Balanço Social Atualização a 31 de Dezembro. Março/2015 DSCGAF
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- Marco Antônio Vidal Canela
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1 Atualização a 31 de Dezembro Março/2015 DSCGAF
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3 Índice Capítulo I Efetivos globais Pag. 5 Capítulo II Comportamento organizacional Pág. 19 Capítulo III Desenvolvimento dos recursos humanos Pág. 25 Capítulo IV Despesas com pessoal Pág. 29 Conclusão Pág. 31 (2015)-DSCGAF - DORH - 3 -
4 Lista de acrónimos usados CAPER CCDR-N DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT EA ESR Braga Centro de Avaliação de Politicas e Estudos Regionais Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte Direção de Serviços do Ambiente Direção de Serviços de Apoio Jurídico e à Administração Local Direção de Serviços de Comunicação e Gestão Administrativa e Financeira Direção de Serviços do Desenvolvimento Regional Direção de Serviços do Ordenamento do Território Espaço Atlântico Estrutura Sub Regional de Braga ESR Bragança Estrutura Sub Regional de Bragança ESR Vila Real Estrutura Sub Regional de Vila Real GMC ON2 UCE Gabinete de Marketing e Comunicação Programa Operacional Regional do Norte Unidade de Cooperação Estratégica (2015)-DSCGAF - DORH - 4 -
5 I - Efetivos Globais Serviço integrado na Presidência do Conselho de Ministros e tutelado em conjunto pelos Ministros do Ambiente, do Ordenamento do Território e Energia e Ministroadjunto e do Desenvolvimento Regional, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) é uma instituição pública cuja atuação visa o desenvolvimento integrado e sustentável do Norte de Portugal, contribuindo para a competitividade e coesão do território nacional ( 1 ). Em 31 de Dezembro de 2014 a instituição era composta por 271 elementos distribuídos por diversas carreiras profissionais (Cf. Quadro 1.1.). Quadro 1.1. Sexo Carreira/Cargo versus Sexo Feminino Masculino Total Dirigente ( 2 ) Técnico Superior Informática ( 3 ) Assistente Técnico ( 4 ) Assistente Operacional Total A grande maioria do pessoal pertente à carreira de técnico superior (56,83%), seguido pelos assistentes técnicos (19,19%). Os dirigentes correspondem a 11,81% do total dos trabalhadores (cf. Figura 1). 1 - Ver Decreto-Lei nº 228/2012 de 25 de Outubro (cf Inclui: 1 Presidente; 2 Vice-Presidentes; 2 Vogais executivos do ON2; 4 Secretários técnicos do ON2; 2 Vogais executivos do EA; 1 Secretário técnico; 5 Diretores de serviço e 15 Chefes de divisão. 3 - Inclui 5 especialistas e 6 técnicos de informática. 4 - Inclui 6 coordenadores técnicos. (2015)-DSCGAF - DORH - 5 -
6 Distribuição das Carreiras na CCDR-N em 2014 Assistente Operacional 8% Assistente Técnico 19% Dirigente 12% Informática 4% Técnico Superior 57% Figura 1 Distribuição dos recursos humanos da CCDR-N por carreira/cargo. O Índice de Tecnicidade apurado foi de 68,63 ( 5 ). A relação entre os dirigentes e o restante pessoal - índice de enquadramento ( 6 ) foi de 11,81. A CCDR-N conta com uma distribuição de pessoal com predomínio do sexo feminino (taxa de feminização de 63,47%). As funções exercidas pela CCDR-N são de elevada tecnicidade, fato demonstrado pelos indicadores de desenvolvimento. O pessoal com funções indiferenciadas corresponde a 27,31% (74 elementos). A distribuição dos funcionários pela organização é muito heterogénea, concentrando a maioria dos seus recursos em duas unidades orgânicas (cf. Quadro 1.2. notação ). Quadro 1.2. Sexo Unidade Orgânica versus Sexo Feminino Masculino Total PRESIDÊNCIA CAPER DGPCT DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT EA GMC ON UCE ESR BRAGA ESR BRAGANÇA ESR VILA REAL Total O Índice de tecnicidade = (Dirigente + Técnico superior) / Total de pessoal x O Índice de enquadramento = Dirigente / Total de pessoal x 100. (2015)-DSCGAF - DORH - 6 -
7 Na Figura 2 está representada a distribuição de pessoal por unidade orgânica onde é particularmente evidente a concentração de recursos humanos no ON2 e DSCGAF. Reparticão dos recursos humanos pelas Unidades Orgânicas PRESIDÊNCIA CAPER DGPCT DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT EA GMC ON2 UCE ESR BRAGA ESR BRAGANÇA ESR VILA REAL Figura 2 Distribuição dos recursos humanos da CCDR-N por unidade orgânica. No Quadro 1.2. é ainda possível perceber a distribuição dos funcionários de acordo com o sexo. Predomina o sexo feminino com 172 elementos face a 99 funcionários do sexo masculino. Os recursos mais especializados (técnicos superiores) estão concentrados na DSOT e ON2 (cf. Quadro 1.3.). Inversamente, o pessoal menos especializado (assistentes técnicos e operacionais) estão concentrados na estrutura de apoio transversal (DSCGAF) (idem). Quadro 1.3. Unidade Orgânica versus Carreira/Cargo Dirigente Técnico Superior Informática Carreira/Cargo Assistente Técnico Assistente Operacional PRESIDÊNCIA CAPER DGPCT DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT EA GMC ON UCE ESR BRAGA ESR BRAGANÇA ESR VILA REAL Total Total (2015)-DSCGAF - DORH - 7 -
8 A relação jurídica de emprego (vínculo) apresenta a maior concentração de pessoal no regime de contrato de trabalho em funções públicas (64,58%) seguido do pessoal com contrato de trabalho a termo resolutivo com uma expressão de 22,14% (Cf. Quadro 1.4.). Quadro 1.4 Carreira/Cargo Vínculo versus Carreiras Dirigente Informática Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional Total Comissão de Serviço CT em Funções Públicas CT (Código do Trabalho) CTFP Termo Resolutivo Mobilidade Geral Total A estrutura habilitacional (cf. Quadro 1.5.) é altamente diferenciada, com particular evidência nos funcionários com o grau de licenciado (62,63%) dos 72,69% que possuem habilitação de nível superior. O pessoal com nível académico até ao 12º ano de escolaridade corresponde a 25,83% do total. Na Figura 3 é apresentada esta distribuição. Quadro 1.5. Nível Académico - Estrutura Habilitacional Unidade Orgânica versus Nível Académico Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato 12 Anos 11 Anos 9 Anos 6 Anos 4 Anos < 4 anos Total PRESIDÊNCIA CAPER DGPCT DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT EA GMC ON UCE ESR BRAGA ESR BRAGANÇA ESR VILA REAL Total (2015)-DSCGAF - DORH - 8 -
9 Estrutura Habilitacional Doutoramento 1 Mestrado 26 Licenciatura 171 Bacharelato 4 12 Anos Anos 5 9 Anos 15 6 Anos 5 4 Anos 9 < 4 anos 2 Figura 3 Composição da estrutura habilitacional dos funcionários da CCDR-N. Destaque para os elementos habilitados com o grau de licenciado (n = 171). Os funcionários da instituição apresentam uma grande diversidade quanto à área de especialização (cf. Quadro 1.6.). Quadro 1.6. Área de Estudo (CNAEF) ( 7 ) Unidade Orgânica versus Área de Estudo (CNAEF) Agricultura, silvicultura e pescas Arquitetura e construção Ciências da vida Ciências Empresariais Ciências Físicas Ciências Sociais e do Comportamento Direito Engenharia e técnicas afins Humanidades Informática Proteção do ambiente Serviços sociais Desconhecido ou não especificado ( 8 ) Total Presidência CAPER DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT ON DGPCT EA GMC UCE ESR Braga ESR Bragança ESR Vila Real Total Predomina a arquitetura e urbanismo (21,80%), as ciências sociais e humanas 7 - Classificação Nacional das Áreas de Educação e Formação (cf. portaria nº 256/2005 de 16 de março). 8 - Pessoal com habilitações literárias até ao 12º ano de escolaridade. (2015)-DSCGAF - DORH - 9 -
10 (15,50%) e as ciências empresariais (9,23%). Os recursos humanos sem especialização (até ao 12º ano de escolaridade) correspondem a 26,60% do total de efetivos. No Quadro 1.7 estão elencados, com mais detalhe, os funcionários de acordo com a sua área de educação (CNAEF). Quadro 1.7. CNAEF - Classificação Nacional de Áreas de Educação e Formação Unidade Orgânica versus CNAEF Arquitetura e urbanismo Ciência Política e cidadania Ciências da terra Ciências do ambiente Ciências informáticas Construção civil e engenharia civil Contabilidade e fiscalidade Direito Economia Eletrónica e automação Filosofia e ética Gestão e administração História e arqueologia Jornalismo e reportagem Línguas e literaturas modernas Metalurgia e metalomecânica Produção agrícola e animal Psicologia Química Secretariado e trabalho administrativo Sociologia e outros estudos Tecnologia de proteção do ambiente Tecnologia dos processos químicos Trabalho social e orientação Desconhecido ou não especificado Total Presidência CAPER DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT ON DGPCT EA GMC UCE ESR Braga ESR Bragança ESR Vila Real Total A formação em engenharia civil e economia são as mais representadas na organização. Com uma expressão média aparecem as ciências da terra e o direito. A gestão e administração são igualmente representadas, mas com expressão mais reduzida. As restantes áreas de formação são residuais face aos grandes grupos anteriormente referidos. A estrutura habilitacional e as áreas de educação dos recursos humanos da instituição são muito diversificadas, estando estritamente ligadas à multiplicidade de atividades que a instituição desenvolve. (2015)-DSCGAF - DORH
11 Distribuição por Unidade Orgânica das Áreas de Estudo Agricultura, silvicultura e pescas 5 Arquitectura e construção 59 Ciências da vida 1 Ciências Empresariais 25 Ciências Físicas 15 Ciências Sociais e do Comportamento 42 Direito 19 Engenharia e técnicas afins 13 Humanidades 9 Informática Protecção do ambiente 5 5 Serviços sociais 1 Desconhecido ou não especificado 72 Figura 4 Distribuição das áreas de especialização dos funcionários. A população da instituição encontra-se muito envelhecida com uma média de idades de 51 anos. Os indivíduos do sexo masculino são os mais idosos com uma média de 52 anos. As carreiras de assistente operacional (média de 55 anos) e assistente técnico e dirigente (média de 53 anos) são as mais envelhecidas (cf. Quadro 1.8. e Figuras 5 e 6). Quadro 1.8. Idades Indicadores estatísticos Média Mínimo Máximo Moda Sexo Feminino Masculino Dirigente Técnico Superior Carreiras Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Total (2015)-DSCGAF - DORH
12 Figura 5 Pirâmide etária da CCDR-N em 31 de Dezembro de 2014 onde é evidente o envelhecimento. Figura 6 Síntese da distribuição da variável idade na CCDR-N. No Quadro 1.9. elencam-se os indicadores estatísticos relativos às idades por unidade orgânica. Neste quadro foram sinalizados os valores significativos (2015)-DSCGAF - DORH
13 (superiores à média), com particular evidência na DGPCT e ESR Bragança. É igualmente notório o envelhecimento das estruturas regionais de Braga, Bragança e Vila Real. Idade Quadro 1.9. Média Mínimo Máximo Moda PRESIDÊNCIA CAPER DGPCT DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT EA GMC ON UCE ESR BRAGA ESR BRAGANÇA ESR VILA REAL Total A mesma situação de envelhecimento ocorre nas antiguidades dos elementos da organização, com uma média de antiguidade de 24 anos de trabalho o que corresponde a uma população sénior, com larga experiência nas atividades que desenvolvem. A carreira de técnico superior é a mais jovem com uma média de 21 anos de trabalho, ao passo que as carreiras de assistente técnico e assistente operacional são as mais envelhecidas, com valores médios entre os 29 e 30 anos (cf. Quadro 1.10.). Os funcionários do sexo masculino são os mais antigos com uma média de 25 anos de trabalho. Quadro Antiguidades Estatísticas gerais Média Mínimo Máximo Moda Feminino Masculino Total Dirigente Técnico Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Total (2015)-DSCGAF - DORH
14 Na Figura 7 encontra-se a pirâmide de antiguidades onde se evidencia uma população muito experiente mas com uma concentração elevada de elementos com antiguidades oscilando entre os 3 e os 5 anos de trabalho (valores modais), fato este que poderá ser um indicador de rejuvenescimento da organização. Este rejuvenescimento parece ocorrer com particular evidência em indivíduos do sexo feminino (idem). Figura 7 Pirâmide das antiguidades. Pode-se concluir que a CCDR-N apresenta uma estrutura muito envelhecida, com médias de idades em torno dos 51 anos e antiguidade de 24 anos de trabalho. Estes dois elementos conjugados explicam o absentismo muito baixo e a pouca participação em ações de desenvolvimento e formação profissional. Na Figura 8 são apresentados os dados estatísticos gerais para a distribuição das antiguidades. Na representação gráfica estão sinalizados os elementos principais. No Quadro discriminam-se as estatísticas relativas à antiguidade por unidade orgânica. No quadro estão sinalizados os valores acima da média geral. Na Figura 9, está representada a relação entre a idade dos funcionários e a sua antiguidade. O diagrama apresenta essa relação tendo em linha de conta as diversas carreiras/cargos. Para além da óbvia relação entre as duas variáveis, notase que todas as carreiras apresentam um envelhecimento assinalável. A exceção ocorre na carreira técnico superior que apresenta uma maior dispersão. No Quadro é apresentada uma síntese da evolução dos recursos humanos da CCDR-N durante os últimos cinco anos. Ao longo dos últimos cinco anos verificouse uma redução significativa de pessoal (11,73%). O pessoal dirigente e informático permanece estável. Contrariamente, as restantes carreiras verificam uma redução sistemática ao longo do tempo. (2015)-DSCGAF - DORH
15 Figura 8 Síntese da distribuição da variável antiguidade na CCDR-N. Quadro Antiguidades Estatísticas gerais Média Mínimo Máximo Moda PRESIDÊNCIA CAPER DGPCT DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT EA GMC ON UCE ESR BRAGA ESR BRAGANÇA ESR VILA REAL Total (2015)-DSCGAF - DORH
16 Figura 9 Representação da relação idade antiguidade por carreira/cargo. Quadro Variação Evolução dos recursos humanos e indicadores estatísticos Sexo Feminino Masculino Carreira / Cargo Dirigente Técnico Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Totais Índice de tecnicidade ( 9 ) 63,52 65,03 65,99 67,34 68,63 Indicadores estatísticos Proporção dos assistentes sobre o total 33,55 31,70 30,30 29,63 27,31 Taxa de feminização ( 10 ) 63,19 65,03 63,64 62,96 63,47 Índice de enquadramento ( 11 ) 11,07 11,11 10,10 12,12 11, Em sentido lato ITL = (Dir. + Técnico Superior) / Total de pessoal * TF = Pessoal do sexo feminino / Total de pessoal * IE = Dirigentes / Total de pessoal * 100 (2015)-DSCGAF - DORH
17 EVOLUÇÃO SEGUNDO O SEXO (2010/2014) Feminino 189 Masculino Figura 10 Evolução dos recursos humanos da CCDR-N (5 anos). Na figura 10 está representado o gráfico evolutivo das variações dos recursos humanos nos últimos cinco anos onde é evidente a redução de pessoal em 26 elementos. Finalmente na figura 11 estão representados os indicadores estatísticos ao longo destes cinco anos. Observa-se um ligeiro aumento do índice de tecnicidade e da taxa de feminização e de uma redução da proporção de pessoal pertencente às carreiras de assistente técnico e assistente operacional. O índice de enquadramento apresenta algumas oscilações pouco significativas, permanecendo em torno dos 11%. Variação dos indicadores ( ) 65,00 55,00 68,63 63,52 65,03 65,99 67,34 63,19 65,03 63,64 62,96 63,47 45,00 35,00 25,00 33,55 31,70 30,30 29,63 27,31 15,00 11,07 11,11 10,10 12,12 11,81 5, Índice de tecnicidade Taxa de feminização Proporção dos assistentes sobre o total Índice de enquadramento Figura 11 Evolução dos principais indicadores nos últimos cinco anos. (2015)-DSCGAF - DORH
18 Na CCDR-N desenvolvem atividades 7 funcionários portadores de deficiência. No Quadro 1.13 descreve-se os tipos de horários praticados na instituição onde predomina o horário normal flexível com uma expressão de 73,80%. Quadro SEXO Tipos de horário praticado Feminino Masculino Total Horário Normal Flexível Horário Normal Fixo Jornada Continua Isenção de Horário Total O número total de funcionários (271) permaneceu durante o ano com algumas variações nas carreiras (cf. Quadro 1.13.). Todas estas variações verificaram-se no sentido redutivo. A única carreira que ocorreu reforço foi a de Informática, com um acréscimo de 1 elemento. Quadro 1.13 Variação anual Efetivos em 31 de Entradas Saídas Dezembro Dirigente Técnico Superior Informática 1-11 Assistente Técnico Assistente Operacional Total Entraram para a organização 2 dirigentes em comissão de serviço, 1 técnico superior, 1 informático, 1 assistente técnico e 1 assistente operacional. Saíram durante o ano de 2014 da CCDR-N 2 dirigentes, 6 técnicos superiores (reforma/aposentação), 2 técnicos superiores (cessação por mútuo acordo) e 5 técnicos superiores por outros motivos. Saíram igualmente 4 assistentes técnicos por reforma/aposentação, 2 assistentes técnicos por mobilidade e 2 por cessação por mútuo acordo e 1 por outras situações. Da carreira de assistente operacional saíram 3 por reforma/aposentação, 1 por mobilidade 1 por rescisão por mútuo acordo. (2015)-DSCGAF - DORH
19 II - Comportamento Organizacional Durante o ano de 2014 ocorreram ausências das quais 925 correspondem a ausências praticadas por sujeitos pertencentes à carreira de técnico superior e 823 correspondendo a faltas de pessoal assistente técnico. O pessoal pertencente à carreira de assistente operacional registou 162 ausências. As restantes carreiras apresentam valores meramente residuais. O absentismo na CCDR-N é muito baixo. Quadro 2.1. Indicadores estatísticos apurados Taxa de absentismo Absentismo 2014 Média Mínimo Máximo Total Dirigente ,05 Técnico Superior ,38 Informática ,02 Assistente Técnico ,28 Assistente Operacional ,92 Total ,00 A taxa de absentismo global apurada ( 12 ) foi de 3,00, valor este muito inferior à média nacional. A taxa de absentismo mais elevada ocorreu na carreira de assistente técnico (6,28), as restantes carreiras apresentaram valores abaixo da média (cf. Quadro 2.1.). 12 À semelhança dos anos anteriores, foi usada para o cálculo da taxa de absentismo a fórmula do INE em que: TA = Total de dias de ausência / Potencial máximo anual x 100. (2015)-DSCGAF - DORH
20 Quadro 2.2. Indicadores estatísticos apurados Totais de ausências (multicritério) Média Mínimo Máximo TOTAIS Taxa de Absentismo Feminino ,13 Sexo Masculino ,79 Total Comissão de Serviço ,07 CTFP por tempo indeterminado ,79 Vínculo CTFP Termo Resolutivo ,63 Mobilidade Geral ,31 Total PRESIDENCIA ,97 CAPER ,44 DSA ,55 DSAJAL ,20 DSCGAF ,07 DSDR ,53 DSOT ,93 Unidade Orgânica ON ,39 DGPCT ,78 EA ,79 GMC ,69 UCE ,09 ESR Braga ,90 ESR Bragança ,53 ESR Vila Real ,44 Total ,00 Os valores mais elevados da taxa de absentismo verificaram-se no sexo feminino (3,13). O sexo masculino apresenta valores de 2,79. Os colaboradores em contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado foram os que mais faltaram durante 2014, com uma taxa de absentismo de 3,79, seguidos pelos funcionários em regime de mobilidade (3,31). A distribuição do absentismo pelas unidades orgânicas variou muito. As unidades com maior taxa de absentismo foram a ESR Braga (6,90) com um elevado número de ausências resultantes de doença prolongada, a DSCGAF (5,07) e a DSOT (3,93). As restantes unidades apresentam taxas de absentismo inferiores à média geral apurada. (2015)-DSCGAF - DORH
21 No Quadro 2.3. são apresentados os valores do absentismo ao longo do ano repartidos quatro três critérios (sexo, carreiras e unidades orgânicas e vínculo). Quadro 2.3. Distribuição do absentismo ao longo do ano Multicritérios JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Total Dirigente Técnico Superior Carreira / Cargo Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Total Feminino Sexo Masculino Total Comissão de Serviço CTFP por tempo indeterminado Vínculo CTFP Termo Resolutivo Mobilidade Geral Total PRESIDENCIA CAPER DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT Unidade Orgânica ON DGPCT EA GMC UCE ESR Braga ESR Bragança ESR Vila Real Total O padrão de absentismo situa-se ao longo da média durante o ano (cf. Figura 12) com oscilações superiores em outubro e novembro. Nos meses de fevereiro, abril e maio ocorrem menos ausências. (2015)-DSCGAF - DORH
22 Absentismo ao longo do ano de JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Feminino Masculino Figura 12 Distribuição do absentismo ao longo do ano de Durante o ano ocorreram ausências por doença, correspondendo a 80,40% do total do absentismo apurado. As ausências por conta do período de férias correspondem a 7,40 % do dotal do absentismo. As faltas por internamento correspondem a 3,30 % e o falecimento de familiares foi de 3,20 %. Os restantes tipos de ausência são meramente residuais. Na figura 13 apresentase a variação da taxa de absentismo. De notar que a CCDR-N apresenta valores muito baixos de absentismo comparado com os valores nacionais (cerca de 7,20). No Quadro 2.4. estão elencadas as ausências por tipo. De referir a maior concentração de ausências por doença. (2015)-DSCGAF - DORH
23 Quadro 2.4 Tipo de ausência Distribuição das ausências por tipo (distribuição multicritério) Acidente em serviço ou doença profissional Assistência a familiares Casamento Doença Doença Internamento Falecimento de familiar de 1º grau Falecimento de outros -- familiares Parentalidade Por conta período de férias deste ano (*) Por conta período de férias ano seguinte Trabalhador estudante TOTAL Dirigente Carreira ou cargo Técnico Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Total Feminino Sexo Masculino Total Comissão de Serviço Vínculo CTFP por tempo indeterminado CTFP Termo Resolutivo Mobilidade Geral Total PRESIDENCIA CAPER DSA DSAJAL DSCGAF Unidade Orgânica Principal DSDR DSOT ON DGPCT EA GMC UCE ESR Braga ESR Bragança ESR Vila Real Total (2015)-DSCGAF - DORH
24 Variação da taxa de absentismo ao longo de ,00 6,00 6,19 5,76 5,00 5,10 4,00 3,00 2,00 1,00 3,67 1,93 1,40 1,46 2,73 2,02 1,89 0,94 2,16 1,47 3,51 2,39 2,76 2,06 3,33 2,91 3,49 3,30 4,48 3,95 2,07 0,00 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Feminino Masculino Total Figura 13 Variação da taxa de absentismo em (2015)-DSCGAF - DORH
25 III Desenvolvimento dos recursos humanos Durante o ano de 2014 efetuaram-se 306 ( 13 ) participações em ações de formação (cf. Quadro 3.1.) totalizando horas de formação, com particular destaque para o pessoal dirigente e técnico superior. O plano diretor de formação incluiu 234 participações internas (76,47%) e 72 participações externas (23,53%). Na Figura 14 apresenta-se a distribuição destas participações por carreiras, repartindo os dados por tipo de ação (internas vs. externas). Os valores mais significativos encontram-se sinalizados ( ). Quadro 3.1. Participações em formação Tipo de ação frequentada Interna Externa Total Dirigente Técnico Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Total Total de participações em formação (2014) Dirigente Técnico Superior Informática 14 Assistente Técnico 28 6 Assistente Operacional 32 Figura 14 Total de participações em formação em 2013 (internas e externas) Note-se que, na realidade, foram realizadas 316 participações em formação. Contudo, 3 participações de dirigentes e 7 de técnicos superiores foram frequentadas por funcionários que em 31 de dezembro já não se encontravam na instituição. (2015)-DSCGAF - DORH
26 Uma análise dos dados constantes do Quadro 3.1 e Figura 14 permite concluir que os valores da formação profissional são muito reduzidos face ao elevado nível técnico exigido pela CCDR-N. Este fenómeno é parcialmente explicado pela atual conjuntura de contenção de despesas e principalmente pelo facto da população da instituição se encontrar muito envelhecida e com muita experiência, reduzindo substancialmente o investimento em formação e atualização dos recursos humanos. No Quadro 3.2. discriminam-se os dados relativos à formação profissional tendo como critério o sexo e a carreira. É igualmente observável a proporção entre o número de elementos de cada sexo e a frequência de ações de formação. Quadro 3.2. Distribuição por sexo das participações em formação SEXO Feminino Masculino Total Dirigente Técnico Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional 5-5 Total No Quadro 3.3. são elencadas as participações em formação por carreiras e pelas unidades orgânicas. A DSA (18,95%), ON2 (17,97%), DSOT (21,90%) foram as unidades com maior número de participações em ações de formação. Quadro 3.3. Participações por Unidade Orgânica Dirigente Técnico Superior Carreira / Função Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Total Presidência CAPER DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT ON EA GMC UCE ESR Braga ESR Bragança ESR Vila Real Total No Quadro 3.4. é elencado o total de horas de formação distribuído por Carreira ou Cargo e Unidade Orgânica, onde se destacam o ON2, a DSA e DSOT e a DSCGAF. (2015)-DSCGAF - DORH
27 Quadro 3.4. Carreira / Cargo Total de horas de formação Dirigente Técnico Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Total PRESIDENCIA CAPER DSA DSAJAL DSCGAF DSDR DSOT ON EA GMC UCE ESR Braga ESR Bragança ESR Vila Real Total No Quadro 3.5. são resumidas as despesas com formação profissional durante o ano de Nos cálculos não estão indicados os valores gastos com instalações, manutenção, parcerias bem como o custo hora/formando. O maior investimento em formação ocorreu na ON2, DSOT e DSCGAF. Quadro 3.5. Carreira / Cargo Total de despesas com formação Dirigente Técnico Superior Informática Assistente Técnico Assistente Operacional Total Presidência 294,26 669,71-133, ,30 CAPER - 395, ,30 DSA 1 069, ,27 147,60 133,33 133, ,45 DSAJAL 1 277,71 282, ,57 DSCGAF 1 601,98 892, , ,22 133, ,19 DSDR - 766,17-257, ,17 DSOT 982, ,22-93, ,59 ON , ,20-504,34 123, ,31 EA 111,77 81, ,46 GMC - 159, ,90 UCE - 254, ,48 ESR Braga 353,32 593,14-407, ,26 ESR Bragança 264, ,76-133, ,58 ESR Vila Real 276,86 527,89-306, ,57 Total 8 932, , , ,44 390, ,13 Finalmente no Quadro 3.6. são descritas as participações em ações de formação (2015)-DSCGAF - DORH
28 de acordo com a CNAEF ( 14 ) Incluindo a indicação do total de participações, o total de horas de formação e o montante do investimento em formação profissional. Quadro 3.6. Distribuição da formação segundo a CNAEF Formação Número de Participações Total de horas Montante investido Desenvolvimento Pessoal , Contabilidade e Fiscalidade , Gestão e Administração , Direito , Ciências Informáticas , Informática na Ótica do Utilizador , Eletricidade e Energia Arquitetura e Urbanismo , Construção Civil Proteção do Ambiente ,37 Total , CNAEF - Classificação nacional das áreas de educação e formação (Portaria nº 256/2005 de 16 de Março). (2015)-DSCGAF - DORH
29 IV Despesas com pessoal A despesa com pessoal em 2014 foi de ,98 ( 15 ). O total das despesas anuais de pessoal no ativo em 31 de dezembro está repartido de acordo com o Quadro 4.1. Os valores significativamente mais elevados foram assinalados com. Quadro 4.1. Estatísticas apuradas por carreira / cargo Remuneração base anual Média Mínimo Máximo TOTAL 2014 Dirigente , , , ,96 Técnico Superior , , , ,76 Informática , , , ,40 Assistente Técnico , , , ,22 Assistente Operacional 9 706, , , ,98 Total , , , ,32 No Quadro 4.2. elenca-se a totalidade da despesa por unidade orgânica. A DSCGAF e o ON2 foram as unidades orgânicas com um peso mais significativo no orçamento da organização. Nas Figuras 15 e 16 ilustra-se a distribuição da massa salarial pelas diversas carreiras e unidades orgânicas. Quadro 4.2. Estatísticas apuradas por unidade orgânica Remuneração base anual Média Mínimo Máximo TOTAL 2014 PRESIDENCIA , , , ,98 CAPER , , , ,28 DGPCT , , , ,52 DSA , , , ,08 DSAJAL , , , ,90 DSCGAF , , , ,50 DSDR , , , ,10 DSOT , , , ,64 EA , , , ,96 GMC , , , ,48 ON , , , ,04 UCE , , , ,64 ESR Braga , , , ,30 ESR Bragança , , , ,70 ESR Vila Real , , , ,20 Total , , , ,32 15 Neste montante estão incluídos: a remuneração base anual, os suplementos remuneratórios e as prestações sociais. No presente documento o cálculo da despesa anual com recursos humanos inclui apenas o vencimento base anual dos 271 funcionários no ativo em 31 de dezembro de (2015)-DSCGAF - DORH
30 Figura 15 Repartição da massa salarial pelas diversas carreiras. No diagrama da Figura 15 ( 16 ) está representada a massa salarial anual global. Estão inscritos o valor máximo e mínimo, os valores (em torno da média) mais significativos e a mediana para cada um dos grupos em análise (carreiras). Os elementos sinalizados com ou correspondem a valores muito diferentes da média de cada uma das distribuições (casos especiais). O diagrama da Figura 16 é análogo ao anterior para a variável unidade orgânica. A observação do diagrama anterior permite concluir que a carreira com maior dispersão é a de dirigente com uma variação muito grande entre retribuições. As carreiras de assistente operacional e assistente técnico são as que apresentam maior homogeneidade na distribuição salarial. O EA e a Presidência são as unidades orgânicas com maior dispersão de valores (cf. Figura 16). Figura 16 Repartição da massa salarial pelas diversas unidades orgânicas. 16 No diagrama caixa com bigodes (box and whisker plot) estão marcados os valores extremos (máximo, mínimo) a mediana para cada um dos grupos em análise e alguns valores muito afastados da média (outliers) de cada uma das distribuições ( ). (2015)-DSCGAF - DORH
31 Conclusão A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte é uma instituição da administração pública central com atuação na Região Norte. É composta por 271 funcionários, dos quais 172 são do sexo feminino e 99 do sexo masculino. A grande maioria do pessoal que exerce funções na instituição pertence à carreira de técnico superior (154) ou assistente técnico (52). A instituição tem 32 dirigentes. A CCDR-N está estruturada em 5 unidades orgânicas principais e 2 unidades independentes (ON2 e EA). A grande maioria dos funcionários (175) encontra-se em contrato de trabalho em funções públicas. Apresenta um nível académico altamente diferenciado, com 26 mestres e 171 licenciados. O pessoal não especializado corresponde apenas a 25 % da população. As ciências económicas, as engenharias e a arquitetura são as áreas de especialização mais representativas. Predomina o tipo de horário flexível. A organização encontra-se muito envelhecida, com uma média de idades de 51 anos e uma antiguidade média de 24 anos de trabalho. A instituição tem evoluído no sentido da redução sistemática de pessoal em cerca de 12% nos últimos 5 anos, facto que reflete as alterações estruturais atuais. Durante o ano de 2014 saíram da CCDR-N 29 funcionários, ocorrendo uma reposição de 6 elementos. A instituição apresenta um absentismo muito baixo, com uma taxa de absentismo de 3,00. No absentismo a representação mais significativa corresponde a ausências por doença. A formação profissional é pouco significativa (306 participações), facto que parece resultar do envelhecimento da organização e da senioridade dos seus elementos. As despesas com pessoal foram em 2014 de ,98. Porto, 31 de Março de 2015 (2015)-DSCGAF - DORH
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