Se estas medidas continuarem não temos outro caminho senão o desemprego continuar a aumentar e as empresas continuarem a encerrar

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1 Joaquim Daniel, líder da União de Sindicatos de Braga Se estas medidas continuarem não temos outro caminho senão o desemprego continuar a aumentar e as empresas continuarem a encerrar A crise não parece dar descanso no país. As fábricas continuam a encerrar e o número de desempregados a nível nacional já atingiu um milhão. O líder da União de Sindicatos de Braga, Joaquim Daniel, defende que melhorias só com uma mudança no paradigma de desenvolvimento da sociedade. Quanto a Guimarães, congratula a aposta no turismo, mas lembra que este sector nunca pode encarado como principal sector de desenvolvimento da sociedade. Em entrevista a O Povo, Joaquim Daniel fala também das novas medidas de austeridade, das empresas que conseguem escapar à crise e, ainda, da próxima mobilização que vai realizar-se já no próximo dia 29 de Setembro. Joaquim Daniel: Em que medida estão os trabalhadores que representa afectados pela crise? O Povo: Actualmente todos os trabalhadores estão directamente afectados por esta crise, pela qual não são responsáveis, mas que são os principais prejudicados por esta crise. Ela acaba por resultar no encerramento de um conjunto de empresas e os trabalhadores são directamente afectados Portanto, de que forma acha que o governo está a gerir esta crise? O governo nem diria que está a gerir. Até acho um bocado forte dizer que o governo está a gerir. O governo continua numa óptica de concentração de riqueza prejudicando o país, os trabalhadores e todo o povo. Não há nenhuma medida que o governo tenha tomado que acabe por beneficiar tanto os trabalhadores como o povo deste país. Como é que vê, então, as últimas medidas de austeridade anunciadas pelo governo? As medidas de austeridade vão no mesmo sentido de retirar poder de compra a quem pode dinamizar a economia: os trabalhadores, os pensionistas e o povo português que através do seu consumo podem dinamizar a economia. Mais de 90 por cento das empresas portuguesas são micro, pequenas e médias empresas que na sua maioria trabalham para o mercado interno, que está em recessão, portanto, quando se retira um bocado de poder de compra aos trabalhadores, os primeiros a sofrerem com isso são as micro, pequenas e médias empresas que posteriormente recai sobre os trabalhadores. Eu acredito numa coisa em toda a sua vertente: cada euro que é colocado no bolso dos trabalhadores ou pensionistas tem efeitos na economia a triplicar, mas cada milhão de euros que é colocado no banco não tem efeito nenhum. O banco enterrou directamente no BCP, BES e BPI mais de 6,5 milhões de euros, que não tem efeito nenhum na nossa economia, porque as empresas continuam a queixarem-se do mesmo mal que é a dificuldade de ter acesso ao crédito. O nosso país precisa de produzir muito do que importa hoje, podendo desta forma aumentar a produção nacional. Se houvesse políticos direccionados para a produção nacional, evitava-se o

2 recurso às importações. E digo mais. As importações têm vindo a baixar graças à falta do poder de compra e contracção no consumo privado e não pelo lado que seria o correcto: aumentar a produção nacional, produzindo o que habitualmente importamos. Nós temos capacidade para o fazer, mas está-se a destruir e estrangular a economia. Portanto, o apoio às exportações deveria ser um dos rumos a tomar para o crescimento económico? O apoio às exportações, mas mais importante seria o apoio à produção nacional, porque se produzirmos mais e importamos menos teremos melhores condições para exportarmos. Aqueles milhões de euros enterrados na banca, se fosse concedido crédito às micro, pequenas e medias empresas teríamos exactamente o aumento necessário. A CGTP tem, então, medidas concretas para resolver alguns problemas nacionais, certo? Sim. Temos dez medidas concretas que propomos. Pode dizer uma ou duas mais expressivas? Uma das que já referi é a revitalização do tecido produtivo. Para isso é necessário o aumento dos salários, essencialmente do salário mínimo nacional para mais um euro por dia, para 515 euros, porque isso acaba por ter reflexo nos outros salários. Hoje em dia, o trabalhador com mais um euro por dia vai utilizá-lo para fazer face às suas necessidades, porque hoje é transversal a toda a sociedade que todos os trabalhadores de várias camadas sociais estão em dificuldades em fazer face às suas responsabilidades e necessidades. A alteração ao código do trabalhado que foi implementada recentemente (1 de Agosto), é uma legislação que acaba por aumentar o desemprego directamente. Quando se põe os trabalhadores a trabalharem mais horas, não recebendo mais por isso, estamos a baixar os salários directamente. Não há nenhum sector que esteja a escapar de alguma forma a esta crise? Esta crise é um bocado transversal a todos os sectores. Há um ou outro que momentaneamente está em menor dificuldades. O calçado tem em Guimarães uma empresa histórica que está em enormes dificuldades, o Campeão Português, mas é um caso aparte do sector do calçado. Neste momento, este sector tem produção, está estável e tem tido bastante procura. Os outros sectores estão a ser bastante afectados, como é o caso do sector metalúrgico e têxtil. São estes os sectores que defende serem os mais preocupantes em Guimarães? O pior é a construção civil. Mas o sector metalúrgico e têxtil estão a passar por grandes dificuldades.

3 Pela sua experiência, o calçado é o que foge à regra. Quais são os motivos que aponta para este sucesso? O têxtil tem mais facilidade em deslocar a produção para outros países. O calçado já exige uma qualificação diferente e, realmente, o calçado português tem umas características e qualidade que tornam-se difícil igualar. As outras empresas podem concorrer em termos de preços, mas em termos de qualidade é difícil de igualar. Acha que a oposição poderia ser uma resposta a esta crise ou seria mais do mesmo? Eu acho que a questão não está no partido A ou B, mas nas políticas que são implementadas. Ao longo destas três décadas, com mais expressão nestes últimos dois anos, têm sido acentuadas estas políticas de direita que acabam por ter como objectivo a concentração de riqueza em meia dúzia de grandes grupos económicos e financeiros. Quem for para o governo e não mudar o paradigma de desenvolvimento da sociedade, as receitas vão acabar por ser mais do mesmo. O que é preciso derrotar são estas políticas que aplicam, para passar a ter políticas que desenvolvam o país a médio e longo prazo. Acredita que a opção certa é mudar de paradigma, mas então quem está mais capacitado para tal? Nós temos na nossa praça um conjunto de medidas que mostram que todos eles tinham capacidade para mudar esta situação. Só depende das opções que tomam. Os partidos mais à esquerda são os que mais afirmam uma política diferente do que tem sido desenvolvido. O PS tem sido na oposição um partido que defende uma política diferente, mas não sei por que motivo, sempre que cai no poder acaba por desgraçadamente aplicar as mesmas medidas. Acha que, no caso de Guimarães, a aposta no turismo é uma boa aposta para combater a crise? É uma boa aposta. O país tem boas condições na área do turismo e que devem ser aproveitadas, mas o turismo nunca pode encarado como principal sector de desenvolvimento da sociedade. A indústria em qualquer sociedade é a alavanca de um país. E depois há vários tipos de indústria. Nós em Portugal não temos uma indústria de base. Por exemplo, nós há uns anos tínhamos a siderurgia nacional que produzia aço e, sendo do Estado, não vivia na óptica do lucro e vendia o aço mais barato. Hoje isso não existe e seria uma forma de apoiar a nossa economia. Considera que Guimarães está a fazer uma boa aposta no turismo, mas está a esquecer-se um pouco da indústria? Em termos da indústria está a passar-se o que se passa a nível nacional, o estrangulamento financeiro das empresas. Os bancos não concedem empréstimos, as empresas têm grandes dificuldades de acesso ao crédito e acabam por ficar financeiramente estranguladas, por não terem fundo de maneio para comprarem matéria-prima.

4 É, então, um problema nacional? Sim. É um problema nacional e não tão local. E os parques tecnológicos e a Universidade do Minho aqui são muito importantes e muito positivos para a indústria envolvente. Conseguem conciliar o conhecimento ali adquirido com uma ligação com as empresas. Se o paradigma continuar o mesmo, como prevê o futuro a nível local e nacional? Há um ano atrás quando o primeiro-ministro e o ministro das finanças disseram que as medidas de austeridade eram suficientes, nós (CGTP) defendemos que aquelas medidas iam trazer mais medidas de austeridade, porque iam afundar a economia e tirar o poder de compra. Já na altura dizíamos que as receitas iam baixar. Agora assistimos a novas medidas e o ministro volta a dizer que talvez sejam suficientes. Mas nós temos a firme convicção que estas medidas vão levar a mais e mais medidas de austeridade. E, assim, o emprego continua a ser destruído. Oficialmente há 800 e tal mil trabalhadores desempregados, mas o emprego real já ultrapassa um milhão. Criou-se um ciclo vicioso, a partir do momento que se aceitaram as primeiras medidas de austeridade? É um ciclo vicioso porque continua-se a insistir no mesmo modelo de desenvolvimento. Continua-se a privilegiar e fortalecer o sistema financeiro, prejudicando o sector produtivo. Se estas medidas continuarem não temos outro caminho, senão o desemprego continuar a aumentar e as empresas continuarem a encerrar. Acha que a luta dos trabalhadores é uma forma de conseguir essa mudança? Na minha opinião, a luta dos trabalhadores é a única solução para ultrapassar todos estes problemas. Nós precisamos de obrigar os governantes a mudar a política de desenvolvimento da nossa sociedade. O povo não tem tido a capacidade de eleger governantes que possam efectivamente mudar de modelo económico. Por isso, só há outra solução: a população movimentar-se e contestar estas medidas que prejudicam o país, o futuro dos nossos filhos e toda a sociedade transversalmente. Para quando está marcada a próxima manifestação? A próxima manifestação foi convocada para o próximo dia 29 de Setembro, com ponto de encontro em Lisboa. Temos a pretensão de ultrapassar a mobilização que tivemos a 11 de Fevereiro, com cinco mil pessoas. Já houve alguma manifestação em que conseguissem resultados concretos?

5 Todas elas têm dado. Em relação a estas últimas medidas já estamos a ver alguns resultados de todas estas expressões que têm sido exercidas em relação ao governo. As propostas que inicialmente aparecem acabam por ser alteradas de forma considerável, e as medidas acabam por não ser tão gravosas como eram inicialmente intenção do governo. Mas estamos convencidos de que estas pressões precisam de aumentar para estas pretensões mudarem radicalmente. Foi esta vontade de mudar políticas, que considera que não estão correctas, que o moveu para o sindicalismo? Foi essa vontade, mas começou numa empresa onde eu trabalhava. Começou há cerca de 18 anos. Há um momento na nossa vida que não se suporta alguma injustiça e sabe-se que tem que se fazer alguma coisa e sozinho é mais difícil fazê-lo. Unidos é muito mais fácil alterar as injustiças dentro dos locais de trabalho. Na altura não teve propriamente a ver comigo, mas foi com o colega ao lado. Os vimaranenses mobilizam-se ou é um povo mais recatado? O concelho de Guimarães é um concelho que mobiliza bastante. Talvez o concelho do distrito que mais se mobiliza para estas questões sociais.

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