ETIOPATOGENIA DA DOENÇA PERIIMPLANTAR Etiopathogenia of Peri-implant disease

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ETIOPATOGENIA DA DOENÇA PERIIMPLANTAR Etiopathogenia of Peri-implant disease"

Transcrição

1 R. Periodontia - Dezembro Volume 18 - Número 04 ETIOPATOGENIA DA DOENÇA PERIIMPLANTAR Etiopathogenia of Peri-implant disease Antonio Wilson Sallum* 1, Wagner Leal Serra e Silva Filho 2, Enilson Antônio Sallum 1 RESUMO A periimplantite é uma doença que tem como resultado uma resposta inflamatória que afeta os tecidos periimplantares de sustentação. Muitos estudos têm mostrado semelhança entre o início e a progressão da doença periodontal e periimplantar, bem como o perfil inflamatório ao redor de dentes e implantes. Este capítulo tem o objetivo de revisar a literatura sobre a etiopatogenia da doença periimplantar destacando os pontos relevantes do perfil microbiológico na periimplantite, da resposta tecidual do hospedeiro em torno dos implantes com sinais de doença periimplantar e a importância dos sinais clínicos na avaliação do sucesso ou insucesso da reabilitação oral com implantes. UNITERMOS: implantes dentários, periimplantite, etiopatogenia. R Periodontia 2008; 18: Professor titular da área de Periodontia da FOP/UNICAMP 2 Mestre e Doutorando em Periodontia da FOP/UNICAMP Recebimento: 28/10/08 - Correção: 11/11/08 - Aceite: 13/11/08 INTRODUÇÃO A implantodontia surgiu desde o momento que o homem passou a buscar um substituto ideal para os dentes perdidos ou ausentes. A partir da osseointegração, proposta por Branemark nos anos 60, a implantodontia vem crescendo de forma que o restabelecimento da função e da estética, por meio de implantes, passou a ser muito comum na prática clínica diária. Juntamente com todo o crescimento da implantodontia surge o conceito das doenças periimplantares, definida por Albrektsson & Isidor (1994) como uma reação inflamatória que afeta os tecidos moles e duros, causando sangramento e supuração na mucosa periimplantar, associada ou não a perda óssea; o que compreende uma das principais causas de insucesso do tratamento com implantes. Um grande número de estudos revela características histológicas e anatômicas semelhantes entre os tecidos periodontais e periimplantares, bem como, similar resposta de defesa dos mesmos frente ao desafio bacteriano local (Listgarten et al. 1991; Berglundh et al. 1994; Cochran et al. 1997). Diante da importância de se estabelecer conceitos mais concretos sobre os fenômenos que circun- 22

2 dam o início e a progressão das doenças periimplantares e o mecanismo de defesa dos tecidos ao redor de implantes, abordaremos, neste capítulo, o conjunto de eventos que participa da perda do selamento biológico dos tecidos periimplantares e evidenciaremos a interrelação entre a doença periodontal e a periimplantite. DESAFIO MICROBIOANO NA DOENÇA PERIIMPLANTAR Da mesma forma como já foi estabelecido o perfil microbiológico da doença periodontal, estudos como o de Mombelli et al. (1987), Leonhardt et al. (2003) e Quirynem et al. (2006) foram responsáveis pela definição do perfil da microbiota subgengival na doença periimplantar. Os autores afirmaram, de maneira geral, após análise microbiologia por meio de diferentes técnicas (Reação em Cadeia de Polimerase, sondas de DNA, meio de cultura e outros), que a microbiota periimplantar é composta de bactérias Gram-negativas, incluindo Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Prevotella intermedia, Porphyromonas gingivalis e Tanerella forsythus, espécies semelhantes às encontradas nos sítios com doença periodontal. Um dos primeiros trabalhos que apresentou dados referentes à microbiota, associada ao insucesso de implantes, foi realizado por Rams & Link, em A partir de então, inúmeros outros estudos, como os já citados anteriormente, demonstraram que a microbiota presente nos sítios acometidos por doença periimplantar, é composta principalmente por espécies gram-negativas anaeróbias. Porém, é importante fazer referência a alguns trabalhos que já mostravam uma maior adesão bacteriana a diferentes superfícies de implantes. Analisando diferentes tipos de superfícies de implantes (hidroxiapatita. Titânio puro, cristal de alumina, policristal de zircônio), Nakazato et al. (1989) encontraram Streptococos sp nas primeiras quatro horas em todas as superfícies e basicamente anaeróbios nas 48 horas seguintes. Os autores puderam observar, neste trabalho, que superfícies mais rugosas apresentavam maior aderência bacteriana, mostrando a importância negativa da rugosidade superficial do implante para o acúmulo de biofilme bacteriano patogênico e início das alterações inflamatórias periimplantares. Um trabalho mais recente realizado por Berglundh et al. (2007), em cães, avaliou a progressão da doença periimplantar ao redor de implantes de diferentes superfícies, polida e SLA (superfície tratada com jato de areia e ataque ácido). Neste trabalho os autores observaram que a progressão da doença periimplantar caracterizada por perda óssea e extensão da lesão inflamatória, induzida com ligaduras, foi significativamente superior nos implantes SLA. Com estes resultados, os autores reafirmam a importância negativa da rugosidade superficial no início e progressão da doença periimplantar. Outros trabalhos mostram ainda que a alteração da superfície do titânio com Nitrato de titânio (por deposição física a vapor), nitrato de zirgônio (ZrN), oxidação térmica (TiO2) e radiação com laser (laser Nd-YAG), podem reduzir a aderência bacteriana, como também, contribuir para melhores resultados clínicos (Gröbner-Schreinber et al. 2001; Pier-Francesco et al. 2006). Becker et al., (1990) mostraram a presença de periodontopatógenos, incluindo Aa, Pi e Pg em mais de 1/3 dos sítios com periimplantite (apresentando características de radioluscência, mobilidade e profundidade de sondagem superior a 6 mm). Estes autores observaram, também, que existia semelhança entre a microbiota bacteriana de dentes com saúde periodontal e implantes na mesma condição clínica. Os mesmos achados foram observados por Haanaes (1990) quando comparou implantes estáveis e implantes que falharam à dentes saudáveis e dentes com comprometimento periodontal. No estudo de Rams et al., (1990) foi possível observar uma grande proporção de estafilococos (15,1%) em lesões periimplantares bem como em gengivites (0,06%) e periodontites (1,2%), sugerindo que a presença da bactéria pode ter grande significado na etiologia das patologias periimplantares. O que se tem observado, em muitos estudos, é que a microbiota subgengival, em pacientes parcialmente edêntulos, reabilitados com implantes, é mais patogênica quando comparadas a de pacientes desdentados totais. Isso mostra a influência da doença periodontal no início e progressão da patologia periimplantar nos dentes adjacentes (Quirynem e Listgarten, 1990; George et al., 1994). Segundo Apse et al. (1989) existe a possibilidade de que dentes naturais possam servir como reservatório de patógenos periodontais, os quais podem colonizar os tecidos ao redor de implantes, estando estes em uma mesma boca. Tendo como base a presença de espiroquetas, um dos tipos bacterianos considerados mais periodontopatogênicos, como indicador da existência de uma microbiota com características anaeróbias, Mombelli et al., (1993) sugeriram que a presença de espiroquetas em sítios periimplantares é um bom preditor negativo para o sucesso dos implantes. Estudando o tipo de formação e maturação do biofilme subgengival, Gatewood et al. (1993) concluíram que existem semelhanças quando se compara o biofilme encontrado em dentes e implantes. Rosemberg et al. (1991) observaram ainda que 42% da microbiota subgengival de implantes, que fracassaram por infecção primária, era composta 23

3 por Peptostreptococos sp, Fusobacterium sp e Bastonetes Gram-negativos, bactérias estas consideradas de grande potencial periodontopatogênico. Toda a sucessão bacteriana que ocorre durante o início e progressão das alterações periodontais e periimplantares é fruto do aumento do fluxo do fluido crevicular gengival, que acarreta na elevação dos níveis de proteínas locais, favorecendo o maior desenvolvimento de espécies proteolíticas e dependentes de hemoderivados, como o exsudato sulcular (De Lorenzo & Mayer, 2004). Outro fator importante, na mudança da microbiota subgengival periodontal e periimplantar, é o ambiente de anaerobiose formado com a migração apical do epitélio juncional (De Lorenzo et al., 1997; Gatewood et al., 1993). Essas alterações ambientais rompem o equilíbrio do ecossistema subgengival, possibilitando a progressão do processo patológico. Nociti-Jr et al. (2001) realizaram um estudo avaliando a perda óssea ao redor de implantes e dentes, por meio de análise clínica e microbiológica, induzindo a doença periodontal e periimplantar em cães. Os autores observaram, ao final do estudo, que a velocidade e a extensão de perda óssea ao redor de implantes e dentes são similares e que os periodontopatógenos (P. gingivalis e B. forsytus) participam fortemente na indução de periimplantites e periodontites (Figura 1a, 1b, 1c) Um trabalho mais recente, realizado por Mengel et al. (2001) com objetivo de entender a influência da doença peridontal agressiva no sucesso do tratamento com implantes, afirmou que é possível se reabilitar pacientes desdentados parciais com um quadro de periodontite agressiva. Porém, ao final de dez anos de acompanhamento, os resultados do estudo mostraram que existe maior perda óssea e de inserção naqueles pacientes que apresentaram sinais clínicos de periodontite agressiva, quando comparados aos pacientes com saúde periodontal. Este fato nos chama a atenção para outra condição periodontal que pode interferir negativamente no sucesso, a longo prazo, das reabilitações com implantes. Em 1994, Dhamar e colaboradores propuseram alguns aspectos que caracterizam a similaridade entre a doença periodontal e a periimplantar: Maior atividade enzimática em sítios de dentes e implantes com profundidade de sondagem de 3-4 mm, comparados a sítios com profudidades de 1-2 mm; Maior quantidade de bastonetes móveis em implantes e dentes com sítios de 3-4mm do que em sítios rasos (1-2mm); Não existem espiroquetas ao redor de implantes em pacientes totalmente edêntulos, comparado com 1,8% da Figura 1a. Caso clínico de um paciente com doença periodontal que foi reabilitado com implantes. Clínica de pós-graduação em Periodontia da FOP/UNICAMP - Marcelo Diniz Carvalho. Figuras 1b, 1c. Evolução do caso 4 anos após a colocação de implantes, mostrando semelhante progressão entre a doença periodontal e periimplantar. Clínica de pós-graduação em Periodontia da FOP/UNICAMP - Marcelo Diniz Carvalho. bactéria presente em implantes colocados em pacientes desdentados parciais e com 2,5% dos dentes com doença periodontal (utilizados com controle no estudo); Testes enzimáticos revelaram que a microbiota ao redor de implantes Branemark é similar àquela presente ao redor de dentes, seja em condições de saúde ou doença. Desta forma, baseados nos aspectos apresentados acima e nos trabalhos aqui expostos, podemos afirmar que a etiologia bacteriana das doenças periodontais e periimplantares é semelhante, e que a ausência de algumas espécimes pode ser sinônimo de saúde ou estabilidade do processo. EVENTOS INFLAMATÓRIOS NA DOENÇA PERIIMPLANTAR Diante das semelhanças já observadas entre a doença periodontal e a periimplantar, inúmeros estudos foram realizados com o objetivo de avaliar se existe, também, similaridade nas características biológicas da resposta de defesa local, entre as lesões. No ano de 1992, foi sugerido por Berglundh et al. e por Lindhe et al. que implantes têm menor efetividade da barreira tecidual natural e menor resistência à infecção do que dentes. Também foi sugerido pelos autores que o processo inflamatório em implantes é mais pronunciado e tem uma progressão apical maior e mais rá- 24

4 pida do que ao redor de dentes naturais. No mesmo ano, resultados semelhantes foram observados por Ericsson et al., mostrando que os tecidos patologicamente alterados continham células inflamatórias, sendo em maior quantidade na extensão mais apical da mucosa periimplantar, quando comparada ao tecido gengival, e que ambas as lesões apresentavam muitas características em comum. Analisando amostras do fluido crevicular dos sítios de 31 pacientes (edêntulos parciais), Adonogianaki et al. (1995) observaram que não havia diferenças entre os fluidos dos sítios com saúde e dos sítios com doença quando comparados dentes e implantes, nas mesmas condições, concluindo que a resposta inflamatória e imune podem ter características semelhantes em comum. Esposito et al. (1997) caracterizaram as lesões periimplantares, de implantes tidos como fracassados, como áreas de intensa resposta inflamatória e imunológica, apresentando aspectos bem peculiares dos processos. No ano seguinte, Piattelli et al. (1998) descreveram algumas características histológicas dos tecidos periimplantares de 230 implantes colocados e avaliados no período de oito anos. Nas áreas de perda de implantes, por doença periimplantar, os autores observaram a presença de macrófagos, linfócitos e células plasmáticas; conteúdo inflamatório semelhante ao encontrado nos tecidos periodontais com alterações em decorrência do acúmulo de biofilme patogênico. Alguns anos mais tarde, Berglundh et al. (2004) confirmaram os estudos anteriores observando histologicamente uma grande quantidade de infiltrado inflamatório no tecido de inserção periimplantar se estendendo principalmente na porção mais apical do epitélio das bolsas periimplantares e que 60% das lesões estavam ocupadas por células inflamatórias, principalmente neutrófilos polimorfonucleares (PMN). Assim como na periodontite, a presença mais freqüente de células T, em lesões periimplantares, sugere que a resposta imune local também é regulada por estas células (Bullon et al., 2004; Seymour et al., 1989; Tonetti et al., 1995). Este fato marca o processo de defesa periimplantar como uma resposta imunológica mediada por células, com características identificadoras do antígeno, estimuladora da produção e liberação de citocinas, que resultam na inibição ou até destruição do antígeno; ações estas responsáveis pelo processo inflamatório e de injúrias aos tecidos. Quando se trata do mecanismo de defesa imune do hospedeiro frente à doença periimplantar, a literatura ainda é muito escassa. Gualini & Berglundh (2003) avaliaram os níveis de células B e células elastase positivas (indicativas de células tipo polimorfonucleares) em lesões de mucosite e periimplantite, biopsiadas. Os autores observaram maiores quantidades de ambas as células nas periimplantites quando comparadas às mucosites. Assim como na doença periodontal, esta observação nos mostra a diferença existente entre o início e a progressão da doença periimplantar, caracterizando um processo inflamatório contínuo e evolutivo, quando não há uma intervenção terapêutica adequada. A IL-1β, classe das interleucinas-1 mais estudadas na doença periodontal por ter múltiplas atividades biológicas e por ser mais presente no processo de indução da reabsorção óssea, foi analisada por vários autores que apontaram seus níveis mais elevados no fluido gengival de sítios com periodontite e com periimplantite, quando comparados com os encontrados em sítios saudáveis dos mesmos (Gamonal et al., 2000; Seymour & Gemmel, 2001; Holmlund et al., 2004; Ataoglu et al., 2002; Murata et al., 2002). A interleucina IL-10 passou a ser alvo de muitos estudos devido a sua grande atividade biológica na doença periodontal. É uma citocina anti-inflamatória que inibe a produção de citocinas pró-inflamatórias atenuando a resposta inflamatória e o efeito imunossupressor e, também, responsável pela proliferação de linfócitos B. É evidente que a redução da sua produção está associada a maior suscetibilidade do hospedeiro a qualquer tipo de doença infecciosa (Hellminem et al., 1999). Assim, a participação da mesma na doença periimplantar tem sido alvo de estudos recentes como o de Liskmann et al., (2006)z. Neste estudo os autores afirmam que existe uma significante correlação entre a citocina inflamatória IL-6 e a resposta inflamatória no tecido periimplantar, que a IL-6 e IL-10 podem ser um importante marcador da doença periimplantar e que futuramente estas citocinas podem trazer informações adicionais sobre o potencial patogênico da bactéria para a manutenção do equilíbrio inflamatório, da mesma forma como ocorre na doença periodontal. Diante das observações de Kottinen et al. (2006) é possível afirmar que citocinas com potencial de ativação de osteoclastos (TNFα, IL-1β, IL-6, fator de crescimento derivado de plaquetas PDGF-A e fator de crescimento de transformação TGF-α) estão associados tanto com a doença periodontal quanto com a doença periimplantar, quando mostraram níveis elevados das mesmas em ambas as doenças. IMPORTÂNCIA DOS SINAIS CLÍNICOS NA PROGRESSÃO DA DOENÇA PERIIMPLANTARES Desde que o primeiro implante fora colocado, muitos estudos foram realizados com o intuito de estabelecer os critérios clínicos de avaliação do sucesso dos implantes 25

5 R. Periodontia - 18(4):22-29 Figuras 2a e 2b. Parâmetro clínico profundidade de sondagem ao redor de implantes. Clínica de pós-graduação em Periodontia da FOP/UNICAMP Wagner Leal Serra e Silva Filho. ósseointegrados. Avaliando algumas condições indicativas de sucesso ou insucesso, após a reabilitação com implantes, Albrektsson et al. (1986) e Smith & Zarb (1990) propuseram alguns parâmetros de avaliação: Que um implante livre e individual esteja imóvel quando testado clinicamente; Que a radiografia, sem distorção, mostre nenhuma evidência de radiolucidez periimplantar; Que a perda óssea vertical seja menor que 0,2 mm anualmente, a partir do primeiro ano de vida útil; Que o desempenho do implante individual seja caracterizado por ausência de sinais e sintomas de dor persistente e/ou irreversível, infecções, neuropatias, parestesia ou violação do canal mandibular; Que no contexto acima, a longevidade do implante deve apresentar uma taxa de sucesso mínima de 85% ao final do período de avaliação de 5 anos e 80% ao final do período de dez anos. Porém, além dos critérios citados acima devemos incluir, neste processo de avaliação da condição periimplantar, os mesmos parâmetros clínicos adotados na avaliação periodontal. No trabalho realizado por Karoussis et al. (2004), comparando as alterações clínicas e radiográficas nas condições periodontais e periimplantares, o que se observa é que ao final do período de avaliação de dez anos os parâmetros clínicos índice de placa, sangramento à sondagem, profundidade de sondagem, nível clínico de inserção e os radiográficos, foram importantes para caracterizar a semelhança no tipo de alterações que ocorre tanto nos tecidos periodontais quanto nos periimplantares. Fransson et al. (2008) mostraram, mais uma vez, a grande importância de se incluir a avaliação clínica minuciosa e periódica da região reabilitada com implantes. Este trabalho mostrou uma forte relação entre os sinais clínicos patológicos (profundidade de sondagem, sangramento à sondagem, supuração, presença de cálculo na superfície do implante, acúmulo de biofilme e retração gengival) e o nível de perda óssea progressiva ao redor de implantes (Figuras 2a, 2b, 3a, 3b, 3c). Figuras 3a, 3b e 3c. Aspecto clínico e radiográfico da doença periimplantar (caracterizado por supuração, aumento da profundidade de sondagem e perda óssea). Clínica de pós-graduação em Periodontia da FOP/UNICAMP - Marcelo Diniz Carvalho. Já em relação ao parâmetro mobilidade, o mesmo não pode ser levado em consideração. Em implantes, diferentemente de como acontece com os dentes naturais, a mobilidade, por si só, já é indicativo de insucesso. Pode indicar que não houve uma osseointegração com justaposição entre a 26 periodez pmd 26 5/14/2009, 11:30 AM

6 superfície do implante e o tecido ósseo. Bengazi et al. (1996) avaliaram as alterações no posicionamento da margem gengival ao redor de implantes após dois anos da reabilitação. Os autores observaram que a migração do tecido, em direção apical, durante os seis primeiros meses é mais pronunciada, em relação ao que acontece nos 18 meses seguintes, sugerindo que a retração do tecido marginal periimplantar, na fase inicial, é fruto da remodelação dos tecidos de suporte se adequando às dimensões biológicas apropriadas. Resultados semelhantes foram observados no trabalho de Ekelund et al. (2003). Sendo assim, podemos afirmar, resumidamente, que todos os eventos que ocorrem na doença periimplantar começam com a adesão bacteriana (biofilme) à superfície do implante, a quebra do selamento biológico local com início de um processo inflamatório, em decorrência da agressão do parasita e da defesa do hospedeiro. A inflamação pode ficar confinada apenas no tecido marginal ou progredir a níveis mais profundos, atingindo os tecidos de sustentação periimplantar, quando a evolução do processo não é contida com a descontaminação local. Assim, o avanço da infecção leva a destruição dos tecidos, principalmente por degradação de colágeno e reabsorção óssea, devido a presença de enzimas proteolíticas e células osteoclásticas, eventos biológicos necessários para a migração das células de defesa ao local da lesão. Todo este processo reflete no aparecimento dos sinais clínicos da doença, confirmados com o auxílio dos parâmetros clínicos periodontais que, como mostram os trabalhos citados acima, devem também ser utilizados no diagnóstico da condição periimplantar. É extremamente importante que se atribua a esse contexto todos os fatores que direta ou indiretamente participam do desequilíbrio entre a agressão bacteriana e a defesa do hospedeiro, sendo responsáveis pelo desencadeamento do processo patológico. Estamos falando do desafio sistêmico, ambiental e genético que compõe a patogênese da doença periodontal e, portanto, da doença periimplantar. (Diagrama da DPI). CONSIDERAÇÕES FINAIS Baseado em toda a literatura citada neste capítulo, fica claro que existe uma relação bem estreita entre as doenças que acometem os tecidos de sustentação de dentes e implantes. Ambas as doenças possuem respostas inflamatórias semelhantes, frente a um mesmo desafio microbiano, o que nos leva a crer que a cascata de eventos e os fatores presentes no paradigma da doença periodontal possam ser, também, aplicados para caracterizar a modulação da resposta tecidual do hospedeiro, em torno dos implantes com Diagrama da Patogênese da Doença Periimplantar (Modificado da doença periodontal) sinais de doença periimplantar Parece bem consolidado que, em uma mesma condição, de saúde ou doença, dentes e implantes apresentam espécies bacterianas semelhantes. Desta forma, podemos afirmar que pacientes reabilitados com implantes não estão livres de desenvolver doença nos tecidos de sustentação, devendo ter os mesmos cuidados com higiene, como acontece nos dentes naturais. Na verdade, os trabalhos mostram que existe uma barreira física inferior da mucosa periimplantar, comparada a mucosa periodontal, o que pode contribuir para uma mais rápida progressão inicial da doença. Aqui podemos deixar um alerta sobre a grande importância da correta e meticulosa avaliação clínica, muitas vezes negligenciada por inúmeros profissionais que se propõem a reabilitar pacientes com implantes. O que observamos é que com uma avaliação clínica periódica seria possível evitar ou, melhor controlar, uma série de complicações que levam ao insucesso ou falha dos implantes. ABSTRACT The periimplantitis is a disease that results an inflammatory response and affects maintenance peri-implant tissues. Some studies has show similarities between the beginning and the progression of periodontal and periimplant disease, as well like the inflammatory profile around tooth and implants. This chapter has the objective to review the literature about the etiopathogenia of the periimplant disease, detaching importants points of microbiological profile in the periimplantitis, the host tissue response around implants with signs of periimplant disease and improve the clinical signs evaluation in the success of the rehabilitation with implants. UNITERMS: dental implants, periimplantitis, etiopathogenia 27

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Bränemark PI, Adell R, Breine U, Hansson BO, Lindström J, Ohlsson A. Intra-osseous Anchorage of dental protheses I. Experimental studies. Scan J Plastic Reconstructive Surgery 1969; 3: Albrektsson T & Isidor F. Consensus reporto f session IV. In: Lang, NP & Karring, T, Eds. Porceedings of the 1st European workshop on Periodontology. Berlin: Quintessence, 1994; Listgarten MA, Lang NP, Schroeder HE, Schroeder A. Periodontal tissues and their counterparts around endosseous implants. Clin Oral Implants Res. 1991; 2: Berglundh T, Lindhe J, Johnson K, Ericsson I. The topografy of the vascular systems in the periodontal and periimplant tissues in the dog. J of Clin Periodontol. 1994; 21: Cochran DL, Hermann JS, Schenk RK, Higginbottom FL, Buser D. Biologic width around titanium omplants. A histometric analysis of the implantogingival junction around unloaded and loaded nonsubmerged implants in the canine mandible. J Periodontol. 1997; 68: Mombelli A, Van Oosten MA, Schurch E Jr, Lang NP. The microbiological associated with successful or failing osseointegrated titanium implants. Oral Microbiol and Immunol. 1987; 2: Leonhardt A, Dahlen G, Renvert S. Five-year clinical, microbiological and radiological outcome following treatment of peri-implantitis in man. J Periodontol. 2003; 74: Quirynen M, Vogels R, Peeters W, Van Steeberghe D, Naert I, Haffajee A. Dynamics of initial subgingival colonization of pristine peri-implant pockets. Clin Oral Implants Res. 2006; 17: Rams TE, Link CC. Microbiology and failing dental implants in humans: elétron microscopy observations. J Oral Implantol. 1983; 11: Nakazato G et al. In vivo plaque formation on implants materials. Int J Oral Maxillofac Implants. 1989; 4: Berglundh T, Gotfredsen K, Zitzmann NU, Lang NP, Lindhe J. Spontaneus progression of ligature induced Peri-implantitis at implants with different surface roughness: na experimental study in dogs. Clin Oral Implant Res Oct; 18(5): Gröbner-Schreinber B, Griepentrog M, Haustein I, Müller WD, Lange KP, Briedgkeit H, Göbel UB. Plaque formation on surface modified dental implants. an in vitro study. Clin Oral Implant Res 2001; 12: Pier-Francesco A, Adams RJ, Waters MGJ, Williams DW. Titanium surface modification and its effects on the adherence of Porphyromonas gingivalis: an in vitro study. Clin Oral Implant Res 2006; 17: Becker W et al. Clinical and microbiological findings that may contribute to dental implant failure. Int J Oral Maxillofac Implants 1990; 5: Haanes HR. Implants and infections with special reference to oral bacteria. J Clin Periodontol Aug;17(7) : Rams TE, Feik D, Slots J. Staphylococci in human periodontal diseases. Oral Microbiol Immunol Feb;5(1): Quirynem M, Listgarten MA. The distribution of bacterial morphotypes around teeth and titanium implants ad modoum Branemark. Clin Oral Implants Res. 1990; 1: George K, Zafiropoulos GG, Murat Y, Hubertus S, Nisengard RJ. Clinical and microbiological status of osseointegrated implants. J Periodontol Aug;65(8): Apse P, Ellen RP, Overall CM, Zarb GA. Microbiota and crevicular fluid collagenase activity in the osseointegrated dental implant sulcus: a comparison of sites in edentulous and partially edentulous patients. J Periodontal Res Mar;24(2): Mombelli A. Microbiology of the dental implant. Adv Dent Res Aug;7(2): Review. 21- Gatewood RR, Cobb CM, Killoy WJ. Microbial colonization on natural tooth structure compared with smooth and plasma-sprayed dental implant surfaces. Clin Oral Implants Res Jun;4(2): Rosenberg ES, Torosian JP, Slots J. Microbial diferences in two clinically distinct types of failures of osseintegrated implants. Clin Oral Implants Res. 1991; 2: De Lorenzo JL, Mayer MPA. Microbiologia das doenças periodontais. In: De Lorenzo JL. Microbiologia para o estudante de odontologia. São Paulo: Atheneu; Cap. 9 p De Lorenzo JL, Simionato MRL, De Lorenzo A. infecção: principal causa de insucessos em implantes dentários. Ver ABO Nac 1997; 5: Nociti-Jr FH, Toledo RC, Machado MAM, Stefani CM, Line SRP, Gonçalves RB. Clinical and microbiological evaluation of ligatureinduced Peri-implantitis and periodontitis in dogs. Clin Oral implants Res. 2001; 12: Mengel R, Behle M, Flores-de-Jacoby L. Osseointegrated implants in subjects treated for generalized aggressive periodontitis: 10-year results of a prospective, long-term cohort study. J Periodontol Dec;78(12): Dhamar S et al. Subgengival microbial flora associated with Bränemark implants. Int J Oral Maxillofac Implants. 1994; 9: Berglundh T, Lindhe J, Marinello C, Ericsson I, Liljenberg B. Soft tissue reaction to de novo plaque formation on implants and teeth. An experimental study in the dog. Clin Oral Implants Res Mar;3(1): Lindhe J, Berglundh T, Ericsson I, Liljenberg B, Marinello C. Experimental breakdown of peri-implant and periodontal tissues. A study in the beagle dog. Clin Oral Implants Res Mar;3(1): Ericsson I, Berglundh T, Marinello C, Liljenberg B, Lindhe J. Longstanding plaque and gingivitis at implants and teeth in the dog. Clin Oral Implants Res Sep;3(3):

8 31- Adonogianaki E, Mooney J, Wennström JL, Lekholm U, Kinane DF. Acute-phase proteins and immunoglobulin G against Porphyromonas gingivalis in peri-implant crevicular fluid: a comparison with gingival crevicular fluid. Clin Oral Implant Res Mar; 6(1): Esposito M, Thomsen P, Mölne J, Gretzer C, Ericson LE, Lekholm U. Immunohistochemistry of soft tissues surrounding late failures of Brånemark implants. Clin Oral Implants Res Oct;8(5): Piatteli A, Scarano A, Piatteli M. Histologic observations on 230 retrieved dental implants: 8 years experience ( ). J Periodontol Feb;69(2): Berglundh T, Gislason O, Lekholm U, Sennerby L, Lindhe J. Histopathological observations of human periimplantitis lesions. J Clin Periodontol May;31(5): Bullon P, Fioroni M, Goteri G, Rubini C, Battino M. Immunohistochemical analysis of soft tissues in implants with healthy and peri-implantitis condition, and aggressive periodontitis. Clin Oral Implant Res Oct; 15(5): Seymour GJ, Gemmell E, Lenz LJ, Henry P, Bower R, Yamazaki K. Immunohistologic analysis of the inflammatory infiltrates associated with osseointegrated implants. Int J Oral Maxillofac Implants. 1989; 4(3): Tonetti MS, Imboden M, Gerber L, Lang NP. Compartmentalization of inflammatory cell phenotypes in normal gingiva and peri-implant keratinized mucosa. J Clin Periodontol Oct;22(10): Gualini F, Berglundh T. Immunohistochemical characteristics of inflammatory lesions at implants. J Clin Periodontol Jan; 30(1): Gamonal J, Acevedo A, Bascones A, Jorge O, Silva A. Levels of interleukin-1 beta, -8, and -10 and RANTES in gingival crevicular fluid and cell populations in adult periodontitis patients and the effect of periodontal treatment. J Periodontol Oct;71(10): infection. J Infect Dis Aug;180(2): Liskmann S, Vihalemm T, Salum O, Zilmer K, Fischer K, Zilmer M. Correlations between clinical parameters and interleukin-6 and interleukin-10 levels in saliva from totally edentulous patients with periimplant disease. Int J Oral Maxillofac Implants Jul-Aug;21(4): Konttinen YT, Lappalainen R, Laine P, Kitti U, Santavirta S, Teronen O. Immunohistochemical evaluation of inflammatory mediators in failing implants. Int J Periodontics Restorative Dent Apr;26(2): Albrektsson T, Zarb G, Worthington P, Eriksson AR. The long-term efficacy of currently used dental implants: a review and proposed criteria of success. Int J Oral Maxillofac Implants Summer;1(1): Smith DE, Zarb GA. Criteria for success of osseointegrated endosseous implants. J Prosthet Dent Nov;62(5): Karoussis IK, Müller S, Salvi GE, Heitz-Mayfield LJ, Brägger U, Lang NP. Association between periodontal and peri-implant conditions: a 10- year prospective study. Clin Oral Implants Res Feb;15(1): Fransson C, Wennström J, Berglundh T. Clinical characteristics at implants with a history of progressive bone loss. Clin Oral Implants Res Feb;19(2): Bengazi F, Wennström JL, Lekholm U. Recession of the soft tissue margin at oral implants. A 2-year longitudinal prospective study. Clin Oral Implants Res Dec;7(4): Ekelund JA, Lindquist LW, Carlsson GE, Jemt T. Implant treatment in the edentulous mandible: a prospective study on Brånemark system implants over more than 20 years. Int J Prosthodont Nov- Dec;16(6): Seymour GJ, Gemmell E. Cytokines in periodontal disease: where to from here. Acta Odontol Scand. 2001; 59: Holmlund A, Hänström L, Lerner UH. Bone resorbing activity and cytokine levels in gingival crevicular fluid before and after treatment of periodontal disease. J Clin Periodontol. 2004; 31: Ataoglu H, alptekin NO, Haliloglu S, Gursel M, Ataoglu T, Serpek B Durmus E. Interleukin-1beta, tumor necrosis factor-alpha levels and neutrophil elastase activity in peri-implant crevicular fluid. Clin Oral Implants Res Oct;13(5): Murata M, Tatsumi J, Kato Y, Suda S, Nunokawa Y, Kobayashi Y, Takeda H, Araki H, Shin K, Okuda K, Miyata T, Yoshie H. Osteocalcin, deoxypyridinoline and interleukin-1beta in peri-implant crevicular fluid of patients with peri-implantitis. Clin Oral Implants Res Dec;13(6): Helminen M, Lahdenpohja N, Hurme M. Polymorphism of the interleukin-10 gene is associated with susceptibility to Epstein-Barr virus Endereço para correspondência: Antônio Wilson Sallum Professor titular de Periodontia da FOP/UNICAMP Av. Limeira, 901 Areião (Faculdade de Odontologia de Piracicaba UNICAMP) awsallum@terra.com.br Tel.: (019)

Doenças gengivais induzidas por placa

Doenças gengivais induzidas por placa Doenças gengivais induzidas por placa Classificação (AAP 1999) Doenças Gengivais Induzidas por placa Não induzidas por placa MODIFICADA Associada só a placa Fatores sistêmicos Medicação Má nutrição Classificação

Leia mais

Definição. Definição. Características clínicas e laboratoriais. Características Clínicas e Microbiológicas. Doença Periodontal Agressiva:

Definição. Definição. Características clínicas e laboratoriais. Características Clínicas e Microbiológicas. Doença Periodontal Agressiva: Doença Periodontal Agressiva Características Clínicas e Microbiológicas Prof. Dr. Marcelo de Faveri Doença Periodontal Agressiva: Definição As doenças periodontais agressivas são consideradas d infecções

Leia mais

Isabel de Mattos Milman¹, Sabrina Carvalho Gomes²

Isabel de Mattos Milman¹, Sabrina Carvalho Gomes² R. Periodontia - Março 2009 - Volume 19 - Número 01 CONDIÇÃO CLÍNICA E MICROBIOLÓGICA PERIODONTAL E PERIIMPLANTAR EM EDENTADOS PARCIAIS: REVISÃO DE LITERATURA Periodontal and peri-implant conditions and

Leia mais

Avaliação da taxa de sucesso e sobrevivência de implantes após 8 a 10 anos de função

Avaliação da taxa de sucesso e sobrevivência de implantes após 8 a 10 anos de função Avaliação da taxa de sucesso e sobrevivência de implantes após 8 a 10 anos de função Gabriel Nacácio Mendes 1, Lélis Gustavo Nicoli 1, Claudio Marcantonio 2, Elcio Marcantonio Junior 1, Daniela Leal Zandim-Barcelos

Leia mais

DOENÇA PERIIMPLANTAR:

DOENÇA PERIIMPLANTAR: SERGIO DINIZ FERREIRA DOENÇA PERIIMPLANTAR: PREVALÊNCIA E ASSOCIAÇÕES DE RISCO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Faculdade de Odontologia Belo Horizonte 2006 Sergio Diniz Ferreira DOENÇA PERIIMPLANTAR:

Leia mais

- Gengivite. Periodontal. Crônica. - Periodontite. Agressiva GENGIVITE

- Gengivite. Periodontal. Crônica. - Periodontite. Agressiva GENGIVITE Formas da Doença Periodontal Microbiologia da Doença Periodontal - Gengivite Crônica - Periodontite Agressiva SAÚDE PERIODONTAL GENGIVITE GENGIVITE PERIODONTITE CRÔNICA PERIODONTITE CRÔNICA PERIODONTITE

Leia mais

Avaliação dos tecidos peri-implantares caracterização de um modelo experimental em cães Beagle

Avaliação dos tecidos peri-implantares caracterização de um modelo experimental em cães Beagle Capítulo V. Resumo Capítulo V. Resumo De modo a tornar possível o estudo da peri-implantite desenvolveram-se alguns modelos experimentais, utilizando principalmente o cão como modelo animal. No início

Leia mais

INTRODUÇÃO. R. Periodontia - Junho Volume 18 - Número 02. Mestrandas em Clínica Odontológica da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) 2

INTRODUÇÃO. R. Periodontia - Junho Volume 18 - Número 02. Mestrandas em Clínica Odontológica da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) 2 R. Periodontia - Junho 2008 - Volume 18 - Número 02 PRESENÇA DE CANDIDA SPP EM SULCO PERIIMPLANTAR E SALIVA DE PACIENTES DESDENTADOS TOTAIS E PARCIAIS REABILITADOS COM IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS Presence

Leia mais

Etiologia e tratamento das doenças periimplantares. Etiology and treatment of peri-implant illnesses. revisão de literatura

Etiologia e tratamento das doenças periimplantares. Etiology and treatment of peri-implant illnesses. revisão de literatura revisão de literatura Etiologia e tratamento das doenças periimplantares Etiology and treatment of peri-implant illnesses RESUMO Introdução: a periimplantite é uma doença infecciosa semelhante à periodontite

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO

TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO 16 TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Leia mais

Aspectos microbiológicos da flora bacteriana em torno de implantes osteointegrados

Aspectos microbiológicos da flora bacteriana em torno de implantes osteointegrados Aspectos microbiológicos da flora bacteriana em torno de implantes osteointegrados Carlos Marcelo da S. Figueredo ( cmfigueredo@hotmail.com ) - PhD em Periodontia e Química Clínica pelo Karolinska Institute

Leia mais

Geraldo Lúcio de Magalhães Silva 1*, Sergio Diniz Ferreira 2, Elton Gonçalves Zenóbio 3, Rodrigo Villamarim Soares 3, Fernando de Oliveira Costa 4

Geraldo Lúcio de Magalhães Silva 1*, Sergio Diniz Ferreira 2, Elton Gonçalves Zenóbio 3, Rodrigo Villamarim Soares 3, Fernando de Oliveira Costa 4 R. Periodontia - Setembro 2007 - Volume 17 - Número 03 MUCOSITE PERIIMPLANTAR E PERIIMPLANTITE: PREVALÊNCIA E INDICADORES DE RISCO EM INDIVIDUOS PARCIALMENTE EDÊNTULOS Peri-implant mucositis and peri-implantitis:

Leia mais

Dimensão e composição das distâncias biológicas em dentes e implantes

Dimensão e composição das distâncias biológicas em dentes e implantes Revisão da Literatura Caderno Científi co Dimensão e composição das distâncias biológicas em dentes e implantes Dimension and composition of biological width around natural teeth and osseointegrated implants:

Leia mais

Extensão da reabilitação protética implantossuportada e a relação com o índice de placa modifi cado

Extensão da reabilitação protética implantossuportada e a relação com o índice de placa modifi cado Separata de artigo de Pesquisa Clínica Extensão da reabilitação protética implantossuportada e a relação com o índice de placa modifi cado Guenther Schuldt Filho, Guilherme Schuldt, Suzane Maria Markert

Leia mais

OCORRÊNCIA DE Actinobacillus actinomycetemcomitans NA DOENÇA PERIODONTAL

OCORRÊNCIA DE Actinobacillus actinomycetemcomitans NA DOENÇA PERIODONTAL Edited by Foxit PDF Editor Copyright (c) by Foxit Software Company, 24 For Evaluation Only. OCORRÊNCIA DE Actinobacillus actinomycetemcomitans NA DOENÇA PERIODONTAL OCCURRENCE OF Actinobacillus actinomycetemcomitans

Leia mais

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Periodontite. Sua saúde começa pela boca!

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Periodontite. Sua saúde começa pela boca! ODONTOLOGIA PREVENTIVA Saúde Bucal Periodontite. Sua saúde começa pela boca! O que é doença periodontal ou periodontite? ESMALTE DENTINA GENGIVAS POLPA PERIODONTITE OSSO ALVEOLAR CEMENTO NERVOS E VASOS

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS

CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS INAPÓS - Faculdade de Odontologia e Pós Graduação DISCIPLINA DE PERIODONTIA CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS Parte II Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA MUCOSA CERATINIZADA AO REDOR DE IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS

A IMPORTÂNCIA DA MUCOSA CERATINIZADA AO REDOR DE IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS A IMPORTÂNCIA DA MUCOSA CERATINIZADA AO REDOR DE IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS Gabriela Gennaro 1 Fernando Rizzo Alonso 2 Wendel Teixeira 2 José Fernando Scarelli Lopes 3 Ana Lúcia Pompéia Fraga de Almeida

Leia mais

Mais do que design original.

Mais do que design original. Gama de implantes Straumann Soft Tissue Level Mais do que design original. Um sistema eficiente para resultados previsíveis. A preservação dos tecidos moles e rígidos em torno do implante é crucial para

Leia mais

PERI-IMPLANTITE: ETIOLOGIA E TRATAMENTO

PERI-IMPLANTITE: ETIOLOGIA E TRATAMENTO PERI-IMPLANTITE: ETIOLOGIA E TRATAMENTO Periimplantitis: etiology and treatment Login: phsribeiro Senha: 123654 Patrícia Hayumi Suzuki RIBEIRO 1 Marco Antônio Alves de MOURA 2 Resumo O Peri-implantite

Leia mais

DOS TECIDOS BUCAIS. Periodontopatias. Pulpopatias. Periapicopatias TIPOS: -INCIPIENTE -CRÔNICA -HIPERPLÁSICA. Causada pelo biofilme bacteriano

DOS TECIDOS BUCAIS. Periodontopatias. Pulpopatias. Periapicopatias TIPOS: -INCIPIENTE -CRÔNICA -HIPERPLÁSICA. Causada pelo biofilme bacteriano LESÕES INFLAMATÓRIAS DOS TECIDOS BUCAIS PERIODONTOPATIAS PERIODONTOPATIAS DOENÇAS DO PERIODONTO Periodontopatias Pulpopatias Periapicopatias Inflamação limitada aos tecidos moles que circundam os dentes(tec.peridentais).

Leia mais

Especialista em Periodontia OCM/ABOMI, mestranda em Odontologia pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil

Especialista em Periodontia OCM/ABOMI, mestranda em Odontologia pela Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil Braz J Periodontol - June 2015 - volume 25 - issue 02 O POLIMORFISMO NO GENE DA INTERLEUCINA-10 TEM ASSOCIAÇÃO COM A DOENÇA PERI-IMPLANTAR? Is polymorphism in interleukin 10 gene associated with peri-implant

Leia mais

Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz

Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz 1 2 3 Procedimentos Cirúrgicos de Interesse Protético/Restaurador - Aumento de Coroa Clínica - Prof. Luiz Augusto Wentz Aumento de Coroa Clínica Qualquer procedimento (cirúrgico ou não-cirúrgico) que vise

Leia mais

Alterações do processo de reparo do tecido conjuntivo na região peri-implantar Cicatrization alterations of connective tissue in peri-implant

Alterações do processo de reparo do tecido conjuntivo na região peri-implantar Cicatrization alterations of connective tissue in peri-implant Artigo de Revisão / Review Articie Alterações do processo de reparo do tecido conjuntivo na região peri-implantar Cicatrization alterations of connective tissue in peri-implant region Thiago de Santana

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EGAS MONIZ MEDICINA DENTÁRIA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DOENÇAS PERI- IMPLANTARES: CONCEITOS ATUAIS Trabalho submetido por Jorge Miguel Gaspar Rodrigues para a

Leia mais

ETIOLOGIA E TRATAMENTO DA PERI-IMPLANTITE NA ODONTOLOGIA.

ETIOLOGIA E TRATAMENTO DA PERI-IMPLANTITE NA ODONTOLOGIA. ETIOLOGIA E TRATAMENTO DA PERI-IMPLANTITE NA ODONTOLOGIA. ADILSON AVELINO DA SILVA FILHO¹, EZYMAR GOMES CAYANA². ¹UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA adilsoninga@hotmail.com ²UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA

Leia mais

UNIVERSIDADE PAULISTA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

UNIVERSIDADE PAULISTA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE PAULISTA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA COMPORTAMENTO MICROBIOLÓGICO DE CONEXÕES CONE MORSE EM PRÓTESES IMEDIATAS DO TIPO PROTOCOLO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação

Leia mais

UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA

UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA DENTÁRIA A PERIODONTITE COMO INDICADOR DE RISCO PARA A PERI- IMPLANTITE Verónica Sousa Martins MESTRADO INTEGRADO 2011 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE MEDICINA

Leia mais

Etiopatogenia das alterações pulpares e periapicais

Etiopatogenia das alterações pulpares e periapicais 1 Etiopatogenia das alterações pulpares e periapicais ALEXANDRE A. ZAIA CONSIDERAÇÕES GERAIS Um dos problemas que o profissional da área odontológica encontra na Endodontia é a dificuldade em fechar um

Leia mais

PERIODONTITE CRÔNICA E AGRESSIVA: PREVALÊNCIA SUBGENGIVAL E FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE PATÓGENOS PERIODONTAIS

PERIODONTITE CRÔNICA E AGRESSIVA: PREVALÊNCIA SUBGENGIVAL E FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE PATÓGENOS PERIODONTAIS Edited by Foxit PDF Editor Copyright (c) by Foxit Software Company, 2004 For Evaluation Only. PERIODONTITE CRÔNICA E AGRESSIVA: PREVALÊNCIA SUBGENGIVAL E FREQÜÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE PATÓGENOS PERIODONTAIS

Leia mais

Virginia Régia Souza da Silveira¹, Ana Paula Negreiros Nunes Alves²

Virginia Régia Souza da Silveira¹, Ana Paula Negreiros Nunes Alves² R. Periodontia - Setembro 2009 - Volume 19 - Número 03 PERFIL CELULAR E MEDIADORES QUÍMICOS NA DOENÇA PERIODONTAL ASSOCIADA AO BIOFILME DENTAL - REVISÃO DE LITERATURA Celular profile and chemical mediating

Leia mais

Aremoção mecânica regular da placa bacteriana é considerado

Aremoção mecânica regular da placa bacteriana é considerado ISSN 00347272 Eficácia da azitromicina no tratamento da periodontite agressiva Effectiveness of the azitromicin in the treatment of aggressive periodontitis Paula Maibon Sauer Especialista em Prótese Dentária

Leia mais

Doenças gengivais induzidas por placa

Doenças gengivais induzidas por placa Doenças gengivais induzidas por placa Definição Inflamação dos tecidos gengivais sem afetar irreversivelmente o aparato de inserção Classificação (AAP 1999) Doenças Gengivais Induzidas por placa Não

Leia mais

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone

Inflamação aguda e crônica. Profa Alessandra Barone e crônica Profa Alessandra Barone Inflamação Inflamação Resposta do sistema imune frente a infecções e lesões teciduais através do recrutamento de leucócitos e proteínas plasmáticas com o objetivo de neutralização,

Leia mais

PREVALÊNCIA, CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO E IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO LOCAIS PARA A PERIIMPLANTITE

PREVALÊNCIA, CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO E IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO LOCAIS PARA A PERIIMPLANTITE UNIVERSIDADE POTIGUAR PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA RACHEL DE QUEIROZ FERREIRA RODRIGUES PREVALÊNCIA, CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO E IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE

Leia mais

Tratamento simplifi cado de lesão periapical de implantes

Tratamento simplifi cado de lesão periapical de implantes Tratamento simplifi cado de lesão periapical de implantes A simplifi ed treatment for periapical lesion on implants Weider Silva* Larissa Ribeiro de Almeida** Rafael Neves Tomio*** RESUMO Atualmente, os

Leia mais

Peri-implantite e Periodontite: diferenças e semelhanças

Peri-implantite e Periodontite: diferenças e semelhanças Explicacöes e Aplicacöes Peri-implantite e Periodontite: diferenças e semelhanças Porque a perí-implantite evolui mais rápidamente? Alberto Consolara. Paulo Martins Ferreira, Tiago Novaes Pinheiro. Paulo

Leia mais

O IMPLANTE DENTÁRIO COMO UMA ALTERNATIVA PARA PACIENTES PERIODONTAIS: UMA REVISÃO DE LITERATURA.

O IMPLANTE DENTÁRIO COMO UMA ALTERNATIVA PARA PACIENTES PERIODONTAIS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Rev. Ciênc. Saúde v.14, n. 1, p. 53-59, jan-jun, 2012 O IMPLANTE DENTÁRIO COMO UMA ALTERNATIVA PARA PACIENTES PERIODONTAIS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. FLORENTINO FILHO, Antônio Tadeu Correia 1 ATAÍDE,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE E DA FENDA IMPLANTE-INTERMEDIÁRIO EM SISTEMAS DE DOIS E UM ESTÁGIOS

CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE E DA FENDA IMPLANTE-INTERMEDIÁRIO EM SISTEMAS DE DOIS E UM ESTÁGIOS J Appl Oral Sci 2003; 11(2): 107-113 CARACTERÍSTICAS DA SUPERFÍCIE E DA FENDA IMPLANTE-INTERMEDIÁRIO EM SISTEMAS DE DOIS E UM ESTÁGIOS CHARACTERISTICS OF IMPLANT SURFACE AND IMPLANT-ABUTMENT GAP IN TWO-

Leia mais

Avaliação dos tecidos peri-implantares em pacientes reabilitados com próteses totais fixas implantossuportadas

Avaliação dos tecidos peri-implantares em pacientes reabilitados com próteses totais fixas implantossuportadas Artigo Inédito Avaliação dos tecidos peri-implantares em pacientes reabilitados com próteses totais fixas implantossuportadas Suzanne Mascarenhas Guerrera*, Viviane Rabelo**, André Carlos de FREITAS***,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DO BIOFILME SUPRAGENGIVAL NA AVALIAÇÃO DO RISCO PERIODONTAL E NA MANUTENÇÃO PERIÓDICA PREVENTIVA (MPP): PERSPECTIVAS ATUAIS

A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DO BIOFILME SUPRAGENGIVAL NA AVALIAÇÃO DO RISCO PERIODONTAL E NA MANUTENÇÃO PERIÓDICA PREVENTIVA (MPP): PERSPECTIVAS ATUAIS Rev. Ciênc. Saúde v.17, n. 1, p. 12-16, jan-jun, 2015 A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DO BIOFILME SUPRAGENGIVAL NA AVALIAÇÃO DO RISCO PERIODONTAL E NA MANUTENÇÃO PERIÓDICA PREVENTIVA (MPP): PERSPECTIVAS ATUAIS

Leia mais

INFORMAÇÃO AO PACIENTE QUANDO OS IMPLANTES SE TORNAM VISÍVEIS. Enxerto ósseo menor

INFORMAÇÃO AO PACIENTE QUANDO OS IMPLANTES SE TORNAM VISÍVEIS. Enxerto ósseo menor INFORMAÇÃO AO PACIENTE QUANDO OS IMPLANTES SE TORNAM VISÍVEIS Enxerto ósseo menor OS TRATAMENTOS DENTÁRIOS SÃO UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA NOSSA EXPERIÊNCIA E COMPE- TÊNCIA SÃO ALGO EM QUE VOCÊ PODE CONFIAR

Leia mais

Influência do tabagismo em doenças peri-implantares

Influência do tabagismo em doenças peri-implantares Influência do tabagismo em doenças peri-implantares Júlia Pereira de Carvalho Vanessa Rossi RESUMO A peri-implantite é uma doença bacteriana infecciosa que afeta tecidos moles e duros em torno do implante,

Leia mais

ADERÊNCIA, IN VITRO, DE STREPTOCOCCUS MUTANS EM IMPLANTES DENTÁRIOS DE SUPERFÍCIE LISA OU TRATADA

ADERÊNCIA, IN VITRO, DE STREPTOCOCCUS MUTANS EM IMPLANTES DENTÁRIOS DE SUPERFÍCIE LISA OU TRATADA Braz J Periodontol - September 2011 - volume 21 - issue 03 ADERÊNCIA, IN VITRO, DE STREPTOCOCCUS MUTANS EM IMPLANTES DENTÁRIOS DE SUPERFÍCIE LISA OU TRATADA In vitro adherence of Streptococcus mutans in

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO FACULDADE DE ODONTOLOGIA Mestrado Concentração: Implantodontia

UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO FACULDADE DE ODONTOLOGIA Mestrado Concentração: Implantodontia UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO FACULDADE DE ODONTOLOGIA Mestrado Concentração: Implantodontia JAIME SIMÃO MARQUES FILHO AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE IL-2, IL-6, MCP-1 E MIP-1α NA SALIVA DE PACIENTES COM PERIIMPLANTITE

Leia mais

AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO TECIDO PERI-IMPLANTAR E SUA ASSOCIAÇÃO COM O FENÓTIPO GENGIVAL

AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO TECIDO PERI-IMPLANTAR E SUA ASSOCIAÇÃO COM O FENÓTIPO GENGIVAL PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-Graduação em Odontologia AVALIAÇÃO E ANÁLISE DO TECIDO PERI-IMPLANTAR E SUA ASSOCIAÇÃO COM O FENÓTIPO GENGIVAL RENATA BARBOSA MELLO PAIVA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO CLÍNICA ODONTOLÓGICA - PERIODONTIA Linha de pesquisa: Epidemiologia,

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS PERIIMPLANTARES Epidemiology and risk factors for peri-implant diseases

EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS PERIIMPLANTARES Epidemiology and risk factors for peri-implant diseases R. Periodontia - Dezembro 2008 - Volume 18 - Número 04 EPIDEMIOLOGIA E FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS PERIIMPLANTARES Epidemiology and risk factors for peri-implant diseases Rui Vicente Oppermann¹, Sabrina

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA ERIBERTO ESDRAS DE OLIVEIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA ERIBERTO ESDRAS DE OLIVEIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA ERIBERTO ESDRAS DE OLIVEIRA ANÁLISE CLÍNICA E RADIOGRÁFICA DE SÍTIOS PERI-IMPLANTARES EM PACIENTES PARCIALMENTE

Leia mais

Doenças periodontais como doenças infecciosas

Doenças periodontais como doenças infecciosas 1 Doenças periodontais como doenças infecciosas PATRÍCIA WEIDLICH As doenças periodontais tradicionalmente caracterizadas como doenças infectoinflamatórias são produto da interação entre os biofilmes e

Leia mais

REVOLUÇÃO EM CONCEITO DE SUPERFÍCIE

REVOLUÇÃO EM CONCEITO DE SUPERFÍCIE REVOLUÇÃO EM CONCEITO DE SUPERFÍCIE A TECNOLOGIA QUE FACILITA O SEU TRABALHO E MELHORA OS SEUS RESULTADOS. Assim como você, nós vivemos para dar às pessoas novas razões para sorrir. Para alcançar esse

Leia mais

REVISÃO SISTEMÁTICA DA PERDA ÓSSEA AO REDOR DE IMPLANTES EM PRÓTESES MÚLTIPLAS E UNITÁRIAS

REVISÃO SISTEMÁTICA DA PERDA ÓSSEA AO REDOR DE IMPLANTES EM PRÓTESES MÚLTIPLAS E UNITÁRIAS REVISÃO SISTEMÁTICA DA PERDA ÓSSEA AO REDOR DE IMPLANTES EM PRÓTESES MÚLTIPLAS E UNITÁRIAS Marcela Melo Dos Santos ¹ Guaracilei Maciel Vidigal Júnior ² Na implantologia oral, as complicações mais comuns

Leia mais

REABILITADOS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE

REABILITADOS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE Braz J Periodontol - September 2013 - volume 23 - issue 03 CONDIÇÃO PERI-IMPLANTAR DOS INDIVÍDUOS REABILITADOS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE IMPLANTODONTIA DO CEO-IPSEMG Peri-implantar condition of individuals

Leia mais

SIMPLESMENTE MELHOR STRAUMANN SLActive

SIMPLESMENTE MELHOR STRAUMANN SLActive SIMPLESMENTE MELHOR Straumann SLActive SLActive DESENVOLVIDA PARA OBTER OSSEOINTEGRAÇÃO RAPIDAMENTE E MANTER A MESMA A LONGO PRAZO 1 Maior previsibilidade com a SLActive, através da obtençã de estabilidade

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE FENÓTIPO PERIODONTAL FINO E

RELAÇÃO ENTRE FENÓTIPO PERIODONTAL FINO E Braz J Periodontol - March 2013 - volume 23 - issue 01 RELAÇÃO ENTRE FENÓTIPO PERIODONTAL FINO E DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA PERI-IMPLANTAR: AVALIAÇÃO CLÍNICO-RADIOGRÁFICA Correlation between thin periodontal

Leia mais

TRATAMENTOS CIRURGICOS PARA CONTROLE DA DOENÇA PERI-IMPLANTAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

TRATAMENTOS CIRURGICOS PARA CONTROLE DA DOENÇA PERI-IMPLANTAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA Instituto de Estudos da Saúde & Gestão Sergio Feitosa TRATAMENTOS CIRURGICOS PARA CONTROLE DA DOENÇA PERI-IMPLANTAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA SURGICAL TREATMENTS FOR DISEASE CONTROL PERI-IMPLANT: A REVIEW

Leia mais

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado

24/11/2015. Biologia de Microrganismos - 2º Semestre de Prof. Cláudio 1. O mundo microbiano. Profa. Alessandra B. F. Machado UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Relação bactéria-hospedeiro Profa. Alessandra B. F. Machado O mundo microbiano Os microrganismos são ubíquos.

Leia mais

Recobrimento radicular com associação de procedimentos plásticos e regenerativos relato de caso

Recobrimento radicular com associação de procedimentos plásticos e regenerativos relato de caso Caso Selecionado Recobrimento radicular com associação de procedimentos plásticos e regenerativos relato de caso Paulo Fernando Mesquita de Carvalho, Robert Carvalho da Silva, Julio Cesar Joly A Periodontia

Leia mais

A CARACTERÍsTICA GENÉTICA INFLUENCIA NA SOBREVIDA DO IMPLANTE DENTÁRIO? The genetic characteristic influences on dental implant survival?

A CARACTERÍsTICA GENÉTICA INFLUENCIA NA SOBREVIDA DO IMPLANTE DENTÁRIO? The genetic characteristic influences on dental implant survival? Braz J Periodontol - September 2011 - volume 21 - issue 03 A CARACTERÍsTICA GENÉTICA INFLUENCIA NA SOBREVIDA DO IMPLANTE DENTÁRIO? The genetic characteristic influences on dental implant survival? Roberto

Leia mais

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos

1.4 Metodologias analíticas para isolamento e identificação de micro-organismos em alimentos Áreas para Submissão de Resumos (1) Microbiologia de Alimentos Trabalhos relacionados com micro-organismos associados aos alimentos: crescimento, identificação, biossíntese, controle, interação com o hospedeiro,

Leia mais

PERDA ÓSSEA EM PRÓTESE SOBRE IMPLANTE: REVISÃO DE LITERATURA

PERDA ÓSSEA EM PRÓTESE SOBRE IMPLANTE: REVISÃO DE LITERATURA PERDA ÓSSEA EM PRÓTESE SOBRE IMPLANTE: REVISÃO DE LITERATURA CRESTAL BONE LOSS IN PROSTHESIS IMPLANT-SUPORTED: LITERATURE REVIEW Cristina Ramos da SILVA 1 Humberto GENNARI FILHO 2 Marcelo Coelho GOIATO

Leia mais

RASPAGEM ASSOCIADA À AMOXICILINA E METRONIDAZOL EM PACIENTE COM PERIODONTITE CRÔNICA. AVALIAÇÃO CLÍNICA DE 11 MESES.

RASPAGEM ASSOCIADA À AMOXICILINA E METRONIDAZOL EM PACIENTE COM PERIODONTITE CRÔNICA. AVALIAÇÃO CLÍNICA DE 11 MESES. RASPAGEM ASSOCIADA À AMOXICILINA E METRONIDAZOL EM PACIENTE COM PERIODONTITE CRÔNICA. AVALIAÇÃO CLÍNICA DE 11 MESES. Fábia Guimarães Paes Passos, Maria Cláudia Goulart Santos, Ana Cristina de Oliveira

Leia mais

INFORMAÇÃO AO PACIENTE DENTE PERDIDO E DEPOIS? Alvéolos pós-extração

INFORMAÇÃO AO PACIENTE DENTE PERDIDO E DEPOIS? Alvéolos pós-extração INFORMAÇÃO AO PACIENTE DENTE PERDIDO E DEPOIS? Alvéolos pós-extração OS TRATAMENTOS DENTÁRIOS SÃO UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA NOSSA EXPERIÊNCIA E COMPE- TÊNCIA SÃO ALGO EM QUE VOCÊ PODE CONFIAR Mais de 10

Leia mais

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda

- Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda - Tecidos e órgãos linfoides - Inflamação aguda ÓRGÃOS LINFÓIDES ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS: - Medula óssea - Timo ÓRGÃOS LINFÓIDES SECUNDÁRIOS: - Linfonodos - Placas de Peyer - Tonsilas - Baço ÓRGÃO LINFÓIDE

Leia mais

Saliva Versus Inflamação Peri-Implantar. Quantificação de no e mcp1 em Desdentados Parciais e Totais

Saliva Versus Inflamação Peri-Implantar. Quantificação de no e mcp1 em Desdentados Parciais e Totais ISSN 1981-3708 Saliva Versus Inflamação Peri-Implantar. Quantificação de no e mcp1 em Desdentados Parciais e Totais Saliva Versus Peri-Implant Inflamation. Quantification of no and mcp1 in Parcial and

Leia mais

PERIMPLANTITE. Julliana Nazareno de Aguiar Franco

PERIMPLANTITE. Julliana Nazareno de Aguiar Franco Julliana Nazareno de Aguiar Franco PERIMPLANTITE Monografia apresentada a Faculdades Unidas do Norte de Minas como requisito parcial à obtenção do Título de Especialista em Periodontia. Orientador: Prof.

Leia mais

Saucerização de implantes osseointegrados e o planejamento de casos clínicos ortodônticos simultâneos

Saucerização de implantes osseointegrados e o planejamento de casos clínicos ortodônticos simultâneos I n s i g h t r t o d ô n t i c o Saucerização de s osseointegrados e o planejamento de casos clínicos ortodônticos simultâneos Alberto Consolaro*, Renato Savi de Carvalho**, Carlos Eduardo Francischone

Leia mais

MANUTENÇÃO EM PRÓTESES IMPLANTOSSUPORTADAS: PERI-IMPLANTITE

MANUTENÇÃO EM PRÓTESES IMPLANTOSSUPORTADAS: PERI-IMPLANTITE MANUTENÇÃO EM PRÓTESES IMPLANTOSSUPORTADAS: PERI-IMPLANTITE Maintenance In Implant-Supported Prostheses: Peri-Implantititis Joel Ferreira SANTIAGO JUNIOR 1 Cleidiel Aparecido Araujo LEMOS 1 Victor Eduardo

Leia mais

DANIELA NASSER. Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de. Especialização em Periodontia da Universidade

DANIELA NASSER. Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de. Especialização em Periodontia da Universidade DANIELA NASSER (WAND() MANTER DENTES PERIODONTALMENTE COMPROMETIDOS? Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Especialização em Periodontia da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito

Leia mais

INFORMAÇÃO AO PACIENTE GENGIVAS INFLAMADAS E AGORA? Ganho de tecido queratinizado

INFORMAÇÃO AO PACIENTE GENGIVAS INFLAMADAS E AGORA? Ganho de tecido queratinizado INFORMAÇÃO AO PACIENTE GENGIVAS INFLAMADAS E AGORA? Ganho de tecido queratinizado OS TRATAMENTOS DENTÁRIOS SÃO UMA QUESTÃO DE CONFIANÇA NOSSA EXPERIÊNCIA E COMPE- TÊNCIA SÃO ALGO EM QUE VOCÊ PODE CONFIAR

Leia mais

Resposta imune adquirida do tipo celular

Resposta imune adquirida do tipo celular Universidade Federal do Pampa Campus Itaqui Curso de Nutrição Imunologia Resposta imune adquirida do tipo celular Profa. Dra. Silvana Boeira Imunidade adquirida Imunidade adaptativa = específica = adquirida

Leia mais

Instituição Educacional: Universidade de São Paulo USP Ribeirão Preto

Instituição Educacional: Universidade de São Paulo USP Ribeirão Preto PESQUISA 1º colocado Título do Trabalho: Avaliação dos conhecimentos relativos aos cuidados com as escovas dentais, após sua utilização, em adultos, crianças e pacientes especiais. Autor (a): Dr. Jerônimo

Leia mais

MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS

MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS LABORATÓRIO DE ANAERÓBIOS http://www.icb.usp.br/bmm/mariojac MÉTODOS DE ESTUDO DE BACTÉRIAS BUCAIS Prof. Dr. Mario J. Avila-Campos Para que isolar microrganismos? - Conhecer os diferentes tipos microbianos

Leia mais

ODONTOLOGIA PERIODONTIA I. 5º Período / Carga Horária: 90 horas

ODONTOLOGIA PERIODONTIA I. 5º Período / Carga Horária: 90 horas ODONTOLOGIA PERIODONTIA I 5º Período / Carga Horária: 90 horas 1. PRÉ-REQUISITO: Biossegurança e Orientação Profissional Odontológica; Diagnóstico por Imagem I; Patologia Buço Denta. 2. EMENTA: O aluno

Leia mais

CARACTERÍSTICAS MICROBIANAS NA SAÚDE E DOENÇA PERIODONTAL

CARACTERÍSTICAS MICROBIANAS NA SAÚDE E DOENÇA PERIODONTAL CARACTERÍSTICAS MICROBIANAS NA SAÚDE E DOENÇA PERIODONTAL MICROBIAL CHARACTERISTICS IN PERIODONTAL HEALTH AND DISEASE Fábio Shigueo Eto Suzane A Raslan José Roberto Cortelli Departamento de Odontologia

Leia mais

Enxerto de tecido conjuntivo com objetivo estético em prótese fixa

Enxerto de tecido conjuntivo com objetivo estético em prótese fixa Caso Selecionado Enxerto de tecido conjuntivo com objetivo estético em prótese fixa Cléverson O. Silva, Bruno César de Vasconcelos Gurgel, Fernando Rodrigues Pinto Uma vez que um dente é perdido, ocorre

Leia mais

enças sistêmicas, em especial, doença coronariana, acidente vascular cerebral, nascimento de bebês prematuros de baixo peso

enças sistêmicas, em especial, doença coronariana, acidente vascular cerebral, nascimento de bebês prematuros de baixo peso rioentes ou portadores de morbidade. Além disto, os gas -o mais bem distribuídos com saúde pública, possibilitando mais in -estimentos em áreas essenciais, na busca da melhoria "~,ida de todos e do bem-estar

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO METRONIDAZOL ASSOCIADO À AMOXICILINA NO TRATAMENTO DAS PERIIMPLANTITES

UTILIZAÇÃO DO METRONIDAZOL ASSOCIADO À AMOXICILINA NO TRATAMENTO DAS PERIIMPLANTITES CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO CURSO DE MESTRADO EM ODONTOLOGIA ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM PERIODONTIA UTILIZAÇÃO DO METRONIDAZOL ASSOCIADO À AMOXICILINA NO TRATAMENTO DAS PERIIMPLANTITES THALES

Leia mais

Taxa de sobrevivência dos implantes dentários em pacientes com história de doença periodontal

Taxa de sobrevivência dos implantes dentários em pacientes com história de doença periodontal ISSNe 21781990 Taxa de sobrevivência dos implantes dentários em pacientes com história de doença periodontal Survival rate of dental implants in patients with a history of periodontal disease Francisco

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ÁLCOOL E DOENÇA PERI-IMPLANTAR: ESTUDO CLÍNICO E RADIOGRÁFICO

CORRELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ÁLCOOL E DOENÇA PERI-IMPLANTAR: ESTUDO CLÍNICO E RADIOGRÁFICO Braz J Periodontol - June 2011 - volume 21 - issue 02 CORRELAÇÃO ENTRE CONSUMO DE ÁLCOOL E DOENÇA PERI-IMPLANTAR: ESTUDO CLÍNICO E RADIOGRÁFICO Correlation between alcohol consumption and peri-implant

Leia mais

José Ricardo M. Ferreira 1, Márcio Barcelos 2, Guaracilei Maciel Vidigal Jr 3

José Ricardo M. Ferreira 1, Márcio Barcelos 2, Guaracilei Maciel Vidigal Jr 3 R. Periodontia - Junho 2009 - Volume 19 - Número 02 INFECÇÃO DE SÍTIOS PERIIMPLANTARES POR MICRORGANISMOS PERIODONTOPATOGÊNICOS - RELATO DE CASO Peri-implant site infection by periodontopathogenic microorganisms

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE

Leia mais

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado

Prática 00. Total 02 Pré-requisitos 2 CBI257. N o. de Créditos 02. Período 3º. Aprovado pelo Colegiado de curso DATA: Presidente do Colegiado 1 Disciplina IMUNOLOGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA Departamento DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Carga Horária Semanal Pré-requisitos Teórica 02 Prática 00 Total 02 Pré-requisitos Unidade ICEB Código CBI126

Leia mais

Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia.

Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia. Apresentação clínica e histológica da utilização do substituto ósseo sintético Gen Phos ( ßTCP) em odontologia. Resumo: Este estudo tem como objetivo apresentar o comportamento do substituto ósseo sintético

Leia mais

MANUTENÇÃO DA SAÚDE NO PACIENTE PORTADOR DE IMPLANTES Health maintenance in patients treated with dental implants

MANUTENÇÃO DA SAÚDE NO PACIENTE PORTADOR DE IMPLANTES Health maintenance in patients treated with dental implants R. Periodontia - Dezembro 2008 - Volume 18 - Número 04 MANUTENÇÃO DA SAÚDE NO PACIENTE PORTADOR DE IMPLANTES Health maintenance in patients treated with dental implants Maria Christina Brunetti RESUMO

Leia mais

Magda Feres 1, Jamil Awad Shibli 2, Poliana Mendes Duarte 3

Magda Feres 1, Jamil Awad Shibli 2, Poliana Mendes Duarte 3 R. Periodontia - Dezembro 2008 - Volume 18 - Número 04 TRATAMENTO DAS DOENÇAS PERIIMPLANTARES: MUCOSITE E PERIIMPLANTITE - PARTE 1: TERAPIA ANTIINFECCIOSA Treatment of peri-implant diseases: mucositis

Leia mais

ESTUDO SOBRE A APLICAÇÃO DE PROTEÍNAS DERIVADAS DA MATRIZ DE ESMALTE NA REGENERAÇÃO PERIODONTAL: REVISÃO DA LITERATURA

ESTUDO SOBRE A APLICAÇÃO DE PROTEÍNAS DERIVADAS DA MATRIZ DE ESMALTE NA REGENERAÇÃO PERIODONTAL: REVISÃO DA LITERATURA ESTUDO SOBRE A APLICAÇÃO DE PROTEÍNAS DERIVADAS DA MATRIZ DE ESMALTE NA REGENERAÇÃO PERIODONTAL: REVISÃO DA LITERATURA Sinopse Nívea Maria de FREITAS * Cláudio Mendes PANNUTI ** Abstract Ana Vitória IMBRONITO

Leia mais

Ana Maria Lemos Costa Avaliação in vitro do efeito sobre a superfície dos implantes quando sujeita a diferentes modalidades de tratamento mecânico

Ana Maria Lemos Costa Avaliação in vitro do efeito sobre a superfície dos implantes quando sujeita a diferentes modalidades de tratamento mecânico Ana Maria Lemos Costa Avaliação in vitro do efeito sobre a superfície dos implantes quando sujeita a diferentes modalidades de tratamento mecânico Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DE ABUTMENT DE ZIRCÔNIA NA REABILITAÇÃO ORAL: ASPECTOS PROTÉTICOS E PERIODONTAIS

A UTILIZAÇÃO DE ABUTMENT DE ZIRCÔNIA NA REABILITAÇÃO ORAL: ASPECTOS PROTÉTICOS E PERIODONTAIS A UTILIZAÇÃO DE ABUTMENT DE ZIRCÔNIA NA REABILITAÇÃO ORAL: ASPECTOS PROTÉTICOS E PERIODONTAIS ZIRCONIA ABUTMENT ON IMPLANT FIXED RECONSTRUCTIONS: PROSTHETIC AND PERIODONTAL ASPECTS Aldiéris Alves PESQUEIRA

Leia mais

* Os instrumentos não são apresentados em tamanho real INSTRUMENTOS PARA IMPLANTODONTIA

* Os instrumentos não são apresentados em tamanho real INSTRUMENTOS PARA IMPLANTODONTIA * Os instrumentos não são apresentados em tamanho real INSTRUMENTOS PARA IMPLANTODONTIA IMPLACARE Excelente para a remoção dos depósitos, gentil com as superfícies implantares e protéticas. FATO Pesquisas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM CLÍNICA INTEGRADA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM CLÍNICA INTEGRADA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA DOUTORADO EM CLÍNICA INTEGRADA RODRIGO ALVES RIBEIRO INSUCESSO DOS IMPLANTES DENTÁRIOS, AVALIAÇÃO

Leia mais

CIRURGIA PERIODONTAL

CIRURGIA PERIODONTAL Disciplina de Periodontia 5 o período CIRURGIA PERIODONTAL Prof.Dr. Lucinei Roberto de Oliveira http://lucinei.wikispaces.com 2012 Tratamento completo do paciente com doença periodontal: FASES DA TERAPIA

Leia mais

ANÁLISE DA PLACA BACTERIANA SUBGENGIVAL EM PACIENTES DE RISCO À DOENÇA PERIODONTAL E SUA CAPACIDADE PREVISORA DE PERDA DE INSERÇÃO PERIODONTAL*

ANÁLISE DA PLACA BACTERIANA SUBGENGIVAL EM PACIENTES DE RISCO À DOENÇA PERIODONTAL E SUA CAPACIDADE PREVISORA DE PERDA DE INSERÇÃO PERIODONTAL* Rev. FOB V.7, n. 3/4, p.77-84, jul./dez. 1999 77 ANÁLISE DA PLACA BACTERIANA SUBGENGIVAL EM PACIENTES DE RISCO À DOENÇA PERIODONTAL E SUA CAPACIDADE PREVISORA DE PERDA DE INSERÇÃO PERIODONTAL* MICROBIOLOGICAL

Leia mais

POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM

POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM Sabrina Vieira Botelho(PIBIC/CNPq-FA/UEM), Cléverson de Oliveira e Silva (Orientador) e Maurício

Leia mais

Ciência e prática. Catarina Martinho. Introdução

Ciência e prática. Catarina Martinho. Introdução Aumento de mucosa queratinizada em implante mal posicionado (Premiado como melhor caso clínico do concurso de pósteres da reunião anual da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes, com o patrocínio

Leia mais

O papel da IL-1β em pacientes com comprometimento periodontal

O papel da IL-1β em pacientes com comprometimento periodontal 257 O papel da IL-1β em pacientes com comprometimento periodontal Fúlvio B. Miguel * Ana Karina Cardoso ** Luciana R. Koser ** Patrícia M. Alves ** Rhyna C. Costa ** Resumo As citocinas, em especial a

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE TABAGISMO E RISCO GENÉTICO ÀS DOENÇAS PERIODONTAIS REVISÃO DE LITERATURA

RELAÇÃO ENTRE TABAGISMO E RISCO GENÉTICO ÀS DOENÇAS PERIODONTAIS REVISÃO DE LITERATURA Braz J Periodontol - June 2016 - volume 26 - issue 02 RELAÇÃO ENTRE TABAGISMO E RISCO GENÉTICO ÀS DOENÇAS PERIODONTAIS REVISÃO DE LITERATURA Relationship between smoking and genetic risk for periodontal

Leia mais

OPÇÕES DE CONEXÕES EM PRÓTESES IMPLANTOSSUPORTADAS E SUA ASSOCIAÇÃO COM A PERDA ÓSSEA OU TECIDO PERIIMPLANTAR

OPÇÕES DE CONEXÕES EM PRÓTESES IMPLANTOSSUPORTADAS E SUA ASSOCIAÇÃO COM A PERDA ÓSSEA OU TECIDO PERIIMPLANTAR 1 Melina Alves Moreira OPÇÕES DE CONEXÕES EM PRÓTESES IMPLANTOSSUPORTADAS E SUA ASSOCIAÇÃO COM A PERDA ÓSSEA OU TECIDO PERIIMPLANTAR Goiânia - GO 2010 2 Melina Alves Moreira Opções de Conexões em Próteses

Leia mais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais

Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Universidade Federal Fluminense Resposta do hospedeiro às infecções virais Disciplina de Virologia Departamento de Microbiologia e Parasitologia (MIP) Mecanismos de resposta inespecífica Barreiras anatômicas

Leia mais

TÍTULO: INTERAÇÃO ENTRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: INTERAÇÃO ENTRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: INTERAÇÃO ENTRE O SISTEMA IMUNOLÓGICO E O SISTEMA NERVOSO CENTRAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais