Os pequenos notáveis

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1 PRIMEIR IOLOGI ciência ainda não conhece bem os menores mamíferos do mundo Os pequenos notáveis Embora façam parte do terceiro maior grupo de mamíferos, os musaranhos são ilustres desconhecidos para a maioria dos brasileiros. Esses animais impressionam pelo pequeno tamanho e por seus hábitos e características. Muitos pesquisadores têm se interessado por eles, tentando entender como a evolução solucionou problemas ligados a tamanhos de corpo, em especial os que dizem respeito à fisiologia e ao metabolismo. Por Diogo Loretto, do Laboratório de Vertebrados do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Figura 1. Os pequenos musaranhos têm, em geral, membros e olhos diminutos, grandes focinhos e pelagem quase sempre densa esconhecidos para a maioria dos D brasileiros, os musaranhos são velhos conhecidos do homem. Na China, os chen-shu, como são conhecidos, são tratados como animais que dão sorte, pois produzem sons parecidos com o vocábulo dinheiro na língua mandarim. Para os antigos egípcios, eram animais terrestres que vinham da escuridão, assim como cobras, besouros e outros, e tinham grande importância religiosa. Diversos exemplares já foram encontrados mumificados. Embora não exista nenhuma espécie de musaranho no rasil, eles fazem parte do terceiro maior grupo de mamíferos existentes a ordem Insetivora. Existem em todo o mundo, já reconhecidas pela ciência, 423 espécies de musaranhos (figura 1). Só perdem em número de espécies para os roedores e os morcegos. maioria das espécies tem hábitos noturnos e é muito discreta. São encontrados em ambientes bem variados: de regiões semi- FOTO PHIL MYERS/NIML DIVERSITY WE O hábito insetívoro O hábito de alimentar-se de insetos, considerado primitivo em mamíferos, está presente desde o Triássico (de 248 a 206 milhões de anos atrás): nesse período, dois dos três primeiros grupos de mamíferos tinham dentes adequados para amassar e perfurar os exoesqueletos (a casca externa) dos insetos. Mas já nessa época eles não eram os únicos com essa dieta. oa parte dos dinossauros (exceto os Saurischia, que deram origem às aves) tinha o mesmo hábito. Hoje pelo menos outros seis grupos de mamíferos alimentam-se de insetos: équidnas e ornitorrincos (da ordem Monotremata, endêmicos da Oceania), a maioria dos morcegos (da ordem Chiroptera, encontrados em quase todo o mundo), tamanduás e tatus (da ordem Xenarthra, que vivem nas méricas), pangolins (da ordem Pholidota, restritos a África e Ásia), porcosda-terra (da ordem Tubulidentata, de áreas ao sul do deserto do Sahara, na África), e as hienaslistradas ou aardwolfs (da ordem Carnivora, restritos à África). 62 CIÊNCI HOJE vol. 35 nº 210

2 FOTO DON WILSON/SUE RIFF FOTO LOVRENC LIPEJ O tamanho dos musaranhos desse gênero não passa de 13 cm (sem a cauda, que não chega a 7 cm) e seu peso varia de 4 a 7 g (figura 2). O gênero inclui 12 espécies, que ocorrem, em sua maioria, do Panamá aos ndes peruanos, em um amplo leque de hábitats, de florestas montanhosas até áreas abertas. maior parte do conhecimento sobre essas espécies vem do estudo de exemplares em cativeiro. penas uma espécie, Cryptotis parva (única a ocorrer acima do México), foi estudada em detalhes. Essa espécie distribui-se do sudeste dos Estados Unidos até parte do México central, Guatemala, elize, El Salvador, Honduras e noroeste da Nicarágua, é principalmente insetívora e costuma abrir o abdômen de grilos e gafanhotos para comer os órgãos ináridas a florestas quentes e úmidas, florestas de montanha e áreas alagadas. maioria vive na superfície do solo, mas algumas espécies são fossoriais (habitam galerias subterrâneas) e outras semi-aquáticas ou arbóreas. O nome insetívoro refere-se ao hábito alimentar da maioria dos mamíferos dessa ordem: consomem basicamente pequenos artrópodes, principalmente insetos. Mas não representa uma definição correta desses animais, porque diversas espécies são onívoras (comem todo tipo de alimento) e até carnívoras, enquanto mamíferos de outras ordens podem ser completamente insetívoros (ver O hábito insetívoro ). ncestrais dos placentários Tidos como um grupo primitivo, os Insetivora são considerados os ancestrais de todos os outros mamíferos placentários o que exclui os marsupiais, as équidnas e Cryptotis, o gênero sulista os ornitorrincos. Há um amplo consenso de que todos os primatas, inclusive o homem, evoluíram de uma linhagem de insetívoros ancestrais de hábitos arbóreos. O registro fóssil dessa ordem inclui grande diversidade de gêneros (cerca de 150), o que pode refletir a incerteza das relações de parentesco dos fósseis dessa ordem com outros grupos de mamíferos tornando a ordem, por muito tempo, um verdadeiro saco de gatos. Os insetívoros mais antigos datam do período Eoceno (há 50 milhões de anos) e pertencem às famílias Soricidae (musaranhos) e Talpidae (toupeiras). Os insetívoros atuais habitam, principalmente, a mérica do Norte, a Europa, a África e o sul da Ásia. Sua entrada na mérica do Sul ocorreu depois que entre esta e a mérica Central formou-se uma ponte de terra: a região do atual Panamá. Isso aconteceu há 2,5 milhões de anos, no limite entre os períodos Plioceno e Pleistoceno, acabando com mais de 60 milhões de anos de isolamento dos dois territórios continentais. Muitas espécies de mamíferos norte-americanos migraram para o sul e vice-versa, e por isso o período é conhecido como o grande intercâmbio faunístico. Entretanto, nem todas as espécies migrantes foram bemternos. Sua gestação é curta (21 a 23 dias), e em cada uma nascem em média cinco filhotes (variando de um até nove). Tem rápido desenvolvimento: as fêmeas chegam à maturidade aos 31 dias e os machos aos 36 dias. Como boa parte dos musaranhos, C. parva parece ser sociável: observaramse tocas com até 31 indivíduos. Estas são pequenas (de 5 a 12 cm) e conectam-se à superfície por corredores. espécie pode, ainda, usar buracos e galerias escavados por outros animais. sucedidas no novo ambiente. Entre os musaranhos, apenas um gênero conseguiu adaptar-se à região neotropical (méricas do Sul e Central), sendo representado hoje por apenas 12 espécies (ver Cryptotis, o gênero sulista ). Os musaranhos pertencem à família Soricidae, que abrange 312 espécies distribuídas em 23 gêneros. Surgiram na Eurásia, migraram para a África, depois para a mérica do Norte e finalmente para o norte da mérica do Sul. O registro fóssil indica que essa família separou-se dos outros insetívoros no Eoceno. Os gêneros modernos, porém, só apareceram a partir do Mioceno, há 24 milhões de anos. Os soricídeos são os menores insetívoros, com tamanhos variando de 3,5 cm e 3 g (figura 3) até 100 g e 25 cm de comprimento. Têm membros pequenos, olhos diminutos, focinhos grandes e pelagem geralmente densa, curta e escura. lgumas espécies têm uma glândula odorífera que parece ficar mais ativa na época reprodutiva. Outras têm glândulas salivares que produzem substâncias tóxicas, usadas para paralisar suas presas. Também emitem sons de alta freqüência, durante toda a vida, para ecolocalizar presas e para se Figura 2. O musaranho Cryptotis parva é uma das poucas espécies desses pequenos animais encontradas nas méricas Central e do Sul Figura 3. O musaranhopigmeu (Suncos etruscus), o menor mamífero do mundo, pesa 3 gramas novembro de 2004 CIÊNCI HOJE 63

3 Tamanho e metabolismo O elefante africano (Loxodonta africana), maior mamífero terrestre, é um milhão de vezes maior que o menor mamífero, o musaranho-pigmeu (Suncus etruscus). O consumo total de oxigênio do elefante é indiscutivelmente maior que o do musaranho-pigmeu. comparação do consumo total, porém, não fornece uma visão acurada do metabolismo desses animais. Para isso, devemos avaliar o consumo de oxigênio por unidade de massa corporal a taxa metabólica. Essa taxa revela que o metabolismo do musaranho-pigmeu é muito superior ao do elefante (figura 4). O estudo das taxas metabólicas dos diferentes animais deixa claro que o consumo de oxigênio por unidade de massa diminui com o aumento do tamanho do corpo. Isso significa que a circulação do sangue (em relação à massa) também é muito maior no musaranho que no elefante. Por que ocorre essa aparente contradição? Na verdade, tan- to os musaranhos quanto os elefantes, assim como os humanos, precisam produzir calor continuamente para manter a temperatura corporal constante e regular as atividades fisiológicas. Isso exige um grande gasto de energia. Pode-se pensar que um corpo tão grande quanto o do elefante exige, para ser aquecido, um gasto de energia muito maior que o corpo minúsculo do musaranho-pigmeu. Em termos absolutos, isso faz sentido. No entanto, em relação às massas de cada um, a superfície do corpo do musaranho é muito maior que a do corpo do elefante. ssim, em termos relativos, o musaranho perde mais calor para o meio externo e precisa gastar muito mais energia para aquecer seu pequeno corpo. Para entender melhor esse fenômeno, basta um simples experimento: se aquecermos a 100 C dois volumes Figura 4. curva metabólica de mamíferos mostra como o consumo de oxigênio, em relação à massa do animal, diminui com o crescimento do tamanho corporal de água colocados em frascos de formato semelhante, um com mil litros e outro com um litro, e deixarmos que esfriem, isso acontecerá com velocidades bem diferentes: a água do frasco de um litro chegará à temperatura ambiente muito mais rápido que a do frasco de mil litros. O mesmo acontece com o musaranho e com o elefante. No fim das contas, o elefante precisa (relativamente) de muito menos energia para manter seu grande corpo a uma temperatura constante. FONTE: DPTDO DE SCHIMIDT-NIELSEN, 1996 orientar, como os morcegos. É como se formassem uma imagem do ambiente que está servindo de anteparo para seus sons. Esses sons, muito altos, não são captados por ouvidos humanos. Interesse científico Por serem muito pequenos, podem atingir taxas metabólicas bastante elevadas para seus tamanhos (ver Tamanho e metabolismo ). Nem todos os musaranhos apresentam características tão extremas: muitos estão adaptados a hábitats semi-áridos ou a hábitats tropicais, sobrevivendo com baixas taxas metabólicas. Em sua maioria, porém, são animais que não suportam ficar sem comer por muito tempo e precisam renovar continuamente seus estoques de energia, consumindo alimento em grandes quantidades durante seu período de atividade, ou até entrando em estado de torpor em períodos não favoráveis (com alimento escasso ou de clima muito frio). O gasto de energia adicional nesse período pode não ser vantajoso. o entrar em torpor, a temperatura corporal cai até se igualar à temperatura ambiente, reduzindo muito o gasto energético para manter os tecidos do corpo. Os musaranhos não se destacam por alguma utilidade econômica para o ser humano. Podem ser importantes controladores naturais de populações de insetos e têm importância folclórica para alguns povos e religiosa para outros. No entanto, estão recebendo atenção crescente de pesquisadores interessados em estudar seus hábitos e principalmente seu prodigioso metabolismo. Esse aumento do interesse nos últimos anos, porém, ainda não foi suficiente para esclarecer questões importantes. inda não está clara, por exemplo, a taxonomia (classificação) dos musaranhos, principalmente no caso de alguns gêneros. Técnicas modernas (genéticas e outras) têm ajudado a esclarecer algumas dúvidas, mas ainda se sabe muito pouco sobre a taxonomia e a ecologia desses animais. Não há informações sobre a biologia de muitas espécies e outras são conhecidas por registros feitos em apenas um local. 64 CIÊNCI HOJE vol. 35 nº 210

4 ECOLOGI Tartarugas e jabutis exigem cuidados especiais como animais de estimação Quelônios: quanto vale ter um? De todos os répteis, os quelônios são os mais antigos e os que menos mudaram em seus 200 milhões de anos de história. No rasil são registradas 35 espécies, incluindo cágados, jabutis e tartarugas marinhas e de água doce. adoção de algumas espécies como animais de estimação, nos centros urbanos, é bastante comum. lém de possíveis maus tratos e riscos de desequilíbrio ambiental, essa prática envolve a questão da origem legal ou ilegal dos espécimes adquiridos. Por Leonardo arros Ribeiro (mestrando) e ernadete Maria de Sousa (orientadora), do Programa de Pós-Graduação em Ciências iológicas (Comportamento e Ecologia nimal) da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG). FOTOS DE LEONRDO. RIEIRO T odos os animais que apresentam um casco (carapaça) envolvendo o corpo, inclusive na parte ventral, são popularmente chamados, no rasil, de tartaruga. No entanto, esses répteis reunidos na ordem Chelonia (daí o nome quelônios) ou Testudinata exibem diferenças que permitem dividilos em grupos. ssim, as espécies de quelônios viventes hoje (cerca de 260) são classificadas em duas subordens, Cryptodira e Pleurodira, de acordo com a maneira como retraem o pescoço para esconder a cabeça dentro do casco. s espécies da subordem Pleurodira (pleuro significa lado e dire, pescoço ) retraem o pescoço curvando-o horizontalmente sob a carapaça, para a esquerda ou para a direita. São conhecidas como cágados e têm carapaça achatada, patas palmadas e dedos providos de garras. Encontradas atualmente apenas no hemisfério Sul (mérica do Sul, África, Madagascar, ustrália e Nova Guiné), em águas doces, apresentam hábitos aquáticos ou semi-aquáticos. Estão nesse grupo espécies como Phrynops geoffroanus (cágado-de-barbicha) e Hydromedusa maximiliani (tartaruga-pescoço-de-cobra) (figura 1), esta última considerada vulnerável (por apresentar redução de sua população ou de sua área de ocorrência) na Lista Vermelha de Espécies meaçadas da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN), além de espécies importantes como Podocnemis expansa (tartaruga-da-mazônia) e Po- Figura 1. Quelônios semi-aquáticos como o cágado-de-barbicha (Phrynops geoffroanus) () e a tartaruga-pescoço-de-cobra (Hydromedusa maximiliani) () pertencem à subordem Pleurodira, que reúne aqueles que retraem o pescoço lateralmente docnemis unifilis (tracajá), que fazem parte da alimentação de comunidades ribeirinhas da mazônia. s espécies da subordem Cryptodira (crypto significa escondido ) retraem a cabeça para dentro do casco curvando o pescoço na forma de um S e recuando-o sem virá-lo para um dos lados. Fazem parte desse grupo as tartarugas marinhas (que percorrem toda a região tropical e as áreas temperadas do mundo através dos oceanos), as tartarugas de água doce (encontradas em todos os continentes, exceto a ntártida) e os jabutis, de hábitos apenas terrestres. Os Cryptodira são os mais representativos em número (cerca de 200 espécies) e distribuídos por todos os continentes, com algumas espécies de distribuição restrita (na ustrália, a maioria dos quelônios são Pleurodira, exceto a tartaruga marinha Natator depressus, restrita ao nordeste do país). novembro de 2004 CIÊNCI HOJE 65

5 Figura 2. tartarugacabeçuda (Caretta caretta) cava o ninho na areia da praia () para a postura dos ovos (), como nessas imagens, obtidas na praia de Guriri, em São Mateus (ES) Figura 4. Os espécimes adultos do tigre-d águabrasileiro (Trachemys dorbignyi) () e do tigre-d águaamericano (Trachemis scripta) () apresentam claras diferenças na coloração do plastrão (a parte inferior do casco) s tartarugas marinhas têm patas modificadas em nadadeiras e são exclusivamente aquáticas. Os filhotes nascem em terra e somente as fêmeas retornam a esta, para a desova, e seus ninhos são cavados na areia das praias (figura 2). Cinco espécies são encontradas ao longo do litoral brasileiro: Caretta caretta (tartaruga-cabeçuda), Eretmochelys imbricata (tartaruga-de-pente), Chelonia mydas (tartaruga-verde), Lepidochelys olivacea (tartaruga-oliva) e Dermochelys coriacea (tartaruga-de-couro). Todas integram a lista de espécies da fauna ameaçada de extinção, com diferentes graus de vulnerabilidade. Semi-aquáticas, as tartarugas de água doce apresentam, como os cágados, patas com membranas entre os dedos, que também têm garras. Estão nesse grupo a brasileira Trachemys dorbignyi (tigre-d água-brasileiro) e a espécie exótica Trachemys scripta (tigre-d água-americano ou tartaruga-de-orelhas-vermelhas). mbas são comercializadas como animais de estimação, em geral de forma ilegal. Os jabutis, exclusivamente terrestres, têm a carapaça em forma de cúpula (e não achatada), com a superfície lisa ou formada por elevações poligonais, e as patas compactas, semelhantes às dos elefantes. Estão representados, no rasil, por duas espécies: Geochelone carbonaria (figura 3) e Geochelone denticulata, conhecidos respectivamente pelos nomes populares de jabutipiranga e jabutitinga. Figura 3. O jabutipiranga (Geochelone carbonaria), de carapaça em forma de cúpula, é terrestre e pertence à subordem Cryptodira, que reúne aqueles que retraem o pescoço sem virá-lo para os lados Espécies do comércio ilegal O controle do comércio ilegal de animais tem interesse especial devido ao elevado número de animais envolvidos. De acordo com o Instituto rasileiro do Meio mbiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), esse comércio atinge, vergonhosamente, cifras de US$ 10 bilhões por ano no mundo, e a participação do rasil nesses números é de cerca de US$ 1 bilhão/ano. Segundo alguns pesquisadores, a rarefação de espécies na mérica do Sul resulta basicamente das decisões econômicas de líderes de governos e de grandes empresários, influenciados pelos problemas imediatos de uma economia fraca. No rasil, o quadro econômico pouco favorável tem contribuído significativamente para o crescimento do comércio de animais silvestres. lém da ameaça à biodiversidade, o país perde, com o tráfico, uma gama irrecuperável de seus recursos genéticos. s principais espécies de quelônios utilizadas no comércio ilegal são os jabutis (Geochelone carbonaria e G. denticulata) e as famosas tartaruguinhas (a brasileira Trachemys dorbignyi e a exótica T. scripta). Famosos por sua longevidade (algumas espécies podem viver mais de 50 anos), os jabutis são os répteis mais comercializados nas feiras brasileiras e mais exportados. Os principais destinos são coleções particulares ou zoológicos, segundo relatório da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de nimais Silvestres (Renctas). Como a venda de jabutis só é permitida com licença do Ibama, é crime comprar esses animais em feiras livres e sem documentação. comercialização clandestina da espécie norteamericana Trachemys scripta como animal de estimação no rasil incentiva o tráfico, além de trazer diversos problemas para espécies nacionais, em especial para o tigre-d água-brasileiro, já que são muito parecidas. No entanto, podem ser notadas diferenças morfológicas entre as duas espécies: o plastrão (parte inferior do casco) apresenta desenhos diferenciados (figura 4) e, além disso, as manchas na cabeça, atrás dos olhos, são amarelas na espécie brasileira e vermelhas na exótica (figura 5). Em junho de 2003 o Ibama apreendeu 511 filhotes de Trachemys dorbignyi (tigre-d água-brasileiro) à venda em uma loja em Vitória (ES), sem indicação de procedência. Para adquirir essa tartaruga (e 66 CIÊNCI HOJE vol. 35 nº 210

6 também jabutis) como animal de estimação é necessário exigir nota fiscal com registro do criadouro cadastrado no órgão. Quem for flagrado comercializando a espécie paga multa de R$ 500 por animal apreendido. Visando reduzir a captura de animais na natureza, a Portaria 70, de 23 de agosto de 1996, do Ibama, estabeleceu normas para a comercialização de produtos e subprodutos das espécies de quelônios Podocnemis expansa (tartaruga-da-amazônia) e Podocnemis unifilis (tracajá), provenientes de criadouros comerciais regulamentados junto ao órgão. De animais de estimação a transtornos taxa de crescimento dos quelônios adultos é muito menor que a dos jovens, mas esses animais continuam a crescer por toda a vida, ficando bem diferentes do que eram na época da aquisição, o que faz com que sua manutenção como animais de estimação passe a ser um problema. Quando o animal se torna adulto, muitas vezes seus donos procuram se desfazer dele, doando-o a órgãos públicos ou soltando-o na natureza. tartaruguinha Trachemys dorbignyi, por exemplo, em geral é comercializada com cerca de 4 ou 5 cm de comprimento, mas na fase adulta pode atingir 30 cm. Perdido o interesse pelos animais, os proprietários às vezes os libertam em lagos, rios, represas ou parques. É preciso levar em conta, porém, que esses animais podem causar danos às populações locais se introduzidos na natureza sem os devidos cuidados. Isso acontece principalmente no caso de espécies exóticas, como Trachemys scripta, pois estas competem por alimento com espécies nativas e podem introduzir parasitas e doenças, levando eventualmente a um desequilíbrio das populações locais. O tigre-d águaamericano pode, ainda, segundo pesquisas já realizadas, provocar desequilíbrios ecológicos como hibridi- zação de espécies do mesmo gênero e impacto sobre populações de anfíbios (os girinos são um de seus alimentos), pois essa predação se junta à das espécies de quelônios nativas. lém disso, os animais soltos mesmo os de espécies nativas encontram dificuldades na readaptação às condições de vida naturais e, em conseqüência, na sobrevivência. tualmente, apesar da grande quantidade de informações na internet e em manuais de criação vendidos em lojas de animais de estimação, muitos quelônios ainda sofrem com maus tratos. Criar jabutis em piso de cimento liso, por exemplo, faz com que suas patas entortem: o ideal é mantê-los em áreas de solo natural (terra). falta de sol e o frio e a umidade excessivos favorecem a pneumonia. alimentação inadequada também acarreta problemas como cascos moles e deformados e olhos com conjuntivite, inchados e com secreção. Esses animais necessitam de proteínas, cálcio e frutas diariamente. Outro problema que costuma afetar os machos, sob condições de estresse, é o prolapso do pênis, que fica exposto ininterruptamente, sendo arrastado pelo solo. s tartarugas de água doce e cágados também não estão livres desses problemas: alguns espécimes têm ferimentos no plastrão por serem criados em local inadequado, com superfícies ásperas e, muitas vezes, sem água disponível. Também são comuns as quebras do casco por queda, atropelamentos ou ataque de animais domésticos: casos desse tipo chegam com freqüência ao escritório regional do Ibama em Juiz de Fora, Minas Gerais (figura 6). s pessoas que têm ou querem ter quelônios como bichinhos de estimação devem agir com responsabilidade e estar atentos aos cuidados necessários para manter esses animais em perfeita saúde. O ideal, no entanto, é que a sociedade tenha uma mudança de comportamento em relação aos quelônios e a toda a fauna silvestre, preferindo que vivam livres, em seus ambientes originais, e denunciando a comercialização ilegal. De qualquer modo, pessoas que têm um desses animais e pretendem se desfazer devem escolher a forma correta: entregá-lo ao Ibama ou à Polícia Florestal. Nesse caso, os donos não sofrerão qualquer tipo de penalidade. Figura 5. Outra diferença entre o tigred águabrasileiro () e o tigre-d águaamericano () está nas manchas que apresentam atrás dos olhos, amarelas na espécie nacional e vermelhas na exótica Figura 6. falta de cuidado pode provocar ferimentos em quelônios mantidos como animais de estimação, como esses espécimes de tigre-d águabrasileiro com ferida no plastrão () e de cágado-debarbicha () com parte do casco colado, apreendidos pelo Ibama de Juiz de Fora (MG) novembro de 2004 CIÊNCI HOJE 67

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