XI. PROCESSO PENAL. Bloco I

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1 XI. PROCESSO PENAL Direito Processual Penal Bloco I QUESTÃO 01 Analise as alternativas abaixo e escolha a resposta CORRETA. I. A defesa técnica é indispensável, na medida em que, mais do que garantia ao acusado, é condição de paridade de armas, imprescindível à concreta atuação do contraditório. II. A autodefesa, composta pelo direito de audiência e pelo direito de presença, é dispensável pelo juiz, mas dela o acusado não poderá renunciar, devendo a ele ser imposta. III. São princípios constitucionais explícitos no processo penal: presunção de inocência, ampla defesa, intervenção mínima e do devido processo legal. IV. O princípio do juiz natural pressupõe a existência de um órgão julgador técnico e isento, com competência estabelecida na própria Constituição e nas leis de organização judiciária de modo a impedir que ocorra julgamento arbitrário ou de exceção. a) Apenas a alternativa I está correta. b) As alternativas I e IV estão corretas. c) As alternativas, I, II e IV estão corretas. d) Todas as alternativas estão corretas. Comentários: Gabarito: B Alternativa I: correta. Súmula 523, STF: no processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu. O princípio da ampla defesa decorre do artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, que assegura aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, com os meios e recursos a ela inerentes. Assim, todo acusado 675

2 Lorena Alves Ocampos tem o direito a defesa técnica, devendo o Estado providenciar, caso aquele não possua. Senão vejamos: Art Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. Parágrafo único. A defesa técnica, quando realizada por defensor público ou dativo, será sempre exercida através de manifestação fundamentada. O acusado também tem direito à autodefesa, mas se trata de opção dele, que pode ou não exercê-la. Ou seja, o acusado, no momento do interrogatório, ele pode confessar, ele pode negar o fato, silenciar a respeito e etc. No âmbito da ampla defesa, distingue-se a defesa técnica da autodefesa. A primeira, irrenunciável, é exercida pelo defensor do réu, detentor do ius postulandi amplo. A segunda, renunciável, é exercida pelo próprio réu e compõe-se, em síntese, do direito de audiência e do direito de presença. O princípio constitucional da autodefesa não alcança aquele que atribui falsa identidade perante a autoridade policial com o intento de ocultar maus antecedentes, sendo, portanto, figura típica a conduta praticada pelo agente. Súmula 522, STJ: a conduta de atribuir-se falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda que em situação de alegada autodefesa. Diferencia-se da plenitude de defesa: prevista no artigo 5º, inciso XXXVIII, é aplicada especificamente para o Tribunal do Júri. É um reforço à ampla defesa. Permite que o réu/defesa, no Tribunal do Júri, se utilize de todos os meios de defesa, ainda que não previstos no ordenamento jurídico. Ou seja, pode se utilizar não só de argumentos e provas técnicas, mas também de natureza sentimental, social, de política criminal, no intuito de convencer os jurados (íntima convicção do jurado). Importante ressaltar que a defesa técnica deve ser efetiva e a falta dela constitui nulidade absoluta. Já a insuficiência ou deficiência, de acordo com o entendimento do STF (523), é causa de nulidade apenas relativa, devendo ser demonstrado prejuízo ao acusado. Alternativa II: incorreta. Ver os comentários à alternativa I. Alternativa III: incorreta. São princípios constitucionais expressos: - princípio da presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF); - princípio da igualdade processual (art. 5º, caput, CF); 676

3 Direito Processual Penal - princípio da ampla defesa (art. 5º, LV, CF); - princípio da plenitude de defesa (art. 5º, XXXVIII, CF); - princípio do favor rei (art. 5º, LVII, CF); - princípio do contraditório (art. 5º, LV, CF); - princípio do juiz natural (art. 5º, LIII, CF); - princípio da publicidade (art. 5º, LX e XXXIII e art. 93, IX, CF); = princípio da vedação de provas ilícitas (art. 5º, LVI, CF); - princípio da econômica processual, celeridade processual e duração razoável do processo (art. 5º, LXXVIII, CF); - princípio do devido processo legal (art. 5º, LIV, CF). Alternativa IV: correta. Princípio do juiz natural: art. 5º, LIII, CF: o julgador a atuar em um determinado feito deve ser aquele previamente escolhido e determinado por lei ou na Constituição Federal. Veda-se, com isso, o chamado tribunal ou juiz de exceção, que seria aquele escolhido após a ocorrência de um crime, ou seja, para determinado caso em concreto. Possui a finalidade de garantir a imparcialidade do órgão julgador. QUESTÃO 02 Analise as assertivas abaixo e escolha a resposta CORRETA. I. São sistemas que buscam resolver a questão da sucessão de leis processuais penais no tempo: da unidade processual, das fases processuais e do isolamento dos atos processuais. II. No tocante à aplicação da lei processual penal no espaço, é aplicado, em regra, o princípio da nacionalidade. III. Se uma lei passa a vigorar estando o processo em curso, ela será imediatamente aplicada, sem prejuízo dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior. IV. A lei processual penal admite expressamente a interpretação extensiva, mas não admite a aplicação analógica nem o suplemento dos princípios gerais do direito. a) Apenas a alternativa III está correta. b) As alternativas I e II são corretas. c) As alternativas I e III são corretas. d) Todas as alternativas são corretas. 677

4 Lorena Alves Ocampos Comentários: Gabarito: C Alternativa I: correta. São três os sistemas: da unidade processual, das fases processuais e do isolamento dos atos processuais. Sistema da unidade processual: não é adotado no Brasil. De acordo com ele, o processo é entendido como um só, com a consequência de que, uma vez iniciado sob a vigência de determinada lei processual, deve seguir até o fim sob a regência dessa mesma lei, mesmo que tenha havido alterações no ordenamento. Sistema das fases processuais: não é adotado no Brasil. Divide o processo em fases, de modo que, iniciada uma etapa (por exemplo: fase instrutória), deve ser aplicada a lei que estava em vigor quando ela começou, não aplicando-se eventual modificação, senão para a fase seguinte. Sistema do isolamento dos atos processuais: adotado no Brasil. O processo deve ser visto como uma sucessão de atos isolados, de modo que se deve aplicar, para cada ato, a lei em vigor quando é realizado. É o adotado no artigo 2º, do CPP. Resumindo: o direito processual brasileiro adota o sistema do isolamento dos atos processuais, de maneira que, se uma lei processual penal passa a vigorar estando o processo em curso, ela será imediatamente aplicada, sem prejuízo dos atos já realizados sob a vigência da lei anterior. Alternativa II: incorreta. A regra é a aplicação do princípio da territorialidade, aplicando-se nossa lei processual aos casos julgados em nosso território, ressalvados os tratados, as convenções e as regras de direito internacional (artigo, 1º, inciso I, do CPP). Dessa forma, a regra é a lex fori, ou seja, a regra da territorialidade, que encontra exceção no próprio CPP. Alternativa III: correta. A questão trata da aplicação da lei processual no tempo. Artigo 2º, CPP: a lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. A lei processual penal nova aplica-se ao processo em andamento, ainda que o fato que motivou a ação penal (crime ou contravenção) tenha sido cometido antes de sua entrada em vigor e mesmo que sua aplicação se dê em prejuízo do agente. 678

5 Direito Processual Penal Em relação à lei processual penal no tempo, vigora o princípio do efeito imediato, segundo o qual tempus regit actum. De acordo com tal princípio, as normas processuais penais têm aplicação imediata, mas consideram-se válidos os atos processuais realizados sob a égide da lei anterior. Em havendo hipótese de incidência de norma processual penal material, segundo entendimento doutrinário prevalecente, embora haja posicionamento em sentido contrário (Távora), não deve haver cisão da norma penal e processual penal. É aplicado, para a norma como um todo, o principio típico do direito penal da retroatividade da lei mais benéfica, se efetivamente a lei desta natureza for mais benéfica ao réu. Como ocorre em exemplos de dispositivos de natureza da prisão e da fiança. Exemplos: perdão, perempção, renúncia, decadência, que promovem a extinção de punibilidade do agente, segundo o artigo 107 do Código Penal. Prisão do réu: está previsto na Constituição Federal e no Código de Processo penal e envolve o direito material de liberdade. Alternativa IV: incorreta. A lei processual penal admite não só a interpretação extensiva, mas também a aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais do direito (artigo 3º do CPP). QUESTÃO 03 Analise as alternativas abaixo e escolha a resposta CORRETA. I. A respeito dos prazos para a conclusão do inquérito policial, considerando as normas processuais penais, se o réu está preso, o prazo é de 5 dias; estando o réu solto, o prazo é de 15 dias, em consonância com o Código de Processo Penal. II.O arquivamento de inquérito policial mediante promoção do MP por ausência de provas impede a reabertura das investigações: a decisão que homologa o arquivamento faz coisa julgada material. III. O inquérito policial, procedimento administrativo preparatório que tem por finalidade apurar os indícios de autoria e materialidade, é indispensável para o início da ação penal pelo Ministério Público. IV. Em razão do interesse da sociedade pelo esclarecimento dos fatos criminosos, as investigações policiais são sempre públicas. a) As alternativas I, II e III estão incorretas. 679

6 Lorena Alves Ocampos b) As alternativas I, II e IV estão incorretas. c) As alternativas II, III e IV estão incorretas. d) Todas as alternativas estão incorretas. Comentários: Gabarito: D Alternativa I: incorreta. A respeito do assunto de prazo para término do inquérito policial, atenção: A depender da previsão no Código de Processo Penal ou na Legislação Extravagante, bem como a depender de réu preso e solto, o prazo pode mudar. Vejamos: Regra Geral Código de Processo Penal: 10 dias, se preso (improrrogável); 30 dias, se solto (prorrogável a requerimento do delegado e autorizado pelo juiz, quantas vezes for preciso); Artigo 10, CPP: o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. Lei de Drogas: 30 dias, se preso; 90 dias, se solto (em ambas as situações os prazos podem ser duplicados a pedido do delegado, com oitiva do MP e deliberação judicial); Artigo 51, Lei /06: o inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto. Parágrafo único: os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária. Militar: 20 dias, se preso (improrrogável); 40 dias, se solto (prorrogável por mais 20 dias); Economia Popular: 10 dias, preso ou solto (improrrogável). Artigo 10, 1º, da Lei 1.521/1951: os atos policiais (inquérito ou processo iniciado por portaria) deverão terminar no prazo de 10 (dez) dias. Dessa forma, a alternativa está incorreta, tendo em vista que, conforme previsão no artigo 10º do CPP, o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto. Não confundir o prazo de término do inquérito com o prazo de oferecimento de denúncia pelo representante do Ministério Público. Para o oferecimento da 680

7 Direito Processual Penal denúncia, confira o artigo Art. 46, CPP: O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos. Alternativa II: incorreta. O arquivamento do inquérito policial, a requerimento do Ministério Público, por ausência de provas, faz coisa julgada formal. O art. 18 do CPP e a Súmula 524 do STF permitem o desarquivamento do inquérito caso surjam provas novas. Essa possibilidade existe na hipótese em que o arquivamento ocorreu por falta de provas, ou seja, por falta de suporte probatório mínimo (inexistência de indícios de autoria e certeza de materialidade). Se o arquivamento se der por outras motivações, tenha atenção à jurisprudências dos tribunais superiores e à divergência entre STF e STJ. É possível a reabertura da investigação e o oferecimento de denúncia se o inquérito policial havia sido arquivado com base em excludente de ilicitude? Para o STJ, o arquivamento do inquérito policial com base na existência de causa excludente da ilicitude faz coisa julgada material e impede a rediscussão do caso penal. O mencionado art. 18 do CPP e a Súmula 524 do STF realmente permitem o desarquivamento do inquérito caso surjam provas novas. No entanto, essa possibilidade só existe na hipótese em que o arquivamento ocorreu por falta de provas, ou seja, por falta de suporte probatório mínimo (inexistência de indícios de autoria e certeza de materialidade). 136 Para o STF, o arquivamento de inquérito policial em razão do reconhecimento de excludente de ilicitude não faz coisa julgada material. Logo, surgindo novas provas seria possível reabrir o inquérito policial, com base no art. 18 do CPP e na Súmula 524 do STF. STF. 1ª Turma. HC 95211, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 10/03/2009. STF. 2ª Turma. HC /SP, rel. orig. Min. Teori Zavascki, red. p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, julgado em 25/8/2015 (Info 796). Alternativa III: incorreta. Atenção à característica da dispensabilidade. Características do inquérito policial: - Inquisitivo: no inquérito policial, não há contraditório ou ampla defesa, não sendo permitido que o investigado participe dele. Por isso que também há a 136 STJ. 6ª Turma. REsp /RJ, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 25/11/2014 (Info 554). 681

8 Lorena Alves Ocampos previsão de que não é possível a condenação apenas com base em prova produzida ao longo do inquérito. Há, porém, investigações criminais que a lei permite expressamente o contraditório, como no caso de inquérito para decretação da expulsão de estrangeiro e o inquérito para apurar falta administrativa. - Inexistência de nulidades: os vícios nele existentes não afetam a ação penal/não contamina a ação penal. - Escrito: artigo 9º, CPP: Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade. - Sigiloso: artigo 20, CPP: A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. - Oficialidade: é presidido por órgão oficial do Estado, no caso, a Polícia Judiciária. - Autoritariedade: o inquérito policial é presidido por autoridade pública, no caso, o Delegado de Polícia. - Indisponibilidade: Artigo 17, CPP: A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. - Dispensabilidade: se o Ministério Público/ofendido tiver elementos suficientes já pode oferecer a denúncia/queixa-crime sem instaurar o inquérito ou sem a necessidade de aguardar o seu término ou o relatório pela autoridade policial. Alternativa IV: incorreta. Atenção à característica do sigilo, conforme item anterior. - Sigiloso: artigo 20, CPP: A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade. - Leitura da Súmula vinculante 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. QUESTÃO 04 Analise as alternativas abaixo e escolha a resposta CORRETA. I. Representantes de órgãos e entidades da administração pública direta ou indireta não podem promover investigação de crime. Deverão, portanto, ser auxiliados pela autoridade policial quando constatarem ilícito penal no exercício de suas funções. 682

9 Direito Processual Penal II. O indiciamento do suspeito de prática de crime é ato do delegado de polícia ou do juiz competente, mediante ato fundamentado do qual constarão a análise técnicojurídica do fato criminoso e suas circunstâncias e a indicação da materialidade e da autoria. III. Durante o curso do inquérito policial, o indiciado poderá requerer qualquer diligência, mas realizá-la ou não ficará a critério da autoridade policial. IV. Na condução do inquérito policial, o delegado pode determinar, nas hipóteses previstas em lei, três formas de identificação criminal, a saber: datiloscópica; fotográfica e por coleta do material biológico para a obtenção do perfil genético. a) Apenas a alternativa III está correta. b) Apenas a alternativa IV está correta. c) As alternativas I e II estão corretas. d) As alternativas III e IV estão corretas. Comentários: Gabarito: A Alternativa I: incorreta. Art. 4º, Parágrafo único: A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. Súmula 397, STF: O poder de polícia da Câmara os Deputados e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito. Alternativa II: incorreta. Artigo 2º 6º da lei /2013 O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. O indiciamento é ato privativo da autoridade policial, segundo sua análise técnico-jurídica do fato. O juiz não pode determinar que o Delegado de Polícia faça o indiciamento de alguém. 137 Alternativa III: correta. 137 (STF. 2ª Turma. HC /SP, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 27/08/2013). 683

10 Lorena Alves Ocampos O ofendido (ou seu representante legal) e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, mas sua realização fica a critério da autoridade policial, nos termos do art. 14 do CPP. Trata-se da discricionaridade que é uma característica do inquérito policial, onde o delegado tem livre arbítrio para conduzir a investigação da forma que achar necessário, porém isso não lhe dá o direito de suplantar quaisquer direitos fundamentais, sem que a determinação judicial lhe proporcione elementos para tal. Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. Alternativa IV: incorreta. Lei Art. 5º A identificação criminal incluirá o processo datiloscópico e o fotográfico, que serão juntados aos autos da comunicação da prisão em flagrante, ou do inquérito policial ou outra forma de investigação. Parágrafo único. Na hipótese do inciso IV do art. 3o, a identificação criminal poderá incluir a coleta de material biológico para a obtenção do perfil genético. (art 3º IV a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa;) "... convém destacar que, em regra, a identificação criminal é levada a efeito pela autoridade policial independentemente de prévia autorização judicial, salvo na hipótese do art. 3, IV, da Lei 12037/09, ou seja, quando a individualização do agente for essencial às investigações policiais. Como a hipótese do inciso IV do art. 3 é a única forma de identificação criminal que também autoriza a inclusão da coleta do material biológico para obtenção do perfil genético(lei 12037/09, art. 5, parágrafo único, com redaççao dada pela Lei 12654/12), conclui-se, a contrario sensu, que a autoridade policial só pode determinar a identificação fotográfica e datiloscópica." (Renato Brasileiro). Lei Art. 5o-A, 2o Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos terão caráter sigiloso, respondendo civil, penal e administrativamente aquele que permitir ou promover sua utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial. Lei Art. 7º No caso de não oferecimento da denúncia, ou sua rejeição, ou absolvição, é facultado ao indiciado ou ao réu, após o arquivamento definitivo do inquérito, ou trânsito em julgado da sentença, requerer a retirada da identificação fotográfica do inquérito ou processo, desde que apresente provas de sua identificação civil. 684

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