REGIMENTO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
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- Vitória Caldeira Vilanova
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS PNEUMOLÓGICAS MESTRADO E DOUTORADO REGIMENTO TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1 - O presente Regimento organiza o Programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e disciplina o seu funcionamento. TÍTULO II DOS OBJETIVOS E DA ORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA CAPÍTULO I Dos Objetivos Art. 2 - O Programa tem por objetivo a formação de pessoal qualificado para o exercício das atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento tecnológico em Ciências Pneumológicas e sua difusão. Parágrafo único - O Programa compreende os Cursos de Mestrado e de Doutorado, independentes e conclusivos, não constituindo o Mestrado necessariamente pré-requisito para o Doutorado. Todavia, deverá ser levado em conta o desempenho do candidato em curso prévio de Mestrado, quando do ingresso no Doutorado. Art. 3 - O Curso de Mestrado tem por objetivo a formação de profissionais com sólidos conhecimentos em Ciências Pneumológicas, aptos para ocuparem funções de docência e integrarem equipes de pesquisa científica e tecnológica. Art. 4 - O Curso de Doutorado tem por objetivo a capacitação de profissionais que, além da formação em Ciências Pneumológicas, tenham conhecimentos científicos mais abrangentes e formação específica em sua linha de pesquisa, estando aptos a desenvolver pesquisas originais, de forma independente e com capacidade de liderança científica. CAPÍTULO II Da Administração Art. 5 - O Programa é constituído pelo Conselho de Pós-Graduação, por uma Comissão de Pós-Graduação, por um Coordenador e por um Coordenador substituto. Parágrafo único - O Programa articular-se-á com os Departamentos correspondentes para a organização das atividades de ensino, pesquisa e orientação, e contará com uma Secretaria Administrativa. Art. 6 - O Programa é amparado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do 1
2 Rio Grande do Sul. Parágrafo único - Outros departamentos, bem como instituições nacionais ou estrangeiras, poderão colaborar com o Programa. SEÇÃO I Do Conselho de Pós-Graduação e suas Atribuições Art. 7 - O Conselho de Pós-Graduação será constituído pelos professores permanentes do quadro da Universidade e pela representação discente na forma da lei. 1 - O Conselho será presidido pelo Coordenador do Programa de Pós-Graduação. 2 - Na ausência do Coordenador, o Conselho será presidido pelo Coordenador Substituto ou pelo membro mais antigo do Conselho presente na reunião, nesta ordem. 3 - O Conselho reunir-se-á ordinariamente por convocação do Coordenador ou, extraordinariamente, por requerimento ou convocação de pelo menos 1/3 (um terço) dos seus membros ou 1/3 (um terço) dos membros da Comissão. 4 - A convocação para as reuniões do Conselho será nominal, efetuada com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, deverá conter a indicação precisa da pauta a ser tratada e com ela serão distribuídas cópias dos documentos a serem apreciados e da ata da reunião precedente. 5 - O Conselho deliberará por maioria simples, presente a maioria absoluta dos seus membros. 6 - As deliberações serão por votação aberta, nominal, exceto se votação secreta for requerida por um Conselheiro. 7 - A Presidência, além do voto como membro do Conselho, terá o voto de qualidade nos casos de empate. Art. 8 - O comparecimento dos membros do Conselho às reuniões regimentalmente convocadas é obrigatório e, salvo motivo justificado e de inequívoca importância, tem precedência em relação a qualquer outra atividade universitária de nível hierárquico inferior. Art. 9 - São atribuições do Conselho de Pós-Graduação: I - Elaborar e aprovar o Regimento do Programa; II - Modificar este Regimento por iniciativa do próprio Conselho ou da Comissão de Pós- Graduação, para posterior homologação pelo Conselho da Unidade e pela Câmara de Pós- Graduação; III - Eleger, por voto secreto, o Coordenador, o Coordenador Substituto e os membros da Comissão de Pós-Graduação; IV - Estabelecer as diretrizes gerais do Programa; V - Deliberar sobre assuntos pertinentes ao Programa; VI - Estabelecer e tornar público os critérios de seleção e distribuição de bolsa. VII - Deliberar sobre descredenciamento de docentes quando não houver a anuência destes; VIII - Apreciar a avaliação do Programa executada pela Comissão; 2
3 IX - Julgar os recursos interpostos de decisões do Coordenador e da Comissão. X - Deliberar sobre a criação e a supressão de áreas de concentração, de linhas de pesquisa e de disciplinas. XI Aprovar, por proposta da Comissão de Pós-Graduação, o perfil dos docentes do programa. SEÇÃO II Da Comissão de Pós-Graduação, do Coordenador, da Secretaria e suas Atribuições Art A Comissão de Pós-Graduação deverá ser constituída pelo Coordenador, pelo Coordenador Substituto, por três (3) professores orientadores permanentes, eleitos pelo Conselho de Pós-Graduação. Participarão também da Comissão de Pós-Graduação dois representantes discentes com direito a voz e voto. 1º - Os membros da Comissão de Pós-Graduação, salvo o representante discente, são eleitos pelo Conselho de Pós-Graduação e têm mandato de dois (2) anos, sendo permitida uma recondução. 2º- A representação discente será eleita a cada um (1) ano pelos alunos regularmente matriculados no Programa, por votação secreta, em reunião especificamente convocada pelo Coordenador do Programa, sendo permitida uma recondução. 3º - O Coordenador, além do voto como membro da Comissão, terá o voto de qualidade, nos casos de empate. Art. 11 Compete à Comissão de Pós-Graduação: I - Assessorar o Coordenador no que for necessário para o funcionamento do Programa; II - Deliberar sobre os processos de seleção, admissão e transferência de alunos, aproveitamento e revalidação de créditos obtidos em outros cursos de pós-graduação, dispensa de disciplinas, trancamento de matrícula, readmissão, renovação de matrícula e assuntos correlatos; III - Selecionar os candidatos aos Cursos do Programa; IV - Homologar a matrícula dos alunos, a inscrição e a admissão de candidatos no Programa. V - Aprovar a composição das comissões assessoras ad-hoc. VI - Homologar os planos de estudo e as propostas de pesquisa dos alunos; VII - Aprovar o elenco de disciplinas e suas respectivas ementas, cargas horárias e professores responsáveis; VIII - Estabelecer, em consonância com os departamentos envolvidos, a distribuição das atividades de ensino; IX Propor o perfil dos docentes de Pós-graduação, com exigências mínimas de produção, orientação e atividades de ensino; X - Atribuir créditos por publicação ou atividade realizada que sejam compatíveis com o Programa; XI Avaliar o Programa, periódica e sistematicamente, em consonância com o Conselho de Pós-Graduação; XII - Designar os componentes das bancas examinadoras, apreciada a proposta do orientador; XIII - Homologar Teses, Dissertações e resultados dos Exames de Qualificação; XIV - Propor professores e orientadores para credenciamento pela Câmara de Pós- Graduação; XV - Propor ao Conselho o descredenciamento de professores e orientadores; 3
4 XVI - Deliberar sobre a aplicação dos recursos destinados ao Programa; XVII - Propor ao Conselho modificações no Regimento do Programa; XVIII - Julgar os recursos interpostos de decisões de professores, orientadores, comissões assessoras ad-hoc, bancas examinadoras e Coordenador do Programa; XIX Estabelecer e tornar público os critérios de distribuição de bolsas. Art O Programa de Pós-Graduação terá um Coordenador, com funções executivas além de presidir o Conselho de Pós-Graduação, com voto comum e de qualidade. 1 o - O Coordenador e o Coordenador Substituto serão eleitos pelos membros do Conselho de Pós-Graduação, por voto secreto, dentre os docentes permanentes, para cumprir mandato de 2 (dois) anos, sendo permitida uma recondução. 2 o - O Coordenador deverá ser substituído em todos os seus impedimentos pelo Coordenador Substituto. Art São atribuições do Coordenador: I - Dirigir e coordenar o Programa de Pós-Graduação; II - Dirigir e coordenar a Comissão de Pós-Graduação; III - Encaminhar ao Diretor da Faculdade de Medicina os nomes do Coordenador, Coordenador Substituto e demais membros eleitos da Comissão de Pós-Graduação; IV - Encaminhar à Comissão de Pós-Graduação a lista dos candidatos ao ingresso no Programa; V - Articular-se com os órgãos superiores da Universidade para o acompanhamento, execução e avaliação das atividades do Programa; VI - Encaminhar ao Conselho de Pós-Graduação os resultados da avaliação do Programa; VII - Promover a obtenção de recursos para o Programa; VIII - Elaborar o orçamento anual do Programa e os planos de aplicação dos recursos a ele destinados, obedecendo às normas dos órgãos superiores da Universidade; IX - Fiscalizar o emprego dos recursos financeiros destinados ao Programa; X - Enviar relatório anual de atividades para o Conselho de Pós-Graduação, Conselho da Faculdade de Medicina, Câmara de Pós-Graduação e Pró-Reitoria de Pós-Graduação; XI - Participar da eleição para a Câmara de Pós-Graduação; XII - Praticar atos de sua competência ou competência superior mediante delegação; XIII - Representar o Programa interna e externamente à Universidade; XIV Encaminhar as propostas de pesquisa, das dissertações e teses para a Comissão de Pós-Graduação. Art A Secretaria, órgão executor dos serviços administrativos, será dirigida por um Secretário, indicado pelo Coordenador do Programa, a quem compete: a) manter em dia os assentamentos de todo o pessoal docente, discente e administrativo; b) informar e processar todos os requerimentos de candidatos matriculados e de candidatos a matrícula; c) registrar frequência e notas obtidas pelos candidatos, dando ciência das mesmas à PROPG; d) efetuar a matrícula dos candidatos selecionados; e) distribuir e arquivar todos os documentos relativos a atividades didáticas e administrativas; f) colher os elementos e preparar as prestações de contas e relatórios; g) organizar e manter atualizada a coleção de leis, portarias, circulares, etc, que regulamentam os Programas de Pós-Graduação; h) manter em dia o inventário de equipamentos e materiais do Programa; 4
5 i) abrir e encerrar, assinando com o Coordenador do Programa, todos os termos relativos a matrículas, exames, históricos escolares, certificados, atas das reuniões da Comissão de Pós-Graduação, do Conselho de Professores, e das defesas de Teses e Dissertações. SEÇÃO III Do Corpo Docente e suas Atribuições Art. 15 O corpo docente será constituído por portadores do título de Doutor ou equivalente na área de Ciências Pneumológicas ou em área considerada relevante para os objetivos do Programa, deverá dedicar-se ao ensino, à orientação e à pesquisa, ter produção científica continuada e relevante e serem aprovados pela Comissão de Pós-Graduação, para posterior homologação pela Câmara de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Art. 16 Os Docentes serão classificados como Docentes Permanentes, Docentes Visitantes e Docentes Colaboradores. Art. 17 Podem integrar a categoria de Docente Permanente os docentes assim enquadrados pelo Programa e que atendam a todos os seguintes requisitos: I. desenvolvam regularmente atividade de ensino na graduação; II. participem de atividades de ensino e pesquisa junto ao Programa, com produção regular e qualificada; III. orientem regularmente alunos de mestrado e / ou doutorado do Programa; IV. tenham vínculo funcional com a UFRGS, ou em caráter excepcional, enquadremse em uma das seguintes condições especiais: a) na qualidade de professor ou pesquisador aposentado, com termo de compromisso firmado com a UFRGS; b) na qualidade de participante como Pós-Graduando, com termo de compromisso firmado com a UFRGS; c) tenham sido autorizados, por acordo formal entre a instituição de origem e a UFRGS, para atuar como Docente do Programa; V. mantenham regime de dedicação integral à UFRGS, caracterizado pela prestação de quarenta horas semanais de trabalho; 1º - Em casos especiais, devidamente justificados, poderão ser credenciados como Docente Permanente os docentes que não atendam às condições estabelecidas nos incisos I e V deste artigo, até um máximo de 15% (quinze por cento) do número total de Docentes Permanentes do Programa. 2º - A critério da Câmara de Pós-Graduação, pode ser enquadrado como Docente Permanente o docente que não atender o estabelecido no inciso I deste artigo devido ao seu afastamento para a realização de estágio pós-doutoral, estágio sênior ou atividade relevante em educação, ciência e tecnologia, desde que atendidos todos os demais requisitos fixados por este artigo para tal enquadramento. Art. 18 Os Docentes devem ser credenciados como Docentes Permanentes em apenas um Programa de Pós-Graduação. 1º - Poderá ocorrer o credenciamento como Docente Permanente em até dois Programas de Pós-Graduação, desde que esta situação seja justificada, de conhecimento de ambos os Programas e aprovado pela Câmara de Pós-Graduação. Art. 19 Podem integrar a categoria de Docente Visitante os docentes ou pesquisadores com vínculo funcional com outras instituições que sejam liberados das 5
6 atividades correspondentes a tal vínculo para colaborarem, por um período contínuo de tempo e em regime de dedicação integral, em projeto de pesquisa e /ou atividades de ensino no Programa, permitindo-se que atuem como orientadores. Parágrafo único O Docente Visitante deve ter sua atuação nesta Universidade viabilizada através do vínculo como Professor Visitante, nos termos da legislação vigente. Art. 20 Podem integrar a categoria como Docente Colaborador os demais membros do corpo docente do Programa, que não atendam a todos os requisitos para serem enquadrados nas classificações de Docente Permanente ou Docente Visitante, mas participem de forma sistemática de atividades de pesquisa, ensino ou orientação de estudantes, independentemente da natureza de seu vínculo com a UFRGS. Art. 21 O desempenho de atividades esporádicas, tais como, participação em bancas de exames, coautoria de trabalhos ou atuação como conferencista, não caracteriza um profissional como integrante do corpo docente do Programa. Art. 22 O credenciamento dos docentes nas categorias de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador deve ser Proposto pela Comissão do Programa de Pós- Graduação e submetido à aprovação da Câmara de Pós-Graduação. Art O credenciamento de Docente Permanente, Docente Visitante ou Docente Colaborador tem validade de até 5 (cinco) anos, podendo ser renovado pela Câmara de Pós- Graduação, mediante proposta do respectivo Programa. Art São atribuições do Corpo Docente: I - Exercer as atividades de ensino e pesquisa; II - Compor as bancas de exame de dissertação, de qualificação ao doutorado, de tese e as comissões orientadoras; III - Encaminhar à Comissão de Pós-Graduação o relatório de conceitos relativo ao aproveitamento dos alunos nas disciplinas ao término de cada semestre. IV - Participar da avaliação do Programa; Art São atribuições do Orientador: I - Orientar os alunos do Programa na organização dos seus planos de estudo e na pesquisa e assisti-los continuamente em sua formação de pós-graduação; II - Solicitar à Comissão de Pós-Graduação a composição das bancas examinadoras e datas de exame dos seus orientandos; III - Solicitar à Comissão de Pós-Graduação a homologação dos exames de qualificação de seus orientados; IV - Solicitar à Comissão de Pós-Graduação a homologação das dissertações e das teses dos seus orientados; VIII Presidir, sem atribuir grau, a comissão julgadora das bancas de exame de seus orientados; Art O aluno do Programa terá um orientador autorizado ou indicado pela Comissão de Pós-Graduação. 1º - O orientador deverá manifestar formalmente a sua concordância em aceitar o aluno cuja orientação lhe foi atribuída. 2 - De acordo com a natureza do trabalho, pode ser designado um coorientador para o 6
7 mesmo aluno, respeitada regulamentação específica estabelecida pela Câmara de Pós- Graduação. 3 - Excepcionalmente, por demanda específica do Programa e autorização formal da Câmara de Pós-Graduação, poderá ser atribuído um segundo orientador para um mesmo aluno. 4 - No caso de titulação simultânea em dois países, o responsável externo enquadra-se como segundo orientador. 5 - Os alunos serão supervisionados regularmente pelo seu orientador com a atribuição de colaborar na organização do seu plano de estudo e na pesquisa. 6 - O orientador poderá deixar de orientar o aluno, submetendo as alegações à Comissão de Pós-Graduação para apreciação. 7 - O aluno poderá solicitar mudança de orientador mediante justificativa encaminhada em requerimento à Comissão de Pós-Graduação. TÍTULO III DO INGRESSO NO PROGRAMA CAPÍTULO I Da Seleção Art Os processos seletivos serão abertos e tornados públicos mediante edital de seleção, previamente aprovado pela Comissão ou pelo Conselho de Pós-Graduação, a ser publicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do início do prazo de inscrições. 1º - Caberá à Câmara de Pós-Graduação a definição das normas gerais para a elaboração dos editais de seleção. 2º - O edital de seleção deverá ter ampla divulgação, inclusive em hipertextos em domínio da UFRGS. Art A admissão de candidatos deverá estar condicionada à capacidade de orientação do Programa, comprovada através da existência de orientadores disponíveis. Art O processo de seleção para ingresso no Curso de Mestrado deverá obedecer aos seguintes quesitos: a) Inscrição em formulário do Programa de Pós-Graduação; b) Diploma de curso superior em Áreas de Ciências da Saúde ou de Ciências Biológicas. As solicitações de candidatos graduados em outras áreas serão avaliadas pela comissão coordenadora, considerando as particularidades do projeto de pesquisa. c) Carta de solicitação de ingresso, incluindo compromisso com tempo disponível para dedicação à pesquisa e às disciplinas; d) Projeto de Dissertação em linha de Pesquisa consolidada do orientador, com parecer da Comissão de Pós-Graduação; e) Curriculum Vitae; f) Desempenho em Entrevista com a Comissão de Pós-Graduação; g) Carta de Aceite do Orientador. 7
8 Art O processo de seleção para ingresso no Curso de Doutorado deverá obedecer aos seguintes quesitos: a) Inscrição em formulário do Programa de Pós-Graduação; b) Diploma de curso superior em Áreas de Ciências da Saúde ou de Ciências Biológicas. As solicitações de candidatos graduados em outras áreas serão avaliadas pela comissão coordenadora, considerando as particularidades do projeto de pesquisa. c) Análise do desempenho nas atividades do Mestrado, se já o tiver efetuado; d) Carta compromisso do tempo disponível para dedicação à pesquisa e as disciplinas; e) Projeto de tese em Linha de Pesquisa consolidada do (a) orientador (a), com parecer da Comissão de Pós-Graduação; f) Ser autor ou coautor de pelo menos um artigo científico em periódico indexado pela CAPES Qualis A (A1, A2) ou B (B1 ou B2) nos últimos 5 (cinco) anos. g) Curriculum Vitae; h) Desempenho em Entrevista com a Comissão de Pós-Graduação; i) Carta de Aceite do Orientador. 1º - Mestrandos com desempenho excepcional após um período mínimo de doze (12) meses poderão ser dispensados da Dissertação de Mestrado e promovidos ao nível Doutorado por proposta do Orientador, a critério da Comissão de Pós-Graduação. TÍTULO IV DO REGIME DIDÁTICO DO PROGRAMA CAPÍTULO I Do Regime Geral Art 31 Os alunos do Programa terão sua matrícula efetivada anualmente. Art A integralização dos estudos exigidos nos Cursos de Mestrado e de Doutorado será expressa em unidades de crédito. 1 - A cada crédito corresponderá o número de 15 (quinze) horas-aula. 2 - Não serão atribuídos créditos às atividades desenvolvidas na elaboração de Tese ou Dissertação. 3 - Os créditos obtidos no Programa terão validade prorrogada por um período de cinco (5) anos, a critério da Comissão de Pós-Graduação. 4 - O aproveitamento e/ou revalidação de créditos obtidos em outros Cursos de Pós- Graduação "strictu sensu" serão analisados pela Comissão de Pós-Graduação. Art Os professores responsáveis pelas disciplinas deverão avaliar os alunos utilizando os seguintes conceitos: A - Ótimo B - Bom C - Regular D - Insatisfatório FF - Falta de frequência 8
9 1º - O aluno que obtiver, no mínimo, o conceito final "C" (Regular) em qualquer disciplina fará jus ao número de créditos atribuídos à mesma. Art O aluno que apresentar mais do que 25% de faltas na disciplina terá conceito "FF" (Falta de Frequência). Art O abandono, sem justificativa, por dois períodos letivos regulares e consecutivos acarretará desligamento definitivo do aluno, sem direito a readmissão. Parágrafo único - O aluno poderá ser desligado do Curso, em qualquer época, por decisão da Comissão Coordenadora, ouvido o Orientador. Art As disciplinas serão divididas em "obrigatórias" e "eletivas", propostas por pelo menos um (1) docente e aprovadas pela Comissão de Pós-Graduação e pelo Conselho de Pós- Graduação. As disciplinas deverão ser desenvolvidas no mínimo a cada dois (2) anos. 1º As disciplinas não desenvolvidas após dois (2) anos poderão ser extintas, a critério da Comissão de Pós-Graduação. 2 - Será facultado ao aluno cursar disciplinas em outros programas ou outras instituições, podendo contar créditos, a critério da Comissão de Pós-Graduação, atendidos os prazos de conclusão do Curso. 3 - Em casos especiais, com a permissão do professor responsável pela Disciplina correspondente, poderão ser admitidos alunos de outros programas ou de outras instituições. Art O professor responsável pela disciplina enviará à Comissão de Pós-Graduação os conceitos finais e as frequências dos alunos até trinta (30) dias após o seu término. Art Será facultado ao aluno desenvolver sua pesquisa em outra Instituição, desde que supervisionado pelo orientador do Programa. Deverão ser atendidos os prazos de conclusão do Curso. CAPÍTULO II Do Regime do Curso de Mestrado SEÇÃO I Do Aproveitamento e da Conclusão do Curso Art Para candidatar-se ao grau de Mestre, o aluno deverá: I - Estar regularmente matriculado e exercer atividades no Curso pelo período mínimo de 12 (doze) meses; II - Completar pelo menos 16 (dezesseis) unidades de crédito obtidas em disciplinas de Pós-Graduação; III Excepcionalmente, baseando-se na análise da solicitação e parecer circunstanciado, a Comissão de Pós-Graduação poderá submeter à apreciação da Câmara de Pós-Graduação da UFRGS, pedido de redução dos prazos mínimos para titulação; IV Apresentar cópia de artigo científico oriundo da sua Pesquisa a ser submetido a 9
10 Periódico Indexado pela CAPES (Qualis "A" ou "B" nacional ou internacional) no qual conste como autor principal. V Elaborar a Dissertação sobre pesquisa por ele desenvolvida e submetê-la a uma Banca Examinadora. Art O aluno deverá demonstrar proficiência em interpretação de textos e redação em Inglês, sem que isto lhe assegure créditos. Art. 41- A conclusão do Curso, efetivada quando a dissertação é submetida à Banca Examinadora, obedecerá ao prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses após a data do início do semestre da primeira matrícula. CAPÍTULO III Do Regime do Curso de Doutorado SEÇÃO I Do Aproveitamento e da Conclusão do Curso Art Para candidatar-se ao grau de Doutor o aluno deverá: I - Estar regularmente matriculado e exercer atividades no Curso pelo período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses; II - Completar pelo menos 24 (vinte e quatro) unidades de crédito obtidas em disciplinas de pós-graduação, podendo aproveitar os créditos obtidos no Mestrado; III - Ser aprovado no Exame Geral de Qualificação; IV Apresentar cópia de artigo científico oriundo da sua Pesquisa a ser submetido em Periódico Indexado pela CAPES (Qualis "A ou "B1 ou B2") no qual conste como autor principal; V - Elaborar uma Tese, fruto de pesquisa original por ele desenvolvida, e submetê-la a uma Banca Examinadora em ato público; VI - Excepcionalmente, baseando-se na análise da solicitação e parecer circunstanciado, a Comissão de Pós-Graduação, poderá submeter à apreciação da Câmara de Pós-Graduação da UFRGS, pedido de redução dos prazos mínimos para titulação. Art O aluno deverá mostrar proficiência de interpretação de textos e redação em duas línguas estrangeiras, sendo uma o Inglês, sem que isto lhe assegure créditos. Art A conclusão do Curso, efetivada quando a Tese for submetida à Banca Examinadora, obedecerá ao prazo máximo de 48 (quarenta e oito) meses após a data do início do semestre da primeira matrícula. Art Em caráter excepcional, por proposição do Conselho de Pós-Graduação, e após exame dos títulos e trabalhos pela Câmara de Pós-Graduação, poderá ser concedido a candidato com alta qualificação o título de Doutor diretamente por defesa de Tese, conforme regulamentação vigente na UFRGS. SEÇÃO II Do Exame de Qualificação Art O Exame Geral de Qualificação possibilita ao aluno evidenciar a amplitude e a 10
11 profundidade do conhecimento obtido, vinculadas à capacidade de utilizá-lo integradamente na solução de problemas e na formulação de proposta inovadora na sua linha de pesquisa. Parágrafo único - Será particularmente avaliada a apresentação de projeto científico, considerando o domínio da metodologia científica de pesquisa. Art O exame constará de arguição oral pela Banca Examinadora. 1º - A banca examinadora será constituída por pelo menos dois (2) doutores, sendo um (01) de fora do Programa. 2 - Além dos membros referidos, o orientador presidirá a banca, vedado o direito de examinar o aluno. Art O exame deverá ser efetuado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses após a data de início do semestre de primeira matrícula do aluno no Curso. CAPÍTULO IV Do Exame da Dissertação ou Tese Art A apresentação e julgamento da dissertação ou da tese, deverão ser requeridos, pelo candidato e seu orientador, ao Coordenador do Curso. Art Caberá à Comissão Coordenadora, através de parecer, opinar se a dissertação ou tese deverá ser encaminhada a uma Comissão Examinadora, bem como determinar sua composição e a data para julgamento. Art. 51 A Comissão de Pós-Graduação enviará uma cópia da dissertação ou tese para cada membro da Banca Examinadora 30 dias antes da data prevista para a apresentação formal da mesma. Ao fazer a remessa, a Comissão de Pós-Graduação solicitará ao examinador que envie uma declaração em um prazo de 15 (quinze) dias dizendo se, no seu entender, a dissertação ou tese tem ou não condições de ser aprovada, independentemente de críticas que lhe sejam imputáveis. Parágrafo único Se a declaração referida no caput deste artigo for positiva, a apresentação será publicamente anunciada. Se for negativa, o aluno receberá seu trabalho de volta para, juntamente com seu professor orientador, dentro de um prazo de até 3 (três) meses, reconsiderar os pontos tidos como inaceitáveis. Art As Bancas Examinadoras de dissertação de Mestrado serão constituídas de, no mínimo, três doutores, sendo pelo menos um deles externo ao Curso. 1º - Além dos membros referidos, o orientador presidirá a Banca Examinadora sem direito a julgamento da dissertação. 2º - A conclusão do Mestrado será formalizada sem obrigatoriedade da presença da Banca Examinadora. A secretaria dará conhecimento dos pareceres dos examinadores sobre a dissertação por escrito. 11
12 Art. 53- As Bancas Examinadoras de tese de Doutorado serão constituídas de, no mínimo, três doutores, sendo pelo menos dois examinadores externos ao Curso e um deles externo à UFRGS. 1º - Além dos membros referidos, o orientador deverá participar da Banca Examinadora, presidindo-a e sem direito a julgamento da tese. 2º - A conclusão do Doutorado será formalizada através de defesa pública da tese, com a presença obrigatória da Banca Examinadora. Art A dissertação ou tese será considerada aprovada ou reprovada segundo a avaliação da maioria da Banca Examinadora. 1º - A aprovação ou reprovação deverá ser baseada em parecer individual dado pelos membros da Banca Examinadora. 2º - Cada membro da Banca Examinadora deverá atribuir os conceitos Aprovado ou Reprovado, sendo considerada aprovada a tese ou dissertação que obtenha conceito final Aprovado. Art A dissertação que não alcançar aprovação poderá ser reformulada pelo candidato, com auxílio do Professor Orientador, dentro de um prazo não superior a três meses, voltando a julgamento final, semelhante ao da primeira instância. Art Para fins de homologação, o aluno encaminhará à Comissão de Pós-Graduação a errata para a anexação à Dissertação ou à Tese, acompanhada de ofício do orientador até 60 (sessenta) dias após a defesa pública. 1º - A não homologação da Dissertação ou da Tese impedirá a edição do ato formal de conclusão do Curso pela Comissão de Pós-Graduação, implicando a não concessão do diploma. 2º - É vedada a emissão de qualquer documento pela Comissão de Pós-Graduação que ateste a conclusão do Curso sem a devida homologação da Dissertação ou da Tese. TÍTULO V DA CONCESSÃO DE DIPLOMA E CERTIFICADO CAPÍTULO I Do Diploma de Mestre ou Doutor Art Ao aluno que houver cumprido todos os requisitos deste Regimento, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul concederá o Diploma de Mestre ou de Doutor em Ciências Pneumológicas. CAPÍTULO VI Das Disposições Gerais 12
13 Art Os casos omissos no presente Regimento serão resolvidos pela Comissão Coordenadora em primeira instância, pelo Conselho de Professores em segunda instância, e pela Câmara Especial de Pós-Graduação e Pesquisa, em última instância. Art O aluno poderá ser desligado do Curso, em qualquer época, por decisão da Comissão de Pós-Graduação, ouvido o orientador, por razões que levem a Comissão a concluir por tal decisão. Art Este Regimento está sujeito às demais normas existentes e que vierem a ser estabelecidas para os Cursos de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 13
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