MoonDo: Um Ambiente de Desenvolvimento para Construção de Aplicações Declarativas no SBTVD

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1 MoonDo: Um Ambiente de Desenvolvimento para Construção de Aplicações Declarativas no SBTVD Thiago M. Prota, Marcio de M. Neves, Fernando da F. de Souza, Roberto S. M. Barros Centro de Informática (CIn) - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Recife PE, Brasil {tmp, mmn2, fdfd, roberto}@cin.ufpe.br Abstract Pela falta de guias e padrões para auxiliar o desenvolvimento de aplicações para a TV Digital Brasileira Interativa, surgiu a necessidade de se criar uma arquitetura de referência para facilitar o processo de criação das aplicações. Para alcançar esse objetivo, além de prover uma orientação arquitetural ao desenvolvedor, predefinindo o fluxo de controle da aplicação, é necessário que se tenha um modelo com classes básicas e constantes capaz de possibilitar o reuso, minimizando o esforço do desenvolvimento. Este trabalho tem como objetivo formalizar um ambiente integrado de desenvolvimento que através da utilização de seu framework busca apoiar a construção de aplicações declarativas que utilizam as linguagens NCL e Lua. O MoonDo oferece ao desenvolvedor todo o suporte ferramental para realizar o desenvolvimento destas aplicações, bastando apenas customizar o framework para uma aplicação particular. Além disso, disponibilizará mecanismos para permitir que o desenvolvedor utilize diversas funções já existentes as estenda ou crie novas ainda não presentes. Keywords-Interactive Digital TV, Framework, SBTVD, Lua, NCL, Ginga. I. INTRODUÇÃO Apesar da transmissão de sinal televisivo no formato digital já ser praticada há bastante tempo por algumas empresas de televisão por assinatura, este processo é algo novo para as emissoras televisivas de sinal aberto, particularmente no Brasil e outros países em desenvolvimento. Diante desta recente mudança, surgem demandas por novos equipamentos, recursos humanos especializados, treinamento de pessoal, novos componentes de software, e reestruturação dos planos de negócio. Além disso, a disponibilidade de informações a respeito das tecnologias, padrões e projetos relacionados à TVDi (TV Digital Interativa)aberta brasileira ainda são limitadas. Esta escassez de fontes de referência é ainda mais visível durante a busca por tópicos específicos, tais como o uso de modelos arquiteturais e padrões de projeto direcionados para esta plataforma. Diante deste cenário, surge a necessidade de propor soluções que auxiliem as atividades de design e desenvolvimento de aplicações para TVDi, a fim de minimizar o esforço do desenvolvimento e aumentar o ganho de qualidade e produtividade [19, 20]. Diante deste desafio, o presente trabalho tem como objetivo desenvolver um framework de desenvolvimento de aplicações declarativas para plataforma de TVDi, intitulado MoonDo. Este framework visa reduzir o nível de complexidade técnica durante a fase de codificação, o que torna possível: aumentar a participação dos especialistas do domínio do problema no projeto, reduzir as falhas de usabilidade, difundir a tecnologia entre os novos profissionais e melhorar o aproveitamento dos potenciais da plataforma de TVDi. O restante desde artigo está organizado da seguinte forma: primeiramente serão levantados os principais conceitos relacionados à TVDi que serviram de base para concepção do framework MoonDo; em seguida, serão detalhadas as questões técnicas que deram suporte ao desenvolvimento; depois os resultados serão explicitados através do estudo de caso de uma aplicação de publicidade interativa construída com o auxílio do MoonDo; e, por fim, apresentaremos nossas conclusões e propostas de trabalhos futuros. II. TV DIGITAL INTERATIVA Diferentemente da TV convencional, no modelo digital o fluxo recebido pelo usuário final é composto por três tipos de subfluxos: áudio, vídeo e dados. Estes subfluxos são multiplexados pelo Servidor de Geração de Conteúdo (i.e. difusor), responsável por montar o fluxo principal que será enviado aos receptores (Figura 1). O subfluxo de dados pode carregar pacotes de controle como também os componentes que compõem as aplicações interativas [11]. Figura 1. Modelo simplificado da infraestrutura da TVDi com meio de transmissão terrestre [6] Estas aplicações, executadas no receptor, apresentam algumas limitações, principalmente por conta das limitações do equipamento e por conta dos tradicionais dispositivos de interação com usuário (i.e. televisor e controle remoto). Estas

2 restrições exigem que os desenvolvedores tomem certos cuidados, tais como: evitar sobrecarga dos recursos de hardware; manter a consistência de interface; escolher adequadamente as cores, fontes de texto e imagens; padronizar o modelo de navegabilidade; posicionar corretamente os elementos gráficos; além de outros atributos de usabilidade e otimização dos recursos. A. Sistema Brasileiro de Televisão Digital Com o estabelecimento do Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), firmaram-se as regras e especificações que servem de parâmetro para a utilização da nova tecnologia no Brasil. O SBTVD rege e normatiza itens como: middleware; canal de interatividade; técnicas de compressão; multiplexação; modulação; e transmissão e recepção de vídeo, áudio e dados. Algumas características tornam o sistema digital brasileiro único no mundo. A modulação especificada permite a transmissão simultânea do sinal digital tanto para aparelhos de TV quanto para dispositivos móveis [7]. Quanto à compressão de vídeo, todos os padrões abertos de TVDi terrestre do mundo, exceto o brasileiro, utilizam o MPEG-2. No Brasil, a técnica empregada é o H.264, mais conhecida como MPEG-4, que faz uso de técnicas mais eficientes do que aquelas em vigência em outros países. Outra característica relevante no SBTVD está relacionada à tecnologia empregada no middleware Ginga, uma solução de origem nacional, que dá suporte tanto ao paradigma declarativo (Ginga-NCL) quanto ao paradigma procedural (Ginga-J), utilizados como base para criação e execução das aplicações interativas [9]. No contexto da TVDi, o middleware é responsável por executar as aplicações interativas que são enviadas juntamente com o fluxo televisivo da emissora, formado por subfluxos de dados, áudio e vídeo. III. O MOONDO A motivação para iniciar o desenvolvimento do MoonDo surgiu a partir de uma dissertação de mestrado [6], que tratou do desenvolvimento de um portal interativo na TVDi integrado a um Sistema de Gestão de Aprendizagem, no caso, o Amadeus-LMS [1]. Durante a fase de desenvolvimento desse portal, boa parte do esforço se concentrou na busca por ferramentas que oferecessem o suporte tecnológico ideal para seu desenvolvimento, na definição de um modelo arquitetural modularizado e flexível, e na criação de componentes reutilizáveis. A partir daí, com o objetivo de auxiliar o desenvolvimento de outras aplicações, os esforços se concentraram na definição de uma metodologia que permitisse a formalização e o amadurecimento de um ambiente de desenvolvimento de aplicações declarativas para TVDi. O presente trabalho tem por objetivo a criação, integração e validação de uma infraestrutura para o desenvolvimento de aplicações interativas declarativas para o SBTVD. É evidente que a forma de interação com a TV é diferente do que se está acostumado em frente ao computador. Por esta razão, para que o MoonDo seja realmente eficiente e eficaz, foi necessário primeiramente compreender os principais conceitos relacionados ao desenvolvimento de aplicações para TVDi. Nesta seção, portanto, serão apresentados os trabalhos correlatos do MoonDo, os seus requisitos, o seu processo de concepção, a arquitetura base do framework e os detalhes de implementação desta solução. A. Trabalhos Relacionados Atualmente existem alguns esforços que buscam facilitar o desenvolvimento de aplicações declarativas para TV Digital. Nesta seção serão descritos de forma resumida alguns destes esforços. O Composer [13] é uma ferramenta de autoria hipermídia voltada para o desenvolvimento de programas audiovisuais interativos em NCL, desenvolvido pelo Laboratório TeleMídia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRio). No Composer, abstrações visuais são definidas com o objetivo de diminuir parte da complexidade de se programar em NCL. Apesar da pluralidade das visões ser um recurso interessante para o desenvolvimento de aplicações e sua sincronização facilitar a manipulação dos documentos NCL, a ferramenta apresenta algumas deficiências impactantes no processo de desenvolvimento. Inicialmente pode-se identificar como deficiências, a falta de suporte à linguagem Lua, problemas com as disposições dos componentes na interface gráfica, pouca especificação dos erros encontrados pela ferramenta, pouco poder de manipulação dos arquivos do projeto e o baixo desempenho [13]. O GingaWay [2] é uma ferramenta especializada no desenvolvimento de aplicações interativas para a TV digital brasileira. É uma extensão para a plataforma Eclipse que facilita na codificação de aplicações em Ginga-NCL com suporte de scripts em Lua. O GingaWay propõe um ambiente de desenvolvimento integrado com uma variedade de ferramentas que auxiliem o desenvolvimento das aplicações declarativas. Como o GingaWay estende alguns plugins do Eclipse, tais como o NCL Eclipse e o Lua Eclipse, ele engloba suas funcionalidades [2]. Porém, esta ferramenta fornece apenas um ambiente integrado com ferramentas CASE (Computer-Aided Software Engineering), sem focar em recursos essenciais para o desenvolvimento, tais como componentes gráficos e dispor de uma orientação arquitetural. O GinagWay ainda carece de documentação para ser utilizado de forma eficiente para o desenvolvimento de aplicações. O LuaComp [10] é uma Ferramenta de autoria para aplicações em Ginga-NCLua para a TV Digital interativa do Brasil. O LuaComp possibilita ao usuário a rápida criação de aplicações, explorando funcionalidades do LuaOnTV [10], um framework para utilização dos componentes gráficos sob o paradigma da programação orientada a objetos. Esta ferramenta apresenta o conceito de visões, assim como o Composer, é baseado no conceito WYSIWYG (What You See Is What You Get) com o objetivo de auxiliar a orientação dos componentes gráficos das telas da aplicação, além de permitir a criação e utilização de templates em arquivos XML. Alguns componentes gráficos utilizados não são indicados pelos guias de usabilidade [3] para o contexto da TVD, mesmo que estes

3 sejam adequados para o contexto web, como por exemplo, o checkbox. Apesar de possuir um recurso interessante de exportação das aplicações para o formato XML, que favorece a integração com outras ferramentas de autoria, este ambiente ainda está estritamente ligado ao LuaOnTV. Isto faz com que a integração desta ferramenta com outras soluções seja limitada pelo uso do LuaOnTV. O LuaComp também não facilita a integração de outros simuladores e não faz o controle dos eventos aplicados nos componentes gráficos, impactando no processo de desenvolvimento. B. Framework MoonDo O framework MoonDo foi idealizado para fornecer um modelo arquitetural modularizado e bem definido, com o intuito de promover a reutilização e parametrização dos seus componentes (gráficos e funcionais) de acordo com as características da aplicação que está sendo desenvolvida. Entre as principais funcionalidades deste framework estão: tratamento das ações dos usuários, funções de escrita e leitura de arquivos (metadados), componentes de interface gráfica e edição/criação de novos componentes gráficos e funcionalidades utilitárias. O MoonDo é classificado como um framework de aplicação [8], pois se concentra no domínio de aplicações para TV Digital. Durante a fase de desenvolvimento, buscou-se utilizar as soluções descritas nos principais padrões de projeto (design patterns) [5], pois, segundo Silva [8], os padrões de projeto utilizados durante a modelagem e implementação são de extrema importância no desenvolvimento. A motivação para se utilizar padrões de projeto provém dos benefícios de reutilizar modelos de qualidade com uma boa fonte de documentação. Durante a resolução dos problemas de implementação, foram utilizados os seguintes padrões: Observer, State, Chain Responsibility, Sigleton, Data Acess Object, Bridge e Template Method [5]. A arquitetura do framework foi idealizada com base na análise do domínio. Inicialmente foi definido que o MoonDo teria como foco a linguagem Lua, bastando ao NCL a responsabilidade de iniciar as aplicações. Abaixo, segue a descrição das principais entidades e a sua classificação em relação à forma de utilização no desenvolvimento: Application entidade que necessita ser criada para gerar a aplicação propriamente dita, que será executada pelo documento NCL; ObserverApplication entidade caixa preta responsável por repassar os eventos do controle remoto para as entidades competentes e gerenciar a exibição das telas (TFrame); Scene entidade caixa branca responsável por agrupar as telas dependentes, compartilhando dados e funções. O desenvolvedor estende este componente a fim de definir funções e dados comuns a um conjunto de telas; TFrame entidade caixa branca que representa uma única tela da aplicação. O desenvolvedor estende este componente para que possa estruturar graficamente a tela e definir as formas de interação na tela construída; DataSet entidade caixa branca que provê uma interface de acesso e manipulação de dados externos para diferentes estruturas de arquivos. O desenvolvedor estende este componente com o objetivo de definir quais os dados que serão lidos e implementar funções auxiliares para a manipulação desses dados; e TComponente entidade caixa branca, porém suas subclasses possuem abordagem híbrida. Ela representa a abstração de um componente gráfico, por isso, todo componente gráfico precisa estendê-la. 1) Interfaces e Componentes Gráficos Com relação à interface com o usuário, foram idealizados componentes gráficos comuns às aplicações de TVDi (Figura 2). Pelo fato do controle remoto limitar a interação, muitas aplicações fazem uso de menus para organizar hierarquicamente suas funcionalidades. Portanto, com base nas características peculiares desta plataforma, foram desenvolvidos componentes gráficos para dar suporte a essa forma de organização, sem perder a qualidade do design e da usabilidade. A Tabela I descreve brevemente cada componente gráfico implementado. TABELA I. Componente TPanel TLabel TImage TIcon Figura 2. Componentes gráficos presentes no MoonDo DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES GRÁFICOS DO MOONDO Descrição Representa um container para outros componentes. É possível parametrizar sua cor e tamanho. Representa um rótulo. É possível parametrizar seu texto, fonte e cor. Estrutura responsável por adicionar uma imagem na aplicação. É possível parametrizar o tamanho da imagem. Representa um ícone, basicamente formado por uma imagem (TImage) e um titulo

4 TText TButton TField TMenu TChoicer (TLabel). Pode-se adicioná-lo a um objeto de menu (TMenu) ou selecionador (TChoicer). É possível parametrizar a imagem, o rótulo e a posição de seu título. Representa um componente de texto. É possível parametrizar sua fonte e cor e largura limite do texto (em pixels). Também identifica o token de quebra de linha ( \n ) forçando a quebra da linha do texto na exibição Representa um botão. É possível parametrizar sua cor e seu ícone (TIcon). Mesmo não sendo um item de menu (TMenuItem), é necessário que se implemente o método de ação (action) pois diferentemente de outros componentes, ele sofre ação por meio do controle remoto. Representa uma caixa de texto de entrada. É possível parametrizar a legenda (TLabel), sua posição relativa, o limite de caracteres, a fonte a ser utilizada, e sua máscara (se for necessário). Representa um menu. É possível customizar sua orientação (horizontal ou vertical). Para sua utilização é necessário adicionar itens de menu (TMenuItem) Representa um selecionador. Ele deixa visível uma única opção (a selecionada) ao usuário, mas permite que ele visualize e selecione as outras opções através das setas direcionais. 1) Definição das Interações Uma das principais contribuições do plugin MoonDo é o desacoplamento dos códigos da aplicação das regras que definem as interações. O plugin permite definir as interações, do usuário com a aplicação, em um arquivo externo de configuração, no formato XML, denominado moondoconfig.xml. Por seguir basicamente o modelo de uma máquina de estados, definindo estados e ações de transição, é possível definir claramente as regras de interação onde os estados são os diferentes frames e cenas (Scenes) da aplicação e as ações podem ser originadas da interação com o controle remoto ou como resultado das regras da aplicação. No arquivo de configuração as regras são definidas na tag navigations e são formadas pelo conjunto de regras de navegação, denominados navigation_rule. Cada regra de navegação define, para um determinado frame de origem (identificado na tag from), as possibilidades de interação, denominadas como sendo casos de navegação (definidos na tag navigation_case). Em cada caso de navegação é especificado o frame de destino (identificado na tag to) e a ação de transição. As ações são subdivididas em dois tipos: ações do controle remoto, denominadas control_key e ações produzidas pelas regras da aplicação, denominadas rule_key. Neste caso, durante um determinado processamento, é possível que sejam gerados tokens que são interpretados exibindo os frames correspondentes, definidos pelas regras de navegação. A Figura 3 exemplifica a modelagem das regras de uma possível aplicação contendo quatro frames, onde a partir de um frame principal (FrameX) e da interação através do controle remoto (clique nos botões: Vermelho, Azul e Verde) é possível exibir os outros frames. TAnimation Representa animação no frame. Este objeto é responsável por atualizar a animação automaticamente. C. Ambiente de Desenvolvimento Todas as ferramentas e tecnologias utilizadas na construção do framework MoonDo são de natureza Freeware ou Open Source. Além de apresentarem a qualidade desejada, possibilitaram ainda a redução dos custos de desenvolvimento. A fim de auxiliar a utilização do framework, foi desenvolvido um plugin para a IDE Eclipse (Plugin MoonDo Eclipse). Sua versão atual disponibiliza assistentes para a criação de projetos MoonDo e de suas principais entidades. A utilização deste plugin oferece toda base necessária para construir aplicações interativas com auxílio do MoonDo. O assistente de criação de projetos permite que o usuário informe não apenas os dados intrínsecos do projeto, como título e localização, mas também as relações entre suas cenas (Scene), frames (TFrame) e cadastros (DataSet). O plugin faz uso destas informações para que, com base em seus templates, sejam geradas suas entidades básicas, levando em consideração as dependências e associações. <navigation_rule> <from frame="framex" /> <navigation_case> <to frame="framered" /> <key>red</key> </navigation_case> <navigation_case> <to frame="frameblue" /> <key>blue</key> </navigation_case> <navigation_case> <to frame="framegreen" /> <key>green</key> </navigation_case> </navigation_rule> Figura 3. Codificação das regras de navegação de uma aplicação. A fim de simplificar a codificação das regras de navegação para aplicações mais complexas, que permitem uma infinidade de interações, é possível também definir interações em um nível mais genérico, tratando as cenas (scenes) como referências de origem e destino nas regras de navegação.

5 IV. ESTUDO DE CASO: PUBLICIDADE INTERATIVA A fim de validar a utilização do framework MoonDo, esta seção descreverá o desenvolvimento de uma aplicação sob os moldes da publicidade interativa, fazendo uso da ferramenta desenvolvida. A aplicação em questão traz as ofertas de lojas online de acordo com o perfil do usuário e permite que ele possa interagir entre as diversas lojas e produtos para obter mais informações (Figura 4). Figura 4. Telas da aplicação Publicidade Interativa A aplicação desenvolvida fez uso da arquitetura do framework estendendo e combinando seus componentes (Tabela II). Seus principais requisitos foram: dispor de uma interface gráfica que respeite os principais atributos de usabilidade; oferecer produtos relevantes ao usuário baseado no histórico de interação e nas informações pessoais (idade, sexo, localização); as ofertas também poderão ser exibidas baseadas nos metadados da programação corrente, tentando identificar seu publico alvo; e a navegação pelo controle remoto deve limitar-se à utilização das setas direcionais, do botão OK e dos botões coloridos. TABELA II. Entidade Abstrata MoonDo Scene TFrame MAPEAMENTO DAS ENTIDADES DO MOONDO PARA AS ENTIDADES DA APLICAÇÃO Entidade estendida pela aplicação ScenePrincipal SceneAcesso SceneOfertas TFrameInteracao TFrameAcesso Descrição Gerencia os frames interação, acesso e ofertas. Gerencia os frames login e usuário. Gerencia os frames catálogo, loja, produto e mapa. Exibe o ícone de interação inicial. Exibe os usuários logados. DataSet TFrameOfertas TFameLogin TFrameUsuario TFrameCatalogo TFrameLoja TFrameProduto TFrameMapa DataSetPerfil DataSetHistorico DataSetUsuario DataSetLoja DataSetPrograma Exibe as ofertas de acordo com o perfil dos usuários. Permite o login de novos usuários Exibe as informações pessoais de algum usuário selecionado. Exibe um catálogo das lojas e produtos cadastrados na aplicação. Exibe as informações de alguma loja selecionada. Exibe as informações de algum produto selecionado. Exibe o mapa da loja selecionada. Manipula os dados dos perfis. Manipula os dados do histórico. Manipula os dados dos usuários. Manipula os dados das lojas. Manipula dados da grade televisiva. A aplicação foi estruturada em três cenas: Principal (vermelha), responsável pelas interações iniciais, ocupando apenas a barra lateral direita, podendo exibir algumas ofertas ou os usuários logados; Acesso (azul), responsável pelo controle de acesso da aplicação, contém uma tela de login e é possível obter mais informações dos usuários logados; e Ofertas (verde), responsável por exibir informações das lojas e produtos ofertados, tais como preço e descrição de cada um dos produtos, e localização e contato das lojas. O desenvolvimento desta aplicação demonstrou, primeiramente, eficiência durante a codificação, resultando em um menor esforço, pois toda a arquitetura já estava definida e os componentes gráficos já implementados. Este cenário permitiu ao desenvolvedor se concentrar apenas na lógica da aplicação. Em segundo lugar, os componentes gráficos disponibilizados pelo framework e o controle de eventos trataram adequadamente a interação do usuário, sem prejudicar a qualidade do design e da usabilidade. Além de facilitar a implementação, a utilização do MoonDo também reflete na qualidade da manutenibilidade, pois torna a aplicação modularizada em coerência com diversos padrões de projetos. Além deste estudo de caso, o MoonDo também auxiliou a concepção de outras aplicações, abordando diversos outros temas (Figura 5).

6 Figura 5. Aplicações desenvolvidas com o MoonDo: (1) Portal Amadeus-TV [6]; (2) Objeto de Aprendizagem Plano Cartesiano ; (3) Tabelas Interativas da Copa da África 2010; e (4) Objeto de Aprendizagem Efeito Fotoelétrico [6] V. CONCLUSÃO Os conceitos a respeito das tecnologias envolvidas na TVDi aberta, particularmente no Brasil e outros países em desenvolvimento, ainda carecem de fontes de informações e ferramentas de suporte a estudantes e profissionais da área da informática. Por esta razão, este trabalho concentra suas contribuições na criação de uma nova alternativa no sentido de facilitar e popularizar o desenvolvimento de aplicações interativas para TVDi, reduzindo o custo de desenvolvimento e permitindo o contínuo aprimoramento da ferramenta pela comunidade. Além das informações técnicas, os resultados obtidos também puderam ser validados através de um estudo de caso, que descreve o desenvolvimento de uma aplicação com conteúdo e nível de interação relevante para a TVDi. Este estudo demonstra principalmente a flexibilidade do MoonDo na concepção de aplicações de diversos temas. A utilização do MoonDo para o desenvolvimento dessas aplicações traz como principal benefício a eficiência durante a codificação, resultando em um menor esforço, pois toda a arquitetura já está definida e os componentes gráficos já estão implementados. Este cenário possibilita ao desenvolvedor se concentrar apenas na lógica da programação e na composição das telas da aplicação, que para isto, permite a utilização de componentes gráficos que trataram adequadamente a interação do usuário, sem prejudicar a qualidade do design e da usabilidade. Um diferencial do ambiente de desenvolvimento MoonDo é a disponibilização de um plugin que possui vários recursos para auxiliar a edição e a criação de novas aplicações. Que tem como principal contribuição permitir uma clara separação entre o código lógico da aplicação e as regras que definem as interações do usuário. O plugin permite definir as interações, do usuário com a aplicação, em um arquivo externo de configuração, no formato XML. Como relação aos trabalhos futuros, está sendo organizado um experimento com programadores de diferentes perfis, incluindo aqueles com experiência no desenvolvimento de aplicações para TVD, e também profissionais com experiência apenas em plataformas Desktop ou Web. Seu objetivo é identificar dificuldades na utilização do MoonDo e identificar oportunidades de melhorias, com o objetivo de agregar novos recursos que promovam a eficiência do esforço de codificação e aumente a qualidade das aplicações desenvolvidas. Também se pretende estudar a viabilidade do desenvolvimento de uma ferramenta gráfica, integrada ao Plugin MoonDo Eclipse, seguindo o conceito de arrastar-e-soltar, visando um aumento da visão do programador durante a construção das telas da aplicação, e conseqüentemente, ganho de eficiência durante o desenvolvimento. VI. REFERÊNCIAS [1] AMADEUS. Disponível em: ou Acessado em: agosto de [2] BEUTRAO FILHO, M. F. H. (2008). Gingaway Uma ferramenta para criação de aplicações GINGA-NCL interativas para TV Digital, trabalho de graduação, Centro de Informática Universidade Federal de Pernambuco, [3] COLLAZOS, C.A.; RUSU, C.; ARCINIEGAS, J.L.; RONCAGLIOLO, S Designing and Evaluating Interactive Television from a Usability Perspective, Advances in Computer- Human Interactions, ACHI '09. Second International Conferences on, vol., no., pp , 1-7 Feb doi: /ACHI [4] CGI: Comitê Gestor da Internet no Brasil Pesquisa sobre o uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação Online: Acessado em: agosto de [5] JOHNSON R.E. VLISSIDES J. GAMMA E., HELM R Design Patterns: Elements of Reusable Object-Oriented Software. Addison- Wesley, [6] MONTEIRO, Bruno de Sousa Amadeus-TV: Portal Educacional na TV Digital Integrado a um Sistema de Gestão de Aprendizado. Dissertação de Mestrado, Centro de Informática, UFPE, [7] SILVA, Lincoln D. N.; BATISTA, Carlos E. C. F.; LEITE, Luiz E. C.; SOUZA FILHO, Guido L Suporte para desenvolvimento de aplicações multiusuário e multidispositivo para TV Digital com Ginga. Revista T&C Amazônia, Ano V, Número 12, Outubro de [8] SILVA, R. P Suporte ao desenvolvimento e uso de frameworks e componentes. Tese de doutorado. Porto Alegre, UFRGS/II/PPGC, [9] SOARES, L. F. G.; RODRIGUES, R. F.; MORENO, M. F. (2007). Ginga- NCL: the Declarative Environment of the Brazilian Digital TV System. Journal of the Brazilian Computer Society. n.4, v. 12, Março, [10] SOUZA JÚNIOR, Paulo José de (2009). LuaComp: Ferramenta de Autoria de Aplicações para TV Digital. Dissertação de Mestrado, Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade de Brasília, [11] TOME, Takashi; MONTEIRO, Marcelo S. M.; PICCOLO, Lara S. G.; NISHIHARA, Ricardo M.; LAMAS, Amilton da Costa (2007). Abordagem Sistêmica no Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD).

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