ESTUDO DE IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DE AVES MIGRATORIAS NA FASE DE PRÉ-IMPLANTAÇÃO DO PARQUE EÓLICO SERRA DA BABILÔNIA

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1 ESTUDO DE IDENTIFICAÇÃO E MAPEAMENTO DE AVES MIGATOIAS NA FASE DE PÉ-IMPLANTAÇÃO DO PAQUE EÓLICO SEA DA BABILÔNIA Parque Eólico Serra da Babilônia Municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova / Bahia Outubro,

2 PAPYUS CONSULTOIA AMBIENTAL LTDA Consultoria e Treinamento em Meio Ambiente, Qualidade e Saúde e Segurança do Trabalho. Estudo de Identificação e Mapeamento de Aves Migratórias na fase de Préimplantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. Complexo Eólico Serra da Babilônia. Coordenação Geral: Charlene Neves Luz. 74fls. Chapada Diamantina, Estudo de Identificação e Mapeamento de Aves Migratórias na fase de Préimplantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. 2. Parque Eólico Serra da Babilônia. 3. Papyrus Consultoria Ambiental. 2

3 EALIZAÇÃO MILLENNIUM WIND PATICIPAÇÕES LTDA - EPP. Zona rural de Morro do Chapéu e Várzea Nova/ BA. EXECUÇÃO PAPYUS CONSULTOIA AMBIENTAL LTDA Consultoria e Treinamento em Meio Ambiente, Qualidade e Saúde e Segurança do Trabalho ua Esperança, 97, Portão Lauro de Freitas Bahia Tel: (71) / / contato@papyrusconsultoria.com.br Coordenação Técnica Charlene Neves Luz Doutoranda em Gestão Ambiental. Mestre em Engenharia Ambiental Urbana. Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho. MBA em Auditoria e Gestão Ambiental. Engenheira de Produção Mecânica. Urbanista. Técnica em Meio Ambiente. CEA: icardo Hortélio da Cruz ios MBA em Auditoria e Gestão Ambiental. Biólogo. CBio: 46177/5-D Equipe Técnica Eduardo Mendes Fattori Gonçalves Biólogo CBIO /5-D Pedro Monteiro de Castro Gouvêa Biólogo CBIO /05-D André Caires Silva Geografo CEA: Duílio Francisco Lobo Graduando em Biologia Antônio Alfredo Barreto Molina Graduando em Biologia CTF

4 SUMÁIO LISTA DE SIGLAS... 5 LISTA DE FIGUAS... 6 LISTA DE QUADOS... 9 APESENTAÇÃO INTODUÇÃO OBJETIVOS Geral Específicos INDICADOES AMBIENTAIS METODOLOGIA Área de Estudo Espacializações das Campanhas Equipamentos Utilizados Métodos de Coleta Transectos para observação, escuta, gravação e reprodução de vocalização de aves (Play Back) Amostragem por redes de neblina para captura, identificação e marcação dos espécimes Análise dos Dados Inter-relação com Outros Planos e Programas ESULTADOS Listas de Mackinnon (Listas de 10) Índice pontual de Abundancia (IPA) egistros Fotográficos da Avifauna EFEÊNCIAS ANEXOS

5 LISTA DE SIGLAS AII: Área de Influência Indireta. AID: Área de Influência Direta. ADA: Área Diretamente Afetada. INEMA: Instituto de Meio Ambiente e ecursos Hídricos. CEMAVE: Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres. ICMBio: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. 5

6 LISTA DE FIGUAS Figura 4.1-1: Itinerário partindo de Salvador - BA para o Parque Eólico Serra da Babilônia, Municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova - BA Figura 4.1-2: Aspecto da vegetação predominante na AII do Parque Eólico Serra da Babilônia registrada durante amostragem da Avifauna Migratória, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA Figura 4.1-3: io Jacaré, trecho cercado para passagem do gado, localizada na AII do Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA Figura 4.1-4: Aspecto da vegetação predominante na AID do Parque Eólico Serra da Babilônia registrada durante amostragem da Avifauna Migratória, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA Figura 4.1-5: Aspecto da vegetação predominante na ADA do Parque Eólico Serra da Babilônia registrada durante amostragem da Avifauna Migratória, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA Figura : Amostragem em ponto de escuta ao longo do transecto para registro da Avifauna Migratória Figura : edes de neblina instaladas para captura da avifauna Migratória na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia...26 Figura : Captura de espécime de ave por redes de neblina no Parque Eólico Serra da Babilônia Figura : etirada de espécime de ave após a captura por redes de neblina na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia...27 Figura : Acondicionamento temporário de ave para identificação, anilhamento e soltura na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia Figura : Identificação de ave capturada na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia Figura : Anilhamento de espécime na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia Figura : Detalhe da anilha implantada no tarso da ave capturada na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia Figura : Espécime de ave anilhada na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia

7 Figura : Espécime de ave anilhada na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia Figura : Anilhas metálicas utilizadas no anilhamento das aves capturadas na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia...31 Figura 5-1: iqueza comparativa de espécies entre as três campanhas de amostragem realizadas (duas durante o período seco e uma durante o chuvoso) no Parque Eólico Serra da Babilônia Figura 5.1-1: Curva de acumulação de espécies resultante após 73 listas de Figura 5.2-1: Índice pontual de abundância (y) das espécies registradas na AID e AII do empreendimento (x)...45 Figura 5.2-2: Dendrograma de similaridade contendo os 10 transectos percorridos para o levantamento da Avifauna migratória na Serra da Babilônia Figura 5.3-1: Picumnus pygmaeus (Gmelin, 1788) Figura 5.3-2: Sakesphorus cristatus (Wied, 1831) Figura 5.3-3: Columbina squammata (Lesson, 1831) Figura 5.3-4: Turdus amaurochalinus (Cabanis, 1850) Figura 5.3-5: upornis magnirostris (Gmelin, 1788) Figura 5.3-6: Eupsittula cactorum (Kuhl, 1820) Figura 5.3-7: Aramides mangle (Spix, 1825) Figura 5.3-8: Euscarthmus meloryphus (Wied, 1831) Figura 5.3-9: Hylophilus amaurocephalus (Nordmann, 1835) Figura : Tangara cayana (Linnaeus, 1766) Figura : Polioptila plumbea (Gmelin, 1788) Figura : Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) Figura : Herpsilochmus atricapillus (Pelzeln, 1868) Figura : Troglodytes musculus (Naumann, 1823) Figura : Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783) Figura : Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) Figura : Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) Figura : Schistochlamys ruficapillus (Vieillot, 1817) Figura : Hemitriccus margaritaceiventer (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) Figura : Hemitriccus margaritaceiventer (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) Figura : Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) Figura : Turdus leucomelas (Vieillot, 1818)

8 Figura : Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) Figura : Elaenia cristata (Pelzeln, 1868)...59 Figura : Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819) Figura : Falco sparverius (Linnaeus, 1758) Figura : Megaxenops parnaguae (eiser, 1905) Figura : Sakesphorus cristatus (Wied, 1831) Figura : Heliomaster squamosus (Temminck, 1823) Figura : Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) Figura : Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) Figura : Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1821) Figura : Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) Figura : Athene cunicularia (Molina, 1782) Figura : Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) Figura : Lanio pileatus (Wied, 1821) Figura : Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812)

9 LISTA DE QUADOS Quadro 4.2-1: Cronograma de execução das campanhas para realização do estudo de identificação e mapeamento da Avifauna Migratória do Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova/BA. Em destaque (célula vermelha) a data de realização da terceira campanha Quadro : Pontos de escuta em Transectos para amostragem da Avifauna Migratória do Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA. Projeção Cartográfica SIGAS 2000 UTM 24 L Quadro : Pontos de Instalação das edes de Neblina para amostragem da Avifauna Migratória do Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA. Projeção Cartográfica SIGAS 2000 UTM 24 L Quadro 5-1: Lista taxonômica da Avifauna registrada na 3 campanha, Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Várzea Nova e Morro do Chapéu BA Quadro 5-2: Listagem taxonômica das aves registradas no Parque Eólico Serra da Babilônia que apresentam capacidade de altura de voo superior a 50 m. Siglas para a coluna Status = residente; E = endêmica

10 APESENTAÇÃO A Papyrus Consultoria Ambiental apresenta o elatório da 3ª campanha de Identificação e Mapeamento de Avifauna Migratória para a fase de Préimplantação do Parque Eólico Serra da Babilônia, composto por 12 subparques sendo Serra da Babilônia I a IV com 15 aerogeradores cada, Serra da Babilônia V com 1 aerogerador, Serra da Babilônia VI a X com 13 aerogeradores cada, Serra da Babilônia XI e XII com 14 aerogeradores cada, totalizando 154 aerogeradores a serem implantados nos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA com área total de 5.003,3 hectares. Exclusivamente brasileiro, o bioma Caatinga ocupa cerca de 11% do país ( Km²), sendo o principal bioma da região nordeste e o menos conhecido do país. No entanto, os dados mais atuais indicam uma grande riqueza de ambientes e espécies, com 932 espécies de plantas, 178 de mamíferos e 590 de aves, sendo que muitas destas espécies ocorrem somente na caatinga, trata-se portanto do bioma semiárido mais biodiverso do mundo (MMA, 2014). Inserida no bioma Caatinga a área de estudo encontra se próxima a uma região que é reconhecida por seu valor internacional para conservação da Avifauna sendo considerada uma IBA (Important Bird Area) e uma EBA (Endemic Bird Area). Criada em 2008, a IBA BA_05 do Parque Estadual do Morro do Chapéu (Anexo I) possui ha, localizada a sul do Complexo Eólico Serra da Babilônia, busca garantir a manutenção da Avifauna bem como conservar as variadas fisionomias as quais as aves estão associadas. A EBA B_073 dos Tabuleiros e Colinas do Brasil Central possui uma área que cobre diversos municípios nos estados da Bahia e Minas Gerais, ao longo da Cadeia do Espinhaço, englobando Morro do Chapéu e adjacências (Anexo II). Esta área foi reconhecida por suas aves endêmicas restritas à Chapada Diamantina e proximidades. Esta posição e prestígio internacional denotam a 10

11 relevância da área de estudo e entorno para a conservação da Avifauna desde o nível local ao global, requerendo medidas responsáveis de manejo e programas adequados para a manutenção da biodiversidade. O presente estudo de Identificação e Mapeamento da Avifauna Migratória foi estruturado de forma a atender as condicionantes previstas na Licença Previa regida pela Portaria INEMA n 5847, Processo n /INEMA/LIC , item V d. 11

12 1. INTODUÇÃO A implantação de infraestrutura básica promove uma grande variedade de impactos ambientais, quer seja durante sua implantação ou mesmo durante a sua operação (FOMAN; ALEXANDE, 1998; NELLEMANN, 2003; SPELLEBEG, 2007; AGOSTINHO et al, 2008; GUMIE-COSTA; SPEBE, 2009). A crescente demanda por alternativas sustentáveis tem resultado em uma série de tecnologias e novos empreendimentos, especialmente na obtenção e geração de energia dentre as quais se destacam a obtenção de energia por fonte eólica (EENO, 2010) que mesmo sendo considerada uma energia limpa ou sustentável, promove impactos ambientais, onde se destacam os impactos causados sobre a fauna, em especial as aves e morcegos (DEWITT; LANGSTON, 2006; BACLAY et al., 2007; KUNZ et al., 2007; KUVLESKY et al., 2007). A mortalidade de aves envolvidas em acidentes com aerogeradores é um problema já estudado e que tem sido bem documentado em todo o mundo (KUNZ et al., 2007; BAEWALD et al., 2008). A utilização do recurso eólico para geração de energia no Brasil é ainda considerada uma alternativa nova e, portanto pouco conhecida, especialmente no que diz respeito à falta de informações sobre os impactos da instalação e operação destes empreendimentos sobre a fauna brasileira. O que se sabe até o momento é baseado em estudos realizados na América do Norte e Europa (JANSS, 1998; OSBON, 1998; LEDDYET al., 1999; OSBON et al., 2000; LUCAS et al., 2004; BENADINO, 2006; DEWITT; LANGSTON, 2006; HUPPOP et al., 2006; EVEAET; STIENEN, 2007; LASEN; GUILLEMETTE, 2007; KUVLESKY et al., 2007; KIKUTCHI, 2008). Evitar a extinção de espécies, seja em nível regional ou mesmo global, é um dos princípios básicos da Biologia da Conservação, sendo os programas específicos 12

13 de conservação considerados como a melhor ferramenta para lidar com espécies em risco de extinção (TOWNSEND et al., 2006; BEGON et al., 2007). Mudanças substanciais nos ecossistemas sejam de origem natural, e, especialmente, as de origem antrópica, podem provocar eventos de extinção local ou em casos mais graves regional de muitas espécies da fauna provocando alterações na biodiversidade gerando desequilíbrio ecológico e por consequência comprometendo a qualidade do ambiente (VIVO, 1996; CHIAELLO, 1999; PANITZ; POTO-FILHO, 2003; COSTA et al., 2005; OLIVEIA et al., 2008). Considerando à crescente expansão do setor de geração de energia elétrica por fonte renovável e a necessidade de ampliarmos o conhecimento acerca dos impactos decorrentes da atividade é que se faz necessária à implantação de projetos de monitoramento da fauna, tanto para atender a legislação ambiental como para preencher lacunas básicas de conhecimento (PADINI et al, 2003). 13

14 2. OBJETIVOS 2.1 Geral Identificar e Mapear a Avifauna Migratória nas áreas de influência do empreendimento. 2.2 Específicos Levantar as espécies de aves migratórias ocorrentes na área de implantação do empreendimento. Identificar a composição da Avifauna Migratória nos pontos de amostragem. Identificar áreas potenciais de uso da Avifauna Migratória. Identificar rotas das espécies de aves migratórias nas áreas de influência do empreendimento. Identificar as espécies de aves com maior potencial de interação com os aerogeradores. 14

15 3. INDICADOES AMBIENTAIS Os Indicadores Ambientais são informações quantificadas, usadas nos processos de decisão, uteis como ferramenta de avaliação de determinados fenômenos, apresentando suas tendências e progressos que se alteram ao logo do tempo, são estatísticas selecionadas que representam ou resumem alguns aspectos do estado do meio ambiente, dos recursos naturais e atividades humanas relacionadas, sendo estes: Total de registro de espécies migratórias na área de implantação do empreendimento (Índice de riqueza) + (Índice de abundancia). Total de registro de espécies migratórias por ponto de amostragem (Índice de riqueza por ponto) + (Índice de abundancia por ponto). Total de registro de espécies migrantes ameaçadas de extinção. 15

16 4. METODOLOGIA 4.1 Área de Estudo O Parque Eólico Serra da Babilônia encontra-se localizado na Estrada Velha Jacobina-Irecê, S/N, Zona ural dos municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA distante cerca de 482 km de Salvador. Partindo de Salvador deve-se tomar a B 324 sentido município de Feira de Santana, em seguida pegando a B 116 até o município de Tanquinho, a partir de Tanquinho deve-se retomar a B 324 passando pelos municípios de iachão do Jacuípe, Nova Fatima, Gavião, seguindo até Jacobina, onde se deve seguir pela BA 368 até o município de Ourolândia donde se toma um último trecho até o empreendimento (Figura 4.1-1). 16

17 Figura 4.1-1: Itinerário partindo de Salvador - BA para o Parque Eólico Serra da Babilônia, Municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova - BA. 17

18 Inserido no ecossistema Caatinga o Parque Eólico Serra da Babilônia integra o complexo ecofisionômico da Chapada Diamantina, na região são encontrados muitos ambientes com Neossolo, por vezes associados à Litossolos o que influencia fortemente as formações florísticas e dinâmica ecológica da região. Na presente campanha foram realizadas amostragens nas Áreas de Influência Indireta (AII), Área de Influência Direta (AID) e Área Diretamente Afetada (ADA), as delimitações das áreas de influencia estão de acordo com o proposto para o Estudo de Impacto Ambiental e respectivo elatório de Impacto Ambiental EIA/IMA do Parque Eólico Serra da Babilônia (Anexo III). A AII (Figura 4.1-2) está compreendida entre duas sub-bacias, Salitre e Verde- Jacaré, estando delimitada a leste pelo rio Salitre e a oeste pelo io Vereda do omão Gramacho ou io Jacaré (Figura 4.1-3), importante afluente, sendo no presente estudo considerado como área sensível para a Avifauna da região, neste local foram definidos um total de 9 pontos de escuta. Figura 4.1-2: Aspecto da vegetação predominante na AII do Parque Eólico Serra da Babilônia registrada durante amostragem da Avifauna Migratória, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA. 18

19 Figura 4.1-3: io Jacaré, trecho cercado para passagem do gado, localizada na AII do Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA. A Área de Influência Direta (AID) (Figura 4.1-4) considerada no estudo extrapola 1 km o limite dos imóveis rurais fazenda Bom Jesus e fazenda Flor do Sertão, também cobrindo toda a extensão do acesso externo, trecho que conecta a área de estudo ao município de Ourolândia, para o referido trecho foi considerada largura de 200 m para cada lado a partir do eixo central do acesso externo. Figura 4.1-4: Aspecto da vegetação predominante na AID do Parque Eólico Serra da Babilônia registrada durante amostragem da Avifauna Migratória, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA. 19

20 A área definida como Área Diretamente Afetada (ADA) (Figura 4.1-5) coincide com o limite dos imóveis rurais fazenda Bom Jesus e fazenda Flor do Sertão, sendo também considerado o acesso externo que conecta a área de estudo ao município de Ourolândia. Figura 4.1-5: Aspecto da vegetação predominante na ADA do Parque Eólico Serra da Babilônia registrada durante amostragem da Avifauna Migratória, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA. 4.2 Espacializações das Campanhas A coleta dos dados de campo será realizada, totalizando 4 campanhas de 10 dias cada a intervalos trimestrais entre campanhas ao longo de um ano, tendo a presente campanha sido realizada entre 19 e 30/10/2014 (Quadro 4.2-1). 20

21 Quadro 4.2-1: Cronograma de execução das campanhas para realização do estudo de identificação e mapeamento da Avifauna Migratória do Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova/BA. Em destaque (célula vermelha) a data de realização da terceira campanha. Ano 2014 Ano 2015 Intervalo Datas Período seco Período Chuvoso Período Chuvoso Abr Mai Jun Jul Agos Set Out Nov Dez Jan Fev Mar De 01 a 10 De 10 a 20 De 20 a 30 Considerando as particularidades das diferentes espécies da Avifauna foram programadas um total de 2 campanhas no período chuvoso e 2 campanhas no período seco. 4.3 Equipamentos Utilizados Para a execução deste estudo foram necessários os seguintes equipamentos: Binóculos Bushnell Waterproof 8x42. Gravador digital Sony ICD-UX513F Microfone direcional Yoga HT 81. GPS Garmin. Câmeras fotográficas Canon 7D (lente m), Nikon D5200 (lente mm) e Canon SX40 HS para registro fotográfico das espécies encontradas no campo. edes de neblina (12 m X 3 m e malha 20 mm). Luvas de raspa-de-couro e vaqueta, luvas de procedimento e perneira. Alicates para aplicação de anilhas. 4.4 Métodos de Coleta O conjunto de metodologias propostas para a Identificação e Mapeamento da Avifauna Migratória visa proporcionar a coleta de dados quali-quantitativos 21

22 primários com rigor cientifico e em condições de alimentar os indicadores ambientais propostos, com isso espera-se gerar informações confiáveis para a compreensão dos efeitos das intervenções antrópicas previstas sobre a dinâmica natural da Avifauna Migratória na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. A identificação taxonômica das espécies foi realizada com apoio de bibliografia especializada (Sick, 2004; Sigrist, 2009) e gravações das vocalizações das aves para auxílio na confirmação de algumas espécies Transectos para observação, escuta, gravação e reprodução de vocalização de aves (Play Back) Para amostrar a Avifauna Migratória foram percorridos a pé ao longo de 10 dias um total de 10 transectos com 2 km comprimento cada. Em todos os transectos percorridos foram estabelecidos pontos de escuta a cada 250 m totalizando 90 pontos (Quadro ) (Anexo IV). Em cada ponto de escuta os pesquisadores investiram 10 minutos para observação, escuta, gravação de cantos e atração de espécies por meio do uso de Play Back (Figura ). Os registros compuseram as listas de 10 ou Listas de Mackinnon (IBON, 2010), que consiste no registro das dez espécies identificadas por lista. Além dos transectos, durante o deslocamento da equipe, houve o registro das espécies avistadas ou escutadas, compondo listas extras de Mackinnon. 22

23 Figura : Amostragem em ponto de escuta ao longo do transecto para registro da Avifauna Migratória. Quadro : Pontos de escuta em Transectos para amostragem da Avifauna Migratória do Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA. Projeção Cartográfica SIGAS 2000 UTM 24 L. PONTOS DE ESCUTA Transecto Ponto X Y A B

24 PONTOS DE ESCUTA Transecto Ponto X Y C D E F

25 PONTOS DE ESCUTA Transecto Ponto X Y G H I J

26 PONTOS DE ESCUTA Transecto Ponto X Y Amostragem por redes de neblina para captura, identificação e marcação dos espécimes Os Pontos de Instalação de ede de Neblina (Figura ) (Quadro ) (Anexo V) foram ativados na presente campanha, sendo os espécimes de aves capturados (Figura e ), acondicionados em sacos de pano (Figura ), identificados (Figura ) e anilhados (Figura , , , ). Ambos os procedimentos legalmente autorizados pelo ICMBio/CEMAVE (Anexo VI) após submissão do projeto de Identificação e Mapeamento da Avifauna Migratória do Parque Eólico Serra da Babilônia. Para a marcação dos espécimes capturados foram utilizadas anilhas metálicas (Figura ). Figura : edes de neblina instaladas para captura da avifauna Migratória na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia 26

27 Figura : Captura de espécime de ave por redes de neblina no Parque Eólico Serra da Babilônia. Figura : etirada de espécime de ave após a captura por redes de neblina na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. 27

28 Figura : Acondicionamento temporário de ave para identificação, anilhamento e soltura na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. Figura : Identificação de ave capturada na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. 28

29 Figura : Anilhamento de espécime na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. Figura : Detalhe da anilha implantada no tarso da ave capturada na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. 29

30 Figura : Espécime de ave anilhada na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. Figura : Espécime de ave anilhada na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. 30

31 Figura : Anilhas metálicas utilizadas no anilhamento das aves capturadas na área de implantação do Parque Eólico Serra da Babilônia. Quadro : Pontos de Instalação das edes de Neblina para amostragem da Avifauna Migratória do Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Morro do Chapéu e Várzea Nova BA. Projeção Cartográfica SIGAS 2000 UTM 24 L. Ponto de Instalação X Y N N N N N N N N Análise dos Dados Para tratamento dos dados primários e obtenção dos índices ecológicos propostos foram utilizados diferentes programas estatísticos, a iqueza de espécies foi obtida por meio do ESTIMATES 5.0 e estimador CHAO 1, o cálculo de abundancia das espécies foi obtido por contagem direta dos registros nos pontos de amostragem resultando no Índice Pontual de Abundancia (IPA). 31

32 A composição da Avifauna Migratória na área de estudo foi obtida por meio da análise de agrupamento (Cluster analisys) que indica a similaridade entre pontos/áreas de amostragem. Para monitorar o nível de eficiência dos métodos propostos utilizou-se a Curva de Acumulação, uma representação gráfica onde o número de novos espécimes (eixo Y) é registrado contra o esforço amostral (eixo X), a alimentação do método foi realizada com uso dos registros primários obtidos a partir da aplicação da lista de 10. O esforço de amostragem será considerado satisfatório quando houver estabilidade da curva de acumulação (quando ela atingir a assíntota). 4.5 Inter-relação com Outros Planos e Programas Para fins de planejamento do estudo de Identificação e Mapeamento da Avifauna Migratória na fase de pré-implantação do parque foram considerados os resultados obtidos a partir do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo elatório de Impacto Ambiental EIA/IMA. Os resultados obtidos deverão servir de base a elaboração dos demais planos previstos para as fases de implantação e operação do Parque Eólico Serra da Babilônia a exemplo do Plano de Desmatamento, Plano de esgate e Afugentamento da Fauna, Programa de ecuperação de Área Degradada PAD, Programa de Educação Ambiental e Plano de Monitoramento da Fauna. 32

33 5. ESULTADOS Através dos métodos de amostragem empregados foram detectadas 110 espécies de aves, pertencentes a 35 Famílias, incluídas em 18 Ordens (Quadro 5-1). Quadro 5-1: Lista taxonômica da Avifauna registrada na 3 campanha, Parque Eólico Serra da Babilônia, municípios de Várzea Nova e Morro do Chapéu BA. STATUS DE NOME DO TÁXON STATUS AMEAÇA NOME COMUM (IUCN) Tinamiformes Huxley, 1872 Tinamidae Gray, 1840 Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) inhambu-chororó *Nothura boraquira (Spix, 1825) codorna-do-nordeste Galliformes Linnaeus, 1758 Cracidae afinesque, 1815 Penelope jacucaca Spix, 1825 Jacucaca VU, E Pelecaniformes Sharpe, 1891 Ardeidae Leach, 1820 Butorides striata (Linnaeus, 1758) Socozinho Cathartiformes Seebohm, 1890 Cathartidae Lafresnaye, 1839 Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Accipitriformes Bonaparte, 1831 Accipitridae Vigors, 1824 urubu-de-cabeçavermelha urubu-de-cabeçapreta upornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião-carijó Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819) águia-chilena 33

34 NOME DO TÁXON NOME COMUM STATUS DE AMEAÇA (IUCN) STATUS Gruiformes Bonaparte, 1854 allidae afinesque, 1815 *Aramides mangle (Spix, 1825) saracura-do-mangue Charadriiformes Huxley, 1867 Charadriidae Leach, 1820 Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero Jacanidae Chenu & Des Murs, 1854 Jacana jacana (Linnaeus, 1766) Jaçanã Columbiformes Latham, 1790 Columbidae Leach, 1820 Columbina squammata (Lesson, 1831) fogo-apagou Columbina picui (Temminck, 1813) rolinha-picui Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) Pombão Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) pomba-de-bando Leptotila rufaxilla (ichard & Bernard, 1792) Cuculiformes Wagler, 1830 Cuculidae Leach, 1820 juriti-gemedeira Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anu-preto *Tapera naevia (Linnaeus, 1766) Saci Strigiformes Wagler, 1830 Strigidae Leach, 1820 Megascops choliba (Vieillot, 1817) corujinha-do-mato Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788) Caburé Athene cunicularia (Molina, 1782) coruja-buraqueira Caprimulgiformes idgway,

35 NOME DO TÁXON NOME COMUM STATUS DE AMEAÇA (IUCN) STATUS Caprimulgidae Vigors, 1825 *Nyctiphrynus ocellatus (Tschudi, 1844) bacurau-ocelado *Antrostomus rufus (Boddaert, 1783) joão-corta-pau Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) bacurau-tesoura Apodiformes Peters, 1940 Trochilidae Vigors, 1825 Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839) rabo-brancoacanelado Eupetomena macroura (Gmelin, 1788) beija-flor-tesoura Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812) besourinho-de-bicovermelho 1823) Heliomaster squamosus (Temminck, bico-reto-de-bandabranca, E Galbuliformes Fürbringer, 1888 Bucconidae Horsfield, 1821 Nystalus maculatus (Gmelin, 1788) rapazinho-dos-velhos, E Piciformes Meyer & Wolf, 1810 Picidae Leach, 1820 Melanerpes candidus (Otto, 1796) pica-pau-branco Piculus chrysochloros (Vieillot, 1818) pica-pau-douradoescuro 1823) Picumnus pygmaeus (Lichtenstein, pica-pau-anãopintado Colaptes campestris (Vieillot, 1818) pica-pau-do-campo 1766) *Dryocopus lineatus (Linnaeus, pica-pau-de-bandabranca Cariamiformes Furbringer, 1888 Cariamidae Bonaparte, 1850 Cariama cristata (Linnaeus, 1766) Seriema 35

36 NOME DO TÁXON NOME COMUM STATUS DE AMEAÇA (IUCN) STATUS Falconiformes Bonaparte, 1831 Falconidae Leach, 1820 Caracara plancus (Miller, 1777) caracará Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri Psittaciformes Wagler, 1830 Psittacidae afinesque, ) Thectocercus acuticaudatus (Vieillot, aratinga-de-testaazul Eupsittula cactorum (Kuhl, 1820) periquito-da-caatinga, E Forpus xanthopterygius (Spix, 1824) Tuim Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) papagaio-verdadeiro Passeriformes Linnaeus, 1758 Thamnophilidae Swainson, 1824 Myrmorchilus strigilatus (Wied, 1831) piu-piu 1868 Formicivora melanogaster Pelzeln, formigueiro-debarriga-preta Formicivora rufa (Wied, 1831) papa-formigavermelho Formicivora grantsaui Gonzaga, Carvalhaes & Buzzetti, 2007 papa-formiga-dosincorá NT, E Herpsilochmus sellowi Whitney & Pacheco, 2000 chorozinho-dacaatinga, E 1868 Herpsilochmus atricapillus Pelzeln, chorozinho-dechapéu-preto Sakesphorus cristatus (Wied, 1831) choca-do-nordeste, E 1840 Thamnophilus capistratus Lesson, choca-barrada-donordeste, E Thamnophilus pelzelni Hellmayr, 1924 choca-do-planalto Taraba major (Vieillot, 1816) choró-boi 36

37 NOME DO TÁXON NOME COMUM STATUS DE AMEAÇA (IUCN) STATUS Grallariidae Sclater & Salvin, 1873 Hylopezus ochroleucus (Wied, 1831) torom-do-nordeste NT Dendrocolaptidae Gray, 1840 Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818) Furnariidae Gray, 1840 arapaçu-de-cerrado 1823) Furnarius figulus (Lichtenstein, casaca-de-couro-dalama Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão-de-barro 1905 Megaxenops parnaguae eiser, bico-virado-dacaatinga, E Pseudoseisura cristata (Spix, 1824) casaca-de-couro, E Certhiaxis cinnamomeus (Gmelin, 1788) curutié Synallaxis hellmayri eiser, 1905 joão-chique-chique NT, E Synallaxis frontalis Pelzeln, 1859 petrim Synallaxis albescens Temminck, 1823 uí-pi *Cranioleuca semicinerea (eichenbach, 1853) hynchocyclidae Berlepsch, 1907 joão-de-cabeça-cinza Tolmomyias flaviventris (Wied, 1831) bico-chato-amarelo Todirostrum cinereum (Linnaeus, 1766) ferreirinho-relógio Hemitriccus margaritaceiventer (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) Tyrannidae Vigors, 1825 sebinho-de-olho-deouro 1926 Stigmatura napensis Chapman, papa-moscas-dosertão Stigmatura budytoides (d'orbigny & Lafresnaye, 1837) alegrinho-balançarabo 37

38 NOME DO TÁXON NOME COMUM STATUS DE AMEAÇA (IUCN) STATUS Euscarthmus meloryphus Wied, 1831 barulhento Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) risadinha 1822) Elaenia flavogaster (Thunberg, guaracava-debarriga-amarela Elaenia cristata Pelzeln, 1868 guaracava-de-topeteuniforme Heine, 1859 Myiarchus swainsoni Cabanis & Irré Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776) Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) bem-te-vi Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) neinei Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 suiriri Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) filipe Fluvicola nengeta (Linnaeus, 1766) lavadeira-mascarada Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764) Vireonidae Swainson, 1837 freirinha Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari Hylophilus amaurocephalus (Nordmann, 1835) Corvidae Leach, 1820 maria-cavaleira-derabo-enferrujado vite-vite-de-olhocinza, E Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1821) gralha-cancã, E Troglodytidae Swainson, 1831 Troglodytes musculus Naumann, 1823 corruíra 38

39 NOME DO TÁXON NOME COMUM STATUS DE AMEAÇA (IUCN) STATUS 1819) Cantorchilus longirostris (Vieillot, garrinchão-de-bicogrande Polioptilidae Baird, 1858 Polioptila plumbea (Gmelin, 1788) balança-rabo-dechapéu-preto Turdidae afinesque, 1815 Turdus leucomelas Vieillot, 1818 sabiá-barranco Turdus rufiventris Vieillot, 1818 sabiá-laranjeira Turdus amaurochalinus Cabanis, 1850 sabiá-poca Mimidae Bonaparte, 1853 Mimus saturninus (Lichtenstein, 1823) sabiá-do-campo Passerellidae Cabanis & Heine, 1850 Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) tico-tico Icteridae Vigors, 1825 Icterus pyrrhopterus (Vieillot, 1819) encontro Icterus jamacaii (Gmelin, 1788) corrupião, E Gnorimopsar chopi (Vieillot, 1819) graúna Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) garibaldi Agelaioides fringillarius (Spix, 1824) asa-de-telha-pálido Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) vira-bosta Thraupidae Cabanis, 1847 Coereba flaveola (Linnaeus, 1758) cambacica Saltatricula atricollis (Vieillot, 1817) bico-de-pimenta Saltator similis d'orbigny & Lafresnaye, 1837 trinca-ferroverdadeiro Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783) pipira-preta 39

40 NOME DO TÁXON NOME COMUM STATUS DE AMEAÇA (IUCN) STATUS Lanio pileatus (Wied, 1821) tico-tico-rei-cinza Tangara sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaçu-cinzento Tangara cayana (Linnaeus, 1766) saíra-amarela Schistochlamys ruficapillus (Vieillot, 1817) bico-de-veludo Paroaria dominicana (Linnaeus, 1758) cardeal-do-nordeste, E Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) Tiziu Cardinalidae idgway, 1901 Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823) Azulão Fringillidae Leach, 1820 Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766) fim-fim Legenda: - residente; E - endêmica; NT - quase ameaçada; VU vulnerável; * - Espécie identificada apenas na 3ª campanha. Das 110 espécies registradas na terceira campanha, sete não foram detectadas nas campanhas anteriores, mesmo que a riqueza tenha sido maior na primeira e na segunda, 131 e 123 espécies, respectivamente (Figura 5-1). Apesar do período da atual campanha ser considerado chuvoso, na região as chuvas ainda não foram características da estação. Sendo assim, a vegetação e os recursos hídricos estão ainda mais secos, comparados ao período das campanhas anteriores. 40

41 iqueza de espécies Campanha 1 Campanha 2 Campanha 3 Campanhas de amostragem Figura 5-1: iqueza comparativa de espécies entre as três campanhas de amostragem realizadas (duas durante o período seco e uma durante o chuvoso) no Parque Eólico Serra da Babilônia. Quanto à altura do voo, foram verificadas que 18 espécies (Quadro 5-2) possuem altura de voo constante acima de 50 metros enquadrando-as no grupo das espécies com potencial de interação negativa com os aerogeradores em funcionamento no parque Serra da Babilônia. Vale ressaltar que nenhuma das espécies supracitadas são consideradas migratórias e somente o asa-de-telhapálido (Agelaioides fringillarius) (Spix, 1824) apresenta-se como endêmica, sendo enquadrada na categoria LC (tradução pouco preocupante) da IUCN. Quadro 5-2: Listagem taxonômica das aves registradas no Parque Eólico Serra da Babilônia que apresentam capacidade de altura de voo superior a 50 m. Siglas para a coluna Status = residente; E = endêmica. Espécie Nome Comum Status Área de Influência Urubu-de-cabeçavermelha AII / AID Cathartes aura (Linnaeus, 1758) Coragyps atratus (Bechstein, 1793) Urubu-de-cabeça-preta AII / AID upornis magnirostris (Gmelin, 1788) Gavião-carijó AII / AID Caracara plancus (Miller, 1777) Caracará AII / AID Milvago chimachima (Vieillot, 1816) Carrapateiro AII / AID Falco sparverius (Linnaeus, 1758) Quiriquiri AII / AID Geranoaetus melanoleucus (Vieillot, 1819) Águia-chilena AII Vanellus chilensis (Molina, 1782) Quero-quero AII 41

42 Espécie Nome Comum Status Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) Pombão Área de Influência AII / AID Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) Pomba-de-bando AII Leptotila rufaxilla (ichard & Bernard, 1792) juriti-gemedeira AII / AID Eupsittula cactorum (Kuhl, 1820) Periquito-da-caatinga AII / AID Amazona aestiva (Linnaeus, 1758) Papagaio-verdadeiro AII Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) Bem-te-vi AII / AID Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 Suiriri AII / AID Chrysomus ruficapillus (Vieillot, 1819) Garibaldi AII Agelaioides fringillarius (Spix 1824) Asa-de-telha-pálido, E AII Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) Vira-bosta AII / AID Legenda: - residente; E - endêmica As espécies das famílias Columbidae, Falconidae, Acciptridae e Cathartidae são talvez as mais vulneráveis a colisões com os aerogeradores e com os cabos das linhas de transmissão que serão implantados para a operação do Parque Eólico Serra da Babilônia. Duas espécies merecem uma maior atenção pelos riscos de colisão com os aerogeradores: uma é predadora topo de cadeia, a águia-chilena (Geranoaetus melanoleucus) (Vieillot, 1819) e a outra é uma ave saprófaga, urubu-rei (Sarcoramphus papa) (Linnaeus, 1758). Na presente campanha, apenas essa foi observada na área de influência (AII Transecto H). Ambas possuem um apelo muito forte na região e utilizam paredões rochosos para pouso e nidificação, além de possuírem grandes áreas domiciliares (home range), ou seja, mesmo que os registros destas espécies não sejam feitos dentro das áreas de influência, existe uma grande probabilidade de colisões com aerogeradores em operação. As demais espécies registradas apresentam o voo de no máximo 20 m de altura, e outras se deslocam apenas na vegetação, reduzindo o perigo de colisão quase que a zero. 42

43 5.1 edes de Neblina A utilização de redes de neblina consiste em um método de amostragem que atua de forma complementar aos outros, contribuindo para o registro das espécies de aves de sub-bosque quietas e mais sensíveis à presença humana e possibilitando o anilhamento dos espécimes capturados para posterior monitoramento. No total, foram amostrados 76 espécimes de aves através deste método, distribuídas em 34 espécies, as quais pertencem a nove Famílias e sete Ordens. Com exceção do pica-pau-anão-pintado (Picumnus pygmaeus), todas as espécies de aves detectadas por meio das redes de neblina, foram também registradas através dos transectos (pontos de escuta e listas de Mackinnon). Dentre os 76 espécimes registrados, 46 foram devidamente anilhados. Houve captura em todos os pontos amostrados. Os espécimes que foram observados se chocando com as redes sem a sua captura, apesar de não terem sido marcados, foram contabilizados. O índice de diversidade de Shannon Wiener (H ), calculado para todos os pontos de detecção de avifauna por rede de neblina, apontou para um maior valor de diversidade de espécies no ponto N5 (H = 2,425) e menor para o N7 e N8 (H = 0,693). 5.1 Listas de Mackinnon (Listas de 10) O Método proposto por Mackinnon e Phillips (1993) é uma ferramenta eficiente para avaliar a estimativa de riqueza da Avifauna. Na presente campanha, foi gerado um total de 73 listas de 10, resultando em 103 espécies (Figura 5.1-1) distribuídas em 35 Famílias e 18 Ordens zoológicas, segundo a lista do CBO O estimador Chao 1 sugere, a partir de dados exclusivos do método quantitativo, uma riqueza média de 120 espécies para a área, com intervalo de confiança (95%) entre 108 e 151 ssp. 43

44 N Espécies registradas N Listas de 10 Figura 5.1-1: Curva de acumulação de espécies resultante após 73 listas de 10. Duas espécies consideradas bioindicadoras de vegetações bem preservadas foram frequentemente registradas através das listas de Mackinnon, são elas: o Bico-virado-da-caatinga (Megaxenops parnaguae) e o João-chique-chique (Synallaxis hellmayri), espécies consideradas sensíveis a alterações ambientais, o que pode indicar o bom estado de conservação da vegetação disposta na área de estudo. 5.2 Índice pontual de Abundancia (IPA) As duas espécies mais frequentes na Área de Influência Direta (AID) do empreendimento foram: periquito-da-caatinga Eupsittula cactorum e besourinhode-bico-vermelho (Chlorostilbon lucidus), sendo a primeira endêmica do bioma Caatinga e a segunda considerada espécie de boa plasticidade adaptativa, ocorrendo em outros biomas. Espécies consideradas sensíveis a alterações ambientais e que indicam um bom estado de conservação da vegetação foram pouco detectadas, com base nos Índices Pontuais de Abundância (IPA) aqui calculados. 44

45 Íncice Pontual de Abundância (IPA) Numero de espécies Figura 5.2-1: Índice pontual de abundância (y) das espécies registradas na AID e AII do empreendimento (x). Na Área de Influência Indireta (AII), foram dispostos um total de 09 pontos de amostragem nas proximidades do io Jacaré. Nos períodos chuvosos a grande disponibilidade de água cria um cenário favorável para manutenção de espécies migrantes do norte e do sul. O povoado da Tabua, assim como o trecho amostrado no rio Jacaré, foi considerado área potencial de uso para as aves do tipo migratória regional e migratória de longa distância por apresentar grande disponibilidade de água e consequente abundancia de recurso alimentar promovendo assim condições adequadas à manutenção de algumas espécies (Anexo VII). Em ambientes onde o recurso hídrico é escasso, a presença de água é considerada um forte atrativo as espécies regionais e ou migratórias. A atual campanha, apesar de ser considerada em período chuvoso, os recursos hídricos continuam secos e a vegetação ainda com características de estações secas. A falta de chuvas na região até o presente resulta neste quadro. Além disso, a seca parece maior que nas campanhas anteriores. 45

46 Das espécies registradas para AII, uma apresenta migração diária importante, o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), registrada apenas próxima a Gruta dos brejões e migra diariamente, seguindo o curso do io Jacaré, sentido noroestesudeste em busca de alimento retornando ao final do dia. Outras duas espécies são exemplos de migração: o Pombão (Patagioenas picazuro) e a Sabiá-poca (Turdus amaurochalinus) que apresentam migração considerada do tipo parcial ou intracontinental, com exceção desta última, a presença destas espécies devem ser consideradas preocupantes quanto a probabilidade de interação negativa com os aerogeradores. Tal afirmativa ganha força quando considerada a altura média de voo que varia entre 30 e 100 m. Os dados primários obtidos a partir dos pontos (IPA) dispostos nos transectos e submetidos a análise de agrupamento (Cluster Analysis) apontaram para uma maior similaridade na composição da Avifauna entre os transectos A e C, seguido dos transectos A e I. Dentre os transectos analisados o H apresentou-se com menor nível de similaridade, indicando composição distinta da Avifauna. O referido transecto é composto pelos pontos dispostos na proximidade do io Jacaré, sendo a composição da comunidade de espécies de aves nesta área fortemente influenciada pela presença abundante de água, o que explica a diferença na composição da avifauna local (Figura 5.2-2). 46

47 0,96 0,88 0,80 0,72 Similarity H G J C A E B D F I 0,64 0,56 0,48 0,40 0,32 Figura 5.2-2: Dendrograma de similaridade contendo os 10 transectos percorridos para o levantamento da Avifauna migratória na Serra da Babilônia. 5.3 egistros Fotográficos da Avifauna Os principais registros fotográficos levantados na terceira campanha estão ilustrados nas Figuras a

48 Figura 5.3-1: Picumnus pygmaeus (Gmelin, 1788). Figura 5.3-2: Sakesphorus cristatus (Wied, 1831). 48

49 Figura 5.3-3: Columbina squammata (Lesson, 1831). Figura 5.3-4: Turdus amaurochalinus (Cabanis, 1850). 49

50 Figura 5.3-5: upornis magnirostris (Gmelin, 1788). Figura 5.3-6: Eupsittula cactorum (Kuhl, 1820). 50

51 Figura 5.3-7: Aramides mangle (Spix, 1825). Figura 5.3-8: Euscarthmus meloryphus (Wied, 1831). 51

52 Figura 5.3-9: Hylophilus amaurocephalus (Nordmann, 1835). Figura : Tangara cayana (Linnaeus, 1766). 52

53 Figura : Polioptila plumbea (Gmelin, 1788). Figura : Glaucidium brasilianum (Gmelin, 1788). 53

54 Figura : Herpsilochmus atricapillus (Pelzeln, 1868). Figura : Troglodytes musculus (Naumann, 1823). 54

55 Figura : Tachyphonus rufus (Boddaert, 1783). Figura : Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823). 55

56 Figura : Cyanoloxia brissonii (Lichtenstein, 1823). Figura : Schistochlamys ruficapillus (Vieillot, 1817). 56

57 Figura : Hemitriccus margaritaceiventer (d'orbigny & Lafresnaye, 1837). Figura : Hemitriccus margaritaceiventer (d'orbigny & Lafresnaye, 1837). Figura : Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789). 57

58 Figura : Turdus leucomelas (Vieillot, 1818). Figura : Lepidocolaptes angustirostris (Vieillot, 1818). 58

59 Figura : Elaenia cristata (Pelzeln, 1868). Figura : Tyrannus melancholicus (Vieillot, 1819). 59

60 Figura : Falco sparverius (Linnaeus, 1758). Figura : Megaxenops parnaguae (eiser, 1905). 60

61 Figura : Sakesphorus cristatus (Wied, 1831). Figura : Heliomaster squamosus (Temminck, 1823). 61

62 Figura : Coereba flaveola (Linnaeus, 1758). Figura : Myiarchus tyrannulus (Statius Muller, 1776). 62

63 Figura : Cyanocorax cyanopogon (Wied, 1821). Figura : Euphonia chlorotica (Linnaeus, 1766). 63

64 Figura : Athene cunicularia (Molina, 1782). Figura : Arundinicola leucocephala (Linnaeus, 1764). 64

65 Figura : Lanio pileatus (Wied, 1821). Figura : Chlorostilbon lucidus (Shaw, 1812). 65

66 EFEÊNCIAS ALEIXO, A. Conservação da Avifauna da Floresta Atlântica: Efeitos da Fragmentação e a Importância de Florestas Secundárias - In Ornitologia e Conservação: da ciência às Estratégias Santa Catarina: Editora Unisul, p , BAILLIE, S.. Monitoring terrestrial breeding birds populations. In: GOLDSMITH, F. B. (Ed.) Monitoring for Conservation and Ecology. New York: Chapman e Hall, p , BASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Caatinga. Disponível em: < Acesso em 01 de julho de BASIL. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Contexto, Características e Estratégias de Conservação. Disponível em: < Acesso em 04 de junho de DUNNING, J.S. South American Birds: a photographic aid to identification. Newton Square: Harrowood, 351 p. LYONS, L. A Utilizando aves como indicadores de la biodiversidad: Programa de las Areas de Importancia para las Aves de Birdlife Internacional. In: Congreso Latinoamericano de Parques Nacionales y otras Áreas Protegidas, 1. Santa Marta, Ponencias. Bogotá : Ministério del Medio Ambiente de Colombia, p , MENDEZ, C. A.; SISK, T. D.; HADDAD, N. M. Beyond Birds: Multitaxonomic monitoring programs provide a broad measure of tropical biodiversity. International Wildlife Management Congress,

67 NALLY,. M. Monitoring forest bird communities for impact assessment: the influence of sampling intensity and spatial scale. Biological Conservation 82 (1997) Oliveira (1996), IDGELY,. S.; Tudor, G. The birds of South America. the oscine passerines. Volume I. 1st.ed. Austin : University of Texas Press, IDGELY,. S.; Tudor, G. The birds of South America. the suboscine passerines. Volume II. 1st.ed. Austin : University of Texas Press, SICK, H. Ornitologia Brasileira. 1ª ed. 3ª impressão. io de Janeiro: Nova Fronteira, 917p, SOUZA, D. All the Birds of Brazil. An identification guide. Editora Dall. 356 p, SOUZA, D. Todas as Aves do Brasil. Guia de campo para identificação. Editora Dall. 239 p,

68 ANEXOS ANEXO I: IMPOTANT BID AEA - IBA BA_05 68

69 ANEXO II: AEA CONSIDEADA DE ALTO GAU DE ENDEMISMO DE AVES 69

70 ANEXO III: ÁEA DE INFLUÊNCIA 70

71 ANEXO IV: PONTOS DE ESCUTA EM TANSECTO LINEA DA AVIFAUNA MIGATOIA 71

72 ANEXO V: PONTOS DE INSTALAÇÃO DAS EDES DE NEBLINA 72

73 ANEXO VI: AUTOIZAÇÃO DE ANILHAMENTO 73

74 ANEXO VII ÁEAS POTENCIAIS DE USO DA AVIFAUNA MIGATÓIA 74

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