RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
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- Adelino Faro Beretta
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1 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: Agosto/2014 a julho/2015. ( ) PARCIAL ( X ) FINAL 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa (ao qual está vinculado o Plano de Trabalho): Samambaias e Licófitas ocorrentes nos ecossistemas do Estado do Pará. Nome do Orientador: Marcio Roberto Pietrobom. Graduação do Orientador: Doutor Departamento: Biologia Unidade: Campus de Bragança Laboratório: Biologia Vegetal Título do Plano de Trabalho: Análise ecológica de samambaias e licófitas em fragmentos florestais do Município de Peixe-Boi, Estado do Pará, Brasil. Nome do Bolsista: Elyete do Socorro Costa Souza. Tipo de Bolsa : ( ) PIBIC/CNPq ( ) PIBIC/UFPA (X) PIBIC/INTERIOR () PIBIC/FAPESPA ( ) PARD ( ) PARD - renovação ( ) Bolsistas PIBIC do edital CNPq 001/2007
2 2 RESUMO A Mesorregião Nordeste do Pará vem sofrendo ao longo das décadas com grandes perturbações antrópicas com o desflorestamento para plantio de monoculturas, áreas de pastagens, exploração de madeira além das queimadas, desta forma as florestas nativas primárias remanescentes estão sendo restritas a pequenos fragmentos. Diante deste contexto, o presente estudo apresenta o levantamento das espécies de samambaias e licófitas em remanescentes florestais do Município de Peixe-Boi (Mesorregião Nordeste do Pará). O trabalho objetivou listar as espécies bem como caracterizar as formas de vida, microambiente preferencial, habitat, e hábito, além de correlacionar as espécies que são exclusivas para cada tipo de habitat. A vegetação é constituída por florestas não inundáveis (floresta primária de terra firme e capoeiras) e florestas inundáveis (igapó). O clima é quente e úmido, megatérmico, com uma estação chuvosa de (janeiro a junho) e outra menos chuvosa (julho a dezembro). O estudo foi realizado através de coletas realizadas durante os meses de maio a setembro de Na área estudada ocorrem 55 espécies (cinco licófitas e 50 samambaias), 33 gêneros e 15 famílias (duas licófitas e 13 samambaias). As famílias com maior número de espécies foram Pteridaceae (14spp.) e Polypodiacaeae (11 spp.) e o gênero mais representativo foi Adiantum (6spp.). Quanto às formas de vida, 20 espécies são epífitas, 20 espécies são terrestres, três hemiepífitas, três anfíbias, duas trepadeiras e uma aquática flutuante, as demais apresentaram forma de vida variada. Com relação ao microambiente preferencial, 20 espécies ocorreram exclusivamente na margem da mata, 18 espécies no interior da mata e três espécies sobre forófito. Quanto ao habitat, 17 espécies são exclusivas na floresta não inundável, 6 são exclusivas na floresta inundável, 6 espécies são de áreas alagada aberta, 2 são comuns em área urbana e uma é típica de área de pastagem, as demais espécies foram observadas ocorrendo em mais de um habitat. Apenas duas espécies de Cyatheaceae são subarborescentes, as demais espécies são herbáceas. O Município de Peixe-Boi possui fragmentos de florestas primárias que abrigam espécies de samambaias (Adiantum pulverulentum L., Campyloneurum repens (Aubl.) C. Presl, C. costatum (Kunze) C. Presl, Danaea simplicifolia Rudge, Niphidium crassifolium (L.) Lellinger e Phlegmariurus linifolius (L.) Øllg. var. jenmanii (Underw. & F.E. LIoyd) B. Øllg.) que são raras para essa região devido ao alto grau de desflorestamento. Palavras-chave: Pteridófitas, Floresta Amazônica, Nordeste do Pará.
3 3 2. INTRODUÇÃO As plantas vasculares sem sementes ou samambaias e licófitas, exibem uma ampla diversidade de adaptações morfológicas e fisiológicas, correspondentes aos vários tipos de habitats, hábitos, substratos e ambientes de ocorrência, incluindo plantas herbáceas de poucos centímetros até vegetais de porte arbóreo com 15 m de altura (Windisch 1992), podendo ser encontradas na maioria dos ecossistemas tropicais, subtropicais, temperados e boreais (Moran & Smith 2001). As samambaias e as licófitas normalmente são encontradas em ambientes relativamente úmidos e sombreados, em virtude da dependência hídrica para sua reprodução, porém podem ocorrer em locais de clima extremamente seco e também algumas espécies conseguem se estabelecer em áreas resultantes de impactos antrópicos (Sharpe et al. 2010). Além disso, apesar desse grupo vegetal exibir um elevado potencial adaptativo, há uma maior concentração de espécies nas florestas pluviais tropicais, já que, esse bioma propicia condições indispensáveis à ocorrência dessas plantas, sendo cerca de 1/3 representadas por formas epífitas (Zuquim et al. 2008), estas se destacam entre as demais formas biológicas, por serem consideradas importantes bioindicadoras de ambientes preservados e / ou conservados (Gentry & Dodson 1987). Com relação à diversidade das samambaias e licófitas Moran (2008) afirma que pode haver aproximadamente espécies em nível mundial, destas cerca de ocorrem na América do Sul (Moran 2008). Para o Brasil, estima-se a ocorrência de espécies e 35 variedades, das quais 503 espécies e 16 variedades são registradas no bioma Amazônia (Prado & Silvestre 2015). No que se refere aos estudos desenvolvidos no Estado do Pará, tem-se os trabalhos realizados por Rodrigues et al. (2004), Costa et al. (2006a,b), Maciel et al. (2007), Pietrobom et al. (2009), Ferreira et al. (2009), Costa & Pietrobom (2007, 2010), Maciel & Pietrobom (2010a,b), Fernandes et al. (2012), Góes-Neto & Pietrobom (2012a,b, 2014), Silva & Rosário (2008), Travassos et al. (2014), Góes-Neto et al. (2014) e Miranda et al. (2015) com enfoque florístico e/ou taxonômico. Especificamente para a Microrregião Bragantina, tem-se os trabalhos realizados por Costa (2013), Lima (2013), Soares (2013) e Vilhena (2013) com abordagem taxonômica para algumas famílias de samambaias. Neste contexto, torna-se relevante o desenvolvimento de estudos, especialmente de cunho florístico que enfatize os aspectos ecológicos, tais como formas de vida, microambientes preferenciais e habitat, que influenciam o estabelecimento da pteridoflora nessa área. Ao longo das últimas décadas a cobertura vegetal primária do Município de Peixe-Boi vem sendo reduzida e convertida de forma alarmante em extensas áreas de vegetação secundária (capoeira e área de pastagens), em virtude da intensificação de atividades antrópicas (desmatamento, exploração de madeira, pecuária, etc.), que comprometem o conhecimento da
4 4 diversidade de samambaias e licófitas que sofrem extinção local com todos esses impactos ambientais (Santos & Lisboa 2008). Diante deste contexto o presente estudo objetivou inventariar as espécies de samambaias e licófitas ocorrentes em remanescentes florestais do Município de Peixe-Boi, Estado do Pará, Brasil, bem como caracterizar as formas de vida, microambiente preferencial, habitat e hábito, além de correlacionar as espécies que são exclusivas para cada tipo de habitat, dessa forma, acrescentando dados ao conhecimento da pteridoflora Paraense. 3. MATERIAL E MÉTODOS O Município de Peixe-Boi está situado na Microrregião Bragantina, Mesorregião Nordeste do Pará (IBGE 2013) (Figura 1). A cobertura vegetal da área estudada é constituída por florestas não inundáveis (fragmentos de floresta primária de terra firme e vegetação secundária de terra firme - capoeiras) e florestas inundáveis (matas de igapó). O clima é quente e úmido, megatérmico, com temperaturas médias anuais máximas entre 30º e 33ºC, e mínimas entre 21º e 25ºC (Marinho et al. 2004), com precipitação anual de mm a mm segundo Martorano et al. (1993 apud Sousa et al. 2008), tipicamente tropical. A área é caracterizada por duas nítidas estações anuais, uma chuvosa de janeiro a junho e outra menos chuvosa de julho a dezembro (Santos & Lisboa 2008). O estudo foi desenvolvido a partir da análise do material botânico coletado no Município de Peixe-Boi bem como por exsicatas depositadas no acervo do herbário HBRA da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança. As coletas foram realizadas entre maio de 2014 a setembro de 2014, sendo que cada excursão durou entre 2 a 3 dias e consistiu em explorar aleatoriamente o maior número possível de fragmentos florestais presentes no Município. As amostras foram coletadas e herborizadas, quando possível, com pelo menos quatro duplicatas para cada espécimes. O material testemunho foi depositado no acervo do herbário HBRA da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança e as demais duplicatas serão utilizadas no processo de intercâmbio com outros herbários nacionais e / ou internacionais. Para a herborização do material botânico, seguiu - se a metodologia padrão para as plantas vasculares segundo Bridson & Forman (1998).
5 5 A B B Figura 1. A. Localização da área de estudo no Brasil. B. Localização do Município de Peixe-Boi na Microrregião Bragantina; C. Pontos de amostragem no Município de Peixe-Boi. Fonte: Ulf Mehlig Projeto OPENSTREETMAP.org.
6 6 A identificação do material botânico foi realizada mediante bibliografia especializada como as Floras do Peru, da Guiana Venezuelana, do México e Mesoamericana, dentre outras. O sistema de classificação adotado para a circunscrição das famílias e gêneros de samambaias foi Smith et al. (2006), exceto para o tratamento dos gêneros de Thelypteridaceae que seguiu Smith (1992) e Fernandes (2015). A circunscrição para as famílias e gêneros de licófitas seguiu Jermy (1990) para Selaginellaceae e Øllgaard (2012) para Lycopodiaceae. A abreviatura dos nomes dos autores das espécies seguiu Pichi-Sermolli (1996). A classificação das espécies quanto ao hábito seguiu Mori et al. (1989) em herbácea: planta, geralmente de pequeno porte, cujo caule não possui ou apresenta pouco tecido lenhoso; trepadeira herbácea: vegetal sem tecido lenhoso e com caule longo ou ramos que podem subir sem a ajuda de qualquer adaptação especial ou que sobem se enrolando em torno do forófito ou ainda que se prendem ao forófito mediante raízes originárias do caule; arborescente ou subarborescente: planta geralmente com caule lenhoso e normalmente com altura superior a 50 cm. Quanto as formas de vida, as espécies foram classificadas em terrestres: espécies que se desenvolvem diretamente no solo, onde permanecem durante todo o ciclo de vida; aquáticas (segundo Irgrand et al. 1984): anfíbias: emersas fixas, grupo de espécies aquáticas que vivem dentro d água, nos períodos de cheia, mas conseguem sobreviver por períodos variáveis no solo livre de inundação durante o período de seca; aquáticas flutuantes (segundo Irgrand et al. 1984): espécies que se desenvolvem exclusivamente em ambientes aquáticos (lagos, açudes, etc.), sem manter qualquer ligação com o solo; epífitas (segundo Benzing 1990): espécies que sobrevivem sem nenhum contato com o solo da floresta ou com o sistema vascular do forófito (vivos ou em decomposição); hemiepífitas (segundo Benzing 1990): espécies que ocorrem sobre troncos de árvores com contato com o solo que se prendem ao forófito mediante raízes originárias do caule. A estrutura textual desde a Introdução até as Referências, bem como as citações das bibliografias ao longo do texto foram padronizados mediante as normas da Revista Acta Botanica Brasilica. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na área estudada foram registradas 55 espécies, das quais cinco são licófitas (distribuídas em quatro gêneros e duas famílias) e 50 espécies são samambaias (pertencentes a 33 gêneros e 15 famílias) (Tab. 1). Entre as famílias registradas, Pteridaceae apresentou o maior número de espécies (14spp.), o mesmo resultado foi observado por Maciel & Pietrobom (2010) que estudou somente esta família no município de Moju, seguida de Polypodiaceae com 11 e Hymenophyllaceae com cinco espécies. Estes dados reforçam os resultados obtidos nos trabalhos realizados para o
7 Tabela 1. Samambaias e licófitas do Município de Peixe-Boi, Estado do Pará, Brasil. Microambiente Preferencial: MM: margem da mata; IM: interior da mata; SF: sobre forófito. Habitat: FI: floresta inundável; FNI: floresta não inundável; AAA: área aberta alagada; AP: área de pastagem; AU: área urbana. FAMÍLIAS Espécies Formas de vida Microambiente Preferencial Habitat Hábito Material testemunho LICÓFITAS LYCOPODIACEAE Palhinhaea cernua (L.) Vasc. & Franco Terrestre MM AP/FI Herbáceo Souza & Pietrobom 69 Phlegmariurus linifolius (L.) Øllg. var. jenmanii (Underw. & F.E. LIoyd) B. Øllg. Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 45 Pseudolycopodiella caroliniana (L.) Holub Terrestre MM AAA Herbáceo Vilhena & Pietrobom 52 SELAGINELLACEAE Selaginella conduplicata Spring Terrestre MM/IM FI/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 14 Selaginella radiata (Aubl.) Spring Terrestre MM/IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 32 SAMAMBAIAS ASPLENIACEAE Asplenium serratum L. Rupícola/ Epífita MM/ IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 21 BLECHNACEAE Telmatoblechnum serrulatum (Rich.) Perrie et al. Terrestre MM AAA Herbáceo Souza & Pietrobom 09 CYATHEACEAE Cyathea microdonta (Desv.) Domin Terrestre MM/IM AAA/FI/ FNI Subarbor. Souza & Pietrobom 57 Cyathea pungens (Willd.) Domin Terrestre IM FI/FNI Subarbor. Souza & Pietrobom 82 DRYOPTERIDACEAE Terrestre/ Cyclodium meniscioides (Willd.) C. Presl var. meniscioides Hemiepífita IM FI/FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 15 Terrestre/ Polybotrya caudata Kunze Hemiepífita MM/IM FI/FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 04 HYMENOPHYLLACEAE Didymoglossum kapplerianum (J.W. Sturm) Ebihara & Dubuisson Epífita MM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 66 7 Continua.
8 Tabela 1. Continuação. FAMÍLIAS Espécies HYMENOPHYLLACEAE Formas de vida Microambiente Preferencial Habitat Hábito Material testemunho Didymoglossum pinnatinervium (Jenman) Pic. Serm. Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 44 Didymoglossum punctatum (Poir.) Desv. Epífita IM FI/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 37 Trichomanes pedicellatum Desv. Hemiepífita MM FI Herbáceo Souza & Pietrobom 65 Trichomanes pinnatum Hedw. Terrestre MM FI Herbáceo Souza & Pietrobom 62 LINDSAEACEAE Lindsaea lancea (L.) Bedd. var. lancea Terrestre MM FI Herbáceo Souza & Pietrobom 63 LOMARIOPSIDACEAE Lomariopsis japurensis (Mart.) J. Sm. Hemiepífita IM FI/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 13 Lomariopsis prieuriana Fée Hemiepífita MM/IM FI/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 67 Nephrolepis biserrata (Sw.) Schott Epífita MM FI/FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 27 Nephrolepis brownii (Desv.) Hovenkamp & Miyam. Epífita/Terrestre MM AAA/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 01 LYGODIACEAE Lygodium venustum Sw. Trepadeira MM AAA/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 23 Lygodium volubile Sw. Trepadeira MM/IM FI/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 19 MARATTIACEAE Danaea simplicifolia Rudge Terrestre IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 18 METAXYACEAE Metaxya rostrata (Humb., Bonpl. et Kunth) C. Presl Terrestre IM FI Herbáceo Souza & Pietrobom 61 POLYPODIACEAE Campyloneurum costatum (Kunze) C. Presl Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 46 Campyloneurum phyllitidis (L.) C. Presl Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 40 Campyloneurum repens (Aubl.) C. Presl Epífita IM FI/FNI Herbáceo Vilhena & Pietrobom 78 Microgramma lycopodioides (L.) Copel. Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 91 Microgramma reptans (Cav.) A.R. Sm. Epífita MM/ IM AP/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 03 Niphidium crassifolium (L.) Lellinger Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 47 8 Continua.
9 Tabela 1. Continuação. FAMÍLIAS Espécies POLYPODIACEAE Formas de vida Microambiente Preferencial Habitat Hábito Material testemunho Pecluma plumula (Humb. & Bonpl. ex Willd.) M. G. Price Epífita SF AU Herbáceo Vilhena & Pietrobom 109 Phlebodium decumanum (Willd.) J. Sm. Epífita SF AP Herbáceo Souza & Pietrobom 50 Pleopeltis desvauxii (Klotzsch) Salino Epífita IM FNI/ FI Herbáceo Souza & Pietrobom 43 Pleopeltis polypodioides (L.) E. G. Andrews & Windham var. burchelli (Baker) A.R. Sm. Epífita SF AU Herbáceo Souza & Pietrobom 74 Serpocaulon triseriale (Sw.) A. R. Sm. Epífita/ Terrestre MM/ IM AP/FI Herbáceo Souza & Pietrobom 02 PTERIDACEAE Acrostichum danaeifolium Langsd. & Fisch. Terrestre/Anfíbia MM/IM AAA/FI Herbáceo Vilhena & Pietrobom 76 Adiantum glaucescens Klotzsch Terrestre MM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 33 Adiantum latifolium Lam. Terrestre MM/IM FI/FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 54 Adiantum lucidum (Cav.) Sw. Terrestre MM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 20 Adiantum pulverulentum L. Terrestre MM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 22 Adiantum terminatum Kunze ex Miq. Terrestre MM FI/ FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 16 Adiantum tomentosum Klotzsch Terrestre MM FI Herbáceo Souza & Pietrobom 64 Ananthacorus angustifolius (Sw.) Underw. & Maxon Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 42 Anetium citrifolium (L.) Splitg. Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 38 Ceratopteris thalictroides (L.) Brongn. Anfíbia MM AAA Herbáceo Souza& Pietrobom 64 Hecistopteris pumila (Spreng.) J. Sm. Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 28 Pityrogramma calomelanos (L.) Link. var. calomelanos Terrestre/ Anfíbia MM AAA Herbáceo Souza & Pietrobom 06 Polytaenium guayanense (Hieron.) Alston Epífita IM FNI Herbáceo Souza & Pietrobom 39 Vittaria lineata (L.) Sm. Epífita MM/IM AP/FNI/FI Herbáceo Souza & Pietrobom 24 SALVINIACEAE Salvinia auriculata Aubl. Aquática MM AAA Herbáceo Souza & Pietrobom 95 TECTARIACEAE Triplophyllum hirsutum (Holttum) J. Prado & R.C. Moran Terrestre MM FI Herbáceo Souza & Pietrobom 17 9 Continua.
10 10 Tabela 1. Continuação. FAMÍLIAS Espécies Formas de vida Microambiente Preferencial Habitat Hábito Material testemunho THELYPTERIDACEAE Meniscium macrophyllum Kunze Terrestre MM/IM AAA/ FI Herbáceo Souza. & Pietrobom 11 Meniscium serratum Cav. Terrestre MM/IM FI/FNI/AAA Herbáceo Souza & Pietrobom 79 Thelypteris interrupta (Willd.) K. Iwats. Anfíbia MM AAA Herbáceo Souza & Pietrobom 08
11 11 Estado do Pará, especialmente para a microrregião de Belém, que citam também estas famílias como as mais representativas (Rodrigues et al. 2004; Costa et al. 2006a; Maciel et al. 2007; Costa & Pietrobom 2007, 2010; Fernandes et al. 2012; Travassos et al. 2014) sendo que neste último trabalho apenas Hymenophyllaceae não foi citada entre as mais representativas. As três famílias juntas (Pteridaceae, Polypodiaceae e Hymenophyllaceae) representam mais de 50% do total da riqueza específica inventariada na área de estudo. A maior representatividade de Pteridaceae está relacionada ao elevado número de espécies de Adiantum, que foi registrado como o gênero mais representativo, com seis espécies (Tab. 1), sendo quase o mesmo número de espécies (oito spp.) registradas para o Município de Acará por Miranda et al. (2015), e quase a metade das espécies registradas na Microrregião Bragantina (14 spp.) por Soares (2013). Campyloneurum (Polypodiaceae) e Didymoglossum (Hymenophyllaceae) foram registrados com três espécies cada (Tab. 1). Em conformidade com a afirmação de Tryon & Conant (1975) de que a pteridoflora da Amazônia brasileira apresenta uma alta representatividade específica dos gêneros Adiantum e Didymoglossum. Quanto às formas de vida, foram registradas exclusivamente 20 espécies epífitas, 20 terrestres, três hemiepífitas, três anfíbias, duas trepadeiras e uma aquática flutuante, as demais espécies apresentaram forma de vida variada (Tab. 1). De acordo com Costa et al. (2006a), Maciel et al. (2007), Costa & Pietrobom (2007, 2010) e Travassos et al. (2014) registraram a ocorrência epifítica de Asplenium serratum, no entanto no presente estudo esta espécie foi observada crescendo tanto epífita como rupícola, o mesmo observado por Góes-Neto & Pietrobom (2012a). Cyclodium meniscioides var. meniscioides e Polybotrya caudata foram observados como hemiepífitas e terrestres, o mesmo comportamento foi observado em Polybotrya caudata por Costa et al. (2006a). No entanto esta espécie foi observada apenas como hemiepífita por Travassos et al. (2014) e como terrestre por Maciel et al. (2007). Nos estudos desenvolvidos por Costa & Pietrobom (2010) e Travassos et al. (2014), C. meniscioides var. meniscioides foi registrado apenas como terrestre e Costa et al. (2006a) e Costa & Pietrobom (2007) registraram como terrestre e epífita. Pityrogramma calomelanos var. calomelanos e Acrostichum danaeifolium ocorreram como terrestre/anfíbia. Porém Acrostichum danaeifolium foi observado somente como terrestre por Travassos et al. (2014) e P. calomelanos var. calomelanos foi registrada como terrestre e rupícola por Costa et al. (2006a), como epífita por Maciel et al. (2007) e como terrestre por Costa & Pietrobom (2007). Nephrolepis brownii e Serpocaulon triseriale ocorreram como epífita e também como terrestre, o mesmo comportamento foi observado em N. brownii por Maciel et al. (2007) e Travassos et al. (2014). Porém Costa et al. (2006a) e Costa & Pietrobom (2007, 2010) observaram apenas a ocorrência epífita de Serpocaulon triseriale. Com relação ao hábito, a maioria das espécies são herbáceas e apenas Cyathea microdonta e C. pungens são subarborescentes. A ocorrência de C. microdonta foi registrada na maioria dos estudos
12 12 realizados para a microrregião de Belém (Costa et al. 2006a; Costa & Pietrobom 2007; Maciel et al. 2007; Travassos et al. 2014). Cyathea pungens foi registrada apenas por Costa & Pietrobom (2007) e Fernandes et al. (2012). As 55 espécies registradas na área estudada foram observadas associadas a três microambientes preferenciais, definidos como margem da mata, interior da mata e sobre forófito. Na margem da mata ocorreram exclusivamente 20 espécies, no interior da mata 18 espécies e sobre forófito três espécies, as demais espécies ocorreram em mais de um microambiente preferencial (Tab. 1). Observou-se que houve preferência pela margem da mata, indicando que essas espécies apresentam tolerância a ambientes alterados, com pouca umidade e luminosidade relativamente alta. Porém em algumas áreas inventariadas na microrregião de Belém, demonstrou-se predominância de espécies de samambaias e licófitas no sub-bosque (interior da mata) em detrimento a outros ambientes (Rodrigues et al. 2004; Costa et al. 2006a; Maciel et al. 2007; Costa & Pietrobom 2007, 2010). Em relação ao habitat, foram registradas exclusivamente 17 espécies de floresta não inundável, seis espécies de floresta inundável, seis espécies de área alagada aberta, duas espécies de área urbana e uma espécie de área de pastagem. As demais espécies foram observadas crescendo em mais de um habitat (Tab. 1). Rodrigues et al. (2004) comenta que as florestas de terra firme da Amazônia possuem uma baixa diversidade de samambaias e licófitas, devido ao dossel fechado que fornece pouca luminosidade e a escassez de nutrientes, que podem limitar o desenvolvimento deste grupo no interior da mata. Entretanto no presente inventário, verificou-se que a floresta não inundável (terra firme) apresentou maior número de espécies exclusivas (17spp.) em relação à floresta inundável (igapó seis spp.), sendo que das 17 espécies registradas exclusivamente na floresta não inundável, a maioria são epífitas (12 spp.) e ocorreram no interior da mata (Tab. 1). Segundo de la Sota (1971) as espécies epífitas podem atuar como indicadoras de ambientes preservados, visto que algumas espécies de samambaias e licófitas são pouco tolerantes às variações ambientais. Demonstrando que apesar da floresta não inundável ser relativamente alterada e aberta, o predomínio de espécies epífitas pode estar refletindo ainda as condições propícias do ambiente para o estabelecimento dessas plantas. A dominância de espécies epífitas em relação às terrestres em áreas de terra firme também foi constatada por Maciel et al. (2007), no Bosque Rodrigues Alves, município de Belém. Na floresta inundável foi registrada uma baixa riqueza de espécies exclusivas (6 spp.), destas a maioria são terrestres (5 spp.) e cresceram na margem da mata (Tab. 1), no entanto estas mesmas espécies foram observadas ocorrendo no interior da mata por Costa & Pietrobom (2010). Dentre os estudos realizados nos ambientes inundáveis da Amazônia, em florestas de igapó (Rodrigues et al. 2004) e em florestas de várzea (Freitas & Prado 2005; Travassos et al. 2014) constataram que houve maior representatividade de espécies epífitas em relação às terrestres. Segundo Freitas & Prado (2005) as samambaias terrestres são menos tolerantes à ambientes sujeitos ao
13 13 ritmo de inundação, desta forma, sendo um fator limitante para o estabelecimento e desenvolvimento de espécies terrestres em ambientes inundáveis de várzea e igapó. Na área alagada aberta foram registradas exclusivamente seis espécies (Pseudolycopodiella caroliniana, Telmatoblechnum serrulatum, Ceratopteris thalictroides, Pityrogramma calomelanos var. calomelanos, Salvinia auriculata, Thelypteris interrupta). De acordo com os estudos realizados por Costa et al. (2006a), Costa & Pietrobom (2007), Silva & Rosário (2008) e Fernandes et al. (2012) a maioria destas espécies também foram registradas em ambiente alagado e aberto, ocorrendo junto com a vegetação das margens de reservatórios d`água. Em relação à áreas de pastagem, Phlebodium decumanum foi registrada exclusivamente em local aberto bastante ensolarado associado a pastagem, crescendo sobre tronco vivo de palmeira. O mesmo comportamento foi observado por Costa (2013), que estudou a família Polypodiaceae na Microrregião Bragantina. Fernandes et al. (2012) também registrou a ocorrência desta espécie na margem da mata em local aberto, crescendo sobre troncos vivos ou em decomposição. Dessa forma, evidenciando que esta espécie apresenta tolerância à ambientes alterados, decorrentes de desmatamento e queimadas, visto que é típica de ambientes abertos com alta exposição ao sol, ocorrendo geralmente em área de pastagem habitando troncos vivos de palmeira ou troncos em decomposição. Quanto à área urbana foram registradas exclusivamente duas espécies pertencentes a família Polypodiaceae (Tab. 1), como por exemplo, Pecluma plumula foi observada crescendo sobre troncos, ramos de árvores e mangueiras localizadas em praças no centro urbano. O mesmo comportamento foi observado por Maciel et al. (2007), na cidade de Belém e Costa (2013), no município de Peixe-Boi). Pleopeltis polypodioides var. burchelli também foi observada crescendo sobre árvores localizadas em praças, ao longo de ruas e avenidas no centro urbano. O mesmo comportamento foi observado por Costa & Pietrobom (2007) e Costa (2013). Isso demonstra que a preferência destas espécies por locais antropizado, reflete o potencial adaptativo de algumas espécies de samambaias e licófitas em se estabelecerem em ambientes adversos e desfavoráveis.
14 14 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados obtidos no presente estudo demonstram a importância do Município de Peixe-Boi para a preservação e conservação da biodiversidade local de plantas vasculares sem sementes. Visto que, apesar da área estudada sofrer diversos impactos ambientais, ainda apresenta fragmentos de florestas primárias que abrigam espécies de samambaias pouco tolerantes às alterações ambientais, sendo raras para essa região devido ao alto grau de desflorestamento, como por exemplo, Adiantum pulverulentum, Campyloneurum repens, C. costatum, Danaea simplicifolia, Niphidium crassifolium e Phlegmariurus linifolius var. jenmanii. A exclusividade de espécies por habitats pode estar refletindo as condições ecológicas ainda favoráveis para a ocorrência de algumas espécies de samambaias e licófitas, o que contribui para indicar o grau de preservação e alteração do habitat. Diante deste contexto, torna-se relevante o desenvolvimento de estudos especialmente de caráter florístico para o conhecimento sobre o comportamento da pteridoflora. Bem como a ampliação da distribuição geográfica das espécies ainda não referidas para a região, para o aumento das coleções deste grupo nos acervos dos herbários paraenses e como subsídio para implementação de ações futuras de preservação e conservação de áreas floristicamente importantes que abrigam espécies de samambaias e licófitas consideradas raras.
15 15 6. REFERÊNCIAS Benzing, D.H Vascular epiphytes. Cambridge: Cambridge University Press. Bridson, D. & Forman, L The Herbarium Handbook. Kew: The Royal Botanic Gardens. v. 5, n. 2, p , Costa, E.A Polypodiaceae da Microrregião Bragantina, Estado do Pará, Brasil. Monografia de Graduação. Curso de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará, Campus de Bragança. Costa, J.M.; Souza, M.G.C. & Pietrobom, M. R. 2006a. Levantamento florístico das pteridófitas (Lycophyta e Monilophyta) do Parque Ambiental de Belém (Belém, Pará, Brasil). Revista de Biologia Neotropical 3(1): Costa, J.M.; Pietrobom, M.R. & Souza, M.G.C. 2006b. Primeiro registro de Trichomanes pinnatinervium Jenman (Hymenophyllaceae Monilophyta) para o Brasil. Bradea 11(1): 33. Costa, J.M. & Pietrobom, M.R Pteridófitas da (Lycophyta e Monilophyta) da Ilha de Mosqueiro, município de Belém, estado do Pará, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Naturais 2(3): Costa, J.M. & Pietrobom, M.R Samambaias e licófitas do Parque Ecológico do Gunna, município de Santa Bárbara do Pará, estado do Pará, Brasil. Rodriguésia 61(2): de la Sota, E.R El epifitismo y las pteridofitas en Costa Rica (America Central). Nova Hedwigia 21: Fernandes, R.S Revisão taxonômica de Meniscium Schreb. (Thelypteridaceae-Polypodiopsida). Tese (Doutorado em Ciências Biológicas-Botânica). Minas Gerais, Universidade Federal de Minas Gerais. Fernandes, R.S.; Maciel, S. & Pietrobom, M.R Licófitas e monilófitas das Unidades de Conservação da Usina Hidroelétrica - UHE de Tucuruí, Pará, Brasil. Hoehnea 39(2): Ferreira, L.S.L.; Costa, J.M. & Pietrobom, M.R As pteridófitas. Pp In: Jardim, M.A.G. (Org.). Diversidade biológica das áreas de proteção ambiental Ilhas do Combu e Algodoal-Maiandeua, Pará, Brasil. Belém, MPEG/MCT/CNPq. Freitas, G.A.A. & Prado, J Flora da Reserva Ducke, Amazonas, Brasil: Pteridophyta Dryopteridaceae. Rodriguésia 56(86): Gentry, A.H. & Dodson, C.H Diversity and biogeography of neotropical vascular epiphytes. Missouri Botanical Garden 19(2): Góes-Neto, L.A.A. & Pietrobom, M.R. 2012a. Aspleniaceae (Polypodiopsida) do Corredor de Biodiversidade do Norte do Pará, Brasil: um fragmento do Centro de Endemismo Guiana. Acta Botanica Brasílica 26(2): Góes-Neto, L.A.A. & Pietrobom, M.R. 2012b. Novos registros de samambaias para a Amazônia Brasileira. Rodriguésia 63(4):
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17 17 Pietrobom, M.R.; Maciel, S.; Costa, J.M.; Sousa, M.G.C.; Trindade, M.J. & Fonseca, M.S.S Licófitas ocorrentes na Floresta de Caxiuanã, Estado do Pará, Brasil: Lycopodiaceae e Selaginellaceae. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Ciências Naturais 4(1): Prado, J. & Silvestre, L Samambaias e Licófitas in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. ( Acesso em: 27/07/2015. Rodrigues, S.T.; Almeida, S.S.; Andrade, L.H.C.; Barros, I.C.L. & van den Berg, M.E Composição florística e abundância de pteridófitas em três ambientes da bacia do rio Guamá, Belém, Pará, Brasil. Acta Amazonica 34(1): Santos, R.C.P. & Lisboa, R.C.L Musgos (Bryophyta) da Microrregião do Salgado paraense e sua utilização como possíveis indicadores de ambientes perturbados. Rodriguésia 59(2): Sharpe, J.M.; Mehltreter, K. & Walker, L.R Ecological importance of ferns. Pp In: Mehltreter, K.; Walker, L.R. & Sharpe, J.M. Fern Ecology. 1. ed. New York: Cambridge University press. Silva, M.R.P. & Rosário, S.M Licófitas e monilófitas (Pteridophyta) da Floresta Nacional de Caxiuanã, estado do Pará, Brasil: chave para as famílias e espécies de Aspleniaceae e Blecnaceae. Boletim do Museu Emílio Goeldi. Ciências Naturais 3(2): Smith, A.R Thelypteridaceae. In: Tryon, R.M. & Stolze, R.G. (eds.). Pteridophyta of Peru. Part III. 16. Thelypteridaceae. Fieldiana, Bot. n.s. 29: Smith, A.R.; Pryer, K.M; Schuettpelz, E.; Korall, P.; Schneider, H. & Wolf, P.G A classification for extant ferns. Taxon 55(3): Soares, D.P Pteridaceae (Polypodiopsida) da Microrregião Bragantina, Estado do Pará, Brasil. Monografia de Graduação. Curso de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará, campus de Bragança. Sousa, E.B.; Costa, V.B.; Pereira, L.C.C. & Costa, R.M Microfitoplâncton de águas costeiras amazônicas: Ilha Canela (Bragança, PA, Brasil). Acta Botânica Brasilica 22(3): Tryon, R.M. & Conant, D.S The ferns of Brazilian Amazonia. Acta Amazonica 5(1): Travassos, C.C.; Jardim, M.A.G. & Maciel, S Florística e ecologia de samambaias e licófitas como indicadores de conservação ambiental. Biota Amazônia 4(4): Windisch, P.G Pteridófitas da região Norte-ocidental do Estado de São Paulo: guia para excursões. 2 ed., São José do Rio Preto: UNESP. 110p. Vilhena, R.S Dryopteridaceae, Lomariopsidaceae e Tectariaceae na Microrregião Bragantina, Estado do Pará, Brasil. Monografia de Graduação. Curso de Licenciatura em Ciências Naturais da Universidade Federal do Pará, campus de Bragança. Zuquim, G.; Costa, F.R.C.; Prado, J. & Tuomisto, H Guia de samambaias e licófitas da REBIO Uatumã, Amazônia Central. Manaus: Design Ed. 316p.
18 18 7. TRABALHO (RESUMO) PARA O 66 CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA (2015) 1. Análise Ecológica de samambaias e licófitas em fragmentos florestais do Município de Peixe-Boi, Estado do Pará, Brasil. Elyete do Socorro Costa Souza & Marcio Roberto Pietrobom. Status: aprovado. 8. PARECER DO ORIENTADOR: A aluna Elyete do Socorro Costa Souza (regularmente matriculada no Curso de Ciências Naturais) apresentou interesse e dedicação em desenvolver seu projeto referente a Bolsa PIBIC/INTERIOR e como membro da equipe do Laboratório de Pteridófitas possui capacidade de trabalhar em equipe. Meu parecer é excelente. DATA: 12/agosto/2015 Marcio Roberto Pietrobom
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