciosa. Cris obrigada por tudo. Aos amigos Alê Lopys, Jociane Machado, Erica Regina e Taise de Jesus pelo carinho de sempre. À CAPES pelo auxílio financeiro desde o ingresso no Programa.

6 RESUMO Esta dissertação aborda a trajetória de Altamirando Requião, entre os anos de 1922 e A partir da análise de suas obras e das matérias jornalísticas publicadas no Diário de Notícias, mostra-se como a imprensa foi utilizada em favor do antiliberalismo de direita e como Requião usou da escrita para interferir nas principais questões políticas, em âmbito nacional e estadual. Na década de 1920, o jornalista, insatisfeito com os rumos da República, corroborou com as discussões acerca da necessidade de mudanças para o país, pois acreditava que era sua função ajudar a resolver os problemas nacionais. Em 1922, com o despertar nacionalista, ele escreveu Consciência e Liberdade. Em 1929, a fim de criticar o governo baiano publicou Cartas a Vital Soares. Assim, buscase entender como seus posicionamentos políticos contribuíram para a defesa da Revolução e a implantação do Estado Novo. Na Bahia, o jornalista auxiliou o executivo baiano na articulação com grupos locais, na construção do Partido Social Democrático (PSD) e contra os adversários do governador. Escreveu, em 1936, Análise Oportuna com o intuito de apoiar os atos de Juraci Magalhães contra o integralismo. Palavras-chave: História- Política Baiana- Trajetória-Antiliberalismo-Imprensa.

7 ABSTRACT This dissertation approaches the trajectory of Altamirando Requião ( ), during the years of 1922 and Through this anlysis of his works and of the journalistics reports published on Diário de Notícias, it seeks to discuss how his writing was used with the untuit of defend the anti liberalism of the right as a possible way for Brazil. Also, realize how Requião used his writing to interfer on the principal political questions, in a state and national range. On the decade of 1920, the journalist, unsatisfied with the directions of the Republic, corroborated with the discussions relatively of the need of changes for the country, cause he believed that it was his function to help to resolve the national problems. In 1922, with the nacionalist awakeness, he wrote "Consciência e Liberdade". In 1929, in order to criticize the baiano government he published "Cartas a Vital Soares". Thid way, looks for understanding how his political positionings contributed to the defense of the "Revolution" and the implatation of the New State. In Bahia, the journalist helped the baiano executive on the articulation with local groups, on the construction of the Democratic Social Party (PSD) and against the governator adversaries. Wrote, in 1936, "Análise Oportuna" with the intute of supporting the acts of Juraci Magalhães against the fundamentalism. Keywords: History-Baiana Politics-Trajetory-Anti Liberalism-Press.

8 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABI Associação Baiana de Imprensa AIB Ação Integralista Brasileira ALB Academia de Letras da Bahia AN Arquivo Nacional ANL Aliança Nacional Libertadora BPEB Biblioteca Pública do Estado da Bahia CPDOC Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil DIP Departamento de Imprensa e Propaganda IGHB Instituto Geográfico e Histórico da Bahia LSN Lei de Segurança Nacional PCB Partido Comunista do Brasil TSN Tribunal de Segurança Nacional

9 SUMÁRIO INTRODUÇÃO, 9 CAPÍTULO I - CONSCIÊNCIA PARA A LIBERDADE: DIAGNÓSTICO POLÍTICO E SOCIAL DE ALTAMIRANDO REQUIÃO, 16 LANÇAMENTO NACIONAL DE UM CRÍTICO BAIANO,16 ANÁLISE DO DISPARATO ANTROPOLÓGICO,21 EM DEFESA DA ALEMANHA,31 A MALDITA REPÚBLICA, 38 CAPÍTULO II- DE CONSELHEIRO A ARTICULADOR POLÍTICO:ALTAMIRANDO REQUIÃO NO GOVERNO ESTADUAL, 47 CARTAS AO GOVERNADOR, 47 A BAHIA E A REVOLUÇÃO DE 1930, 55 CAPÍTULO III- CONSTRUÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE UM PROJETO POLÍTICO, 75 EM FAVOR DOS IDEAIS INTEGRALISTAS,75 AÇÃO OPORTUNA: A VEZ DO INTEGRALISMO, 82 IDEIA CONTRAPONDO IDEIA, 91 CONSOLIDAÇÃO DE UM PROJETO: IDEIAS E AÇÕES PARA A INSTALAÇÃO DO ESTADO NOVO, 97 A ALEMANHA: O MODELO ANTILIBERAL, 109 CONSIDERAÇÕES FINAIS, 117 ARQUIVOS, 119 FONTES, 119 LIVROS, 119 CARTAS, 119 ATAS, 120 MEMÓRIAS E BIOGRAFIAS, 120 PERIÓDICOS, 120 REFERÊNCIAS,121

10 INTRODUÇÃO Esta dissertação analisa a trajetória de Altamirando Requião, entre os anos de 1922 e Ele fez parte de uma geração de intelectuais da década de 1920 descontentes com os rumos da República implantada em Assim, busca-se perceber qual a sua interpretação acerca da sociedade brasileira, em face dos projetos políticos que disputavam a condução do poder no país. Em função das mudanças ocorridas a partir de 1930, destaca-se sua atuação da Revolução até a implantação do Estado Novo. No cenário baiano, o jornalista cooperou com o governo de Juraci Magalhães na intermediação com grupos locais e na montagem do Partido Social Democrático (PSD). A intelectualidade baiana mantinha vínculos com aqueles que ocupavam posições-chaves no aparelho do Estado ou que tinham situação econômica privilegiada. Considerando-se essa circunstância, na pesquisa historiográfica sobre os intelectuais é imprescindível mapear os espaços de sociabilidade desses indivíduos para perceber o movimento de produção e circulação das ideias. 1 Nesse sentido, cabe entender o cenário baiano em que Altamirando Requião estava inserido. Requião nasceu em 27 de agosto de 1893, na capital baiana, e diplomou-se em 1910, aos 17 anos, pelo Instituto Normal. Cursou a Faculdade de Direito no Rio de Janeiro. Em 1907, aos 14 anos, colaborou na Revista Brasil. Em 1913, entrou para a equipe de redação da Gazeta de Notícias e atuou como segundo secretário da Associação da Imprensa na Bahia. Em 1914, trabalhou para o jornal A Tarde e, em seguida, como secretário no Jornal Moderno. Em 1915, passou um curto período na imprensa carioca, na redação de O País, sob a direção dos jornalistas João Lage e Lindolfo Azevedo. No mesmo ano, retornou à Bahia, em 06 de dezembro, e ingressou no Diário de Notícias, como noticiarista, quatro anos depois tornou-se proprietário do periódico. Em 1930, presidiu a Associação Baiana de Imprensa, criada no mesmo ano. Além do Diário, Requião escreveu no jornal A Manhã três artigos semanais e em A Noite, um artigo semanal. Em 1940, publicou textos na coluna Pela Ordem de O 1 GOMES, Ângela de Castro. História e Historiadores: a política cultural do Estado Novo. 2º ed. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, p

11 Imparcial. 2 No campo político-partidário, em 1927, foi eleito deputado federal, mas devido ao sistema eleitoral vigente na Primeira República, foi impedido de assumir o mandato. 3 Tornou-se deputado federal nos anos de 1934, 1945 e No Brasil, no início do século XX, os homens de letras preencheram as redações dos jornais e atuaram na criação de uma opinião pública. Consequentemente, os intelectuais perceberam o aumento do seu poder na ação social. 4 Altamirando Requião como integrante da classe dirigente baiana, a despeito das críticas ao sistema político vigente, agia com o objetivo de manter a estrutura social. Ao propor mudanças no regime republicano, suas ações visavam à implantação de um governo forte e centralizado, em desacordo com as práticas liberais. No tocante às questões internacionais e nacionais, destacava o papel transformador da função do jornalista. Para ele, o posicionamento da imprensa deveria ser cauteloso, pois ações mal ponderadas resultariam em consequências graves. 5 Desse modo, o jornalista reconhece a função do seu papel político na organização do país. Durante o regime instaurado em 1889, outros intelectuais, como Alberto Torres e Oliveira Viana, a fim de entender os problemas nacionais, investigaram a organização política e social do Brasil. Os temas incorporaram questões como a sua formação histórica, as relações entre a estrutura econômica, social e política, as oligarquias, a questão das raças, a função do Estado, os limites do privatismo e a definição da legitimidade do poder público. 6 Oliveira Viana, em 1920, publicou Populações Meridionais do Brasil, obra em que interpreta o país da Colônia até o fim do Segundo Império. Ele se propôs a entender a formação histórica da nação a partir do estudo da etnologia das "classes rurais" e a sua gênese política. 7 Em seu segundo livro, Pequenos Estudos de psicologia social (1921), publicado pela Revista do Brasil, deu enfoque às 2 A Noite, Rio de Janeiro, 13 de set p. 3. O presidente era Severino dos Santos Vieira, vicepresidente Aguiar Costa Pinto, Primeiro secretário Rafael Spínola. Sobre sua fase como romancista, ver: MELO, Cristina Tavares Santos. A produção literária de Altamirando Requião: a Bahia do século XVII em O Baluarte f. Dissertação (Programa de pós-graduação em Literatura e Diversidade Cultural)- Universidade Estadual de Feira de Santana, VEIGA, Claudio. Atravessando um século: A vida de Altamirando Requião. Rio de Janeiro: Record; Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, SEVCENKO, Nicolau. Literatura como Missão: Tensões sociais e criação cultural na Primeira República. 2 edição. São Paulo: Brasiliense, p REQUIÃO, Altamirando. Consciência e Liberdade. Salvador: Dois Mundos, SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Ordem burguesa e liberalismo político. São Paulo: Duas cidades, p VIANNA. Oliveira. Populações Meridionais do Brasil. 27º ed. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, Antes do lançamento, o escritor fluminense tinha publicado vários capítulos, em 1917, na Revista do Brasil, de Monteiro Lobato. CARVALHO, José Murilo de. Utopia de Oliveira Viana. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol.4. n. 7, p. 204, 210,

12 questões da República, do poder das oligarquias, da democracia e da falta de interesse dos brasileiros pela política. Ele acreditava que o país carecia de um chefe político e não de pessoas que atuassem apenas em benefício das questões partidárias. Para isso, advertiu aos homens públicos para a necessidade deles se posicionarem em prol das demandas nacionais, mesmo quando não estivessem no poder. 8 Considerando-se que as ideias refletem os interesses de determinado grupo, busca-se perceber o diálogo entre o pensamento de Altamirando Requião e os demais indivíduos que, como ele, defendiam um modelo político antiliberal conservador para organizar o país. Além de Oliveira Viana, diversos intelectuais se propuseram a pensar e a resolver os problemas nacionais. Conforme indica Daniel Pècault, os letrados mostraram-se dispostos a auxiliar na construção da sociedade em bases sólidas e racionais. Muitas vezes, não participavam de funções públicas, mas mantinham a linguagem do poder. Entre os anos de 1925 e 1940, eles apresentaram-se preocupados com o problema da identidade nacional e das instituições. Com Altamirando Requião não foi diferente. Em 1922, ele lançou Consciência e Liberdade. Trata-se de um conjunto de ensaios apresentado como uma crítica poligráfica das suas percepções acerca dos problemas sociais da tribo brasileira. O livro discutiu temas como o fim da escravidão, a formação da nação, as dificuldades da República e até o esclarecimento de boatos envolvendo o escritor. Além da análise, havia também propostas de um novo modelo político para o país. Consciência e Liberdade revela os principais debates do período, tanto do cenário político nacional quanto do mundial. Segundo Eric Hobsbawm, já nas primeiras décadas do século XX houve queda nos valores e nas instituições liberais. As forças que derrubaram os regimes liberais-democráticos tinham em comum a oposição à revolução social, a reação contra a subversão da velha ordem em , o autoritarismo, a hostilidade às instituições políticas liberais e o nacionalismo. 9 No Brasil, o ano de lançamento da obra de Altamirando Requião, 1922, foi significativo para uma década repleta de contestações por parte de segmentos da sociedade. Nesse ano, além da fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB), ocorreu a Semana de Arte Moderna, uma manifestação literária, política e social. Desse modo, é possível perceber a contribuição dos seus ensaios para os debates de então e como seus 8 VIANNA. Oliveira. Pequenos Estudos de psicologia social. São Paulo: Monteiro Lobato e Cia, HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX São Paulo: Companhia das Letras, p

13 contemporâneos o influenciaram. Segundo Antônio Arnoni Prado, havia dois grupos distintos entre os modernistas. A verdadeira vanguarda, representados por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Villa-Lobos. E a falsa vanguarda, ativa no Rio de Janeiro, composta por João do Rio, Graça Aranha, Ronald de Carvalho, Renato Almeida, Menotti del Picchia, Cassiano Ricardo e Plínio Salgado. O segundo grupo apoiou-se no discurso dos modernistas, mas manteve-se aliado à oligarquia. Posteriormente, esses indivíduos organizaram-se e participaram de grupos autoritários, protofascistas e reacionários. 10 Ao longo da investigação, percebe-se que havia relações entre o intelectual baiano e esses indivíduos. O discurso dos falsos modernistas é o que mais se assemelha ao conteúdo dos textos do jornalista baiano. O cenário político brasileiro analisado por Altamirando Requião era marcado pela inquietude da pequena burguesia. No entanto, a "classe citadina" não queria mudar o regime e sim o governo, os homens, o voto e a estrutura econômica, ignorando as questões sociais. Durante o governo de Campos Sales estabeleceu-se a "política dos governadores". Devido à estrutura social do país, aumentou o poder das oligarquias regionais. Em 1921, na articulação entre São Paulo e Minas Gerais, a chapa oficial para presidente foi composta por Arthur Bernardes e Urbano Santos. Na disputa pelo poder, foi lançada outra chapa com Nilo Peçanha e J.J. Seabra. Impulsionada pelos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul, a articulação ficou conhecida como Reação Republicana. O conflito não tinha a intenção de pôr fim ao sistema oligárquico, e sim propor uma alternativa de ampliação da participação de outros estados na política nacional. Arthur Bernardes saiu vitorioso e os militares tentaram impedir a posse do eleito. Para assegurar a sucessão, o então presidente Epitácio Pessoa reagiu com censuras, prisões e transferências de oficiais. Os políticos da Reação Republicana e os militares fizeram críticas à máquina política. 11 Sob esse panorama a primeira obra de Altamirando Requião, aqui mencionada, foi escrita e publicada. No final da década, com as consequências da Depressão de 1929, aumentaram ainda mais a necessidade de reajustes na estrutura do país no que tange às questões eleitorais. Em 1930, a chapa presidencial Júlio Prestes e Vital Soares saiu vitoriosa. No entanto, os opositores reuniram-se em torno da Aliança Liberal, que tinha um programa 10 PRADO, Antonio Arnoni. Itinerário de uma falsa vanguarda: os dissidentes, a Semana de 22 e o Integralismo. São Paulo: Ed. 34, CARONE, Edgard. Revoluções do Brasil Contemporâneo ( ). São Paulo: Editora Ática,

14 de governo com reivindicações de setores tradicionais para tomar o poder. A iniciativa "revolucionária", em oposição ao resultado das urnas, saiu de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. Getúlio Vargas não conseguiu barrar os ânimos de suas bases no sul do país. Quando as lideranças políticas conseguiram viabilizar a Revolução, o controle da situação passou para as mãos do Exército. Os liberais foram marginalizados das articulações, e o comando das oligarquias ficou em poder dos militares. 12 A Revolução de 1930 alcançou a Bahia em 5 de outubro, quando a capital amanheceu com a notícia da nomeação do executor do estado de sítio, o general Santa Cruz Pereira de Abreu. Em meio a um ciclo de alguns interventores federais, Getúlio Vargas nomeou o tenente cearense Juraci Magalhães para chefiar o estado da Bahia em setembro de O interventor federal assumiu o cargo em um contexto conturbado, governando até A chegada do novo interventor Juraci Magalhães foi acolhida como uma afronta às elites baianas, pois a sua nomeação representava, para alguns segmentos, derrota dos interesses locais. Assim, pela primeira vez, alguém de fora da Faculdade de Medicina, da Escola Politécnica, da Faculdade de Direito de Recife ou da Bahia assumia o cargo mais elevado do executivo estadual. A indicação federal do cearense resultou na união dos heterogêneos grupos políticos baianos, que se uniram na resistência a seu nome, dentre elas as facções comandadas por Otavio Mangabeira e Ernesto Simões Filho. Os descontentes articularam-se a fim de retomar as rédeas do poder no estado. 14 Consciente de sua função intelectual, Altamirando Requião por meio da escrita procurou contribuir para a construção de um projeto político para o país. As ideias já lançadas em Consciência e Liberdade (1922) desdobraram-se em intervenções no processo político baiano. É o que se verifica na sua publicação Epístolas ao Sr. Vital (1929). O texto, em formato de folheto, é uma reunião de onze cartas publicadas no Diário de Notícias, entre os dias 15 e 27 de abril de 1929, dedicadas a apontar os erros cometidos pelo governo de Vital Soares. 15 Nessa obra, evidenciam-se as noções políticas do jornalista no final dos anos de VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. O teatro das oligarquias: uma revisão da política do café com leite. 2ºed. Belo Horizonte: Fino Traço, 2012.p.308, 312, CARVALHO, Patrícia Carneiro Santos Moreira de. Juraci Magalhães e a construção do juracismo: Um perfil da política baiana f. Dissertação (Programa de Pós- Graduação em História Social) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal da Bahia, Salvador, SILVA, Paulo Santos. Âncoras de Tradição: luta política, intelectuais e construção do discurso histórico na Bahia ( ) 2ª Ed. Salvador: EDUFBA, REQUIÃO, Altamirando. Epístolas ao Sr. Vital. Salvador: Oficina dos dois mundos, Essa cópia foi presenteada ao historiador Calasans, também membro da Academia de Letras da Bahia. Na dedicatória, assinada em 15 de março de 1975, Requião informou que essa era sua última cópia e estava enviado para Sergipe, e solicitou que Calasans ao retornar à Bahia trouxesse o livro com ele. Ao que tudo 13

15 Novamente, a fim de interferir nos assuntos da política estadual ele escreveu Análise Oportuna (1936). O conteúdo do texto era para proteger o governador das acusações feitas pelos integralistas e combater o avanço do Sigma e do liberalismo no estado. Percebe-se que o jornalista reconhecia sua ação intelectual como uma tática política. Nesse ano, a AIB havia sido acusada de orquestrar um golpe contra o governo estadual, com isso Juraci Magalhães mandou fechar os núcleos integralistas da Bahia. Portanto, a escrita foi empregada com o objetivo de desqualificar os argumentos do adversário, nesse caso, dos integralistas. Além das obras do próprio Altamirando Requião, outras fontes narrativas acerca do período foram utilizadas para entender as ideias e ações do jornalista baiano. O fechamento dos núcleos da AIB foi retratado nos livros memorialísticos de dois indivíduos envolvidos no evento. Assim, tornou-se indispensável o uso das obras Juraci Magalhães minhas memórias provisórias: depoimento prestado ao CPDOC (1982) e O homem e o muro (memórias políticas e outras), do integralista Rubem Nogueira (1997). No último, seu autor respondeu a algumas afirmações feitas pelo antigo governador. Além do tema específico, os dois autores retrataram assuntos da política baiana na década de Outras fontes exploradas foram os textos do Diário de Notícias. O periódico foi de propriedade de Requião, de 1919 a Ao longo desses anos, o jornal foi utilizado para expressar o ponto de vista político do seu proprietário, no que concerne aos assuntos internacionais, nacionais e locais. Portanto, tais fontes possibilitam entender suas concepções no que tange à noção de Estado, liberalismo e democracia. Permitem também avaliar como o jornalista representava o cenário mundial, a Primeira República, o governo de Getúlio Vargas e o de Juraci Magalhães, assim como perceber o confronto de ideias com outros intelectuais baianos, indivíduos que se mantiveram contrários à política centralizadora federal. Ao buscar entender como Altamirando Requião defendeu um modelo político antiliberal conservador para organizar o país, esta dissertação teve como recorte temporal os anos de 1922 a Os resultados da investigação em torno de sua trajetória no período indicado encontram-se expostos em três capítulos. Esta divisão obedece a critérios cronológicos e temáticos, que, interligados, visam a dar conta da indica assim foi feito, pois essa cópia encontra-se na ACB. Foi verificado o jornal Diário de Notícias e confere que os textos foram escritos na data descrita. 16 ABREU; FARAH; VASCONCELOS, op. cit., p. 97; NOGUEIRA, op. cit., p

16 atuação de um jornalista baiano que, à semelhança de outros intelectuais de então, tomou parte no debate que atravessou o país e discutiu seus caminhos políticos. O primeiro capítulo, Consciência para a Liberdade: diagnóstico político e social, analisa o momento político de Na seara internacional, um dos debates tinha como propósito amenizar os erros cometidos pela Alemanha na Primeira Guerra Mundial. No tocante a essa questão, o jornalista compartilhou pontos de vista recorrentes à época como a do escritor de A Alemanha Saqueada, Mário Pinto Serva. Igualmente, Requião defendeu as ideias difundidas pela revista baiana Cultura Alemã, segundo a qual os germânicos não eram responsáveis pelo conflito. A revista foi fundada em 15 de abril de 1915 por Karlos Weber e era dedicada a propagar na sociedade brasileira assuntos germânicos, em especial sobre letras, ciências, artes e atualidades. Na interpretação da sociedade brasileira, Requião utilizou-se de temas como, raça, nacionalismo e democracia a fim de atacar as instituições da República. Ao longo de sua obra, as práticas liberais foram postas como ineficazes para solucionar as demandas do país. Desse modo, tornou-se necessário examinar quais caminhos ele propôs para construir a nação. E quais foram os diálogos travados com os intelectuais contemporâneos, a exemplo de Oliveira Viana, Ronald de Carvalho e Mario Pinto Serva. Na década de 1930, as mudanças ocorridas em solo baiano após a Revolução, alteraram a vida de Altamirando Requião, tornando-o figura chave nas articulações do chefe do estado com os grupos locais. Desse modo, no segundo capítulo, De conselheiro a articulador político, busca-se entender como as suas ideias políticas, propagadas nos anos de 1920, foram importantes para a tomada de posições no que diz respeito ao apoio a Getúlio Vargas e a Juraci Magalhães. E quais argumentos o jornalista utilizou no intuito de desqualificar os adversários do governo. No último capítulo, Construção e consolidação de um projeto político, analisase a influência de Requião na defesa e permanência do presidente Getúlio Vargas. O jornalista baiano lutou para demonstrar a importância de um Estado forte e centralizado, consolidado no Estado Novo. Defendeu as ações do governo e lutou contra o discurso dos autonomistas. Assim, nesse capítulo, pretende-se abordar como ele interpretou às noções de democracia e ditadura de acordo as necessidades políticas do governo federal, principalmente no combate aos liberais. 15

17 CAPÍTULO I CONSCIÊNCIA PARA A LIBERDADE: DIAGNÓSTICO POLÍTICO E SOCIAL DE ALTAMIRANDO REQUIÃO Lançamento nacional de um crítico baiano. No âmbito literário, 1922 foi o ápice da reivindicação de uma consciência nacional, existente desde o início do século XX, mas que aumentou ainda mais no período da Guerra ( ). Anterior aos conflitos internacionais, a literatura no Brasil já tinha sido utilizada para questionar os problemas sociais do país. A realidade nacional foi amplamente discutida com a publicação de Os Sertões, em 1902, em que Euclides da Cunha ( ) dialogou acerca do abandono das populações das regiões centrais do país. 17 Roberto Ventura, ao analisar Os Sertões, afirma que a obra transita entre a literatura, a história e a ciência. Em perspectiva científica, uniu a base naturalista e evolucionista à construção literária, marcada pelo fatalismo trágico, mas, ao mesmo tempo, com uma visão romântica da natureza. Cunha recorreu à ficção, utilizando-se da tragédia e da epopeia para inserir os fatos da guerra foi o ano de comemoração do centenário da Independência do Brasil, fato histórico esse capaz de criar um espírito de consciência entre os intelectuais. Um momento de reflexão para questionar se após cem anos de emancipação o país havia se tornado livre. Inquirir, sobretudo, se existia uma nação e se toda a população estava inserida de forma democrática. A resposta não era animadora, por isso, tornou-se necessário identificar os focos responsáveis pelo subdesenvolvimento e pela condução de amplos setores à marginalidade. O alvo principal era a política dominante, com as oligarquias em vigor e um grupo dirigente reduzido. 19 Partindo do pressuposto de que Altamirando Requião ( ) pertenceu a esse momento de estado de Consciência, os ensaios publicados em seu livro Consciência e Liberdade nos 17 TRINDADE, Hélgio. Integralismo (O fascismo brasileiro da década de 1930). 2º ed. Rio de Janeiro: Difel, p VENTURA, Roberto. Os Sertões. São Paulo: Publifolha, p IGLÉSIAS, Francisco. História e literatura: Ensaios para uma história das ideias do Brasil. Org PAULA, João Antonio de. São Paulo: Perspectiva, p

18 fornecem indícios para entender quais os caminhos foram apontados por ele como necessários para se alcançar a Liberdade. Consciência e Liberdade foi publicado em 1922, pela livraria Dois Mundos, contendo 16 capítulos, de temas diversos. O texto foi apresentado como uma crítica poligráfica. As principais questões abordadas na obra foram os problemas sociais da tribo brasileira, como por exemplo, o fim da escravidão, a formação híbrida da nação e as dificuldades da República. 20 O autor apresentou-se como indivíduo capaz de organizar a sociedade. Por meio de seu texto pretendia criar uma consciência nacional com o objetivo de obter a verdadeira liberdade. 21 A venda de Consciência e Liberdade foi anunciada pelo Diário de Notícias, em 06 de março de Mas, antes disso, o periódico publicou os resumos de alguns capítulos. Ao que tudo indica, a intenção foi despertar no público baiano interesse pela mais nova análise sociológica brasileira. 22 Usando da mesma estratégia de lançamento dos romances do século XIX, de ir aos poucos instigando no público o desejo de obter um exemplar, o jornal, ou melhor, o seu dono, apresentou o resumo do segundo capítulo, exatamente um mês antes, em 06 de fevereiro. No primeiro dia da comercialização, o resumo do terceiro capítulo foi publicado. Tudo indica que a propaganda teve bons resultados. Após nove dias, em 15 de março, mais de cem exemplares haviam sido distribuídos. Destaque-se que o livro não circulou apenas em solo baiano, a editora encaminhou três remessas para todo o sul e norte do país. Segundo o jornal, indivíduos de diversos segmentos da sociedade baiana, dentre eles, médicos, comerciantes e cirurgiões dentistas leram e aprovaram a obra. Por sua vez, o periódico citou os nomes dos leitores que fizeram questão de ir pessoalmente à sede do Diário prestigiar o escritor. 23 Depois do sucesso das vendas mudou-se a tática: foi publicado quase que diariamente resenhas de críticos literários. Em março, Elisbão da Costa destacou a importância do estudo sociológico presente nos ensaios. Já no mês de abril, anunciaramse mais 10 matérias sobre o livro, escritas por Jayme de Lima, Olympio Pinto, Teixeira 20 REQUIÃO, Altamirando. Consciência e Liberdade. op., cit. 21 Intelectual como organizador das massas. Ver Cadernos do cárcere Volume 2: Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. 2º ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira TRADUÇÃO DE Carlos Nelson Coutinho. p CONSCIÊNCIA E LIBERDADE. Diário de Notícias, Salvador, 06 fev p.1; CONSCIÊNCIA E LIBERDADE resumo do terceiro capítulo. Diário de Notícias, Salvador, 06 mar p.1; JÁ ESTÁ A VENDA. Diário de Notícias, Salvador, 06 mar p.1 23 CONSCIÊNCIA E LIBERDADE mais de cem exemplares vendidos numa semana. Diário de Notícias, Salvador, 15 mar p.1. 17

19 Gomes, Silio Boccanera e Francelino de Andrade. No mês seguinte, em maio, Homero Pires, Virgílio de Lemos e Dunshee de Abranches descreveram suas impressões. Dentre tantas matérias de elogios, uma era para anunciar à sociedade baiana que a revista América Brasileira havia publicado uma resenha do escritor Ronald de Carvalho consagrando o livro de Requião. 24 A tal revista era financiada por Elísio de Carvalho. Dentre outros colaboradores encontravam-se Renato Almeida, Graça Aranha, Ronald de Carvalho e Mario de Andrade. 25 Nascidos no mesmo ano, 1893, Ronald de Carvalho e Altamirando Requião mantinham contatos por carta. Em 1920, Requião estando no Rio de Janeiro visitou Carvalho em sua residência. Em epístola, Ronald afirmou reconhecer o papel que a inteligência baiana tem representado no desenvolvimento das nossas letras e das nossas artes. Aconselhou o amigo baiano acerca de possíveis oportunidades na capital, sugestão essa não seguida por Requião, que preferiu permanecer na Bahia. 26 A amizade entre os dois passou por momentos conturbados. Um determinado episódio deixou Requião em complicações com a intelectualidade baiana. Um pintor falso de nome Virgílio Maurilio conseguiu enganar Ronald de Carvalho e Renato Almeida na capital. Em outubro de 1919, ao chegar à Bahia, com as credenciais dos dois escritores, foi recebido por Requião, que se tornou propagandista do impostor. O caso foi desfeito e o proprietário do Diário de Notícias precisou se retratar com a sociedade baiana em um artigo Com a verdade onde ela estiver. 27 Posteriormente, o tema também foi abordado em Consciência e Liberdade. Interessa-nos o artigo de Ronald de Carvalho enaltecendo a obra de Requião e qual a importância do fato para o momento. De acordo com Daniel Pècault, o ano de 1922 foi o símbolo da mutação em curso. Aconteceu a primeira revolta de jovens oficiais, os tenentes. Data também da fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB). O modernismo irrompeu no domínio cultural, com a realização da Semana de Arte Moderna. Intelectuais também ingressaram no nacionalismo deliberadamente 24 FALAM OS MESTRES SOBRE O LIVRO CONSCIÊNCIA E LIBERDADE. Diário de Notícias, Salvador, 01 abr p.1; CARTA DE RONALD DE CARVALHO PARA REQUIÃO. 23 mai Pasta academia de letras da Bahia. 25 PRADO, Antonio Arnoni. Itinerário de uma falsa vanguarda: os dissidentes, a Semana de 22 e o Integralismo. São Paulo: Ed. 34, p MELO, Cristina Tavares Santos. A produção literária de Altamirando Requião: a Bahia do século XVII em O Baluarte f. Dissertação (Programa de pós-graduação em Literatura e Diversidade Cultural) - Universidade Estadual de Feira de Santana, RONALD DE CARVALHO/ ALTAMIRANDO REQUIÃO: DOIS CENTENÁRIOS. A Tarde Cultural, Salvador, 15 mai

20 Vital. 28 No caso do modernismo e do tenentismo, o que se pode afirmar é que ambos reacionário, promovido com o movimento católico organizado em torno do Centro Dom surgiram da insatisfação com o status quo. Da corrente modernista saíram grupos reacionários, a própria direita, liberais, que se enquadraram ao jogo político, e figuras de esquerda. Tanto os artistas quantos os militares não tinham uma orientação ideológica segura, pois reagiam a depender das circunstancias. 29 No caso de Altamirando Requião, indivíduo descontente com a Primeira República, tornou-se personagem importante no cenário baiano em apoio ao governo revolucionário de 1930, aspecto que será abordado com mais ênfase no segundo capítulo desta dissertação. No período entre guerras é constatado um despertar nacionalista, através do surgimento das revistas, A revista do Brasil (1916), Brasiléa (1917) e Gil Blas (1919). Os anos de 1920 e 1921 propiciaram condições necessárias para o lançamento de ideias para um evento em que se propunha uma arte nacional. 30 O modernismo de cunho literário remete a 1890, a uma manifestação de escritores da língua espanhola para uma renovação comum aos temas e formas. Na América Latina teve como seu principal expoente Rubén Diário ( ). O interesse desses modernos era reagir contra o aumento do poder do dinheiro, dos ideais materialistas e da burguesia e da entrada das massas na história, portanto um movimento aristocrático e esteticista. 31 No Brasil, em 1922, a vanguarda modernista, em contato com as vanguardas da Europa, questionou as velhas formas de criação. Seus principais organizadores foram Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Graça Aranha, que tentaram destruir formas velhas e instituir uma revisão dos valores regentes da cultura nacional. O movimento incorporou outros intelectuais de origem burguesa. 32 Contudo, não havia homogeneidade entre os artistas. Antonio Arnoni Prado distingue os modernistas em dois grupos: a verdadeira vanguarda e a falsa vanguarda. O primeiro, formado por Mário de Andrade ( ), Oswald de Andrade ( ), Manuel Bandeira ( ), Tarsila do Amaral ( ), Anita Malfatti ( ) e Villa-Lobos ( ). O segundo, ativo no Rio de Janeiro, 28 PÉCAULT, op. cit., p IGLÉSIAS, Francisco. História e literatura: Ensaios para uma história das ideias do Brasil. Org PAULA, João Antonio de. São Paulo: Perspectiva; p TRINDADE, op. cit., p ; VEIGA, op. cit., p. 34. Havia uma revista do Brasil em São Paulo e outra revista do Brasil na Bahia. 31 LE GOFF, Jaques. História e Memória. Campinas, São Paulo: Editora da UNICAMP, p PÉCAULT, op. cit., p

21 constituído por João do Rio ( ), Graça Aranha ( ), Ronald de Carvalho ( ), Renato Almeida ( ), Menotti del Picchia ( ), Cassiano Ricardo ( ) e Plínio Salgado ( ), responsáveis pelo modernismo regressivo. Para o autor, a falsa vanguarda se maquiou com o discurso dos modernistas, mas se mantiveram aliados à oligarquia. Depois se organizaram e participaram de grupos autoritários, protofascistas e reacionários. 33 Retomando as resenhas literárias em Consciência e Liberdade, expostas no Diário de Notícias, uma era de Irineu Marinho, diretor do jornal A Noite. Um fato a ser destacado é que na matéria do Rio de Janeiro, Irineu Marinho ( ) louvou o baiano e afirmou ter realizado a leitura do livro, mas em nenhum momento citou as relações existentes entre Requião e aos demais literatos. Porém, na transcrição da nota para o jornal baiano os nomes de Renato Almeida, Ronald de Carvalho, Elysio de Carvalho e Gomes Leite apareceram como se estes tivessem feito elogios a Requião. 34 O proprietário do Diário de Notícias mantinha uma relação de amizade com Ronald de Carvalho, mas a matéria da capital em nenhum momento afirmou isso. No entanto, Requião acreditou ser necessário mostrar aos seus leitores sua afinidade com o grupo literário da capital. Ronald de Carvalho e Renato Almeida, ambos ligados a Graça Aranha, faziam parte da Revista Americana integrada à literatura dos povos latino-americanos. A revista se apresentava como um órgão de combate à literatura de esgoto, dos remanescentes do naturalismo. Para isso, dizia-se necessário orientar os jovens escritores no intuito de expor-lhe o papel da literatura no âmbito da nova pátria nacional, uma literatura distinta da regional ou sertanófila. 35 Assim é o livro Consciência e Liberdade. Recorrendo à História e à Ciência, os ensaios não apresentaram as questões de cunho regionais e sim a elaboração de uma crítica dos problemas do país. No dia três de abril, o Diário de Notícias afirmou ter vendido mais de 500 exemplares. Não se pode afiançar a veracidade dos fatos, mas é certa a tentativa de 33 PRADO, op. cit. Para Gramsci, na América do Sul não houve um desenvolvimento completo das superestruturas, pois a base industrial era restrita. Portanto, os intelectuais estavam ligados aos proprietários de latifúndios e ao clero. Intelectual como organizador das massas. Ver Cadernos do cárcere Volume 2: Os intelectuais. O princípio educativo. Jornalismo. 2º ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. TRADUÇÃO DE Carlos Nelson Coutinho. p CONSCIÊNCIA E LIBERDADE e a crítica autorizada. Diário de Notícias, Salvador. 09 mai p PRADO. op. cit., p

22 mostrar a importância da obra em âmbito nacional. 36 Depois de tantos elogios, Consciência e Liberdade teve direito à segunda edição, justamente no dia 13 de maio de A seguir será discutido como a escolha da data de mais um lançamento da obra pôde ter alguma relação com um de seus argumentos utilizados para apontar os problemas nacionais. Análise do disparato antropológico O primeiro capítulo do livro de Requião foi intitulado Nosologia Étnica e Diagnose Social. Com a pretensão de uma análise sociológica, o texto teve como foco diagnosticar e classificar os males que afligiam a nação, compreendido pelo resultado da mistura étnica. Requião não difere de alguns de seus contemporâneos ao tratar da questão racial para entender a nação. Durante a Primeira República, a noção raça estava inserida de uma ou de outra maneira no conceito de nação. De acordo com Nilo Odalia, os intelectuais, no final do século XIX e nas primeiras décadas do XX, ao interpretar a história nacional utilizava como paradigma a sociedade europeia. Silvio Romero ao descrever a realidade visível das raças na constituição do povo brasileiro, conclui que o Brasil era diferente, mestiço e como tal deveria ser encarado e analisado. 37 Assim, era inconcebível a ideia de realizar uma interpretação do país sem tecer considerações acerca do processo histórico de formação do povo brasileiro e da diversidade e miscigenação racial que o caracterizava. Como salienta Lilia Moritz Schwarcz, as discussões sobre a noção de raça eram realizadas em diversos espaços, como nos jornais. Esses debates haviam sido embasados por duas principais vertentes. A princípio, a visão monogenista, dominante até o século XIX, de conteúdo cristão, segundo o qual a humanidade era una, diferenciando os indivíduos como um produto da maior degeneração ou perfeição do Éden. A segunda, poligenista, concebia a humanidade como oriunda de diferentes 36 LIMA, Jayme de. Consciência e Liberdade. Diário de Notícias, Salvador. 03 abri p.1. (500) O GRANDE EXITO DO LIVRO CONSCIÊNCIA E LIBERDADE. Diário de Notícias, Salvador. 26 mar p.1. (quase 500) 37 ODALIA, Nilo. As formas do mesmo: ensaios sobre o pensamento historiográfico de Varnhagem e Oliveira Viana. São Paulo: Fundação editora da UNESP, p

23 espécies. Embora possuíssem um ancestral comum, acreditava ter havido tempo suficiente para distinguir as heranças. 38 As discussões sobre raça realizadas na Europa e nos Estados Unidos da América quando lançadas no Brasil já estavam em um processo de descrédito em seus países de origem. Os textos traduzidos não eram escolhas aleatórias, havia uma seleção em que se optava por uns em detrimento de outros. Desse modo, esses saberes foram utilizados como um instrumento do conservadorismo e do autoritarismo na construção de uma identidade nacional. 39 Porém, não se pode pensar em homogeneidade na interpretação dos intelectuais sobre a questão racial no Brasil. O escritor baiano Xavier Marques ( ), a exemplo, contemporâneo de Requião, era adepto da psicologia coletiva de Gustave Le Bom ( ). 40 O francês Le Bon era um dos que defendiam as teorias do darwinismo social, e interpretava a mestiçagem como sinônimo de degeneração racial e social. Adepto da chamada psicologia social, compreendia que o grupo era fator preponderante na determinação do comportamento dos indivíduos. O teórico influenciou diversos intelectuais brasileiros. Entretanto, como não havia unanimidade de pensamento sobre a questão racial, Marques também se apropriou das ideias de Oliveira Viana, que por sua vez se embasou em Vacher de Lapouge ( ). 41 Assim, Xavier Marques concordava com algumas noções do teórico francês e concomitantemente com outra corrente de branqueamento, difundida por Silvio Romero ( ) nos fins do século XIX, e que corroborou os debates dos primeiros anos da Primeira República. 42 Seguindo essa lógica, percebe-se que os intelectuais brasileiros se apropriavam de ideias estrangeiras e geravam suas próprias interpretações. A partir dessa constatação busca-se entender como Requião incorporou as ideias raciais discutidas no Brasil, reelaborou e as utilizou como arma contra os liberais. O escritor adotou a data 13 de maio de 1888 como um marco necessário para entender os problemas nacionais. Por sua vez, os jornalistas liberais foram acusados de 38 SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil São Paulo: Companhia das Letras, p , 55, SCHWARCZ, op. cit., p OLIVEIRA, Marcelo Souza. Federalistas Xavier Marques entre os intérpretes do Brasil: raça e nação na Primeira República. Salvador, p f. (Programa de Pós-Graduação em História) Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia, Salvador, SCHWARCZ, op. cit., p. 58, OLIVEIRA, Marcelo Souza. Op. cit., p. 17. Sobre as teorias de Oliveira Viana. CARVALHO, José Murilo de. A Utopia de Oliveira Viana. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol.4. n. 7, p

24 serem os principais responsáveis pelo nosso retardamento geral. Segundo Requião, esses profissionais haviam sido infectados por uma doença mental, pelo excesso de megalomania regionalista e de nacionalismo ufanista, por isso agiram de forma errônea, levando o país à derrota. Diante desses fatos ele indicava manter o cuidado: É de urgência abolir esse mal recidivo, que no segue pari passu, e que se escancarou, não há muito, como ficou dito, em sobejas provas, pelos jornais, rebentando em lirismo lamechas, comemorativas do nosso decantado treze de maio. 43 Para o autor a atuação da imprensa deveria ser cautelosa e sua tarefa era de ajudar a resolver os problemas nacionais. Caso contrário, suas ações mal ponderadas resultariam em consequências ainda mais graves para a nação. Destacou ainda que, anteriormente, a função do jornalista era uma culinária simples, clássica, imutável, na mesmice de uma rotina veneranda. Mas naquele momento era diferente, caberia a eles se conscientizarem do seu papel de indivíduos capazes de transformar a sociedade. 44 No texto há menção à necessidade de mudanças no posicionamento da imprensa perante as questões sociais. Mas seu objetivo principal era de exibir os problemas já causados pelos liberais no cenário brasileiro. Nota-se que não foram todos os membros da imprensa responsável pela data e sim os adeptos da doutrina liberal. Para tanto, o autor usou do argumento do 13 de maio como estratégia para exemplificar como as ideias liberais foram maléficas para a nação. Em nenhum momento o autor mencionou como os escravos historicamente se rebelaram contra o sistema; o processo foi estudado apenas como resultado das práticas mal sucedidas dos liberais. Como indicou Wanderley Guilherme dos Santos, o pensamento da elite brasileira, tanto no Império quanto na República, foi sempre eclético. No tocante à questão da escravidão, em 1869, um grupo dentro do partido liberal fez o Manifesto Liberal Radical, que exigia, entre outras coisas, a emancipação dos escravos, mas não necessariamente apoiava o fim da Monarquia. Essa coligação teve auxílio da imprensa, dos clubes de propaganda e de intelectuais progressistas. Já em 1870, outro grupo lançou o Manifesto Republicano, que pedia o fim da Monarquia sem mencionar o tema da escravidão. As duas facções apoiaram-se em um semiliberalismo, uma 43 REQUIÃO, Altamirando. Consciência e Liberdade. Salvador: Dois Mundos, p. 1,2. 44 REQUIÃO, Altamirando. Consciência e Liberdade. op. cit., p

25 reinterpretação dos ideais liberais que se adequasse às características do Brasil e, acima de tudo, aos seus interesses próprios, logo não havia uma corrente liberal coerente. 45 Na Bahia, como em outras províncias, a imprensa teve uma atuação fundamental na campanha a favor da abolição e na divulgação de denúncias contras os escravocratas. O Asteróide, da cidade de Cachoeira, e o Diário da Bahia, órgão porta voz dos liberais no estado, foram os mais veementes na causa. Em 1872, alguns jornais baianos assinaram um pacto antiescravista, no qual se negaram a publicar a fuga, a compra e a venda de escravos. O acordo foi assinado pelo Jornal da Bahia, Correio da Bahia, Diário da Bahia e Diário de Notícias. 46 Requião partiu da ideia de que os jornalistas liberais foram responsáveis por todos os problemas promovidos pelo evento de 1888, embora nem os jornais e tampouco os jornalistas baianos foram atacados diretamente. No período de publicação do seu livro, vários dos periódicos citados ainda circulavam, mas a discussão no livro ocorreu sempre em uma perspectiva nacional. A acusação era que os jornalistas liberais, quando defenderam a abolição, vislumbraram uma pátria melhor, sonharam, e foi só. [...]. Como consequência, a nação instituiu em ócio mais um dia do ano, para a satisfação dos madraços que a exploram. O 13 de maio tinha o sonho de abolir a escravidão, mas: Que somos todos nós, senão escravos, mas escravo da pior espécie, (...) dentro dos limites da democracia de sodalícios e do nepotismo. (...) Nas senzalas de outrora só repercutia o ranger de dentes de uma casta, (...) as de hoje, na falência integral das regalias Republicanas, escutam as lamentações e os rugidos de desespero de uma nacionalidade desfeita em hordas que se sobrepõem na desventura de uma virilidade morta. 47 Para o autor, o 13 de maio não passou de uma ilusão, a dificuldade maior naquele momento era a inexistência de uma nação. Ele acreditava ser papel dos 45 SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Ordem burguesa e liberalismo político. São Paulo: Duas cidades, p Segundo Norberto Bobbio, o liberalismo é uma doutrina do Estado limitado tanto no que concernem aos seus poderes, representado pelo Estado de direito, quanto às suas funções, apoiado no Estado mínimo. Assim, o Estado liberal age a favor do Estado de direito em detrimento ao Estado absoluto e contra o Estado máximo em defesa do Estado mínimo. A tradição liberal defende a ideia de que a liberdade e o poder são termos incompatíveis. BOBBIO. Norbert. Liberalismo e Democracia. São Paulo: Brasiliense, Devido uma cisão política, O Monitor surgiu em BRITO, Jailton Lima. A Abolição na Bahia: Uma História Política p.265f. Dissertação (Faculdade de filosofia e Ciências Humanas MESTRADO EM HISTÓRIA UFBA. Salvador, p ; CARVALHO FILHO, Aloysio de. A Imprensa na Bahia em 100 anos. p In PONTES, Luis Guilherme Apontamentos para a história da imprensa na Bahia; AMARAL, Braz do. Alfredo Requião. Revista do Instituto Geográfico e histórico da Bahia, nº 36, p O Diário de Notícias passou a ser propriedade de Altamirando Requião apenas em REQUIÃO, Altamirando. Consciência e Liberdade. op. cit., p. 4,5. 24

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