VIEGAS, ANNE ELIZE RESENDE (1); BARACHO, ANNA SOPHIA BARBOSA (2)

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1 ARQUITETURA VERNACULAR: TIPOLOGIA ARQUITETÔNICA QUE AGREGA VALORES PARA AS CIDADES HISTÓRICAS MINEIRAS DE SÃO JOÃO DEL REI, TIRADENTES E VITORIANO VELOSO. VIEGAS, ANNE ELIZE RESENDE (1); BARACHO, ANNA SOPHIA BARBOSA (2) 1. Universidade Federal de São João del Rei. Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Artes Aplicadas - DAUAP annerviegas@gmail.com 2. Universidade Federal de São João del Rei. Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Artes Aplicadas DAUAP anna.baracho@ufsj.edu.br RESUMO A décadas a arquitetura vernacular está presente em diversas regiões do mundo. Segundo SOARES (2009), arquitetura vernacular é o tipo de arquitetura que está associada a forma de construir no qual são utilizados materiais e recursos do ambiente em que a própria edificação é construída. A partir deste conceito, podemos aferir que a arquitetura vernacular está diretamente ligada a sustentabilidade e a bioconstrução, valorizando e respeitando o meio ambiente, por meio da busca por materiais naturais e renováveis presentes no local. Com base nestes estudos, o presente trabalho aborda a importância da arquitetura vernacular, bem como sua importância como identidade local no Patrimônio cultural. A metodologia utilizada foi composta por: levantamento bibliográfico sobre a história e origem brasileira da arquitetura vernacular, seu conceito e importância para o meio ambiente tendo como base a sustentabilidade e a bioconstrução, análise sobre as técnicas vernaculares e estudos de caso localizados nas cidades de São João del Rei, Tiradentes e Vitoriano Veloso conhecido como Bichinho. Estes municípios utilizam a arquitetura vernacular em suas construções, utilizando o material em abundância na região, o adobe (tijolo de barro cru). Como resposta final, observamos que a arquitetura vernacular está presente em muitas regiões do brasil e ainda se nota a valorização dela tanto pelos habitantes do local onde as construções são erguidas, assim como por turistas que visitam essas cidades e admiraram a cultura através da preservação das edificações desde os tempos atuais. Percebemos também através das visitas de campo e levantamentos, que essa tipologia arquitetônica atribui vantagens e benefícios para os moradores, além de apresentarem uma questão muito importante que é o baixo custo econômico. Palavras-chave: Arquitetura vernacular; sustentabilidade; adobe.

2 1. INTRODUÇÃO Atualmente existe uma preocupação muito grande com o meio ambiente. Percebemos diariamente o quanto o meio ambiente é degradado, principalmente na área das construções civis e em relação as obras convencionais dos quais são jogados diversos resíduos no meio ambiente. (SANTANA et al., 2013). Nesse sentido, nota-se a importância e necessidade de colocar em prática o desenvolvimento sustentável no nosso cotidiano. Ou seja, a sustentabilidade é importante na conservação do meio ambiente. Devido a isso, existe a procura por construções mais sustentáveis, que utilizam materiais renováveis a fim de não agredir o ambiente e prejudica-lo para as gerações futuras (FARIA, 2002). Segundo SOARES (2009), arquitetura Vernacular é o tipo de arquitetura que está associada a forma de construir no qual são utilizados materiais e recursos do ambiente em que a própria edificação é construída. A arquitetura Vernacular traz a oportunidade de serem usados materiais naturais e reutilizáveis, encontrados no próprio ambiente que a edificação for construída (SOARES, 2009). Devido a isso não há depredação do meio ambiente, gerando economia de energia e respeitando o clima gerando uma obtenção de conforto térmico e acústico natural a par tir dos materiais utilizados da própria região. A terra crua, sem o processo de queima, é um dos mais antigos materiais utilizados em construções. Segundo CARVALHO, LOPES e MATOS (2010) a terra crua como matéria prima para construção de edificação, é uma prática milenar, presente nas técnicas construtivas das mais diversas sociedades. E encontra-se diversas construções em terra que são preservadas e conservadas até os dias atuais. Um dos materiais naturais e técnicas construtivas muito utilizados há décadas atrás e que ainda se vê seu uso e valorização, por ser um material renovável e que garante diversas vantagens, é o adobe, mistura de terra e água. Cidades históricas ainda conservam e preservam as construções antigas de casarões, edifícios e casinhas levantadas utilizando o adobe como material construtivo. Segundo OLIVEIRA (2011) O adobe caracteriza como uma tecnologia da cultura e de tradição de grande parte do povo brasileiro, podendo ser resgatada e reafirmada através de pesquisa e aplicações sistematizadas. 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

3 A arquitetura Vernacular pode ter caráter sustentável devido a escolha correta de materiais presentes nos locais para as construções das edificações. (DUARTE & GONÇALVES, 2006). Além disso, a arquitetura Vernacular ainda preserva e resgata a identidade local no patrimônio cultural. E é esse o objetivo deste trabalho, analisar a importância da arquitetura Vernacular, assim como sua importância como identidade do local. Deste modo, obteve-se como estudo de caso, a análise nas cidades de São João del Rei MG, Tiradentes-MG e Vitoriano Veloso-MG (Bichinho), que utilizam técnicas e materiais naturais da região, com maior enfoque no adobe, e como essa técnica pode obter uma maior valorização tanto para os habitantes locais, como também para a sociedade do mundo todo. 2. OBJETIVOS 2.1. Objetivo geral O objetivo geral deste trabalho consiste em destacar a importância da Arquitetura Vernacular para a sociedade e o meio ambiente, visando compreender a utilização de suas técnicas e materiais construtivos. Em particular, analisar os benefícios da utilização do Adobe nas três cidades históricas mineiras: São João del-rei-mg, Tiradentes-MG e Vitoriano Veloso-MG (conhecida como Bichinho) Objetivo específico Buscar na literatura formas e\ou técnicas de Arquitetura Vernacular, Sustentabilidade e Bioconstrução. Realização de entrevistas com produtores de adobe na cidade de Vitoriano Veloso (Bichinho), Prados, MG; Levantamentos e estudos de casos em relação ao uso do Adobe como material construtivo nas de cidades de São João del Rei-MG, Tiradentes-MG e Vitoriano Veloso-MG (conhecida como Bichinho). 3. METODOLOGIA O presente trabalho escolheu como objetivo o adobe e sua relevância em relação a cultura e uso nas três cidades mineiras de São João del Rei-MG, Tiradentes-MG e Vitoriano Veloso-MG (conhecida como Bichinho). Portanto fizemos um levantamento nestas cidades, no qual foram localizadas visualmente as casas construídas em adobe. Classificamos três tipos de construções em adobe nessas cidades, como: aquelas utilizando o adobe como elemento estrutural e vedação; as construções com adobe como elemento decorativo nas

4 fachadas e as casas em adobe que foram rebocadas. Fizemos também um registro fotográfico dessas construções, diferenciando cada uma delas. Para completar e compreender melhor a pesquisa, pudemos entrevistar um dos produtores de adobe de Bichinho, o Sr. Antenor, e acompanhar a produção de adobes feitos por ele. 4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A seguir são apresentadas as bases teóricas utilizadas para a elaboração do artigo Arquitetura Vernacular A arquitetura Vernacular é uma tipologia arquitetônica caracterizada por modos de construir em determinadas localidades a partir dos materiais encontrados na própria região. Segundo Silva (1994), é a arquitetura sem arquitetos, anônima, também denominada de espontânea ou popular. Mas mais que isso, é uma arquitetura autóctone, com expressiva identidade e resultante de uma produção coletiva de trabalho. A arquitetura Vernacular está profundamente relacionada com os conhecimentos populares, respeitando o clima da região, a relação da construção e dos materiais com o local, dos materiais construtivos que são mais adequados para a edificação e da disponibilidade deles na região. As construções ganham um caráter regional e características do local onde são construídas devido a utilização das técnicas construtivas. Técnicas que adquirem as vantagens de serem sustentáveis pois não agridem o meio ambiente. Portanto a arquitetura Vernacular traz a oportunidade de serem usados materiais naturais, estando diretamente ligada a arquitetura sustentável, sem provocar depredação ao meio ambiente, gerando economia de energia e obtenção de conforto térmico e acústico natural nas construções Sustentabilidade na Arquitetura O conceito de sustentabilidade caminha junto com a arquitetura vernacular, sendo essencial para as construções, de modo que não comprometem o futuro das gerações. Segundo STEELE (2005) o desenvolvimento sustentável abrange as questão sociais, econômicas e políticas, afim de que sejam alcançadas as necessidades do presente, sem comprometer as gerações futuras. STEELE (2005) ainda acrescenta que o conceito de desenvolvimento sustentável tem que atingir com o aumento da qualidade de vida da sociedade, visando também um desenvolvimento urbano. 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

5 A arquitetura sustentável utiliza de forma inteligente os recursos naturais do mundo, gerando assim economia energética por exemplo, fazendo com que se preserve o futuro ambiental e o futuro das gerações Bioconstrução A bioconstrução é um sistema que respeita o meio ambiente a partir da utilização de materiais renováveis que estejam presente no local para a construção de um edifício, materiais simples e naturais. De acordo com PROMPT (2008) bioconstrução são construções sustentáveis por meio do uso de materiais naturais, ou seja, de baixo impacto ambiental. Portanto, são construções sustentáveis que não vão gerar tanto impacto ambiental para as futuras gerações. Dentro deste conceito podemos apontar algumas técnicas alternativas de bioconstrução no qual o material principal nessas construções é a terra Arquitetura da Terra Antes de citarmos as técnicas alternativas de bioconstrução, devemos primeiro entender melhor a chamada arquitetura de terra, no qual utiliza-se a terra como material principal nas construções. Segundo VALE (2013, pág, 18) arquitetura de terra é toda aquela que utiliza materiais produzidos com o solo, porém sem passar pelo processo de queima, como é o caso dos blocos cerâmicos, tijolos furados e o tijolo maciço, chamado de blocos convencionais. CARVALHO, LOPES e MATOS (2010) afirmam que o emprego da terra crua como matéria prima para construção de edificação é uma prática milenar presente nas técnicas construtivas das mais diversas sociedades. Tratando-se de uma técnica milenar, ainda encontramos em diversos lugares construções conservadas até os dias de hoje, evidenciando a resistência da arquitetura de terra. LOPES (1998), ressalta que ainda existem muitas construções históricas centenárias construídas com terra que são preservadas até hoje em perfeito estado de conservação. HOUBEN e GUILLAUD (1994), acrescentam que nas Américas o domínio de técnicas como o adobe fez que surgissem monumentos e as cidades, existentes até hoje. Nos tópicos a seguir serão apontadas e apresentadas algumas técnicas de Bioconstrução, tais como:

6 Pau-a-pique Segundo ROMERO (2013), pau a pique é uma técnica construtiva antiga, feita a partir do entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo, com vigas horizontais de bambu amarradas entre si por cipós, dando origem a uma parede perfurada que depois é preenchida com barro, ocupando os buracos. Dispensa quaisquer materiais importados e como todas as técnicas construtivas antigas do período colonial, houve evoluções na forma de construir com o pau a pique, nos quais as madeiras deixaram de serem fixadas no solo, devido ao apodrecimento muito rápido. E as amarrações passaram a ser feitas por outros matérias, como exemplo, fibras vegetais Taipa de Pilão De acordo com EIJK (2005), essa técnica é feita comprimindo a terra em formas de madeira em formato de uma caixa grande, o barro colocado é socado com um pilão e tem dimensão de 10 a 15 centímetros de altura. Quando a terra é preenchida em toda a fôrma, as tábuas são elevadas e é repetido o procedimento até a altura que se deseja Cob Segundo SILVA (2013), é um material produzido com a mistura de terra + areia + palha seca e água. Os materiais são misturados com os pés (tal como o adobe), formando uma massa de excelente plasticidade. Pode ser utilizada como construir manualmente uma casa, criando paredes grossas que funcionam como massa térmica, ou como revestimento de paredes e assim serem modeladas, transformando em diversas formas e esculturas artísticas Terra Ensacada Essa técnica requer uma fundação reforçada, que pode ser feita de terra ou pedra, o que estiver disponível no local da construção. É composto por sacos de polietileno, que são preenchidos com terra local e são sobrepostos com arame farpado entre cada camada, criando formas curvas da parede desde o teto Adobe Utilizado desde as primeiras construções no Brasil, segundo ROMERO (2013), adobe é feito com terra argilosa, ou seja, em sua composição possui somente o barro (terra 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

7 e água). Existe a possibilidade de se acrescentar o capim misturado à terra para fazer o adobe, somente caso a terra não dê liga. Para ser feito o adobe é preciso das fôrmas e areia fina para untá-las, em seguida o barro é moldado com as próprias mãos em cada fôrma e retirado logo em seguida das fôrmas e descarregado no canteiro de obra para secarem naturalmente. É necessário depois de algum tempo de secagem, os blocos serem colocados em cima de bambus, para não transferir umidade do chão para os blocos de adobe. Para compreender melhor qual a terra que deve ser mais adequada para a utilização na fabricação do adobe, é necessário entender que a terra é composta por várias camadas, sendo assim, fundamental a importância do saber qual terra é a mais adequada para a fabricação do adobe. (VALE, 2013) Segundo OLIVEIRA (2005), a camada superficial do terreno, de 30 a 40 cm da superfície, é chamada de terra vegetal e possui muita matéria orgânica, não sendo indicada para a fabricação de adobe. Já abaixo dessa camada, se encontra o solo apropriado para a produção de adobe, chamado simplesmente de terra. De acordo com VALE (2013), em sua pesquisa no qual foram utilizados ensaios com a identificação da melhor terra para fabricação de adobe, foi obtido como resultado, que a melhor terra é a que possui mais porcentagem de argila, tendo como característica uma maior resistência e plasticidade. Os tijolos de adobe possuem baixa demanda energética para serem produzidos, já que não são queimados como os tijolos comuns e são obtidos e produzidos no próprio terreno da obra, são amassados com os próprios pés e moldados em fôrmas com as próprias mãos. Existe também a questão de sustentabilidade e o princípio da arquitetura vernacular na utilização dos blocos de adobe, pois como são produzidos no próprio terreno da obra, não gera custos com o transporte dos blocos, gerando assim economia e maior desenvolvimento sustentável.

8 Fonte: A autora, Blocos de adobe 5. ESTUDOS DE CASO Os estudos de caso das três cidades mineiras foram essenciais para o entendimento de como é feita a produção do adobe; observar e visualizar no próprio ambiente as construções em adobe, identificando-as visualmente e podendo classifica-las quanto ao uso de reboco nas fachadas ou não; quanto a mistura de materiais tais como adobe com madeira, adobe com concreto, adobe com blocos convencionais; e também às edificações que imitam o adobe, riscando a massa e imitando os blocos de adobe na parede Tais informações confirmam o fato do adobe ser tão valorizado nessas cidades, à medida que são construídas ainda edificações em adobe e principalmente por conservar e preservar as edificações construídas no período colonial São João del-rei Construções em adobe Ainda encontra-se muitas edificações construídas em adobe no centro histórico de São João del Rei. Essas edificações são preservadas desde o período de suas construções até os dias de hoje, datadas do período colonial onde as construções em adobe eram muito utilizadas nas edificações. Percebe-se a conversação das edificações quando visualizadas de perto e por resistirem até os dias atuais. A primeira construção analisada é um sobrado do século XIX no qual funcionava o antigo Hotel Sinhá Batista, localizada no centro histórico de São João del Rei. Ela possui em sua estrutura tais materiais como: adobe e madeira. É uma edificação tombada pelo Instituto 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

9 do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e possui 12,80 metros de altura. Hoje em dia encontra-se sendo restaurada mantendo a preservação do adobe. O Solar da Baronesa é outra edificação que em sua construção foi utilizado o adobe. É um casarão do princípio do século XIX em que hoje abriga o Centro Cultural da UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei. Lá acontecem diversas exposições de trabalhos ou de arte em seu primeiro pavimento. Foi construída com materiais sustentáveis como o adobe, pedra e pau a pique. Algumas paredes do Solar da Baronesa foram construídas em pedra, com detalhes em tijolinho. Essas paredes feitas em pedras ficam localizadas ao centro, tendo função de divisão de ambientes como também de elemento estrutural. Todas as paredes no primeiro pavimento, exceto aquelas localizadas no centro feitas em pedra, foram construídas em adobe. O segundo pavimento foi todo construído em pau a pique, isso evidência a resistência do adobe por sustentar toda a sua edificação até os dias atuais. Por fim, a rua Santo Antônio, ela ainda preserva algumas construções do período colonial edificadas com as técnicas de adobe, pau-a-pique e taipa de pilão. É uma rua bem tradicional de São João del Rei, que muitos turistas gostam de visitar. Fonte: A autora, Solar da Baronesa 5.2. Tiradentes Construções em adobe Na cidade de Tiradentes MG, encontram-se mais construções em adobe do que em São João del Rei, devido a isso nota-se que em Tiradentes existe uma valorização maior do adobe.

10 Primeiro, identificamos e pudemos classificar as construções em adobe nos muros das casas. Encontramos desde os muros feitos em adobe mais antigos que ainda são preservados até muros construídos recentemente. Classificamos também as edificações utilizando o adobe somente nas fachadas, com mistura ou não de outros materiais construtivos, como exemplo o concreto, madeira e o tijolo convencional. Este fato comprova como o adobe é visto pelos habitantes, um material que retoma a tradição e cultura da região, trazendo de volta sua utilização nas fachadas como estética que resgata a identidade do local. Outras classificação que obtivemos quanto as construções em adobe, foram as que utilizavam e ainda utilizam o adobe como elemento estrutural. Encontramos várias casas feitas somente em adobe, como também lojas de artesanatos e oficinas de arte. Considerada como uma das mais importantes construções arquitetônicas e bens culturais de Tiradentes é o casarão onde se encontra o museu Padre Toledo, casa onde viveu o inconfidente mineiro Padre Toledo. O museu é considerado uma atração para os turistas que vão visitar Tiradentes, devido as suas preciosidades. Além de todo o conjunto, o casarão foi construído em adobe, sendo conservado e preservado até os dias atuais, e admirado por diversos turistas. Fonte: A autora, Casa em adobe 5.3. Vitoriano Veloso (Bichinho) Construções em adobe Vitoriano Veloso, mais conhecido como Bichinho, é um vilarejo localizado a 8 km de Tiradentes, porém é um distrito que pertence a cidade de Prados. Possui apenas algumas ruas de pedra e de terra, mas muitos ateliês, oficinas de arte e suas casas antigas, muitas 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

11 delas construídas com tijolos de adobe fabricados na própria cidadezinha. Bichinho possui uma grandiosidade de arte e cultura encontrados em seus artesanatos e edificações. Segundo VALE (2013), com a chegada da Oficina de Agosto houveram muitas mudanças em Bichinho nos últimos 20 anos. A Oficina de Agosto foi criada pelo artista plástico Carlos Beck, conhecido como Toti, foi fundada em Além do objetivo de montar uma oficina de artesanato, Toti teve como objetivo maior promover o desenvolvimento sustentável e a inclusão social em uma região carente de trabalho e rica em mão de obra ( VALE, 2013, pág. 61) Toti oferece oficinas e emprego até hoje para os habitantes de Bichinho e foi uma das grandes influências (ou a mais) do resgate do adobe nas construções do povoado. Desde que a Oficina de Agosto chegou em Bichinho, os moradores começaram a resgatar a cultura do adobe, construindo suas novas moradias com essa técnica construtiva tão valorizada pelos seus habitantes, e que agora ganha mais força em sua valorização através do turismo, no qual muitas pessoas vão conhecer a famosa cidadezinha de grande valor artístico e cultural. Em Bichinho encontramos casas feitas em adobe como elemento estrutural, toda construída em adobe aparente; encontramos casas que somente utilizam adobe em sua fachada, mostrando o valor que o adobe se encontra na região; casas que usam o adobe somente como vedação e o elemento estrutural é o concreto ou madeira; e por último, casas construídas em adobe mas que foram rebocadas. Fonte: A autora, Casa em adobe.

12 Entrevista com o Senhor Antenor Em uma das visitas a Bichinho, entrevistamos um dos produtores de adobe da região, o senhor Antenor. Além de nos contar melhor sobre essa técnica construtiva, participamos de uma produção de adobe feita por ele. O senhor Antenor possui 65 anos de idade e produz adobe desde os seus 5 anos. Ele aprendeu com seu pai e já passou seus conhecimentos e ensinou o seu filho que hoje em dia já produz adobe para a região também. Geralmente, o senhor Antenor, fabrica 80 blocos de adobe por dia. Cada bloco pesa 7 kilos e eles nos contou que em caso da terra não der liga, é necessário acrescentar capim na mistura. As dimensões de cada bloco de adobe são: 26 x 13 x 13 cm. O custo é de 1100 reais o milheiro de bloco adobe. Ele nos conta também que possui muita procura e vende muito para as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte A produção de adobe O primeiro passo para a fabricação de adobe é: separar a quantidade certa de terra e molhar com água. Em seguida, a mistura é feita com os próprios pés do senhor Antenor, ou seja, ele amassa o barro com os seus pés. Depois de amassar o barro, com as próprias mãos, ele pega um pouco de areia fina e unta as fôrmas para o barro ser jogado nestas fôrmas. De modo que ele joga o barro dentro das fôrmas, ele utiliza um pouco de força para que não dê bolhas de ar nos blocos de adobe. Depois de jogar o barro nas fôrmas, os blocos de adobe, deste modo, são moldados com as mãos. Logo após moldar o barro dentro das fôrmas, os blocos de adobe são descarregados e desenformados, na mesma hora, no canteiro de obra para serem secados naturalmente. Depois de algum tempo de seca, o senhor Antenor coloca todos os blocos em cima de um pedaço de bambu, para assim não pegar humidade do solo dificultando a secagem do adobe. O tempo de secagem dos blocos são de aproximadamente 8 dias. Por fim, o senhor Antenor nos contou que a pousada Baobá, localizada próximo de sua casa foi construída com os blocos de adobe que ele fabricou. Foram utilizados 9 mil blocos de adobe. E como eles fizeram as colunas da edificação em cimento, eles passaram uma massa nas colunas e depois riscaram imitando os blocos de adobe. Deste modo, não aparece o cimento das colunas e dá a impressão de que a edificação foi toda construída em adobe. 1º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

13 6. AS VANTAGENS DO USO SO ADOBE NAS CONSTRUÇÕES Apesar de ser uma técnica construtiva milenar, o adobe apresenta vantagens, tanto para o meio ambiente quanto para os moradores. Dentro de suas vantagens em relação ao meio ambiente, podemos citar, segundo VALE (2013), a economia de custos de transporte. Como já foi visto, o adobe é fabricado no próprio terreno onde a edificação será construída, deste modo, não existe custo com transporte. O adobe é excelente regulador de umidade e os tijolos de adobe também possuem a característica de isolantes térmicos e acústicos, gerando economia de energia para os moradores. A mão de obra para a fabricação de adobe não precisa ser qualificada, pois o procedimento é simples. Como última vantagem, o adobe reduz a poluição ambiental, pois é um material natural e reutilizável, não sendo jogados resíduos no ambiente para a construção em adobe. 7. CONCLUSÃO A valorização e a importância da cultura do patrimônio material, através da arquitetura local, é um ponto importante para que a sociedade busque conhecimentos e mais interesse para uma arquitetura sustentável a partir do modo de viver e de construir, utilizando técnicas alternativas sustentáveis, materiais naturais, adequados e disponíveis nas regiões, reduzindo os gastos de energia, de deslocamento dos materiais, tornando a construção mais autossuficiente, não necessitando de mão de obra qualificada, além de evidenciar, mostrando assim a identidade e valor do lugar. Como resposta final, podemos considerar que a arquitetura vernacular tem historicamente apresentado edificações adequadas ao meio ambiente, respeitando-o e gerando uma maior sustentabilidade. 8. REFERÊNCIAS CARVALHO, T. M.P.; LOPES, W.G.R.; MATOS, K.C. O Potencial da arquitetura de terra na construção civil. XIII ENTAC, CORBELLA, O.; YANNAS, S. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos: conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, DUARTE, D.H.S.; GONÇALVES, J.C.S. Arquitetura sustentável: uma integração entre ambiente, projeto e tecnologia em experiências de pesquisa, prática e ensino. Porto Alegre, 2006.

14 EIJK, D. V. Restauro de taipa de pilão-aspectos de materiais, técnicas construtivas, patologias e restauração Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil). Niterói: Faculdade de Engenharia Civil - Universidade Federal Fluminense, FARIA, O. B. Utilização de macrófitas aquáticas na produção de adobe: um estudo de caso no reservatório de Salto Grande (Americana - SP), Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP, p. 200, HOUBEN, Hugo; GUILLAUD, Hubert. Earth Construction: A Comprehensive Guide. Intermediate Technology Publications, London, p. LOPES, W. G. R. Taipa de mão no Brasil: levantamento e análise de construções p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP, Marques, C.S.P.; Azuma, M.H.; Soares, P.F. (2009). A Importância da Arquitetura Vernacular In: Akrópolis, v.17, n. 1, p , jan/mar Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Paranaense, Umuarama, Brasil. Oliveira, L. B. (2005). Introdução ao estudo de adobe: construção de alvenaria (disponível em: acessado em: 03/05/2017). PROMPT, Cecília. Curso de bioconstrução. Ministério do Meio Ambiente. 2008, 64p. ROMERO, M. C. Recomendações para a construção com tijolo de Adobe a partir da análise da norma NTE e.080:2000 do peru e da técnica utilizada atualmente em construções no estado da Bahia. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia, Santana, J.E.S.; Carvalho, A.C.X; Faria, R.A.P.G. Tijolo ecológico versus tijolo comum: benefícios ambientais e economia de energia durante o processo de queima, IV Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Salvador/BA 25 à 28/11/2013. SILVA, Elvan. Matéria, idéia e forma. Uma definição de arquitetura. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, º Simpósio Cientifico ICOMOS Brasil Belo Horizonte, de 10 a 13 de maio de 2017

15 SILVA, M. S. Construção com terra crua: Bloco Mattone, Monografia (Graduação em Ciência e Tecnologia), Universidade Federal Rural do Semiárido. Mossoró, RN. STEELE, James. Op. cit., p a major source of environmental damage through the degradation of fragile ecological zones, damage to natural resources, chemical pollution and the use of building materials which are harmful to human health. VALE, J.L.R. Técnicas Vernaculares, Preservação E Sustentabilidade: um estudo de caso da técnica de adobe no distrito de Vitoriano Veloso (Bichinho), Prados, Minas Gerais. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Minas Gerais, 2013.

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