Projeto Lagoas Costeiras
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- Carolina Taveira Porto
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1 Projeto Lagoas Costeiras Curso de formação para multiplicadores Módulos 1 e 2: Ecologia da Restinga
2 Águas Subterrâneas
3 Formação da Água Subterrânea: Ciclo de água
4 Ciclo de água e volumes distribuídos nas diferentes etapas da circulação da água
5 Água Subterrânea: A água subterrânea é a água que infiltra no subsolo e que está presente nos poros dos solos, sedimentos (ex. areias) ou rochas. Para ser considerada água subterrânea a camada de solo ou rocha deve estar saturada.
6 Água Subterrânea: A água subterrânea é a água que infiltra no subsolo e que está presente nos poros dos solos, sedimentos (ex. areias) ou rochas. Para ser considerada água subterrânea a camada de solo ou rocha deve estar saturada. Água do solo: A água do solo está presente, principalmente, sob forma de vapor e pequenas gotas dentro dos espaços disponíveis. É a umidade do solo. É uma água para o processamento químico e físico no solo e essencial para a vida das plantas.
7 Tipos de água no solo
8 Formação da água subterrânea: infiltração no solo Águas até 750 m participam do ciclo hidrológico e correspondem a 4,2 milhões de quilômetros cúbicos Águas que circulam entre 750 e 4000 metros de profundidade tempo de retornos longos
9 Formação da água subterrânea: infiltração no solo Águas até 750 m participam do ciclo hidrológico e correspondem a 4,2 milhões de quilômetros cúbicos Águas que circulam entre 750 e 4000 metros de profundidade tempo de retornos longos A área onde ocorre a infiltração denomina-se de: ZONA DE RECARGA As maiores taxas de recarga ocorrem em regiões planas, bem arborizadas, e nos aqüíferos livres. Em regiões de relevo acidentado, sem cobertura vegetal, sujeitas a práticas de uso e ocupação que favorecem as enxurradas a recarga ocorre mais lentamente.
10 A área onde a água subterrânea encontra novamente a superfície denomina-se de: ZONA DE DESCARGA Exemplos de zonas de descarga: uma fonte.
11 A área onde a água subterrânea encontra novamente a superfície denomina-se de: ZONA DE DESCARGA Exemplos de zonas de descarga: uma fonte. A relação entre a quantidade de água que infiltra na Zona de Recarga e a que sai na Zona de Descarga fornece um parâmetro que chamamos de: RESERVAS Sob condições naturais somente uma parcela das reservas pode ser utilizada - entre 25 e 50%.
12 Movimento da Água Subterrânea
13 Movimento da Água Subterrânea
14 Movimento da Água Subterrânea
15 A água subterrânea está em todo lugar?
16 A água subterrânea está em todo lugar? Não, depende da porosidade e permeabilidade dos materiais, rochas e sedimentos.
17 A água subterrânea está em todo lugar? Não, depende da porosidade e permeabilidade dos materiais, rochas e sedimentos.
18 Área de infiltração na restinga (Mostardas)
19 Dunas pleistocênicas com mata nativa. Infiltração lenta
20 Depósitos de areia e cascalho A água subterrânea encontra-se nos poros entre os grãos de areia e o cascalho
21 Rochas de arenito consolidadas, a água se encontra nas rachaduras
22 Rochas de conglomerado, não consolidadas
23 Água subterrânea na região cárstica (rocha de calcário)
24 Água subterrânea na região cárstica (rocha de calcário) Superfície da rocha calcária e fissuras na rocha devido à dissolução do calcário pela água rica em ácido carbônico
25 Água subterrânea na região cárstica (rocha de calcário) Caverna na rocha de calcário
26 Rocha basáltica Colunas de basalto, espaços entre os blocos
27 Tipos de Aqüíferos: podem ser classificados tendo como base a porosidade e a pressão.
28 Tipos de Aqüíferos: podem ser classificados tendo como base a porosidade e a pressão. A) Com relação a porosidade - Aqüífero Poroso ou Sedimentar (contínuo) - Aqüífero Fraturado ou Fissural (descontínuo) - Aqüífero Cárstico (descontínuo)
29 Tipos de Aqüíferos: podem ser classificados tendo como base a porosidade e a pressão. A) Com relação a porosidade - Aqüífero Poroso ou Sedimentar (contínuo) - Aqüífero Fraturado ou Fissural (descontínuo) - Aqüífero Cárstico (descontínuo) B) Com relação a pressão - Aqüífero Livre ou Freático - Aqüífero Confinado - Aqüífero Semi-Confinado
30 Tipos de Aqüíferos: podem ser classificados tendo como base a porosidade e a pressão. A) Com relação a porosidade - Aqüífero Poroso ou Sedimentar (contínuo) - Aqüífero Fraturado ou Fissural (descontínuo) - Aqüífero Cárstico (descontínuo) B) Com relação a pressão - Aqüífero Livre ou Freático - Aqüífero Confinado - Aqüífero Semi-Confinado C) Tipos Especiais: - Aqüífero Suspenso
31 Com relação a porosidade
32 Com relação a porosidade Aqüífero Poroso ou Sedimentar (contínuo) Formado por rochas Sedimentares consolidadas, sedimentos inconsolidados ou solos arenosos. Melhores aqüíferos volume e extensão
33 Com relação a porosidade Aqüífero Poroso ou Sedimentar (contínuo) Formado por rochas Sedimentares consolidadas, sedimentos inconsolidados ou solos arenosos. Melhores aqüíferos volume e extensão Aqüífero Fraturado ou Fissural (Descontínuo): Formado por rochas ígneas, metamórficas ou cristalinas, duras e maciças que tenham fraturas, fendas e falhas abertas. Volume baixos Circulação ao longo de fraturas
34 Com relação a porosidade Aqüífero Poroso ou Sedimentar (contínuo) Formado por rochas Sedimentares consolidadas, sedimentos inconsolidados ou solos arenosos. Melhores aqüíferos volume e extensão Aqüífero Fraturado ou Fissural (Descontínuo): Formado por rochas ígneas, metamórficas ou cristalinas, duras e maciças que tenham fraturas, fendas e falhas abertas. Volume baixos Circulação ao longo de fraturas Aqüífero Cárstico Karst - (Descontínuo): Formado em rochas calcárias ou carbonáticas. Circulação fraturas e outras descontinuidades dissolução Aberturas podem atingir grandes dimensões
35 Com relação a pressão
36 Com relação a pressão Aqüífero Livre ou Freático Camada superficial, aflorante em toda a sua extensão e limitado na base por camada impermeável. Possuem recarga direta Aqüíferos comuns, mais explorados e mais vulneráveis.
37 Profundidade de saturação depende das precipitações
38 Aqüífero Confinado ou Artesiano:
39 Aqüífero Confinado ou Artesiano: Camada permeável confinada entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis (semi-confinado). Pressão do topo maior que a pressão atmosférica artesianismo Recarga zonas de afloramentos das camadas
40 Aqüífero Confinado ou Artesiano: Camada permeável confinada entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis (semi-confinado). Pressão do topo maior que a pressão atmosférica artesianismo Recarga zonas de afloramentos das camadas
41
42 Aqüíferos do Rio Grande do Sul
43 Aqüíferos Porosos Cenozóicos Costeiros
44 Aqüíferos Porosos Cenozóicos Costeiros Areias inconsolidadas ou semi-consolidadas.
45 Aqüíferos Porosos Cenozóicos Costeiros Areias inconsolidadas ou semi-consolidadas. Variações laterais e verticais condicionadas por modificações nos ambientes de sedimentação que se sucederam no espaço e tempo.
46 Aqüíferos Porosos Cenozóicos Costeiros Areias inconsolidadas ou semi-consolidadas. Variações laterais e verticais condicionadas por modificações nos ambientes de sedimentação que se sucederam no espaço e tempo. Tipos de Aqüíferos presentes: - Aqüíferos livres (mais comum e superficial); - Aqüíferos Confinados - Aqüíferos Semi-Confinados
47 Seqüência de depósitos marinhos e límnicos até 34 m de profundidade, Bojuru.
48 Seqüência de depósitos marinhos e límnicos até 34 m de profundidade, Bojuru.
49 Cunha Salina:
50 Cunha Salina: - intrusão marinha - causas: água doce mais leve que água do mar - Equilíbrio dinâmico entre o fluxo de água doce e marinha
51 Cunha Salina: - intrusão marinha - causas: água doce mais leve que água do mar - Equilíbrio dinâmico entre o fluxo de água doce e marinha
52 Avanço da Cunha Salina em uma ilha com alta precipitação (balanço hídrico positivo):
53 Avanço da Cunha Salina em uma ilha com alta precipitação (balanço hídrico positivo):
54 Avanço da Cunha Salina em uma ilha com alta precipitação (balanço hídrico positivo): Redução da lente de água doce pelo uso da água subterrânea
55 Água doce e salina no subsolo da restinga do RS
56 Água doce e salina no subsolo da restinga do RS Salinização de poços por causa da retirada excessiva de água subterrânea, oceano e laguna com água salgada
57 Água doce e salina no subsolo da restinga do RS Situação favorecida pela vizinhança de um corpo de água grande de água doce (Lagoa Mirim)
58 Formas de Captação: Poços Tubulares - Artesianos
59 Formas de Captação: Poços Tubulares - Artesianos - furo com diâmetro entre 10 a 30 cm; -tubo de revestimento contenção das paredes do poço; -seção final perfurada ou ranhurada denominada de filtro; -camada de material arenoso entre o poço e o revestimento ou filtro denominado de pré-filtro;
60 Poços Tubulares Artesianos - Padrão
61 Sistema de captação baseado em poço artesiano
62 Poços Tubulares Artesianos como não deveriam ser
63 Poços Tubulares Artesianos como deveriam ser
64 Propriedades da Água Subterrânea
65 Propriedades da Água Subterrânea 1) Temperatura: temperatura média anual variações com o grau geotérmico
66 Propriedades da Água Subterrânea 1) Temperatura: temperatura média anual variações com o grau geotérmico 2) Composição Química: depende do tipo de rocha ou sedimento grau de alteração das rochas minerais
67 Propriedades da Água Subterrânea
68 Propriedades da Água Subterrânea
69 Propriedades da Água Subterrânea 1) Cor: substâncias dissolvidas na água MO; Fe - azulada: quando pura; - arroxeada: rica em ferro; - negra: manganês; - amarelada: ácidos húmicos
70 Propriedades da Água Subterrânea 1) Cor: substâncias dissolvidas na água MO; Fe - azulada: quando pura; - arroxeada: rica em ferro; - negra: manganês; - amarelada: ácidos húmicos 2) Odor e Sabor: depende do teor e tipo de sais dissolvidos
71 Propriedades da Água Subterrânea 1) Cor: substâncias dissolvidas na água MO; Fe - azulada: quando pura; - arroxeada: rica em ferro; - negra: manganês; - amarelada: ácidos húmicos 2) Odor e Sabor: depende do teor e tipo de sais dissolvidos 3) Turbidez: provocada por sólidos em suspensão (silte, argila, Material orgânico)
72 Propriedades da Água Subterrânea 4) Condutividade Elétrica: facilidade de condução de corrente elétrica - está relacionada com o conteúdo de sais
73 Propriedades da Água Subterrânea 4) Condutividade Elétrica: facilidade de condução de corrente elétrica - está relacionada com o conteúdo de sais 5) Dureza: - Águas duras são: incrustantes, produzem grandes consumos de sabão, além de dificultar o cozimento.
74 Propriedades da Água Subterrânea 4) Condutividade Elétrica: facilidade de condução de corrente elétrica - está relacionada com o conteúdo de sais 5) Dureza: - Águas duras são: incrustantes, produzem grandes consumos de sabão, além de dificultar o cozimento. 6) ph: a maioria das águas subterrâneas tem valores de 5,5 até 8,5. Em casos excepcionais podem variar de 3 até 11.
75 Propriedades da Água Subterrânea Laudo sobre água subterrânea
76 Contaminação da Água Subterrânea
77 Contaminação da Água Subterrânea Essa água pode estar contaminada???
78 Contaminação da Água Subterrânea Vulnerabilidade dos Aqüíferos:
79 Contaminação da Água Subterrânea Vulnerabilidade dos Aqüíferos: É o maior ou menor grau de disponibilidade de sofrer contaminação.
80 Contaminação da Água Subterrânea Vulnerabilidade dos Aqüíferos: É o maior ou menor grau de disponibilidade de sofrer contaminação. - Maior vulnerabilidade = zonas de recarga
81 Contaminação da Água Subterrânea Vulnerabilidade dos Aqüíferos: É o maior ou menor grau de disponibilidade de sofrer contaminação. - Maior vulnerabilidade = zonas de recarga - A vulnerabilidade diminui a medida que aumenta o confinamento.
82 Contaminação da Água Subterrânea Vulnerabilidade dos Aqüíferos: É o maior ou menor grau de disponibilidade de sofrer contaminação. - Maior vulnerabilidade = zonas de recarga - A vulnerabilidade diminui a medida que aumenta o confinamento. - Todos os aqüíferos são vulneráveis a contaminantes persistentes não-degradáveis, gerados por uma atividade contaminante amplamente distribuída;
83 Contaminação da Água Subterrânea
84 Contaminação da Água Subterrânea
85 Contaminação da Água Subterrânea
86 Contaminação da Água Subterrânea
87 Contaminação da Água Subterrânea
88 Legislação Decreto nº , de 21 de novembro de 1996 Regulamenta a outorga do direito de uso da água no estado do Rio Grande do Sul, prevista nos Artigos 29, 30 e 31 da Lei nº , de 30 de dezembro de Decreto nº , de 26 de dezembro de 2002 Regulamenta disposições da Lei nº , de 30 de dezembro de 1994 com alterações relativas ao gerenciamento e à conservação das águas subterrâneas e dos aqüíferos. ANUÊNCIA OUTORGA Departamento dos Recursos Hídricos SEMA
89 Orientações com Relação a Água Subterrânea a) Construir poços dentro das normas b) Área em torno do Poço deve estar protegida (legislação = 10 m) c) Evitar locar poços próximos a fontes de contaminação (exemplos: fossas) d) Procurar fazer análises físicos-químicas e, principalmente bacteriológicas e) Ferver a Água para Consumo f) Limpeza das Caixas de Água
90 MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
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