CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES ORIENTAIS

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1 CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ANTIGAS CIVILIZAÇÕES ORIENTAIS A criação da escrita correspondeu a uma condição diferenciada para alguns grupos humanos, pois registros materiais dos pensamentos contribuíram para ampliar horizontes e preservar conhecimentos. Civilizações que primeiro entraram para esse universo dos povos com escrita viveram no Oriente. Elas apresentaram certos aspectos semelhantes de organização política, econômica e social. Nesse sentido, podese assinalar a estruturação de estados teocráticos, os quais revelaram a importância de sistemas religiosos no ordenamento social. Além disso, tais grupos humanos desenvolveram sistemas de irrigação do solo, constituindo cidades às margens dos rios. O esforço consistiu, entre outros aspectos, na realização da produção agrícola, garantindo subsistência de populações que cresciam em ritmo acelerado. Tais aglomerações ficaram, por isso, conhecidas como civilizações de regadio (também chamadas de fluviais ou hidráulicas). Em termos gerais houve florescimento de complexas civilizações entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia, e no Vale do Nilo à nordeste do continente africano. Por essas áreas representarem juntas um arco que lembra a lua crescente foram chamadas de Crescente Fértil. Seguem alguns traços que marcaram as civilizações egípcia e mesopotâmica. EGÍPCIOS O Egito Antigo desenvolveu-se ao longo das margens férteis do Rio Nilo. Povos que inicialmente ali se estabeleceram, aprenderam a conviver com o ciclo das águas, criando sofisticadas técnicas de agricultura hidráulica. Isso fez com que no passar dos séculos ocorresse uma unidade política na região. A história do Egito Antigo confunde-se com os primórdios das civilizações. Contudo por muito tempo foi uma incógnita para o ocidente, apesar de os gregos já terem feito referências a respeito dos egípcios em seus escritos no mundo antigo. Um dos obstáculos à aquisição do conhecimento sobre essa civilização foi a dificuldade de entender sua escrita. Apenas no século XIX a escrita desse povo foi decifrada, por um francês chamado Jean-François Champollion, a partir do estudo de uma pedra com inscrições em grego demótico e hieróglifo encontrada na região de Roseta. Desde então, todo esse universo foi sendo descortinado, permitindo aos historiadores melhor compreensão dos quadros de vida, espiritualidade, organização política, produção material e tecnológica dos antigos egípcios que se desenvolveram no vale do Rio Nilo. O Egito Antigo ordenou-se por meio de várias dinastias e impérios cuja complexidade de organização demonstra a sofisticação civilizacional ali desenvolvida. Deve-se considerar que sua história foi objeto de várias representações fantásticas no mundo ocidental, que mais explicitam o olhar do ocidente sobre o oriente do que propriamente dão conta da complexidade das relações engendradas naquele universo social do vale do Rio Nilo. Cinema, literatura e propagandas televisivas informam um mundo mágico, extremamente religioso, no qual forças sobrenaturais agiam, exigindo dos homens dedicação plena. Não se pode dizer que isso foi uma simples fantasia do ocidente, mas deve-se considerar que no mundo egípcio não há separação entre natural e sobrenatural, a mitologia não é pura transcendência do mundo material, mas está coligida a ele como estampa, imagem significativa da própria natureza. Mudanças dinásticas e conflitos pelo exercício do poder estão contemplados de alguma forma em sua religiosidade e visão de mundo, sem que isso represente uma corrupção de certos princípios ordenadores da comunidade. A luta entre os deuses Seth e Osíris, a filiação divina ordenadora da trindade (Osíris, Ísis e Hórus), o tempo da existência condicionado pelo deus Amon-Rá (Sol) são exemplos da variedade da própria natureza e de seu sentido. Além disso, hieróglifos expressavam diferenças, mas também aproximação de todas as coisas. Percebiase um universo que encerrava deuses, homens e natureza que se refletiam em derivações sucessivas. Daí a dificuldade do ocidente em entender o mundo antigo egípcio, pois o olhar já está marcado pela dissociação entre religião e ciência, sobrenatural e natural, entendidos como polos opostos. O quadro natural representou uma fonte de inspiração para a organização de modelos políticos ao longo da história do Egito Antigo, pois as tentativas de explicação do movimento de cheias e vazantes do Rio Nilo forneceram elementos necessários ao ordenamento político da região. O Rio Nilo contribuiu decisivamente para a constituição de um imaginário em que divindades representavam forças da natureza, indicando o sentido da vida e seu renascimento. A questão residia em 1

2 como explicar o sistema de cheias e vazantes que permitiu a fertilização frequente do solo, ajudando o trabalho humano necessário para obter uma produção principalmente agrícola em larga escala. Os deuses Osíris, Ísis e Hórus expressavam ordem e duração, julgamento e condição da vida, uma mitologia que instituía na mente um espaço, o Egito, com toda a sua diversidade biológica e ordenamento. Hórus, herdeiro do lugar constituído por seus pais, Osíris e Ísis, deveria governar. Essa justificativa mítica da vida expressouse em sinais gráficos (hieróglifos), pinturas, esculturas, templos, palácios e câmaras funerárias que forneciam a informação (sinais) da natureza e formavam homens na crença dos poderes divinos e da participação humana nesse cosmo dotado de forças poderosas. Assim, ciclos da natureza encontravam equivalência no imaginário dos habitantes do Vale do Nilo. O poder dos deuses era o de faraó, intermediário entre eles e homens, a própria divindade entre humanos. Pode-se assinalar que a história do Egito Antigo foi marcada por movimentos de centralização e descentralização. Embora existissem nas fases pré-dinásticas dois reinos um no norte e outro no sul, forças centralizadoras atuaram nas divisões administrativas menores, conhecidas como nomos. Nomos estavam vinculados uns aos outros, o que permitia uma articulação que favorecia, em determinados contextos, o poder imperial. Este apresentava sinais de sua força de forma visível, por meio de grandes obras públicas, o que, por muitas vezes, acabou por abafar descontentamentos que floresceram em sua sociedade. ECONOMIA E SOCIEDADE Atividades produtivas no Egito Antigo configuraram divisões na sociedade e estabeleceram um ordenamento pautado por noções míticas expressivas das condições naturais. Em outras palavras, a economia egípcia estava intimamente ligada a uma estrutura social de inspiração religiosa. Agricultura e pecuária eram complementadas pela pesca e caça. Existiam restrições religiosas ao consumo de peixe e caça de certas aves, considerando que os animais constituíam parte do próprio ordenamento divino, daí o culto a eles e a figuras antropozoomórficas no vale do Rio Nilo. Além das atividades de sustento, existiam as artesanais importantes na civilização egípcia, tais como ourivesaria, metalurgia, produção cerâmica, tecelagem, construção naval e arquitetura. Hierarquias eram constituídas com base no grau de complexidade de realização de cada uma delas. Assim, um ourives ou tecelão poderia ter destaque em meio à população predominantemente camponesa. Outro aspecto que vale ressaltar na sociedade e economia egípcias diz respeito à atividade comercial. Mercadores tinham papel relevante, pois dependia deles a circulação de produtos por todo o vale do Rio Nilo. Contudo estavam vinculados ao estado e eram tutelados em suas atividades. CULTURA EGÍPCIA Em linhas gerais, valores da civilização egípcia foram expressos em sua arquitetura monumental, estatuária que revela rigidez e força e representações da vida cotidiana, espelhada no culto aos deuses como insígnias de sua força criadora, caracterizando um pensamento mítico que ajustava ciclos da natureza na mente dos homens, relacionando-os à ordem social e política, uma estrutura cósmica que naturalizava relações sociais e fomentava ações produtivas humanas. O ser humano integrava-se à fabricação do universo pelos deuses, submetendo-se à anterioridade dessas divindades. Assim, a palavra que traduzia o ordenamento divino instituía o poder daqueles que a dominavam. O Livro dos mortos, os textos mágicos das paredes das pirâmides, os rituais associados à nomeação das forças e a invocação das energias cósmicas representavam harmonização das diferenças e conservação do próprio universo. A escrita hieroglífica era materialização no papiro da ordem cósmica e integradora de forças religiosas e políticas. No que diz respeito a essa integração, encontram-se nas pirâmides exemplos de religiosidade por serem câmaras mortuárias associadas à crença na existência após a morte e de poder político, por revelar a capacidade dos faraós em mobilizar recursos humanos e materiais para suas construções. Assim, elas representavam ícones de poder, pois quanto maior a edificação, maior a capacidade do soberano em reunir pessoas e recursos materiais para a realização de uma obra que era sua última residência. Outro aspecto cultural a ser destacado concerne às noções de beleza e estética que revelam simetrias na estatuária egípcia. Elas são matemáticas e marcavam a compreensão, por parte dos egípcios, de medidas que deveriam reger o universo. A própria construção piramidal é indicativa dos estudos matemáticos (geométricos) produzidos no Egito Antigo. 2

3 Pirâmides do Egito Antigo demarcavam espacialmente relações de poder da época. Ao mesmo tempo, informavam a crença na existência após a morte e referiam-se ao poder do estado encarnado na figura do faraó. DAN BRECKWOLDT/SHUTTERSTOCK A religião caracterizava-se por ser politeísta antropozoomórfica, representando suas divindades em forma de homens e animais. Amon-Rá (o Sol) era deus supremo. Osíris, Ísis e Hórus compunham a família sagrada. Osíris simbolizava o juiz supremo, que julgaria a alma depois da morte. Era bastante popular o culto ao boi Ápis, tido como símbolo de força e virilidade, que, por consequência também expressava o poder do faraó. Os egípcios acreditavam na duplicidade e imortalidade da alma, que sofreria julgamento após a morte e reencarnaria sempre no mesmo corpo: daí a prática da mumificação. Durante o reinado de Akhenaton ( a.c.) foi implantado o monoteísmo, sem êxito, porém. MESOPOTÂMICOS Encontram-se os primórdios da civilização oriental na região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates, chamada Mesopotâmia local que atualmente corresponde ao Iraque. Por conta de suas características geográficas era uma área aberta a uma infinidade de grupos humanos, que buscaram ali condições melhores para a sobrevivência. Por isso, não é possível falar numa civilização mesopotâmica, mas em civilizações. Contudo, algumas comunidades se destacaram no conjunto dos povos e são mais frequentemente lembradas. Dentre elas, encontram-se comunidades de sumérios, acadianos, babilônios, assírios e caldeus. SUMÉRIOS Teriam sido os primeiros povoadores da região. Fixaram-se na parte mais meridional da Mesopotâmia, próxima do Golfo Pérsico, por volta de 4000 anos a.c. Criaram um sistema de escrita em tabletes de argila pautado em sinais feitos na forma de cunha, daí ser chamada cuneiforme. Desenvolveram também arquitetura de tijolos, edificaram as cidades Ur, Uruk, Eridu, Lagash, entre outras. Numa área pantanosa do sul, construíram sistemas de diques e barragens e canais de irrigação, que permitiram o crescimento da agricultura. Com autonomia política, cidades--estado eram governadas por chefes religiosos patesi. Mais tarde esse sistema foi absorvido pelo código do imperador babilônico Hamurabi, que afirmava que uma ofensa deveria ser paga pelo ofensor na mesma medida de seu crime, daí vem a expressão: olho por olho, dente por dente. Sumérios lançaram as bases das civilizações mesopotâmicas, pois as várias invasões de outros grupos encontraram elementos culturais preexistentes e acabaram por absorvê-los. Por isso defronta-se com o mesmo tipo de arquitetura e de escrita entre habitantes da Mesopotâmia, além do compartilhamento de mitologias e princípios de justiça. A unificação política da Mesopotâmia ocorreu pela primeira vez com o rei Sargão I, de Acádia, ao dominar as cidades-estado sumérias. Seu império foi destruído pelo povo guti. Por volta de 2000 a.c., a região foi conquistada e unificada por um povo semita chamado amorita, que fundou Babilônia e estabeleceu ali a capital de seu império, inaugurando a segunda fase importante da civilização do Tigre-Eufrates. O soberano principal do Império Babilônico foi Hamurabi, o qual escreveu, com base em leis anteriores, o primeiro código de leis escritas. Contudo assírios, da região montanhosa do norte da Mesopotâmia, dispondo de superioridade militar (cavalo, carro de guerra etc.) e derrotando os inimigos pelo terror, dominaram o primeiro Império Babilônico por volta de 1300 a.c. Assírios foram por sua vez destruídos em 612 a.c. por uma coligação entre caldeus (recém-instalados na Baixa Mesopotâmia) e medos do planalto do Irã. O Império Caldeu ou Segundo Império Babilônico teve vida curta. Seu principal soberano foi Nabucodonosor, que construiu os famosos jardins suspensos e tomou o Reino de Judá. Seu império foi conquistado em 549 a.c. por Ciro, Rei dos persas. 3

4 ACADIANOS Povos semitas e assim ficaram conhecidos por terem fundado uma cidade ao norte de Sumer denominada Acad por volta de 2550 a.c. O fundador e principal líder foi Sargão, o Antigo. Ele empreendeu a conquista das cidades sumérias ao sul, estabelecendo a primeira unidade política da Mesopotâmia, o Império Acadiano. Acadianos acabaram assimilando a cultura suméria e ampliando a capacidade de produção agrícola entre os rios Tigre e Eufrates. As conquistas foram ampliadas, configurando uma vasta extensão territorial que chegou a atingir o Mediterrâneo com vários povos tributários do Império Acádio-Sumeriano. Em meio à anarquia, contudo, a rapidez das conquistas só teve equivalência com a rapidez da derrocada desse império, pois, após aproximadamente um século, os guti povos nômades originários do Monte Zagros no norte atacaram forças acadianas, causando a desordem daquela organização política. Outros grupos humanos semitas amoritas e elamitas invadiram a região, constituindo um centro de poder: a cidade da Babilônia. BABILÔNIOS Amoritas, invasores semitas originários do sul do deserto da Arábia, ocuparam a região central da Mesopotâmia, estabelecendo-se na Babilônia. Desse lugar começaram a empreender conquistas sobre grupos humanos localizados nas proximidades. Foram séculos de agitação e de campanhas militares até que o rei da Babilônia, Hamurabi, tornou-se imperador da Mesopotâmia, estendendo seus domínios do sul ao norte. O reinado de Hamurabi ( a.c.) foi marcado pela unificação política e, nesse sentido, também jurídica ao reunir leis que já existiam e estavam dispersas nas várias regiões num código que recebeu seu nome. Ele alegava tê-lo recebido dos deuses. É possível compreender pelo conjunto de leis a diversidade socioeconômica existente na Mesopotâmia à época do Império Babilônico. Menções à agricultura, ao trabalho na conservação de diques/barragens, ao comércio de artigos artesanais e à posse de animais revelam a teia de relações complexas dessa sociedade. Base cartográfica: IBGE. Espaço abrangido pelo Primeiro Império Babilônico.Sucessores de Hamurabi, no entanto, não conseguiram preservar a unidade política mesopotâmica em razão das invasões de grupos, como os cassitas e os hititas. Além disso, agitações políticas promoveram a emancipação da Suméria. ASSÍRIOS Em meio às agitações, os assírios, povo da parte mais setentrional da Mesopotâmia, iniciaram um processo de conquistas militares, construindo um novo império na região. Isso aconteceu por volta de 1300 a.c. Vários reinos foram subjugados por eles e o centro de poder mesopotâmico dirigiu-se para o norte. Base cartográfica: IBGE. Representação do processo de expansão do Império Assírio, que atingiu o Egito, a Palestina, a Fenícia e o extremo sul da região mesopotâmica, constituindo um dos maiores impérios até o século VII a.c. Cidades como Nínive, Assur, Kalakh e Dur Sharrukin destacaram-se entre as demais superando a Babilônia, que entrou em decadência. Os assírios constituíram um dos maiores impérios até aquele momento, incorporando territórios da Palestina, da Fenícia e do Egito. Além disso, estenderam seus domínios até a foz dos rios Tigre e Eufrates. O Império Assírio esteve associado a uma política de intolerância em relação aos povos conquistados. Muitos textos da escrita cuneiforme relatam violências praticadas no momento da conquista, visando a destruir símbolos de poder do povo vencido e inaugurando seu ordenamento nas áreas atingidas. Disso decorreram muitas rebeliões dos povos submetidos e instabilidade em meio ao poder das cidades de Assur e Nínive. Quando os povos se revoltavam, os assírios dispersavam tais populações nas terras imperiais para evitar novos levantes. Um dos povos que sofreram esse processo foi o hebreu, que habitava o Reino de Israel em 722 a.c. Embora marcados pelo caráter guerreiro, os assírios conduziram um império em que as atividades comerciais foram desenvolvidas, intercâmbios variados aconteceram e promoveram-se alguns conhecimentos importantes como os do campo matemático. O Império Assírio, depois de alguns séculos de existência, sucumbiu às investidas dos medos, os quais se associaram aos antigos babilônios, dando origem ao povo caldeu. O chefe babilônico, Nabopolassar, e o rei dos medos, Ciaxares, uniram-se no combate ao domínio assírio e constituíram um novo reino, cuja base política se encontrava na Babilônia, daí serem conhecidos como neobabilônicos ou caldeus. Em 612 a.c., Nínive caía nas mãos de Nabopolassar, encerrando a história do poder assírio. 4

5 CALDEUS Organizaram um império mais poderoso que o dos assírios, conquistando o Reino de Judá, aprisionando o povo hebreu e levando-o à Babilônia, episódio bíblico conhecido como o Cativeiro da Babilônia, em 586 a.c. Nabopolassar teria inaugurado essa nova organização política, cujo centro de poder voltava a ser a cidade da Babilônia. Contudo seu maior governante foi Nabucodonosor II ( a.c.), o imperador que conquistou Jerusalém e estaria associado à construção dos Jardins Suspensos da Babilônia. O império de Nabucodonosor não resistiu por muito tempo após sua morte. Em 539 a.c. foi submetido pelo chefe dos persas, Ciro. Esse povo havia conseguido anos antes sua autonomia em relação aos medas, que dominavam o Planalto do Irã. Logo depois houve o controle sobre toda aquela região e Ciro, que chefiou tal empreitada, dominou a Mesopotâmia, dando início a novo império e encerrando a experiência caldeia de poder na Babilônia. CULTURA MESOPOTÂMICA Elementos culturais construídos pelos sumérios foram adaptados por outros grupos humanos que se fixaram posteriormente na área. A presença de inúmeras comunidades de origem semítica, possuíam estrutura linguística comum, permitindo compartilhamento de ideias e realizações materiais, foi um dos elementos agregadores de cultura. O aramaico tornou-se língua comum, fixada por meio da escrita cuneiforme. O desenvolvimento assimilado pela diversidade populacional envolveu a matemática e, nesse sentido, os assírios foram exímios nessa ciência, explorando cálculos com casas decimais (base dez) e sexagesimais (base sessenta), associando cálculos com essa base à circunferência. Divindades cultuadas pelos sumérios foram incorporadas à religião de outros povos, o que constituiu um verdadeiro panteão mesopotâmico. Elas se confundiam principalmente com elementos da natureza e cósmicos: céu, terra, água, ar, sol, lua, estrelas... Anu (céu), Enki ou Ea (água), Nergal (subterrâneo/mortos) Shamash (sol/justiça), Enlil ou Bel (vento e terra), Marduk (deus supremo/domínio dos poderes), Ishtar ou Nin (fecundidade) foram algumas das cultuadas. Esse culto era realizado por uma representação dos deuses em forma humana, daí dizer-se culto a figuras antropomórficas. Diferente dos egípcios, que acreditavam na existência após a morte, os mesopotâmicos afirmavam uma visão fatalista de mundo em que não havia espaço para o homem no além. Exemplo dessa concepção é encontrado na obra mais antiga de que se tem notícia: a Epopeia de Gilgamesh. Na epopeia, a possibilidade de vida eterna do homem é perdida, fazendo com que ele se conforme e aceite seu caráter mortal, diferente dos deuses. Nesse sentido, governantes mesopotâmicos não foram vistos como os faraós do Egito Antigo. OUTROS Os Hebreus Os hebreus chegaram à Palestina guiados pelos patriarcas. Fugiram dali por causa da fome e se reinstalaram no Egito onde foram escravizados. Saíram do Egito e reconquistaram a região da Palestina liderados por Moisés e Josué. Atingiram o maior desenvolvimento quando instalaram a monarquia, que como reino unido teve apenas três reis: Saul, Davi e Salomão. Dividiram-se em dois reinos, acabaram enfraquecendo e foram conquistados pelos Assírios que habitavam a Mesopotâmia, sendo feitos escravos novamente. Quando os persas conquistaram a Mesopotâmia, foram libertos, mas foram em seguida conquistados pelos romanos, que os dispersaram por todo o mundo, até que o estado de Israel fosse criado por medida das Nações Unidas. O povo hebreu tem toda sua história registrada na Bíblia, principalmente no Antigo Testamento, que conta a história da formação do povo. O diferencial dos hebreus é a sua religião, a única monoteísta (um único Deus) daquela época com a crença no Deus Jeovah que levou à construção de um grandioso templo na cidade de Jerusalém. O que é preciso saber sobre os hebreus: história contada na Bíblia, no Antigo Testamento, monoteísmo, crença no Deus Jeovah, foram escravizados no Egito, na Mesopotâmia e foram dispersos pelos romanos até a fundação do atual Estado de Israel. 5

6 Os Fenícios Os fenícios nunca fundaram um império unido, estando sempre divididos em cidades independentes. Foram grandes navegadores e fundaram diversas colônias ao redor do Mar Mediterrâneo, sendo a mais importante delas a colônia de Cartago, que irá envolver-se com uma disputa com o Império Romano. A maior herança deixada pelos fenícios foi o seu alfabeto de 22 letras muito próximo do nosso atual, copiado por muitas civilizações e criado para uma comunicação eficiente entre suas diversas colônias. O que é preciso saber sobre os fenícios: cidades independentes, navegadores, fundadores de colônias, alfabeto de 22 letras. Os Persas Os persas se fixaram numa reigão no leste da Mesopotâmia. Adotaram um eficiente sistema de comunicação e administração. O império era divido em satrápias (algo como os estados), sendo cada satrápia governada por um sátrapa e fiscalizada por fiscais que eram denominados "olhos e ouvidos do rei". As estradas foram calçadas com pedras, permitindo a implantação de um ágil sistema de correio. A economia se tornou eficiente com a cunhagem (produção) de moedas, chamadas de Darico. Este sistema de administração extremamente eficicente foi a maior herança deixada pelos persas, inclusive muitos destes sistemas permanecem até hoje, como por exemplo a divisão em estados. Grandes governantes dos persas foram Dario I, que instituiu a divisão em satrápias e criou a moeda Darico, e Ciro I que libertou os hebreus quando foram escravizados na Mesopotâmia. A religião persa denominada Mazdeísmo também merece atenção. Era dualista, haviam duas divindades, uma do bem e outra do mal e o objetivo era o bem vencer o mal. Esta religião foi pregada por Zoroastro. O que é preciso saber sobre os persas: eficiente sistema de administração, as satrápias, os "olhos e ouvidos do rei", sistema de correio, moeda Darico, religião dualista. 6

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