A p o n t a m e n t o s / J o s é P a u l o V a s c o n c e l o s A RELÍQUIA

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1 A Relíquia Eça de Queirós 11ºE A RELÍQUIA 1 Análise crítica I Romance de Eça de Queirós, saído em folhetins na Gazeta de Notícias, publicado em 1887, no Porto. A sua epígrafe - "Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano da fantasia" - tornou-se célebre por sintetizar a aliança entre realismo e imaginação, naturalismo e fantástico, união, aliás, patente na obra e confirmada na "Introdução" (na quall se diz que a realidade vive na obra "ora embaraçada e tropeçando nas pesadas roupagens da História, ora mais livre e saltando sob a caraça vistosa da Farsa"). Da intriga central a viagem de Teodorico à Terra Santa, de onde traz, não a relíquia que prometera à tia beata, mas sim, por lapso, a camisa de dormir de uma amante sobressai o sonho ou a viagem no tempo do protagonista que, acompanhado pelo seu erudito amigo Dr. Topsius, assiste à pregação, julgamento e morte de Jesus. A obra, que exalta a figura humana de Cristo, como paradigma de amor e de bondade, foi considerada herética pelos setores mais conservadores, por questionar a divindade de Cristo. Teodorico Raposo, o narrador, tendo ficado órfão aos sete anos de idade, vê-se devota tia, D.ª Maria do Patrocínio. Querendo herdar tal fortuna, obrigado a viver sob tutela de sua riquíssima mas extremamente Raposo tudo faz para cair nas boas graças da austera senhora, construindo uma existência dupla. Por um lado, cultiva uma extrema e abnegada prática religiosa («Ia a matinas, ia a vésperas. Jamais falhei a igreja ou ermida onde se fizesse a adoração ao Sagrado Coração de Jesus. Em todas as exposições do Santíssimo eu lá estava, de rojos. Partilhava sofregamente de todos os desagravos ao Sacramento. Novenas em que eu rezei, contam-se pelos lumes do céu.»). Por outro, apesar da pouca energia que o «sentimento religioso» lhe deixa, diverte-se pouco religiosamente com mulheres "de má vida". Satisfeita com o comportamento do sobrinho, que conhece apenas parcialmente, D.ª Maria do Patrocínio decide encomendar-lhe uma viagem a Jerusalém, onde este deverá substituí-la, rezando como ela rezaria e intercedendo por si e por sua saúde. Nesta viagem, de que o próprio Teodorico fala num breve prefácio como da «glória superiorr da minha carreira», acabará por corporizar-se a sua duplicidade existencial através do seu percurso por lugares santos e bordéis e, simbolicamente, através dos dois embrulhos iguais que ele transporta. Enquanto um deles encerra a "santa relíquia" ", a "relíquia milagrosa" pedida por sua tia - um galho de uma árvore com espinhos que Raposo alega ser a coroa de espinhos de Jesus Cristo, o outro contém uma camisa de dormir, oferecida por uma amante, com a seguinte inscrição: «Ao meu Teodorico, meu portuguesinho possante, em lembrança do muito que gozámos». O ensaísta Eduardo Lourenço escreveu uma vez que "o universo inteiro (para Eça) está escrito em caracteres femininos", referindo-se à cultura beata e ao "cristianismo de sacristia e de alcova" que caracteriza a educação que algumas das personagens femininas de Eça, na esteira de grande parte das mulheres

2 portuguesas do século XIX, dão aos seus descendentes. Mas podemos dizer que o universo de Raposo está escrito em caracteres femininos, não só porque a sua existência é desde o início marcada por estes valores por influência feminina de sua tia, mas também porque, também desde o início, nos lugares por que ele passa são as mulheres que, através do seu olhar, nós vemos em primeiro lugar: no universo, Teodorico lê primeiro os caracteres femininos. É como se, em Teodorico, o excesso e a ostentação da prática religiosa o tivessem conduzido erroneamentee a procurar na vida o que não encontra na religião e vice-versa. Através do seu pensamento, assistimos ao deslocamento dos valores cristãos: o culto que deveria ser prestado a Cristo é transferido para o corpo feminino. Há como que uma confusão entre o sagrado e o feminino: Teodorico deseja e visualiza corpos femininos no oratório de sua tia, substituindo o corpo crucificado de Cristo: «À noite, depois do chá, refugiava-me no oratório, como numa fortaleza de santidade, embebia os meus olhos no corpo de ouro de Jesus, pregado na sua linda cruz de pau-preto. Mas então o brilho fulvo do metal precioso ia, pouco a pouco, embaciando, tomava uma alva cor de carne, quente e tenra; a magreza de Messias triste, mostrando os ossos, arredondava-se em formas divinamente cheias e belas; por entre a coroa de espinhos, desenrolavam-se lascivos anéis de cabelos crespos e negros; no peito, sobre as duas chagas, levantavam-se rijos, direitos, dois esplêndidos seios de mulher, com um botãozinho de rosa na ponta». É neste contexto que a sátira denuncia a efemeridade do amor humano. Em face das traições que povoam a sua vida amorosa, Teodorico não pode deixar de sentir a nostalgia de um amor divino no qual se misturassem os valores pouco efémeros do Cristianismo: «Rompeu-me então na alma a fulgurante esperança de um amor de monja mais forte que o medo de Deus, de um seio magoado pela estamenha de penitência caindo, todo a tremer e vencido, entre os meus braços valentes!...». A educação e a prática cristã tinham sido demasiado fortes para lhe permitirem escapar ileso. De resto, num dos passos mais longos do romance, aquele do sonho em que Teodorico se vê regressado à Antiguidade cristã, presenciando o julgamento e crucifixão de Jesus Cristo, assistimos a uma reescrita da história sagrada. No sonho de Teodorico, Jesus Cristo não ressuscita, é apenas retirado do seu sepulcro, sendo Maria Madalena que, não o encontrando nesse local pela manhã do dia seguinte, difunde a crença na sua ressurreição: «E assim o amor de uma mulher muda a face do mundo e dá uma religião mais à humanidade!», conclui Teodorico. Uma mulher (sua tia) forçara-o a cultivar uma crença criada por outra mulher (Mariaa Madalena) que outras (as suas ingratas amantes) haviam deslocado e desmentido. Enquanto Camilo recorre ao sarcasmo e à paródia para exprimir a vanidade do mundo em geral, Eça serve-se da ironia e da sátira, mais subtis e delicadas, como é visível em A Relíquia, narrativa do homem português do século XIX, deformado por via feminina através de uma educação cristã que, para além de não o preparar para as realidades práticas da vida, lhe nega e confunde impulsos básicos, contaminando-o com valores que ele não é capaz de encontrar num mundo onde o amor humano é efémero e o amor divino pouco credível, e parecendo dotá-lo de uma retórica grandiloquente pouco adequada a esse contexto. Trata-se, no fundo, de, mais uma vez, traçar o retrato daquela que, segundo Jacinto do Prado Coelho, é a grande personagem latente da obra de Eça: Portugal. A Relíquia. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, [Consult ]. Disponível na www: <URL:

3 2 Análise crítica II A p o n t a m e n t o s / A personagem principal, Teodorico Raposo, é um órfão criado por uma tia beata e rica, obcecada pela conquista da graça divina. O pequeno Raposo, em criança, carente e sexualmente reprimido, cresce, alimentando, secretamente um ódio visceral à religião e à querida Titi, ao mesmo tempo que simula uma afeição sincera pela tia e uma devoção genuína pelos ideais desta. A hipocrisia é a faceta predominante na componente comportamental das atitudes da personagem. Enquanto isso, a componente emocional da mesma atitude é revestida de um cinismo atroz, de uma crueza de sentimentos jamais vista. Todas as ações de Teodorico são comandadas a partir do impulso sexual que se traduz numa obsessão omnipresente, desenvolvida a partir de uma infância totalmente deserta de qualquer tipo de afeto feminino. Teodorico é, na fase infantil, uma criança muito sexuada, se considerarmos a voluptuosa sofreguidão com que com que avalia os mais dotados espécimes do género feminino como, por exemplo, a inglesa do Senhor Barão. Na fase adulta, a sua relação com as mulheres obedece à mesma estrutura. Todas as suas aventuras amorosas são apenas passageiros delírios passionais, à semelhança do idílio de Ega e Raquel Cohen em Os Maias. Desde a horizontalíssima e venal Adélia, em Lisboa, às prostitutas do bordel em terras orientais, passando pela aparentemente angelical luveira inglesa de Alexandria. Tanto o bordel como o paquete no qual Raposo viaja para a Terra Santa, são palco de alguns ultracómicos episódios que salientam o carácter burlesco da personagem em tudo o que se relaciona com saias o fruto proibido pela tia, poderosa, cuja degustação poderá impedi-lo de aceder ao paraíso financeiro que a austera senhora lhe legará após a sua morte. A psico-castração forçada a que Raposo é submetido leva ao desenvolvimento de uma certa ambiguidade sexual que se traduz na sua relação com Crispim. Este exprime a sua afeição pelo colega um pouco fora dos cânones considerados normais entre dois indivíduos do mesmo sexo. Ambiguidade que está patente na admiração demonstrada por Raposo ao manifestar a sua admiração pela beleza feminil de um deslumbrante efebo árabe, fazendo lembrar T.E. Lawrence e a sua paixão em terras muçulmanas. A peregrinação de Raposo à Terra Santa tem como objetivo a busca de uma relíquia sagrada que lhe permita conquistar definitivamente a afeição da sua tia e a certeza de ser o único contemplado na tão cobiçada herança. A Relíquia transforma-se, assim, no pretexto para uma aventura sem precedentes, em terras distantes sem o jugo opressivo da encarnação da Virtude que é a sua mãe substituta. É nesta viagem que Eça tem, mais uma vez, oportunidade de, através do sapiente e eruditíssimo companheiro de viagem de Raposoo, o alemão Topsius, professor universitário, uma espécie de Indiana Jones, que o autor exibe a sua mais do que vasta cultura, no que respeita às civilizações antigas e ao conhecimento das descobertas arqueológicas e étnicas pelos mais eminentes académicos europeus seus contemporâneos (ou quase) como Champollion e Chateaubriand.

4 É ainda, através de Topsius, que Eça se propõe a criticar o pedantismo dos ideólogos i alemães e da pretensa superioridade intelectual e militar germânica, antevendo o que se passaria daí a algumas décadas, no início do séc. XX, inclusive o massacre massivo da população judaica na Europa. Outro episódio interessante é o do sonho de Raposo, uma regressão de dezoito séculos que lhe dá a possibilidade de assistir ao julgamento de Cristo, descortinando, simultaneamente, a verdade acerca da Ressurreição e do nascimento da religião cristã. Um conto dentro do romance que vem retirar a originalidade a alguns autores contemporâneos como Dan Brown em O Código DaVinci e Catherine Clément em Jesus na Fogueira. É ler para crer De facto tudo parece ter sido originado a partir de um mal-entendido e de um plano que o casal romano Pilatos e Cláudia que correu mal à última hora Da mesma forma a Fatalidade apodera-se do destino de Raposo. Um descuido faz inverter a Roda da Fortuna para o nosso (anti) herói. E é sempre verdade que mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo O estilo predominante em A Relíquia está impregnado de sarcasmo, enquanto a estrutura narrativa em relação à sucessão dos factos, exibe a profunda ironia face ao prazer sádico dos deuses, ou qualquer força superior que se assemelhe a uma divindade, em brincar com os desejos humanos da mesma forma que o felino se diverte com a presa antes de a aniquilar, devorando-a. O último capítulo está particularmente recheado de situações deste género. E, quando o autor, já nas últimas páginas, parece atribuir um final moralizante à história, de inspiração assaz hegeliana exaltando o primar da consciência e a noção de que a hipocrisia não compensa, não resiste a terminar com uma tirada de um cinismo contundente, ao professar a crença de que só não triunfa quem não sabe mentir de forma convincente, mesmo quando desmascarado Mais uma obra acutilante feita para abalar consciências e espetar a farpa bem no meio da ferida. Para bom entendedor Cláudia Sousa Dias, A Relíquia. In Há Sempre Um Livro [Em linha]. [Consult ]. Disponível na www: <URL: de-ea-de-queirs-planeta.html 3 Análise crítica III 3.1 Um romance da segunda fase: O romance que agora passaremos a analisar pertence à segunda fase de Eça, ligada à crítica impiedosa contra a pequena-burguesia portuguesa e ao provincianismo, religiosidade e conservadorismo português. «2ª fase (1875 a 1887): Aqui se encontram-se seus romances realistas-naturalistas. Nela, aparecerão O Crime do Padre Amaro (1875), O Primo Basílio (1878), A Relíquia (1887), trilogia mais acidamente crítica contra a pequena-burguesia portuguesa. Aderindo à causa republicana, fora de Portugal, Eça pôde criticar largamente as instituições da sua terra e os seus inúmeros e intoleráveis vícios: a Monarquia, a Igreja e a burguesia serão atacadas violentamente. Sob a legenda Sobre a nudez forte da verdade, o manto diáfano

5 da fantasia, compõe um painel amplo daquela sociedade que julgava culpada pelo atraso de seu povo: o clero hipócrita, a aristocracia rural acomodada, a burguesia gananciosa, irresponsável e medíocre.» Já sabe o que se vai encontrar aqui. E desta vez, Eça critica profundamente os costumes do clero, a religiosidade irresponsável. Tudo isso através de uma crítica ferrenha, que espicaça a alma pequena das criaturas que vivem encasteladas num mundo sem perspetivas que não sejam as "do lado de lá" da vida. Critica de forma cáustica e verrinosa os dogmas fundamentalistas de uma religiosidade que mais um negócio de compra e venda de promessas de vida eterna do que uma devoção sincera ao divino, ao amor fraterno e ao bem. No final do romance, parece haver uma apologia da consciência, do sentido do bem e da verdade, como a pedra de toque que justifica e deve orientar as ações humanas. Por momentos, o leitor é levado a considerar que o autor defende que é a consciência que deve guiar o Homem. Ainda que este final higiénico saiba muito a moralismo e pouco a Eça. Mas no remate final (mesmo nos último parágrafos) há um coup de foudre, uma reviravolta na moral veiculada e parece que o importante, mais do que ter consciência e defender a verdade, é saber mentir bem e até ao fim. A agilidade intelectuall para ultrapassar os imprevistos e a capacidade de seguir em frente mentido e enganando os outros é mais coincidente com o Portugal que Eça quer retratar (e criticar e zurzir e desmascarar) que a dignidade honrada de quem se remiu pela honestidade. E aí temos o Eça em todo o seu esplendor 3.2 A estrutura do romance: O romance A Relíquia, publicado em 1887, está dividido em cinco grandes capítulos, todos inominados Ponto de vista do narrador: O narrador é o protagonistaa e, portanto, toda a narração é feita na primeira pessoa, enquanto narrador-personagem. O narrador é omnisciente. Ele move-se lentamente pelos cenários, descrevendo detalhes mínimos de objetos ou vestuário, colocando o leitor dentro da cena, tão ao gosto da maneira realista. Esse apego à minúcia é outra marca queirosiana, que não pode ser esquecida. Vale a pena destacar a riqueza das referências religiosas e históricas. São muitas e de muita qualidade as referências que o narrador vai fazendo sobre o que vê, o que ouve e que visita. E quando, por imposição da lógica narrativa, esses conhecimentos históricos, geográficos ou religiosos não podem ser enunciados pelo narrador é o seu companheiro de viagem, o Dr. Topsius, que os faz em discurso direto, tendo como seu narratário o protagonista da história O espaço O relato inicia-se com referências ao Mosteiro, quinta do Minho onde o protagonista passa a sua infância até aos 7 anos. Depois, há breves referências a Lisboa (Colégio dos Isidoros) e Coimbra (universidade, casa de Dr. Roxo e Estalagem das Pimentas).

6 Quase todo o primeiro capítulo se esgota em Lisboa, entre os conventos, as igrejas, os espaços sagrados (onde Teodorico cumpre a vida religiosa tão do agrado da Titi) e o Largo dos Caldas (a casa de Adélia). O segundo Capítulo detém-see inicialmente em Alexandria (Egito), sobretudo na Rua das Duas Irmãs, loja de Miss Mary e alcova dos amores de Teodorico. Ainda no segundo capítulo, a ação desloca-se para a Palestina, a Terra Santa. Quase todo resto do romance vai ser passado em Jerusalém, com a identificação claro do Hotel Mediterrâneo, onde Teodorico e Topsius ficam alojados. Ainda assim há várias referências a outros locais vizinhos de Jerusalém, quase sempre com a finalidade de promover descrições geográficas e com carácter de passagem. A ação terminará em Lisboa, sucessivamente no campo de Santana (a casa da Titi), na Baixa (o Hotel Pomba de Ouro) e na travessaa da Palha (a casa de hóspedes do Pita) O tempo A ação situa-se na segunda metade do século XIX. Há duas datas que podem ser precisadas: 1853, ocasião em que o pai de Teodorico se aproxima do bispo de Corazim, D. Gaspar, o que lhe vale um bom emprego na Alfândega; e 1875, data em que o narrador empreende viagem à Terra Santa, porque Titi (a tia do narrador) queria que ele pudesse ir até lá, respirar os ares santos. O narrador recorre a analepses para ir buscar a infância remota (quando fica órfão) e depois a vida adulta em Lisboa. Há também um tempo presente que corresponde ao tempo em que se desenvolve cronologicamente a narrativa da vida de Teodorico e um tempo passado, associado ao sonho, aquele em que Cristo viveu em Jerusalém. A união desses dois tempos, no final do romance permite a Teodorico encontrar algumas repostas que os Homens têm colocado ao longo dos séculos Personagens: Teodorico O narrador: é neto de um padre, nasce no Minho, em dia de sexta-feira da Paixão. Foi criado pela beata Titi depois da morte dos pais (a mãe morre quando ele tinha 3 dias e perde o pai aos 7 anos). Finge adaptar-se ao conservadorismo beato da casa da tia, em Lisboa, cheia de exigências. Mas é leviano e dissoluto, mentiroso e dissimulado. Tem a alcunha de Raposão. Jovem hipócrita e interesseiro que se faz passar por beato para enganar a tia e obter sua fortuna em testamento. É falso e mulherengo. Peregrina pela Terra Santa apenas para atender o desejo da tia e aproximar-se ainda mais de sua fortuna. Falta-lhe resíduo moral e decência mínima, já que não demonstra qualquer escrúpulo também em enganar as pessoas com as suas falsas relíquias. No final parece ter um rebate de consciência, mas logo se arrepende de não ter mentido mais e melhor.

7 Titi, a D.ª Patrocínio das Neves Para ela, tudo o que diz respeito a sexo é pecado. Muito alta, seca, magra, carão chupado e esverdinhado, mãos encarquilhadas e óculos escurecidos é uma beata virgem e com aversão ao sexo. Mantém em casa um oratório que possui um altar; gosta da companhia de padres, que recebe todas as noites para o jantar. Dona de uma imensa fortuna, usava isto como forma de controlar e dominar por completo o seu sobrinho (Teodorico) e todos aqueles que a orbitavam. No final do romance parece evidenciar um encantamento estranho por um padre muito magro, de dentes afiados e famintos o Padre Negrão. Adélia Amante de Teodorico. Teodorico apaixona-se por ela; Adélia, no entanto, é uma jovem interesseira que acaba desprezando o protagonista por causa da sua obediência aos horários estipulados pela tia e porque pouco consegue obter financeiramente; troca-o por outro amante que pode dar-lhe mais dinheiro (Adelino). No final, torna-se amante do Padre Negrão, que recebera grande parte da herança da Titi. Casimiro Padre, procurador de D.ª Patrocínio das Neves, vem sempre jantar com ela. Titi confia inteiramente nele. Já idoso, sorridente, simpático e nédio. Também ele vai herdar parte dos bens da Titi. Pinheiro Outro padre frequentador dos jantares oferecidos por Titi. Triste, tem mania de doença e está sempre a examinar a língua ao espelho. Moreno, triste. Herdeiro de parte dos bens da Titi. Crispim Amigo de escola de Teodorico, filho do dono da firma Teles, Crispim & C. ia, rica casa comercial. No final do romance é chamado, ironicamente, "a firma". Tinha cabelos compridos e louros e um comportamento homossexual durante a vida no internato. Acaba por se tornar patrão e cunhado de Teodorico. Tem uma irmã solteirona com quem Teodorico se casa. Topsius É o colega de viagem de Teodorico quando ambos viajam para a Terra Santa. Doutor, pesquisador, ele sabe tudo sobre aquela região. Alemão, formado pela Universidade de Bonn. Era um indivíduo espigado, magríssimo e pernudo, "com uma rabona curta de lustrina, enchumaçada de manuscritos. Tinha o nariz agudo e pensativo e usava óculos de ouro equilibrados na ponta do nariz. Era patriótico, considerava a Alemanha a mãe espiritual dos povos. Apenas seu pigarro e a mania de usar a escova de dentes de Teodorico, desagradavam este último. É uma personagem muito útil à narrativa já que é através dos seus conhecimentos que o autor pode verter para o romance referências históricas, geográficas e científicas enriquecendo profundamente o texto que de outra forma dificilmente teriam oportunidade de serem passadas a escrito. Com a sua vasta cultura, funciona muitas vezes como um guia cultural no oriente. Provavelmente, Eça cria esta personagem como a intenção de arranjar um enunciador para a muitas notas que o autor tinha sobre o oriente, nomeadamente Jerusalém, compiladas aquando da sua viagem à inauguração do Canal do Suez. Vicência Criada de Titi; Teodorico gosta de seus braços gordos e branquinhos. Gostava também de seus cuidados e carinhos. Primeira paixão de Teodorico.

8 Mary Amante que Teodoricoo arranja aquando da viagem à Terra Santa. Dona de uma loja de luvas e flores de cera. É miss Mary, a doce Maricoquinhas que oferece a Teodorico o embrulho em papel pardo, atado por nastro vermelho onde vai a camisa de rendas e o ardente bilhetinho onde era recordado o muito que gozámos. É, portanto, a responsável pelo facto de Titi ter deserdado o sobrinho, por conta de uma camisa de dormir e do bilhete que nela haviaa pregado. A última notícia dela coloca-a na companhia de um italiano, em Tebas. Margaride Homem corpulento e solene, calvo e com sobrancelhas cerradas, densas e negras como carvão. Foi amigo do pai de Teodorico em Viana, onde foi delegado. Foi juiz em Mangualde, mas aposentou-se depois de receber uma grande herança de seu irmão Abel. Tinha um gosto mórbido de exagerar as desgraças alheias. É o Dr. Margaride que vai dar conhecimento da existência de um rival de Teodorico no processo de conquista (herança) da fortuna da Titi: Jesus Cristo! Também o Dr. Margaride herda da herança da Titi. G. Godinho Comendador, tio de D.ª Rosa e de D.ª Maria do Patrocínio. O invejado dono das propriedades, imóveis, ações, bens e contos do comendador G. Godinho. Não parece ter outra função senão ser o dono de uma fortuna considerável que deixa a sua sobrinha D.ª Patrocínio das Neves. Potte Paulo Potte. Guia de Teodorico e Topsius em Jerusalém. É o festivo, risonho, alegre, jucundo Potte que vai acompanhar os dois europeus durante toda a estadia em Jerusalém. José Justino Tabelião de Titi. Cara rapada, colarinhos enormes, de luneta. Frequentador de vielas escuras e de reputação duvidosa. Parece revelar alguma simpatia e até cumplicidade (discretíssima!) em relação a Teodorico. É esta personagem que vai dar a conhecer a Teodorico a notícia da morte da Titi e o conteúdo do testamento desta. Embora seja pouco, também herda dois dos contos de G. Godinho tão apetecidos a Teodorico. Alpedrinha Português encontrado no Egito como carregador de malas. Moço magro e murcho, triste e sóbrio, é este patrício que vai indicar Miss Mary a Teodorico. Rufino da Assunção Pai de Teodorico. Vivia em Évora com a sua mãe (Filomena Raposo). Publica um artigo no Farol enaltecendo grandemente as virtudes de D. Gaspar de Lorena (bispo e ex-colega do seu pai, o padre Rufino da Conceição). Por influência deste bispo, é nomeado diretor da Alfândega de Viana; muda-se para o Minho onde vai conhecer as sobrinhas do comendador G. Godinho, D.ª Rosa (futura mulher e mãe de Teodorico) e D.ª Patrocínio (a Titi). Morre de uma apoplexia, na noite de entrudo e mascarado de urso, quando Teodorico tem 7 anos. D. Rosa Sobrinha do comendador G. Godinho, irmã de D.ª Maria do Patrocínio. Gordinha e trigueira, tinha um carácter romântico, tocava harpa, sabia de cor os versos de Amor e Melancolia (coleção

9 de poesias líricas de Feliciano de Castilho) e gostava de passear pelo campo. Mãe de Teodorico, morre na sequência do parto, num domingo de Aleluia Características do romance: Há, no romance de Eça, uma visão pessimista de um Portugal demasiadamente conservador de que Titi é a principal representante; há também uma crítica ferina, contundente e cruel desta mesma sociedade portuguesa, ressaltando-se aí os defeitos do clero, o que já fora anteriormente feito em O Crime do Padre Amaro. Desta vez, no entanto, a crítica é muito mais aguda e mostra as criaturas que fariam qualquer coisa por um pouco de dinheiro. Principalmente neste romance o autor hostiliza os que ostentam o mundo de aparências; a própria D.ª Patrocínio, tão beata e tão piedosa, mas que, por discordar do modo de viver de um sobrinho "pecador', deixa-o morrer doente, sem lhe atender os pedidos. F FONTES CONSULTADAS /resumos-a/a-reliquia-eca-de-queiroz.html

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