COMUNIDADE EPIFÍTICA DE SYAGRUS CORONATA (MART.) BECC. (ARECACEAE) EM ÁREAS DE PASTAGENS NA CAATINGA, BAHIA 1
|
|
- Rafael Morais Benke
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Universidade Federal Rural do Semi-Árido Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação ISSN X (impresso) ISSN (online) COMUNIDADE EPIFÍTICA DE SYAGRUS CORONATA (MART.) BECC. (ARECACEAE) EM ÁREAS DE PASTAGENS NA 1 ULDÉRICO RIOS OLIVEIRA 2*, FABIO DA SILVA DO ESPÍRITO SANTO 3, IVAN ANDRÉ ALVAREZ 4 RESUMO Este estudo teve como objetivo fornecer informações sobre a ecologia e composição florística dos epífitos vasculares em espécimes de licurizeiro (Syagrus coronata), palmeira nativa do sertão brasileiro, cujos indivíduos se encontravam isolados em áreas de pastagens no município de Várzea da Roça (BA). As espécies epífitas foram classificadas quanto à sua categoria ecológica e formas de dispersão. Os epífitos vasculares foram representados por 26 espécies, 21 gêneros e 7 famílias, sendo Bromeliaceae (8 spp.), Cactaceae (7 spp.), Polypodiaceae (4 spp.) e Orchidaceae (3 spp.) as mais representativas. Os holoepífitos habituais e os epífitos acidentais foram as categorias mais frequentes, reunindo, respectivamente, 42,31% e 30,76% das espécies inventariadas. Quanto às formas de dispersão, observou-se predominância de espécies zoocóricas (14 spp.), enquanto as anemocóricas foram representadas por 12 espécies. Os resultados obtidos evidenciam a importância do licurizeiro na manutenção da comunidade epifítica em áreas de Caatinga e apontam o seu papel como mantenedor da diversidade biológica em ambientes antropizados. Palavras-chave: Epífitas vasculares. Florística. Licurizeiro. Semiárido. EPIPHYTIC COMMUNITY OF SYAGRUS CORONATA (MART.) BECC. (ARECACEAE) IN AREAS OF PASTURES IN ABSTRACT The aim of this study was to provide information on the ecology and floristic composition of vascular epiphytes on specimens of licurizeiro (Syagrus coronata), palm tree native to the Brazilian Backlands, whose individuals were isolated in pasture areas in the municipality of Várzea da Roça - BA. The epiphytic species were classified according to their ecological category and dispersion forms. The vascular epiphytes were represented by 26 species, 21 genera and seven families, and Bromeliaceae (8 spp.), Cactaceae (7 spp.), Polypodiaceae (4 spp.) and Orchidaceae (3 spp.) the most representative. The true holoepiphytes and accidental epiphytes were the most frequent categories, gathering, respectively, 42.31% and 30.76% of the species inventoried. Regarding the dispersion forms, it is observed the predominant of zoochoric species (14 spp.) while anemochoric were represented by 12 species. The results show the importance of licurizeiro in the maintenance of the epiphytic community in areas of Caatinga and show its role as maintainer of biological diversity in anthropogenic environments. Keywords: Floristic. Licurizeiro. Semiarid. Vascular epiphytes. * Autor para correspondência 1 Recebido para publicação em 08/07/2014; aceito em 19/01/ Pós-Graduação em Engenharia Ambiental Urbana, Escola Politécnica, UFBA, Rua Professor Aristides Novis, 02, Federação, , Salvador (BA), uldericovarzeano@hotmail.com. 3 Departamento de Ciências Biológicas, UEFS, Av. Transnordestina, s/n, Novo Horizonte, , Feira de Santana (BA), fse.santo@yahoo.com.br. 4 Embrapa Monitoramento por Satélite, Avenida Soldado Passarinho, 303, Jardim Chapadão, , Campinas (SP), ivan.alvarez@embrapa.br. 84
2 INTRODUÇÃO Os epífitos possuem elevada importância ecológica e grande diversidade de táxons, sendo particularmente mais diversos nas florestas tropicais e subtropicais úmidas da região neotropical (KRESS, 1986; GENTRY; DODSON, 1987; WAECHTER, 1992; NIEDER et al., 2000). De acordo com Benzing (1990) e Kersten e Silva (2001), plantas epífitas podem agrupar até 50% de toda a flora de florestas tropicais úmidas. Este grupo está distribuído em 83 famílias e possui aproximadamente espécies, o que representa cerca de 10% de toda a flora vascular mundial (GENTRY; DODSON; 1987). Nas comunidades florestais, as plantas epífitas contribuem de forma significativa na manutenção dos ecossistemas, aumentando a diversidade de espécies e fornecendo recursos para uma diversificada gama de outros organismos (WAECHTER, 1992; MANIA; MONTEIRO, 2010; DUARTE; GANDOL- FI, 2013). Determinados táxons de hábito epifítico são mais vulneráveis às alterações ambientais e, portanto, podem ser utilizados em estudos voltados à determinação do grau de conservação e nível de perturbação antrópica em determinados ambientes (FIGUEIREDO et al., 2001; ELIAS et al., 2006). Apesar da grande importância e representatividade, poucos foram os esforços destinados ao conhecimento dos padrões de riqueza e distribuição desses táxons nas florestas neotropicais (MADISON, 1977; GENTRY; DODSON, 1987; NIEDER et al., 2000). No Brasil, por exemplo, a maioria dos estudos foi desenvolvida nas regiões sul e sudeste, especialmente em áreas florestais (DISLICH; MANTOVA- NI, 1998; NUNES; WAECHTER, 1998; KERSTEN; SILVA, 2001; ROGALSKI; ZANIN, 2003; GION- GO; WAECHTER, 2004; GERALDINO et al., 2010; MANIA; MONTEIRO, 2010; BONNET et al., 2011; FREITAS; ASSIS, 2013). No entanto, estudos sobre a composição de epífitos vasculares em árvores remanescentes que ocorrem isoladas em áreas antropizadas (plantações, pastagens, áreas urbanas etc.) são bastante escassos (GONÇALVES; WAECHTER, 2002, 2003). De acordo com Willians-Linera et al. (1995) e Guevara et al. (1998), tais forófitos podem contribuir significativamente para o aumento da biodiversidade local e resguardam parcela importante da diversidade biológica antes encontrada na área impactada. Em ambientes mais secos, ocorrem, de modo geral, um menor número de espécies de hábito epifítico, o que não significa uma baixa densidade de indivíduos por espécie (BENZING, 1990). Fatores abióticos, como luz, umidade e substrato (FONTOURA, 2001), bem como o estágio sucessional da área (KERSTEN; KUNIYOSHI, 2009) parecem ser determinantes para a ocupação e desenvolvimento dessas plantas. Para o semiárido do Brasil, região que apresenta condições climáticas bastante peculiares, como baixos índices pluviométricos anuais e elevadas médias de temperatura, estudos que envolvem as comunidades epifíticas em áreas florestais e em forófitos isolados são praticamente inexistentes e, portanto, pouco se sabe sobre a composição florística, diversidade e importância desse grupo para esses ambientes. Neste estudo, objetiva-se fornecer informações sobre a ecologia e composição florística dos epífitos vasculares nos fustes de Syagrus coronata (Mart.) Becc. (Arecaceae), palmeira nativa da Caatinga, que se encontravam isolados em áreas de pastagens no município de Várzea da Roça, Bahia, Brasil. MATERIAL E MÉTODOS Área de estudo Os estudos de campo foram desenvolvidos no município de Várzea da Roça (BA) (11º36'24''S, 40º08'14'' W, 459 m alt.) (Figura 1) entre abril de 2007 e abril de O município está localizado no Território Bacia do Jacuípe e possui área de 513,918 km² (IBGE, 2010). A precipitação anual varia entre 900 e mm e a temperatura média anual é de 29º C, variando entre 22 e 38º C, sendo o Clima do tipo Subúmido a Seco e Semiárido (CODES, 2010). O município está inserido na área denominada Polígono das Secas, com longos períodos de escassez de chuvas. A vegetação predominante é de caatinga arbustivo-arbórea e se apresenta bastante alterada em decorrência de ações antrópicas, sendo comum as queimadas para a implementação de pastagens. De acordo com as áreas e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade da Caatinga (SILVA et al., 2003), a área é insuficientemente conhecida, porém de provável importância biológica, sendo considerada prioritária para a pesquisa científica. 85
3 Figura 1. Localização da área de estudo, município de Várzea da Roça, Bahia, Brasil. Forófito Syagrus coronata é uma palmeira nativa encontrada a leste do rio São Francisco, nos estados de Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe e norte de Minas Gerais, em áreas de Caatinga e Cerrado (LEITMAN et al., 2014). Possui caule solitário (estipe), ereto, com 15 a 25 cm de diâmetro, podendo alcançar até 10 m de altura. As folhas são pinadas e possuem cerca de 2,8 m de comprimento (Figura 2) (LORENZI et al., 2004). Figura 2. A. Licurizeiro (Syagrus coronata) isolado em áreas de pastagens; B-C. Espécies epífitas: B. Vanilla palmarum (Orchidaceae); e C. Billbergia porteana (Bromeliaceae). Popularmente a espécie é conhecida como Licuri, Licurizeiro ou Ouricuri, e devido ao seu potencial alimentar, artesanal e forrageiro possui elevada importância socioeconômica para as comunidades tradicionais do Sertão brasileiro (CREPALDI et al., 2001). No entanto, a adoção de práticas agropecuárias inadequadas, a supressão da vegetação e o extrativismo indiscriminado vêm ocasionando um declínio populacional e comprometendo a regeneração e manutenção das suas populações naturais (HART, 1995; DRUMOND et al., 2004). Diante do exposto, considerando que seus frutos são o principal componente alimentar da arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) e elevada importância socioeconômica para os sertanejos, a partir da Instrução Normativa do IBAMA N 191, de 24 de setembro de 2008, fica proibido o corte do licuri nas áreas de ocorrência natural desta palmeira (IBAMA, 2008). Procedimento amostral Os indivíduos de S. coronata amostrados se apresentavam isolados em áreas de pastagens com DAP de aproximadamente 25 cm e altura variando de 3 a 6 m. No total foram inventariados aproxima- 86
4 damente 70 indivíduos. As plantas epifíticas foram fotografadas em campo, sendo as amostras férteis coletadas e herborizadas conforme metodologia convencional (MORI et al., 1989). Todo o material botânico coletado foi identificado por especialistas ou partir de literatura específica (monografias e revisões taxonômicas) e se encontra depositado no Herbário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HVASF). Categorias ecológicas e formas de dispersão Para a classificação dos epífitos foram adotados os critérios utilizados por Waechter (1992), sendo as espécies classificadas em: holoepífitos habituais (predominantes em ambientes epidêndricos), facultativos (ambientes terrestres e epidêndricos) ou acidentais (majoritariamente terrestres); espécies que tiveram conexão com o solo em alguma fase de sua vida, foram denominadas hemiepífitas. Para a determinação da forma de dispersão dos diásporos foram utilizadas as categorias adotadas por Gonçalves e Waechter (2003), sendo elas: Anemocoria: diásporos diminutos (dimensões próximas ou inferiores a 1 mm) ou planadores (com estruturas que permitem a planagem); ou Zoocoria, que agrupa diásporos providos de polpa. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram inventariadas 26 espécies, agrupadas em 21 gêneros e reunidas em 7 famílias (Tabela 1, Figura 2). Esse valor é substancialmente maior ao encontrado no único trabalho publicado sobre a comunidade epifítica de um forófito específico [Schinopsis brasiliensis Eng. (Anacardiaceae)] em áreas de Caatinga (SILVA et al., 2006), onde foram inventariadas apenas cinco espécies, todas pertencentes à família Bromeliaceae. Um estudo semelhante desenvolvido com forófitos isolados de Ficus organensis (Miq.) Miq. (Moraceae) na planície litorânea do Rio Grande do Sul registrou um aumento considerável no número de espécies (77), assim como maior riqueza de gêneros (32) e famílias (10) (GONÇALVES; WAECHTER, 2003). Tabela 1. Espécies de epífitos vasculares registrados no Licurizeiro (Syagrus coronata) em áreas de pastagens na Caatinga, município de várzea da Roça (BA), com suas respectivas categorias ecológicas (HAB - Holoepífito habitual; FAC - Epífito facultativo; ACI - Epífito acidental; e HEM - Hemiepífito) e tipo de diásporo (CAR - Carnoso; PLA - Planador; e DIM - Diminuto). Família/Espécie Cat. ecol. Diásporo AMARANTHACEAE ARACEAE BROMELIACEAE CACTACEAE Alternanthera sp. ACI PLA Anthurium petrophilum K. Krause ACI CAR Philodendron acutatum Schott. HEM CAR Aechmea aquilega Griseb. FAC CAR Billbergia porteana Brongn. ex Beer HAB CAR Hohenbergia catingae Ule ACI CAR Orthophytum maracasense L.B. Sm. FAC CAR Tillandsia loliacea Mart. ex Schult.f. HAB PLA Tillandsia recurvata L. FAC PLA Tillandsia streptocarpa Baker FAC PLA Tillandsia stricta Sol. ex Ker Gawl. FAC PLA Arrojadoa sp. ACI CAR Cereus jamacaru DC. ACI CAR Epiphyllum phyllanthus (L.) Haw. HAB CAR Melocactus ernestii Vaupel ACI CAR Pilosocereus gounellei (F.A.C.Weber ex K.Schum.) Byles & G.D. Rowley Pilosocereus cf. pentaedrophorus (Labour.) Byles & G.D. Rowley ACI ACI CAR CAR Rhipsalis cf. lindbergiana K.Schum. HAB CAR 1 87 MORACEAE ORCHIDACEAE POLYPODIACEAE Ficus enormis Mart. ex Miq. HEM CAR Catasetum luridum Lindl. HAB DIM Cyrtopodium saintlegerianum Rchb.f. HAB DIM Vanilla palmarum Lindl. HAB DIM Microgramma vacciniifolia (Langsd. & Fisch.) Copel. HAB DIM Pleopeltis polypodioides (L.) Andrews & Windham HAB DIM Pleopeltis macrocarpa (Bory ex Willd.) Kaulf. HAB DIM Serpocaulon triseriale (Sw.) A.R.Sm. HAB DIM
5 A escassez de trabalhos com epífitos vasculares em áreas de Caatinga dificulta a avaliação da riqueza encontrada na área de estudo e sua comparação com áreas úmidas e de vegetação contínua no Sul e Sudeste do Brasil não permite uma estimativa correta sobre os valores encontrados. No entanto, os resultados encontrados corroboram com os estudos de Madison (1977) e Gentry e Dodson (1987), os quais afirmam que as áreas secas apresentam menor riqueza de espécies epifíticas. Dentre as espécies, aproximadamente 85% são de angiospermas, sendo o grupo representado por seis famílias. As samambaias estão representadas por quatro espécies, todas pertencentes à Polypodiaceae. As famílias mais representativas foram Bromeliaceae (8 espécies), Cactaceae (7), Polypodiaceae (4) e Orchidaceae (3), sendo as duas primeiras responsáveis por mais de 57% de todas as espécies registradas. A maior representatividade dessas famílias já é bastante conhecida e também observada em diversos estudos, como Waechter (1992), Benzing (1995), Nunes e Waechter (1998), Kersten e Silva (2001), Gonçalves e Waechter (2003), Giongo e Waechter (2004) e Mania e Monteiro (2010). Acreditamos que a baixa riqueza de Orchidaceae, reconhecida como a família com maior índice de epifitismo nos Neotrópicos (GENTRY; DODSON, 1987), pode ser atribuída ao clima seco e às grandes intervenções antrópicas na região. Bromeliaceae apresenta grande diversidade de adaptações morfológicas, fisiológicas e anatômicas que permitem o seu isolamento do solo e sua ocorrência em áreas com baixa disponibilidade de recursos, apresentando, portanto, considerável número de espécies epífitas (BENZING; RENFROW, 1974; KERSTEN, 2010). Na área de estudo, Tillandsia se apresenta como o gênero de Bromeliaceae mais diverso (4 spp.) e o mais frequente, uma vez que foi registrado em todos os indivíduos de S. coronata amostrados. Dentre as espécies, Aechmea aquilega e Billbergia porteana se destacam pela elevada importância fisionômica, apresentando grande porte, inflorescências de coloração vistosa e formando grandes e densas touceiras, características que as tornam facilmente observáveis. Dentre as Cactáceas, Cereus jamacaru e Pilosocereus gounellei, foram pouco frequentes e representadas apenas por indivíduos jovens, enquanto Epiphyllum phyllanthus e Rhipsalis cf. lindbergiana foram espécies abundantes. As espécies de Polypodiaceae e Orchidaceae também se apresentavam amplamente distribuídas em toda a área. Araceae, apesar de pouca representativa em número de espécies, fisionomicamente contribuiu muito para a comunidade epifítica da área, formando densos aglomerados com indivíduos de folhas verdes e com coloração bastante intensa. Quanto às categorias ecológicas, os holoepífitos habituais e os epífitos acidentais foram os mais representativos, agrupando, respectivamente, 42,31% (11 spp.) e 30,76% (8 spp) das espécies inventariadas (Tabela 1). No primeiro grupo se destacam as famílias Orchidaceae e Polypodiaceae, por apresentarem todos os seus representantes de hábito obrigatoriamente epifítico. As demais espécies estão restritas às famílias Bromeliaceae e Cactaceae. A predominância dessa primeira categoria já foi observada em diversos estudos (KERSTEN; SILVA, 2001; BORGO; SILVA, 2003; GONÇALVES; WAE- CHTER, 2003; ROGALSKI; ZANIN, 2003; GION- GO; WAECHTER, 2004; CERVI; BORGO, 2007; MANIA; MONTEIRO, 2010; GERALDINO et al., 2010) e evidencia a importância dos forófitos na manutenção da diversidade e manutenção da comunidade epifítica. O elevado índice de epífitos acidentais se deve, especialmente, à ocorrência de um grande número de espécies de Cactaceae, tipicamente encontradas em ambientes terrícolas ou rupícolas, como Melocactus ernestii, Cereus jamacaru e Pilosocereus spp. Nessa categoria também foram encontradas espécies de outras famílias, como Araceae (Anthurium petrophilum) e Bromeliaceae (Hohenbergia catingae). Essas espécies apresentam frutos carnosos e, certamente, alcançam o estipe de Syagrus coronata a partir de aves que, em áreas de pastagens, utilizam a sua copa para pouso. Vale observar também que a metade superior do caule do forófito é formada por remanescentes da base das folhas já caídas, sendo dispostas em cinco fileiras verticais levemente torcidas (forma helicoidal). Essas remanescentes favorecem o acúmulo de matéria orgânica e mantém a umidade relativamente elevada, tornando-se um ambiente propício para o estabelecimento e desenvolvimento de espécies que não apresentam hábito comumente epifítico. Os epífitos facultativos reúnem 19,23% das espécies (5), sendo o gênero Tillandsia (Bromeliaceae) o táxon mais representativo. Philodendron acutatum (Araceae) e Ficus enormis (Moraceae) foram os únicos hemiepífitos encontrados na área. A primeira espécie, apesar de ser encontrada apenas sobre os forófitos, mantém contato com o solo a partir de raízes alimentadoras, enquanto que a segunda, conhecida vulgarmente na região como gameleira, possui hábito estrangulador. Ambas as espécies são bastante comuns na área. Quanto às formas de dispersão, a Zoocoria foi a mais frequente, sendo registrada para, aproximadamente, 54% das espécies (14) (Tabela 1). Os valores encontrados diferem do registrado para as regiões Sul e Sudeste do país, onde se observa uma predominância de espécies com diásporos dispersos pelo vento (BORGO; SILVA, 2003; GONÇALVES; WAECHTER, 2003; GERALDINO et al., 2010). Cactaceae e Bromeliaceae foram as famílias com maiores números de espécies com diásporo carnosos e dispersos por animais, especialmente as aves. A Anemocoria foi observada em 12 espécies, sendo que destas aproximadamente 58,34% possuem diás- 88
6 poros diminutos e 41,66% diásporos com estruturas que permitem a planagem. CONCLUSÕES No levantamento florístico foram inventariadas 26 espécies, sendo Bromeliaceae (8 spp.) e Cactaceae (7 spp.) as famílias mais representativas em número de espécies. Os holoepífitos habituais e os epífitos acidentais agruparam, respectivamente, 42,31% e 30,76% das espécies inventariadas, sendo, portanto, as categorias mais frequentes. Foi observado também uma predominância da Zoocoria. Syagrus coronata, além da já reconhecida importância socioeconômica para o Semiárido brasileiro, também se apresenta como um forófito de elevada importância na manutenção da comunidade epifítica da Caatinga, uma vez que serve como sítio para o desenvolvimento e reprodução de diversas espécies de hábito obrigatoriamente epifítico. Em áreas degradadas, como áreas existentes de pastagens, essa palmeira resguarda parte da flora antes das intervenções antrópicas e contribui para o aumento da diversidade biológica. AGRADECIMENTOS À Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA/Semiárido, ao prof. Dr. José Alves de Siqueira Filho (UNIVASF) e ao Centro de Referência para a Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga CRAD/UNIVASF, pelo apoio técnico, e aos especialistas que contribuíram na identificação das espécies. REFERÊNCIAS BENZING, D. H. Vascular Epiphytes. New York: Cambridge University Press, p. BENZING, D. H.; RENFROW, A. The mineral nutrition of Bromeliaceae. Botanical Gazette, Chicago, v. 135, n. 4, p , BENZING, D. H. Vascular epiphytes. In: LOW- MAN, M. D.; NADKARNI, N. M. (Ed.). Forest canopies. San Diego: Academic Press, p BONNET, A. et al. Flora epifítica vascular em três unidades vegetacionais do Rio Tibagi, Paraná, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 62, n. 3, p , BORGO, M.; SILVA, S. M. Epífitos vasculares em fragmentos de Floresta Ombrófila Mista, Curitiba, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 26, n. 3, p , CERVI, A. C.; BORGO, M. Epífitos vasculares no Parque Nacional do Iguaçu, Paraná. Levantamento preliminar. Fontqueria, Madrid, v. 55, n. 51, p , CONSELHO REGIONAL DE DESENVOLVI- MENTO RURAL SUSTENTÁVEL DA BACIA DO JACUÍPE Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: < sit.mda.gov.br>. Acesso em: 2 maio CREPALDI, I. C. et al. Composição nutricional do fruto de licuri (Syagrus coronata (Martius) Beccari). Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 24, n. 2, p , DISLICH, R.; MANTOVANI, W. Flora de epífitas vasculares da Reserva da Cidade Universitária "Armando de Salles Oliveira" (São Paulo, Brasil). Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 17, p , DRUMOND, M. A. et al. Estratégias de uso sustentável da biodiversidade da caatinga. In: SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; LINS, L. V. (Org.). Biodiversidade da caatinga: áreas e ações prioritárias. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente; UFPE, 2004, p DUARTE, M. M.; GANDOLFI, S. Enriquecimento de florestas em processo de restauração: aspectos de epífitas e forófitos que podem ser considerados. Hoehnea, São Paulo, v. 40, n. 3, p , ELIAS, C. et al. Seleção de epífitas acumuladoras de elementos químicos na Mata Atlântica. Biota Neotropica, Campinas, v. 6, n. 1, FIGUEIREDO, A. M. G. et al. Determination of trace elements in Tillandsia usneoides by neutron activation analysis for environmental biomonitoring. Journal Radioanalytical and Nuclear Chemistry, Budapest, v. 249, n. 2, p , FONTOURA, T. Bromeliaceae e outras epífitas estratificação e recursos disponíveis para animais na Reserva Ecológica Estadual de Jacarepiá, Rio de Janeiro. Bromélia, Rio de Janeiro,v. 6, n. 1-4, p , FREITAS, J.; ASSIS, M. A. Estrutura do Componente Epífito Vascular em Trecho de Floresta Atlântica na Região Serrana do Espírito Santo. Revista Árvore, Viçosa, v. 37, n. 5, p , GENTRY, A. H.; DODSON, C. H. Diversity and biogeography of neotropical vascular epiphytes. Annals of the Missouri Botanical Garden, Saint Lou- 89
7 is, v. 74, n. 2, p , GERALDINO, H. C. L.; CAXAMBÚ, M. G.; SOU- ZA, D. C. Composição florística e estrutura da comunidade de epífitas vasculares em uma área de ecótono em Campo Mourão, PR, Brasil. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 24, n. 2, p , GIONGO, C.; WAECHTER, J. L. Composição florística e estrutura comunitária de epífitos vasculares em uma floresta de galeria na Depressão Central do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 27, n. 3, p , GONÇALVES, C. N.; WAECHTER, J. L. Epífitos vasculares sobre espécimes de Ficus organensis isolados no norte da planície costeira do Rio Grande do Sul: padrões de abundância e distribuição. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 16, n. 4, p , GONÇALVES, C. N.; WAECHTER, J. L. Aspectos florísticos e ecológicos de epífitos vasculares sobre figueiras isoladas no norte da planície costeira do Rio Grande do Sul. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 17, n. 1, p , GUEVARA, L.; LABORDE, J.; SÁNCHEZ, G. Are isolated remnant trees in pastures a fragmented canopy?. Selbyana, Sarasota, v. 19, n. 1, p , HART, J. K. The Lear s Macaw. In: ABRAMSON, J.; SPEER, B. L.; THOMSEN, J. B. The large macaws. Fort Bragg: Raintree publications, p INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Bahia: Várzea da Roça. Disponível em: < Acesso em: 2 maio INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS. Instrução Normativa n 191, de 24 de set. de Proíbe o corte do licuri (Syagrus coronata (Mart.) Becc.) nas áreas de ocorrência natural desta palmeira nos Estados de Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe até que sejam estabelecidas normas de manejo da espécie por cada Estado, Diário Oficial da União. KERSTEN, R. A.; KUNIOSHI, Y. S. Conservação das florestas na Bacia do Alto Iguaçu, Paraná avaliação da comunidade de epífitas vasculares em diferentes estágios serais. Floresta, Curitiba, v. 39, n. 1, p , KERSTEN, R. A.; SILVA, S. M. Composição florística e estrutura do componente epifítico vascular em floresta da planície litorânea na Ilha do Mel, Paraná, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 24, n. 2, p , KERSTEN, R. A. Epífitas vasculares Histórico, participação taxonômica e aspectos relevantes, com ênfase na Mata Atlântica. Hoehnea, São Paulo, v. 37, n. 1, p. 9-38, KRESS, J. W. A symposium: The biology of tropical epiphytes. Selbyana, Sarasota, v. 9, p. 1-22, LEITMAN, P. et al Arecaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: < floradobrasil.jbrj.gov.br>. Acesso em: 28 maio LORENZI, H. et al. Palmeiras Brasileiras e Exóticas Cultivadas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, p. MADISON, M. Vascular epiphytes: their systematic occurrence and salient features. Selbyana, Sarasota, v. 2, n. 1, p. 1-13, MANIA, L. F.; MONTEIRO, R. Florística e ecologia de epífitas vasculares em um fragmento de floresta de restinga, Ubatuba, SP, Brasil. Rodriguésia, Rio de Janeiro, v. 61, n. 4, p , MORI, S.A. et al. Manual de manejo do herbário fanerogâmico. Ilhéus: Centro de Pesquisas do Cacau, p. NIEDER, J. et al. Spatial distribution of vascular epiphytes (including Hemiepiphytes) in a lowland Amazonian Rain Forest (Surumoni Crane plot) of Southern Venezuela. Biotropica, Gainesville, v. 32, n. 3, p , NUNES, V. F.; WAECHTER, J. L. Florística e aspectos Fitogeográficos de Orchidaceae epifítica de um morro granítico subtropical. Pesquisas. Botânica, São Leopoldo, v. 48, p , ROGALSKI, J. M.; ZANIN, E. M. Composição florística de epífitos vasculares no estreito de Augusto César, Floresta Estacional Decidual do Rio Uruguai, RS, Brasil. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 26, n. 4, p , SILVA, J. M. C.; TABERELLI, M.; FONSECA, M. T. Áreas e ações prioritárias para a conservação da biodiversidade na Caatinga. In: SILVA, J. M. C. et al. (Orgs.). Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p SILVA, M. A. P. et al. Epífitos vasculares sobre espécimes de Schinopsis brasiliensis Engl. (Baraúna) em uma área de caatinga Alagoinha-PE. Cadernos 90
8 de Cultura e Ciência, Universidade Regional do Cariri URCA, v. 1, p , WAECHTER, J. L. O epifitismo vascular na planície costeira do Rio Grande do Sul f. Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, WILLIAMS-LINERA, G.; LAWTON, R. O. The ecology of hemiepiphytes in forest canopies. In: LOWMAN, M. D.; NADKARNI, N. M. (Ed). Forest canopies. San Diego: Academic Press, 1995, p
Diversidade, Riqueza e Distribuição de Bromélias e Orquídeas epífitas na Mata de Galeria do Rio das Antas, Poços de Caldas MG.
Diversidade, Riqueza e Distribuição de Bromélias e Orquídeas epífitas na Mata de Galeria do Rio das Antas, Poços de Caldas MG. Reis, J.R.M. 1 ; VAN DEN BERG, E. 2. 1 Eng. a Agrônoma pela Universidade Federal
CACTACEAE JUSS. DE UMA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO, NORDESTE DO BRASIL
CACTACEAE JUSS. DE UMA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO, NORDESTE DO BRASIL Mickaelly de Lucena Mamede (1); Emanoel Messias Pereira Fernando (1); Ketley Gomes Campos (2); Emerson Antônio Rocha (3). (1 e
EPIFITISMO VASCULAR EM DUAS ÁREAS DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL CURIÓ (PNMC), PARACAMBI, Rio de Janeiro
EPIFITISMO VASCULAR EM DUAS ÁREAS DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL CURIÓ (PNMC), PARACAMBI, Rio de Janeiro Tereza Aparecida Ferreira Dornelas 1 Daniel Vazquez Figueiredo 2 André Felippe Nunes-Freitas 3 Resumo
FFA Aula 3. Fatores ambientais. Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP
FFA Aula 3 Fatores ambientais Vânia R. Pivello Depto. de Ecologia, IB-USP Contextualização Espécie X = Archontophoenix cunninghamiana Fragmento florestal urbano = Reserva Florestal do IB-USP (RFIB) Foto:
Geografia. Aspectos Físicos e Geográficos - CE. Professor Luciano Teixeira.
Geografia Aspectos Físicos e Geográficos - CE Professor Luciano Teixeira www.acasadoconcurseiro.com.br Geografia ASPECTOS FÍSICOS E GEOGRÁFICOS - CE Clima: O clima do Ceará é predominantemente semiárido,
H eringeriana DISTRIBUIÇÃO VERTICAL E VALOR DE IMPORTÂNCIA DAS EPÍFITAS VASCULARES DA RESERVA BIOLÓGICA DO GUARÁ, BRASÍLIA, DF.
ISSN 1983-6996 Versão impressa DISTRIBUIÇÃO VERTICAL E VALOR DE IMPORTÂNCIA DAS EPÍFITAS VASCULARES DA RESERVA BIOLÓGICA DO GUARÁ, BRASÍLIA, DF. Rodolfo de Paula Oliveira¹ & Vicente Arcela² ISSN 2359-165X
LEVANTAMENTO DE EPÍFITAS PRESENTES NA ARBORIZAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE FAROL PARANÁ
ISSN eletrônico 1980-7694 LEVANTAMENTO DE EPÍFITAS PRESENTES NA ARBORIZAÇÃO URBANA NO MUNICÍPIO DE FAROL PARANÁ Cíntia Maria Ritter 1, Francielle Rocha Santos 2, Laianne Mayara Pezenti Crespão 3, Tábata
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURA DA FLORESTA SECUNDÁRIA EM UM PERÍMETRO URBANO, BELÉM-PA Lucas Guimarães Pereira 1, Caio Felipe Almeida Rodrigues 2, Aryane Rafaela Monteiro Rodrigues 3, Ademir Roberto
Diversidade e dispersão das espécies lenhosas em áreas de cerrado sensu stricto, no período de 1996 a 2011, após supressão da vegetação em 1988
http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.145-654-1 Diversidade e dispersão das espécies lenhosas em áreas de cerrado sensu stricto, no período de 1996 a 2011, após supressão da vegetação em
Região Nordestina. Cap. 9
Região Nordestina Cap. 9 Divisão Regional -IBGE Eles têm características semelhantes. As primeiras divisões regionais propostas para o país, eram baseadas apenas nos aspectos físicos, ou seja, ligados
TÍTULO: LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DAS ARACEAE EPÍFITAS EM UMA ÁREA DE MATA ATLÂNTICA DA SERRA DO GUARARU, GUARUJÁ, SP
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DAS ARACEAE EPÍFITAS EM UMA ÁREA DE MATA ATLÂNTICA DA SERRA DO GUARARU,
Biomas / Ecossistemas brasileiros
GEOGRAFIA Biomas / Ecossistemas brasileiros PROF. ROGÉRIO LUIZ 3ºEM O que são biomas? Um bioma é um conjunto de tipos de vegetação que abrange grandes áreas contínuas, em escala regional, com flora e fauna
Definição Podemos definir bioma como um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Um bioma é caracterizado por um tipo principal de vegetação (num mesmo bioma podem existir diversos tipos
espécies ameaçadas da flora, (2014). No JBP são preservados 156 espécimes ameaçados (5,6 %
Revista RG News 3 (3) 17 - Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos 13. Conservação de espécies ameaçadas da flora brasileira no Jardim Botânico Plantarum José André Verneck Monteiro Pedagogo pela Fundação
Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí
http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.251-661-2 Estrutura populacional e distribuição espacial de Qualea grandiflora Mart., em área de transição no Piauí Najara M. Fontenele 1, Elifabia N.
LEVANTAMENTO DA VEGETAÇÃO ARBÓREA EM UM FRAGMENTO DE MATA CILIAR DA GLEBA AZUL, MUNICÍPIO DE IVINHEMA-MS
LEVANTAMENTO DA VEGETAÇÃO ARBÓREA EM UM FRAGMENTO DE MATA CILIAR DA GLEBA AZUL, MUNICÍPIO DE IVINHEMA-MS Mario Soares Junglos 1 ; Glaucia Almeida de Morais 2 1 Estudante do Curso de Ciências Biológicas
Biometria de sementes da palmeira Elaeis guineenses Jacq. (Arecaceae)
http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.138-688-1 Biometria de sementes da palmeira Elaeis guineenses Jacq. (Arecaceae) Iris R. F. Silva 1, Leonardo C. Duarte 1, Márcio D. Pereira 1 1 Universidade
FRAGMENTOS FLORESTAIS
FRAGMENTOS FLORESTAIS O que sobrou da Mata Atlântica Ciclos econômicos 70% da população Menos de 7,4% e mesmo assim ameaçados de extinção. (SOS Mata Atlânitca, 2008) REMANESCENTES FLORESTAIS MATA ATLÂNTICA
Osvaldo Antonio R. dos Santos Gerente de Recursos Florestais - GRF. Instituto de Meio Ambiente de MS - IMASUL
Osvaldo Antonio R. dos Santos Gerente de Recursos Florestais - GRF Instituto de Meio Ambiente de MS - IMASUL Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico - SEMADE Presidência da República Casa
A FAMÍLIA BROMELIACEAE JUSS. NO SEMIÁRIDO PARAIBANO
A FAMÍLIA MELIACEAE JUSS. NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Thaynara de Sousa Silva; José Iranildo Miranda de Melo Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Biologia,
Pteridófitas no Câmpus Barbacena do IF Sudeste MG
Pteridófitas no Câmpus Barbacena do IF Sudeste MG FERREIRA, Felipe Douglas 1 ; OLIVEIRA, José Emílio Zanzirolani 2 1. Bolsista FAPEMIG - Graduando em Agronomia pelo Instituto Federal do Sudeste de Minas
Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP
Edson Vidal Prof. Manejo de Florestas Tropicais ESALQ/USP PRINCIPAIS ECOSSISTEMAS CAATINGA 844 Mil Km 2 (9,9%) Território Brasileiro = 9,9% Nordeste = 55,6% Cobertura Atual 30% Fonte: IBAMA 2002 Elaboração:
EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL
EFEITO DO DESMATAMENTO NA DIVERSIDADE DE RÉPTEIS NUMA ÁREA DE CAATINGA NO MUNICÍPIO DE LAJES, RN, BRASIL Laiza Maria Rodrigues Silva¹, Navegante Samunielle Caetano de Paiva², Belize Costa Andrade³, Rosa
Aula 07 Os Sertões Brasileiros Caatinga (floresta branca) Savana Estépica
Universidade Federal do Paraná Ecossistemas Brasileiros Aula 07 Os Sertões Brasileiros Caatinga (floresta branca) Savana Estépica Candido Portinari Retirantes 1944 932 sps Plantas 148 sps Mamíferos 185
Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS. Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações.
Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Disciplina: BI63 B ECOSSISTEMAS Tema da aula - Distúrbios: Sucessão Ecológica: principais conceitos e aplicações. http://www.usp.br/agen/bols/2000/rede517.htm
Distribuição da comunidade de epífitas vasculares em sítios sob diferentes graus de perturbação na Floresta Nacional de Ipanema, São Paulo, Brasil
Revista Brasil. Bot., V.33, n.3, p.501-512, jul.-set. 2010 Distribuição da comunidade de epífitas vasculares em sítios sob diferentes graus de perturbação na Floresta Nacional de Ipanema, São Paulo, Brasil
BIOMAS. Os biomas brasileiros caracterizam-se, no geral, por uma grande diversidade de animais e vegetais (biodiversidade).
BIOMAS Um conjunto de ecossistemas que funcionam de forma estável. Caracterizado por um tipo principal de vegetação (Num mesmo bioma podem existir diversos tipos de vegetação). Os seres vivos de um bioma
TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS. Profº Gustavo Silva de Souza
TIPOS DE VEGETAÇÃO E OS BIOMAS BRASILEIROS Profº Gustavo Silva de Souza Os Biomas Brasileiros O Brasil possui grande diversidade climática e por isso apresenta várias formações vegetais. Tem desde densas
FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS. Degradação de Biomas. Prof. Me. Cássio Resende de Morais
FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS - FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Degradação de Biomas Prof. Me. Cássio Resende de Morais Floresta Amazônica Ocupa 1/3 da América do Sul; Maior floresta
BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS. Prof ª Gustavo Silva de Souza
BIOMAS DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Prof ª Gustavo Silva de Souza O bioma pode ser definido, segundo o IBGE, como um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de
Epifitismo vascular em sítios de borda e interior na Floresta Nacional de Ipanema,
Epifitismo vascular em sítios de borda e interior na Floresta Nacional de Ipanema, São Paulo, Brasil. Fernando Antonio Bataghin a *, José Salatiel Rodrigues Pires a & Fábio de Barros b a Universidade Federal
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E SUA ABUNDÂNCIA EM UMA FLORESTA
BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================= PARTE 1 01- Identifique as unidades
Definição. Unidade Territorial com características naturais bem. Por essa razão, muitas vezes o termo é usado
Definição Compreende-se como sendo uma Unidade Territorial com características naturais bem marcantes e que o individualizam. Por essa razão, muitas vezes o termo é usado como sinônimo para identificar
Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais
Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Prospecção Tecnológica Mudança do Clima Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Giselda Durigan Instituto
GEOGRAFIA REVISÃO 1 REVISÃO 2. Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV
Aula 25.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE IV Complexos Regionais Amazônia: Baixa densidade demográfica e grande cobertura vegetal. 2 3 Complexos Regionais Nordeste: Mais baixos níveis de desenvolvimento
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Bauhinia cheilanta (Bong). Steud, (FABACEAE: CAESALPINOIDEAE) EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL EM MONTES CLAROS, MG. Thaíse de Oliveira Bahia 1, Leonardo Queiroz
Fenologia de Ziziphus joazeiro Mart. em uma área de ecótono Mata Atlântica-Caatinga no Rio Grande do Norte
http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.147-500-1 Fenologia de Ziziphus joazeiro Mart. em uma área de ecótono Mata Atlântica-Caatinga no Rio Grande do Norte Priscilla K. B. da Silva 1, Sarah
AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos.
AULÃO UDESC 2013 GEOGRAFIA DE SANTA CATARINA PROF. ANDRÉ TOMASINI Aula: Aspectos físicos. Relevo de Santa Catarina Clima de Santa Catarina Fatores de influência do Clima Latitude; Altitude; Continentalidade
MALPIGHIACEAE EM UMA ÁREA DE CAATINGA NA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO
MALPIGHIACEAE EM UMA ÁREA DE CAATINGA NA MESORREGIÃO DO SERTÃO PARAIBANO Emanoel Messias Pereira Fernando (1); Mickaelly de Lucena Mamede (1); Ketley Gomes Campos (2); Rafael Felipe de Almeida (3) (1)
1 Mestre em Economia e Doutoranda em Ambiente e Desenvolvimento, Univates.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE EPIFÍTAS SOBRE UM FORÓFITO EXÓTICO E OUTRO NATIVO NA BORDA DE UMA TRILHA NO JARDIM BOTÂNICO DE LAJEADO, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL Ana Hilda Carvalho de Souza 1, Alexandrina Maria
Oficina de Vegetação Treinamento de Campo 2014 Exercício 2
Treinamento de Campo 2014 Exercício 2 Nome: Data: Período: Objetivos A finalidade deste treinamento de campo é introduzir algumas técnicas utilizadas no estudo da espacialização da vegetação. A partir
Riqueza e estratificação vertical de epífitas vasculares na Estação Ecológica de Jataí - área de Cerrado no Sudeste do Brasil
Hoehnea 39(4): 615-626, 2 tab., 4 fig., 2012 Riqueza e estratificação vertical de epífitas vasculares na Estação Ecológica de Jataí - área de Cerrado no Sudeste do Brasil Fernando Antonio Bataghin 1,3,
LEVANTAMENTO DE EPÍFITAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE LUIZIANA - PARANÁ
LEVANTAMENTO DE EPÍFITAS NA ARBORIZAÇÃO URBANA DO MUNICÍPIO DE LUIZIANA - PARANÁ DETERMINATION OF EPIPHYTES IN URBAN AFFORESTATION IN THE CITY OF LUIZIANA PARANÁ Kauanna Uyara Devens 1, Ana Paula Barroco
Aula Bioma e Vegetação. Prof. Diogo Máximo
Aula Bioma e Vegetação Prof. Diogo Máximo Biosfera É a interação entre: - Clima (sucessão de tempos). - Solo (elemento de sustentação e nutrição). - Relevo (interfere diretamente no clima) Mapa Mundo Biomas
COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA.
COMPORTAMENTO POPULACIONAL DE CUPIÚBA (GOUPIA GLABRA AUBL.) EM 84 HA DE FLORESTA DE TERRA FIRME NA FAZENDA RIO CAPIM, PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO
Biomas do Brasil. Ciências Humanas e suas Tecnologias. Professor Alexson Costa Geografia
Biomas do Brasil Ciências Humanas e suas Tecnologias Professor Alexson Costa Geografia Biomas Biomas: conjunto de diversos ecossistemas. Ecossistemas: conjunto de vida biológico. Biomassa: é quantidade
DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DE EPÍFITAS EM UMA ÁREA DE AMOSTRAGEM NO JARDIM BOTÂNICO DE LAJEADO, RIO GRANDE DO SUL
DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DE EPÍFITAS EM UMA ÁREA DE AMOSTRAGEM NO JARDIM BOTÂNICO DE LAJEADO, RIO GRANDE DO SUL Cíntia Rosina Flores 1, João Francisco Fernandes Pouey 2, Josmar Almeida Flores 3, Claudete
PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS ESPÉCIES DE CAESALPINIOIDEAE (FABACEAE) DE UM AFLORAMENTO GRANÍTICO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO
PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DAS ESPÉCIES DE CAESALPINIOIDEAE (FABACEAE) DE UM AFLORAMENTO GRANÍTICO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Luan Pedro da Silva¹; Erimágna de Morais Rodrigues¹; José Iranildo Miranda
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA E RECURSOS NATURAIS Epifitismo vascular e estado de conservação de fragmentos florestais
2017 Ecologia de Comunidades LCB Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi. Aula 2. Caracterização da Vegetação e Fitogeografia
2017 Ecologia de Comunidades LCB 0217 Prof. Flávio Gandara Prof. Sergius Gandolfi Aula 2 Caracterização da Vegetação e Fitogeografia Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt (1769-1859) FITOGEOGRAFIA
01- Analise a figura abaixo e aponte as capitais dos 3 estados que compõem a Região Sul.
PROFESSOR: EQUIPE DE GEOGRAFIA BANCO DE QUESTÕES - GEOGRAFIA - 7º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL - PARTE 1 ============================================================================================= 01- Analise
TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP
Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: LEVANTAMENTO DE BRIÓFITAS NA VEGETAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BAURU-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA:
DIVISÃO REGIONAL BRASILEIRA
DIVISÃO REGIONAL BRASILEIRA DIVISÃO REGIONAL O termo região é extremamente utilizado, principalmente na ciência geográfica que representa uma das categorias da Geografia. A palavra região pode ser utilizada
REGIÃO NORDESTE 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO
REGIÃO NORDESTE 3 BIMESTRE PROFA. GABRIELA COUTO ASPECTOS FÍSICOS Dentre todos os aspectos físicos presentes na região Nordeste, os que mais se destacam por suas peculiaridades são o clima e a vegetação.
ECO GEOGRAFIA. Prof. Felipe Tahan BIOMAS
ECO GEOGRAFIA Prof. Felipe Tahan BIOMAS DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS Os domínios morfoclimáticos representam a combinação de um conjunto de elementos da natureza relevo, clima, vegetação que se inter-relacionam
Perspectivas da Restauração Ecológica no Corredor de Biodiversidade do NE
Perspectivas da Restauração Ecológica no Corredor de Biodiversidade do NE Dr. Severino Rodrigo Ribeiro Pinto 21/03/2013 Conservation value of the landscape Objetivos da Restauração Ecológica Disturbance
MATA ATLÂNTICA Geografia 5 º ano Fonte: Instituto Brasileiro de Florestas
MATA ATLÂNTICA Geografia 5 º ano Fonte: Instituto Brasileiro de Florestas Bioma Mata Atlântica Este bioma ocupa uma área de 1.110.182 Km², corresponde 13,04% do território nacional e que é constituída
ASPECTOS FLORÍSTICOS E ECOLÓGICOS DE EPÍFITOS VASCULARES SOBRE FIGUEIRAS ISOLADAS NO NORTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO GRANDE DO SUL
Acta bot. bras. 17(1): 89-100. 2003 89 ASPECTOS FLORÍSTICOS E ECOLÓGICOS DE EPÍFITOS VASCULARES SOBRE FIGUEIRAS ISOLADAS NO NORTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO GRANDE DO SUL Cezar Neubert Gonçalves¹ Jorge
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE EPÍFITOS VASCULARES DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL TUPANCY, ARROIO DO SAL, RS BRASIL
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE EPÍFITOS VASCULARES DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL TUPANCY, ARROIO DO SAL, RS BRASIL Mariana Guerra Staudt 1 Ana Paula Utzig Lippert 1 Simone Cunha 2 Diego Fedrizzi Petry Becker 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PÓS - GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA. Juçara de Souza Marques
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA PÓS - GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA Juçara de Souza Marques EPÍFITAS VASCULARES EM DIFERENTES ESTÁGIOS SUCESSIONAIS DE UM FRAGMENTO URBANO DE FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL
CRESCIMENTO DE Tillandsia pohliana EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE SOMBREAMENTO
CRESCIMENTO DE Tillandsia pohliana EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE SOMBREAMENTO Heloísa Fernanda Silvério 1 Maria Paula Bandoni Chaves 2 Bianca Aparecida Borges e Silva 3 Fabrício José Pereira 4 Recursos Naturais
NOVOS REGISTROS DE BOMBACOIDEAE BURNETT (MALVACEAE) NO SEMIÁRIDO PARAIBANO
NOVOS REGISTROS DE BOMBACOIDEAE BURNETT (MALVACEAE) NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Sabrina Soares Figueiredo¹, Fernanda Maria Sobreira², José Iranildo Miranda de Melo³ ¹, 3 Universidade Estadual da Paraíba, Centro
Geo. Monitor: Bruna Cianni
Geo. Professor: Claudio Hansen Monitor: Bruna Cianni Climogramas e climas do Brasil 03/05 out RESUMO Como é feita a representação climática? O climograma são formas de representar graficamente os padrões
O GÊNERO RUELLIA L. (ACANTHACEAE) NO SEMIÁRIDO PARAIBANO
O GÊNERO RUELLIA L. (ANTHACEAE) NO SEMIÁRIDO PARAIBANO Fernanda Kalina da Silva Monteiro1; José Iranildo Miranda de Melo1 1 Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento
Disciplina: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NÍVEL SUPERIOR Estudos Sociais (Geografia)
Professor Nível II Estudos Sociais (Geografia) Disciplina: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS NÍVEL SUPERIOR Estudos Sociais (Geografia) QUESTÃO 36 O recurso afirma que a questão não apresenta uma alternativa correta,
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS.
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DA MICROBACIA DO CÓRREGO MAMANGABA, MUNICÍPIO DE MUNDO NOVO/MS. Mauro do Nascimento¹; Msc. Claudia Universal Neves Batista Deinzer Duarte² ¹ Estudante do Curso de Ciências Biológicas
Estudo de caso sobre diversidade e abundância de epífitas sobre forófitos de borda de fragmento do parque Witeck, Novo Cabrais - RS
45 Https://online.unisc.br/seer/index.php/cadpesquisa ISSN on-line: 1677-5600 Doi: 10.17058/cp.v29i2.9796 Universidade de Santa cruz do Sul - Unisc Recebido em 02 de Junho de 2017 Aceito em 03 de Outubro
Resolução SMA - 8, de
Resolução SMA - 8, de 7-3-2007 Altera e amplia as resoluções SMA 21 de 21-11-2001 e SMA 47 de 26-11-2003. Fixa a orientação para o reflorestamento heterogêneo de áreas degradadas e dá providências correlatas.
FENOLOGIA E VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DE HOFFMANNSEGGELLA MILLERI (ORCHIDACEAE) IN SITU
64º Congresso Nacional de Botânica Belo Horizonte, 10-15 de Novembro de 2013 FENOLOGIA E VARIAÇÕES MORFOLÓGICAS DE HOFFMANNSEGGELLA MILLERI (ORCHIDACEAE) IN SITU 1 2 3 4 5 Pedro L. Moreira Neto *, Alexandre
Fitogeografia de São Paulo
Fitogeografia de São Paulo Aula 2-2017 LCB 1402 ECOLOGIA Vegetal Departamento de Ciências Biológicas ESALQ/USP Prof. Sergius Gandolfi Prof. Flávio B. Gandara VEGETAÇÃO FISIONOMIA VEGETAÇÃO COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA
BRAZILIAN ATLANTIC FOREST:
BRAZILIAN ATLANTIC FOREST: How Much Is Left And How Is The Remaining Forest Distributed? IMPLICATIONS FOR CONSERVATION Ribeiro, M.C.; Metzger, J.P.. Martensen, A.C.; Ponzoni, F.J.; Hirota, M.M. ATLANTIC
Vegetação de Restinga
Vegetação de Restinga Regiões Fitogeográficas Áreas de Tensão Ecológica Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Semidecidual Floresta Ombrófila Densa Formações Pioneiras Região da Estepe Região
BIODIVERSIDADE E ESTRUTURA ARBÓREA DO ESTRATO REGENERANTE EM UM POVOAMENTO DE Eucalyptus spp - COLINA, SP
BIODIVERSIDADE E ESTRUTURA ARBÓREA DO ESTRATO REGENERANTE EM UM POVOAMENTO DE Eucalyptus spp - COLINA, SP Autor Principal: Caio Vinicius Ferreira Marmontel Co-autores: Hevandro Sanches Mutti; Thiago Martins
Epífitas vasculares da Estação Ecológica Barreiro Rico, Anhembi, SP, Brasil: diversidade, abundância e estratificação vertical
Hoehnea 44(2): 172-183, 1 tab., 3 fig., 2017 http://dx.doi.org/10.1590/2236-8906-72/2016 Epífitas vasculares da Estação Ecológica Barreiro Rico, Anhembi, SP, Brasil: diversidade, abundância e estratificação
OS CERRADOS. Entre as plantas do cerrado, podemos citar a sucurpira, o pequi, a copaíba, o angico, a caviúna, jatobá, lobeira e cagaita.
Os principais biomas brasileiros (biomas terrestres) são: A floresta Amazônica, a mata Atlântica, os campos Cerrados, a Caatinga, o Pampa e o Pantanal. OS CERRADOS Localizados nos estados de Goiás, Tocantins,
Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFSC) Fase 2007/2008
Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFSC) Fase 2007/2008 Meta 2 Inventário e análise da estrutura horizontal e vertical dos remanescentes florestais do Estado de Santa Catarina Boletim 02,
FENOLOGIA E DISPERSÃO DE ESPÉCIES DA CAATINGA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
FENOLOGIA E DISPERSÃO DE ESPÉCIES DA CAATINGA AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO Lúcia Helena Piedade Kiill Pesquisadora da Embrapa Semiárido Segundo Reich & Borchert (1984), as espécies arbóreas tropicais podem variar
MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA 1.
MANILKARA HUBERI STANDLEY (MAÇARANDUBA), EM UMA FLORESTA NATURAL NA REGIÃO DE PARAGOMINAS, PA. HIRAI, Eliana Harumi ; CARVALHO, João Olegário Pereira de. INTRODUÇÃO O sucesso do manejo florestal sustentável
Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros. (Terrestres, Litorâneos e de Transição)
Exercitando Ciências Tema Ecossistemas Brasileiros (Terrestres, Litorâneos e de Transição) Esta lista de exercícios aborda os seguintes ecossistemas: Pantanal, Mata de Araucárias Mata Atlântica, Cerrado,
LISTA DE EXERCÍCIOS 2º ANO
1. A perda de biodiversidade na região indicada no mapa (arco de desmatamento que se localiza entre o Maranhão e Rondônia) ocorrerá devido à expansão da ocupação humana. O desmatamento e a poluição ambiental
CARACTERIZAÇÃO FLORÍSTICA DO COMPONENTE EPIFÍTICO VASCULAR OCORRENTE NAS FORMAÇÕES FLORESTAIS DA FAZENDA NOIVA DA COLINA, MUNICÍPIO DE BOREBI (SP)
CARACTERIZAÇÃO FLORÍSTICA DO COMPONENTE EPIFÍTICO VASCULAR OCORRENTE NAS FORMAÇÕES FLORESTAIS DA FAZENDA NOIVA DA COLINA, MUNICÍPIO DE BOREBI (SP) Juliano Ricardo Fabricante 1 Fernanda da Silva Santos
1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças
1 - Quais são os tipos de cerrado encontrados no Brasil? Explique suas diferenças 2 Explique como o ecossistema do cerrado pode resistir às queimadas e rapidamente se recuperar 3 Qual é a principal diferença
Análise Comparativa do Crescimento Inicial de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden (MYRTACEAE) e Guazuma ulmifolia Lam. (Malvaceae)
Análise Comparativa do Crescimento Inicial de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden (MYRTACEAE) e Guazuma ulmifolia Lam. (Malvaceae) Thaynara Martins de Oliveira¹* (IC). Rayane Rodrigues Ferreira¹ (IC). Jales
Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão. Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc
Experiências Agroflorestais na Comunidade de Boqueirão Renato Ribeiro Mendes Eng. Florestal, Msc Localização da área de estudo Dados Climáticos da Região Clima Tropical semi-úmido, com 4 a 5 meses de seca
ESTUDO FITOSSOCIOLÓGICO DE Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don EM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA
ESTUDO FITOSSOCIOLÓGICO DE Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don EM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA Ana Shaura Oliveira Pinheiro 1 ; Raquel Helena Felberg Jacobsen 1 ; Marta Silvana Volpato Sccoti 2 RESUMO
Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fe
Biomas do Brasil Floresta Amazônica É uma floresta tropical fechada, formada em boa parte por árvores de grande porte, situando-se próximas uma das outras (floresta fechada). O solo desta floresta não
Escola Estadual Senador Filinto Müller. Tipos De Clima
Escola Estadual Senador Filinto Müller Tipos De Clima Trabalho De Geografia Tipos De Clima Nome: João Vitor, Wuanderson N:09, 23. Equatorial Clima quente e úmido durante o ano todo, em regiões localizadas
BIOLOGIA FLORAL DA PAPOULA-DA- CALIFÓRNIA (Eschscolzia californica Cham., PAPAVERACEAE)
BIOLOGIA FLORAL DA PAPOULA-DA- CALIFÓRNIA (Eschscolzia californica Cham., PAPAVERACEAE) Eugênio Santos de Morais * Ana Paula Gonçalves * Luciana Moreno * Raquel Carminati Pavan * Silvia Pereira * Rodolfo
APLICAÇÃO DO MÉTODO DIRETO VOLUMÉTRICO PARA MENSURAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA VAZÃO DE NASCENTE NA SERRA DA CAIÇARA, NO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, ALAGOAS
APLICAÇÃO DO MÉTODO DIRETO VOLUMÉTRICO PARA MENSURAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA VAZÃO DE NASCENTE NA SERRA DA CAIÇARA, NO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, ALAGOAS Álvaro dos Santos (1); Gabriel do Nascimento Alves (2);
UFRRJ INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS TESE
UFRRJ INSTITUTO DE FLORESTAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS E FLORESTAIS TESE EPÍFITAS VASCULARES DO PARQUE NATURAL MUNICIPAL CURIÓ, PARACAMBI, RJ: RIQUEZA, COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES, CONSERVAÇÃO
Luiz Felipe Mania 1,2 & Reinaldo Monteiro 1
http://rodriguesia.jbrj.gov.br Florística e ecologia de epífitas vasculares em um fragmento de floresta de restinga, Ubatuba, SP, Brasil Floristics and ecology of vascular epiphytes in a fragment of coastal
DIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DAS EPÍFITAS VASCULARES DA ILHA GRANDE, RJ
DIVERSIDADE E CONSERVAÇÃO DAS EPÍFITAS VASCULARES DA ILHA GRANDE, RJ Ana Carolina Rodrigues da Cruz 1, André Felippe Nunes-Freitas 2. (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, BR-465, Km 7, Seropédica,
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BIOMA CAATINGA: A FLORA LOCAL SOB O OLHAR DE ACADÊMICOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BIOMA CAATINGA: A FLORA LOCAL SOB O OLHAR DE ACADÊMICOS DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Habyhabanne Maia de Oliveira e-mail: haby_habanne@hotmail.com Larrissa Araújo Santos e-mail:
Prof.: Anderson José Soares (Unama) A Região Nordeste apresenta aspectos bem diferenciados no seu espaço geográfico, como...
GOIÂNIA, / / 2015 No Anhanguera você é Prof.: Anderson José Soares DISCIPLINA: Geografia SÉRIE:7º ALUNO (a): + Enem Lista de atividades P2 Bimestre:2 01 - O Nordeste é a região que possui a maior quantidade
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO ECOLÓGICA DE EPÍFITOS VASCULARES NO PARQUE ESTADUAL DE ITAPUÃ, VIAMÃO, RIO GRANDE DO SUL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO ECOLÓGICA DE EPÍFITOS VASCULARES NO
Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil
Similaridade florística em duas áreas de Cerrado, localizadas no município de Parnarama, Maranhão - Brasil Jaçanan Eloisa Freitas Milani 1 ; Carlos Frederico Lins e Silva Brandão 2 ; Mayara Dalla Lana
O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL
O CLIMA E A VEGETAÇÃO DO BRASIL [...] Não tinha inverno e verão em Brasília, tinha o tempo da seca e tempo das chuvas. Uma vez choveu onze dias sem parar, e as pessoas andavam quase cegas debaixo do aguaceiro,