TERMO DE APROVAÇÃO ELISANDRA HUGO

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1 ELISANDRA HUGO INTERAÇÕES TRITRÓFICAS ENTRE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA-TEPHRITIDAE) SEUS HOSPEDEIROS E PARASITÓIDES (HYMENOPTERA) NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE CANOAS, 2007

2 ELISANDRA HUGO INTERAÇÕES TRITRÓFICAS ENTRE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA-TEPHRITIDAE) SEUS HOSPEDEIROS E PARASITÓIDES (HYMENOPTERA) NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE Trabalho de conclusão apresentado como exigência parcial para a obtenção do grau de Bacharel do curso de Ciências Biológicas do Unilasalle, sob orientação do Prof. Dr. Flávio Roberto de Mello Garcia CANOAS, 2007

3 TERMO DE APROVAÇÃO ELISANDRA HUGO INTERAÇÕES TRITRÓFICAS ENTRE MOSCAS-DAS-FRUTAS (DIPTERA-TEPHRITIDAE) SEUS HOSPEDEIROS E PARASITÓIDES (HYMENOPTERA) NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel do Curso de Ciências Biológicas do Unilasalle, pelo avaliador: Prof. Dr. Flávio Roberto de Mello Garcia CANOAS, 2007

4 RESUMO O presente trabalho estudou a biologia das moscas-das-frutas na região metropolitana de Porto Alegre, RS, através da coleta e manutenção em laboratório de frutos possivelmente infestados. Buscou-se inventariar as espécies de moscas e relacioná-las com suas plantas hospedeiras, determinando os índices de infestação em diferentes espécies vegetais, identificando os parasitóides das moscas, determinando a porcentagem de parasitoidismo e relacionando às espécies de moscas hospedeiras. As espécies de mosca-da-fruta, Anastrepha fraterculus e Ceratitis capitata mostraram-se as mais abundantes na região. Os frutos que demonstraram ser hospedeiros mais vantajosos às moscas foram os pertencentes à família Myrtaceae e o índice de parasitoidismo foi baixo. A família de parasitóides mais abundante foi Braconidae. Palavras-chave: Moscas-das-frutas. Parasitóides. Braconidae. Anastrepha. Ceratitis. ABSTRACT This paper studied the biology of fruit flies in region of Porto Alegre, RS, through by collection and maintenance in laboratory of possibly infested fruits. Search to inventory the species of fly and to relate with host plants, determining the infestation index in different vegetable species, identifying the parasite of the fly, determining the percentage of parasitism and relate with the fly species host. The species of fruit flies Anastrepha fraterculus and Ceratitis capitata were the most abundant in the region. The most advantageous host fruit for the fly were Myrtaceae family and the index of parasitism was small. The family Braconidae was the more abundant. Key words: Fruit flies. Parasite. Braconidae. Anastrepha. Ceratitis.

5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Moscas-das-frutas no Brasil Moscas-das-frutas no RS METODOLOGIA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS...22 REFERÊNCIAS...23

6 1 INTRODUÇÃO Os primeiros relatos da agricultura no mundo datam de 10 mil anos atrás, com o surgimento dos primeiros cultivares agrícolas como fonte produtora de alimentos, temos também o aparecimento das primeiras pragas agrícolas. A partir do momento em que se formaram as primeiras cidades a necessidade de produção de alimentos em massa aumentou, com isso a produção agrícola se adaptou, passando a ter vastas áreas contendo cultivos de uma única espécie vegetal, as monoculturas, e isso facilitou ainda mais o desenvolvimento das pragas agrícolas. Praga é qualquer animal que venha a competir com o homem pelo alimento por ele produzido, a responsabilidade pelo surgimento de uma praga na grande maioria das vezes é do homem, espécies que ocorrem em baixas densidades populacionais em condições naturais podem atingir grandes densidades nas condições criadas pelo homem, uma vez que em condições não naturais, um fator que até então era limitante ao aumento do número de indivíduos de uma espécie, pode não ser mais, um exemplo é o alimento, que no ambiente natural é disponível de forma limitada ao passo que em agroecossistemas está amplamente disponível favorecendo o aumento indiscriminado das pragas (GARCIA, 2002, p.23). Os agroecossistemas apresentam características que favorecem o desenvolvimento de pragas: não se autoperpetuam, são de duração limitada, se iniciam de forma abrupta, apresentam populações vegetais homogêneas, tanto em relação a espécie, a cultivar e a idade, e conseqüentemente, sincronismo nos processos fenológicos, como crescimento, floração, frutificação, etc. Em contrapartida em ecossistemas naturais há uma grande diversidade de espécies vegetais, com várias idades, dificilmente ocorrendo sincronismo fenológico, o que mantém um controle das populações, uma vez que a presença de fatores limitantes impedirá um grande aumento no número de indivíduos (GARCIA, 2002, p.24).

7 Com o cultivo em agroecossistemas, principalmente naqueles em que não se utiliza consorciamento de espécies, ou seja, têm-se grandes extensões com uma única cultura, o homem acaba selecionando as espécies oportunistas ou colonizadoras, as quais apresentam pequeno porte, alta mobilidade, tendência à imigração, amadurecimento sexual rápido, inicio precoce da reprodução, produção de uma grande prole por individuo, e gerações curtas, assim são animais adaptados a hábitats instáveis como os cultivos agrícolas (GARCIA, 2002, p.25).. Como o cultivo em agroecossistemas é essencial à existência humana, haja vista que se não houver a produção de alimentos em massa, não existirá alimentos em quantidade suficiente para manter a espécie humana é preciso utilizar medidas para o controle das pragas agrícolas de maneira que o cultivo em agroecossistemas se torne viável. Existem vários métodos utilizados para o controle de pragas, sendo que o primeiro a ser utilizado pelo homem foi o controle biológico. O controle biológico consiste no controle de populações de pragas por ação direta de outros seres vivos, denominados inimigos naturais. Os primeiros controles biológicos utilizados datam do século III a.c., quando os chineses já utilizavam formigas predadoras para controlar pragas em plantas cítricas. O primeiro registro no mundo do sucesso do controle biológico clássico, foi a introdução na Califórnia da joaninha Rodolia cardinalis (Mulsant), trazida da Austrália em 1888, para o controle do pulgão branco dos citros, Icerya purchasi, Maskell. Em apenas dois anos a praga já estava controlada biologicamente (CARVALHO, 2006, p.14). Após a Segunda Guerra Mundial, os produtos químicos chegaram aos campos de produção agrícola, um exemplo disso foi o DDT, que inicialmente foi usado para combater os vetores da malária durante a guerra, e como este se mostrou extremamente eficiente, pois matava não somente um tipo de inseto, mas vários, começou a ser usado em larga escala na agricultura na década de 50 e 60. Além de exterminar várias espécies de insetos, o que por si só já gerava desequilíbrio, passaram a ocorrer mortes de anfíbios, peixes e pássaros, então estudos foram realizados e descobriu-se que o DDT se acumulava na cadeia alimentar. Assim em 1972, o DDT foi proibido, uma vez que era uma ameaça a todos os seres vivos. A partir daí o mundo começou a ter consciência do risco que representa o uso de agrotóxicos (CARVALHO, 2006, p.14). Atualmente, a população já está um pouco mais consciente dos riscos da presença de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, o que tem causado maior procura por alimentos isentos destes contaminantes. Isso aumentou a busca por alternativas ecológicas viáveis para o controle

8 de pragas agrícolas (CARVALHO, 2006, p.14). Atualmente investe-se em várias pesquisas para o controle de pragas sem uso de agrotóxicos, entre elas temos o controle biológico clássico, o consorciamento de espécies vegetais e preservação das espécies nativas, para proteger os inimigos naturais e impedir a multiplicação desordenada de insetos-praga e a liberação em massa de inimigos naturais criados em laboratório (CARVALHO, 2006, p.15). Para o estabelecimento de qualquer uma dessas técnicas se faz necessário anteriormente um estudo da área de ocorrência das pragas, a fim de se identificar à biodiversidade e ecologia dos insetos-pragas, verificar se os inimigos naturais estão presentes e em que proporção, determinar quais as plantas que servem de hospedeiras as pragas, etc. Como estes estudos ainda são poucos no Rio Grande do Sul desenvolveu-se este trabalho o qual teve como objetivo buscar informações acerca do inseto-praga mosca-da-fruta, a qual é considerada uma das principais pragas existentes no mundo, uma vez que afeta a fruticultura mundial, acarretando aumento nos custos e grandes perdas na produção. A área de estudo foi a região metropolitana de Porto Alegre que é uma das regiões produtoras de frutos do estado, sendo que as outras se localizam na região da Serra, Campos de Cima da Serra e sul do Estado. Para se efetuar o estudo das moscas-das-frutas utilizou-se o método baseado na coleta dos frutos e manutenção dos mesmos em laboratório, seguida da análise dos insetos adultos que emergiram dos frutos coletados em cidades como Canoas, Porto Alegre, Nova Santa Rita entre outras da região metropolitana.

9 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Moscas-das-frutas no Brasil As espécies de moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil pertencem a quatro gêneros Anastrepha, Bactrocera, Ceratitis e Rhagoletis. Os gêneros Bactrocera e Ceratitis estão representados no Brasil por uma única espécie a mosca da carambola -, B. carambolae Drew & Hancock (recentemente introduzida), e a mosca-do-mediterrâneo, C. capitata (Wied.) (introduzida no inicio do século XX). O gênero Rhagoletis é representado por quatro espécies e o gênero Anastrepha é conhecido até agora por 94 espécies no Brasil (ZUCCHI, 2000 b, p.13). A mosca-da-carambola está restrita ao Oiapoque (AP), na faixa de fronteira com o Suriname, onde estão sendo realizados programas de erradicação. As espécies de Rhagoletis são referidas como pragas esporadicamente na região sul do Brasil. Do ponto de vista agrícola, portanto apenas C. capitata e sete das espécies de Anastrepha são as moscas-das-frutas economicamente importantes no Brasil (ZUCCHI, 2000 b, p.13). As moscas-das-frutas pertencem à ordem Diptera (que tem as asas posteriores transformadas em balancins), na subordem Brachycera (com antenas curtas, normalmente com três segmentos), série Schizophora (com fissura ptilinal), seção Acalyptratae (sem caliptra), família Tephritidae (com nervura subcostal dobrada em ângulo). Os gêneros com espécies de importância econômica pertencem a subfamília Trypetinae (cerdas pós-oculares negras e pontiagudas), tribo Toxotrypanini (Anastrepha e Toxotrypana); tribo Dacini, subtribo Ceratitidina (Ceratitis) e subtribo Dacina (Bactrocera); tribo Carpomyini, subtribo Carpomyina (Rhagoletis). O reconhecimento correto da família é o primeiro passo para a identificação das moscas-dasfrutas. Esse nome comum é exclusivo para os representantes da família Tephritidae. As moscas

10 frugívoras de outras famílias, como Lonchaeidae, não devem ser denominadas moscas-dasfrutas (ZUCCHI, 2000 b, p.14). Com relação às espécies economicamente importantes Bactrocera e Ceratitis são representados em cada um deles por uma única espécie no Brasil. Das quatro espécies de Rhagoletis, apenas R.blanchardi tem importância econômica. Portanto, a identificação das espécies-praga desses três gêneros no Brasil corresponde praticamente ao reconhecimento dos próprios gêneros (ZUCCHI, 2000 b, p.14). O gênero Anastrepha, por sua vez, apresenta sete espécies particularmente importantes do ponto de vista econômico A. grandis (Macquart), A. fraterculus (Wied.), A. obliqua (Macquart), A. pseudoparallela (Loew), A. sororcula Zucchi, A. striata Schiner e A. zenildae Zucchi. Entretanto três espécies A. bistrigata Bezzi, em goiaba no sudeste, A. distincta Greene, nas mimosáceas da Amazônia e A. serpentina (Wied), nas sapotáceas do nordeste em razão dos frutos que atacam e da relativa abundância, poderão vir a ser de importância econômica (ZUCCHI, 2000 b, p.14). As moscas-das-frutas completam o seu desenvolvimento através de quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. Os ovos em geral, são de forma elíptica cor branca-creme e com diferentes tonalidades. As larvas são brancas-creme, ápodas e com cabeça retrátil. As pupas possuem diversas fases, podendo apresentar uma forma ovóide de cor branca-creme até assemelhar-se com a mosca adulta, dentro de seu pupário. Os adultos possuem uma ampla gama de variação fenotípica, principalmente entre os diferentes gêneros, embora os do mesmo gênero assemelhemse mais (SALLES, 2000, p.81). As espécies de Anastrepha estão distribuídas por uma faixa entre as latitudes 35ºN a 35ºS, compreendendo uma grande diversidade de ambientes, desde o nível do mar até altitudes de mais de 3000m, de áreas de alta pluviosidade até áreas desérticas. A adaptação do gênero às condições que existem nessa faixa do continente americano é bem nítida e com peculiaridades que ainda são pouco compreendidas do ponto de vista ecológico. Ceratitis capitata é a espécie mundialmente mais prejudicial, mas no continente americano tem status de praga que varia enormemente de região para região (MALAVASI et al., 2000, p.96). Os registros de distribuição geográfica das moscas-das-frutas e plantas hospedeiras precisam ser catalogados tornando-se assim uma referência básica publicada para os técnicos envolvidos com problemas quarentenários. Quanto aos parasitóides vários trabalhos foram

11 publicados, mas não há uma catalogação desses parasitóides no Brasil. Portanto, apesar das pesquisas com moscas-das-frutas no Brasil, as informações ainda encontram-se dispersas na literatura (ZUCCHI, 2000 a, p.41). Não são conhecidos os hospedeiros para 53 das 94 espécies brasileiras de Anastrepha, o que corresponde em termos percentuais a 56% de hospedeiros desconhecidos. Tendo em vista que os levantamentos são realizados principalmente com atrativos alimentares em frascos caçamoscas, dentre as 41 espécies com hospedeiros conhecidos, para 19 delas, apenas um único hospedeiro é conhecido. As espécies mais polífagas são A. fraterculus, desenvolvendo-se em 67 espécies de hospedeiros, e A. obliqua, que se desenvolve em 28 (ZUCCHI, 2000 a, p.41). Dentre os organismos que atuam no controle biológico natural das moscas-das-frutas, como vírus, bactérias, fungos, nematóides, predadores e parasitóides, estes últimos têm se destacado como os mais efetivos. Dentre eles, os braconídeos destacam-se como os mais utilizados em programas de controle biológico. O parasitóide inicialmente localiza a larva no interior do fruto, a larva da mosca ao se alimentar produz vibrações que são identificadas pelo parasitóide através de suas antenas. A fêmea do parasitóide introduz então o ovipositor através do fruto e realiza postura dentro da larva. Os ovos fecundados darão origem a machos e fêmeas, se não fecundados originarão somente machos, através e reprodução partenogênica do tipo arrenótoca. O desenvolvimento do parasitóide acontece no interior da larva, que ao pupar seu conteúdo corporal é consumido pela larva do parasitóide. Ao final do seu ciclo, ao invés de emergir um adulto de uma mosca, emerge um parasitóide, que reiniciará o ciclo. Dessa forma, o parasitóide contribui para a redução populacional das moscas-das-frutas (CARVALHO, et al. 2000, p.113). O maior número de espécies de parasitóides de tefritídeos pertence a família Braconidae (WHARTON 1989 apud CANAL; ZUCHHI 2000, p.120) e a maioria dos programas de controle biológico dessas pragas tem sido feita utilizando braconídeos (CLAUSEN 1978 apud CANAL; ZUCHHI 2000, p.120). Os parasitóides de moscas-das-frutas mais freqüentemente coletados no Brasil também pertencem a essa família (CANAL; ZUCHHI 2000, p.120). O parasitismo natural de moscas-das-frutas é muito variável. Os níveis de parasitismo variam em função dos locais, da época e/ou do fruto hospedeiro e da mosca hospedeira. Entretanto os índices de parasitismo natural raramente ultrapassam 50%. O fruto hospedeiro talvez seja o principal fator de influência, o tecido e o odor do fruto são os principais fatores que

12 exercem atração sobre os parasitóides de Tephritidae. As larvas de mosca são mais facilmente parasitados em frutos pequenos, de pericarpo fino e mesocarpo raso. Espécies de parasitóides com ovipositor curto só conseguem altos níveis de parasitismo nestes frutos, ao passo que as espécies de ovipositor mais longo conseguem atacar larvas em frutos de maior tamanho, isso poderá condicionar a generalidade do parasitóide (CANAL; ZUCCHI 2000, p.123). Além da família Braconidae, as famílias Figitidae e Pteromalidae (Hymenoptera) destacam-se por apresentar parasitóides de moscas-das-frutas no Brasil. Consta na bibliografia que exemplares de Pteromalidae são coletados esporadicamente nos estudos realizados e pertencem principalmente a Pachycrepoideus vindemiae. Quanto aos Figitidae, os eucoilíneos carecem de estudos no Brasil (CANAL; ZUCCHI 2000, p.125,126). Durante muito tempo, apenas Aganaspis pelleranoi (Brèthes, 1924) (como Ganaspis carvalhoi Dettmer, 1929) foi associada a A.fraterculus e A.serpentina por Dettmer (1929) e Lima (1940), respectivamente. Decorridos quase 60 anos desde a última associação entre eucoilíneos e moscas-das-frutas, novos registros destes parasitóides foram obtidos no Brasil. Além de Aganaspis pelleranoi, cinco outras espécies foram associadas a quatro espécies de Anastrepha, de amostras procedentes das cinco regiões brasileiras. O conhecimento da identidade dos eucoilíneos deverá estimular outros pesquisadores no estudo destes parasitóides para estabelecer seu efetivo papel sobre as populações de moscasdas-frutas. (CANAL; ZUCCHI 2000, p.48). A associação entre parasitóides e moscas-das-frutas é difícil, pois quando o parasitóide emerge, não é possível identificar a espécie de Anastrepha, uma vez que o pupário não apresenta caracteres para a identificação específica. Esta dificuldade tem sido contornada considerando-se apenas os dados obtidos quando, no tubo de emergência da mosca, é obtida uma única espécie de mosca e seus parasitóides. Assim, admite-se que os demais exemplares parasitados deveriam permanecer a mesma espécie criada (CANAL; ZUCCHI 2000, p.47) 2.2. Moscas-das-frutas no Rio Grande do Sul O estado do Rio Grande do Sul sobressai-se no cenário nacional como um grande produtor de frutas, principalmente de clima temperado. O município de Pelotas, por exemplo, no ano de 2002 possuía hectares de pêssegos plantados, com uma produção de kg/hectare perfazendo uma produção anual de toneladas (IBGE, 2002). A incidência de

13 moscas-das-frutas é um fator preocupante todos os anos, causando aumento nos custos de produção em razão das freqüentes aplicações de inseticidas para seu controle e das perdas na produção. Para Morgante (1991) os prejuízos causados pelas moscas-das-frutas podem ser classificados em: a.) Culturais: os frutos tornam-se impróprios para o consumo in natura e industrialização; ocorre depreciação dos pomares infestados; as perdas podem chegar até 100%; depreciação comercial dos frutos, b) Econômicos: os pomares se tornam antieconômicos, ocasionando perda do investimento e insolvência do produtor; impossibilidade de comercialização dos frutos no mercado externo, não gerando divisas para o país; quando o fruto de área infestada é colocado no mercado interno não atinge preços compensadores, menor arrecadação de imposto e c) não utilização de mão-de-obra; aumento do desemprego na fruticultura e conseqüente aumento do êxodo rural Os levantamentos das espécies de moscas-das-frutas especialmente as da família Tephritidae, suas plantas hospedeiras e parasitóides são fundamentais para uma melhor compreensão da bioecologia desses grupos de insetos, dada sua importância econômica para a fruticultura mundial. Com a criação do Mercosul, existe uma tendência de que esses estudos tornem-se ainda mais importantes, uma vez que, é necessário saber rotineiramente se determinada espécie ocorre em um dado país e em quais hospedeiros.

14 3 METODOLOGIA Devido as grandes perdas econômicas que as moscas-das-frutas causam todos os anos, as divergências existentes nos trabalhos publicados e a necessidade cada dia maior de se conhecer a dinâmica populacional de moscas-das-frutas, a fim de que se tenha subsídios para a elaboração de programas de manejo integrado desta praga foi realizado este trabalho, o qual buscou inventariar as espécies de moscas e relacioná-las com suas plantas hospedeiras determinando os índices de infestação em diferentes espécies vegetais, identificando os parasitóides das moscas, determinando a porcentagem de parasitismo e relacionando as espécies de moscas hospedeiras, criando uma coleção referência de moscas-das-frutas e de seus parasitóides, na instituição Unilasalle. A metodologia empregada se fundamentou, principalmente na coleta de frutos infestados das seguintes espécies vegetais: Família Myrtaceae araçá (Psidium cattleianum); jambo (Syzygium sp.); goiaba (Psidium guajava); pitanga (Eugenia uniflora); jambolão (Syzygium sp.) Família Rutaceae laranja (Citrus sp.), bergamota (Citrus sp.), lima (Citrus limettioides) e laranja japonesa, conhecida como kinkan (Fortunella sp.). Família Malpighiaceae baga-de-pomba (Byrsonimia ligustrifolia); acerola (Malpighia punicifolia) Família Sapotaceae baga-de-macaco (Pouteria sp.) Família Rosaceae pêra (Pyrus communis) Família Anacardiaceae aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius) Família Palmaceae jerivá (Syagrus romanzoffiana) Família Oxalidaceae carambola (Averrhoa carambola)

15 Foram avaliados frutos em maturação, localizados no solo, os quais foram coletados na região metropolitana de Porto Alegre. As coletas foram realizadas no período de novembro de 2006 à julho de 2007 e a periodicidade das mesmas seguiu a época de frutificação de cada espécie vegetal. Cada fruto coletado foi colocado em recipiente plástico com areia no fundo e telado na parte superior. Os recipientes foram acondicionados em laboratório e periodicamente, a areia foi peneirada para a retirada dos pupários, os quais foram transferidos para placas de Petri e colocados sobre papel filtro umedecido com água destilada, para possibilitar a emergência das moscas e/ou parasitóides. Foram efetuadas sexagem, contagem e identificação em laboratório dos insetos. A identificação das espécies de Anastrepha baseou-se em Steyskal (1977) e Zucchi (2000 b). Os Braconidae foram identificados de acordo com a chave de Canal & Zucchi (2000) e Figitidae pela chave de Guimarães et al. (2000). Baseado na identificação e no número de adultos, estabeleceu-se a relação entre as espécies de moscas e parasitóides com as espécies vegetais hospedeiras. Todavia, a relação entre a espécie de parasitóide com a da mosca hospedeira somente foi considerada quando uma única espécie de mosca e de himenóptero foram obtidas no mesmo recipiente de emergência (CANAL; ZUCCHI 2000, p.47) Foi calculado o índice de parasitoidismo total (PT = nº. parasitóides emergidos x 100 / nº.moscas emergidas + nº. parasitóides emergidos), a freqüência relativa das espécies de moscas e parasitóides (FR = nº. exemplares de uma dada espécie coletada x 100 / nº. total de exemplares de cada espécie coletada), a viabilidade pupal (VP = nº. parasitóides + nº. moscas emergidos x 100 / nº. total pupários) conforme Matrangolo et al. (1998), e a porcentagem de parasitoidismo (%P = total parasitóides x 100 / total pupários) modificado de Silveira Neto et al. (1976). Assim com este trabalho buscou-se melhorar o conhecimento sobre a ecologia de tefritídeos na região metropolitana de Porto Alegre, visando oferecer subsídios para um melhor manejo dessa praga na região em estudo.

16 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram coletados 800 frutos de oito famílias diferentes, conforme descrito na tabela 1. Tab.1 Espécies vegetais amostradas na região metropolitana de Porto Alegre (RS), com respectivas famílias e número de frutos amostrados. Nome popular Nome científico Família Número de frutos goiaba Psidium guajava Myrtaceae 12 araçá Psidium cattleianum Myrtaceae 19 jambo Syzygium sp. Myrtaceae 15 pitanga Eugenia uniflora Myrtaceae 83 jambolão Syzygium sp. Myrtaceae 32 laranja Citrus sp. Rutaceae 255 laranja japonesa Fortunella sp. Rutaceae 17 lima Citrus limettioides Rutaceae 22 bergamota Citrus sp. Rutaceae 34 baga-de-pomba Byrsonimia ligustrifolia Malpighiaceae 40 acerola Malpighia punicifolia Malpighiaceae 34 baga-de-macaco Pouteria sp. Sapotaceae 65 pêra Pyrus communis Rosaceae 17 aroeira-vermelha Schinus terebinthifolius Anacardiaceae 46 jerivá Syagrus romanzoffiana Palmaceae 51 carambola Averrhoa carambola Oxalidaceae 58 Quanto ao percentual de infestação nos frutos este variou desde zero até 92%, conforme descrito na tabela 2. Segue uma representação gráfica demonstrando os percentuais de infestação na figura 1.

17 Tab. 2 Percentual de infestação por fruto. Fruto Número de frutos Número de frutos infestados Percentual de infestação goiaba % araçá % jambo % pitanga % jambolão laranja ,4% laranja japonesa ,9% lima bergamota ,9% Baga-de-pomba acerola ,9% baga-de-macaco pêra aroeira-vermelha jerivá carambola % 80% 60% 40% 20% 0% Percentual de infestação Fig.1 Expressão gráfica do percentual de infestação por fruto. Goiaba Araçá Jambo Pitanga Jambolão Laranja Laranja japonesa Lima Bergamota Baga-de-pomba Acerola Baga-de-macaco Pêra Considerando todos os frutos somados chega-se a um índice total de infestação de 5,75%, os frutos mais infestados foram as goiabas (92%), seguidos do araçá (79%) e do jambo (67%), os demais frutos tiveram baixo índice ou nenhuma infestação. Com relação às moscas-das-frutas obtidas da manutenção dos frutos em laboratório, foram obtidas a partir dos 800 frutos coletados e mantidos no laboratório 173 espécimes de moscas-das-frutas sendo 54 pertencentes à espécie Anastrepha fraterculus, 67 à Anastrepha sp. e

18 52 à Ceratitis capitata, além de 28 parasitóides sendo 23 pertencentes à família Braconidae e cinco à Figitidae. Baseado na identificação e no número de adultos, estabeleceu-se a relação entre as espécies de moscas e parasitóides com as espécies vegetais hospedeiras. Porém, conforme (CANAL; ZUCCHI 2000, p.47), a relação entre a espécie de parasitóide com a da mosca hospedeira somente pode ser considerada quando uma única espécie de mosca e de himenóptero foram obtidas no mesmo recipiente de emergência. Isto ocorreu apenas no fruto (Psidium cattleianum araçá), onde foi possível relacionar exemplares de braconídeos em associação em dois casos com Anastrepha sp. e em outro caso com Anastrepha fraterculus, conforme descrito na tabela 3. Tab. 3 Relação entre moscas-das-frutas hospedeiras e seus parasitóides. Fruto N do fruto N de indivíduos/espécie de mosca N de indivíduos/espécie de parasitóide P. cattleianum 1 1 Anastrepha fraterculus 1 Braconidae P. cattleianum 2 2 Anastrepha sp. 1 Braconidae P. cattleianum 3 2 Anastrepha sp. 1 Braconidae Foi calculado o índice de parasitoidismo total (PT = nº. parasitóides emergidos x 100 / nº.moscas emergidas + nº. parasitóides emergidos), o índice de parasitoidismo total incluindo todos os frutos foi de 13,93%, sendo o fruto com maior índice de parasitoidismo a pitanga com 40%. O índice de parasitoidismo para cada fruto está descrito na tabela 4. Tab. 4 Índice de parasitoidismo por fruto. Fruto Índice de parasitoidismo Goiaba 15,4% Araçá 11,50% Jambo 12,60% Pitanga 40% Bergamota 0,5% Laranja/ Laranja japonesa Zero Baga-de-pomba/ Acerola Zero Lima/ Jambolão Zero Baga-de-macaco/ Pêra Zero Aroeira-vermelha/ Jerivá Zero Carambola Zero

19 A freqüência relativa das espécies de moscas e parasitóides encontrada neste estudo (FR = nº. exemplares de uma dada espécie coletada x 100 / nº. total de exemplares de cada espécie coletada), encontra-se descrita na tabela 5. Tab. 5 Freqüência relativa das espécies de moscas e parasitóides. Espécie (mosca) /Família (parasitóide) Número de indivíduos Freqüência relativa Anastrepha sp ,74% Anastrepha fraterculus 54 31,21% Ceratitis capitata 52 30,05% Braconidae 23 82,14% Figitidae 5 17,86% A viabilidade pupal foi calculada conforme Matrangolo et al. (1998), (VP = nº. parasitóides + nº. moscas emergidos x 100 / nº. total pupários). A descrição do número de pupários por fruto encontra-se na tabela 6. Tab.6 Número de pupários por fruto. Fruto Número de pupários obtidos Goiaba 146 Araçá 50 Jambo 190 Pitanga 12 Jambolão 0 Laranja 1 Laranja japonesa 2 Lima 0 Bergamota 5 Baga-de-pomba 0 Acerola 2 baga-de-macaco 0 Pêra 0 aroeira-vermelha 0 Jerivá 0 Carambola 0 Total de pupários

20 Como foram obtidos um total de 173 exemplares de moscas-das-frutas mais 28 exemplares de parasitóides os quais eclodiram a partir de 408 pupas, a viabilidade puparial foi da ordem de 49,3%. Com relação a porcentagem de parasitoidismo (%P = total parasitóides x 100 / total pupários) modificado de Silveira Neto et al. (1976), como foram obtidos 28 parasitóides num universo de 408 pupários, tem-se a uma porcentagem de parasitoidismo de 6,9%. Através da compilação de todos esses resultados pode-se chegar aos seguintes resultados: os frutos com maior índice de infestação pertencem a família Myrtaceae (goiaba, araçá, jambo e pitanga), Rutaceae e Malpighiaceae apresentaram baixo índice e as demais famílias não apresentaram infestação. Este fato provavelmente deve-se a estrutura do fruto em si, as mirtáceas apresentam frutos de casca pouco espessa o que facilita a entrada do ovipositor da mosca no fruto, assim fica mais fácil para a mosca-da-fruta depositar seus ovos nestes frutos, com considerável quantidade de polpa o que garante uma boa quantidade de alimento para as larvas, mesmo que sejam várias. No caso das mirtáceas é comum eclodirem 8, 10 moscas de um fruto já nas rutáceas e malpighiáceas geralmente obtém-se um indivíduo por fruto infestado, provavelmente devido a menor quantidade de polpa disponível, os frutos destas famílias parecem ser bem procurados pelas moscas-das-frutas no caso da ausência de frutos de mirtáceas, ou seja, são bem procurados pelas moscas, mas ficam como segunda opção se existir boa oferta de mirtáceas na área de atuação das moscas-das-frutas. Com relação aos índices e porcentagem de parasitoidismo, foram obtidos valores dentro do esperado para casos de parasitoidismo natural, segundo (CANAL; ZUCCHI 2000, p.123) os índices de parasitoidismo natural raramente ultrapassam 50%. Isto demonstra que é possível realizar um manejo favorecendo o aumento da população de parasitóides, na área estudada, uma vez que como os índices ainda não são muito altos um aumento no número de parasitóides seria significativo na redução da população de moscas-das-frutas. Segundo Canal; Zucchi (2000, p.123), as larvas de moscas são mais facilmente parasitadas em frutos pequenos, de pericarpo fino e mesocarpo raso, isto é devido ao fato de que os himenópteros localizam as larvas de moscas pelas vibrações que elas emitem aos se alimentar no interior do fruto (CARVALHO et al. 2000, p.113), de forma que em frutos menores e de casca mais fina é mais fácil perceber estas vibrações, além disso um fruto com casca menos espessa permite o parasitoidismo de himenópteros de ovipositor mais longo ou mais curto, aumentando a

21 gama de espécies de parasitóides possíveis para um determinado fruto. No estudo realizado observou-se isto na prática, uma vez que o fruto que apresentou maior índice de parasitoidismo foi a pitanga com 40%, um fruto pequeno de mesocarpo raso e pericarpo fino. E com relação as espécies de moscas-das-frutas encontradas nos frutos estudados, ocorreu uma predominância de Anastrepha sp., devido ao fato de ter emergido um número maior de machos de Anastrepha do que de fêmeas, e como a determinação da espécie se dá pelo ovipositor os indivíduos machos, puderam ser identificados somente até o nível de gênero, por isso Anastrepha sp.. A diferença entre o número de indivíduos machos e fêmeas não foi muito grande, sendo a população de fêmeas ligeiramente menor e após processo de identificação verificou-se que todos os indivíduos eram pertencentes a espécie Anastrepha fraterculus, isso se justifica pelo fato de esta ser uma espécie polífaga, muito comum no Brasil e conseqüentemente no Rio Grande do Sul. Obteve-se também número quase igual de exemplares de Ceratits capitata, algo plenamente justificado pelo fato de que embora esta espécie seja originária da África, há registro de sua ocorrência em várias partes do mundo e tem-se registro de ocorrência dela nas regiões de Pelotas e Porto Alegre (LORENZATO 1984 apud KOVALESKI et al.2000, p.286).

22 5 CONCLUSÕES Após a análise e discussão dos resultados foi possível verificar que, na área estudada, as espécies de moscas-das-frutas Anastrepha fraterculus e Ceratitis capitata foram as mais abundantes, isso se deve provavelmente ao fato de Anastrepha fraterculus ser uma espécie polífaga e de grande distribuição no país, já no caso de Ceratitis capitata, segundo (LORENZATO 1984 apud KOVALESKI et al.2000, p.286), já existiam registros anteriores de ocorrência da espécie em Pelotas e na região de Porto Alegre, onde foi realizado o presente trabalho. Os frutos que apresentaram maior índice de infestação por mosca-da-fruta foram os pertencentes à Myrtaceae devido às características inerentes do fruto, como pericarpo fino e boa quantidade de polpa o que garante condições favoráveis para a infestação por mosca-da-fruta. Com relação aos índices e porcentagem de parasitoidismo totais, estes foram respectivamente 13,93% e 6,9%, respectivamente, índices dentro da normalidade, uma vez que o parasitoidismo natural raramente ultrapassa os 50% (CANAL; ZUCCHI, p.123). O fruto mais infestado foi a pitanga com índice de parasitoidismo de 40%, o que se justifica pelo fato do fruto ser mais facilmente infestado por parasitóides por apresentar pericarpo fino e mesocarpo raso, pois isto facilita ao himenóptero localizar as larvas de moscas-das-frutas, uma vez que isso é feito através da percepção pelo mesmo das vibrações que a larva emite ao se alimentar no interior do fruto (CARVALHO et al. 2000, p.113). A viabilidade pupal encontrada foi de 49,3%, um índice bem razoável que possibilita que os dados obtidos no estudo sejam utilizados e, provavelmente esta não foi maior devido ao fato dos frutos terem sido acondicionados em um laboratório não climatizado, o que expôs as larvas e pupas as variações de temperatura que ocorreram ao longo do estudo e como este se processou de novembro de 2006 à julho de 2007, ocorreram períodos em que a temperatura ambiente caiu bruscamente, mantendo-se baixa por alguns dias, o que provavelmente inviabilizou uma considerável quantidade de larvas e pupas que emergiram no período mais próximo do inverno.

23 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A cada dia que passa torna-se necessário a realização de estudos para o controle de pragas agrícolas, devido a necessidade vital do ser humano de manter seus cultivares produtivos. Atualmente uma praga que vem se destacando como altamente prejudicial é a mosca-das-frutas, que ataca frutíferas ao longo de praticamente todo o planeta. Apesar de todo este potencial de dano econômico os estudos acerca deste inseto ainda são poucos, devido a este fato, foi realizado este trabalho com vistas a aumentar o conhecimento sobre esta praga na região metropolitana de Porto Alegre. Obteve-se sucesso no desenrolar do projeto chegando-se no final com várias informações sobre as moscas-das-frutas e seus parasitóides na região metropolitana. Os resultados obtidos encontram-se dentro do esperado, e espera-se que com este trabalho tenha sido disponibilizado um pouco mais de informações a cerca desta espécie que apresenta tanta importância para as culturas agrícolas. Espera-se também que este trabalho possa estimular o desenvolvimento de mais pesquisas na área, de forma que a cada dia se tenha mais conhecimento e informações disponíveis sobre este assunto, para que existam subsídios para determinar alternativas viáveis para o controle deste inseto causando o mínimo possível de danos ao ambiente. Uma vez que apenas com o conhecimento e a divulgação deste é que se podem construir alternativas para um desenvolvimento sustentável em todos os sentidos e para todas as pessoas.

24 REFERÊNCIAS CANAL, N. A; ZUCCHI, R. A. Parasitóides - Braconidae. In: MALAVASI, A; ZUCCHI, R. A. (ed.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. Ribeirão Preto: Holos Editora, p CARVALHO et al. Controle biológico. In: MALAVASI, A; ZUCCHI, R. A. (ed.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. Ribeirão Preto: Holos Editora, p CARVALHO, R. S. Biocontrole de moscas-das-frutas: histórico, conceitos e estratégias. Bahia Agrícola.,v.7, n.3, p14-17., nov GARCIA, F. R.M. Zoologia agrícola:manejo ecológico de pragas. 2 ed. Porto Alegre. Editora Rígel, GUIMARÃES, J. A., DIAZ, N. B; ZUCCHI, R. A. Parasitóides Figitidae. In: MALAVASI, A; ZUCCHI, R. A. (ed.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. Ribeirão Preto: Holos Editora, p IBGE. Cidades. Disponível em : Acesso em : 22/06/2005 KOVALESKI et al. Moscas-das-frutas nos estados brasileiros (Rio Grande do Sul) In: MALAVASI, A; ZUCCHI, R. A. (ed.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. Ribeirão Preto: Holos Editora, p MALAVASI, A. et al. Biogeografia. In: MALAVASI, A; ZUCCHI, R. A. (ed.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. Ribeirão Preto: Holos Editora, p MATRANGOLO, W. J. R. et al Parasitóides de moscas-das-frutas (Díptera:Tephritidae) associados a frutíferas tropicais. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, 27 (4): MORGANTE, J. S Moscas-das-frutas (Tephritidae): características biológicas, detecção e controle. Brasília, SENIR, 19p.

25 SALLES, A. L. Biologia e ciclo de vida de Anastrepha fraterculus (Wied) In: MALAVASI, A; ZUCCHI, R. A. (ed.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. Ribeirão Preto: Holos Editora, p SILVEIRA NETO, S.; NAKANO, O.; D. BARBIN & N. A. VILLA NOVA Manual de Ecologia dos Insetos. Piracicaba: Ed. Agronômica Ceres, 419p. STEYSKAL, G.C. Pictorial key to species of the genus Anastrepha (Diptera: Tephritidae). Washington : The Entomological Society of Washington, p. ZUCCHI, R. A. Espécies de Anastrepha, sinonímias, plantas hospedeiras e parasitóides. In: MALAVASI, A; ZUCCHI, R. A. (ed.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. Ribeirão Preto: Holos Editora, (2000 a). p ZUCCHI, R. A. Taxonomia. In: MALAVASI, A; ZUCCHI, R. A. (ed.). Moscas-das-frutas de importância econômica no Brasil: conhecimento básico e aplicado. Ribeirão Preto: Holos Editora, (2000 b). p

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