PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO PARA TRANSFORMADORES DE FORÇA EM SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS

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1 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO PARA TRANSFORMADORES DE FORÇA EM SUBESTAÇÕES CONVENCIONAIS Paulo Henrique Pereira Mestre em Engenharia Civil pela UTFPR Universidade Tecnológica Federal do Paraná Engenheiro de projetos civis na COPEL Companhia Paranaense de Energia Resumo: A legislação vigente atribui a cada estado brasileiro, por meio de seus corpos de bombeiros, a adoção de códigos de prevenção e combate a incêndios que minimizem os riscos e os possíveis impactos gerados pelo fogo. Entretanto, devido a grande variedade de ocupações desenvolvidas na sociedade, torna-se difícil para os grupamentos elaborar normas que atendam as peculiaridades de todas as atividades. No caso de instalações de geração, transmissão ou distribuição de energia elétrica, os elementos de risco nem sempre são de conhecimento profundo dos bombeiros, mesmo assim, compete a eles determinar os requisitos mínimos para os sistemas de prevenção e combate a incêndios. Neste estudo, a legislação e as normas nacionais são comparadas com os código estrangeiros no que tange a prevenção e combate a incêndios em transformadores de força em subestações elétricas. Abordam-se os principais elementos de proteção passiva e ativa exigidos atualmente em subestações elétricas convencionais. Como resultado, demonstra-se que a escolha das soluções de proteção contra incêndios demandam uma análise completa dos riscos envolvidos, do porte da subestação e o ambiente onde está inserida. A simplificação desse processo hoje imposta por alguns códigos de bombeiros geram distorções principalmente em instalações menores, inviabilizando empreendimentos sem um ganho efetivo de segurança. Palavras-chave: Proteção contra incêndio em subestações, incêndio em transformadores, sistemas de combate a incêndio. 1. INTRODUÇÃO No Brasil, compete a cada estado através dos seus grupamentos de corpos de bombeiros legislar e fiscalizar a aplicação de medidas que minimizem o impacto decorrente de incêndios nas mais diversas atividades, sejam elas residenciais, comerciais ou industriais. Entretanto, devido a grande variedade de ocupações desenvolvidas, torna-se difícil para os grupamentos elaborar normas que atendam as peculiaridades de todas as atividades da sociedade. Em instalações de geração, transmissão ou distribuição de energia elétrica, os elementos de risco nem sempre são de conhecimento profundo dos bombeiros, Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 1 de 12

2 mesmo assim, compete a eles a normatização, aprovação de sistemas de prevenção e combate a incêndios e a fiscalização das aplicações das medidas de mitigação dos riscos. As subestações elétricas fazem parte do sistema elétrico de potência, suas funções principais são o rebaixamento ou elevação de tensão, derivações, o controle e a proteção do sistema elétrico. Atualmente no Brasil, as subestações elétricas operam em tensões desde 13,8kV a 750kV nas mais diversas configurações, tais como convencionais, abrigadas, compactas, subterrâneas, etc. As subestações convencionais, objeto desse estudo, são instalações que possuem todos os equipamentos de alta tensão ao tempo. Nessas instalações, os transformadores de força são os elementos que oferecem a maior carga potencial de incêndio devido ao grande volume de óleo mineral utilizado em seu isolamento elétrico. Tal volume, está diretamente ligado ao porte do equipamento, sendo este definido por sua tensão e potência nominal. No entanto, observa-se em diversos códigos de segurança contra incêndio publicados por Corpos de Bombeiros que essas características simplesmente são ignoradas. Nesse estudo, tais instruções técnicas nacionais são comparadas com as normas e recomendações estrangeiras. Para tanto, foram selecionadas as legislações dos quatro principais estados brasileiros em termos de consumo de energia elétrica segundo Anuário Estatístico de Energia Elétrica (EMPRESA DE PESQUISAS ENERGÉTICAS [EPE], 2014): São Paulo GWh; Minas Gerais GWh; Rio de Janeiro GWh e; Paraná GWh. Abordam-se os principais elementos de proteção passiva e ativa exigidos atualmente em subestações elétricas convencionais. Como resultado, demonstra-se que o processo de escolha das soluções de proteção contra incêndio demandam uma análise completa dos riscos envolvidos, do porte da subestação e o ambiente onde está inserida. A simplificação desse processo hoje imposta por alguns códigos de bombeiros geram distorções principalmente em instalações menores, podendo inviabilizar empreendimentos sem que exista um ganho efetivo de segurança contra incêndio. 2. LEGISLAÇÃO E NORMAS BRASILEIRAS As atribuições dos corpos de bombeiros dificultam a padronização das exigências de segurança contra incêndios no Brasil tendo em vista que cada unidade da federação tem a autonomia para estabelecer as próprias exigências através de suas instruções técnicas. Se por um lado, pode-se ter uma particularização das normas de acordo com as caraterísticas regionais de cada estado, por outro, tem-se como fragilidade a uniformidade dos requisitos técnicos a serem atendidos no Brasil. A Tabela 1 mostra, considerando apenas a proteção Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 2 de 12

3 contra incêndio em subestações convencionais, os requisitos mínimos estabelecidos pelos corpos de bombeiros dos quatro estados brasileiros com maior consumo de energia elétrica (EPE, 2014). Tabela 1: Requisitos mínimos para subestações convencionais. Parede Corta-Fogo Bacia de Captação Água Nebulizada Espuma São Paulo X X X X Minas Gerais X X Rio de Janeiro Paraná X X X X X A exceção do Rio de Janeiro, os outros três estados analisados apresentam instruções técnicas específicas para o caso de subestações elétricas. No caso do Rio de Janeiro é preciso fazer uma analogia do transformador de força com a seção IV Das Instalações Industriais e Recipientes Estacionários do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP (RIO DE JANEIRO, 1976). Destaca-se que os elementos apresentados na tabela acima, segundo a legislação dos corpos de bombeiros, devem ser aplicados a todos os transformadores de força independente de sua tensão ou potência. Desta forma, especialmente para subestações que operam em tensões 34,5, 69 e 138kV, onde os valores de investimento envolvidos são menores, o projeto de prevenção e combate a incêndio tem grande impacto na viabilidade econômica do empreendimento. Além disso, observa-se que existem incoerências técnicas, tendo em vista que os normativos exigem a instalação de sistema de resfriamento fixo por água nebulizada em conjunto com o sistema fixo de espuma. Estes sistemas automático, como descrito à frente, podem ser aplicados no combate a incêndio em transformadores, porém são duas alternativas que não devem ser utilizadas em conjunto. Como norma de abrangência nacional, a NBR (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS [ABNT], 2014) apresenta requisitos específicos para proteção e combate a incêndios em subestações elétricas. Sua revisão de 2014 trouxe alguns avanços em relação à versão anterior, tais como o estabelecimento de parâmetros que consideram o tipo e volume de óleo isolante contido nos transformadores para determinar as distâncias mínimas de segurança e a exigência de paredes corta-fogo. No entanto, para a aprovação de projetos de prevenção e combate a incêndio, a referida normativa não se sobrepõe à legislação definida pelos corpos de bombeiros estaduais. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 3 de 12

4 3. SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS PARA SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS 3.1. Parede corta-fogo Por não possuir uma instrução técnica específica, a legislação do Rio de Janeiro não deixa explicito a exigência de parede corta-fogo em transformadores de força. Nos demais estados analisados é exigida a construção de parede corta-fogo sempre que a distância de separação entre os transformadores e edificações for inferior a 15 metros. Porém, nesses normativos, não há nenhuma menção sobre a potência ou tensão dos equipamentos instalados ou ainda referência ao volume de óleo isolante contido nos mesmos. Por outro lado, a NBR (ABNT, 2014) traz melhorias neste sentido. Conforme apresentado na Tabela 2, a versão vigente da norma brasileira estabelece critérios de separação entre transformadores e edificações. Para tanto, é levado em conta além do volume de óleo, o tipo de líquido dielétrico utilizado no transformador. Líquido Isolante Tabela 2: Distância mínima entre transformadores e edificações (ABNT, 2014) Distância Mínima (m) Volume (L) Edificação resistente ao fogo por 2 h Edificação incombustível Edificação combustível Óleo Mineral Fluído Classe K < ,5 4,6 7,6 > < ,6 7,6 15,2 > ,6 15,2 30,5 < ,5 7,6 > ,6 15,2 Segundo a National Fire Protection Association (NFPA) 850 (2015), a determinação do tipo de barreira a ser utilizada entre transformadores e demais elementos da subestação deve estar baseada em uma análise detalhada dos seguintes critérios: Tipo e quantidade do óleo contido no equipamento; Dimensões da bacia de contenção de óleo sob o transformador; Tipo das construções adjacentes; Tipo e quantidade de equipamentos próximos; Potência do transformador; Sistemas de combate a incêndio instalados; Tipo de relés e sensores de proteção; Disponibilidade de transformadores para reposição. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 4 de 12

5 Ainda de acordo com a referida norma, a menos que a análise acima dispense o uso de paredes corta-fogo, é recomendada a construção de barreiras quando as distâncias de segurança da Tabela 3 não são atendidas: Tabela 3: Distância mínima entre transformadores e edificações (NFPA 850, 2015) Volume de Óleo (L) Distânca (m) < ,5 >1.893 < ,6 < Para o Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) 979 (1994), transformadores com volume superior a litros de óleo isolante devem estar localizado a no mínimo 6,1 metros de qualquer edificação. Quando estes estiverem a menos de 15,2 metros devem ainda ser construídas barreiras corta-fogo. No caso de transformadores com volume inferior a litros, a distância mínima a ser atendida para a dispensa de paredes corta-fogo deve atender a Tabela 4. Tabela 4: Distância mínima entre transformadores e edificações (IEEE 979, 1994) Potência do Transformador (kva) Distância (m) < 75 3,0 > 75 < 333 6,1 < 333 9,1 De acordo com o Conseil International des Grands Réseaux Électriques (CIGRE) 537 (2013), o isolamento por uma distância segura é normalmente a solução mais efetiva e econômica para subestações que possuam área suficiente, porém, em locais mais urbanizados esta solução pode se tornar inviável sendo necessária a utilização de elementos corta-fogo. De todo modo, o ponto que deve ser destacado é que a distância entre os transformadores e demais elementos da instalação ou a necessidade de construção de paredes corta-fogo tem como propósito limitar o dano e confinar o incêndio a um único transformador. Observa-se assim, contrariando os códigos de bombeiros nacionais, que as mais diversas normas de prevenção contra incêndio em transformadores não exigem de forma generalizada a construção de barreiras corta-fogo, sendo esta, condicionada ao porte do equipamento e consequentemente a sua carga e risco de incêndio Bacia coletora e drenagem do óleo isolante Segundo os códigos dos bombeiros deve haver sob cada transformador, independente de seu porte, um sistema contenção para atender a um potencial vazamento de óleo de modo que: Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 5 de 12

6 Permita a fácil retirada do óleo isolante drenado; Permita a drenagem da água; Apresente resistência à corrosão pela água e pelo óleo isolante; Apresente capacidade mínima correspondente à vazão do óleo vertido do equipamento sinistrado acrescido da vazão de água do sistema de proteção contra incêndio, se previsto, mais a vazão pluvial da área de coleta da bacia. De acordo o CIGRE 537 (2013), o sistema de contenção de óleo tem dupla função, a primeira é reduzir o risco de incêndio a uma área controlada e a segunda é evitar danos ambientais decorrentes do vazamento de óleo. A área da contenção sob o transformador deve ser suficiente para captar todo o óleo ejetado do dispositivo de alívio do equipamento, ruptura das buchas ou do tanque principal, dos radiadores e do tanque de expansão. Entre as possibilidade de contenção do óleo, as mais utilizadas são o dique e a bacia coletora de óleo combinada com a caixa separadora de água e óleo. Diques são elementos cuja finalidade é apenas represar o óleo sob o transformador em um eventual vazamento. Já as bacias coletoras são dispositivos com a função de coletar e drenar o óleo decorrente do vazamento de modo que este possa ser conduzido para uma área afastada do transformador. A utilização de diques de contenção sob transformadores apresentam grandes desvantagens em relação ao sistema de bacia coletora de óleo combinada com uma caixa separadora de água e óleo. Primeiramente, o volume do dique será muito maior que o da bacia coletora de óleo, tendo em vista que esse deve ser capaz de conter todo o óleo do transformador acrescido do volume de águas pluviais e do combate ao incêndio. Mesmo assim, quando utilizados diques para conter possíveis vazamentos, sempre haverá o risco de que a mistura de água e óleo ultrapasse o nível superior da contenção. Outra desvantagem importante é que os diques devem ser periodicamente drenados em função do acúmulo de águas pluviais. No caso das bacias coletoras, o sistema esta constantemente sendo drenado para uma caixa separadora de água e óleo, desta forma, evita-se o risco de transbordamento. Estas bacias coletoras podem ainda serem preenchidas com brita para aumentar a efetividade no combate ao incêndio. Enquanto o possível óleo em chamas é drenado, a camada de brita tem a propriedade de extinguir as chamas por abafamento. Para isto, é preciso garantir que o nível superior do óleo permaneça a no mínimo 30 centímetros da superfície da camada de brita (MACDONALD, 2007). Segundo a IEEE 980 (1994), bacias coletoras ou diques são definidos como sistemas secundários de contenção de óleo. Para essa, são considerados sistemas primários de contenção os próprios tanques dos transformadores, os quais foram projetados Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 6 de 12

7 para evitar vazamentos de líquido isolante mesmo em caso de falhas no equipamento. Ainda de acordo com a norma, é responsabilidade do proprietário avaliar a necessidade de sistemas secundários de contenção de óleo de acordo com a quantidade de óleo e o potencial impacto de um eventual vazamento. A IEEE 980 (1994) apresenta ainda uma pesquisa direcionada para 190 companhias dos Estados Unidos e Canadá. Segundo esta pesquisa, o uso mais frequente de sistemas secundários de contenção de óleo ocorre para transformadores com tensão acima de 115kV e/ou 10MVA. Abordando o mesmo tema, o FM Global 5-4 (2014) descreve que os sistemas de contenção de óleo devem sempre ser aplicados quando o potencial vazamento possa expor a riscos edificações ou equipamentos adjacentes. Como norma nacional, de acordo com a NBR (ABNT, 2014), desde que atendida as legislações ambientais, os sistemas de contenção de óleo devem ser instalados sempre que o volume de líquido isolante for igual ou maior que litros para um único equipamento, ou quando o volume total de líquido isolante da subestação for maior que litros. Contudo, mais uma vez, as instruções técnicas dos corpos de bombeiros analisadas exigem que todos os transformadores da subestação tenham sistemas de contenção independente do seu porte Sistema fixo automático de água nebulizada Nos códigos dos estados de Minas Gerais e Rio de janeiro, IT-32 (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS, 2005) e COSCIP (RIO DE JANEIRO, 1976), bem como para a NBR (ABNT, 2014) os sistemas fixos automáticos de combate a incêndios em transformadores não fazem parte dos requisitos mínimos para subestações convencionais, deixando a cargo do responsável técnico, a análise e adoção das medidas preventivas necessárias. No entanto, para os estados de São Paulo e Paraná, IT-37 (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SÃO PAULO, 2011) e NPT-37 (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARANÁ, 2012) os sistemas de água nebulizada devem ser aplicados a todos os transformadores independente de sua potência ou tensão. Conforme descrito no CIGRE 537 (2013), quando a falta em um transformador tem como consequência um incêndio, na grande maioria das vezes o equipamento não terá recuperação. Neste caso, é importante ressaltar que os sistemas ativos de combate a incêndio em transformadores visam minimizar danos em estruturas e equipamentos adjacentes e não efetivamente impedir a destruição do transformador sinistrado. Assim, justifica-se a utilização de sistemas de água nebulizada quando estes são aplicados para a proteção de elementos de alto valor próximos aos transformadores. Para o FM Global 5-4 (2014), sistemas fixos de água nebulizada devem ser utilizados quando não for possível Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 7 de 12

8 atender as distâncias mínimas de segurança nem fornecer barreiras corta-fogo que isolem o transformador de edificações e outros equipamentos sujeitos ao risco. Apesar dos transformadores isolados a óleo mineral possuírem, em tensões e potências mais elevadas, cargas de incêndio importantes estes eventos têm taxas de ocorrência ínfimas. A Tabela 5 apresenta a frequência de incêndios em transformadores de força de acordo com sua tensão. Os dados foram obtidos através de pesquisa elaborada pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers e apresentados por MacDonald (2007). Tabela 5 : Taxa de incêndios em transformadores. Tensão (kv) Número de incêndios por ano 69 0, , , ,00090 Com base nestes dados, MacDonald (2007) faz uma análise de viabilidade técnica e econômica sobre a instalação de sistemas de água nebulizada em transformadores de subestações, para tanto, o estudo leva em consideração: O custo da energia e o tempo de amortização de 25 anos; A frequência anual de incêndios em transformadores com tensão de 138kV de 0,00025/ano; A taxa de efetividade do sistema em proteger equipamentos adjacentes de 90%. O sistema não é capaz de salvar o transformador sinistrado; O período necessário para reposição do transformador sinistrado; A perda de rendimento pelo período em que o equipamento está desligado. Para o autor, a proposta de instalação de sistemas de água nebulizada em transformadores não é economicamente viável para situações normais encontradas em subestações, devendo estes serem instalados apenas em casos muito específicos. Além disso, sistemas de água nebulizada são compostos por grande quantidade de componentes elétrico-mecânicos sensíveis, assim, outro fator importante que deve ser considerado na escolha das medidas de proteção e combate a incêndio diz respeito a confiabilidade e a manutenção. Sistemas ativos de combate a incêndio demandam manutenções periódicas por equipes altamente especializadas. A NFPA 25 (2015) apresenta os requisitos mínimos de inspeção, testes de operação e manutenção para sistemas de combate a incêndio baseados em água. Observa-se, de acordo com as recomendações dessa norma, que tais sistemas demandam inspeções muito frequentes, até mesmo semanais para alguns componentes. Existe também, a necessidade de executar testes de vazão em sistemas de Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 8 de 12

9 água nebulizada. Estes testes, indicados para serem realizados anualmente, serão executados sobre transformadores que dificilmente estarão desenergizados, introduzindo desta forma, novos riscos para a operação das subestações, possivelmente maiores que o próprio risco de incêndio. Mais uma vez, isto revela que a adoção indiscriminada de sistemas de proteção ativos não traz em si maior segurança contra incêndio em subestações. Além disso, a exigência de instalação desse sistema como requisito mínimo para qualquer subestação, conforme defino nas instruções técnicas de São Paulo e do Paraná, pode inviabilizar economicamente um empreendimento sem que necessariamente exista um ganho na proteção a vida ou a estruturas adjacentes à subestação Sistema fixo automático de espuma A utilização de sistema fixo automático de espuma para proteção em transformadores de força em subestações é extremamente incomum. No Brasil, não foram encontrados relatos de que tais sistemas tenham sido empregados em concessionárias de energia elétrica. Mesmo assim, as últimas revisões das instruções técnicas dos estados de São Paulo e Paraná, IT-37 (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SÃO PAULO, 2011) e NPT-37 (CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARANÁ, 2012), passaram a exigir que sistemas de combate a incêndio fixo automático por espuma sejam aplicados em todos os transformadores que possuam volume a litros de óleo isolante. Para a IEEE 979 (1994), sistemas de combate a incêndio por espuma em transformadores podem ser utilizados quando outras alternativas se mostrarem inviáveis. Porém, devem ser levados em consideração: O custo de implementação e manutenção do sistema; A oferta do agente extintor no mercado e a velocidade de recarga do sistema; Os cuidados necessários para o armazenamento do agente extintor e sua vida útil; O possível efeito de condições climáticas sobre o sistema de espuma, tais como vento, chuva, temperatura, etc. O estudo apresentado por Kim e Crampton (2004) demonstra, através testes em escala natural, a efetividade dos sistemas de espuma com ar comprimido (CAF - Compressed Air Foam) no combate a incêndio em transformadores. Entretanto, segundo os autores, diferentemente dos CAFs, sistemas de espuma com ar aspirado produzem uma espuma de má qualidade, sendo assim, tem a eficiência questionável por demandarem um grande volume no combate a incêndio em transformadores. Ressalta-se que no estudo, Kim Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 9 de 12

10 e Crampton não fazem nenhuma consideração no que tange ao risco de aplicação da espuma sobre um possível transformador ainda energizado. De acordo com a NBR (ABNT, 1992), a espuma mecânica é condutora de eletricidade, portanto, este agente extintor não deve ser usado sobre equipamentos elétricos energizados. Da mesma forma para a NFPA 11 (2010), os CAFs não podem operar em sistemas com atuação automática sobre equipamentos energizados não fechados. Tratando-se de transformadores de força é importante destacar que a conexão da bucha estará sempre exposta e energizada. Segundo a NFPA 16 (2015), canhões manuais de espuma podem ser utilizados para o combate a incêndios em instalações elétricas, porém neste caso, deve haver a garantia de que toda a área da subestação esteja desenergizada. Para o CIGRE 537 (2013), sistemas de combate a incêndio por espuma podem ser muito eficientes para o combate a incêndios sobre líquidos inflamáveis confinados em diques onde exista uma superfície horizontal de combustível exposta. Entretanto, esses sistemas são incapazes de penetrar na parte interna de transformadores e ainda, tornam-se ineficientes para derramamentos verticais como os que ocorrem nas faces dos transformadores. Da mesma forma, o FM Global 4-12 (2013) descreve que os sistemas de aspersão de espuma não são adequados para extinção de incêndios tridimensionais. Além das limitações técnicas já descritas, para a instalação de sistemas fixos automáticos de combate a incêndio por espuma sobre transformadores, assim como citado no item 3.3, deve haver um programa de inspeção, manutenção e testes bem definido para que esse mantenha sua confiabilidade. Também cabe destacar que, diferentemente dos sistemas que utilizam apenas a água como agente extintor, a mistura de água e espuma não poderá ser encaminhada diretamente à caixa separadora de água e óleo. Para seu descarte, todo o volume de espuma deve ser confinado e submetido a tratamento específico de modo a evitar a contaminação de cursos d água. 4. CONCLUSÃO Atualmente no Brasil, a legislação e a fiscalização das medidas de proteção a combate a incêndio estão sob a responsabilidade dos Corpos de Bombeiros. Devido a esta autonomia entre os estados e a grande variedade de atividades desenvolvidas na sociedade, é nítida a dificuldade que existe na padronização das exigências técnicas. Apesar dos avanços em algumas normas nacionais no que tange aos requisitos técnicos para os sistemas de combate a incêndios em subestações, ressalta-se que as legislações dos Corpos de Bombeiros são soberanas e nem sempre estão alinhadas com essas. Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 10 de 12

11 Pelos códigos internacionais, a proteção contra incêndio em subestações deve ser definida após a análise completa das instalações, do seu porte, de sua importância para o sistema elétrico e o ambiente onde está inserida. Porém, nota-se que em algumas instruções técnicas nacionais dos bombeiros existe o estabelecimento de requisitos mínimos com o uso indiscriminado de soluções de proteção ativa, em alguns casos questionáveis tecnicamente. Ressalta-se ainda, que a busca por simplificar a análise e aprovação dos projetos, utilizando listas pré-definidas de soluções de proteção e combate a incêndios que não consideram as características de cada subestação, pode inviabilizar economicamente alguns empreendimentos sem que exista necessariamente um ganho significativo na segurança contra incêndio. Os sistemas fixos automáticos de combate a incêndio, como água nebulizada e espuma, devem ser tratados como sistemas complementares. Sua implementação nos projetos de subestações deve ser determinada como resultado de uma análise criteriosa dos riscos envolvidos. Mesmo assim, tais sistemas tem sua eficiência questionável ao longo da vida útil dos transformadores e necessitam de um plano bem definido de inspeções, manutenções e testes a serem realizados por equipes especializadas. Desta forma, as proteções passivas devem ter prioridade de escolha como soluções a serem adotadas nos projetos de prevenção e combate a incêndios em subestações. Esses elementos de proteção normalmente apresentam maior simplicidade e confiabilidade, além do baixo custo de implantação e manutenção se comparados com as soluções de combate à incêndio ativas. No entanto, para a implementaçao destas soluções passivas as normas dos corpos de bombeiros ainda carecem de melhores definições quanto aos critérios de distâncias mínimas de segurança, para a construção de paredes corta-fogo e para o sistema de contenção óleo. Para isso, tais parâmetros deveriam estar embasados no porte do transformador e em sua carga potencial de incêndio. Por fim, cabe destacar ainda que no Brasil os investimentos em pesquisas direcionadas à sistemas de combate a incêndio são ínfimos. Os normativos nacionais normalmente são adaptações de normas estrangeiras, assim, algumas vezes, são geradas distorções devido as características próprias do Brasil, sejam tecnológicas, econômicas, de matérias-primas ou culturais. REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12615: Sistema de combate a incêndio por espuma - Procedimento. Rio de Janeiro-RJ Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 11 de 12

12 . NBR 13231: Proteção contra incêndio em subestações elétricas. Rio de Janeiro-RJ CONSEIL INTERNATIONAL DES GRANDS RÉSEAUX ÉLECTRIQUES. CIGRE 537: Guide for Transformer Fire Safety Practices CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE MINAS GERAIS. IT 32: Subestações Elétricas. Belo Horizonte-MG, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SÃO PAULO. IT 37: Subestação Elétrica. São Paulo-SP, CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARANÁ. NPT 37: Subestação Elétrica. Curitiba- PR, EMPRESA DE PESQUISAS ENERGÉTICAS. Anuário Estatístico de Energia Elétrica 2014 Ano base Brasília-DF FM GLOBAL Property loss Prevention Data Sheets Foam-Water Sprinkler Systems Property loss Prevention Data Sheets Transformers INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONICS ENGINEERS. IEEE 979: Guide for Substation Fire Protection, New York-NY, IEEE 980: Guide For Containment And Control Of Oil Spills In Substations. New York-NY, KIM, A.; CRAMPTON, G. Fire Protection of Power Transformer with Compressed-airfoam (CAF) System. Institute for Research in Construction, National Research Council of Canadá. Ottawa-ON MCDONALD, J. D. Electric Power Substations Engineering. 2 ed. Boca Raton: CRC Press, NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION. NFPA 850: Recommended Practice For Fire Protection For Electric Generating Plants And High Voltage Direct Current Converter Stations. Quincy-MA NFPA 11: Standard For Low-, Medium-, And High-Expansion Foam. Quincy-MA NFPA 16: Standard For The Installation Of Foam-Water Sprinkler And Foam- Water Spray Systems. Quincy-MA NFPA 25: Standard For The Inspection, Testing, And Mantenance Of Water- Based Fire Protection Systems. Quincy-MA RIO DE JANEIRO (Estado). Decreto n. 897, de 21 de setembro de COSCIP - Código De Segurança Contra Incêndio e Pânico. Rio de Janeiro-RJ Revista Técnico-Científica do CREA-PR - ISSN ª edição Abril de página 12 de 12

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