INSTRUÇÃO N.º 12/2011

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1 INSTRUÇÃO N.º 12/2011 Informação sobre instrumentos financeiros e operações em instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado ou cujo activo subjacente se encontre admitido à negociação em mercado regulamentado (revoga a Instrução n.º 2/2007) O artigo 25.º da Directiva n.º 2004/39/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril de 2004, relativa aos mercados de instrumentos financeiros (doravante DMIF), que altera a Directiva n.º 85/611/CEE e 93/6/CEE do Conselho e a Directiva n.º 2000/12/CE do Parlamento Europeu e do Conselho e que revoga a Directiva n.º 93/22/CEE do Conselho, estabelece o dever de comunicação, às autoridades competentes, de todas as operações realizadas sobre instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado situado ou a funcionar em Estado membro da União Europeia. O considerando (45) da mesma Directiva refere que os Estados membros deverão poder aplicar as obrigações de informação sobre operações constantes da Directiva aos instrumentos financeiros que não tenham sido admitidos à negociação num mercado regulamentado. O propósito deste dever é o de assegurar que os intermediários financeiros actuam, por um lado, de forma honesta, equitativa e profissional na prossecução dos melhores interesses dos clientes e, por outro lado, o de promover e salvaguardar a integridade e a transparência dos mercados. Tendo em conta que vários instrumentos financeiros derivados não admitidos à negociação em mercado regulamentado replicam ou influenciam instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado, pelo que podem ser utilizados para operações de abuso de mercado, é adequado face ao sentido das referidas normas que os intermediários financeiros procedam igualmente ao reporte de operações sobre estes instrumentos financeiros, de forma a aumentar a eficácia da detecção das eventuais operações ilícitas que ponham em causa a credibilidade e confiança no mercado. Assim, e à semelhança do que vem acontecendo na maior parte dos Estados membros da União Europeia, sentiu-se a necessidade de alargar o dever de reporte de operações, de modo a incluir os instrumentos financeiros derivados cujo activo subjacente se encontre admitido à negociação em mercado regulamentado localizado ou a funcionar em Estado membro da União Europeia. A presente Instrução estabelece, assim, o dever de reporte em relação à totalidade das operações realizadas em mercado regulamentado, sistema de negociação multilateral, internalização sistemática ou fora destas formas organizadas de negociação sobre instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado, bem como o dever de reporte de operações sobre instrumentos financeiros derivados não admitidos à negociação em mercado regulamentado, quando o respectivo activo subjacente se encontre admitido à negociação em mercado regulamentado. 1

2 Mantém-se o dever das entidades gestoras de mercados regulamentados ou de sistemas de negociação multilateral situados ou a funcionar em Portugal comunicarem à CMVM os elementos caracterizadores dos instrumentos financeiros admitidos ou seleccionados para negociação nos mercados ou sistemas por si geridos, tendo sido ainda previsto o dever de reporte da informação sobre a forma de identificação dos instrumentos admitidos à negociação em mercado regulamentado (Código ISIN ou AII). Por último, a presente instrução pretende tornar céleres os procedimentos de envio de informação, reforçando a segurança, o rigor e qualidade da forma como a informação é prestada, para o receptor e emissor, bem como facilitar o acesso por parte do intermediário financeiro à extranet. Neste sentido, é alterada a forma de comunicação desta informação à CMVM, bem como das rotinas que comprovam o sucesso do referido reporte, o qual só é verificado no dia seguinte ao da recepção da informação. Nestes termos, a CMVM, ao abrigo do disposto no número 8 do artigo 315.º do Código dos Valores Mobiliários e no artigo 14.º-A do Regulamento da CMVM n.º 2/2007, alterado pelo Regulamento da CMVM n.º 2/2011, determina o seguinte: Norma número 1: A presente Instrução regula o reporte de operações que tenham como objecto: (i) Instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado; e (ii) Instrumentos financeiros derivados não admitidos à negociação em mercado regulamentado, quando o respectivo activo subjacente se encontre admitido à negociação em mercado regulamentado, independentemente do local em que tenham sido realizadas (mercado regulamentado, sistema de negociação multilateral, internalização sistemática ou fora destas formas organizadas de negociação). Norma número 2.1.: Os intermediários financeiros com sede em território nacional e as sucursais, autorizados a exercer em Portugal os serviços de execução de ordens por conta de outrem ou de negociação por conta própria em instrumentos financeiros, previstos nas alíneas b) e e) do n.º 1 do artigo 290.º do Código dos Valores Mobiliários, devem prestar à CMVM, até ao final do dia útil subsequente ao da realização da operação informação relativa às operações por si executadas sobre: (i) Instrumentos financeiros admitidos à negociação num mercado regulamentado, situado ou a funcionar em Estado membro da União Europeia, nos termos do Anexo IV a VII da presente Instrução; e (ii) Instrumentos financeiros derivados não admitidos à negociação em mercado regulamentado, quando o respectivo activo subjacente se encontre admitido à negociação em mercado regulamentado, situado ou a funcionar em Estado membro da União Europeia, nos termos dos Anexos VIII e IX da presente Instrução. Estão isentas de reporte neste âmbito, as operações sobre instrumentos financeiros derivados cujo activo subjacente não tenha código ISIN atribuído. Estão ainda isentas do dever de comunicação, as operações sobre instrumentos financeiros derivados com múltiplos activos subjacentes, salvo se estes tiverem um emitente único. 2

3 Norma número 2.2.: A identificação dos instrumentos financeiros no âmbito do reporte das operações sobre instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado, é feita mediante o Código ISIN, atribuído nos termos da Norma ISO 6166, conforme Anexos IV e V da presente Instrução. Caso o instrumento financeiro não disponha de codificação ISIN, a sua identificação deve ser feita mediante o designado AII Alternative Identifier Instrument, conforme Anexos VI e VII da presente Instrução. Norma número 2.3.: A identificação dos instrumentos financeiros no âmbito do reporte das operações sobre instrumentos financeiros derivados não admitidos à negociação em mercado regulamentado, mas cujo activo subjacente se encontra admitido à negociação em mercado regulamentado, é feita mediante o Código ISIN do instrumento financeiro derivado, caso exista, e pelas características dos contratos derivados (que inclui sempre o Código ISIN do activo subjacente), conforme Anexos VIII e IX da presente Instrução. Norma número 2.4.: Para efeitos do previsto na norma 2.2., as entidades gestoras de mercados regulamentados situados ou a funcionar em Portugal devem comunicar imediatamente à CMVM, através de mensagem de correio electrónico (cmvm@cmvm.pt), de que forma é feita a identificação dos instrumentos admitidos à negociação nos mercados por si geridos (Código ISIN ou AII). Norma número 3: A informação prevista na norma número 2.1. pode ser prestada por sistema de notificação de operações, aprovado pela CMVM, designado pelo intermediário financeiro, ficando neste caso o mesmo dispensado da obrigação de reporte. Norma número 4: Para efeitos de reporte de operações, os intermediários financeiros indicados na norma 2.1, devem comunicar imediatamente à CMVM o código BIC que pretendem utilizar para efeitos de reporte de informação, nos termos do Anexo III da presente Instrução. Norma número 5: As entidades gestoras de mercados regulamentados ou de sistemas de negociação multilateral situados ou a funcionar em Portugal, comunicam imediatamente à CMVM os elementos caracterizadores dos instrumentos financeiros admitidos ou seleccionados para negociação, nos respectivos mercados ou sistemas, nos termos do Anexo II da presente Instrução. Esta informação pode ser comunicada noutro formato, desde que previamente aprovado pela CMVM. Caso o instrumento financeiro seja identificado com o Código AII, além da informação prevista no Anexo II da presente Instrução, a entidade gestora deve comunicar à CMVM os campos identificadores do código AII, conforme previstos nos campos 7 a 12 do Anexo VI da presente Instrução (AII Estrutura de negociação, AII Designação do contrato, AII Tipo de contrato, AII Tipo de opção, AII Data de vencimento, AII Preço de exercício), em formato previamente acordado com a CMVM. Norma número 6: As entidades gestoras de mercados regulamentados ou de sistemas de negociação multilateral situados ou a funcionar em Portugal devem comunicar imediatamente à CMVM, através de mensagem de correio electrónico (cmvm@cmvm.pt), 3

4 o código identificador definido pela Norma ISO (código MIC) para cada um dos mercados regulamentados e sistemas de negociação multilateral por si geridos. As entidades que assumam a posição de contraparte central situado em Portugal devem comunicar imediatamente à CMVM, através de mensagem de correio electrónico (cmvm@cmvm.pt), a atribuição do código MIC ou do código BIC, definido na Norma ISO Norma número 7: Na ausência do reporte da informação prevista na norma número 2.1., no prazo aí fixado, presume-se que não existem operações sujeitas a reporte por parte do intermediário financeiro. Norma número 8: A informação prevista na presente Instrução deve ser entregue pelos intermediários financeiros e pelas entidades gestoras no domínio de extranet da CMVM, através do envio de ficheiro informático, elaborado em conformidade com as regras de forma e conteúdo constantes dos Anexos I a IX da presente Instrução, da qual são parte integrante. Em caso de impossibilidade de envio através do domínio extranet, os ficheiros podem ser remetidos por correio electrónico (cmvm@cmvm.pt) ou em suporte digital (USB, CD/DVD, entre outros), garantindo a segurança, a integridade e a confidencialidade da informação. O envio da informação através dos meios alternativos referidos deve ser devidamente justificado, sem prejuízo, logo que possível, do seu posterior reenvio através do domínio extranet. Norma número 9: O envio de informação através do domínio de extranet fica sujeito à permissão de acesso à base de dados da CMVM, concedido a cada intermediário financeiro/entidade gestora através da atribuição de senha de acesso. Os protocolos utilizados para o envio de informação são https (HyperText Transfer Protocol secure) e/ou ftps (File Transfer Protocol secure). Alternativamente está também disponível SFTP (SSH File Transfer Protocol). Norma número 10: Para efeitos da norma anterior, a CMVM emite uma senha de acesso por intermediário financeiro/entidade gestora, sendo que este pode solicitar até cinco acessos no máximo, pelos diferentes protocolos (https, ftps ou SFTP), devendo zelar pela sua confidencialidade. A emissão da senha de acesso deve ser solicitada, por escrito, pelo intermediário financeiro/entidade gestora, devendo ser levantado nas instalações da CMVM, por colaborador autorizado. Norma número 11: Para efeitos do cumprimento do prazo de envio da informação à CMVM, não será reconhecida como válida a informação que não apresente um nível apropriado de qualidade. Considera-se que não apresenta um nível apropriado de qualidade a informação que, nomeadamente, não seja prestada segundo as regras de forma e de conteúdo da presente Instrução, sendo por este motivo rejeitada pelo domínio extranet, por erros de compatibilidade ou de coerência entre os dados. No dia seguinte, o utilizador terá disponível um ficheiro com uma mensagem de sucesso ou de insucesso por cada tipo de reporte efectuado. 4

5 Norma número 12: Caso se verifiquem alterações na informação já reportada deve o intermediário financeiro/entidade gestora efectuar o reenvio integral da informação, nos termos definidos na norma número 8. A informação inicialmente reportada só se considera substituída pela reenviada após aceitação desta última pela CMVM. A CMVM pode rejeitar as alterações à informação inicialmente reportada se o intermediário financeiro/entidade gestora não prestar, relativamente às alterações efectuadas, todas as informações que eventualmente lhe sejam solicitadas, dentro do prazo estabelecido. Norma número 13: No âmbito da presente Instrução, é interlocutor e responsável perante a CMVM, designadamente no que respeita à qualidade da informação remetida, a pessoa que o intermediário financeiro ou a entidade gestora identificar através da indicação de nome, e número de telefone. Norma número 14: A presente Instrução entra em vigor no dia 1 de Novembro de Norma número 15: É revogada a Instrução da CMVM n.º 2/2007. Lisboa, 22 de Setembro de 2011 O Vice-Presidente do Conselho Directivo, Amadeu Ferreira; O Vogal do Conselho Directivo, Rui Ambrósio Tribolet 5

6 Anexo I Regras gerais relativas ao conteúdo e forma da informação 1. São aplicáveis à informação (tabelas) dos Anexos II a IX as seguintes regras relativas ao formato da informação: 1.1. Cada tabela deverá corresponder a um único ficheiro, em formato ASCII com os campos separados por ponto e vírgula No caso do Anexo II, o nome do ficheiro deve ter o formato XXXNNNNNN0AAAAMMDD.DAT, onde XXX identifica a tabela reportada, NNNNNN corresponde ao código de entidade gestora atribuído pela CMVM (deve ser usado o algarismo 0, à esquerda, para completar o preenchimento dos seis caracteres), 0 algarismo que corresponde a um caracter fixo, AAAA corresponde ao ano a que reporta a informação, MM ao mês a que reporta a informação, e DD ao dia a que reporta a informação. Todos os caracteres do nome do ficheiro devem estar preenchidos. No caso dos Anexos III a IX, o nome do(s) ficheiro(s) deve ter o formato XXXNNNNNN0AAAAMMDD.DAT, onde XXX identifica a tabela reportada, NNNNNN corresponde ao número de registo do intermediário financeiro atribuído pela CMVM (deve ser usado o algarismo 0, à esquerda, para completar o preenchimento dos seis caracteres), 0 algarismo que corresponde a um caracter fixo, AAAA corresponde ao ano a que reporta a informação, MM ao mês a que reporta a informação, e DD ao dia a que reporta a informação. Todos os caracteres do nome do ficheiro devem estar preenchidos Cada linha do ficheiro constitui um único registo, devendo terminar com uma mudança de linha. Os registos são compostos pelos campos discriminados para cada uma das tabelas dos Anexos Não devem ser inseridos nomes para identificar os campos dos registos As propriedades dos campos utilizados são as seguintes: Campo numérico: admite exclusivamente caracteres incluídos no conjunto [0;9], devendo as casas decimais, quando aplicável, serem indicadas por um ponto. Não devem ser incluídos caracteres de separação dos milhares; Campo alfabético: admite apenas caracteres incluídos no conjunto [A;Z]; Campo alfanumérico: admite os caracteres referidos em e ; Nos casos em que o campo deva ficar em branco não devem ser inseridos quaisquer caracteres, designadamente espaços. 6

7 2. São aplicáveis à informação do Anexo IV a IX as seguintes regras relativas ao conteúdo da informação: 2.1. A data relevante para o reporte é a da realização da operação e não a de liquidação física ou financeira, devendo ser igualmente indicada a hora da realização da operação As operações em moeda estrangeira devem ser reportadas na respectiva moeda de referência, indicando-se no campo correspondente a moeda de referência em causa. 7

8 Anexo II Regras relativas à tabela CIF Caracterização dos instrumentos financeiros admitidos ou seleccionados para negociação em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral 1. A informação referida na norma número 5 da presente Instrução é prestada no formato correspondente à tabela CIF até ao final do dia útil anterior ao da realização da actualização, nos termos da regra 2.1. do presente anexo. 2. A tabela CIF é constituída pelos seguintes campos, cujo conteúdo deve respeitar as seguintes regras: 2.1. Campo 1 (Data de actualização): este campo deve ser preenchido com a data da actualização dos dados de referência de cada instrumento financeiro objecto de reporte. Deve ser usado o formato AAAAMMDD para efeitos de reporte, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde AAAA representa o ano, MM o mês e DD o dia. Dimensão: 8 caracteres de tipo numérico Campo 2 (Descrição da actualização): este campo identifica a situação do instrumento financeiro que está a ser reportada e deve ser preenchido de acordo com os seguintes códigos: - ADM Admissão ou selecção para negociação; - ACT Actualização ou alteração das características do instrumento financeiro admitido ou seleccionado para negociação; - EXT Extinção do instrumento financeiro admitido ou seleccionado para negociação; - EXC Exclusão do instrumento financeiro admitido ou seleccionado para negociação. Dimensão: 3 caracteres de tipo alfabético Campo 3 (Data de admissão à negociação): este campo deve ser preenchido com a data de admissão ou selecção para negociação, em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral, do instrumento financeiro. Deve ser usado o formato AAAAMMDD para efeitos de reporte, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde AAAA representa o ano, MM o mês e DD o dia. Dimensão: 8 caracteres de tipo alfanumérico Campo 4 (Data do último dia de negociação): este campo deve ser preenchido com a data do último dia de negociação do instrumento financeiro admitido ou seleccionado para negociação em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral. 8

9 Deve ser usado o formato AAAAMMDD para efeitos de reporte, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde AAAA representa o ano, MM o mês e DD o dia. Dimensão: 8 caracteres de tipo alfanumérico Campo 5 (Tipo de Emitente): este campo identifica o tipo de emitente do instrumento financeiro e deve ser preenchido de acordo com os seguintes códigos: - EMN Emitente nacional; - EMENIF Emitente estrangeiro que não seja intermediário financeiro; - EMEIF Emitente estrangeiro e intermediário financeiro; - EGM Mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral; - OTR Outro tipo de emitente não previsto nas situações anteriores. Dimensão: 3 a 6 caracteres de tipo alfanumérico Campo 6 (Emitente): este campo identifica o emitente do instrumento financeiro e deve ser preenchido, de acordo com o tipo de emitente, definido no campo anterior. Nestes termos, de acordo com o tipo de emitente definido no campo anterior, devem ser utilizados os seguintes identificadores: - Número de contribuinte - EMN ; - Número fiscal ou de pessoa colectiva EMENIF ; - Bank Identifier Code (BIC) (código de identificação bancária), nos termos da Norma ISO 9362 EMEIF ; - Código MIC, nos termos da Norma ISO 10383, quando se trate de instrumentos financeiros derivados padronizados pela entidade gestora de mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral EGM ; - Código atribuído pela entidade gestora do mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral que permita a identificação unívoca do emitente OTR. Dimensão: até 50 caracteres de tipo alfanumérico Campo 7 (Código ISIN): este campo deve ser preenchido com o código ISIN do instrumento financeiro (International Standard Identification Number), atribuído nos termos da Norma ISO Dimensão: 2 caracteres do tipo alfabético, 9 caracteres do tipo alfanumérico e 1 caracter do tipo numérico Campo 8 (Código ISIN do activo subjacente): deve ser preenchido com o código ISIN do activo subjacente do instrumento financeiro (International Standard Identification Number), atribuído nos termos da Norma ISO Dimensão: 2 caracteres do tipo alfabético, 9 caracteres do tipo alfanumérico e 1 caracter do tipo numérico. 9

10 2.9. Campo 9 (Designação do instrumento financeiro): este campo deve conter o nome do instrumento financeiro, as suas características ou outras referências relevantes, para a identificação do instrumento. Dimensão: até 55 caracteres de tipo alfanumérico Campo 10 (Natureza do Instrumento Financeiro): este campo identifica a natureza do instrumento financeiro e deve ser preenchido de acordo com os seguintes códigos: - ACC Acções - CRT Certificados - DIR Direitos - OBR Obrigações - TP Títulos de participação - UP Unidades de participação - VMOC Valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis - WAR Warrants - PCOM Papel comercial - OVM Outros Valores Mobiliários - IMM Instrumentos do Mercado Monetário - OPC Opções - FUT Futuros - SWP Swaps - CPTJ Contratos a prazo de taxa de juro - OCD Outros Contratos de Derivados Dimensão: 2 a 6 caracteres de tipo alfabético Campo 11 (Forma do Instrumento Financeiro): este campo identifica a forma do instrumento financeiro e deve ser preenchido de acordo com os seguintes códigos: - ESCT Instrumentos financeiros emitidos sob a forma escritural - TIT Instrumentos financeiros emitidos sob a forma titulada - OTR Outra forma de emissão de instrumentos financeiros Dimensão: 3 ou 4 caracteres de tipo alfabético Campo 12 (Espécie do Instrumento Financeiro): este campo identifica a espécie do instrumento financeiro e deve ser preenchido de acordo com os seguintes códigos: - NOM Instrumentos financeiros nominativos; - PORT Instrumentos financeiros ao portador; - OTR Outra espécie de instrumentos financeiros; Dimensão: 3 ou 4 caracteres de tipo alfabético. 10

11 2.13. Campo 13 (Código CFI): este campo deve ser preenchido com o código CFI (Classification of Financial Instruments) atribuído nos termos da Norma ISO Dimensão: 6 caracteres de tipo alfabético Campo 14 (Identificação da estrutura de negociação da admissão): este campo identifica o mercado de admissão do instrumento financeiro e deve ser preenchido de acordo com o Código MIC do mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral (Exchanges and Market Identification) atribuído nos termos da norma ISO Dimensão: 11 caracteres de tipo alfanumérico Campo 15 (Quantidade admitida acumulada): este campo identifica a quantidade de instrumentos financeiros admitidos ou seleccionados para negociação. Dimensão: Máximo de 10 caracteres de tipo numérico Campo 16 (Valor nominal): este campo identifica o valor nominal do instrumento financeiro admitido ou seleccionado para negociação. Dimensão: Máximo de 10 caracteres de tipo numérico. 11

12 Anexo III Regras relativas à tabela IIF Identificação do intermediário financeiro 1. A informação referida na norma número 4 da presente Instrução é prestada no formato correspondente à tabela IIF. 2. A tabela IIF é constituída pelos seguintes campos, cujo conteúdo deve respeitar as seguintes regras: 2.1. Campo 1 (Número de registo na CMVM): deve ser preenchido com o número de registo do intermediário financeiro junto da CMVM. Dimensão: 3 caracteres de tipo numérico Campo 2 (Identificação do intermediário financeiro): deve ser preenchido com o código Bank Identifier Code (BIC Code) (código de identificação bancária), conforme definido na Norma ISO No caso deste não estar disponível, deve ser solicitado à SWIFT. Dimensão: 11 caracteres de tipo alfanumérico, no caso do BIC Code ter apenas 8 caracteres deve ser usada a sigla XXX, por defeito, para o preenchimento do caracter 9 a Sempre que haja alteração do código de identificação a utilizar, o intermediário financeiro deve reportar imediatamente à CMVM uma nova tabela com o código actualizado que pretende utilizar. 12

13 Anexo IV Regras relativas à tabela OPE Operações sobre instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado, com Código ISIN atribuído 1. A informação referida na norma número 2.1. da presente Instrução, relativa a operações sobre instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado, que tenham Código ISIN atribuído, é prestada no formato correspondente à tabela OPE. Cada operação da tabela OPE é identificada univocamente pelos campos Identificação do intermediário financeiro, Data da operação, Indicador de venda/compra, Identificação do instrumento, Número de referência das operações. 2. A tabela OPE é constituída pelos seguintes campos, cujo conteúdo deve respeitar as seguintes regras: 2.1. Campo 1 (Identificação do intermediário financeiro): deve ser preenchido com o código Bank Identifier Code (BIC) (código de identificação bancária), conforme definido na Norma ISO No caso deste não estar disponível, deve ser solicitado à SWIFT. Dimensão: 11 caracteres de tipo alfanumérico, no caso do BIC Code ter apenas 8 caracteres deve ser usada a sigla XXX, por defeito, para o preenchimento do caracter 9 a Campo 2 (Data da operação): deve ser preenchido com a data correspondente ao dia da execução da operação. A data relevante é a da realização da operação e não a de liquidação física. Este campo não admite datas futuras. Deve ser usado o formato AAAAMMDD para efeitos de reporte, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde AAAA representa o ano, MM o mês e DD o dia. Dimensão: 8 caracteres de tipo alfanumérico Campo 3 (Hora de negociação): deve ser preenchido com a hora de execução da operação, no formato HHMMSS, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde HH representa a hora, MM os minutos e SS os segundos, correspondente à hora do local onde foi executada a operação. Dimensão: 6 caracteres de tipo numérico Campo 4 (Indicador de referência horária): este campo destina-se a indicar, em relação ao local onde foi executada a operação, o número de horas a mais ou a menos face ao horário de referência universal 13

14 (Coordinated Universal Time UTC), com a indicação de +HH ou de - HH. Dimensão: 1 caracter do tipo símbolo e 2 caracteres de tipo numérico Campo 5 (Indicador de venda/compra): identifica se a operação é de compra ou de venda, na perspectiva de quem reporta a informação, se for uma operação para carteira própria, ou, caso não seja, na perspectiva do cliente. Deve ser preenchido com B no caso de se tratar de uma compra, ou S no caso de se tratar de uma venda Campo 6 (Qualidade do interveniente na negociação): identifica em que qualidade o intermediário executou a operação, com a utilização dos seguintes códigos: - P : para operações efectuadas para a carteira própria do intermediário financeiro; - A : para operações efectuadas para a carteira de clientes do intermediário financeiro Campo 7 (Identificação do instrumento): este campo destina-se a identificar o instrumento financeiro transaccionado. Deve ser preenchido com o código ISIN (International Standard Identification Number), atribuído nos termos da Norma ISO Dimensão: 2 caracteres do tipo alfabético, 9 caracteres do tipo alfanumérico e 1 caracter do tipo numérico Campo 8 (Preço unitário): deve ser preenchido com o preço unitário do instrumento financeiro transaccionado. O preço exclui comissões e outros custos da operação (e.g. juros). No caso das obrigações deve ser reportado em percentagem do valor nominal. No caso de outros instrumentos de dívida, o preço pode ser expresso em moeda ou em percentagem. No caso de ser reportado um preço em percentagem, o símbolo % não deve ser reportado. Se o preço estiver expresso em percentagem e for de, por exemplo, 23.45%, deve ser reportado e não Dimensão: Máximo de 19 caracteres de tipo numérico, dos quais 5 correspondem a casas decimais. 14

15 2.9. Campo 9 (Notação de preço): este campo destina-se a identificar a natureza do preço utilizado no Campo 8 (Preço unitário). Deve ser preenchido com um dos seguintes códigos: - M : se o campo 8 estiver expresso em moeda; - P : se o campo 8 estiver expresso em percentagem Campo 10 (Notação de moeda): este campo destina-se a identificar a moeda de referência utilizada para reporte do preço, constante do Campo 8 (Preço unitário). No caso do preço estar expresso em percentagem, o campo deve ser preenchido com a moeda de referência do valor nominal do instrumento financeiro a que diz respeito. Este campo deve ser preenchido com base no código constante da Norma ISO Dimensão: 3 caracteres de tipo alfabético Campo 11 (Quantidade): deve ser preenchido com a quantidade do instrumento financeiro transaccionado, o valor nominal das obrigações ou o número de contratos, no caso de instrumentos financeiros derivados. Dimensão: Máximo de 19 caracteres de tipo numérico, dos quais 5 correspondem a casas decimais Campo 12 (Contraparte): este campo destina-se a identificar a contraparte da operação. Deve ser preenchido da seguinte forma: - Tratando-se de um intermediário financeiro, deve ser utilizado o Código BIC, de acordo com a Norma ISO 9362; - Tratando-se de um mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral será utilizado o correspondente Código MIC, nos termos da Norma ISO 10383; - Tratando-se de uma contraparte central, deve ser utilizado o correspondente Código MIC, nos termos da norma ISO 10383, ou Código BIC, de acordo com a Norma ISO 9362; - Tratando-se de um cliente do intermediário financeiro, deve ser preenchido com o respectivo código do cliente junto do mesmo nos termos previstos para o Campo 15. Dimensão: 11 ou 4 caracteres de tipo alfanumérico ou 7 caracteres do tipo alfabético Campo 13 (Identificação do código de contraparte): este campo destina-se a identificar a natureza do código utilizado no Campo 12 (Contraparte). Deve ser preenchido com um dos seguintes códigos: - B : se o campo 12 tiver sido preenchido com um Código BIC; 15

16 - M : se o campo 12 tiver sido preenchido com um Código MIC; - C : se o campo 12 tiver sido preenchido com um código de cliente Campo 14 (Identificação da estrutura de negociação): identifica a estrutura de negociação onde a operação foi executada. Deve ser preenchido com: - No caso da operação ter sido feita em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral, deve ser utilizado o código MIC, nos termos da Norma ISO 10383; - Tratando-se de uma internalização sistemática deve ser usado o código BIC, que identifica o intermediário financeiro internalizador sistemático, nos termos da Norma ISO 9362; e - Nos restantes casos, operação feita over the counter (OTC), deve ser usado o código XOFF. Dimensão: 11 ou 4 caracteres de tipo alfanumérico Campo 15 (Código de cliente): destina-se a identificar a pessoa singular ou colectiva que transmitiu a ordem ao intermediário financeiro (ordenador) que efectua o reporte da operação à CMVM. Este campo deve ser preenchido com: - Código BIC nos termos da Norma ISO 9362 quando este tenha sido atribuído ao ordenador; - Na ausência de código BIC para identificar o ordenador, deve ser usado o Número de Identificação Fiscal (NIF). No caso de se tratar de uma entidade estrangeira que não disponha de NIF, deve ser preenchido com o número de identificação junto do Banco de Portugal; - Na ausência de NIF ou do número de identificação junto do Banco de Portugal, deve ser usado um código interno atribuído pelo intermediário financeiro ao mesmo. A utilização de códigos internos atribuídos pelos intermediários financeiros aos seus clientes deve ser consistente, ou seja, deve haver uma correspondência unívoca entre um determinado código e a pessoa que o mesmo se destina a identificar; - No caso em que a quantidade inscrita no campo 11 resultar de ordens transmitidas por mais do que um ordenador (ordens agregadas), este campo deve ser preenchido com o código AG, devendo ser ainda remetida a tabela constante do Anexo V, nos termos aí previstos. Dimensão: Max. 40 caracteres de tipo alfanumérico. 16

17 2.16. Campo 16 (Identificação do código de cliente): este campo destina-se a identificar a natureza do código de cliente utilizado no Campo 15 (Código de cliente). Deve ser preenchido com os seguintes códigos: - B : se o campo anterior tiver sido preenchido com um código BIC; - N : se o campo anterior tiver sido preenchido com o NIF; - P : se o campo anterior tiver sido preenchido com o número de identificação junto do Banco de Portugal; - I : se o campo anterior tiver sido preenchido com um código interno do ordenador atribuído pelo intermediário financeiro; e - G : se o campo anterior tiver sido preenchido com o código AG Campo 17 (Número de referência das operações): deve ser preenchido com o número de identificação único da operação, fornecido pela entidade gestora do mercado ou sistema, relativamente às operações efectuadas em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral. Relativamente às operações realizadas fora de um mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral deve ser preenchido com o número de identificação único da operação atribuído pelo intermediário financeiro. Dimensão: Max. 40 caracteres de tipo alfanumérico Campo 18 (Indicador de cancelamento dos registos): sempre que um registo reportado tiver sido cancelado, deverá ser reportado na íntegra ficando este campo preenchido com C, caso contrário deve ser remetido em branco. O cancelamento de registos não é aceite aquando do reporte de segundas vias para efeitos de correcção da informação anteriormente reportada. 17

18 Anexo V Regras relativas à tabela AGC Informação sobre clientes de operações resultantes de ordens agregadas da tabela OPE, relativa às operações sobre instrumentos financeiros com Código ISIN atribuído 1. A informação relativa à especificação dos clientes de operações resultantes de ordens agregadas, as quais foram objecto de reporte na tabela OPE, constante do Anexo IV da presente Instrução, com o Campo 15 preenchido com AG é prestada no formato correspondente à tabela AGC. A soma das quantidades da tabela AGC será igual à soma da quantidade reportada na tabela OPE cujo campo 15 tenha sido preenchido com AG. 2. A tabela AGC é constituída pelos seguintes campos, cujo conteúdo deve respeitar as seguintes regras: 2.1. Campo 1 (Identificação do intermediário financeiro): deve ser preenchido com o código Bank Identifier Code (BIC) (código de identificação bancária), conforme definido na Norma ISO No caso deste não estar disponível, deve ser solicitado à SWIFT. Dimensão: 11 caracteres de tipo alfanumérico, no caso do BIC Code ter apenas 8 caracteres deve ser usada a sigla XXX, por defeito, para o preenchimento dos caracteres 9 a Campo 2 (Data da operação): deve ser preenchido com a data correspondente ao dia da execução da operação. A data relevante é a da realização da operação e não a de liquidação física. Este campo não admite datas futuras. Deve ser usado o formato AAAAMMDD para efeitos de reporte, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde AAAA representa o ano, MM o mês e DD o dia. Dimensão: 8 caracteres de tipo alfanumérico Campo 3 (Indicador de venda/compra): identifica se a operação é de compra ou de venda, na perspectiva de quem reporta a informação, se for uma operação para carteira própria, ou, caso não seja, na perspectiva do cliente. Deve ser preenchido com B no caso de se tratar de uma compra, ou S no caso de se tratar de uma venda Campo 4 (Identificação do instrumento): este campo destina-se a identificar o instrumento financeiro transaccionado. Deve ser preenchido com o código ISIN (International Standard Identification Number), atribuído nos termos da Norma ISO

19 Dimensão: 2 caracteres do tipo alfabético, 9 caracteres do tipo alfanumérico e 1 caracter do tipo numérico Campo 5 (Número de referência das operações): deve ser preenchido com o número de identificação único da operação, fornecido pela entidade gestora do mercado ou sistema, relativamente às operações efectuadas em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral. Relativamente às operações realizadas fora de um mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral deve ser preenchido com o número de identificação único da operação atribuído pelo intermediário financeiro. Dimensão: Max. 40 caracteres de tipo alfanumérico Campo 6 (Código de cliente): destina-se a identificar a pessoa singular ou colectiva que transmitiu a ordem ao intermediário financeiro (ordenador) que efectua o reporte da operação à CMVM. Este campo deve ser preenchido com os seguintes códigos: - Código BIC nos termos da Norma ISO 9362 quando este tenha sido atribuído ao ordenador; - Na ausência de código BIC para identificar o ordenador, deve ser usado o Número de Identificação Fiscal (NIF). No caso de se tratar de uma entidade estrangeira que não disponha de NIF, deve ser preenchido com o número de identificação junto do Banco de Portugal; - Na ausência de NIF ou do número de identificação junto do Banco de Portugal, deve ser usado um código interno atribuído pelo intermediário financeiro ao mesmo. A utilização de códigos internos atribuídos pelos intermediários financeiros aos seus clientes deve ser consistente, ou seja, deve haver uma correspondência unívoca entre um determinado código e a pessoa que o mesmo se destina a identificar. Dimensão: Max. 40 caracteres de tipo alfanumérico Campo 7 (Identificação do código de cliente): este campo destina-se a identificar a natureza do código de cliente utilizado no Campo 6 (Código de cliente). Deve ser preenchido com os seguintes códigos: - B : se o campo anterior tiver sido preenchido com um Código BIC; - N : se o campo anterior tiver sido preenchido com o NIF; - P : se o campo anterior tiver sido preenchido com o número de identificação junto do Banco de Portugal; e - I : se o campo anterior tiver sido preenchido com um código interno do ordenador atribuído pelo intermediário financeiro. 19

20 2.8. Campo 8 (Quantidade): deve ser preenchido com a quantidade desagregada do instrumento financeiro transaccionado, o valor nominal das obrigações ou o número de contratos, no caso de instrumentos financeiros derivados. A soma das quantidades desagregadas é igual à quantidade total da operação reportada na tabela OPE cujo campo 15 foi preenchido com AG. Dimensão: Máximo de 19 caracteres de tipo numérico, dos quais 5 correspondem a casas decimais. 20

21 Anexo VI Regras relativas à tabela OAI Operações sobre instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado, cujo instrumento financeiro é identificado com AII 1. A informação referida na norma número 2.1. da presente Instrução, relativa a operações sobre instrumentos financeiros admitidos à negociação em mercado regulamentado, que não tenham código ISIN atribuído e cuja identificação seja feita com o designado código AII Alternative Instrument Identifier, é prestada no formato correspondente à tabela OAI. Cada operação da tabela OAI é identificada univocamente pelos campos Identificação do intermediário financeiro, Data da operação, Indicador de venda/compra, AII Estrutura de negociação, AII Designação do contrato, AII Tipo de contrato, AII Tipo de opção, AII Data de vencimento, AII Preço de exercício, Número de referência das operações. 2. A tabela OAI é constituída pelos seguintes campos, cujo conteúdo deve respeitar as seguintes regras: 2.1. Campo 1 (Identificação do intermediário financeiro): deve ser preenchido com o código Bank Identifier Code (BIC) (código de identificação bancária), conforme definido na Norma ISO No caso deste não estar disponível, deve ser solicitado à SWIFT. Dimensão: 11 caracteres de tipo alfanumérico, no caso do BIC Code ter apenas 8 caracteres deve ser usada a sigla XXX, por defeito, para o preenchimento do caracter 9 a Campo 2 (Data da operação): deve ser preenchido com a data correspondente ao dia da execução da operação. A data relevante é a da realização da operação e não a de liquidação física. Este campo não admite datas futuras. Deve ser usado o formato AAAAMMDD para efeitos de reporte, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde AAAA representa o ano, MM o mês e DD o dia. Dimensão: 8 caracteres de tipo alfanumérico Campo 3 (Hora de negociação): deve ser preenchido com a hora de execução da operação, no formato HHMMSS, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde HH representa a hora, MM os minutos e SS os segundos, correspondente à hora do local onde foi executada a operação. Dimensão: 6 caracteres de tipo numérico. 21

22 2.4. Campo 4 (Indicador de referência horária): este campo destina-se a indicar, em relação ao local onde foi executada a operação, o número de horas a mais ou a menos face ao horário de referência universal (Coordinated Universal Time UTC), com a indicação de +HH ou de - HH. Dimensão: 1 caracter do tipo símbolo e 2 caracteres de tipo numérico Campo 5 (Indicador de venda/compra): identifica se a operação é de compra ou de venda, na perspectiva de quem reporta a informação, se for uma operação para carteira própria, ou, caso não seja, na perspectiva do cliente. Deve ser preenchido com B no caso de se tratar de uma compra, ou S no caso de se tratar de uma venda Campo 6 (Qualidade do interveniente na negociação): identifica em que qualidade o intermediário executou a operação, com a utilização dos seguintes códigos: - P : para operações efectuadas para a carteira própria do intermediário financeiro; - A : para operações efectuadas para a carteira de clientes do intermediário financeiro Campo 7 (AII Estrutura de negociação): identifica o mercado regulamentado onde o contrato (instrumento financeiro) se encontra admitido à negociação e que utiliza o AII para efeitos de identificação dos instrumentos financeiros. Deve ser preenchido com o Código MIC, nos termos da Norma ISO Dimensão: 4 caracteres de tipo alfanumérico Campo 8 (AII Designação do contrato): identifica a designação atribuída ao contrato pela estrutura de negociação onde se encontra admitido. Esta designação deve ser harmonizada e está associada ao activo subjacente, tipo de liquidação e outras características do contrato. Dimensão: 12 caracteres de tipo alfanumérico. Os símbolos + e & também são aceites Campo 9 (AII Tipo de contrato): identifica a tipologia do contrato: opção ou futuro. 22

23 Deve ser preenchido com os seguintes códigos: - O no caso de se tratar de um contrato de opções; - F no caso de se tratar de um contrato de futuros Campo 10 (AII Tipo de opção): identifica o tipo do contrato de opções. Deve ser preenchido com os seguintes códigos: - C no caso de se tratar de um contrato de opções de compra (call option); - P no caso de se tratar de um contrato de opção de venda (put option). Tratando-se de um contrato de futuros, o campo deve ser preenchido com F Campo 11 (AII Data de vencimento): deve ser preenchido com a data correspondente à data de vencimento do contrato. Deve ser usado o formato AAAAMMDD para efeitos de reporte, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde AAAA representa o ano, MM o mês e DD o dia. Dimensão: 8 caracteres de tipo alfanumérico Campo 12 (AII Preço de exercício): deve ser preenchido com o preço a pagar/receber no vencimento do contrato, por unidade do activo subjacente. Tratando-se de um contrato de futuros, este campo deve ser preenchido com 0. Dimensão: Máximo de 19 caracteres de tipo numérico, dos quais 5 correspondem a casas decimais Campo 13 (Preço unitário): deve ser preenchido com o preço unitário do contrato transaccionado. O preço exclui comissões e outros custos associados à operação. No caso de futuros sobre índices, transaccionados em pontos de índice, este campo deve ser preenchido em termos monetários, com base na multiplicação do número de pontos de índice do futuro pelo valor de cada ponto de índice. Este campo deve ser preenchido sempre em termos monetários (e não em tick value ). Dimensão: Máximo de 19 caracteres de tipo numérico, dos quais 5 correspondem a casas decimais. 23

24 2.14. Campo 14 (Notação de moeda): este campo destina-se a identificar a moeda de referência utilizada para reporte do preço, constante do Campo 13 (Preço unitário). Este campo deve ser preenchido com base no código constante da Norma ISO Dimensão: 3 caracteres de tipo alfabético Campo 15 (Quantidade): deve ser preenchido com o número de contratos transaccionados. Dimensão: Máximo de 19 caracteres de tipo numérico, dos quais 5 correspondem a casas decimais Campo 16 (Contraparte): este campo destina-se a identificar a contraparte da operação. Deve ser preenchido da seguinte forma: - Tratando-se de um intermediário financeiro, deve ser utilizado o Código BIC, de acordo com a Norma ISO 9362; - Tratando-se de um mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral será utilizado o correspondente Código MIC, nos termos da Norma ISO 10383; - Tratando-se de uma contraparte central, deve ser utilizado o correspondente Código MIC, nos termos da norma ISO 10383, ou Código BIC, de acordo com a Norma ISO 9362; - Tratando-se de um cliente do intermediário financeiro, deve ser preenchido com o respectivo código do cliente junto do mesmo nos termos previstos para o Campo 19. Dimensão: 11 ou 4 caracteres de tipo alfanumérico ou 7 caracteres do tipo alfabético Campo 17 (Identificação do código de contraparte): este campo destina-se a identificar a natureza do código utilizado no Campo 16 (Contraparte). Deve ser preenchido com um dos seguintes códigos: - B : se o campo 16 tiver sido preenchido com um Código BIC; - M : se o campo 16 tiver sido preenchido com um Código MIC; - C : se o campo 16 tiver sido preenchido com um código de cliente Campo 18 (Identificação da estrutura de negociação): identifica a estrutura de negociação onde a operação foi executada. Deve ser preenchido com: 24

25 - No caso da operação ter sido feita em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral, deve ser utilizado o código MIC, nos termos da Norma ISO 10383; - Tratando-se de uma internalização sistemática deve ser usado o código BIC, que identifica o intermediário financeiro internalizador sistemático, nos termos da Norma ISO 9362; e - Nos restantes casos, operação feita over the counter (OTC), deve ser usado o código XOFF. Dimensão: 11 ou 4 caracteres de tipo alfanumérico Campo 19 (Código de cliente): destina-se a identificar a pessoa singular ou colectiva (ordenador) que transmitiu a ordem ao intermediário financeiro que efectua o reporte da operação à CMVM. Este campo deve ser preenchido com: - Código BIC nos termos da Norma ISO 9362 quando este tenha sido atribuído ao ordenador; - Na ausência de código BIC para identificar o ordenador, deve ser usado o Número de Identificação Fiscal (NIF). No caso de se tratar de uma entidade estrangeira que não disponha de NIF, deve ser preenchido com o número de identificação junto do Banco de Portugal; - Na ausência de NIF ou do número de identificação junto do Banco de Portugal, deve ser usado um código interno atribuído pelo intermediário financeiro ao mesmo. A utilização de códigos internos atribuídos pelos intermediários financeiros aos seus clientes deve ser consistente, ou seja, deve haver uma correspondência unívoca entre um determinado código e a pessoa que o mesmo se destina a identificar; - No caso em que a quantidade inscrita no campo 15 resultar de ordens transmitidas por mais do que um ordenador (ordens agregadas), este campo deve ser preenchido com o código AG, devendo ser ainda remetida a tabela constante do Anexo VII, nos termos aí previstos. Dimensão: Max. 40 caracteres de tipo alfanumérico Campo 20 (Identificação do código de cliente): este campo destina-se a identificar a natureza do código de cliente utilizado no Campo 19 (Código de cliente). Deve ser preenchido com os seguintes códigos: - B : se o campo anterior tiver sido preenchido com um código BIC; - N : se o campo anterior tiver sido preenchido com o NIF; - P : se o campo anterior tiver sido preenchido com o número de identificação junto do Banco de Portugal; 25

26 - I : se o campo anterior tiver sido preenchido com um código interno do ordenador atribuído pelo intermediário financeiro; e - G : se o campo anterior tiver sido preenchido com o código AG Campo 21 (Número de referência das operações): deve ser preenchido com o número de identificação único da operação, fornecido pela entidade gestora do mercado ou sistema, relativamente às operações efectuadas em mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral. Relativamente às operações realizadas fora de um mercado regulamentado ou sistema de negociação multilateral deve ser preenchido com o número de identificação único da operação atribuído pelo intermediário financeiro. Dimensão: Max. 40 caracteres de tipo alfanumérico Campo 22 (Indicador de cancelamento dos registos): sempre que um registo reportado tiver sido cancelado, deverá ser reportado na íntegra ficando este campo preenchido com C, caso contrário deve ser remetido em branco. O cancelamento de registos não é aceite aquando do reporte de segundas vias para efeitos de correcção da informação anteriormente reportada. 26

27 Anexo VII Regras relativas à tabela AAI Informação sobre clientes de operações resultantes de ordens agregadas da tabela OAI, relativa às operações sobre instrumentos financeiros identificados com AII 1. A informação relativa à especificação dos clientes de operações resultantes de ordens agregadas, as quais foram objecto de reporte na tabela OAI, com AII, constante do Anexo VI da presente Instrução, com o Campo 19 preenchido com AG é prestada no formato correspondente à tabela AAI. A soma das quantidades da tabela AAI será igual à soma da quantidade reportada na tabela OAI cujo campo 19 tenha sido preenchido com AG. 2. A tabela AAI é constituída pelos seguintes campos, cujo conteúdo deve respeitar as seguintes regras: 2.1. Campo 1 (Identificação do intermediário financeiro): deve ser preenchido com o código Bank Identifier Code (BIC) (código de identificação bancária), conforme definido na Norma ISO No caso deste não estar disponível, deve ser solicitado à SWIFT. Dimensão: 11 caracteres de tipo alfanumérico, no caso do BIC Code ter apenas 8 caracteres deve ser usada a sigla XXX, por defeito, para o preenchimento dos caracteres 9 a Campo 2 (Data da operação): deve ser preenchido com a data correspondente ao dia da execução da operação. A data relevante é a da realização da operação e não a de liquidação física. Este campo não admite datas futuras. Deve ser usado o formato AAAAMMDD para efeitos de reporte, nos termos definidos na Norma ISO 8601, onde AAAA representa o ano, MM o mês e DD o dia. Dimensão: 8 caracteres de tipo alfanumérico Campo 3 (Indicador de venda/compra): identifica se a operação é de compra ou de venda, na perspectiva de quem reporta a informação, se for uma operação para carteira própria, ou, caso não seja, na perspectiva do cliente. Deve ser preenchido com B no caso de se tratar de uma compra, ou S no caso de se tratar de uma venda Campo 4 (AII Estrutura de negociação): identifica o mercado regulamentado onde o contrato (instrumento financeiro) se encontra 27

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