Da Propaganda Eleitoral Propaganda eleitoral em geral

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1 Da Propaganda Eleitoral Propaganda eleitoral em geral 1.1. A propaganda eleitoral, inclusive na imprensa escrita e internet, somente será permitida a partir de 6 de julho de A propaganda eleitoral anterior a 6 de julho sujeita os responsáveis pela divulgação da mesma e o beneficiário à multa de R$ 5.000,00 a R$ ,00, ou ao equivalente ao custo da propaganda, se este for maior Toda e qualquer propaganda deverá mencionar a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional Na propaganda de candidato a presidente ou a governador deverá constar o nome do vice e, na do senador, o nome dos dois suplentes, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 10% do nome do titular, e, se for o caso, o nome da coligação sob a qual constarão as siglas que a compõem Na propaganda de candidato a deputado por coligação deverá constar a denominação da coligação, sob a qual será usada apenas a sigla do seu partido É livre a distribuição de folhetos, volantes e outros impressos da propaganda eleitoral, até as 22h do dia anterior ao da eleição Toda propaganda eleitoral impressa deverá conter o CNPJ ou o CPF do responsável pela confecção, bem como o de quem a contratou e a respectiva tiragem, sob pena de ser considerada propaganda vedada e abuso de poder Serão permitidas caminhadas, carreatas, passeatas ou uso de carro de som divulgando jingles ou mensagens de candidatos, até as 22h do dia que antecede a eleição É permitido o uso de alto-falante ou amplificador de som na sede do partido, nos comitês e nos veículos, das 8h às 22h, devendo ser respeitada a distância mínima de 200 metros das sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; dos quartéis e outros estabelecimentos militares; dos hospitais e casas de saúde; das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento. 03

2 1.6. É permitida a realização de comícios e a utilização de aparelhagem de sonorização fixa, inclusive trio elétrico, durante a realização de comício, no horário compreendido entre as 8h e 24h É vedada a realização de comícios ou reuniões públicas após o dia 2 de outubro e até às 24h depois da eleição Exceto para a realização de comício, é vedada a utilização de trio elétrico em campanhas eleitorais É proibida a realização de showmício ou evento assemelhado para promoção de candidatos e a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral, sob pena de ser considerada propaganda vedada e abuso de poder São vedadas a confecção, utilização e distribuição de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor, sob pena de serem considerados captação ilícita de sufrágio e abuso de poder É vedada a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixação de placas, estandartes, faixas e assemelhados, em bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos urbanos A proibição de veiculação de propaganda, de que trata esse item, sujeita os responsáveis e o beneficiário a removê-la e restaurar o bem, dentro de 48 horas da notificação. Caso não o façam, ficam sujeitos a multa de R$ 2.000,00 a R$ 8.000, É vedada a veiculação de propaganda eleitoral em locais de acesso geral da população, tais como cinemas, clubes, lojas, centros comerciais, templos, ginásios, estádios É proibida a colocação de propaganda eleitoral em árvores, jardins, muros, cercas e tapumes localizados em áreas públicas, mesmo que não lhes causem dano É permitida, das 6 às 22h, a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, mesas para distribuição de material de campanha e bandeiras ao longo das vias públicas, 04

3 desde que móveis e que não dificultem o trânsito de pessoas e veículos É livre a veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares, por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscrições, desde que não excedam a quatro metros quadrados (4 m2) e não contrariem a legislação eleitoral, sujeitando-se o infrator à regularização e à multa de R$ 2.000,00 a R$ 8.000, É vedada a justaposição de placas cuja dimensão exceda a quatro metros quadrados (4m2), em razão do efeito visual único A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser espontânea e gratuita, sendo vedado qualquer tipo de pagamento É vedada a propaganda eleitoral por meio de outdoors, sujeitando-se os responsáveis pela divulgação e os beneficiários à imediata remoção e ao pagamento da multa de R$ 5.320,50 a R$ , As placas que excedam a quatro metros quadrados (4m2) ou se assemelhem a outdoors e sejam comercializadas sujeitam-se à multa do art. 39, 8, da Lei das Eleições, e as que não sejam comercializadas, à multa de R$ 2.000,00 a R$ 8.000, É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos São vedados, no dia do pleito, até o término do horário de votação, a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado e os instrumentos de propaganda referidos acima, de modo a caracterizar manifestação coletiva Não será tolerada, sob pena de ser considerada vedada e abuso de poder, a propaganda de guerra, de processos violentos para subverter o regime, a ordem política e social, ou de preconceitos de raça ou de classes; que provoque animosidade entre as Forças Armadas ou contra elas, ou delas contra as classes e as instituições civis; de incitamento de atentado contra pessoa ou bens; de instigação à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública; que implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza; que perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; por meio de impressos ou de objeto que pessoa, inexperiente ou rústica, 05

4 possa confundir com moeda; que prejudique a higiene e a estética urbana; que caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública; e que desrespeite os símbolos nacionais O ofendido por calúnia, difamação ou injúria poderá pleitear, no juízo cível, indenização por dano moral, sem prejuízo e independentemente da ação penal competente. Na imprensa escrita 2.1. São permitidas, de 6 de julho a 3 de outubro, a divulgação paga, na imprensa escrita, e a reprodução na internet, do jornal impresso, de até 10 anúncios de propaganda eleitoral, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, no espaço máximo, por edição, de 1/8 de página de jornal padrão e de 1/4 de página de revista ou tabloide, devendo constar do anúncio, de forma visível, o valor pago pela inserção O limite de anúncios previstos no item anterior será verificado de acordo com a imagem ou o nome do respectivo candidato, independente de quem tenha contrato a propaganda O descumprimento do disposto acima sujeita aos responsáveis pelos veículos de divulgação e aos partidos, coligações ou candidatos beneficiados à multa de R$ 1.000,00 a R$ ,00 ou equivalente ao da divulgação da propaganda paga, se este for maior. 06

5 Na internet 3.1. É permitida a propaganda eleitoral na internet após o dia 5 de julho, nas seguintes formas: Em site do candidato, do partido e da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet estabelecido no País; Por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação; Por meio de blogs, redes sociais, sites de mensagens instantâneas e assemelhados, cujos conteúdos sejam gerados ou editados por candidatos, partidos ou coligações ou de iniciativa de qualquer pessoa natural Na internet é vedada qualquer propaganda eleitoral paga, e, ainda que gratuitamente, em sites de pessoas jurídicas ou em oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da administração pública em geral, sujeitando o responsável pela divulgação e o beneficiário à multa de R$ 5.000,00 a R$ , É livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato durante a campanha eleitoral, por meio da internet, assegurado o direito de resposta, nos termos da Lei 9.504/97, e por outros meios de comunicação interpessoal mediante mensagem eletrônica, sujeitando o responsável pela divulgação da propaganda e o beneficiário à multa de R$ 5.000,00 a R$ , É proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos e vedado às pessoas relacionadas no art. 24 da Lei 9.504/97 a utilização, doação ou cessão de cadastro eletrônico de seus clientes, em favor de candidatos, partidos ou coligações, sujeitando o responsável pela divulgação da propaganda e o beneficiário à multa de R$ 5.000,00 a R$ ,00. 07

6 3.5. As mensagens eletrônicas enviadas por candidato, partido ou coligação, por qualquer meio, deverão dispor de mecanismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, obrigado o remetente a providenciá-lo em de 48 horas, sob pena de multa de R$ 100,00 por mensagem enviada após o referido prazo É vedada a realização de propaganda eleitoral via telemarketing, em qualquer horário Quem realizar propaganda eleitoral na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a terceiro, inclusive a candidato, partido ou coligação, se sujeita à multa de R$ 5.000,00 a R$ ,00, sem prejuízo das demais sanções cabíveis É permitida, no dia da eleição, a veiculação de propaganda eleitoral gratuita na internet, exclusivamente, no site eleitoral, blog, site interativo ou social, ou outros meios eletrônicos de comunicação do candidato, ou no site do partido ou coligação, nas formas previstas no art. 57-B da Lei 9.504/97. Disposições finais 4.1. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia ou de violação de postura municipal Constitui captação ilegal de sufrágio o candidato doar, oferecer, prometer, ou entregar ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto, bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição, inclusive, sob pena de multa de R$ 1.064,10 a R$ ,00, e cassação do registro ou do diploma Para a caracterização da conduta ilícita é desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a evidência do dolo, consistente no especial fim de agir As sanções previstas no item 4.2. se aplicam contra quem praticar atos de violência ou grave ameaça a pessoa, com o fim de obter-lhe o voto. 08

7 4.3. Ninguém poderá impedir a propaganda eleitoral e nem inutilizar, alterar ou perturbar os meios lícitos nela empregados, bem como realizar propaganda eleitoral vedada por lei ou pela Resolução do TSE É vedada a utilização de artefato que se assemelhe a urna eletrônica como veículo de propaganda eleitoral Até o dia 4 de novembro, todos os candidatos deverão remover a propaganda eleitoral, com a restauração do bem em que foi fixada, se for o caso Na fixação de multa de natureza não penal, o juiz deverá considerar a condição econômica do infrator, a gravidade do fato e a repercussão da infração, sempre justificando o valor acima do mínimo legal A multa pode ser aumentada em até dez vezes, se o juiz ou o Tribunal considerar que, em virtude da situação econômica do infrator, é ineficaz, embora aplicada no máximo. 09

8 Condutas vedadas 1. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, dentre outras, as seguintes condutas tendentes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais: 1.1. Ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração pública direta ou indireta; 1.2. Usar materiais ou serviços custeados pelos governos ou casas legislativas, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram; 1.3. Ceder servidor público ou empregado da administração pública direta ou indireta ou usar de seus serviços para comitês de campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de expediente normal; 1.4. Fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público; 1.5. Reputa-se agente público, para efeitos do art. 50 da Resolução/TSE nº /14, quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta ou fundacional O descumprimento do disposto no art. 50 da Resolução/TSE nº /14 acarretará a suspensão imediata da conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis à multa no valor de R$ 5.320,50 a R$ ,00, sem prejuízo de outras sanções de caráter constitucional, administrativo ou disciplinar fixadas pelas demais leis vigentes. 10

9 1.7. Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos do art. 50, e do seu 9º, da Resolução/TSE nº /14, sem prejuízo do disposto no 4º do mesmo artigo, o candidato beneficiado, agente público ou não ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma, sem prejuízo de outras sanções de caráter constitucional, administrativo ou disciplinar fixadas pelas demais leis vigentes As multas de que trata o art. 50 da Resolução/TSE nº /14 serão duplicadas a cada reincidência As condutas enumeradas no caput do art. 50 da Resolução/TSE nº /14 caracterizam, ainda, atos de improbidade administrativa, a que se refere o art. 11, I, da Lei nº 8.429/92, e sujeitam-se às disposições daquele diploma legal, em especial às cominações do seu art. 12, III Aplicam-se as sanções do 4º do art. 50 da Resolução/TSE nº /14 aos agentes públicos responsáveis pelas condutas vedadas e aos partidos políticos, às coligações e aos candidatos que delas se beneficiarem A partir do dia 5 de julho é proibido a qualquer candidato comparecer a inaugurações de obras públicas, sujeitando-se o infrator à cassação do registro ou do diploma, sob pena de cassação do registro ou do diploma. Crimes eleitorais 1. Constitui crime, no dia da eleição, o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata; a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna; a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos. 2. Constitui crime o uso, na propaganda eleitoral, de símbolos, frases ou imagens, associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou sociedade de economia mista. 3. Constitui crime divulgar, na propaganda, fatos que se sabem inverídicos, em relação a partidos ou a candidatos, capazes de exercerem influência perante o eleitorado. 11

10 4. Constitui crime caluniar alguém, na propaganda eleitoral ou visando a fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime. Também incorre neste crime quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou a divulga. 5. Constitui crime difamar alguém, na propaganda eleitoral ou visando a fins de propaganda, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação. 6. Constitui crime injuriar alguém, na propaganda eleitoral ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro. 7. Constitui crime inutilizar, alterar ou perturbar meio de propaganda devidamente empregado. 8. Constitui crime impedir o exercício de propaganda. 9. Constitui crime, punível com detenção de seis (6) meses a um (1 ) ano e cassação de registro se o responsável for candidato, utilizar organização comercial de vendas, distribuição de mercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores. 10. Constitui crime fazer propaganda, qualquer que seja a sua forma, em língua estrangeira. 11. Constitui crime participar, o estrangeiro ou brasileiro que não estiver no gozo dos seus direitos políticos, de atividades partidárias, inclusive comícios e atos de propaganda em recintos fechados ou abertos. 12. Constitui crime dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita. 13. Constitui crime o transporte de eleitores desde o dia anterior até o posterior à eleição. 14. Todo cidadão que tiver conhecimento de infração penal prevista na legislação eleitoral deverá comunicá-la ao juiz da zona eleitoral onde ela se verificou. 12

11 Da arrecadação e gasto de recursos na campanha eleitoral e da prestação de contas 1. Generalidades 1.1. A arrecadação de recursos financeiros ou de bens e serviços estimáveis em dinheiro e a realização de gastos de campanha por candidato só poderão ocorrer após a observância dos seguintes requisitos: Requerimento do registro do candidato; Inscrição no CNPJ; Abertura da conta bancária específica para a movimentação financeira da campanha; Emissão dos recibos eleitorais São considerados recursos, ainda que fornecidos pelo próprio candidato: Cheque, transferência bancária, boleto de cobrança com registro, cartão de crédito ou cartão de débito; Título de crédito; Depósitos em dinheiro devidamente identificados; Bens e serviços estimáveis em dinheiro. 13

12 São considerados bens estimáveis em dinheiro fornecidos pelo próprio candidato, apenas, os que integram o seu patrimônio anterior ao pedido do registro da candidatura Os bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas físicas e jurídicas devem constituir produto de seu próprio serviço, de suas atividades econômicas e, no caso dos bens permanentes, deverão integrar o patrimônio do doador. 2 Limites de gastos 2.1. O candidato não poderá gastar em sua campanha além do limite de gastos fixado pelo partido político O gasto de recursos além do valor fixado pelo partido sujeita o responsável ao pagamento de multa no valor de 5 a 10 vezes a quantia em excesso, podendo o responsável responder, ainda, por abuso do poder econômico, sem prejuízo de outras sanções A utilização de recursos próprios dos candidatos é limitada a 50% do patrimônio informado na Declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física referente ao exercício As doações financeiras, oriundas de recursos próprios do candidato, deverão respeitar o limite de 10% dos rendimentos brutos auferidos no exercício Recibos eleitorais 3.1. Os recibos eleitorais são imprescindíveis à arrecadação de recursos para a campanha, sejam estes financeiros ou estimáveis em dinheiro, ainda que do próprio candidato, não se eximindo desta obrigação aquele que, por qualquer motivo, não disponha dos recibos. 14

13 Os recibos eleitorais deverão ser emitidos concomitantemente ao recebimento da doação, ainda que estimável em dinheiro Os candidatos deverão imprimir recibos eleitorais diretamente do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), mediante prévia autorização obtida no Sistema de Recibos Eleitorais (SRE), disponível na página da internet do Tribunal Superior Eleitoral, no link Eleições Depois de autorizada a emissão de recibos eleitorais, a concessão de nova permissão ficará condicionada à prévia inclusão da informação no Sistema de Recibos Eleitorais relativa à utilização dos anteriormente autorizados, com a identificação do CPF/CNPJ do doador, valor e data das doações realizadas ou, ainda os dados relativos à sua inutilização. 4 Conta bancária Contas Bancárias 4.1. Mesmo que não ocorra arrecadação de recursos financeiros, o candidato é obrigado a abrir conta bancária específica para registrar todo o movimento financeiro de sua campanha, sendo vedado o uso de conta bancária preexistente A conta bancária deverá ser aberta pelo candidato no prazo de 10 dias, a contar da concessão do CNPJ, mediante a apresentação dos seguintes documentos: Requerimento de Abertura de Conta Bancária Eleitoral (RACE), que está disponível no sítio do TSE, no endereço Comprovante de inscrição no CNPJ para as eleições, a ser impresso mediante consulta no site da Receita Federal do Brasil, no endereço 15

14 4.3. Os bancos são obrigados a acatar, no prazo de até 3 dias, o pedido de abertura de conta específica de qualquer candidato, sendo-lhes vedado condicioná-la a depósito mínimo e a cobrança de taxas e/ou outras despesas de manutenção Os bancos fornecerão, mensalmente, à Justiça Eleitoral os extratos eletrônicos de todo o movimento financeiro da conta bancária do candidato, para fins de instrução da prestação de contas A movimentação de recursos financeiros fora da conta específica de campanha implicará a desaprovação das contas. Origem recursos 5 Origem dos dos recursos 5.1. Os recursos destinados à campanha eleitoral, respeitados os limites, somente serão admitidos quando provenientes de: recursos próprios do candidato; doações financeiras ou estimáveis em dinheiro de pessoas físicas ou de pessoas jurídicas; candidatos; doações de partidos políticos, comitês financeiros ou de outros recursos provenientes do Fundo Partidário; receitas decorrentes da comercialização de bens e/ou serviços ou da promoção de eventos, realizados diretamente pelo candidato; e da aplicação financeira dos recursos de campanha. 16

15 5.2. É vedado ao candidato receber, direta ou indiretamente, doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de: entidade ou governo estrangeiro; órgão da administração pública direta e indireta ou fundação mantida com recursos provenientes do poder público; concessionário ou permissionário de serviço público; entidade de direito privado que receba, na condição de beneficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal; entidade de utilidade pública; entidade de classe ou sindical; exterior; pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursos do entidades beneficentes e religiosas; entidades esportivas; cos; organizações não governamentais que recebam recursos públi organizações da sociedade civil de interesse público; 17

16 sociedades cooperativas de qualquer grau ou natureza, cujos cooperados sejam concessionários ou permissionários de serviços públicos ou que estejam sendo beneficiadas com recursos públicos; cartórios de serviços notariais e de registro O uso de recursos recebidos de fontes vedadas constitui irregularidade insanável e causa para desaprovação das contas Os recursos recebidos por candidato que sejam oriundos de fontes vedadas deverão ser transferidos ao Tesouro Nacional, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), tão logo sejam identificados, no prazo de até 5 dias após o trânsito em julgado da decisão que julgar as contas de campanha O comprovante de recolhimento poderá ser apresentado em qualquer fase da prestação de contas ou até o dia útil seguinte ao do prazo referido no item acima, sob pena de encaminhamento das informações à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para fins de cobrança A transferência de recursos recebidos de fontes vedadas para diretórios partidários, comitês financeiros e candidatos não isenta os donatários da obrigação prevista no item A devolução ou o recolhimento ao erário de recursos recebidos de fonte vedada não impede eventual declaração da insanabilidade das contas, considerados os elementos do caso concreto Os recursos de origem não identificada não poderão ser utilizados pelo candidato e deverão ser transferidos ao Tesouro Nacional, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), tão logo seja constatada a impossibilidade de identificação, observando-se o prazo de até 5 dias após o trânsito em julgado da decisão que julgar a prestação de contas de campanha. 18

17 5.9. A falta de identificação do doador e/ou da informação de números de inscrição inválidos no CPF ou no CNPJ caracteriza o recurso como de origem não identificada O comprovante de recolhimento poderá ser apresentado em qualquer fase da prestação de contas ou até o dia útil seguinte ao término do prazo referido no item 5.8., sob pena de encaminhamento das informações à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para fins de cobrança. Cartões de crédito 6.1. Os candidatos poderão arrecadar recursos financeiros por meio de cartão de crédito e cartão de débito, desde que as doações sejam realizadas por pessoa física, vedado o seu parcelamento São vedadas doações por meio de cartão de crédito emitido no exterior; empresarial ou corporativo, dentre este se incluem os de pagamento utilizados por empresas privadas e por órgãos da administração pública em geral Antes de arrecadar recursos por meio de cartão de crédito, os candidatos deverão possuir: pedido de registro na Justiça Eleitoral; CNPJ; conta bancária específica; recibos eleitorais; página de internet específica para o recebimento dessas doações; contratar instituição financeira ou credenciadora de cartão de crédito para habilitar o recebimento de recursos por meio de cartão de crédito Os recursos financeiros arrecadados por meio de cartão de crédito deverão ser creditados na conta bancária específica para o registro das doações eleitorais. 19

18 6.5. Será permitida a utilização do terminal de captura de transações com cartões para as doações por meio de cartão de crédito e de cartão de débito Os recursos financeiros arrecadados por meio de cartão de crédito e de cartão de débito deverão ser creditados na conta bancária exclusiva para a movimentação financeira de campanha Para o recebimento de recursos por cartão de crédito ou cartão de débito, os sítios na internet de candidatos deverão ser registrados em domínio com a extensão.br, sediado no país A arrecadação de recursos financeiros anterior ao cumprimento dos requisitos do item 6.3 acima, ensejará a desaprovação das contas Deverá ser emitido um recibo eleitoral para cada doação Os recibos eleitorais deverão ser emitidos eletronicamente, pelo sítio do candidato, dispensada, neste caso, a emissão da via do beneficiário da doação; pelo Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE); preenchido manualmente em formulário impresso, no caso das doações recebidas mediante terminal de captura de transações com cartão de crédito As doações sem identificação ou com incorreção não poderão ser utilizadas em campanha eleitoral e comporão os recursos de origem não identificada As doações efetuadas por meio de cartão de crédito a candidatos somente poderão ser realizadas até a data das eleições O mecanismo disponível no sítio do candidato para a arrecadação via cartão de crédito deverá ser encerrado no dia seguinte à data da eleição. 20

19 6.14. Todas as doações recebidas mediante o uso de cartão de crédito deverão ser lançadas individualmente na prestação de contas As taxas cobradas pelas credenciadoras de cartão de crédito deverão ser consideradas despesas de campanha eleitoral e lançadas na prestação de contas Os dados obrigatórios de identificação das doações deverão ser lançados no Sistema de Prestação de Contas Eleitoral (SPCE). Doações 7.1. Os candidatos poderão receber doações de pessoas físicas e jurídicas mediante depósitos em espécie, devidamente identificados, cheques cruzados e nominais, transferências bancárias e por meio de cartão de crédito e cartão de débito, ou ainda, em bens e serviços estimáveis em dinheiro As doações ficam limitadas: A 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição, no caso de pessoa física, excetuando-se as doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador ou da prestação de serviços próprios, desde que o valor da doação não ultrapasse R$ ,00, apurados conforme o valor de mercado A 2% do faturamento bruto do ano anterior à eleição, declarado à Receita Federal do Brasil, no caso de pessoa jurídica É vedada a realização de doações por pessoas jurídicas que tenham iniciado ou retomado as suas atividades em

20 A doação acima dos limites fixados nos itens e sujeita o infrator ao pagamento de multa de 5 a 10 vezes a quantia em excesso, sem prejuízo de responder o candidato por abuso do poder econômico, o que implica inelegibilidade Além da multa do item anterior, a pessoa jurídica que ultrapassar o limite de doação fixado no item estará sujeita à proibição de participar de licitações públicas e de celebrar contratos com o poder público pelo período de até 5 anos, sujeitando a seus dirigentes a inelegibilidade Toda doação a candidato, inclusive recursos próprios aplicados na campanha, deverá fazer-se mediante recibo eleitoral As doações entre partidos políticos, comitês financeiros e candidatos não estão sujeitas aos limites fixados nos itens e deste manual, porém as oriundas de recursos próprios do candidato limitam-se ao referido item Os empréstimos bancários contraídos pela pessoa física do candidato serão considerados doação de recursos próprios se aplicados na campanha eleitoral As doações de recursos financeiros somente poderão ser efetuadas na conta bancária específica, por meio de: depósitos Cheques cruzados e nominais ou transferência eletrônica de Depósitos em espécie devidamente identificados com o número de inscrição no CPF ou no CNPJ do doador até os limites acima referidos Mecanismo disponível na página da internet do candidato, do partido ou da coligação, permitindo inclusive o uso de cartão de crédito, e que deverá atender aos seguintes requisitos: 22

21 Identificação do doador com CPF. doação realizada Emissão obrigatória de recibo eleitoral para cada Crédito na conta bancária de campanha até a data limite para entrega da prestação de contas. eleição Vencimento do boleto de cobrança até o dia da 7.7. O depósito de doações, em qualquer montante, realizado diretamente em conta bancária, não exime o candidato de emitir o correspondente recibo eleitoral Os valores arrecadados com a venda de bens ou com a realização de eventos, destinados a angariar recursos para a campanha eleitoral, constituem doação e estão sujeitos aos limites legais e à emissão de recibos eleitorais São vedadas quaisquer doações em dinheiro, troféus, prêmios ou ajudas de qualquer espécie, feitas por candidato, entre o registro e a eleição, a pessoas físicas ou jurídicas. 8 Data limite para a arrecadação e despesas 8.1. Os candidatos poderão arrecadar recursos e contrair obrigações até o dia da eleição Excepcionalmente, será permitida a arrecadação de recursos após as eleições, exclusivamente para quitação de despesas já contraídas e não pagas até o pleito, as quais deverão estar integralmente quitadas até a data da entrega da prestação de contas à Justiça Eleitoral, sob pena de desaprovação das contas. 23

22 8.3. Os valores arrecadados para quitação de débitos de campanha não quitados até a data de apresentação da prestação de contas devem: Observar os requisitos de limites legais de aplicação e as fontes lícitas de arrecadação Transitar, necessariamente, pela conta bancária específica de campanha, a qual somente poderá ser encerrada após a quitação de todos os débitos As despesas já contraídas e não pagas até a data da eleição deverão ser comprovadas por documento fiscal hábil, idôneo ou por outro meio de prova permitido, emitido na data da realização da despesa. 9 Gastos eleitorais 9.1. São gastos eleitorais, sujeitos a registro e aos limites fixados: tamanho. de divulgação. ral Confecção de material impresso de qualquer natureza e Propaganda e publicidade direta ou indireta, por qualquer meio Aluguel de locais para a promoção de atos de campanha eleito Despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas Correspondências e despesas postais Despesas de instalação, organização e funcionamento de comitês e serviços necessários às eleições. 24

23 Remuneração ou gratificação de qualquer espécie paga a quem preste serviço a candidatos, partidos políticos e comitês financeiros. assemelhados. candidatura Montagem e operação de carros de som, de propaganda e de Realização de comícios ou eventos destinados à promoção de Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, inclusive os destinados à propaganda gratuita Realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais Custos com a criação e inclusão de páginas na internet Multas aplicadas, até as eleições, aos candidatos, partidos políticos e comitês financeiros por infração do disposto na legislação eleitoral. candidatos. eleitoral Doações para partidos políticos, comitês financeiros ou outros Produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda Contribuições ao INSS Os gastos eleitorais efetivam-se na data da sua contratação, independentemente da realização do seu pagamento Os gastos eleitorais de natureza financeira só poderão ser efetuados por meio de cheque nominal ou transferência bancária, ressalvadas as despesas de pequeno valor. 25

24 Consideram-se de pequeno valor as despesas individuais que não ultrapassem o limite de R$ 400,00 (quatrocentos reais) Para o pagamento de despesas de pequeno valor, o candidato poderá constituir reserva individual em dinheiro (Fundo de Caixa), em montante a ser aplicado por todo o período da campanha eleitoral, observado o trânsito prévio desses recursos na conta bancária específica, devendo ser mantida a documentação correspondente para fins de fiscalização O valor da reserva a que se refere item não deve ser superior a 2% do total das despesas realizadas ou a R$ ,00 (cem mil) Os pagamentos de pequeno valor realizados por meio do Fundo de Caixa não dispensam a respectiva comprovação por meio de documentos fiscais hábeis, idôneos ou por outros permitidos pela legislação tributária, emitidos na data da realização da despesa. de Caixa Candidatos a vice e/ou suplente não poderão constituir o Fundo 9.4. Quando o material impresso veicular propaganda conjunta de diversos candidatos, os gastos relativos a cada um deles deverão constar da respectiva prestação de contas ou apenas daquela relativa ao que houver arcado com as despesas Os gastos efetuados por candidato em benefício de partido político, comitê financeiro ou outro candidato constituem doações estimáveis em dinheiro e serão computados no limite de gastos de campanha O pagamento dos gastos eleitorais contraídos pelos candidatos será de sua própria responsabilidade Com a finalidade de apoiar candidato de sua preferência, qualquer eleitor poderá realizar pessoalmente gastos totais até o valor de R$ 1.064,10, não sujeitos à contabilização, desde que não reembolsados, hipótese em que o documento fiscal deverá ser emitido em nome do eleitor. 26

25 9.7.1 Bens e serviços entregues ou prestados ao candidato não representam os gastos de que trata o item acima e caracterizam doação, sujeitando-se ao limite do item O beneficiário das doações referidas acima deverá registrá-las como receita estimável em dinheiro, emitindo o correspondente recibo eleitoral. Prestações de contas É obrigatória a prestação de contas da campanha eleitoral, devendo o candidato elaborá-la e encaminhá-la diretamente ao Tribunal Regional Eleitoral, até 4 de novembro de O candidato fará, diretamente ou por intermédio de pessoa por ele designada, a administração financeira de sua campanha O candidato é solidariamente responsável com a pessoa do item anterior pela veracidade das informações financeiras e contábeis de sua campanha O candidato e o profissional de contabilidade responsável deverão assinar a prestação de contas, sendo obrigatória a constituição de advogado, através da outorga de procuração O candidato que renunciar à candidatura, dela desistir, for substituído ou tiver o seu registro indeferido pela Justiça Eleitoral deverá prestar contas correspondentes ao período em que participou do processo eleitoral, mesmo que não tenha realizado campanha Se o candidato falecer, a obrigação de prestar contas, referente ao período em que realizou campanha, será de responsabilidade de seu administrador financeiro ou, na sua ausência, no que for possível, da respectiva direção partidária A ausência de movimentação de recursos de campanha, financeiros ou estimáveis em dinheiro, não isenta o candidato do dever de prestar contas. 27

26 10.8. A não apresentação de contas impede a obtenção de certidão de quitação eleitoral até o final da legislatura, persistindo os efeitos da restrição após esse período até a efetiva apresentação das contas Consideram-se não apresentadas as contas quando a respectiva prestação estiver desacompanhada de documentos que possibilitem a análise dos recursos arrecadados e dos gastos de campanha e cuja falta não seja suprida após o prazo de 72 horas, contado da intimação do responsável Desaprovadas as contas, a Justiça Eleitoral remeterá cópia de todo o processo ao Ministério Público Eleitoral, para os fins previstos no art. 22 da Lei Complementar nº 64/ A inobservância do prazo para encaminhamento das prestações de contas impedirá a diplomação dos eleitos, enquanto perdurar a omissão A Justiça Eleitoral divulgará os nomes dos candidatos que não apresentaram as contas de campanha e encaminhará cópia dessa relação ao Ministério Público Eleitoral. 11 Prestações Prestação de contas parciaisparciais de contas Os candidatos são obrigados a entregar à Justiça Eleitoral, no período de 28 de julho a 2 de agosto e de 28 de agosto a 2 de setembro, as prestações de contas parciais, com a discriminação dos recursos em dinheiro ou estimáveis em dinheiro para financiamento da campanha eleitoral e dos gastos que realizaram, detalhando doadores e fornecedores, as quais serão divulgadas pela Justiça Eleitoral na internet nos dias 6 de agosto e 6 de setembro, respectivamente A ausência de prestação de contas parcial caracteriza grave omissão de informação, que poderá repercutir na regularidade das contas finais A prestação de contas parcial que não corresponda à efetiva movimentação de recursos ocorrida até a data da sua entrega, caracteriza infração grave, a ser apurada no momento do julgamento da prestação de contas final. 28

27 das contas Após o prazo do item 11.1., será admitida apenas a retificação Caso os candidatos não encaminhem as prestações de contas parciais, a Justiça Eleitoral divulgará os saldos financeiros, a débito e a crédito, dos extratos bancários encaminhados pelas instituições financeiras A divulgação dos dados previstos no item acima não supre a obrigação da apresentação das contas parciais. 12 Sobras de campanha As sobras de campanhas eleitorais serão transferidas ao Diretório Estadual do Partido, devendo o comprovante de transferência ser juntado à prestação de contas, sem prejuízo dos respectivos lançamentos na contabilidade do Partido Constituem sobras de campanha: a) a diferença positiva entre os recursos arrecadados e os gastos realizados em campanha; e b) os bens e materiais permanentes adquiridos ou recebidos pela campanha. Peças, documentos e processamento da prestação de contas A prestação de contas deverá ser elaborada por meio do Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), instituído pelo Tribunal Superior Eleitoral A prestação de contas deverá ser instruída com os documentos a ela relativos, ainda que não haja movimentação de recursos financeiros ou estimáveis em dinheiro A comprovação das receitas arrecadadas será feita pelos recibos eleitorais emitidos e extratos bancários. 29

28 13.4. Na hipótese da arrecadação de bens e serviços estimáveis em dinheiro, a comprovação das receitas se dará pela apresentação, além dos canhotos de recibos eleitorais impressos, dos seguintes documentos: pessoa jurídica Nota fiscal de doação de bens ou serviços, quando o doador for Documentos fiscais emitidos em nome do doador ou termo de doação por ele firmado, quando se tratar de bens ou serviços doados por pessoa física Termo de cessão, ou documento equivalente, quando se tratar de bens pertencentes ao doador, pessoa física ou jurídica, cedidos temporariamente ao candidato ou ao comitê financeiro A documentação fiscal relacionada aos gastos eleitorais realizados pelos candidatos deverá ser emitida em nome destes, inclusive com a identificação do número de inscrição no CNPJ, observada a exigência de apresentação, em original ou cópia, da correspondente nota fiscal ou recibo, este último apenas nas hipóteses permitidas pela legislação fiscal. Julgamento de contas O Tribunal Eleitoral verificará a regularidade das contas, decidindo: Pela aprovação, quando estiverem regulares Pela aprovação com ressalvas, quando verificadas falhas que não lhes comprometam a regularidade Pela desaprovação, quando constatadas falhas que comprometam a sua regularidade. 30

29 Pela não prestação, quando: não apresentadas as informações e documentos que a instruem; não reapresentadas a prestação de contas; ou apresentadas desacompanhadas de documentos que possibilitem a análise dos recursos arrecadados e dos gastos realizados na campanha, em 72 horas Julgadas não prestadas, mas posteriormente apresentadas, as contas não serão objeto de novo julgamento, sendo considerada a sua apresentação apenas para fins de divulgação e de regularização no Cadastro Eleitoral ao término da legislatura A decisão que julgar as contas dos candidatos eleitos será publicada até 8 dias antes da diplomação A Justiça Eleitoral divulgará os nomes dos candidatos que não apresentaram as contas de campanha e encaminhará cópia dessa relação ao Ministério Público Eleitoral para as medidas cabíveis A decisão que julgar as contas eleitorais como não prestadas acarretará, ao candidato, o impedimento de obter a certidão de quitação eleitoral durante o curso do mandato ao qual concorreu, persistindo os efeitos da restrição até a efetiva apresentação das contas O candidato não poderá ser diplomado até suas contas serem julgadas Da decisão do TRE que julgar as contas caberá recurso especial ao TSE, no prazo de 3 dias, a contar da publicação no Diário da Justiça Eletrônico. 15 Fiscalização Durante todo o processo eleitoral, a Justiça Eleitoral poderá fiscalizar a arrecadação e aplicação de recursos, visando subsidiar a análise das prestações de contas. 31

30 15.2. No caso de utilização de recursos financeiros próprios, a Justiça Eleitoral poderá exigir do candidato a apresentação de documentos comprobatórios da respectiva origem Os candidatos deverão manter à disposição da Justiça Eleitoral, pelo prazo de 180 dias, contados da decisão final que tiver julgado as contas, todos os documentos a elas concernentes Pendente de julgamento o processo judicial relativo às contas, a documentação correspondente deverá ser conservada até a sua decisão final. E RESOLUÇÕES DO TSE CÓDIGO ELEITORAL Lei nº 4.737, de LEI DAS ELEIÇÕES Lei nº 9.504, de LEI DOS PARTIDOS POLÍTICOS Lei nº 9.096, de LEI DAS INELEGIBILIDADES Lei Complementar nº 64, de RESOLUÇÃO N , DE Dispõe sobre a escolha e o registro de candidatos nas eleições de RESOLUÇÃO N , DE Dispõe sobre propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha eleitoral nas eleições de

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