SEGUNDA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS
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- Maria das Graças Rodrigues Assunção
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1 SEGUNDA AULA DE CONSTRUÇÕES RURAIS
2 Alvenaria A alvenaria de tijolos é a de emprego mais corrente nas instalações rurais. Pode ser revestida ou com tijolos à vista. Os tijolos usados são: maciço, furado, e os blocos de concreto vidrado. Estes últimos são bastante recomendados por exigirem menor mão-de-obra de colocação e dispensarem o revestimento que é substituído por uma pintura impermeabilizante. No sistema convencional de construção, as paredes apenas fecham os vãos entre pilares e vigas, elementos encarregados de receber o peso da obra. Por outro lado, na alvenaria estrutural esses elementos são desnecessários, pois as paredes - chamadas portantes - distribuem a carga uniformemente ao longo dos alicerces.
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4 Para erguê-las, é preciso usar blocos especiais, mais resistentes que as peças de vedação. Eles podem ser de concreto, cerâmicos, sílico-calcários ou de concreto celular, sendo também possível recorrer aos tijolos maciços, assentados com juntas desencontradas e amarrados com ferragens. A utilização desse sistema permite diminuição significativa no custo da obra, porém é preciso que os projetos, mais detalhados, já sejam elaborados considerando a modulação dos blocos e as características da solução, pois as etapas de construção são diferentes.
5 A alvenaria estrutural também possibilita economia no tempo de execução e na mão de obra. Como são furados, os blocos permitem a passagem de ferragens (quando necessárias) e de instalações elétricas e hidráulicas, evitando quebras posteriores nas paredes. Dessa forma, quando totalmente erguida, a superfície está pronta para receber revestimento de gesso e, depois, pintura, dispensando reboco e massas grossa e fina. Contudo, a alvenaria estrutural pode apresentar limitações para a realização futura de reformas e mesmo ampliações na construção; para estas últimas, uma boa alternativa é já considerar eventuais modificações durante a elaboração do projeto.
6 A seqüência esquemática deste processo dá-se da seguinte forma: Executa-se o baldrame, nivelando sua superfície e impermeabilizando-o normalmente; Procede-se o assentamento dos blocos-chave, situados nos cantos internos e em cada encontro das paredes internas; eles devem ser assentados conforme a planta de modulação, marcando exatamente a posição das paredes. É importante o nivelamento entre eles; Entre os blocos-chave são assentados os blocos da primeira fiada, na quantidade exata da planta de modulação, com 1cm de junta vertical Nos cantos da edificação colocam-se gabaritos de altura, com marcação das fiadas a cada 12,5cm;
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8 Levantam-se, em cada encontro, quatro fiadas (com 0,50m de altura) em forma de escantilhão, sendo mantido o nível e o prumo das fiadas. Nos cantos externos os blocos são amarrados entre si pelo sistema de assentamento; nos encontros da paredes internas com a alvenaria da fachada a amarração é feita com ferros (¼") em forma de dois "L" (0,50 x 0,50m) a cada 3 fiadas (obedecendo-se detalhes do calculista); No assentamento das demais fiadas, a linha de nível na aresta dos blocos dos escantilhões manterá toda a alvenaria no nível e prumo requeridos;
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10 Levanta-se a alvenaria até a fiada correspondente à base da laje do piso superior; Executa-se a montagem das fôrmas para a laje (que pode ser de qualquer tipo); Com auxílio de uma régua ou nível, marca-se, no bloco da fachada, a posição exata da parede interna. Estando ela assentada no prumo, a posição marcada estará aprumada com a aresta do bloco-chave da primeira fiada; Contra-verga: faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armação de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avanço de 1 e ½ bloco de cada lado do vão; Verga: se necessário, faz-se o enchimento dos blocos em canaleta com armação de ferro corrido (especificado pelo calculista), com avanço igual ao da contra-verga. Utilizam-se canaletas duplas ou triplas para vãos acima de 1,50m;
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12 Procede-se à concretagem da laje de piso; Os blocos-chave dos cantos externos são assentados conforme as faces da alvenaria e a planta de modulação; Com o auxílio de um nível de bolha, transfere-se daí o assentamento dos blocos-chave, que devem estar nivelados entre si; Assentados os blocos-chave num andar, retoma-se as instruções acima descritas para os demais.
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14 Observação: recomenda-se os seguintes traços da argamassa (cimento / cal hidratada / areia, em volume): para alvenaria de vedação: 1 : 2 : 8 para alvenaria estrutural: 1 : 1 : 6. Fontes: Revista Arquitetura & Construção - jan/98 Catálogo Técnico da Prensil S/A.
15 TELHADO Entende-se como TELHADO qualquer cobertura que sirva de proteção. Numa casa, o telhado é a cobertura que fecha, por cima, a casa, evitando a entrada de chuva, sol e vento. Diz-se que a casa tem telhado ou que a casa está coberta por um telhado. Há também expressões populares do tipo "faço o que me dá na telha" que significa, "faço aquilo que me vem na cabeça". O telhado pode ser feito com diversos tipos de materiais. Os índios e comunidades do interior fazem o telhado com ramos ou folhas de árvores como o sapé.
16 Nas casas é comum a confecção do telhado com telhas de barro apoiadas sobre uma estrutura de madeira. Nas fábricas é comum a confecção do telhado com telhas onduladas de fibrocimento apoiadas sobre uma estrutura metálica. Um bom telhado deve oferecer proteção: 1 - Proteção contra as chuvas; 2 - Proteção contra os ventos; 3 - Proteção contra os raios solares; 4 - Proteção contra gatunos (ladrões); 5 - Proteção térmica (calor); 6 - Proteção acústica (barulho).
17 AS PARTES DE UM TELHADO Cada tipo de telhado é composto por partes próprias. Assim, um telhado industrial é composto por telhas e estrutura metálica. Esta por sua vez compõe-se de tesoura, terças, banzos, treliças e outras peças. No caso deste, desenvolvemos todas as idéias em cima de um telhado convencional de telhas de barros apoiadas sobre uma estrutura de madeira, de modo que veremos apenas os componentes deste tipo de telhado.
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21 TIPOS DE ESTRUTURAS Dependendo do que se pretende cobrir, as estruturas podem assumir formas diferentes. O telhado mais simples é aquele que tem apenas 1 água:
22 Construção do Apoio Quando terminar de levantar as paredes, faça um bom arremate. Verificar se o Pé Direito tem pelo menos 2,70 metros. Teto muito baixo torna os ambientes escuros e mal ventilados. Com o tempo fica um cheiro de bolor. Quando a cota da parede chegar em 2,60 m preparar uma viga de amarração: Assentar tijolos em espelho nos dois lados da parede formando uma canaleta entre eles. Colocar 4 ferros longitudinais de 3/8" (10 mm). No local onde vai ser colocada a tesoura, colocar 2 ferros verticais de 1/4" (6,3 mm). Estes ferros servirão para ancorar a tesoura na alvenaria. Concretar com concreto 1:3:4.
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24 Espere secar. Coloque a Viga de Apoio. Deve ficar bem no meio da parede. A Viga de Apoio serve para distribuir a carga da Tesoura e pode ser feita de uma viga 6X12 com 40 centímetros de comprimento. A distância do meio da parede até o meio da parede do outro lado será o Vão da Tesoura.
25 Cuidado! a linha de centro da Empena, a linha de cento da Linha e a linha de centro da viga de apoio devem cruzar num único ponto.
26 Quando isso não é obedecido, haverá concentração de esforços fora do ponto de apoio e pode acontecer coisas como a da foto seguinte:
27 Construção da Linha A linha é confeccionada com uma viga 6X12 e deve ter um comprimento maior que o Vão. Recebe 2 entalhes, um em cada lado, onde vão ser encaixadas as Empenas.
28 COMO FAZER? O segredo da estabilidade da tesoura está no encaixe perfeito entre a Empena e a Linha. Se esse encaixe for mal realizado, o telhado ficará torto. Isso significa uma telhado feio e também um telhado que poderá permitir a infiltração da água nos dias de chuva forte. Por isso deve-se dar uma atenção especial nesse encaixe. Veja a seguir, etapa por etapa, como proceder para que o entalhe na Linha seja bem feito. Etapa 1: Marcar o vão.
29 Etapa 2: Marcar a inclinação da Empena com o auxílio de um Barbante:
30 Etapa 3: Marcar a linha de Corte do Apoio
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32 etapa 4: Marcar a linha de Corte do Alinhamento
33 Etapa 5: Cortar a Empena e marcar as linhas de Corte na Linha
34 Etapa 6: Cortar o Entalhe da Linha:
35 Etapa 7: Conferir se a Empena se encaixa perfeitamente na Linha: Cuidado! a linha de centro da Empena, a linha de cento da Linha e a linha de centro da viga de apoio devem cruzar num único ponto.
36 EMENDA DA LINHA: Caso seja necessário fazer uma emenda em uma Linha, faça conforme o desenho a seguir:
37 Construção do Pendural O Pendural é peça estratégica da tesoura e serve para segurar a linha para que ela não fique abaulada. Cuidado! algumas pessoas pensam que o Pendural serve para apoiar as Empenas mas é justamente o contrário: O Pendural é que se apóia nas Empenas, isto é, o Pendural é que fica pendurado nas Empenas, enquanto que a Linha fica pendurada no Pendural.
38 COMO FAZER? Estude bem o desenho a seguir:
39 Na montagem do pendural, tomar os seguintes cuidados:
40 Construção da Empena A Empena é também uma peça estratégica da tesoura, serve para segurar as terças e deve ficar bem encaixada entre o Pendural e a Linha. COMO FAZER? Etapa 1: Coloque a Linha e o Pendural sobre a Empena e marque as linhas de corte:
41 Etapa 2: Confira se o corte foi bem feito para um encaixe perfeito, tanto no lado da Linha como no lado do Pendural:
42 CUIDADOS NA MONTAGEM DA EMPENA: Os ventos podem axercer uma pressão negativa e tentar levantar o telhado. Então a Empena deve ser presa à Linha por meio de Grampos com parafusos.
43 Prender bem a Linha com o Ferro que foi chumbado na Viga de Amarração. Fazer um pequeno entalhe na Empena e na Linha para o Grampo não escorregar. O Grampo pode ser adquirido em Lojas de materiais para construções. Existem diversas medidas (largura e comprimento).
44 Construção da Diagonal A Diagonal é também uma peça estratégica da tesoura, serve para segurar as terças e deve ficar bem encaixada entre o Pendural e a Empena. COMO FAZER? Oriente-se pelo desenho:
45 Construção do Chafuz O Chafuz é a peça que apoia a terça. COMO FAZER? Pegue um pedaço de viga e corte conforme o desenho a seguir. O comprimento deve ser pelo menos o dobro da altura:
46 Construção das Terças As Terças são peças que servem para apoiar os caibros. Sem as terças, os caibros ficariam muito abaulados.
47 Então, colocamos uma Terça para evitar que os Caibros fiquem abaulados:
48 Pode ser que seja necessário mais que uma Terça:
49 COMO FAZER? Determine a quantidade de Terças seguindo os valores apresentados na tabela seguinte
50 VÃO DOS CAIBROS [Lc] VÃO MÁXIMO DAS TERÇAS [Lt] Grupo de Madeira conforme seu tipo A B C A B C 1,00 a 1,20 2,70 2,85 3,10 3,30 3,50 3,85 1,21 a 1,40 2,55 2,70 2,95 3,15 3,30 3,60 1,41 a 1,60 2,40 2,60 2,80 3,00 3,15 3,45 1,61 a 1,80 2,30 2,45 2,70 2,85 3,05 3,30 1,81 a 2,00 2,25 2,40 2,60 2,75 2,90 3,20 2,01 a 2,20 2,30 2,50 2,80 3,10 2,21 a 2,40 2,45 3,00 2,41 a 2,60 2,35 2,90 Terça de 6 X 12 Terça de 6 X 16 Fonte: IPT = Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Tabela válida para telhados com telhas de cerâmica tipo Francesa. Para outros tipos de telhas os valores são outros.
51 Lr = Vão da Ripa = 50 centímetros. GRUPOS DE MADEIRAS Grupo A Grupo B Grupo C amendoin canafístula guarucaia jequitibá branco laranjeira peroba rosa cabriúva parda cabriúva vermelha caovi coração de negro cupiuba faveiro garapa guapeva louro pardo mandigau pau cepilho pau marfim pau pereira sucupira amarela anjico preto guarantã taiuva
52 As madeiras do Grupo C são as mais duras. Tão duras que se você tentar enfiar um prego ela vai rachar. Então recomenda-se que o prego seja pregado fazendo, antes, um furo com a furadeira. Além de serem duras para se enfiar o prego, elas são duras também para serrar. Então é melhor escolher uma madeira mais mole - você vai acabar utilizando mais madeira mas o serviço anda muito mais depressa. Na escolha da madeira devemos levar em consideração o custo de transporte da mesma. Não adianta encontrar madeira boa porém em local distante pois iremos gastar muito dinheiro para transportar essas madeiras até o local da obra.
53 NO COMÉRCIO VOCÊ NÃO ENCONTROU TERÇA NO COMPRIMENTO NECESSÁRIO PARA O TELHADO? POSSO EMENDAR A TERÇA? As terças são peças que funcionam à flexão de modo que não podem ser emendadas em qualquer posição. Se você olhar para um diagrama de momentos fletores, verá que na borda onde ela está simplesmente apoiada, o momento fletor é ZERO enquanto que nos apoios intermediários, o momento fletor é alto. Começando com o valor ZERO, o momento fletor vai aumentando, sempre tracionando a parte de baixo da terça. Mais ou menos no meio do vão o momento fletor atinge o valor máximo e daí começa a diminuir até chegar a ZERO, antes do apoio. A partir desse ponto, o momento fletor começa a aumentar só que desta vez começa a tracionar a parte de cima da terça até chegar ao apoio onde o valor do momento fletor é máximo. O valro nesse ponto é mais ou menos o dobro do valor no meio do vão.
54 A emenda da terça deve ser feita nesse ponto onde o momento fletor é ZERO. Você tem duas alternativas para fazer essa emenda. Veja abaixo:
55 Construção dos Caibros Os caibros são as peças que apoiam as Ripas. Deve-se tomar o cuidado de não deixar vãos muito grandes, pois o caibro não vai aguentar o peso das telhas e vai envergar.
56 Construção das Ripas As Ripas são as peças que apoiam as Telhas. A distância entre uma Ripa e outra vai depender do fabricante da Telha. infelizmente os fabricantes não seguem um padrão único de tamanho de Telha. Aliás, é por causa disso que devemos guardar algumas telhas no sótão pois quando alguma telha quebrar, dificilmente encontraremos telhas exatamente do mesmo tamanho.
57 COMO FAZER? Meça a distância necessária montando um trecho de telhado. Confeccione um Gabarito com a distância determinada. Pregue as Ripas usando o Gabarito. CUIDADOS: Na montagem das telhas, tomar o cuidado para que cada telha fique bem incaixada nas demais. Não deixar muito apertado. Veja na foto abaixo um erro muito comum:
58 Construção das Ferragens Algumas peças precisam de Ferragens para complementar a rigidez do conjunto. COMO FAZER?
59 Cálculo das Calhas Ler a norma brasileira NBR Instalações Prediais de Águas Pluviais Para o cálculo das Calhas devemos calcular, antes, a quantidade de chuva que vai cair no telhado.
60 A quantidade de água que uma chuva joga sobre um telhado varia em função de diversos fatores como o clima (tropical, equatorial, etc.), a estação do ano (primavera, verão, etc.) e a localização geográfica (norte, nordeste, sul, etc.). Para o cálculo da quantidade de água, não se leva em consideração tais fatores mas apenas a maior intensidade da chuva. Mesmo em regiões de poucas chuvas como no nordeste brasileiro, quando chove a chuva pode ter uma intensiade pluviométrica tão grande como uma chuva em São Paulo. Não é a quantidade total de água que cai mas sim a quantidade em um determinado tempo.
61 Um bom número para quantidade de chuva é o seguinte: 0,067 litros por segundo por metro quadrado Este número corresponde a uma chuva com período de recorrência de 100 anos e com intensidade pluviométrica de 240 milímetros por hora aplicável na maior parte do território brasileiro. Entretanto deve-se tomar o cuidado em determinadas regiões que podem apresentar valores bem acima. Veja na norma NBR uma tabela com as intensidades pluviométricas em diversas regiões do Brasil. Para um valor mais preciso consulte o serviço de meteorologia mais próximo.
62 EXEMPLO PRÁTICO Vejamos como calcular a quantidade de água nas calhas de um exemplo como o da figura abaixo.
63 Essa casa tem apenas uma água (para facilitar a compreensão). O telhado mede 8 X 11,70 metros. Primeiro você deve determinar os pontos de descida de água. Vamos colocar 3 condutores de descida nas posições indicadas na figura acima. Observe que o telhado ficou dividido em 2 áreas. A Área 1 de 7,20 X 8,00 e a Área 2 de 4,50 X 8,00 m. A água da chuva que cair na Área 1 será recolhida pela Calha 1. A Calha 1 tem duas caídas, metade da água corre para o Condutor 1 e a outra metade para o Condutor 2. Vamos chamar de V1 a vazão que corre para cada lado na Calha 1.
64 DETERMINAÇÃO DAS CALHAS: V1 = 0,067 X 8,00 X 7,20/2 = 1,93 litros por segundo Com o mesmo raciocínio, temos a vazão V2 que corre para cada lado da Calha 2. V2 = 0,067 X 8,00 X 4,50/2 = 1,21 litros por segundo
65 TABELA DE CALHAS Capacidade de condução de calhas tipo meia cana com declividade de 2% [litros por segundo] DIÂMETRO POLEGADAS MILÍMETROS Chapa Galvanizada: 7,1 22,8 50,2 90,8 154,3 PVC: 12,7 38,7 81,6 146,8 239,1
66 Consultando a tabela acima, vemos que a Calha 1 pode ter o diâmetro de 100 mm podendo conduzir até 7,1 litros por segundo. Da mesma forma, vemos que a Calha 2 pode ter tembém um diâmetro de 100 mm. Estamos com bastante folga e podemos até pensar em algum obstáculo para o escoamento dentro da calha. Por exemplo, caso haja um entupimento dos condutores 1 e 3, toda a água deverá ser conduzida pelo condutor 2. Neste caso, a vazão total será de 2(1,93+1,21) = 6,28 litros por segundo, ainda dentro da capacidade da calha.
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