GESTÃO DE RESÍDUOS EM OBRAS DE PEQUENO PORTE

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1 EIXO TEMÁTICO: ( ) Desastres, Riscos Ambientais e a Resiliência Urbana ( ) Drenagem Urbana Sustentável ( ) Engenharia de Tráfego, Acessibilidade e Mobilidade Urbana ( ) Habitação e a Gestão Territórios Informais ( ) Infraestrutura, Espaços Públicos e Ambiência Urbana ( ) Intervenções e Requalificações da Cidade Contemporânea ( ) Patrimônio Histórico: Temporalidade e Intervenções ( ) Políticas Públicas, Justiça Social e o Direito a Cidade ( ) Saneamento Ambiental ( X ) Tecnologia e Sustentabilidade na Construção Civil GESTÃO DE RESÍDUOS EM OBRAS DE PEQUENO PORTE WASTE MANEGEMENT IN SMALL CONSTRUCTIONS GESTIÓN DE RESIDUOS EM OBRAS PEQUEÑAS Ricardo Utimura Sueta Professor Especialista, UNIP, Brasil ricardoutimura@yahoo.com.br Sílvia Guimarães Marques Professora Mestre, SENAI, Brasil silvia@apollo1.com.br 577

2 RESUMO A discussão sobre a gestão de resíduos em obras de pequeno porte ainda é recente no Brasil, que lida com uma série de problemas sociais e econômicos considerados de maior emergência. Com o objetivo de apresentar propostas para descarte adequado de resíduos em obras de pequeno porte, o seguinte trabalho também traz discussões sobre este assunto que é atual e que traz uma série de questões que envolvem economia, sociedade e meio ambiente. A discussão deste tema é feita através do estudo de normas, como a Resolução CONAMA 307/2002, e a análise de um caso de uma obra de pequeno porte para apresentar propostas para a gestão dos resíduos de construção. PALAVRAS-CHAVE: gestão, resíduos, construção. ABSTRACT The discussion about waste management in small constructions is still recent in Brazil, which deals with a series of socials and economics problems considered most emergency. In order to make proposals for appropriate disposal of waste in small constructions, the following work also brings discussions about this issue that is current and has a number of questions involving economy, society and environment. The discussion of this theme is made through the study of standards, such as Resolução CONAMA 307/2002, and the case analysis of a small construction to present proposals for the management of construction waste. KEY-WORDS: management, waste, construction. RESUMEN La discusión sobre la gestión de residuos en las obras pequeñas es aún reciente en Brasil, que se ocupa de una serie de problemas sociales y económicos que se consideren más emergencia. Con el fin de presentar propuestas para la eliminación adecuada de los residuos en las obras pequeñas, el siguiente trabajo también incluye discusiones sobre este tema que es actual y que trae una serie de cuestiones relacionadas con la economía, la sociedad y el medio ambiente. La discusión de este tema se hace a través del estudio de las normas tales como la Resolución CONAMA 307/2002, y el análisis de un caso de una pequeña obra de presentar propuestas para la gestión de residuos de la construcción. PALABRAS CLAVE: gestión, resíduos, construcción. 578

3 1 INTRODUÇÃO Uma das grandes discussões em que se encontra o mundo atualmente é a geração de resíduos causada pelo homem, os impactos que isso traz ao meio ambiente e as suas consequências. Entre os setores da economia, o da construção civil é muito expressivo na geração de resíduos, sendo prejudicial pelo ponto de vista do seu crescente aumento quantitativo. Com a intensa industrialização, advento de novas tecnologias, crescimento populacional e aumento de pessoas em centros urbanos e diversificação do consumo de bens e serviços, os resíduos se transformaram em graves problemas urbanos com um gerenciamento oneroso e complexo considerando-se volume e massa acumulados, principalmente após (JOHN, 1999; JOHN, 2000; CURWELL; COOPER, 1998; GÜNTHER, 2000 apud ÂNGULO, ZORDAN, JOHN, [200-?], p. 1) Este trabalho, além de abordar assuntos relacionados à gestão de resíduos de obra em um contexto geral, tem o objetivo de elaborar propostas para a aplicação da mesma em obras de pequeno porte, onde, no Brasil, muitas destas ainda sofrem com a falta de mão-de-obra qualificada, uso inadequado de ferramentas tecnológicas que auxiliem na execução de procedimentos e não adequação em relação às normas vigentes. Ainda discute a dificuldade em abordar este tema na prática, através de um estudo de caso onde se tentou implantar procedimentos para a gestão de resíduos em uma obra de pequeno porte. 2 GESTÃO DE RESÍDUOS Em países mais desenvolvidos, como os da Europa, a reciclagem de resíduos da construção civil já vem sendo empregada há mais tempo do que em países menos desenvolvidos, como o Brasil, onde esta discussão é mais recente e problemas de ordem econômica e social ainda são considerados de maior importância para os governantes destas nações. Segundo Ângulo, Zordan e John [200-?], a maior experiência brasileira na reciclagem de produtos gerados por outras indústrias na produção de materiais de construção civil é a conduzida pela indústria cimenteira, que recicla principalmente escórias de alto forno e cinzas volantes. No Brasil, até pouco tempo atrás não podia ser chamada da indústria da construção civil como hoje é reconhecida, já que esta atividade se desenvolvia como um artesanato, obras sem planejamento, sem projeto e conduzida na maioria das vezes pelo próprio dono do imóvel. Apesar do rigor da legislação isto continua acontecendo ainda hoje por todo o país. Mas atualmente existem empresas de engenharia modernas por todo país, com grande capacidade técnica, com forte área de planejamento, com intensa coordenação dos vários projetos, com técnicas construtivas avançadas, porém, desconectadas em sua maioria das obrigações derivadas da legislação ambiental. (FRANCO, 2001 apud JUNIOR, 2010, p. 11) 579

4 Cerca de 75% dos resíduos deste setor provêm de obras informais (reformas e demolições feitas pelos próprios usuários dos imóveis). De acordo com estudos realizados em alguns municípios, o percentual dos resíduos gerados pelas construções formais é de 15% a 30% do total. Mesmo sendo uma parcela menor, sua destinação pode ser feita da mesma maneira desordenada, causando danos ao meio ambiente. (SINDUSCON-SP, 2005, p. 8-9) Muitos benefícios podem ser gerados através da aplicação de ferramentas ou procedimentos da gestão de resíduos, tal como o uso mais racional de recursos naturais, evitando desperdícios, diminuição do lixo gerado pela construção civil, redução do consumo de energia e diminuição de danos ambientais. Em obras de pequeno porte, a eliminação de resíduos da construção é, em sua maior parte, feita através de caçambas, sem nenhum tipo de processo que permita o reaproveitamento, reciclagem ou segregação do mesmo. Analisar e avaliar a quantidade de lixo proveniente deste tipo de obra é um exercício difícil para os profissionais da área, pois, muitas vezes, não há um rigoroso controle de saída destes materiais da construção. Considerando a gestão de resíduos da construção civil, a Resolução CONAMA 307/2002, de 5 de Julho de 2002, adotou várias definições, dentre elas: 1 Resíduos da construção civil: são os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, como tijolos, blocos cerâmicos e concreto. 2 Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e implementar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. 3 Reutilização: é o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo. 4 Reciclagem: é o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação. 5 Gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma da Lei n , de 2 de agosto de (CONAMA, 2002) De acordo com a Resolução CONAMA, os resíduos da construção civil podem ser classificados em quatro classes: a classe A, dos materiais reutilizáveis ou reciclados como agregados, com restos de blocos e concreto (figura 1); a classe B, dos materiais recicláveis para outras finalidades, como madeiras, papelão, vidro e gesso (figura 2); da classe C, que não possuem tecnologia para reciclagem ou não possuem processos de recuperação economicamente 580

5 viáveis; e os da classe D, dos resíduos perigosos, como restos de tinta, solvente, óleo. (figura 3). Figura 1: resíduos classe A Figura 2: resíduos classe B Fonte: Fonte: conteudo/ /imoveis/5119/entulhos- 2010/10/entulho-indo-embora.html TEM-A-SUA-FUNCAO.pnhtml Figura 3: resíduos classe D Fonte: A geração de resíduos da construção civil é variável de acordo com cada etapa da obra e seu desperdício pode ser maior ou menor dependendo de fatores como metodologia de projeto e controle de qualidade de cada empresa executora de obras. Tabela 1 Taxas de desperdício de materiais Materiais Taxa de desperdício (%) Média Mínimo Máximo Concreto usinado Aço Blocos e tijolos

6 Placas cerâmicas Revestimento têxtil Eletrodutos Tubos para sistemas prediais Tintas Condutores Gesso Fonte: LIMA, Rosimeire Susuki; LIMA, Ruy Reinaldo Rosa. Guia para elaboração de gerenciamento de resíduos da construção civil. CREA-PR. (2009) Observa-se na tabela 1 que o material com o maior índice de desperdício é o gesso, pertencente à classe C dos materiais e, portanto, não reciclável. Outros materiais, como placas cerâmicas, blocos e tijolos, também possuem um alto índice de perda, porém, se bem geridos, são passíveis de reutilização ou reciclagem. A caracterização prévia do resíduo a ser gerado em determinada obra é muito importante para o planejamento de como o mesmo será tratado, permitindo uma melhora qualitativa e quantitativa quanto à sua redução, reutilização ou reciclagem. Na tabela 2 abaixo, é possível observar os tipos de resíduos mais gerados de acordo com cada etapa da obra. O que pode ser percebido é que, quanto mais próximo o fim de uma construção, maior a variedade de materiais utilizados e mais difícil se torna a reciclagem ou reutilização destes, já que restos de gesso ou tinta, por exemplo, não são possíveis de serem reutilizados ou reciclados. Fases da obra Limpeza do terreno Montagem do Canteiro Fundações Superestrutura Alvenaria Instalações hidro-sanitárias Instalações elétricas Reboco interno/externo Revestimentos Forro de gesso Pinturas Coberturas Tabela 2 Geração de resíduos por etapa de uma obra Tipos de resíduos possivelmente gerados Solos, rochas, vegetação, galhos Blocos cerâmicos, concreto (areia, brita), madeiras Solos, rochas Concreto (areia, brita), madeira, sucata de ferro, fôrmas plásticas Blocos cerâmicos, blocos de concreto, argamassa, papel, plástico Blocos cerâmicos, PVC Blocos cerâmicos, conduítes, mangueira, fio de cobre Argamassa Pisos e azulejos cerâmicos, piso laminado de madeira, papel, papelão, plástico Placas de gesso acartonado Tintas seladoras, vernizes, texturas Madeira, cacos de telha de fibrocimento Fonte: LIMA, Rosimeire Susuki; LIMA, Ruy Reinaldo Rosa. Guia para elaboração de gerenciamento de resíduos da construção civil. CREA-PR. (2009) 582

7 A reciclagem de resíduos, assim como qualquer outra atividade humana, também pode causar impactos ao meio ambiente. Variáveis como o tipo de resíduo, a tecnologia empregada, e a utilização proposta para o material reciclado, podem tornar o processo de reciclagem ainda mais impactante do que o próprio resíduo o era antes de ser reciclado. Sabe-se que ações isoladas não irão solucionar os problemas advindos por este resíduo e que a indústria deve tentar fechar seu ciclo produtivo de tal forma que minimize a saída de resíduos e a entrada de matéria-prima não renovável. (JOHN, 1999; JOHN, 2000; CURWELL; COOPER, 1998; GÜNTHER, 2000 apud ÂNGULO, ZORDAN, JOHN, [200-?], p. 2) 3 A GESTÃO DE RESÍDUOS EM OBRAS DE PEQUENO PORTE De acordo com Lima S. e Lima R., grande parte da geração de Resíduos da construção Civil (RCC) se deve à perda de materiais na execução das atividades, transporte e armazenamento dos mesmos. Inúmeros fatores contribuem para a geração dos RCC, como problemas relacionados ao projeto, baixa qualificação da mão-de-obra, o manejo, transporte ou armazenamento inadequado dos materiais, a falta ou ineficiência dos mecanismos de controle durante a execução da obra, ao tipo de técnica escolhida para a construção ou demolição, aos tipos de materiais que existem na região da obra e finalmente à falta de processos de reutilização e reciclagem no canteiro. Além das construções, as reformas, ampliações e demolições são outras atividades altamente geradoras de RCC, como mostra o gráfico da figura 4. Figura 4: percentual da origem de resíduos da construção civil por tipo de obra Fonte: LIMA, Rosimeire Susuki; LIMA, Ruy Reinaldo Rosa. Guia para elaboração de gerenciamento de resíduos da construção civil. CREA-PR. (2009) 3.1 BENEFÍCIOS DA GESTÃO DE RESÍDUOS 583

8 A implementação de estratégias de gestão de resíduos na construção civil é fundamental para ajudar na preservação do meio ambiente. A limpeza da obra, elaboração de um bom fluxo de resíduos, a gestão do canteiro de obras, a reciclagem e a reutilização de resíduos são algumas das ferramentas que podem ser lançadas para diminuir o impacto de determinada construção no ambiente. A elaboração de um programa de gestão de resíduos pode trazer inúmeros benefícios: a) melhoria na qualidade de trabalho da mão-de-obra; b) aumento do rendimento na produção; c) diminuição do número de acidentes em obra; d) economia de materiais; e) menor tempo gasto para a execução da obra; f) desenvolvimento sustentável; g) prevenção de possíveis danos ambientais; h) melhor capacitação dos trabalhadores; i) destinação correta dos resíduos; j) gestão do canteiro de obras. A aplicação de ferramentas de gestão de resíduos na construção civil não causa efeito apenas no meio ambiente, mas também na satisfação do proprietário da obra, pois a organização no canteiro lhe dá mais segurança quanta à qualidade do serviço executado e da mão-de-obra, e na formação dos trabalhadores, pois através destas iniciativas, os mesmos passam a obter maior consciência sobre a importância da gestão de resíduos na construção. 3.2 DIFICULDADES DA GESTÃO DE RESÍDUOS EM OBRAS DE PEQUENO PORTE: ESTUDO DE CASO Na opinião de Ângulo e John (2001), a reciclagem tem surgido como uma forma de amenizar a ação nociva dos resíduos no ambiente urbano, gerando ainda novos produtos comercializáveis. Entretanto, um entrave para a aplicação dos agregados reciclados de resíduos da construção civil é a possível variabilidade de sua composição, apresentando diferentes percentuais de argamassa, concreto, materiais cerâmicos e outros e de outras propriedades, como granulometria, absorção e massa específica. (ANGULO, JOHN, 2001apud KLAUCZEK, FAZOLO, p. 2) Este trabalho apresenta um estudo de caso para a implantação de ferramentas de gestão de resíduos em uma obra de pequeno porte, localizada na cidade de Araçatuba-SP. É uma residência assobradada, com 565m², situada em um condomínio de alto padrão, em um terreno com dimensões de 20m x 40m, totalizando 800m². 584

9 3.2.1 Metodologia e ferramentas aplicadas Antes de colocar as ações para gestão de resíduos em prática, foi feita uma análise para verificar a viabilidade deste plano, seus custos iniciais, os benefícios para o proprietário da obra, o grau de aceitação das partes envolvidas e as ferramentas que poderiam ser empregadas. Concluiu-se que as ações para esta obra deveriam ser: a separação dos resíduos em baias e envio para reciclagem, a conscientização da mão-de-obra para o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e a limpeza e organização dos materiais para facilitar a locomoção de equipamentos e melhorar a salubridade e segurança do local. Como esta ação era inicial, optou-se por iniciativas que não tivessem um impacto muito grande no cotidiano dos funcionários e no custo global da obra. Para colocar este programa de gestão me prática, foi feito um planejamento, dividido nas seguintes etapas: Etapa 1: elaboração de um cronograma da obra, para se obter estimativas de uso de materiais em relação a cada fase da obra; Etapa 2: contato com o proprietário da obra para a autorização da implantação destes procedimentos, já que, inicialmente, isto implicaria em alguns custos, como a compra de materiais para a execução das baias onde ficariam os restos de obra; Etapa 3: contato com uma empresa ou profissional autônomo que pudesse recolher este material e dar a destinação adequada a ele; Etapa 4: planejamento do canteiro de obras para que estes locais de armazenamento de resíduos ficassem em uma área estratégica, facilitando o descarte e recolhimento. Apesar de ser uma iniciativa pontual, a idéia deste programa era a de que ele pudesse se estender para outras obras e servir de exemplo para que outros profissionais da área fossem incentivados a fazer o mesmo, já que atos como este são muito pouco frequentes em obras deste porte Resultados obtidos Após o planejamento para a aplicação de procedimentos para a gestão de resíduos, percebeuse que ainda há resistência para a elaboração deste tipo de programa em obras de pequeno porte e foram encontradas algumas barreiras que impediram que estas iniciativas fossem levadas adiante, como dificuldade no contato com a empresa para executar o recolhimento dos restos de obra, dificuldade na conscientização dos agentes envolvidos na utilização de EPI e de informá-los sobre a importância de se manter o ambiente de trabalho organizado e salubre. Como exemplo disso, é possível ver nas figuras 5, 6 e 7, que a falta de ferramentas e procedimentos da gestão de resíduos acabam deixando a obra desorganizada. Percebe-se 585

10 ainda que, muitas vezes, sobras de materiais são deixadas em lugares inadequados, como em terrenos baldios (figura 5) ou em lajes (figura 7). Figura 5: frente e lateral da obra Figura 6: frente da obra Fonte: o autor (2012) Fonte: o autor (2012) Figura 7: laje da garagem da obra Fonte: o autor (2012) Analisando as figuras acima, observa-se que a organização no canteiro de obras é outra ferramenta que deve ser empregada na gestão de resíduos e muito importante para que a mesma ocorra, já que influencia no fluxo dos insumos e restos de materiais e na disposição destes nos locais adequados. Além de tudo, a falta de organização dentro de um canteiro pode colocar a segurança dos trabalhadores e de terceiros em risco. Outro fator importante é que a implantação de um programa para a gestão de resíduos em uma obra de pequeno porte exige um grande planejamento e desempenho por parte dos profissionais envolvidos, neste caso, engenheiros, arquitetos e mestres de obra. No caso da obra citada neste trabalho, um ponto positivo foi a boa aceitação por parte do proprietário da obra em aceitar a implantação destes procedimentos, o que nem sempre ocorre, tanto por falta da conscientização quando se trata deste tema como pela questão 586

11 financeira, já que a aplicação de ferramentas de gestão pode acarretar gastos no custo da obra. 4 PROPOSTAS PARA A GESTÃO DE RESÍDUOS EM OBRAS DE PEQUENO PORTE É fato que a gestão de resíduos em obras de pequeno porte ainda é algo difícil de ser empregado. Muitos obstáculos são encontrados e acabam fazendo com que os pequenos gestores de obras sequer procurem meios que impeçam que estas construções causem menor impacto ao meio ambiente. Há uma série de ferramentas e ações que podem auxiliar na gestão de resíduos em obras de pequeno porte e, consequentemente, na construção civil, como a utilização de madeira certificada; o reaproveitamento máximo dos materiais, como escoras de madeira; programa continuado de conscientização da mão-de-obra para evitar o desperdício e melhorar a qualidade do ambiente de trabalho; a destinação e acondicionamento correto dos restos de obra; elaboração de um plano para organização do canteiro de obras, coordenando os fluxos de materiais e localização de locais adequados para depositar os resíduos; separação dos resíduos de obra em baias, de acordo com a classificação de cada material; reuso da água. As contribuições da gestão de resíduos são inúmeras, entre elas: a) menor impacto ao meio ambiente; b) melhor qualidade no ambiente de trabalho; c) menor risco de acidentes em obra; d) prevenção de possíveis danos ambientais; e) desenvolvimento sustentável; f) uso mais adequado dos materiais; g) menor desperdício; h) melhoria da qualidade da mão-de-obra; i) adequação do empreendimento na legislação vigente; j) conscientização sobre as questões de responsabilidade sócio-ambiental; l) maior satisfação do proprietário da obra. O que se percebe é que a implantação de um programa de gestão de resíduos em uma obra de pequeno porte acaba afetando todos os profissionais envolvidos com a obra e o proprietário da mesma, tanto no modo de agir como no modo de pensar, deixando de ser apenas uma estratégia para causar menor impacto no meio ambiente. 587

12 5 CONCLUSÕES O setor da construção civil surpreende pela quantidade crescente de lixo, que mesmo não sendo tão perigoso no que desrespeito à sua toxicidade, necessita de medidas imediatas para o seu controle. Um dos grandes problemas ainda é a escassez de áreas adequadas para a sua disposição, que vem se tornando cada vez maior devido o continuo crescimento metropolitano. O entulho, por outro lado, pode ser reciclado, gerando outros tipos de elementos construtivos. Observa-se também que as dificuldades na implantação de um programa de gestão de resíduos em um canteiro de obras vão desde a dificuldade em conscientizar os trabalhadores de sua importância até a falta de conhecimento por parte da empresa ou profissionais responsáveis pelo recolhimento destes materiais em lhes dar a correta destinação. Outro fator é o despreparo dos profissionais envolvidos na obra, como arquitetos, engenheiros e mestres, em implantar este tipo de iniciativa, pois muitas vezes não são devidamente capacitados para elaborar um projeto de canteiro de obras adequado ou mesmo não possuem conhecimento suficiente para aplicar ferramentas de gestão de resíduos. No caso de obras de pequeno porte, o que parece é que este tema se torna ainda mais delimitado, pois muito do que se faz neste tipo de construção está em desacordo com as normas vigentes ou é executado por pessoas sem capacitação adequada. Além de tudo, implantar procedimentos mais elaborados para gerir os resíduos pode significar em aumento de custos no valor da obra, entretanto, ações como reutilização de água, limpeza do canteiro e reaproveitamento dos materiais são ferramentas muito simples e fáceis de serem executadas. No Brasil, a construção civil ainda caminha a passos lentos quando se trata em gerir resíduos de obra. Sabe-se que muito pode ser reutilizado ou reciclado, porém, o desperdício ainda é grande e o meio ambiente ainda sofre danos causados por este setor. 588

13 REFERÊNCIAS AMORIM, Luciana Viana; PEREIRA, Ana Silvia Gomes; NEVES, Gelmires de Araújo; FERREIRA, Heber Carlos. Reciclagem de rejeitos da construção civil para uso em argamassas de baixo custo. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 3, n. 2, p , ÂNGULO, Sérgio Cirelli; ZORDAN, Sérgio Eduardo; JOHN, Vanderley Moacyr. Desenvolvimento sustentável e a reciclagem de resíduos na construção civil. São Paulo, [200-?]. Disponível em: < l/diretiva Habi tacaosustentavel/desenvsustentreciclagemresiduosconstrcivil.pdf >. Acesso em: 18 nov BRASIL. Resolução CONAMA 307, de 5 de julho de Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Disponível em: < Acesso em: 12 dez EVANGELISTA, Patrícia Pereira de Abreu; COSTA, Dayana Bastos; ZANTA, Viviana Maria. Alternativa sustentável para destinação de resíduos da construção classe A: sistemática para reciclagem em canteiros de obras. Ambiente Construído, v. 10, n. 3, p , jul./set/ Disponível em: < %20sustent%C3%A1vel%20para%20destina%C3%A7%C3%A3o%20de%20res%C3%ADduos%20 de%20constru%c3%a7%c3%a3o%20classe%20a%3a%20sistem%c3%a1tica%20para%20recicl agem%20em%20canteiros%20de%20obras&source=web&cd=1&ved=0cduqfjaa&url=http%3 A%2F%2Fseer.ufrgs.br%2Fambienteconstruido%2Farticle%2Fdownload%2F12869%2F9715&ei =J21ZT4bbCOrZ0QGE7cHRDw&usg=AFQjCNHfwF4Iasdo9d-0nz5Ng9od4kmBDQ>. Acesso em: 13 jan SINDUSCON-SP. Gestão ambiental de resíduos da construção civil. São Paulo, 2005 PEREIRA JUNIOR, J. A. Plano para gerenciamento de resíduos sólidos na construção civil para uma obra de pequeno porte f. Monografia (MBA em Gestão de Obras e Edificações) SENAI/ PR, Londrina, KLAUCZEK, Márcio Santos; FAZOLO, Ajadir. III-202 Resolução Conama n 307/2002: Estudo de caso da implantação de programa de segregação dos resíduos gerados em canteiros de obra de pequeno porte. Cascavel. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. LIMA, Rosimeire Susuki; LIMA, Ruy Reinaldo Rosa. Guia para elaboração de gerenciamento de resíduos da construção civil. CREA-PR Disponível em: < crea-pr.org.br/webcrea/biblioteca_virtual/downloads/cartilharesiduos_baixa.pdf>. Acesso em: 05 fev SILVA, Alex Fabiane Fares da. Gerenciamento de resíduos da construção civil de acordo com a resolução CONAMA n307/02 Estudo de caso para um conjunto de obras de pequeno porte f. Dissertação (Pós-graduação em saneamento, meio ambiente e recursos hídricos) - 589

14 Escola de Engenharia da UFMG, Belo Horizonte, Disponível em: < Acesso em: 08 jan SITES Entulhos têm a sua função.disponível em: conteúdo/ /imoveis/5119/entulhos-tem-a-sua-funcao.pnhtml. Acesso em: 12 janeiro 2012 Entulho indo embora. Disponível em: entulhoindo-embora.html. Acesso em 12 janeiro Acesso em: 12 janeiro Canal=Arquivo&id= Acesso em: 12 janeiro

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