A tortura praticada por agentes públicos e privados no Rio Grande do Sul

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1 A tortura praticada por agentes públicos e privados no Rio Grande do Sul Moisés de Oliveira Matusiak Mestrando em Direitos Humanos moisesmatusiak@ig.com.br Bolsista FAPERGS Cristiane Feldmann Dutra Mestranda em Direitos Humanos cristiane.feldmann@hotmail.com Resumo: O presente artigo trata dos crimes de tortura praticados por agentes públicos e privados no Rio Grande do Sul. Diante disso, é necessária, previamente, uma definição jurídica do crime de tortura, tanto no âmbito do Direito internacional, quanto no âmbito do Direito brasileiro. Após, é realizada uma análise preliminar dos dados coletados, os quais se constituem de julgados selecionados do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, referentes a crimes de tortura, no período de 2009 até O objetivo do estudo é verificar o conteúdo das decisões, assim como, os seus fundamentos jurídicos, tanto nos casos de crimes de tortura praticados por agentes públicos, quanto nos casos da prática desses crimes por agentes privados, a fim de se verificar em relação a qual tipo de agente, público ou privado, a legislação brasileira tem maior alcance. O estudo é qualitativo, embora tenham sido utilizados noventa e um julgados na pesquisa, pois o foco não é estatístico, mas sim o conteúdo das decisões. O método utilizado é o indutivo, pois parte-se do particular para o geral. As técnicas de pesquisa utilizadas foram a documental e bibliográfica. Palavras-chave: Direitos Humanos. Tortura. Agentes públicos. Agentes privados. Rio Grande do Sul. 1 Introdução A tortura é considerada pela maioria dos doutrinadores como uma das mais graves violações de direitos humanos. Segundo Rodin (2014, p. 201): A tortura é especial. Poucas outras formas de ação geram a mesma repugnância moral ou são tratadas de forma semelhante pelas regras legais e morais. Kant (2002, p. 86) considera as leis do mundo inteligível como imperativos categóricos, e as ações conformes como deveres. Assim, a proibição absoluta da tortura seria um imperativo categórico, fundado na razão, que está ligada ao princípio universal da moralidade. Bobbio (2004, pp ) também afirma que o direito humano de não ser torturado é absoluto, ou seja, não pode ser limitado em hipótese alguma: X Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-graduação SEPesq 20 a 24 de outubro de 2014

2 Inicialmente, cabe dizer que, entre os direitos humanos, como já se observou várias vezes, há direitos com estatutos muito diversos entre si. Há alguns que valem em qualquer situação e para todos os homens indistintamente: são os direitos acerca dos quais há a exigência de não serem limitados nem diante de casos excepcionais, nem com relação a esta ou àquela categoria, mesmo restrita, de membros do gênero humano (é o caso, por exemplo, do direito de não ser escravizado e de não sofrer tortura). Esses direitos são privilegiados, porque não são postos em concorrência com outros direitos, ainda que também fundamentais. Porém, até entre os chamados direitos fundamentais, os que não são suspensos em nenhuma circunstância, nem negados para determinada categoria de pessoas, são bem poucos: em outras palavras, são bem poucos os direitos considerados fundamentais que não entram em concorrência com outros direitos também considerados fundamentais, e que, portanto, não imponham, em certas situações e em relação a determinadas categorias de sujeitos, uma opção. (Grifei). Apesar de ser absolutamente vedada, a tortura é prática que ainda persiste no Brasil. Mesmo após a volta da democracia, a tortura continua sendo praticada no Brasil. Conforme Cardia e Salla (2014, p. 315): Vinte e cinco anos após o retorno a um governo civil, a tortura continua a existir como um problema endêmico no Brasil. O Informe da Anistia Internacional de 2012 dá conta de que no Brasil a prática da tortura predomina no momento da prisão, durante os interrogatórios e no período de detenção, tanto em delegacias de polícia quanto em penitenciárias. No mesmo sentido, o Relatório do Subcomitê de Prevenção e Combate à Tortura (SPT) das Nações Unidas, referente à visita realizada no Brasil em Definição jurídica do crime de tortura A definição jurídica de tortura pelo Direito internacional surgiu com a Convenção das Nações Unidas Contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, de 1984, cujo artigo 1º considera tortura: Qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castiga-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. Três elementos fundamentais envolvem a definição de tortura da convenção: a inflição deliberada de dor ou sofrimentos físicos e mentais, a finalidade do ato, e a vinculação do agente ou responsável com o Estado, direta ou indiretamente. De acordo com Coimbra (2002, p. 11): Quanto ao sujeito ativo, o tipo exige uma qualidade especial do agente, que é a de ser funcionário público ou estar no exercício de função pública. Frise-se que a tortura

3 foi empregada no texto internacional, não no seu conceito vulgar e, sim, em atenção ao seu sentido semântico na história, que sempre denotou a prática de conduta de agente público tendente a obter uma confissão ou um testemunho, representando, desse modo, uma forma exacerbada de abuso de poder de agentes públicos, atentando contra o próprio dever de velarem pela dignidade humana dos cidadãos. Peters (1985, p. 9-10) defende a dimensão pública do termo tortura, a qual se verifica historicamente. Nas palavras do autor: A tortura é, portanto, algo que uma autoridade pública leva a cabo ou perdoa. Desde Ulpiano a Heath, é a sua dimensão pública que distingue a tortura de outros tipos de coacção ou brutalidade. Segundo Peters (1985, p. 11), a tortura teve como começo uma prática jurídica e nunca perdeu da sua essência o caráter público, seja como um incidente no procedimento judicial, ou como uma prática de funcionários do Estado, à margem de lei. Portanto, à luz do Direito internacional, a tortura é um crime que somente pode ser praticado por agente público, ou a serviço do Estado. A doutrina concorda com essa definição, pois entende que a tortura sempre teve caráter público. Cumpre destacar, no entanto, que a Convenção das Nações Unidas de 1984 adverte que a definição de tortura, por ela oferecida, representa um mínimo: outros diplomas normativos, nacionais ou internacionais, podem ampliá-la (Comparato, 2010, p. 83). É o disposto na parte final do artigo primeiro da Convenção: O presente artigo não será interpretado de maneira a restringir qualquer instrumento internacional ou legislação nacional que contenha ou possa conter dispositivos de alcance mais amplo. No Brasil, o crime de tortura foi tipificado em 1997, através da Lei n A lei brasileira, pois, ampliou o conceito de tortura trazido pela ONU na Convenção de De acordo com ela, a tortura é crime comum, não exige a figura do funcionário público como sujeito ativo. O atraso do Brasil em tipificar o crime de tortura, e a ampliação de seu conceito pela lei brasileira, foram alvos de críticas por parte da doutrina. Franco (2007, p. 116) considera que a nossa Lei de Tortura apresenta deficiências: O Brasil foi, sem dúvida, um dos últimos países do mundo ocidental a incluir, em sua tipologia oficial, o delito de tortura. É inquestionável que a lei configuradora desse crime poderia ter sido melhor formulada sob essa ótica, as deficiências do texto legal são notórias, gritantes mesmo -, mas será preferível, em matéria de tortura, uma figura típica que possa ser melhorada, do que a carência tipológica. Continua Franco (2007, p ): O mais grave defeito do novo diploma legal reside na circunstância de que o tipo da tortura não foi estruturado como crime próprio aquele que requer no sujeito ativo, uma determinada qualidade -, mas, sim, como crime comum, isto é, aquele que pode ser executado por qualquer pessoa. A abrangência da definição de tortura pela legislação brasileira, que a considera um crime comum pode gerar inúmeras dúvidas. Se o crime de tortura viesse classificado como crime próprio, aquele que pode ser cometido por determinadas categorias de pessoas, no

4 caso, agentes públicos, melhor seria para a delimitação do objeto e alcance da lei (Shecaira, 1997, p. 2). A lei brasileira definiu tortura com dois elementos essenciais, a inflição deliberada de dor ou sofrimentos físicos ou mentais e a finalidade do ato, que pode ser obter informações ou confissões, aplicar castigo, intimidar ou coagir, ou ainda qualquer outro motivo baseado em discriminação racial ou religiosa. Assim, não é necessário que o autor seja agente público para a caracterização do crime, sendo a definição nacional mais ampla do que a da Convenção da ONU de 1984, mas esta parece mais adequada (Piovesan, 2008, p. 203 e 204). 3 Quadro demonstrativo dos julgados pesquisados Considerando que a legislação brasileira tipifica a tortura como crime comum, o objetivo da pesquisa é analisar os julgados do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, no período de 2009 até 2013, para verificar o alcance da lei em relação aos agentes, público ou privado. Após análise preliminar dos julgados, temos a tabela abaixo como demonstrativo do número de condenações, absolvições e desclassificações, nos processos envolvendo agentes públicos e privados: Ano Decisões Agente Particular Agente Público Absolvições Condenações 10 2 Desclassificações 3 Ø Absolvições Condenações* 13 2 Desclassificações 2 Ø Absolvições Condenações 5 Ø Desclassificações 3 Ø Absolvições 2 Ø 2012 Condenações 13 2 Desclassificações 3 Ø Absolvições Condenações 4 1 Desclassificações 4 2 Subtotal Total 91

5 * Em um dos julgados do ano de 2010, foram condenados em concurso pelo delito de tortura um agente público e um particular. Fonte: dados apurados na pesquisa. Verifica-se, preliminarmente, que, no período pesquisado, o número de julgados de crimes de tortura envolvendo agentes particulares é de setenta e três, enquanto o número de julgados relativos crimes de tortura envolvendo agentes públicos é de dezoito. Da mesma forma, evidencia-se que o número de condenações de agentes privados é de quarenta e cinco, enquanto o de agentes públicos é de sete. 4 Conclusões A tortura é uma das mais graves violações de Direitos Humanos. É conduta absolutamente vedada pelo Direito internacional, considerada um crime contra humanidade. De acordo com a doutrina, bem como as normas de Direito internacional, a tortura é um crime próprio, cujo agente deve ser público, ou alguém a serviço do Estado. No Direito brasileiro a tortura também é absolutamente vedada e tipificada como crime. A legislação nacional, porém, tipifica a tortura como crime comum, ou seja, que pode ser praticado por qualquer agente, público ou privado. Diante disso, apesar das críticas da doutrina a respeito da amplitude do conceito de tortura utilizado no Brasil, temos sua prática tanto por agentes públicos, quanto por agentes privados. Após análise preliminar de julgados selecionados do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, num período de cinco anos (2009 até 2013), verifica-se que a ampliação do conceito de tortura adotado pela legislação brasileira reflete no número de denúncias e condenações. Isso porque, apesar de a tortura ser uma agressão historicamente praticada por agentes do Estado contra particulares, a pesquisa demonstra que temos mais denuncias e condenações por crimes de tortura contra agentes privados do que contra particulares. Referências BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Nova edição. Rio de Janeiro: Campus, CARDIA, Nancy, SALLA, Fernando. Um Panorama da Tortura no Brasil. In: CARDIA, Nancy; ASTOLFI, Roberta. (Org). Tortura na Era dos Direitos Humanos. São Paulo: Edusp, p , COIMBRA, Mário. Tratamento do injusto penal da tortura. São Paulo: Revista dos Tribunais, COIMBRA, Mário. A Tortura como Crime Internacional. Revista dos Tribunais. v.7, p São Paulo: Revista dos Tribunais, maio 2002.

6 COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7 ed. São Paulo: Saraiva, FRANCO, Alberto Silva. Crimes hediondos. 6 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes e outros escritos. São Paulo: Martin Claret, NAÇÕES UNIDAS. Relatório sobre a visita ao Brasil do Subcomitê de Prevenção da Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes. Brasília, PETERS, Edward. História da Tortura. Lisboa: Teorema, PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. 12 ed. São Paulo: Saraiva, RODIN, David. A Proibição da Tortura. In: CARDIA, Nancy; ASTOLFI, Roberta. (Org). Tortura na Era dos Direitos Humanos. São Paulo: Edusp, p , SHECAIRA, Sérgio Salomão. Algumas notas sobre a nova Lei de tortura (lei nº de 7 de abril de 1997). Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. Boletim n.54, maio Disponível em: < Acesso em: 31 jul

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