Palavras-chave: Famílias rurais; Mercado de trabalho; Gênero; Desigualdade.

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1 Famílias rurais nas regiões metropolitanas do Estado de São Paulo: diversificação dos rendimentos e estratégias familiares segundo o gênero do chefe com base no Censo Bruna Angela Branchi 2 Nelly Maria Sansigolo de Figueiredo 3 Resumo: O presente estudo tem como objetivos principais contribuir para um melhor conhecimento do rural metropolitano e das características socioeconômicas das famílias rurais nesse espaço, em contraste com aquelas residentes no rural não-metropolitano, e comparar as condições das famílias nesses dois rurais, segundo o gênero do chefe. O estudo limita-se ao Estado de São Paulo, pela importância do rural metropolitano nesse estado, onde 18% da população rural moram nas regiões metropolitanas (Censo 2010). Esses objetivos são alcançados através de uma análise estatística dos microdados do Censo de O Censo 2010 substitui o conceito de família por unidade doméstica. Dessa forma, o estudo é desenvolvido tendo como unidade de análise as unidades domésticas rurais, classificadas com base no local de residência (área metropolitana e não-metropolitana) e no gênero do responsável pela unidade doméstica. Considerando as estratégias de participação no mercado de trabalho, as piores condições se registram, em geral, para unidades domésticas chefiadas por mulher. Elas apresentam uma maior taxa de desocupação dos seus membros, e essa taxa aumenta no caso de residência no rural metropolitano. Para a mulher, seja ela chefe ou cônjuge, é mais provável que trabalhe em condições de emprego mais precárias (sem carteira de trabalho assinada) ou sem remuneração se residem no rural não-metropolitano. A proximidade aos grandes centros urbanos favorece a diversificação setorial da ocupação. Enquanto que para as unidades domésticas do rural não-metropolitano o setor agrícola continua sendo o principal setor na ocupação rural, seguido por serviços, no caso do rural metropolitano os residentes têm maiores oportunidades de trabalhar nos setores da indústria de transformação, comércio e construção. No entanto, pelos resultados deste trabalho há forte evidência de que os efeitos positivos dessa proximidade com a metrópole são apropriados mais eficientemente pelas famílias chefiadas por homens: o rendimento médio desse grupo é o mais alto, apresentando menor desemprego, maior formalização e maior diversificação das atividades de seus membros. Já as famílias chefiadas por mulheres desse mesmo espaço desfrutam em geral das piores condições: menor rendimento médio, inclusive com relação às famílias chefiadas por mulheres do rural não-metropolitano, maior taxa de desemprego e de informalidade no trabalho. Palavras-chave: Famílias rurais; Mercado de trabalho; Gênero; Desigualdade. 1 Trabalho apresentado no XVIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Águas de Lindóia/SP Brasil, de 19 a 23 de novembro de Desenvolvido com o apoio do CNPq no âmbito do projeto CNPq / Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 3 Pontifícia Universidade Católica de Campinas. 1

2 1. Introdução O presente estudo tem o duplo objetivo de contribuir para um melhor conhecimento das características socioeconômicas das famílias residentes no rural metropolitano, em contraste com aquelas residentes no rural não-metropolitano, e, em segundo lugar, estudar as diferenças da situação econômica das famílias nesses dois espaços segundo o gênero do responsável pelo domicílio. A localização geográfica do residente rural permite verificar se é correto falar de rural em termos genéricos, ou se há diferenças no meio rural resultantes da maior proximidade com grandes centros urbanos. Pode-se esperar que uma maior proximidade aos centros urbanos influencie as oportunidades de inserção, especialmente em termos setoriais, e que relaxe a associação entre residência rural e ocupação no setor agrícola. Estudos anteriores apontaram uma diferença notável entre a distribuição setorial dos ocupados residentes no rural metropolitano quando comparada com o rural não-metropolitano, tanto no Estado de São Paulo quanto no restante do País. Para o rural paulista, Figueiredo et al. (2010) encontram que, entre os chefes de famílias rurais da Região Metropolitana de São Paulo, menos que 5% se encontravam ocupados no setor agrícola em 2008, contra o 52% dos chefes de famílias rurais do restante do Estado. Resultados semelhantes foram obtidos num estudo das famílias rurais das nove regiões metropolitanas brasileiras quando comparadas com as famílias residentes nas demais áreas rurais dos estados em que se localizam (FIGUEIREDO; BRANCHI, 2011). Entre as famílias do rural metropolitano, em 2009, era menor a proporção de ocupados no setor agrícola (21% contra 71% das famílias do rural não-metropolitano), enquanto que aproximadamente 50% estavam ocupados nos setores da indústria de transformação, comércio, serviços domésticos e construção (contra 18,5% dos membros de famílias residentes no rural não-metropolitano). As menores diferenças entre as famílias nos dois rurais em termos de renda, pobreza e qualidade de vida foram encontradas na região Sul onde ainda 34% dos ocupados residentes no rural metropolitano desenvolvem atividades ligadas ao setor agropecuário. Isso levou as autoras a afirmar que há indicativos de que o rural metropolitano no Sul é um exemplo de que é possível manter alguma ruralidade associada às vantagens da proximidade com o meio urbano, resultando em melhores condições para as famílias rurais e um menor contraste com o rural não-metropolitano (FIGUEIREDO; BRANCHI, 2011, p. 135). O Censo Demográfico de 2010 oferece a oportunidade para conhecer melhor o rural paulista e, de forma específica, as diferenças entre o rural metropolitano e as demais áreas rurais do estado. No âmbito deste estudo, o tamanho da amostra disponível permite que sejam feitos cortes populacionais segundo as três regiões metropolitanas do estado, diferentemente da PNAD que traz informações apenas para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Além disso, a atualização do perímetro urbano dos municípios por ocasião do Censo resulta na delimitação também atualizada área rural e da população rural do estado, em contraste com a PNAD, em que prevalece durante os 10 anos do período intercensitário a mesma classificação feita por ocasião do censo do início da década, sendo que as diferenças se intensificam à medida que os resultados obtidos se afastam do ano de realização do Censo Demográfico que serviu de marco para a classificação da situação do domicílio. (IBGE, 2008, p.10). Dessa forma, será possível, a partir dos dados do Censo comprovar (ou não) os resultados anteriormente encontrados na literatura. A escolha de análise por gênero do chefe de família se justifica pelo interesse em estudar as possíveis diferenças das condições de trabalho e renda das famílias rurais paulistas associadas ao gênero do chefe. Deve-se observar que as condições presentes nos núcleos familiares, e suas estratégias de reprodução como tal, constituem o resultado do processo de mudança no 2

3 papel da mulher na sociedade, em curso há mais de 50 anos, bem como das transformações mais recentes do mercado de trabalho no Brasil, particularmente a partir dos anos 80, que levou à queda da remuneração do trabalho em situações de desemprego e enfraquecimento dos movimentos sindicais. Vários estudos da participação no mercado de trabalho, realizados segundo a ótica do gênero do trabalhador, tratam da discriminação contra a mulher. Para alguns autores a menor remuneração média feminina é o resultado de uma segregação horizontal, caracterizada pela maior presença feminina em alguns setores (no terciário e nas indústrias mais tradicionais como a de alimentação, têxtil e vestuário) e em determinados grupos de ocupações (administrativas, saúde e educação), que geralmente apresentam menor remuneração média; também decorre de uma segregação vertical, associada às maiores dificuldades que as mulheres enfrentam para acessar aos cargos de maiores responsabilidades e qualificações especializadas. Mesmo quando homens e mulheres trabalham em níveis hierárquicos iguais, os rendimentos femininos são em geral significativamente inferiores (POSTHUMA; LOMBARDI, 1997, p.126). Além dessas segregações as autoras citam outras exclusões apontadas na literatura, como trabalho em condições precárias (part-time e no setor informal), menor remuneração por hora trabalhada (mesmo com nível equivalente de escolaridade com relação aos homens), acesso restrito ao crédito e baixa mobilidade ocupacional (POSTHUMA; LOMBARDI, 1997, p. 126). Em geral esses estudos tratam dos indivíduos, desconsiderando o fato de que os indivíduos pertencem a uma família que tem uma dinâmica própria que influencia a participação de cada um de seus membros no mercado de trabalho. Segundo Montali (2000), enquanto...a análise a partir do mercado de trabalho indica as tendências do emprego e desemprego, a análise a partir da unidade familiar permite conhecer as respostas das famílias e dos sujeitos com diferentes atribuições familiares à conjuntura que condiciona as possibilidades de emprego. (MONTALI, 2000, p. 64) Portanto, quando a participação no mercado de trabalho é estudada no contexto familiar, ela é considerada como o resultado da decisão conjunta de um grupo de indivíduos ligados por laços familiares. Embora o conceito de família não esteja limitado ao local de moradia, a moradia conjunta intensifica as relações. Assim, quando consideramos a família domiciliar, unidade de referência de muitas pesquisas no Brasil, a coabitação influencia direitos e deveres e carrega consigo o compartilhamento de recursos, sejam eles bens e serviços, renda ou tempo (BARBOSA DE MELO, 2007). Estudos sobre as relações entre família e trabalho apresentam evidência que a família é a unidade de decisão da ação dos seus membros e que a decisão de trabalhar é influenciada pelas relações hierárquicas internas (BOLETIM MULHER E TRABALHO, 2009, p. 9) 4. Dessa forma, a participação da mulher no mercado de trabalho é influenciada pelos diferentes modelos estruturantes das famílias e se fundamenta no princípio de separação, ou seja na existência de trabalhos tipicamente masculinos e femininos, e no princípio de hierarquia, quando se atribui ao trabalho masculino um maior valor que o trabalho feminino (HIRATA; KERGOAT, 2007). Segundo a classificação oferecida por Hirata e Kergoat (2007), no modelo tradicional de família a mulher estava encarregada dos afazeres domésticos, enquanto que o homem desenvolvia o papel de provedor. Essa separação de tarefas se repercute no mercado de trabalho, numa visão da participação feminina como de mão-de-obra secundária (ABRAMO, 2007). Porém, transformações sociais, tais como a redução do número de filhos, 4 Sobre a relação família-trabalho, consultar também os trabalhos de Montali (2000 e 2003), Montali e Tavares (2007), e Guimarães e Santos (2010). 3

4 o aumento da escolaridade da mulher, e a crescente participação feminina no mercado de trabalho, levam mais mulheres a desenvolver profissões de nível superior ou operar em cargo de chefia. Agora elas têm a necessidade e os recursos para delegar as tarefas domésticas a outras mulheres. Ou seja, o modelo de delegação oferece uma explicação alternativa da permanência da dicotomia entre empregos tipicamente femininos e masculinos, além de explicar a desigualdade de emprego e remuneração entre as mulheres. A teoria econômica neoclássica também oferece uma explicação da interdependência das decisões dos membros de uma família, ao considerar a família como a unidade que busca maximizar o bem-estar dos seus membros 5. Com as contribuições de Mincer (1962) e Becker (1965) o conceito de custo de oportunidade é aplicado para explicar a decisão da maior ou menor participação dos membros da família no mercado de trabalho. As variáveis de escolha na função de utilidade conjunta são: trabalho remunerado, trabalho doméstico e lazer. Por exemplo, uma mulher casada decide se participa no mercado de trabalho comparando a perda de utilidade resultante do menor tempo que pode dedicar às tarefas domésticas e ao lazer com os ganhos resultantes do trabalho remunerado. Ou então, o desemprego enfrentado por um dos membros da família estimula que outros membros passem a participar do mercado. O efeito do trabalhador adicional ou secundário, discutido por Lundberg (1981 e 1985) e por Spletzer (1997) entre outros, é a síntese de dois efeitos: o efeito renda e o efeito substituição. O desemprego de um membro da família provoca uma contração da renda familiar e isso provoca um aumento da participação dos outros membros da família com o objetivo de reduzir a perda 6. Do outro lado, o membro da família desempregado terá maior tempo disponível para realizar as tarefas domésticas, permitindo aos demais entrar no mercado de trabalho. Evidências empíricas para o Brasil apontam para a existência de uma associação entre as decisões dos membros dentro da família. Estudos sobre os efeitos da reestruturação produtiva dos anos 90 na RMSP mostram que nesse período houve aumento da ocupação das mulheres-conjuges, redução da participação no mercado de trabalho dos filhos e contração da proporção dos chefes masculinos ocupados (MONTALI, 2000 e 2003). A explicação está relacionada ao fato que houve uma contração da ocupação industrial, reduto preferencial para os homens. Na opinião da autora, mesmo com esse rearranjo, a renda média familiar diminuiu pelo fato de que a inserção feminina continua relegada ao setor de serviços, com vínculo de trabalho precário e com menor jornada de trabalho. Resultados parecidos foram encontrados para as outras regiões metropolitanas brasileiras no estudo de Montali e Tavares (2007). Estudando as decisões de participação no mercado de trabalho de cônjuges, Guimarães e Santos (2010) encontram, além da evidência favorável a essa associação, que quando a mulher é a pessoa de referência da família ela apresenta maior probabilidade de fazer parte da força de trabalho. A presença de filhos com menos de 14 anos afeta positivamente a participação dos homens no mercado de trabalho e afeta negativamente a participação das mulheres. De acordo com os resultados de um estudo para a Região Metropolitana de São Paulo, em , com base nos dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, as famílias monoparentais e com filhos, chefiadas por mulheres, registram a maior taxa de participação feminina, a menor taxa de desemprego e também os menores rendimentos familiares per capita (BOLETIM MULHER E TRABALHO, 2009). Num estudo da participação da mulher no mercado de trabalho, entre 1980 e 2000, Hoffmann e Leone (2004) observam o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho e a crescente participação dos rendimentos da mulher no rendimento domiciliar. O impacto da renda 5 Para uma revisão das teorias sobre a divisão por gênero do trabalho nas famílias, ver Kon (2005). 6 Segundo Jatobá (1994) o efeito-renda é mais importante para as famílias mais pobres. 4

5 feminina na desigualdade da renda domiciliar é positivo (ou seja, aumenta a desigualdade) nos domicílio de renda mais elevada e é negativo (ou seja, reduz a desigualdade) nos domicílios com renda mais baixa. Tendo como referência os estudos sobre disparidades de gênero no rural brasileiro, o principal objetivo deste trabalho é estudar as características das famílias rurais e dos chefes de família, segundo o gênero, em 2010, tendo como referência as famílias rurais residentes nas três regiões metropolitanas oficiais do Estado de São Paulo. Busca-se também contrastar as condições das famílias rurais metropolitanas e das famílias residentes nas demais áreas rurais do estado. O objetivo, aqui, é identificar em que aspectos as condições de trabalho e renda das famílias rurais metropolitanas se assemelham ou diferem das famílias rurais nãometropolitanas, identificando, ainda, possíveis diferenças de acordo com o gênero do chefe da família. Dessa forma, busca melhor entender o rural metropolitano e a condição feminina nesse rural, bem como identificar as diferenças de renda e trabalho entre as famílias rurais metropolitanas e não-metropolitanas chefiadas por mulheres. 2. Metodologia A base de dados é fornecida pelos microdados da amostra do Censo Demográfico de 2010, para o Estado de São Paulo, expandida pelo peso da observação fornecido pelo Censo. A extração e a análise exploratória dos dados são realizadas com o apoio do software SPSS. A amostra abrange a área rural do Estado de São Paulo, definida pelo Censo Demográfico de São estudadas as unidades domésticas (U.D.) rurais segundo o gênero do chefe (famílias chefiadas por mulher / famílias chefiadas por homem) e por tipo de rural (rural metropolitano / rural não-metropolitano). No Estado de São Paulo, o rural metropolitano inclui as áreas rurais das regiões metropolitanas oficialmente institucionalizadas: Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), Região Metropolitana de Campinas (RMC) e Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). As demais áreas rurais do estado constituem o que se denomina, neste estudo, o rural não-metropolitano. Deve-se lembrar que o conceito de rural está associado à noção de território e não pode ser confundido com o espaço geográfico quase exclusivamente agrícola 7. Pelo Censo Demográfico o domicílio é classificado em situação urbana ou rural segundo um critério administrativo, para o qual rural é a área externa ao perímetro urbano. Pelo Censo 2010, Em situação urbana, consideraram-se as áreas, urbanizadas ou não, internas ao perímetro urbano das cidades (sedes municipais) ou vilas ( sedes distritais) ou as áreas urbanas isoladas, conforme definido por Lei Municipal vigente em 31 de julho de [...] A situação rural abrangeu todas as áreas situadas fora desses limites. Esse critério também foi utilizado na classificação da população urbana e da rural ( IBGE, 2010, p.20). Segundo os dados do Censo Demográfico de 2010, no Estado de São Paulo residiam pessoas, em domicílios. Desse total 4,1% das pessoas residiam no meio rural (ou 4,3% dos domicílios), ou seja pessoas. Quando se trata de estudar a família, o Censo Demográfico 2010 substitui o conceito de família dos censos anteriores por unidade doméstica. Segundo o IBGE (2010, p.33 e 34) são definidas as seguintes espécies de unidades domésticas: 7 Por agrícola entende-se o setor de atividade agropecuária, que inclui as atividades de lavouras e criação, além da silvicultura, pesca e aquicultura. 5

6 Unipessoal quando constituída por uma única pessoa; Nuclear quando constituída somente por: um casal; um casal com filho (s) ou enteado(s); e, uma pessoa com filho(s) ou enteado(s), independente da pessoa indicada como responsável; Estendida quando constituída pela pessoa responsável com pelo menos um parente, formando uma família que não se enquadrasse em um dos tipos descritos como nuclear; e, Composta quando constituída pela pessoa responsável, com ou sem parente(s), e com pelo menos uma pessoa sem parentesco. Segundo as recomendações das Nações Unidas em matéria de censos, as unidades domésticas (household) são definidas como um indivíduo ou um grupo de indivíduos que se organizam para dividir renda e gastos (NAÇÕES UNIDAS, 2008, p ). Isso difere do conceito de domicílio como local de moradia (household dwellings). Segundo as Nações Unidas a família é limitada aos membros de uma unidade doméstica que têm laços de sangue, adoção ou casamento. Portanto, há uma separação entre os conceitos de unidades domésticas e famílias já que a primeira pode ter um único indivíduo enquanto que a segunda requer no mínimo dois. Além disso, os membros de uma família devem ter relações (de filiação ou casamento), que não necessitam estar presentes em uma unidade doméstica. Enfim, uma unidade doméstica pode incluir mais de uma família mas não pode acontecer o contrário. Segundo o Censo 2010, das unidades domésticas do rural paulista, 10,6% se enquadram como unipessoal, 72,7% são unidades nucleares, 15,3% são U.D. estendidas e 1,4% são U.D. compostas. O presente estudo limita-se às unidades domiciliares nucleares e estendidas, em domicílios particulares, sem os agregados, residentes no meio rural. Isso implica a exclusão de indivíduos, ou uma redução de aproximadamente 12% do total dos residentes rurais. A justificativa para esse corte reside no fato de que se objetiva investigar as diferenças de condições socioeconômicas dos indivíduos das unidades domésticas de acordo com o gênero do responsável pelo domicílio, o que não tem propósito quando se trata de unidades unipessoais, ou então as unidades compostas. Dentro desta categoria encontram-se, entre outras, as unidades compostas por estudantes ou então colegas de trabalho, nas quais prevalecem os laços de convivência e relativa independência dos componentes da unidade. No estudo das unidades domiciliares serão atribuídas características familiares a cada indivíduo da amostra, como, por exemplo, se o indivíduo pertence a uma unidade cujo responsável é uma mulher. Assim, devem ser selecionados apenas os membros pertencentes ao núcleo familiar, excluindo-se da amostra os agregados, pensionistas, empregados domésticos e seus parentes residentes no domicílio. Como resultado, o número de residentes rurais que compõe o universo desse estudo é de , reunidos em domicílios, com aproximadamente 18,2% residentes nas áreas rurais das três regiões metropolitanas consideradas. No conjunto, 21,7% dos residentes rurais pertencem a mulheres, e o tamanho médio das U.D. é de 3,8 pessoas no rural metropolitano, contra 3,5 no rural não-metropolitano, independentemente do gênero do responsável, sugerindo que o tamanho da família no rural paulista está mais fortemente associado ao tipo de rural do que ao gênero do chefe (Tabela 1). 6

7 Tabela 1. Distribuição dos residentes rurais do Estado de São Paulo, mulheres homens Não-Metrop. Metrop. Não-Metrop. Metrop. N o de pessoas % dos residentes rurais 16,1 5,6 65,7 12,6 Distribuição por RMs RMSP 80,7 71,4 RMBS 1,2 0,9 RMC 18,1 27,6 Dimensão da U.D.( N o de pessoas) 3,53 3,80 3,53 3,75 Digno de nota, também, é a menor proporção de casais nas famílias chefiadas por mulheres, e, em geral, a menor proporção no rural metropolitano. Entre as famílias com chefe mulher no rural não-metropolitano, 62,1% declaravam a presença do cônjuge ou companheiro, contra 53,9% das metropolitanas. Essas proporções sobem para 94% e 92,8%, respectivamente, no caso das famílias chefiadas por homens (Tabela 2). Tabela 2. Composição das unidades domiciliares rurais (nucleares e estendidas) segundo o local do domicílio e o gênero do responsável. São Paulo, mulheres homens Não-Metrop. Metrop. Não-Metrop. Metrop. Pessoa responsável pelo domicílio 28,33 26,29 28,35 26,66 Cônjuge 17,60 14,17 26,64 24,75 % de casais 62,14 53,90 93,97 92,83 Filhos ou enteados 40,37 45,32 37,39 39,57 Pais ou sogros 2,55 2,74 1,72 1,73 Outros parentes 11,15 11,48 5,90 7,28 Total Pela Tabela 3, as famílias chefiadas por mulheres são em média mais jovens, tanto no rural metropolitano como no não-metropolitano, com maior proporção de crianças e adolescentes menores de 15 anos, e conseqüente maior razão de dependência comparativamente às famílias chefiadas por homens. Pelo verificado na Tabela 2, boa parte das responsáveis pela família não possuem cônjuge ou companheiro (38% no rural não-metropolitano e 46% no rural metropolitano), ou seja, a mulher rural na metrópole responsabiliza-se por maior número de pessoas e em 46% das vezes sem companheiro para dividir as responsabilidades pela unidade familiar. No rural não-metropolitano 38% das responsáveis pela U.D. não contariam com o apoio de parceiro. CORRIGIDO EM NOVEMBRO 2012 Tabela 3. Distribuição etária dos indivíduos e dos chefes de família nas U. D. rurais (nucleares e estendidas) segundo o local do domicílio e o gênero do responsável. São Paulo, mulheres 7 homens

8 Não-Metrop. Metrop. Não-Metrop. Metrop. Idade média 31,5 28,0 32,4 30,0 menos de 15 anos 26,0 30,4 24,5 26,5 15 a 25 anos 19,2 20,6 17,6 18,8 26 a 64 anos 47,2 44,6 50,3 49,7 65 anos ou mais 7,6 4,4 7,5 5,0 Razão de dependência (a) 0,51 0,53 0,47 0,46 (a) Razão entre a população inativa (0 a 14 anos e > 65 anos) e a população potencialmente ativa (15 a 64 anos). Nas famílias rurais de São Paulo a proporção de analfabetos entre os maiores de 15 anos de idade ainda é bastante elevada, como constatado pela Tabela 4. As chefes de família mulheres apresentam maiores taxas de analfabetismo do que os responsáveis de gênero masculino, inclusive superiores à das mulheres quando cônjuges nas famílias chefiadas por homens. Nota-se ainda a proporção de pais/sogros analfabetos está entre 25 e 36%. O ponto positivo é que entre os filhos maiores de 15 anos o analfabetismo cai drasticamente. Da comparação entre as regiões metropolitanas do estado nota-se a situação relativamente melhor na Região Metropolitana de Campinas e a alta proporção de analfabetos nas famílias rurais da Baixada Santista. Tabela 4. Proporção de analfabetos nas U. D. rurais (nucleares e estendidas) segundo o local do domicílio e o gênero do responsável. São Paulo, mulheres homens Não-Metrop. Metrop. Não-Metrop. Metrop. Proporção de analfabetos (%) 10,1 8,2 8,2 7,0 RMSP 8,5 7,8 RMBS 14,9 6,7 RMC 6,6 5,1 Posição na família Responsável 13,2 10,7 8,7 8,7 Cônjuge 9,1 9,3 8,9 7,6 Filhos/enteados 4,4 1,9 2,7 1,5 Pais/sogros 29,5 28,2 35,6 25,4 Outros parentes 8,9 6,7 10,2 6,6 3. Ocupação e atividade econômica nas U.D. rurais de São Paulo Aspectos relacionados à ocupação dão algumas pistas sobre possíveis estratégias familiares de inserção no mercado de trabalho. Pela Tabela 5, verifica-se que, em geral a participação na PEA (População Economicamente Ativa) é maior nas famílias chefiadas por homens, e entre as famílias não-metropolitanas para ambos os gêneros de chefe. Entre os responsáveis, há evidências de que a participação na PEA é menor quando a chefia da U.D. é feminina. Comparando as famílias chefiadas por mulheres nos dois espaços, resulta que, conforme esperado, no rural metropolitano há maior participação no mercado de trabalho. Observando-se a situação do cônjuge nos cortes estudados, é possível constatar uma inversão de participações: quando a chefia é feminina, a participação do cônjuge na PEA é maior; e, 8

9 quando a chefia é masculina, a participação do cônjuge é menor, sugerindo que nessas famílias a figura masculina ainda está associada ao provedor. Com relação aos filhos/enteados, os resultados sugerem que nas famílias chefiadas por mulheres no rural nãometropolitano os filhos têm maior participação no mercado de trabalho do que nos demais grupos. Também os pais/sogros têm maior participação na PEA nessas famílias. Ou seja, nos domicílios chefiados por mulheres há menor participação do responsável (mulher) na PEA, enquanto que outros membros cônjuge, pais/sogros, filhos têm maior participação no mercado de trabalho, em uma comparação com as famílias chefiadas por homens, na qual mais de 80% dos responsáveis pertencem à PEA. A taxa de desocupação é maior no rural metropolitano, diferentemente do esperado, porém confirmando resultados anteriores obtidos por Figueiredo et al (2010); Figueiredo e Branchi (2011 e 2012). Também é maior nas famílias com chefes de gênero feminino. Comparando a situação de responsáveis e cônjuges, nota-se também no aspecto da desocupação um espelhamento das proporções: na chefia feminina a proporção de desocupação é maior para os responsáveis; e, na chefia masculina a proporção de desocupados é maior entre os cônjuges. Ou seja, a proporção de desocupados é sempre maior entre as mulheres responsáveis ou cônjuges nas U.D. rurais. Com relação aos filhos e enteados pertencentes à PEA, a taxa de desocupação é de aproximadamente 15% no rural metropolitano, refletindo condições limitadas de acesso ao trabalho dos jovens nesse espaço, ou seja, as diferenças entre as U.D. estão mais relacionada ao local de residência. Em síntese, nas mulheres, há menor participação das responsáveis na PEA, compensada pela maior participação de cônjuges, filhos e enteados e pais/sogros. A desocupação é maior entre as mulheres chefe de U.D. e no rural metropolitano. Quando consideramos as U.D. com chefe homens, as mesmas tendências se observam no caso do cônjuge, que na maioria é mulher. Tabela 5. População rural economicamente ativa e taxa de desocupação nas unidades domiciliares rurais (nucleares e estendidas) segundo o local do domicílio e o gênero do responsável. São Paulo, mulheres Não- Metrop. Metrop. homens Não- Metrop. Metrop. PEA (N o de pessoas) Proporção na PEA dentro da categoria (%) Pessoa responsável pelo domicílio 50,1 59,9 84,8 82,9 Cônjuge 84,9 82,2 49,2 53,0 Filhos ou enteados 32,7 28,9 27,5 27,3 Pais ou sogros 39,8 41,6 27,7 36,3 Outros parentes 35,1 35,1 35,7 34,2 N o de Ocupados (total) N o de desocupados Taxa de desocupação 5,8 9,8 3,9 8,0 Pessoa responsável pelo domicílio 6,2 9,2 1,1 2,7 Cônjuge 2,3 5,2 5,4 10,6 Filhos ou enteados 9,2 15,8 8,3 15,7 9

10 Com relação á ocupação, há indicativos de que a proximidade aos grandes centros urbanos oferece maiores oportunidades de ocupação aos residentes rurais na categoria de empregado. Considerando os responsáveis pelo domicilio (Tabela 6), nota-se que essa categoria é relativamente mais frequente para as chefes mulheres do rural metropolitano. Entre os chefes de gênero masculino as categorias conta-própria e empregador são proporcionalmente maiores do que para as mulheres (ver também a Figura 1). Com relação à formalização no emprego, observa-se uma proporção das responsáveis empregadas com carteira assinada é sempre menor do que no caso dos homens com uma diferença de pelo menos 20 pontos percentuais. Aproximadamente 13% das chefes ocupadas do rural não-metropolitano não recebem remuneração, situação típica da agricultura familiar em que os membros da família auxiliam o trabalhador empregado, geralmente o homem. Quando ocupados, os chefes residentes no rural não-metropolitano têm na agricultura sua principal atividade, que ocupa mais de 58,5% dos chefes homens e 38,5% das chefes mulheres. Entre as chefes de família. aproximadamente 21% trabalham no setor de serviços domésticos, alcançando 30,3% das ocupações das chefes mulheres no rural metropolitano. Neste rural, a proporção de chefes mulheres em atividade agrícola mal chega a 9%, enquanto que 12,4% se ocupam no setor de comércio e reparação, 9,1% em atividades ligadas à educação, saúde e serviços coletivos e 8,7% na indústria de transformação. Entre os chefes de gênero do rural metropolitano, apenas 1/5 têm a agricultura como atividade principal, sendo que outros setores passam a ter importância para a ocupação desses chefes: construção (13,9%); indústria de transformação (13,5%); comércio e reparação (10,9%); e, transporte (8,1%). Tabela 6. Posição na ocupação e setor de atividade dos responsáveis das unidades domiciliares rurais (nucleares e estendidas) segundo o local do domicílio e o gênero do responsável. São Paulo, Não- Metrop. mulheres Metrop. Não- Metrop. homens Metrop. Posição na ocupação (valores em %) Empregado 64,9 82,0 64,9 72,7 empregados com carteira assinada 57,9 65,0 78,9 79,0 Conta própria 21,1 13,3 29,1 23,4 Empregador 0,8 0,7 1,6 2,3 Não remunerado 13,2 4,0 4,4 1,6 Total Setor de atividade Agricultura, silvicultura, pesca etc. 38,5 9,0 58,5 21,7 Indústria de transformação 7,8 8,6 8,7 13,5 Outras ativ. industriais (ind. extrativa, eletricid.) 0,1-0,6 0,8 Construção 0,4 1,0 6,5 13,9 Comércio e reparação 7,3 12,4 5,2 10,9 Alojamento e alimentação 4,2 6,1 1,4 3,0 Transporte, armazenagem e comunicação 0,6 2,1 3,3 8,1 10

11 Administração pública 2,4 1,9 2,4 2,3 Educação, saúde e serviços sociais 7,3 9,1 1,0 1,9 Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 2,1 4,2 1,3 3,7 Serviços domésticos 20,6 30,3 3,7 5,9 Outras ativ.(intermediação financeira, seguros,etc.) 2,6 9,2 2,2 7,1 Atividades mal definidas 6,1 6,3 5,2 7,2 Total Total (n o de pessoas) Nas Figuras 1 e 2 são mostradas, respectivamente, a distribuição de chefes, cônjuges e filhos/enteados segundo a posição na ocupação e ao setor de atividade. Além das observações feitas anteriormente sobre a maior presença das mulheres como empregadas, tanto como responsáveis pelo domicílio como na posição de cônjuge, nota-se que 15,7% das cônjuges (mulheres) no rural não-metropolitano não são remuneradas, situação associada à presença feminina na agricultura familiar De uma forma geral, a mulher como responsável pela U.D. e a cônjuge nas unidades de chefia masculina têm perfis de ocupação muito próximos, indicando que a mulher tende a ocupar mesma posição na ocupação e a exercer o mesmo tipo de atividade, independente da posição que ocupa na família. Com relação aos filhos, nota-se que em todos os cortes sua participação como empregados é proporcionalmente mais elevada. Com relação ao setor de atividade, no rural nãometropolitano, os filhos/enteados, assim como o responsável e cônjuge, estão mais presentes na agricultura e no setor de serviços. A proximidade com a metrópole afasta os membros da família da atividade agrícola, com maior peso do setor de serviços. Os dados mostram que filhos e enteados estão pouco envolvidos na prestação de serviços domésticos. Na categoria outras atividades têm uma maior participação que os pais, em todos os cortes considerados. Nessa categoria de atividades estão incluídas aquelas ligadas à intermediação financeira, seguros, imobiliária, profissionais e científicas, serviços prestados às empresas, artes, cultura, recreação, e organismos internacionais, conforme definido pelo Código Nacional de Atividades Econômicas (CNAE domiciliar 2.0), constante do Censo 2010 (IBGE, 2010, p ). Além disso, cerca de 15% dos filhos e enteados do rural metropolitano desenvolvem atividades mal definidas, ou seja, atividades que não foram suficientemente esclarecida pelo entrevistado, ou que não se identificam com alguma das existentes na classificação oficial da CNAE. Figura 1. Distribuição dos membros das U.D. rurais segundo a posição na ocupação, por local do domicílio e gênero do responsável. São Paulo,

12 a) Rural Não-metropolitano UD chefiada por Mulher 5,1 produção uso próprio 3,8 11,0 3,2 não remunerado 0,4 2,2 0,3 empregador 1,3 0,8 19,8 conta-própria 26,3 21,,1 71,6 empregado 68,2 64,9 b) Rural metropolitano UD chefiada por Mulher 1,9 produção uso próprio 0,9 1,8 1,9 não remunerado 0,4 2,2 0,4 empregador 1,4 0,7 14,6 conta-própria 22,3 13,3 empregado 81,2 75,0 82, c) Rural Não-metropolitano UD chefiada por Homem 5,8 produção uso próprio 10,,9 4,2 5,2 não remunerado 4,9 0,2 0,5 empregador 1,0 1,6 19,0 conta-própria 21,2 29,1 69,6 empregado 62,1 64,9 d) Rural Metropolitano UD chefiada por Homem 1,1 produção uso próprio 2,3 1,3 3,4 não remunerado 2,6 0,3 0,4 empregador 1,7 2,3 13,8 conta-própria 15,6 23,4 empregado 81,3 77,8 72, Figura 2. Distribuição dos membros das U.D. rurais segundo o setor de atividade no trabalho principal, por locall do domicílio e gênero do responsável. São Paulo,

13 a) Rural Não-metropolitano UD chefiada por Mulher Agricultura Indústria Construção Serviços (total) Comércio/reparaç Serviços domésticos Educação, serviço Outras ativ Ativ. mal definidas b) Rural metropolitano UD chefiada por Mulher Agricultura Indústria Construção Serviços (total) Comércio/reparação Serviços domésticos Educação, serviços Outras ativ Ativ. mal definidas 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 c) Rural Não-metropolitano UD chefiada por Homem Agricultura Indústria Construção Serviços (total) Comércio/reparação Serviços domésticos Educação, serviços Outras ativ Ativ. mal definidas d) Rural Metropolitano UD chefiada por Homem Agricultura Indústria Construção Serviços (total) Comércio/reparação Serviços domésticos Educação, serviços Outras ativ Ativ. mal definidas 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 0,0 20,,0 40,0 60,0 80,0 4. Renda, pobreza e desigualdade nas U.D. rurais de São Paulo No estudo dos principais indicadores da distribuição dos rendimentos são consideradas todas as famílias, incluindo aquelas com rendimento familiar nulo. Nesse caso, deve-se lembrar que a renda familiar na cauda inferior da distribuição deve estar subestimada, por se entender que a família deve contar com algum aporte mínimo de recursos para sua sobrevivência. Portanto, um rendimento familiar nulo indica que alguma informação sobre o rendimento familiar (monetário, em espécie, por doação ou advindo de atividade de autoconsumo) foi omitida na resposta ao questionário do Censo. Como conseqüência, o rendimento familiar médio será 13

14 subestimado, enquanto que os indicadores de pobreza e de desigualdade serão superestimados. 8 As famílias rurais nucleares e estendidas do Estado de São Paulo recebem, em média, R$1.977,18 mensais, em valores correntes de 2010, resultando em um rendimento doméstico per capita (RDPC) de R$ 540,48, tendo em vista que a dimensão média das U.D. estudadas é de 3,66 pessoas/família. No entanto, são identificadas diferenças substantivas segundo o gênero e tipo de rural (Tabela 7). O diferencial de rendimento por gênero do chefe em favor do gênero masculino é mais acentuado no rural metropolitano: 36% para o rendimento familiar médio e 44% quando se trata de rendimento familiar per capita. No rural nãometropolitano, as diferenças de rendimento entre famílias é de aproximadamente 12%, sempre a favor das famílias chefiadas por homens. Ou seja, nas condições das metrópoles as famílias chefiadas por homens gozam de melhores condições financeiras, apesar das famílias metropolitanas serem, em geral, mais numerosas. Esse resultado pode ser explicado pelo fato de que essas famílias têm menor taxa média de desemprego daquelas chefiadas por mulheres (a paridade de lugar de residência), os chefes quando empregados têm mais chance de ter carteira assinada e há uma maior distribuição setorial dos ocupados (chefes e outros membros da família) com menor peso dado ao setor agrícola. Os valores do rendimento familiar per capita mediano estão sempre abaixo do RDPC, sendo que a diferença é mais elevada nas famílias chefiadas por homens. Os valores do índice de Gini nos cortes estudados confirmam a maior desigualdade da distribuição dos rendimentos nas famílias chefiadas por homens. Com relação à pobreza, os dados apontam que, em média, 32,5% dos residentes rurais são classificados como pobres, apresentando RDPC menor que 1/2 salário mínimo (S.M.) por mês), e 11% são extremamente pobres (RDPC menor que 1/4 do S.M. por mês). Nota-se pelos dados da tabela que a pobreza e a indigência atingem mais fortemente as famílias chefiadas por mulheres nos dois tipos de rural. Nas famílias chefiadas por homens a pobreza é mais grave no rural não-metropolitano. Já nas mulheres a situação é mais grave no rural metropolitano, com quase 40% das pessoas recebendo em média menos de 1/2 S.M. /mês e 16,5%, menos de 1/2 do S.M.. O trabalho é a principal fonte de rendimento da família (entre 77,0% e 82,3% do total do rendimento doméstico médio), tendo maior peso no rural metropolitano e nas famílias chefiadas por homens (Figura 3). De uma forma geral, as condições das U.D. do rural metropolitano chefiadas por mulheres são as menos favoráveis: maior desocupação, menor formalização no trabalho, menor rendimento total e per capita, apesar da maior proporção de filhos e pais/sogros das responsáveis participando da atividade econômica. Quase 40% das famílias são chefiadas por mulheres sem cônjuge/parceiro, sendo 30% empregadas na atividade de serviços domésticos. Além disso, nessas famílias é maior a razão de dependência. Como conseqüência, as proporções de pobres e indigentes nesse corte são mais elevadas que nos demais. No entanto, os resultados do índice de Gini mostram menor desigualdade na distribuição dos rendimentos, ou seja, uma pobreza melhor distribuída. Para essas famílias a proximidade com a metrópole parece não ampliar as oportunidades de melhores condições de vida. 8 Um procedimento alternativo seria eliminar da amostra as famílias com rendimento familiar nulo. Nesse caso, os valores encontrados para o rendimento familiar médio estariam superestimados enquanto que as estimativas dos índices de pobreza e de desigualdade estariam subestimadas. 14

15 Tabela 7. Indicadores de renda, pobreza e desigualdade da distribuição de rendimentos (incluindo rendimento doméstico per capita nulo) nas unidades domésticas rurais segundo o local do domicílio e o gênero do responsável. São Paulo, (em R$ correntes de 2010) U..D. chefiadas por mulheres homens Não- Não- Metrop. Metrop. Metrop. Metrop. Total de pessoas Rendimento Doméstico Médio (R$) Rend. Doméstico per capita (R$ $) Rend. Doméstico per capita mediano(r$) Fontes do rendimento domésticoo médio Rend. do trabalho principal (R$) Rend. de todos os trabalhos (R$) Outros rendimentos (R$) Pobres RDPC < R$ (%) Pobreza extrema - RDPC < R$ (%) Índice de Gini ,2 481,2 338, , ,0 403,1 35,9 13,7 0, ,9 447,1 323, , ,4 331,4 39,3 16,5 0, ,8 542,8 362, , ,8 386,0 31,6 9,7 0, ,6 645,8 381, , ,8 402,8 29,9 11,7 0,5524 Figura 3. Fontes do rendimento familiar médio nas unidades domiciliares rurais (nucleares e estendidas) segundo o local do domicílio e o gênero do responsável. São Paulo, MASC-Metrop MASC-NãoMetrop FEM-Metrop 82,3 78,3 80,1 1,2 16,4 1,9 19,7 1,5 18,4 FEM-NãoMetrop 76,1 1,0 23,0 0% 20% 40% 60% 80% 100% Trabalho principal Outros trabalhos Demais fontes Pelos resultados por região metropolitana (Tabela 8), nota-se que a RMC apresenta os melhores indicadores: rendimento familiar médio superior em 77% ao da RMSP para as famílias chefiadas por mulheres e em 59% nas famílias chefiadas por homens. A proporção de pobres e indigentes é inferior a todos os demais cortes, porém, ainda existem 23,9% dos residentes em domicílios chefiados por mulheres percebendo menos de 1/2 S.M. por mês. Os números para a RMBS devem ser tomados apenas como indicativos, tendo em vista o limitado tamanho da amostra. 15

16 Tabela 8 Indicadores de renda, pobreza e desigualdade da distribuição de rendimentos (incluindo rendimento doméstico per capita nulo) nas unidades domésticas rurais das Regiões Metropolitanas de São Paulo segundo o gênero do responsável pela U.D., São Paulo, (em R$ correntes de 2010) Chefia Fem. RMSP RMBS RMC Chefia Masc. Chefia Fem. Chefia Masc. Chefia Fem. Chefia Masc. Total de pessoas Rend. domiciliar médio (R$) 1.582, , , , , ,1 Rend. domiciliar per capita (R$) 378,6 533,6 358,8 470,7 758,3 941,9 Fontes Rendim. do trabalho principal (%) 79,1 79,6 72,4 80,2 82,8 86,8 Rendim. de outros trabalhos (%) 1,5 1,6 2,3 0,0 1,4 0,7 Outros rendimentos (%) 19,3 18,8 25,3 19,8 15,8 12,5 % Pobres (RDPC < R$255,00) 42,6 34,2 52,1 45,5 23,9 18,3 % Pobreza extrema (RDPC < R$127,50) 17,8 13,0 30,3 24,4 9,5 7,7 Índice de Gini 0,4477 0,5212 0,4793 0,5276 0,5298 0, Considerações finais No presente estudo foram exploradas algumas características das famílias rurais do Estado de São Paulo, relativas às condições socioeconômicas associadas ao trabalho e renda em Houve a preocupação em buscar evidências de diferenças dessas características segundo o local de residência (rural metropolitano e não-metropolitano) e segundo o gênero do chefe da família tendo em vista que : 1) a inserção no mercado de trabalho é fruto de uma estratégia familiar, em que o gênero do responsável é fator relevante; e, 2) a proximidade com a metrópole deve estar associada a maiores oportunidades de inserção no mercado de trabalho para o residente rural. Os resultados mostram que em geral as famílias rurais paulistas chefiadas por mulheres são mais jovens, com maior proporção de crianças e adolescentes e com maior proporção de inativos por trabalhador potencialmente ativo (maior razão de dependência). A proporção de analfabetos é maior entre as responsáveis mulheres, nas famílias chefiadas por mulheres e no rural não-metropolitano. No estudo das estratégias familiares relativas à participação no mercado de trabalho considerando tanto o gênero do chefe de família quanto o local de residência, nota-se que, em geral, há uma menor taxa de participação das mulheres, sejam elas chefes de família ou cônjuges, no caso de chefia masculina. Em geral, a menor participação das chefes mulheres é compensada pela maior participação dos outros membros da família. Porém, essas famílias enfrentam maiores taxas de desocupação das chefes e dos filhos, quando comparadas com as famílias chefiadas por homens. Esse quadro piora para os residentes no rural metropolitano. A análise da distribuição da posição na ocupação e do setor de atividade permitiu observar as diferenças de gênero e como a proximidade aos centros urbanos interfere nas oportunidades de trabalho. Para responder ao primeiro questionamento foram comparadas as posições dos responsáveis 16

17 das unidades domésticas. Quando empregada, a mulher chefe trabalha mais frequentemente sem carteira assinada do que o homem, e essa situação piora se reside no rural nãometropolitano. Quando ocupada, é maior a proporção de mulheres que não é remunerada e novamente o quadro se agrava para as residentes no rural não-metropolitano. Claramente a proximidade aos centros urbanos amplia o leque de oportunidades e há uma maior dispersão setorial dos chefes ocupados. Porém, enquanto que para os homens o setor agrícola continua ocupando o primeiro lugar, quando residem no rural metropolitano a relevância desse setor diminui e comparecem os setores da indústria de transformação, da construção civil e do comércio. Para as mulheres é o setor dos serviços domésticos o principal empregador (30%), seguido pelos setores de comércio e da educação e saúde. Entre os residentes no rural não-metropolitano, o setor agrícola ocupa 58,5% dos chefes homens e 38,5% das chefes mulheres. Essas últimas continuam encontrando nos serviços domésticos um setor relevante, que ocupa 20% das chefes de família. Considerando outros membros da família, segundo sua relação de parentesco com o responsável, destacam-se alguns padrões: 1) as condições desfrutadas pela mulher, como responsável da família, ou como cônjuge na família na chefia masculina, são muito semelhantes em aspectos como formalização, desemprego, rendimento no trabalho, posição na ocupação e setor de atividade; 2) no caso dos homens, os resultados entre chefes de gênero masculino e dos cônjuges nas famílias de chefia feminina também se assemelham; e, 3) A agricultura ainda é uma atividade importante para os chefes de família e cônjuges do rural não-metropolitano, porém, a proporção de filhos e enteados nessa atividade é sempre menor nesse tipo de rural, sugerindo que os jovens estão menos propensos a permanecer na agricultura. Digno de nota também a maior diversidade de atividades entre estes. Essas características pessoais e ocupacionais explicam o menor rendimento médio nas famílias chefiadas por mulheres e a elevada proporção de indivíduos dessas famílias consideradas pobres e extremamente pobres. A pobreza é maior no rural metropolitano, confirmando outros estudos realizados em outros períodos e cortes populacionais. O resultados destacados por região metropolitana indicam que a situação das famílias rurais na RMC é mais favorável: maior rendimento médio, menor proporção de desempregados e de pobres e indigentes. Para as famílias chefiadas por homens, há indicativos de que a proximidade com a metrópole oferece melhores condições financeiras. Esse resultado pode ser explicado pelo fato de que essas famílias têm menor taxa média de desemprego daquelas chefiadas por mulheres (a paridade de lugar de residência), os chefes quando empregados têm mais chance de ter carteira assinada e há uma maior distribuição setorial dos ocupados (chefes e outros membros da família) com menor peso dado ao setor agrícola. No entanto, analisando as UD chefiadas por mulheres nesse mesmo espaço foram obtidos resultados referentes ao trabalho e aos rendimentos menos favoráveis: maior desocupação, menor formalização no trabalho e menor rendimento total e per capita, apesar da maior proporção de filhos e pais/sogros das responsáveis participando da atividade econômica. Quase 40% das famílias são chefiadas por mulheres sem cônjuge/parceiro, sendo 30% empregadas na atividade de serviços domésticos. Além disso, nessas famílias é maior a razão de dependência. Como conseqüência, as proporções de pobres e indigentes nesse corte são mais elevadas que nos demais. No entanto, os resultados do índice de Gini mostram menor desigualdade na distribuição dos rendimentos, ou seja, uma pobreza melhor distribuída. Para as famílias chefiadas por mulheres a proximidade com a metrópole parece não ampliar as oportunidades de melhorar as condições de vida. 17

18 Referencias bibliográficas ABRAMO, L.W. A inserção da mulher no mercado de trabalho: uma força de trabalho secundária? Tese de doutoramento, Universidade de São Paulo, SP, BARBOSA DE MELO, F. L. Casais na Grande São Paulo: investigando a diversidade. Nova Economia, V. 17, No. 2, p , BECKER, G. S. A theory of the allocation of time. The Economic Journal, V. 75, No. 299, p , BOLETIM MULHER E TRABALHO, Edição Especial, março de 2009, p FIGUEIREDO, N.M.S.; BRANCHI, B.A. O espaço rural nas regiões metropolitanas brasileiras: um rural diferente. In: FERREIRA NETO, J.A.; EINLOFT, C.J.; GONÇALVES, R.L. (Orgs.) Desenvolvimento rural, sustentabilidade e ordenamento territorial. Visconde de Rio Branco, MG: Suprema, 2011, p FIGUEIREDO, N.M.S.; BRANCHI, B.A. Diferenças de gênero no rural metropolitano brasileiro em In: Anais do II Seminário Internacional Novas Territorialidades e Desenvolvimento Sustentável. Recife, PE. Universidade Federal de Pernambuco, junho de FIGUEIREDO, N.M.S.; BRANCHI, B.A.; KAGEYAMA, A.A. Trabalhadores e famílias rurais na Região Metropolitana de São Paulo: diversificação dos rendimentos e estratégias familiares em In Anais do VIII Congresso Latinoamericano de sociologia rural, novembro de GUIMARÃES, I. B. A participação da família no mercado de trabalho: notas a partir dos censos demográficos. In: Encontro Nacional de Estudos Populacionais, VII, 1990, Caxambu. Anais. V. 2, p , Disponível em: < Acesso em: abril de GUIMARÃES, P.W.; SANTOS, C.M. Determinantes da ocupação no mercado de trabalho de maridos e esposas. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, V. 6, No. 2, p , HIRATA, H.; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, V. 37, No. 132, p , HOFFMANN, R.; LEONE, E.T. Participação da mulher no mercado de trabalho e desigualdade da renda domiciliar per capita no Brasil: Nova Economia, V. 14, No. 2, p , IBGE. Censo Demográfico Notas Técnicas. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Censo Demográfico 2010, Microdados da Amostra de Domicílios. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Censo Demográfico 2010, Microdados da Amostra de Pessoas. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD Notas Técnicas. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, JATOBÁ, J. A família brasileira na força de trabalho: um estudo de oferta de trabalho Pesquisa e Planejamento Econômico, V. 24, No. 1, p. 1-34,

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