REGULAMENTAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS

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1 REGULAMENTAÇÃO PORTUGUESA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS SITUAÇÃO ACTUAL E EVOLUÇÃO PREVISTA António Pinheiro

2 TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO : Elementos constituintes da regulamentação. Regulamento de Segurança de Barragens (RSB): Índice geral; Âmbito de aplicação; Entidades envolvidas no controlo de segurança e suas competências; Disposições relativas ao projecto; Livros e arquivos técnicos; Controlo de segurança na fase de exploração; Casos de abandono e demolição; Inspecções; Medidas de protecção civil.

3 TÓPICOS DA APRESENTAÇÃO : Comissão de Gestão de Albufeiras. Controlo de segurança hidráulica, operacional e ambiental (NOIB). Factor global de risco (NOIB). Regulamento de pequenas barragensn (RPB). Âmbito. Principais evoluções previstas na proposta de revisão do RSB.

4 LEGISLAÇÃO REGULAMENTOS NORMAS

5 Regulamentos e Normas Carácter impositivo Tanto os Regulamentos como as Normas são regras de carácter impositivo, cuja aplicação é obrigatória. Os Regulamentos não se sobrepõem hierarquicamente às Normas.

6 LEGISLAÇÃO REGULAMENTOS NORMAS RSB RPB NPB NCB NERTEA NOIB NEB

7 Legislação Diploma Regulamento de Segurança de Barragens Regulamento de Pequenas Barragens Normas de Projecto de Barragens Normas de Observação e Inspecção de Barragens Normas de Construção de Barragens Normas de Exploração de Barragens Normas para Elaboração dos Regulamentos Técnicos para Exploração de Albufeiras Publicação Decreto Lei 11/90,de 6 Jan. Decreto Lei 409/93, de 14 Dez. Portaria 846/93, de 10 Set. Portaria 847/93, de 10 Set. Portaria 246/98, de 21 Abr. A publicar A publicar Entrada em vigor 6 Jun Mai Set Set Abr. 98

8 REGULAMENTO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS (RSB)

9 REGULAMENTO DE SEGURANÇA DE BARRAGENS (RSB) Cap. I Cap. II Disposições Gerais Secção I Objecto, âmbito e definições Secção II Organização do controlo de segurança Controlo de Segurança Secção I Na fase de projecto Secção II Plano de observação Secção III Na fase de construção Secção IV Primeiro enchimento da albufeira Secção V Na fase de exploração Secção VI Abandono e demolição Cap. III Medidas de Protecção Civil Cap. IV Disposições Complementares e Transitórias

10 O artigo 3º do RSB é constituído por um conjunto de definições. A título de exemplo: Albufeira - quer o volume de água retido pela barragem (conteúdo), quer o terreno que circunda o mesmo volume (continente), quer ambos, devendo o sentido, em cada caso, ser deduzido do contexto; Barragem: conjunto formado pelo corpo da barragem propriamente dita, sua fundação, zona vizinha a jusante, órgãos de segurança e de exploração, e albufeira. Segurança da barragem: capacidade da barragem (...) para evitar acidentes e incidentes ( ). Incidente: anomalia susceptível de afectar (...) a funcionalidade da obra e que implica a tomada de medidas (...). Acidente: ocorrência excepcional (...) susceptível de conduzir a ruptura (...) podendo originar uma onda de inundação.

11 Artigo 3º do RSB.. : Risco potencial - quantificação das consequências de um acidente, independentemente da probabilidade da sua ocorrência, e que pode ser graduado nos seguintes níveis, de acordo com as perdas em vidas humanas e bens materiais: Baixo - na ausência de perdas de vidas humanas e custos materiais reduzidos; Significativo - havendo perda de algumas vidas humanas e custos materiais relativamente importantes; Elevado - quando haja lugar à perda de um número apreciável de vidas humanas e os custos materiais sejam altos.

12 Artigo 3º do RSB : Dono da obra: entidade responsável pela obra perante a Administração Pública. Director técnico da obra: responsável técnico pela boa condução dos trabalhos de construção ( ). Técnico responsável pela exploração: técnico (...) encarregado da exploração, nomeadamente nos aspectos de segurança. /...

13 Âmbito de aplicação O RSB aplica-se a todas as barragens que obedeçam a uma das seguintes condições: altura, medida desde a parte mais baixa da superfície geral das fundações, superior a 15 m ; capacidade da albufeira superior a m 3 ; verificação pela entidade competente para a aprovação do projecto, aquando dessa aprovação, da existência de risco potencial elevado ou significativo.

14 Âmbito de aplicação O RSB aplica-se não só a novas barragens com também às já existentes, sendo atribuída competência à Autoridade para, em caso de incumprimento, impor a suspensão da exploração ou mesmo o abandono do aproveitamento (prazo expirou em 1995!!) (RSB - artigos 24º e 48º)

15 Entidades envolvidas no controlo de segurança das barragens Autoridade (Instituto da Água, INAG) Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB) Comissão de Segurança de Barragens (CSB) Dono da Obra

16 Autoridade O RSB criou a figura da Autoridade com a incumbência de controlar a actividade de segurança de barragens e de promover a aplicação da legislação vigente numa matéria que apresenta elevada especificidade técnica e que envolve uma actividade susceptível de pôr em risco vidas humanas e avultados bens materiais. /...

17 Autoridade RSB - alínea a) do número 2 do artigo 4º : a Direcção-Geral dos Recursos Naturais (actual Instituto da Água), como organismo da administração central com competência genérica de controlo de segurança de barragens ( ), que se designa no presente Regulamento por Autoridade

18 Competências da Autoridade A Autoridade está institucionalizada no Instituto da Água (INAG), organismo do Ministério do Ambiente que sucedeu à Direcção- Geral do Recursos Naturais, a entidade citada no RSB. São da competência da Autoridade, nomeadamente (artigo 5º): Pronunciar-se sobre as questões enumeradas nas obrigações do Dono da Obra perante a Autoridade. Autorizar a entrada da obra em exploração (sob o ponto de vista da segurança). /...

19 Competências da Autoridade Controlar as condições de comportamento e de conservação das obras, devendo efectuar inspecções e determinar a elaboração de estudos, ensaios e trabalhos que se mostrem necessários para garantir a segurança de pessoas e bens. Promover a intervenção do LNEC. Definir, em colaboração com o SNPCB, os casos em que são necessários o planeamento de emergência e a criação de sistemas de aviso. Nomear uma comissão de inquérito se ocorrer um acidente.

20 Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Competências A intervenção do LNEC processa-se a pedido do Dono da Obra ou da Autoridade, cabendo-lhe (artigo 6º): /... Planos de observação: elaboração, ou revisão, e controlo da execução. Planos de primeiro enchimento das albufeiras: elaboração, ou revisão, e controlo da sua execução.

21 Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) Competências Análise do comportamento das barragens mediante a elaboração de: arquivo informático dos dados recolhidos pelos dispositivos de observação; pareceres e relatórios, nomeadamente sobre o primeiro enchimento e o primeiro período de exploração (definido no plano de observação); pareceres sobre relatórios elaborados por outras entidades; inspecções resultantes de ocorrências excepcionais; estudos e ensaios.

22 Comissão de Segurança de Barragens (CSB) (Artº. 9) Tem um presidente e 15 vogais (DR n.º 230, de , Desp. SEAMOPTC 15/95). Funciona junto do Conselho Superior de Obras Públicas e os membros são nomeados pelas respectivas tutelas.

23 Comissão de Segurança de Barragens (CNB) Elabora normas sobre segurança de barragens. Emite parecer sobre: planos de emergência; sistemas de aviso; projectos de reparação na sequência de ocorrências excepcionais; abandono ou demolição de obras; esvaziamento de albufeiras, antes da decisão da Autoridade; situações em que o Dono de Obra recorra de decisões da Autoridade.

24 O Dono da Obra tem um papel fundamental..., mas, em muitos casos, difícil...ou mesmo impossível no actual quadro do RSB suportar as despesas relativas ao controlo de segurança e a outros estudos considerados indispensáveis pela Autoridade.

25 Dono da Obra O Dono da obra desempenha um papel fulcral para se conseguir o bom funcionamento e a segurança de uma barragem (artigo 9º): Promover a elaboração do projecto, do plano de observação e do plano de primeiro enchimento. Organizar os arquivos técnicos: de construção e de exploração. Promover a execução da obra e do sistema de observação, em conformidade com os projectos aprovados, e mantê-la em perfeito estado de conservação e funcionamento. /...

26 Dono da Obra Controlar o primeiro enchimento da albufeira. Submeter à aprovação da Autoridade os seguintes elementos: projecto; plano de observação; plano do primeiro enchimento; designação de um director técnico da obra, durante a sua execução; designação de um técnico responsável pela exploração; normas de segurança, a que deve estar submetida a exploração da barragem. /...

27 Responsabilidade técnica A Autoridade aprova, sob proposta do Dono da Obra, a designação de um director técnico da obra, durante a sua execução, e, posteriormente, de um técnico responsável pela exploração. (artigos 5º, 9º, 21º, 22º e 23º)

28 Técnico responsável pela exploração. A importância do conhecimento Os técnicos responsáveis pelas barragens deverão possuir conhecimentos especializados,... o que levou a Autoridade a promover a realização de cursos sobre Exploração e Segurança de Barragens ( não sendo de excluir que a frequência do curso sobre Exploração e Segurança de Barragens se venha a tornar currículo obrigatório para a aprovação, pela Autoridade,dos técnicos referidos no RSB.

29 Constituição do Projecto No capítulo II, Controlo da Segurança do RSB tratam-se as questões relativas ao projecto, ao plano de observação, à construção, ao primeiro enchimento, à exploração, ao abandono e à demolição. Existem ainda as Normas de Projecto que desenvolvem mais pormenorizadamente as questões relativas ao projecto de barragens de concreto e de aterro.

30 Constituição do Projecto RSB menciona a necessidade de elaboração de estudos relativos a (Artº 11º a 16º) : climatologia, hidrologia, geologia, sismologia, geotécnia, impacte ambiental, riscos induzidos pelo aproveitamento, fundação, barragem propriamente dita, órgãos de segurança e exploração, albufeira, ensecadeiras e desvio provisório, acessos, telecomunicações, Iluminação plano de execução da obra, cláusulas técnicas para o caderno de encargos.

31 Constituição do Projecto O projecto de uma barragem inclui ainda outras peças, com particular reflexo na posterior fase de exploração: as normas gerais de exploração da albufeira e de utilização dos órgãos de segurança; o anteplano de observação; depois de aprovado o projecto, é então elaborado o plano de observação; anteplano de primeiro enchimento.

32 Descarregadores de cheias Têm de ser dimensionados para escoar a cheia de projecto sem necessidade de auxílio das descargas de fundo nem das tomadas de água; Quando munidos de comportas, os descarregadores têm de ser divididas em pelo menos dois vãos; Os órgãos de segurança têm de ser comandados tanto localmente como a distância, e accionados manualmente ou mediante energia proveniente de duas origens distintas (usualmente, rede e gerador de emergência).

33 Plano de Observação O plano de observação é elaborado depois de aprovado o projecto das obras. Abordando as fases de construção, do primeiro enchimento e os dois períodos de exploração, o plano de observação terá em conta, para cada uma, especiais cuidados com cenários de risco tais como sismos, galgamentos e situações de esvaziamento rápido. O plano de observação define a instalação e a exploração do sistema de observação.

34 Primeiro Enchimento É dado particular ênfase ao primeiro enchimento da albufeira, em que, pela primeira vez, se põe à prova a eficácia e segurança da barragem. A Autoridade decide sobre o início da exploração, após a obrigatória inspecção que ocorre após o primeiro enchimento (artigos 27º e 30º)

35 Livro e arquivos técnicos Há três peças que têm de estar permanentemente ao dispor da Autoridade, no local da barragem ou suficientemente próximo desta (escritórios da entidade encarregue da sua exploração, por exemplo): Livro técnico da obra Arquivo técnico de construção Arquivo técnico de exploração

36 Livro e arquivos técnicos Livro técnico da obra (artigo 22º): é paginado e selado pela Autoridade, nele se registando as ocorrências de interesse sob o ponto de vista de segurança, bem como as recomendações, comentários e actas resultantes de visitas da Autoridade, LNEC, projectista ou consultores.

37 Livro e arquivos técnicos Arquivo técnico de construção (artigo 25º): contém o livro técnico da obra, o plano de observação, o projecto, fotografias das fundações e da construção, os resultados dos ensaios realizados, representações elucidativas da geologia, geotecnia e obras subterrâneas, o programa dos trabalhos e os relatórios da observação.

38 Livro e arquivos técnicos Arquivo técnico de exploração (artigo 38º): é um arquivo que complementa o anterior, e contém o Regulamento de Segurança de Barragens, as normas de segurança específicas do aproveitamento, os resultados e relatórios relativos a ensaios de laboratório, observações e inspecções posteriores à construção, dados relativos a eventuais trabalhos complementares ou de reparação, bem como o que respeite a sistemas de aviso e planos de emergência.

39 Livro e arquivos técnicos Comentário Na campanha de revisão de projectos de barragens, levada a cabo pelo Instituto da Água, constatou-se: a dificuldade em organizar os arquivos técnicos de construção e de exploração, por não ter sido constituído na altura própria; e as dificuldades decorrentes da sua inexistência quando da necessidade de realização de estudos complementares para a segurança do aproveitamento.

40 Controlo da segurança durante a exploração O RSB aborda a segurança estrutural, hidráulica, operacional e ambiental do aproveitamento, salientando-se (artigos 31º e 33º a 35º): a conveniência em automatizar a recolha, transmissão, validação e tratamento dos dados fornecidos pelo sistema de observação; a particular atenção a ter em situações de esvaziamento rápido da albufeira; os cuidados a ter com os sistemas de impermeabilização, de filtragem e de drenagem, com a operação dos equipamentos e respectiva manutenção e conservação; o cumprimento das normas de exploração no domínio ambiental, nomeadamente no que respeita às características da água e à passagem de caudais mínimos para jusante.

41 Casos de abandono e demolição O abandono e a demolição carecem de projecto, a ser submetido pelo dono da obra à aprovação da Autoridade, que ouvirá previamente a CSB. O regulamento define peças que devem constar no projecto e impõe o estudo das consequências do abandono e da demolição nos aspectos hidráulicos (artigo 40º), bem como cuidados a ter na execução dos trabalhos de demolição (artigo 41º).

42 Inspecções A Autoridade efectuará visitas de inspecção às barragens, em alguns casos com a colaboração do LNEC e a na presença de um representante do dono da obra. (artigos 24º, 36º e 48º)

43 Inspecções O RSB impõe que se leve a cabo uma regular inspecção visual das obras, das condições de operacionalidade dos equipamentos e do sistema de observação, aconselhando que essas visitas se efectuem: - nas épocas de nível máximo da albufeira; - no primeiro esvaziamento da albufeira; - em outras situações de abaixamento significativo da albufeira; - aquando da ocorrência de sismos, cheias ou outras ocorrências excepcionais.

44 Inspecções visuais (NOIB Art.º 11 ) 1 - As inspecções visuais têm por objectivo: a) A detecção de sinais ou evidências de deteriorações ou sintomas de envelhecimento; b) A detecção de anomalias do sistema de observação instalado; 2 - O plano de observação deve prever a execução dos três tipos de inspecção visual seguintes: a) Inspecção visual de rotina, a cargo dos agentes responsáveis pela exploração do sistema de observação, a efectuar com uma frequência mínima adequada às fases da vida e à importância da obra (quadros IV e V);

45 Inspecções visuais (NOIB Art.º 11 ) b) Inspecção visual de especialidade, a cargo dos responsáveis pela elaboração dos relatórios de comportamento da barragem, a efectuar com uma frequência mínima adequada às fases da vida e à importância da obra (quadros IV e V) e à evolução das propriedades dos materiais; c) Inspecção visual de carácter excepcional, a cargo dos responsáveis atrás referidos e do LNEC, nos casos em que lhe caiba uma intervenção de carácter sistemático, imediatamente após ocorrências tais como sismos importantes, grandes cheias, esvaziamentos totais ou outros abaixamentos significativos do nível da água.

46 Inspecções visuais (NOIB Art.º 11 ) 3 - A detecção de deteriorações deve ser, sempre que possível, imediatamente referenciada e datada no local e acompanhada de fotografias. 4 - As inspecções visuais de rotina, de especialidade e excepcionais, devem ser efectuadas de acordo com o previsto no artigo 22.º, com as necessárias adaptações

47 Medidas de Protecção Civil As medidas de protecção civil visam a segurança de pessoas e bens. O RSB impõe a elaboração de uma carta de riscos, que é um mapa com as zonas inundadas pela onda resultante da eventual rotura da barragem, contendo a determinação das alturas de água e dos respectivos tempos de chegada. O resultado destes estudos de inundação é comunicado ao Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros, com carácter reservado (artigo 43º). É elaborado um plano de emergência (artigo 44º), que é objecto de aprovação conjunta do SNPCB e da Autoridade, após parecer da Comissão de Segurança de Barragens.

48 Medidas de Protecção Civil O RSB estabelece disposições quanto a sistemas de aviso e alerta (artigo 45º): No local da barragem deve dispor-se de meios de telecomunicação, sempre operacionais, com os centros de decisão e de operação, e de equipamento de alerta que permita o aviso de situações de perigo nas zonas que possam ser afectadas. As despesas com estes sistemas são incumbência do Dono da Obra, conforme referido.

49 Medidas de Protecção Civil Comentário Embora não referido no RSB, nota-se que mesmo as descargas habituais podem ocasionar problemas importantes, que incluem perigo de vidas humanas (ex.: pescadores descontraídamente instalados nas bacias de dissipação dos descarregadores de cheias ), pelo que já se iniciou a instalação de sinais sonoros que alertam para a abertura de comportas.

50 Normas de Segurança Específicas Cada barragem deve ter as suas normas específicas de segurança, respeitando as Normas de Exploração. Revestindo-se de acentuada importância para a segurança do aproveitamento e a correcta exploração da obra, estas normas específicas de segurança requerem aprovação pela Autoridade (artigos 5º e 32º).

51 Comissão de Gestão das Albufeiras (CGA) Criada pelo Dec. Lei 21/98, de 3 de Fevereiro, é presidida pelo Presidente do Instituto da Água. A gestão concertada de grupos de albufeiras é uma tarefa complexa, devido à necessidade de harmonizar os objectivos dos diferentes utilizadores envolvidos. Tal harmonização assume contornos de verdadeira resolução de conflitos não só nas épocas do ano em que geralmente se processa o enchimento das albufeiras (Outono- Inverno) como também no período complementar em que se procede, geralmente, ao seu esvaziamento (Primavera-Verão).

52 Comissão de Gestão das Albufeiras (CGA) Os conflitos de gestão no período de enchimento derivam do facto de este ser encarado pelos maiores utilizadores (de energia hidroeléctrica, de rega e de abastecimento) como a oportunidade de valorização da função de armazenamento da albufeira, enquanto o objectivo da protecção civil é o de cativar o volume possível para encaixe de prováveis cheias. Ainda que os maiores utilizadores da água possuam regras de exploração que não comprometem a segurança das barragens, a salvaguarda dos bens de algumas populações e da circulação em redes viárias a jusante das albufeiras começa muito antes dos níveis de segurança das barragens.

53 Criada pelo Dec. Lei 21/98, de 3 de Fevereiro, é presidida pelo Presidente do Instituto da Água. Competências:.../... Comissão de Gestão das Albufeiras (CGA) b) Estabelecer o regulamento técnico que estipula as regras de elaboração dos programas de exploração e define os níveis máximos e mínimos de armazenamento das albufeiras, a aprovar por portaria dos ministros referidos na alínea anterior; c) Apreciar, avaliar e aprovar os programas de exploração das albufeiras apresentados pelas entidades responsáveis pela respectiva exploração.

54 Comissão de Gestão das Albufeiras (CGA) Art. 4º.../ Compete ao comité permanente, sem prejuízo das competências legalmente conferidas aos órgãos de protecção civil: a) A gestão coordenada das descargas, em colaboração com as entidades responsáveis pela exploração, incluindo, no caso das bacias internacionais, as autoridades espanholas, nos termos dos respectivos instrumentos de cooperação; b) Decidir e adoptar as medidas oportunas, incluindo as de encaixe e de descarga extraordinária, que serão imediatamente comunicadas aos serviços competentes dos Ministérios da Administração Interna e do Ambiente;

55 Comissão de Gestão das Albufeiras (CGA) Art. 4º.../... c) Garantir o funcionamento permanente e actualizado do Sistema de Vigilância e Alerta de Cheias ( que tem vindo a ser desenvolvido pelo Instituto da Água (INAG); d) Informar os órgãos do Sistema de Protecção Civil envolvidos sobre o desenrolar da situação. 3 - Em situação de ruptura de barragens, cabe ainda ao comité permanente articular a sua intervenção com a entidade responsável pela exploração da albufeira em causa.

56 Comissão de Gestão das Albufeiras (CGA) Decreto-Lei n.º 21/98 - Artigo 8.º 1 - A Comissão reúne pelo menos duas vezes por ano: uma no início do ano hidrológico, para discutir e aprovar os programas de exploração de albufeiras previamente apresentados pelas respectivas entidades responsáveis, e outra no início da Primavera, para proceder à reavaliação dos programas de exploração em face dos recursos disponíveis. 2 - A Comissão reunirá extraordinariamente a solicitação do seu presidente ou por proposta de, pelo menos, um terço dos seus membros.

57 Segurança operacional (RSB - Art. 3º - Definições) Capacidade da barragem para satisfazer as exigências de comportamento relacionadas com a operação e funcionalidade dos equipamentos dos órgãos de segurança e exploração.

58 Segurança ambiental (RSB - Art. 3º - Definições) Capacidade da barragem para satisfazer as exigências de comportamento relativas à limitação de incidências prejudiciais sobre o ambiente, designadamente sobre os meios populacionais e produtivos.

59 Controlo da segurança operacional (RSB - Art. 35º) 2 - O controlo da segurança operacional é feito por aplicação das normas de exploração relativas: a) À operação dos equipamentos; b) A medidas de manutenção; c) A medidas de conservação, quando se revelem necessárias.

60 Controlo da segurança hidráulica (RSB - Art. 35º) O controlo da segurança hidráulica será efectuado por aplicação das normas de exploração, bem como por verificação e eventual revisão dos critérios de projecto, nomeadamente em relação aos órgãos de segurança e exploração e aos sistemas de impermeabilização, de filtragem e de drenagem.

61 Controlo da segurança ambiental (RSB - Art. 35º) O controlo da segurança ambiental será efectuado de acordo com as Normas de Observação e Inspecção, tomando em consideração, nomeadamente, aspectos relacionados com as precipitações e cheias, com os descarregamentos e caudais mínimos a jusante, com a sismicidade induzida e com o caudal sólido e características da água da albufeira.

62 Factores de apreciação de risco e Índice Global (NOIB) α Índice Global de Risco: α g = E x F x R

63 Grandezas a observar em função do risco (NOIB)

64 Frequências de observação recomendadas (NOIB) Barragens de betão

65 Frequências de observação recomendadas (NOIB) Barragens de aterro

66 REGULAMENTO DE PEQUENAS BARRAGENS (RPB)

67 Regulamento de Pequenas Barragens (RPB) I II III IV V VI VII VIII Generalidades Reconhecimento da Fundação e da Albufeira Materiais de Construção Projecto Construção Exploração Observação das Obras Disposições Finais

68 Âmbito de aplicação do RPB altura (medida desde a parte mais baixa das fundações) igual ou inferior a 15 m; capacidade de armazenamento da albufeira inferior a m 3 ; as barragens com risco potencial significativo ou elevado, são abrangidas pelo RSB.

69 Âmbito de aplicação do RPB Por decisão da Autoridade, as barragens de altura inferior a 8 m podem ser dispensadas parcialmente do cumprimento do RPB (artigo 1º).

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