F83. RELATÓrIO FINANCEIrO 83 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

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1 relatório anual Dufry 2010 relatório financeiro 83 F83 relatório financeiro 83 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 de dezembro DE Demonstração do Resultado Consolidada 85 Demonstração do Resultado Abrangente Consolidada 86 Balanço Patrimonial Consolidado 87 Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa 88 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido consolidado 92 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 182 Coligadas mais Importantes 184 Parecer dos Auditores Independentes 188 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS dufry ag EM 31 de dezembro DE Demonstração do Resultado 189 Balanço Patrimonial Consolidado 190 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 194 Parecer dos Auditores Independentes RELATÓrIO FINANCEIrO I198 OUtraS INFORMAÇÕES 198 Contatos 199 informações aos Investidores e Imprensa

2 F84 relatório anual Dufry 2010 relatório FINANCEIRO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADA DEMONSTRAÇÕEs financeiras CONSOLIDADAS Em 31 de dezembro de 2010 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADA em 31 de dezembro de 2010 Em milhões de CHF e R$ NOTAS CHF R$ CHF R$ Receita líquida de vendas , , , ,8 Receita de publicidade 76,7 129,5 71,6 131,5 Receita líquida total 2.610, , , ,3 Custo dos produtos vendidos 8 (1.108,3) (1.871,0) (1.049,3) (1.921,0) Lucro bruto 1.501, , , ,3 Despesas comerciais, líquidas 9 (584,8) (987,5) (510,9) (933,6) Despesas com pessoal 11 (398,9) (673,6) (361,3) (663,3) Despesas gerais, líquidas 12 (175,1) (295,8) (156,1) (286,8) Lucro antes da depreciação, amortização e redução a valor recuperável e outros resultados operacionais (EBITDA) 343,1 579,0 301,1 550,6 Depreciação, amortização e redução a valor recuperável 13 (129,5) (219,1) (123,0) (226,0) Outros resultados operacionais 14 (15,7) (26,4) (14,7) (26,3) Lucro antes dos juros e impostos (EBIT) 197,9 333,5 163,4 298,3 Despesas financeiras 15 (37,0) (62,5) (46,2) (85,6) Receitas financeiras 16 4,8 8,2 5,7 10,6 Perda com variação cambial - (0,2) (2,9) (5,4) Lucro antes dos impostos (EBT) 165,7 279,0 120,0 217,9 Imposto de renda 17 (20,9) (35,1) (22,7) (41,0) Lucro líquido do período 144,8 243,9 97,3 176,9 ATRIbuível a: Acionistas da controladora 116,6 196,1 38,5 70,5 Participação não controladores 28,2 47,8 58,8 106,4 LuCRO por ação atribuível a ACIONISTAS da controladora 18 Lucro básico por ação em CHF e R$ 4,63 7,79 2,01 3,67 Lucro diluído por ação em CHF e R$ 4,58 7,71 1,98 3,62 Lucro por ação ajustado por amortização (Lucro por ação base Caixa) 6,54 11,01 3,94 7,21 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 25,2 25,2 19,2 19,2 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

3 relatório anual Dufry DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE CONSOLIDADA em 31 de dezembro de Em milhões de CHF e R$ NOTAS CHF R$ CHF R$ LuCrO do EXErCÍCIO 144,8 243,9 97,3 176,9 Outros resultados abrangentes: Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido em operações no exterior 20,9 36,2 16,5 22,9 Alterações no valor justo de swaps de taxa de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa (2,2) (4,2) - - Variação cambial na conversão de operações no exterior (105,9) (85,8) (31,4) (518,8) Outros resultados abrangentes antes dos impostos (87,2) (53,8) (14,9) (495,9) Imposto de renda sobre ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido (6,3) (10,9) (1,6) (2,9) Imposto de renda sobre hedge de fluxo de caixa 0,3 0,5 - - Imposto de renda sobre os componentes de outros resultados abrangentes (6,0) (10,4) (1,6) (2,9) OuTrOs PrEJuÍZOs ABrANgENTEs do EXErCÍCIO, LÍQuIdO de ImPOsTOs (93,2) (64,2) (16,5) (498,8) TOTAL do resultado ABrANgENTE do EXErCICIO, LÍQuIdO de ImPOsTOs 51,6 179,7 80,8 (321,9) ATRIbuível a: Acionistas da controladora 2,9 77,5 28,3 (278,1) Participação não controladores 48,7 102,2 52,5 (43,8) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

4 86 relatório anual Dufry 2010 BALANçO PATrImONIAL CONsOLIdAdO em 31 de dezembro de Em milhões de CHF e R$ ATIVOS NOTAS CHF R$ CHF] R$ Imobilizado ,9 402,3 241,6 406,2 Intangível , , , ,9 Impostos diferidos ativos ,8 245,4 140,9 236,8 Outros ativos não circulantes 24 38,4 68,4 34,7 58,3 Ativo não circulante 1.590, , , ,2 Estoques ,1 545,0 306,5 515,3 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 26 50,8 90,4 48,2 81,0 Outras contas a receber ,9 186,8 107,6 181,0 Imposto de renda a recuperar 17 6,1 10,9 14,8 24,8 Caixa e equivalentes de caixa 28 80,6 143,6 405,3 681,5 Ativo circulante 548,5 976,7 882, ,6 TOTAL DO ATIVO 2.139, , , ,8 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio atribuível aos acionistas da controladora 733, ,5 674, ,4 Participação de não controladores 81,1 144,4 323,1 543,2 Total do patrimônio líquido 814, ,9 997, ,6 Empréstimos , ,8 798, ,6 Impostos diferidos passivos ,3 260,5 163,5 274,9 Provisões 33 3,1 5,5 3,3 5,5 Obrigações com benefícios pósemprego de funcionários 34 6,4 11,3 7,9 13,3 Outras obrigações não circulantes 35 9,6 17,0 5,1 8,6 Passivo não circulante 848, ,1 978, ,9 Fornecedores 203,9 363,1 202,0 339,7 Empréstimos 32 35,3 62,9 216,4 363,8 Imposto de renda a pagar 17 11,7 20,9 17,0 28,6 Provisões 33 2,4 4,3 2,4 4,0 Outras obrigações ,6 396,3 236,3 397,2 Passivo circulante 475,9 847,5 674, ,3 Total do passivo 1.324, , , ,2 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.139, , , ,8 1 Os impactos da finalização da alocação do preço de aquisição estão descritos na nota 19. As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

5 relatório anual Dufry DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA em 31 de dezembro de Em milhões de CHF e R$ NOTAS CHF R$ CHF R$ Lucro antes dos impostos (EBT) 165,7 279,0 120,0 217,9 AjuSTES por Depreciação, amortização e redução do valor recuperável ,5 219,1 123,0 226,0 Aumento (redução) nas provisões e reservas 3,6 5,9 1,4 3,9 Perda (ganho) com variações cambiais não realizadas 28,7 49,4 22,9 41,2 Outros itens não monetários 13,1 22,3 6,1 11,0 Despesas financeiras 15 37,0 62,5 46,2 85,6 Receitas financeiras 16 (4,8) (8,2) (5,7) (10,6) Fluxo de caixa antes de variações no capital circulante 372,8 630,0 313,9 575,0 Aumento nas contas a receber de clientes e outras contas a receber (23,6) (41,4) 5,6 9,6 Redução (aumento) nos estoques 25 (32,7) (55,2) 41,7 79,3 Aumento nas contas a pagar a fornecedores e outras contas a pagar 46,0 75,2 58,2 101,8 Fluxo de caixa gerado nas atividades operacionais 362,5 608,6 419,4 765,7 Imposto de renda pago (35,5) (60,2) (30,0) (54,3) Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 327,0 548,4 389,4 711,4 Fluxo de CAIxa das ATIvIDADES de InvESTIMENTO Combinação de negócios, líquido do caixa 6 (24,9) (42,0) (17,7) (30,6) Alienação de participações em subsidiárias, líquida do caixa 0,7 1,2 1,2 2,2 Aquisição de intangível 22 (22,4) (37,8) (10,7) (19,8) Aquisição de imobilizado 20 (76,4) (128,3) (58,3) (106,9) Projetos em andamento (1,7) (2,6) (0,8) (1,4) Receita na alienação de bens do ativo imobilizado 2,6 5,0 1,8 3,3 Juros recebidos 4,7 7,8 6,5 11,8 Caixa líquido usado nas atividades de investimento (117,4) (196,7) (78,0) (141,4) Fluxo de CAIxa das ATIvIDADES de FINANCIAMENTO Empréstimos recebidos 115,2 205,7 40,4 79,7 Amortização de empréstimos 1 (344,8) (590,4) (92,6) (176,5) Empréstimos recebidos (amortização) 3,5 4,8 (8,2) (13,8) Dividendos pagos a acionistas não controladores (175,2) (306,0) (28,1) (44,4) Aquisição de ações em tesouraria (28,5) (49,5) (18,2) (30,9) Custos pagos com emissão de ações (18,8) (31,7) - - Despesas bancárias pagas (3,0) (4,8) - - Juros pagos (37,7) (63,8) (35,7) (66,1) Caixa liquido (usado nas) gerado das atividades de financiamento (489,3) (837,7) (142,4) (252,0) Diferenças cambiais de conversão (45,0) (53,9) (27,4) (210,7) Aumento do saldo de caixa e equivalentes de caixa (324,7) (537,9) 141,6 107,3 CAIxa e equivalentes de caixa no: - início do período 405,3 681,5 263,7 574,2 - final do período 80,6 143,6 405,3 681,5 1 Referente ao efeito dos depósitos do fundo referencial de caixa CHF milhões (Brl milhões, vide nota 28) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

6 88 relatório anual Dufry 2010 DEMONSTRAÇÕEs DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO em 31 de dezembro de ATRIbuívEL aos ACIONISTAS da CONTROLADORA Em milhões de CHF NOTAS CapITAL ÁgIO na subscrição de ações AÇÕES em tesou- RARIAS RESERvAS de Hedging AjuSTES ACumulados DE CONvERSão Lucros ACumulados TOTAL Participação de não CONTRO- LADORES Total do patrimô- NIO líquido Saldos em 1º de janeiro de ,1 391,4 (18,2) - (87,2) 292,4 674,5 323,1 997,6 Lucro do exercício ,6 116,6 28,2 144,8 Outros resultados abrangentes 29, (1,9) (111,8) - (113,7) 20,5 (93,2) Total de outros lucros abrangentes do período (1,9) (111,8) 116,6 2,9 48,7 51,6 Contribuições e distribuições aos proprietários: Emissão de ações 29 38,8 565, ,0-604,0 Dividendos a não controladores (175,2) (175,2) Custos da emissão de ações - (22,4) (22,4) - (22,4) Aquisição de ações para manter em tesouraria 30,2 - - (28,5) (28,5) - (28,5) Efeito de impostos em transações patrimoniais ,4 4,4-4,4 Distribuição de ações em tesouraria 30, ,0 - - (18,0) Pagamento baseado em ações ,0 12,0-12,0 Total de contribuições e distribuições aos proprietários 38,8 542,8 (10,5) - - (1,6) 569,5 (175,2) 394,3 Alterações de participações em investimentos de subsidiárias Alterações nas participações de não controladores (513,2) (513,2) (115,5) (628,7) Saldos em 31 de dezembro de ,9 934,2 (28,7) (1,9) (199,0) (105,8) 733,7 81,1 814,8 1 Dividendos a participantes não controladores no ano findo em 31 de dezembro de 2010 inclui o valor de CHF 158,0 milhões (R$ milhões) relativo à incorporação da Dufry South America Ltd (vide nota 6.1)

7 relatório anual Dufry DEMONSTRAÇÕEs DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO em 31 de dezembro de ATRIbuívEL aos ACIONISTAS da CONTROLADORA Em milhões de R$ NOTAS CapITAL ÁgIO na subscrição de ações AÇÕES em TESOuRA- RIAS RESERvAS de hedging AjuSTES ACumulados DE CONvERSão Lucros ACumulados TOTAL Participação de não CONTRO- LADORES Total do patrimônio líquido Saldos em 1º de janeiro de ,9 781,5 (30,9) - (338,6) 514, ,4 543, ,6 Lucro do exercício ,1 196,1 47,8 243,9 Outros resultados abrangentes 29, (3,7) (114,9) - (118,6) 54,4 (64,2) Total de outros lucros abrangentes do período (3,7) (114,9) 196,1 77,5 102,2 179,7 Contribuições e distribuições aos proprietários: Emissão de ações (nota 30) 29 65,2 948, , ,5 Dividendos a não controladores (306,0) (306,0) Custos da emissão de ações - (37,6) (37,6) - (37,6) Aquisição de ações para manter em tesouraria 30,2 - - (49,5) (49,5) - (49,5) Efeito de impostos em transações patrimoniais ,7 7,7-7,7 Distribuição de ações em tesouraria 30, ,9 - - (30,9) Pagamento baseado em ações ,6 20,6-20,6 Total de contribuições e distribuições aos proprietários 65,2 910,7 (18,6) - - (2,6) 954,7 (306,0) 648,7 Alterações de participações em investimentos de subsidiárias Alterações nas participações de não controladores (nota 32.1) (861,1) (861,1) (195,0) (1.056,1) Saldos em 31 de dezembro de , ,2 (49,5) (3,7) (453,5) (153,1) 1.306,5 144, ,9 1 Dividendos a participantes não controladores no ano findo em 31 de dezembro de 2010 inclui o valor de CHF 158,0 milhões (R$ milhões) relativo à incorporação da Dufry South America Ltd (vide nota 6.1) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

8 90 relatório anual Dufry 2010 DEMONSTRAÇÕEs DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO em 31 de dezembro de ATRIbuívEL aos ACIONISTAS da CONTROLADORA Em milhões de CHF NOTAS CapITAL ÁgIO na subscrição de ações AÇÕES em tesou- RARIAS RESERvAS de Hedging AjuSTES ACumulados DE CONvERSão Lucros ACumulados TOTAL Participação de não CONTRO- LADORES Total do patrimônio líquido Saldos em 1º de janeiro de ,1 391,4 (9,1) - (77,0) 258,6 660,0 293,6 953,6 Lucro do exercício ,5 38,5 58,8 97,3 Outros resultados abrangentes 29, (10,2) - (10,2) (6,3) (16,5) Total de outros lucros abrangentes do período, líquido de impostos (10,2) 38,5 28,3 52,5 80,8 Contribuições e distribuições aos proprietários: Dividendos a não controladores (27,9) (27,9) Aquisição de ações para manter em tesouraria 30,2 - - (18,2) (18,2) - (18,2) Efeito de impostos em transações patrimoniais ,1 0,1-0,1 Distribuição de ações em tesouraria 30, ,1 - - (9,1) Pagamento baseado em ações ,3 4,3-4,3 Total de contribuições e distribuições aos proprietários - - (9,1) - - (4,7) (13,8) (27,9) (41,7) Alterações de participações em investimentos de subsidiárias Alterações nas participações de não controladores ,9 4,9 Saldos em 31 de dezembro de ,1 391,4 (18,2) - (87,2) 292,4 674,5 323,1 997,6

9 relatório anual Dufry DEMONSTRAÇÕEs DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONSOLIDADO em 31 de dezembro de ATRIbuívEL aos ACIONISTAS da CONTROLADORA Em milhões de R$ NOTAS CapITAL ÁgIO na subscrição de ações AÇÕES em tesou- RARIAS RESERvAS de Hedging AjuSTES ACumulados DE CONvERSão Lucros ACumulados TOTAL Participação de não CONTRO- LADORES Total do patrimônio líquido Saldos em 1º de janeiro de ,9 781,5 (19,2) - 10,0 455, ,9 639, ,2 Lucro do exercício ,5 70,5 106,4 176,9 Outros resultados abrangentes 29, (348,6) - (348,6) (150,2) (498,8) Total de outros lucros abrangentes do período, líquido de impostos (348,6) 70,5 (278,1) (43,8) (321,9) Contribuições e distribuições aos proprietários: Dividendos a não controladores (60,7) (60,7) Aquisição de ações para manter em tesouraria 30,2 - - (30,9) (30,9) - (30,9) Efeito de impostos em transações patrimoniais ,2 0,2-0,2 Distribuição de ações em tesouraria 30, ,2 - - (19,2) Pagamento baseado em ações ,3 7,3-7,3 Total de contribuições e distribuições aos proprietários - - (11,7) - - (11,7) (23,4) (60,7) (84,1) Alterações de participações em investimentos de subsidiárias Alterações nas participações de não controladores ,4 8,4 Saldos em 31 de dezembro de ,9 781,5 (30,9) - (338,6) 514, ,4 543, ,6 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

10 92 relatório anual Dufry 2010 NOTAS EXPLICATIvAs ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS em 31 de dezembro de Contexto operacional A Dufry Ltd ( Dufry ou Companhia ) é uma empresa de capital aberto, sediada na Basiléia, Suíça. A Companhia é uma das líderes mundiais no setor de varejo de viagens. Opera mais de estabelecimentos no mundo inteiro. As ações são negociadas na Bolsa de Valores Suíça (SIX) e os recibos depositários brasileiros (BDRs) na BM&FBovespa em São Paulo. O principal acionista da Dufry é um grupo de duas companhias, nomeadas Global Retail Group S.à.r.l. e a Travel Retail Investment Sca, que detêm conjuntamente 22,6% do capital social. Tanto a Travel Retail Investment Sca como a Global Retail Group S.à.r.l. são controladas por fundos administrados pela Advent International Corporation. A emissão das demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG e suas controladas ( o Grupo ) para exercício findo em 31 de dezembro, 2010 foram autorizadas para publicação por deliberação do Conselho de Administração em 09 de março de Principais políticas contábeis 2.1 DECLArAçãO de CONfORMIdAdE As demonstrações financeiras consolidadas da Dufry Ltd e controladas ( Grupo ) foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (ifrs). 2.2 BAsE de ELABOrAÇÃO As demonstrações financeiras consolidadas da Dufry Ltd foram elaboradas com base no custo histórico, exceto no caso dos instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo, conforme explicado nas políticas contábeis abaixo. Custo histórico é geralmente o valor justo considerado na troca do ativo. Os valores contábeis de ativos e passivos reconhecidos, protegidos por hedges de valor justo e que são registrados ao custo amortizado, são ajustados de forma a registrar as variações no valor justo atribuíveis aos riscos que estão sendo protegidos. As demonstrações financeiras consolidadas são apresentadas em francos suíços e todos os valores são arredondados para o valor mais próximo a centena de milhar, exceto quando de outra forma indicado. 2.3 BAsE PArA CONsOLIdAçãO Base para consolidação em 1 de janeiro de 2010 As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Dufry Ltd e entidades controladas pela Dufry (suas subsidiárias) em 31 de dezembro de 2010 e a respectiva informação de comparação. O controle é atingido quando a Dufry tem o poder de governo das políticas financeiras e operacionais de uma entidade, como também, obtém os benefícios de suas atividades. Receitas e despesas de subsidiárias adquiridas ou alienadas durante o ano estão inclusos nas demonstrações de resultado consolidadas e na demonstração de resultado abrangentes consolidadas a partir da data de aquisição ou até a data da alienação, conforme apropriado. Os lucros abrangentes das subsidiárias são atribuídos a Dufry se os resultados de participações de não controladores é deficitário, exceto na extensão que a participação de não controladores tem a obrigação vinculante e capacidade de realizar um investimento adicional para cobrir as perdas.

11 relatório anual Dufry As demonstrações financeiras das controladas são elaboradas na mesma data-base que as demonstrações financeiras de suas controladoras, com base em políticas contábeis uniformes. Todos os saldos, receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas não realizados de operações entre empresas do Grupo, foram integralmente eliminados. Alterações nas participações societárias das controladas existentes Alterações na participação societária de controladas que não resultem na perda de controle do grupo sobre as controladas são registradas como transação patrimonial. O custo da participação do Grupo e das participações de não controladores é ajustado para refletir as alterações relativas a participação sobre as controladas. Qualquer diferença entre o valor pelo qual as participações de não controladores é ajustado e o valor justo considerado pago ou recebido é reconhecido diretamente no patrimônio e atribuído aos proprietários da Dufry. Quando o Grupo perde o controle da subsidiária, os lucros ou perdas na alienação são calculados pela diferença entre (i) o agregado do valor justo considerado recebido e o valor justo da participação retida e (ii) o valor de custo do ativo anterior (incluindo o ágio), e passivos da subsidiária e qualquer participação de não controladores. Quando o ativo da subsidiária é carregado por valores reavaliados ou valores justos, e os ganhos ou perdas relacionados são reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio, os valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio são registrados como se a Dufry tivesse alienado os ativos relevantes (ou seja, reclassificado para lucros ou perdas ou transferido diretamente para lucros acumulados como especificado nas IFRSs aplicáveis). O valor justo de qualquer investimento em antigas subsidiárias na data em que o controle é perdido é considerado como o valor justo no reconhecimento inicial para subsequente registro sob a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração ou, quando aplicável, o custo do reconhecimento inicial do investimento em uma associada ou sociedade com controle compartilhado Base para consolidação em 1 de janeiro de 2010 Alguns dos requerimentos acima mencionados foram aplicados em bases prospectivas. A diferença, contudo, é carregada em certas circunstâncias da base anterior de consolidação: aquisições de participações de não controladores, anteriores a 1 de janeiro de 2010, foram contabilizadas utilizando a extensão do método de aquisição da controladora, no qual a diferença entre o valor de aquisição e o valor contábil das ações do ativo líquido era registrada como ágio. 2.4 COmBINAçÕEs de NEgÓCIOs CoMBinaÇÕes de negócios a partir de 1 de janeiro de 2010 As aquisições de controladas e de negócios são contabilizadas pelo método de compra. O custo de cada aquisição é mensurado com base na soma dos valores justos (na data da troca) dos ativos entregues, passivos incorridos ou assumidos e instrumentos de patrimônio emitidos pelo Grupo em troca do controle da adquirida. Gastos relacionados à aquisição são reconhecidos no resultado do exercício, quando incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos são reconhecidos pelo valor justo na data de aquisição, exceto por: -- Ativos ou passivos fiscais diferidos e passivos ou ativos relacionados a acordos de benefícios aos Empregados reconhecidos e mensurados de acordo com a ias 12 - Imposto sobre a Renda e ias 19 - Benefícios aos Empregados, respectivamente; -- Passivos ou instrumentos de patrimônio relacionados a acordo de pagamentos baseados em ações da adquirida ou acordos de pagamentos baseados em ações do Grupo em substituição aos acordos da adquirida de acordo com a IFRS 2 - Pagamento Baseado em Ações na data de aquisição (vide 2.16); e -- Ativos (ou grupos alienados) que são classificados como mantidos para venda de acordo com IFRS 5 - Ativos não correntes mantidos para venda e operações descontinuadas são mensurados de acordo com esta Norma.

12 94 relatório anual Dufry 2010 O ágio é mensurado como o excesso da soma dos ativos transferidos, o valor das participações de não controladores da adquirida, e o valor justo que o adquirente possuía anteriormente da adquirida (se houver) sobre o valor líquido na data de aquisição dos ativos identificados e passivos assumidos. Se, depois da reavaliação, o valor líquido na data de aquisição dos ativos identificados e passivos assumidos excede o valor da soma dos ativos líquidos transferidos, o valor da participação de não controladores e o valor justo que o adquirente já possuía da adquirida (se houver), o excesso é reconhecido imediatamente em resultado do exercício como ganho da compra. Para cada combinação de negócios o adquirente mensura a participação de não controladores ou pelo valor justo ou pelas ações adquiridas proporcionais aos ativos líquidos identificados. Quando o custo de aquisição pelo Grupo em uma combinação de negócios inclui ativos e passivos resultantes de uma contrapartida contingente, a contingência é mensurada pelo valor justo na data de aquisição e incluída como parte do custo de aquisição na combinação de negócios. Alterações no valor justo da contingência qualificadas como ajustes de mensuração no período são ajustadas retrospectivamente contra o ágio. Ajustes na mensuração no período surgem de informações adicionais obtidas durante o período de mensuração (que não pode exceder um ano da data de aquisição) sobre fatos e circunstâncias que existiam na data de aquisição. As contabilizações subsequentes devido a alterações de valores justos de contingências que não são qualificadas como ajustes de mensuração no período dependem de como a contingência é classificada. Contingências classificadas como patrimônio não são remensuradas na data de divulgação subsequente e sua liquidação é registrada como patrimônio. Contingências que são classificadas como ativos ou passivos são remensuradas nas datas de divulgação de acordo com a IAS 39 Instrumentos Financeiros, ou IAS 37 Provisões, Contingências Passivas e Contingências Ativas, como apropriado, com o correspondente ganho ou perda sendo reconhecido no resultado do exercício. Quando a aquisição ocorre em etapas, as participações anteriormente mantidas pelo Grupo na adquirida são mensuradas pelo valor justo na data da aquisição, ou seja, na data em que o Grupo adquire o controle, e os ganhos e as perdas resultantes dessa mensuração são reconhecidos no resultado do exercício. Valores resultantes de participações na adquirida em períodos anteriores à data de aquisição que foram reconhecidos anteriormente em resultados abrangentes são reclassificados para o resultado do exercício onde este tratamento seria apropriado se para participações fossem alienadas. Se a contabilização inicial de uma combinação de negócios estiver incompleta no final da data de divulgação em que a combinação ocorra, o Grupo divulga os valores provisórios para os itens cuja a contabilização está incompleta. Estes valores provisórios são ajustados durante o período de mensuração (vide acima), ou ativos adicionais ou passivos são reconhecidos para refletir a nova informação obtida e fatos e circunstâncias existentes na data de aquisição, que, se conhecidos, afetariam os valores reconhecidos naquela data CoMBinaÇÕes de negócios anteriores a 1 de janeiro de 2010 Em comparação com os requerimentos acima mencionados, as seguintes diferenças foram aplicadas: -- Combinações de negócios foram contabilizadas utilizando o método de aquisição. Custos da transação diretamente atribuidos a aquisição são parte do custo de aquisição. A participação de não controladores (antigamente denominada participação de minoritários) foi mensurada pela proporção dos ativos líquidos identificados do adquirente. -- Combinações de negócios adquiridas em estágios foram contabilizadas separadamente. Qualquer aquisição adicional de ações não afetou o ágio reconhecido previamente. Contingências na aquisição são reconhecidas se, e somente se, o Grupo tem uma obrigação presente, uma saída de caixa futura é provável, e uma estimativa confiável pode ser determinada. Ajustes subsequentes são reconhecidos como parte do ágio.

13 relatório anual Dufry INvEsTImENTOs Em COLIgAdAs E PArTICIPAçÕEs Em EmPrEENdImENTOs Em CONJuNTO JOINT ventures (INvEsTIdAs CONTABILIZAdAs PELO PATrIMÔNIO) Uma coligada é uma entidade sob a qual o Grupo possui influência significativa e que não se configura como controlada nem empreendimento em conjunto. Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da investida, sem controlar de forma individual ou conjunta essas políticas. Uma joint venture é um acordo pelo qual o Grupo e outras partes exercem uma atividade econômica sujeita a um controle conjunto, isto é, situação em que as decisões sobre políticas financeiras, estratégicas e operacionais relacionadas às atividades da joint venture requerem consenso unâmine por todas as partes que compartilham o controle. Os resultados, ativos e passivos das coligadas são incorporados às demonstrações financeiras com base no método de equivalência patrimonial, exceto quando o investimento é classificado como disponível para venda, caso em que é contabilizado de acordo com o IFRS 5 Ativos Não Correntes para Venda e Operações Descontinuadas. Conforme o método de equivalência patrimonial, os investimentos em coligadas são registrados na demonstração da posição financeira consolidada pelo valor de custo ajustado pelas mudanças ocorridas após a aquisição pelo Grupo da participação nos ativos líquidos da coligada, menos qualquer perda por redução do valor recuperável sobre o valor individual dos investimentos. Perdas acumuladas de uma coligada que excedam a participação do Grupo nessa coligada (incluindo qualquer participação de longo prazo que, na essência, componha parte do investimento líquido do Grupo na coligada) deixam de ser reconhecidas. Perdas adicionais são reconhecidas somente se o Grupo tiver obrigações legais ou construtivas ou tiver efetuado pagamentos em nome da coligada. Qualquer montante que exceda o custo de aquisição sobre a participação do Grupo no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da coligada na data de aquisição é reconhecido como ágio que é acrescido ao valor contábil do investimento. Qualquer montante na participação do Grupo no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis que exceda o custo de aquisição, após revisão dos cálculos e critérios de mensuração adotados, é imediatamente reconhecido no resultado. Os requerimentos da IAS 39 são aplicados para determinar a necessidade de reconhecer qualquer redução a valor recuperável na participação nos ativos líquidos da coligada pelo Grupo. Quando necessário, o valor integral do investimento (incluindo o ágio) é testado para redução ao valor recuperável de acordo com a IAS 36 Redução ao valor recuperável de Ativos como um ativo único por comparação o seu valor recuperável (maior entre valor em uso ou valor justo menos os custos para venda) com o seu custo de aquisição, qualquer prejuízo reconhecido faz parte do custo corrigido do valor do investimento. Qualquer reversão da perda do ajuste ao valor recuperável é reconhecida de acordo com a IAS 36 na extensão do valor recuperável do investimento que subsequentemente aumenta. Quando uma empresa que pertence ao Grupo realiza uma transação com uma coligada, os lucros e prejuízos são eliminados proporcionalmente à participação do Grupo na respectiva coligada. Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, a Companhia não detinha investimentos em coligadas. 2.6 PArTICIPAçÕEs de CONTrOLE CONJuNTO Operação de controle conjunto é joint venture reconhecida pela participação nos ativos da operação conjunta. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os ativos que o grupo controla e os passivos incorridos em conjunto, as despesas incorridas pelo Grupo e a receita compartilhada que é auferida na operação em conjunto.

14 96 relatório anual Dufry INvEsTImENTOs FINANCEIrOs Os investimentos financeiros compreendem ativos financeiros disponíveis para venda (afs) e ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado classificados como mantidos para negociação (Hft). Os investimentos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo incluindo os custos relativos a disponibilização para vendas dos ativos atribuíveis diretamente às transações. Disponíveis para venda (AFS) Ganhos e perdas derivadas de alterações no valor justo são reconhecidos na demonstração do resultado abrangente e acumulados em reserva de reavaliação de investimentos com exceção das perdas por redução a valor recuperável, juros calculados utilizando o método de juros efetivos, e ganhos e perdas por variação de moeda estrangeira em ativos monetários, que são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada. Quando o investimento é baixado ou é determinado para ser reduzido a valor recuperável, o ganho ou perda acumulado anteriormente como reserva de reavaliação de investimentos é reclassificado para a demonstração de resultados consolidada. Dividendos de instrumentos patrimoniais de AFS são reconhecidos na demonstração de resultado consolidada quando o Grupo tem o direito de receber os dividendos estabelecidos. Ativos financeiros mantidos para negociação (HFT) Ativos financeiros mantidos para negociação são reconhecidos ao valor justo, com qualquer ganho ou perda derivada de remensuração reconhecidos na demonstração de resultados consolidada. O ganho ou prejuízo líquido reconhecido na demonstração de resultados consolidada incorpora qualquer dividendo ou juros auferidos sobre o ativo financeiro e incluídos na linha na receita ou despesa financeira na demonstração de resultados consolidada. 2.8 ÁgIO O ágio resultante de uma combinação de negócios é reconhecido pelo custo como um ativo na data em que o controle é adquirido (vide item 3.4) menos o ajuste a valor recuperável, se houver. Para o propósito do teste de recuperação (impairment), o ágio é alocado a cada unidade geradora de caixa (ou grupos geradores de caixa) que é esperado o benefício das sinergias da combinação. A unidade geradora de caixa para qual o ágio foi alocado é testada para impairment anualmente, ou mais frequentemente caso haja indicação que a unidade pode ter seu valor reduzido a valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa for menor que o custo, a perda é alocada primeiramente para reduzir o custo do ágio alocado na unidade e após, para os outros ativos da unidade de forma pro-rata aos custos dos ativos da unidade. Qualquer perda de ágio devido a ajuste ao valor recuperável é reconhecida diretamente na demonstração de resultados consolidada. Uma perda de impairment no ágio não é revertida em períodos subsequentes. Na venda da relevante unidade geradora de caixa, o valor atribuído ao ágio é incluído na determinação do lucro ou prejuízo na venda. A política do Grupo para o ágio proveniente de aquisições de associadas está descrita na nota ATIvO NãO CIrCuLANTE destinado à venda O ativo não circulante e os grupos para alienação são classificados como destinados à venda se seu valor contábil for recuperado principalmente por meio de venda em vez de uso contínuo. Essa condição é considerada satisfatória somente quando a venda é altamente provável e o ativo não circulante (ou grupos para alienação) estiver disponível para venda imediata em sua condição presente. A Administração deve estar comprometida com a venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa ser considerada uma venda concluída dentro de um ano da data de classificação.

15 relatório anual Dufry Quando o Grupo está comprometido com um plano de venda envolvendo a perda do controle de uma controlada, todos os ativos e passivos daquela subsidiária são classificados como destinados à venda quando os critérios descritos acima são atendidos, independentemente se o Grupo irá deter participação não controladora na sua antiga controlada após à venda. O ativo não circulante (e os grupos para alienação) classificado como destinado à venda é mensurado pelo menor valor entre seu valor contábil anterior e o valor justo menos o custo de venda. No final do exercício a Dufry não classificou quaisquer ativos como ativos não circulantes destinados a venda RECONHECImENTO da RECEITA As receitas são reconhecidas na medida em que seja provável que os benefícios econômicos serão auferidos pelo Grupo e podem ser mensuradas com segurança. A receita é mensurada pela contraprestação recebida ou a receber, excluindo descontos, abatimentos e outros impostos sobre as vendas. Os seguintes critérios específicos de reconhecimento devem ser atendidos antes de a receita ser reconhecida: Vendas líquidas totais Receita líquida de vendas Consiste na receita de venda no varejo de artigos relacionados a viagens que são vendidos com ou sem impostos de importação (duty paid ou duty free, respectivamente) dependendo da legislação e regulamentação local. As receitas de vendas são reconhecidas quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o cliente. As vendas de varejo são liquidadas em espécie ou com cartão de crédito. As receitas de vendas são reconhecidas líquidas, após a dedução de descontos comerciais, e sempre que aplicáveis, impostos sobre as vendas. Receita de publicidade Reconhecida no período em que o serviço foi prestado o valor da receita auferida nessa operação pode ser mensurado com segurança, sendo provável a geração de benefício econômico associado a essa operação para a Companhia ArrENdAmENTOs O Grupo tem arrendamentos financeiros e operacionais. Arrendamentos financeiros são reconhecidos quando os termos do arrendamento transferem substancialmente todos os riscos e benefícios para o detendor do arrendamento. Todos os outros arrendamentos são contabilizados como arrendamentos operacionais O Grupo como arrendatário Ativos reconhecidos como arrendamentos financeiros são reconhecidos inicialmente como ativos do grupo ao seu valor justo na data do arrendamento ou, caso seja menor, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento. O passivo correspondente do arrendador é incluído nas demonstrações consolidadas das posições financeiras como outras contas a pagar. Os pagamentos de arrendamento são alocados entre despesas financeiras e redução da obrigação do arrendamento de forma a atingir uma taxa de juros constante sobre o saldo devido remanescente deste passivo. As despesas financeiras são reconhecidas imediatamente em resultado. Aluguéis contingentes são reconhecidos como despesas no período em que incorrem. A depreciação de ativos de arrendamento é computada linearmente durante a vida útil estimada do ativo ou o prazo de arrendamento, dos dois o menor. Arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesas de acordo com os prazo do arrendamento exceto onde outra base sistemática é mais representativa que o padrão temporal no qual o benefício econômico do ativo arrendado é consumido. Aluguéis contingentes derivados de arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesas no período em que as mesmas incorrem.

16 98 relatório anual Dufry O Grupo como arrendador Arrendamentos que o Grupo não transfere substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do ativo são classificados como arrendamentos operacionais. Receitas de aluguel de arrendamentos operacionais são reconhecidas linearmente de acordo com o prazo do arrendamento. Custos iniciais diretos incorridos na negociação e preparação de um arrendamento operacional são adicionados ao valor contábil do ativo arrendado e reconhecido linearmente durante o prazo do arrendamento CONvERSÃO de moeda EsTrANgEIrA As demonstrações financeiras consolidadas estão expressas em Francos Suíços (CHF). Cada empresa do Grupo usa a sua própria moeda funcional e os valores incluídos nas demonstrações financeiras de cada empresa são avaliados nessa moeda funcional. As operações em moedas estrangeiras são inicialmente registradas na moeda funcional, com base na taxa de câmbio na data da transação. Os ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras são convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais geradas na liquidação ou conversão de instrumentos financeiros derivativos são reconhecidas no resultado, exceto onde os hedges de investimentos líquidos permitem o reconhecimento através da demonstração do resultado abrangente, até que os respectivos investimentos sejam alienados. Nesse caso, os respectivos impostos diferidos também são contabilizados na demonstração do resultado abrangente. Itens não monetários mensurados em termos de custo histórico em moeda estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio em vigor na data inicial das transações. Itens não monetários (disponíveis para venda ou operações descontinuadas) mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira são convertidos com base na taxas de câmbio em vigor na data em que o valor justo é apurado. Na data das demonstrações financeiras, os ativos e os passivos de todas as controladas reportando em moeda estrangeira são convertidos na moeda de apresentação da Dufry (Francos Suíços) pela taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As suas demonstrações do resultado e fluxo de caixa são convertidas pelas taxas de câmbio médias do mês em que as transações foram realizadas. As diferenças cambiais geradas na conversão são reconhecidas na demonstração do resultado abrangente. Na alienação de uma entidade estrangeira, a variação cambial acumulada reconhecida no patrimônio líquido relacionado a essa operação é registrada no resultado como ganho ou perda na venda de controladas. Ativos intangíveis e ajustes de valor justo identificados na aquisição de um novo negócio (alocação do preço de compra) são tratados como ativos e passivos na respectiva controladora e mantidos pela moeda funcional respectiva. Principais taxas cambiais utilizadas na avaliação e conversão Taxas médias TaxAS de fechamento 1 USD Dolar norte Americano 1,0427 1,0852 0,9352 1, EUR Euro 1,3821 1,5099 1,2518 1, R$ - Real 0,5922 0,5474 0,5615 0, CusTOs de EmPrÉsTImOs São reconhecidos como despesa quando incorridos, exceto os custos iniciais de contratação, que são deduzidos dos empréstimos bancários e amortizados durante o prazo da linha de crédito. Os custos de empréstimos diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de ativos qualificados, os quais requerem, necessariamente, um período de tempo substancial até ficarem disponíveis para uso ou venda, são incluídos no custo de tais ativos até o momento em que estão substancialmente prontos para uso ou para venda. O Grupo não tem ativos qualificados nos períodos divulgados.

17 relatório anual Dufry SuBvENçÕEs do governo Reconhecidas pelo valor justo sempre que há segurança razoável de que a subvenção será recebida e todas as condições atendidas. O Grupo não recebeu nenhuma subvenção do governo OBrIgAçÕEs COm PLANOs de PENSÃO E OuTrOs BENEfÍCIOs PÓs-EmPrEgO ObrigaÇÕes com planos de pensão Os funcionários das controladas são elegíveis para receberem benefícios de aposentadoria, invalidez e morte pelos regimes de Seguridade Social locais dos respectivos países e planos de benefício definido e contribuição definida oferecidos por diferentes fundos, planos de seguros e regimes por repartição. Geralmente, os planos de pensão são financiados através das contribuições regulares de empregadores e funcionários e da renda gerada pelos respectivos investimentos de capital. Sempre que, devido às condições locais, um plano é deficitário, é registrado um passivo nas demonstrações financeiras. No caso dos planos de contribuição definida, o custo previdenciário periódico líquido a reconhecer no resultado é igual às contribuições feitas pelo empregador. No caso dos planos de benefício definido, o custo previdenciário periódico líquido é avaliado com base no método da unidade de crédito projetada. A obrigação de benefício definido é mensurada pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados para liquidar as obrigações resultantes dos serviços dos funcionários atuais e de anos anteriores. O custo previdenciário periódico líquido menos as contribuições de funcionários é incluído nas despesas com pessoal onde os funcionários estão alocados. Os ativos do plano são registrados pelo seu valor justo. Ganhos e perdas atuariais, além do corredor de 10% do maior entre o valor presente da obrigação do plano de benefício definido e o valor justo dos ativos do plano decorrentes de ajustes realizados, mudanças nas premissas atuariais e alterações dos planos são reconhecidos durante o tempo de serviço remanescente médio dos respectivos funcionários. Benefícios rescisórios Benefícios rescisórios são devidos quando o contrato de trabalho é rescindido antes da data normal de aposentadoria ou quando um funcionário aceita um programa de demissão voluntária em troca dos benefícios. O Grupo reconhece os benefícios rescisórios quando fica demonstrado que está disposto a demitir os atuais funcionários de acordo com um plano formal detalhado, sem possibilidade de retirada; ou no caso de pagamento de benefícios devido a um programa de demissão voluntária incentivado. Os benefícios devidos no prazo de 12 meses após a data do balanço são descontados a valor presente PAgAmENTOs BAsEAdOs Em AçÕEs Pagamentos baseados em ações concedidos a empregados e outros prestadores de serviços similares são mensurados pelo valor justo do instrumento patrimonial na data da outorga. O valor justo determinado na data da outorga das opções de ações está registrado no resultado pelo método linear pelo prazo de aquisição do direito, com base nas estimativas do Grupo dos instrumentos patrimoniais que eventualmente se transformarão em direito adquirido. A cada data de balanço o Grupo revisa a estimativa do número de instrumentos patrimoniais esperados de terem seu direito adquirido. O impacto desta revisão, se houver, é reconhecido na demonstração do resultado consolidado de forma que a despesa acumulada reflita a estimativa revista, com o correspondente ajuste na reserva de benefícios a empregados. Pagamentos baseados em ações com outras partes que não são funcionários são mensurados pelo valor justo dos produtos ou serviços recebidos, exceto quando o valor justo não possa ser estimado com confiabilidade, caso em que são mensurados pelo valor justo do instrumento patrimonial concedido, mensurado na data em que a entidade obteve os produtos e a contraparte forneceu o serviço. Quando os termos de uma outorga liquidada com instrumentos patrimoniais são modificados, a despesa mínima reconhecida é a despesa gerada caso a modificação não tivesse ocorrido. Uma despesa adicional é reconhecida

18 100 relatório anual Dufry 2010 para qualquer modificação que aumente o valor justo total desse pagamento baseado em ações ou se de outro modo for vantajoso para o funcionário conforme mensurado na data da modificação. Para pagamentos liquidados em dinheiro, um passivo é reconhecido para bens ou serviços adquiridos, inicialmente mensurados ao valor justo da obrigação. Na data das demonstrações financeiras até a liquidação do passivo, e na data de liquidação, o valor justo do passivo é remensurado, sendo as variações no valor justo reconhecidas no resultado do exercício de cada ano TrIBuTAçãO A despesa com imposto de renda representa a soma do imposto a pagar corrente e do imposto diferido. Imposto Corrente O imposto de renda corrente é reconhecido nas demonstrações de resultado consolidadas através dos lucros ou prejuízos do exercício. Os efeitos tributáveis de resultados apresentados em outros resultados abrangentes também são apresentados em outros resultados abrangentes. O imposto de renda corrente a pagar é baseado no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado consolidada por conta de receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de itens que nunca são tributáveis ou dedutíveis. O passivo para imposto de renda corrente do Grupo é apurado com base nas alíquotas em vigor ou substancialmente próximas de entrar em vigor na data do balanço. Imposto diferido Impostos diferidos são provisionados pelo método passivo sobre diferenças temporárias na data do balanço entre as bases de cálculo dos respectivos ativos ou passivos e seus valores contábeis para fins de demonstrações financeiras. O passivo fiscal diferido é reconhecido para todas as diferenças temporárias tributáveis, exceto diferenças temporárias tributáveis relacionadas a investimentos em controladas, coligadas e participações em joint ventures, sempre que a época da reversão das diferenças temporárias puder ser controlada e for provável que não haja reversão das diferenças temporárias no futuro previsível. Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos extemporâneos e prejuízos fiscais acumulados, à medida que seja provável que haja lucro tributável disponível no futuro para que sejam utilizadas as diferenças temporárias dedutíveis, os créditos extemporâneos e os prejuízos fiscais acumulados, exceto com relação às diferenças temporárias dedutíveis relacionadas a investimentos em controladas, coligadas e participações em joint ventures. O valor contábil do imposto diferido ativo é revisado a cada data de balanço e reduzido à medida que não seja mais provável que haja lucro tributável suficiente para permitir a utilização total ou parcial do imposto diferido ativo. Impostos diferidos ativos não reconhecidos são reavaliados a cada data do balanço e são reconhecidos à medida que se torne provável a geração de lucro tributável futuro que permita que o imposto diferido ativo seja realizado. Impostos diferidos ativos e passivos são avaliados pelas alíquotas que devem ser aplicadas ao exercício em que o ativo seja realizado ou o passivo seja liquidado, com base nas alíquotas (e legislação fiscal) promulgadas ou substancialmente promulgadas na data do balanço. Os impostos diferidos ativos e impostos diferidos passivos da mesma transação são compensados. Nesse caso, quando diversas transações em um país podem ser consolidadas em uma declaração de imposto, a posição do imposto diferido é apresentada como ativo ou passivo.

19 relatório anual Dufry Impostos correntes e diferidos do período Impostos correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou receita no resultado, exceto quando há itens que não foram reconhecidos no resultado (registrados na demonstração do resultado abrangente ou diretamente no patrimônio líquido), sendo que, nesse caso, o imposto não é reconhecido no resultado também IMOBILIZAdO É demonstrado ao custo de aquisição, menos depreciação acumulada e perdas no valor recuperável. A depreciação é calculada pelo método linear durante a vida útil estimada dos ativos ou pelos prazos de locação, dos dois o menor. Os prazos de vida útil adotados são os seguintes: - Prédios: de 15 a 20 anos - Benfeitorias em imóveis de terceiros: 5 a 10 anos - Móveis, equipamentos e veículos: 4 a 10 anos - equipamento de informática: 5 anos Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se necessário, a cada data de balanço. Os terrenos são avaliados ao custo de aquisição e não são depreciados porque a sua vida é considerada indefinida. Custos adicionais, que aumentem a vida útil de ativos tangíveis são capitalizados. Não há custos de empréstimos associados à construção de ativos tangíveis registrados. O valor contábil dos ativos tangíveis é revisado para verificar o valor de recuperação sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável. O valor recuperável é o maior entre o valor justo menos o custo de venda do ativo e o seu valor em uso ATIvO INTANgÍvEL Ativos intangíveis adquiridos (separadamente ou em uma combinação de negócios) Esses ativos são compostos principalmente de direitos de concessão e marcas. Ativos intangíveis adquiridos separadamente são capitalizados ao valor de custo e os resultantes de combinações de negócios são contabilizados pelo valor justo na data da aquisição. Após o reconhecimento inicial, o modelo de custo é aplicado aos ativos intangíveis. A vida útil desses intangíveis é avaliada como definida ou indefinida. Intangíveis com vida útil definida são amortizados pela vida útil econômica e avaliados em relação ao valor recuperável sempre que existirem indícios de que o seu valor pode não ser recuperável. Intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente para verificar o valor recuperável ao nível da unidade geradora de caixa. A vida útil de um intangível com vida indefinida é revisada anualmente para determinar se a avaliação de vida útil indefinida se mantém válida. Caso contrário, a mudança na avaliação de vida útil de indefinida para definida é feita prospectivamente. As marcas têm vida útil indefinida e, portanto, não são amortizadas. Certos direitos de concessão são concedidos por períodos de 10 a 30 anos pelas autoridades aeroportuárias competentes. Baseados na experiência da Dufry, esses direitos de exploração de concessões foram renovados no passado a custo insignificante ou zero para o Grupo. Por conseguinte, esses direitos de exploração de concessões são avaliados como tendo vida útil indefinida REDUÇÃO AO valor recuperável de ATIvOs NãO financeiros Ativos com vida útil indefinida não são amortizados, sendo testados anualmente para verificar o valor recuperável. Ativos sujeitos a depreciação e amortização são revisados para verificar o valor recuperável sempre que eventos ou circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável. É reconhecida uma perda por

20 102 relatório anual Dufry 2010 redução do valor recuperável quando o valor contábil de um ativo for superior ao seu valor recuperável. O valor recuperável é o maior entre o valor justo menos os custos de venda do ativo e o seu valor em uso. Para efeitos de avaliação do valor recuperável, os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os quais existem fluxos de caixa identificáveis separados (unidades geradoras de caixa) EsTOQuEs Os estoques são avaliados pelo menor valor entre o custo histórico e o valor líquido de realização. Os custos históricos são apurados com base no método PEPS. O custo histórico inclui todas as despesas incorridas para levar os estoques à localização e condição atuais. Estas incluem impostos de importação, fretes e custo de logística, e quaisquer outros custos atribuíveis à aquisição. Descontos mercantis e abatimentos são deduzidos na apuração do custo dos estoques. O valor líquido de realização corresponde ao valor de venda estimado no curso normal das atividades, menos os custos estimados para a realização da venda. As provisões para estoques são constituídas caso existam itens de giro lento, itens obsoletos e vencidos são baixados integralmente PrOvIsÕEs Provisões são constituídas quando o Grupo possui uma obrigação presente (legal ou implícita) em virtude de um evento passado, sendo provável que uma saída de recursos econômicos seja necessária para liquidá-la e quando for possível fazer uma estimativa segura do valor da obrigação. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa do valor necessário para liquidar a obrigação presente no final do exercício, levando em consideração os riscos e incertezas relacionados a esta obrigação. Quando a provisão é mensurada utilizando estimativas de fluxo de caixa para liquidação da obrigação presente, o custo é o valor presente destas saídas de caixa (quando o efeito do valor do dinheiro no tempo for relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para liquidar a provisão são esperados para serem recuperados de um terceiro, um contas a receber é reconhecido no ativo se é certo que o reembolso será recebido e pelo valor do recebimento que pode ser mensurado com segurança. Contratos onerosos Obrigações presentes oriundas de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões. Um contrato oneroso existe quando o Grupo possui um contrato onde os custos inevitáveis relacionados ao atendimento das obrigações previstas por ele acabam excedendo os benefícios econômicos esperados. ReestruturaÇÕes A provisão para reestruturação é reconhecida quando o Grupo traçou um plano formal detalhado para a reestruturação e criou nos afetados pelo plano uma expectativa válida de que a reestruturação será iniciada com a implantação do plano ou o anúncio, para os afetados por ele. A mensuração da provisão para reestruturação inclui somente os gastos diretos originados pela reestruturação, correspondendo aos valores necessariamente vinculados à reestruturação e não associados às atividades normais da entidade. PaSSivos contingentes adquiridos em combinações de negócios Passivos contingentes adquiridos em combinações de negócios são mensurados inicialmente pelo valor justo na data de aquisição. No final dos exercícios subsequentes, estes passivos contingentes são mensurados pelo maior valor que seria reconhecido de acordo com a IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e o valor inicialmente reconhecido menos a amortização reconhecida de acordo com a IAS 18 Receitas.

21 relatório anual Dufry INsTRUMENTOs financeiros Ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando o Grupo de entidades se torna parte contratual de provisões do instrumento. Ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados a valor justo. Os custos da transação são diretamente atribuídos na aquisição ou emissão de ativos financeiros e passivos financeiros (outros ativos financeiros e passivos financeiros pelo valor justo através do resultado) são adicionados ou reduzidos do valor justo do ativo financeiro ou passivo financeiro, como apropriado, no reconhecimento inicial. Custos da transação diretamente atribuídos a aquisição do ativo financeiro ou passivo financeiro através do valor justo através do resultado são reconhecidos imediatamente no resultado Método dos juros efetivos O método dos juros efetivos é um método de cálculo do custo amortizado de um instrumento de dívida e de alocação de receita de juros durante o período relevante. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários de pontos pagos ou recebidos que formam uma parte integral da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou descontos) pela vida esperada do instrumento de dívida ou (quando apropriado), por um período menor de tempo, pelo valor contábil líquido no reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo através do resultado e ativos financeiros disponíveis para venda ATIvOs financeiros Ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias: valor justo através do resultado (FVTPL), investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda (afs) e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada no momento do reconhecimento inicial. Todos os meios de compras regulares ou vendas de ativos financeiros são reconhecidos e deixam de ser reconhecidos na data de negociação. Formas regulares de compra ou vendas são compras ou vendas de ativos financeiros que requerem entrega de ativos no prazo estabelecido pela regulamentação ou convencionado no mercado Ativos financeiros ao valor justo através do resultado (Fvtpl) Os ativos financeiros são classificados como ao valor justo através do resultado quando são mantidos para negociação ou alocados ao valor justo através do resultado. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se: -- Foi adquirido principalmente para a venda num futuro próximo; ou -- No reconhecimento inicial faz parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que o Grupo administra conjuntamente e possui um padrão efetivo recente de obtenção de lucro a curto prazo; ou -- É um derivativo não designado nem efetivado como instrumento de hedge. Um ativo financeiro não mantido para negociação pode ser designado como de valor justo através do resultado no reconhecimento inicial se: -- Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, iria surgir; ou -- O ativo financeiro for parte de um grupo administrado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e seu desempenho for avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimento documentados pelo Grupo, e quando as informações a respeito do grupo sejam fornecidas internamente com a mesma base; ou

22 104 relatório anual Dufry O ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permite que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja designado como de valor justo através do resultado. Os ativos financeiros de valor justo através do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes da remensuração são reconhecidos no resultado. O ganho ou prejuízo líquido reconhecido no resultado inclui qualquer dividendo ou juros apropriados sobre o ativo financeiro e é incluído na linha outras receitas financeiras ou outras despesas financeiras no resultado. O valor justo é determinado conforme descrito na nota Investimentos mantidos até o vencimento Investimentos mantidos até o vencimento são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determinados e data de vencimento fixa que o Grupo pretende e tem capacidade de manter até o vencimento. Subsequentemente ao reconhecimento inicial são mensurados ao valor de custo amortizado pelo método de juros efetivos deduzido de qualquer redução a valor recuperável Ativos financeiros disponíveis para venda (AFS) Ativos financeiros (afs) são não derivativos que são designados como disponíveis para venda e não são classificados como (a) empréstimos e contas a receber, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros ao valor justo através do resultado. Ativos financeiros disponíveis são representados pelo valor presente na data de divulgação. O valor justo é determinado da maneira descrita na nota 38. Alterações no valor de custo de um ativo financeiro disponível para venda relacionadas a alterações de moeda estrangeira (veja abaixo), receita de juros usando o método de juros efetivos e dividendos em investimentos patrimoniais disponíveis para venda são reconhecidos no resultado. Outras alterações no valor reconhecido de ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados na reserva de reavaliação de investimentos. Quando o investimento é alienado ou perde valor recuperável, o ganho ou perda acumulados anteriormente na reserva de reavaliação de investimentos são reclassificados para o resultado. Os dividendos de instrumentos financeiros disponíveis para venda são reconhecidos no resultado quando é estabelecido o direito do Grupo de recebê-los Empréstimos e recebíveis Empréstimos e financiamentos são ativos financeiros não derivativos com pagamento fixo ou determinado e não são cotados em mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (incluindo contas a receber e outras contas a receber, saldos bancários e caixa) são mensurados ao valor de custo amortizado pelo método de juros efetivos, deduzidos de qualquer redução a valor recuperável. A receita de juros é reconhecida com a aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de curto prazo, caso em que o reconhecimento dos juros seria imaterial Redução do valor recuperável de ativos financeiros Ativos financeiros, exceto aqueles classificados como de valor justo através do resultado, são avaliados por indicadores de não recuperabilidade na data do balanço. Os ativos financeiros considerados para serem reduzidos a valor de mercado quando há evidência de que, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após seu reconhecimento inicial, os fluxos de caixa futuros estimados do investimento foram impactados. Para ativos financeiros disponíveis para venda relacionados a instrumentos patrimoniais, um declínio significativo ou prolongado no valor justo do título abaixo do seu custo é considerado sinal claro de não recuperação.

23 relatório anual Dufry Para todos os outros ativos financeiros, existe sinal claro de não recuperação pode incluir: -- Dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; ou -- Quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento de juros ou do principal; ou -- Probabilidade de o mutuário declarar falência ou reorganização financeira; ou -- O desaparecimento do mercado ativo para este ativo financeiro por conta de dificuldades financeiras. Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, ativos para os quais não houve perda do valor recuperável individualmente. Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da perda por redução de valor recuperável reconhecida corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro. O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que é reduzido pelo uso de uma provisão. Quando um contas a receber é considerado irrecuperável, ele é baixado contra a respectiva provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado. Quando um ativo financeiro classificado como disponível para venda é considerado irrecuperável, os ganhos e perdas acumulados reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reclassificados para o resultado. Para ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado, se, em período subsequente, o valor de perda diminui e a diminuição pode ser relacionada objetivamente a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda, o valor anteriormente reconhecido como perda de ajuste a valor recuperável é revertida através de lucro ou prejuízo na extensão que valor reconhecido do investimento na data do ajuste a valor recuperável é revertido não exceda o custo amortizado existente antes do reconhecimento da perda. Com respeito a títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, as perdas por redução ao valor recuperável, anteriormente reconhecidas no resultado, não são revertidas por meio do resultado. Qualquer aumento subsequente no valor justo de uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecido em Outros resultados abrangentes e acumulado na conta Reserva de reavaliação de investimentos. Com respeito a ativos financeiros disponíveis para venda de títulos de dívida, perdas são subsequentemente revertidas através de lucros ou prejuízos se o aumento do valor justo do investimento possa ser objetivamente relacionado a evento ocorrido após o reconhecimento da perda Baixa de ativos financeiros O Grupo realiza a baixa de um ativo financeiro somente quando vencem os direitos contratuais aos fluxos de caixa de ativo ou quando transfere o ativo financeiro e, substancialmente, todos os riscos e direitos inerentes à propriedade do ativo para outra entidade. Caso o Grupo não transfira nem retenha substancialmente todos os riscos e direitos de propriedade e continue a controlar o ativo transferido, o Grupo reconhece a participação retida no ativo e o respectivo passivo para os valores que possa vir a pagar. Caso o Grupo retenha substancialmente todos os riscos e direitos de propriedade do ativo financeiro transferido, o Grupo continua a reconhecer o ativo financeiro e também reconhece um empréstimo garantido para os resultados recebidos. Na baixa do ativo financeiro em sua integridade, a diferença entre o valor reconhecido e a soma do valor recebido e recebível e o ganho ou perda que foi reconhecido em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio líquido é reconhecido no resultado. A baixa do ativo financeiro que não seja integralmente (isto é, quando o Grupo retém a opção de recomprar parte do ativo transferido ou retém uma participação residual que não resulta em retenção substancial de todos os riscos e prêmio do controle e o Grupo retém controle), o Grupo aloca os valores previamente reconhecidos dos

24 106 relatório anual Dufry 2010 ativos financeiros entre a parte que continua para reconhecimento sob envolvimento contínuo e a parte não mais reconhecida na data da transferência. A diferença entre o valor reconhecido alocado na parcela não mais reconhecida e a soma do valor considerado recebido como parcela não mais reconhecida e o ganho ou perda alocada que foi reconhecida em outros resultados abrangentes é reconhecida como ganho ou perda. O ganho ou perda acumulado que foi reconhecido em outros resultados abrangentes é alocado à parcela que é reconhecida e à parte que não é mais reconhecida, com base em seus relativos valores justos das parcelas PASSIvOs financeiros E INsTRUMENTOs PATrImONIAIs EmITIdOs PELO GRUPO ClaSSificação como instrumentos de dívida ou de patrimônio Instrumentos de dívida e de patrimônio emitidos por um grupo de entidades são classificados como passivos financeiros ou como patrimônio líquido de acordo com a natureza do acordo contratual e as definições de passivo financeiro e instrumento patrimonial InstrUMentos patrimoniais Um instrumento patrimonial é qualquer contrato que contenha uma participação residual nos ativos de uma entidade após deduzir todos os seus passivos. Instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo são registrados com base nos resultados obtidos, líquidas dos custos diretos de emissão. Recompra de instrumentos patrimoniais da própria Companhia é reconhecida e deduzida diretamente no patrimônio. Nenhum ganho ou perda é reconhecido no resultado na compra, venda, emissão ou cancelamento dos próprios instrumentos patrimoniais da Companhia PaSSivos financeiros Os passivos financeiros são classificados como passivos financeiros ao valor justo através do resultado ou outros passivos financeiros Passivos financeiros ao valor justo através do resultado (FVTPL) Os passivos financeiros são classificados como de valor justo através do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo através do resultado. Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se: -- Foi adquirido principalmente para a recompra em um futuro próximo; ou -- No reconhecimento inicial faz parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que o Grupo administra conjuntamente e possui um padrão efetivo recente de obtenção de lucro a curto prazo; ou -- É um derivativo não designado e efetivado como um instrumento de hedge. Um passivo financeiro outro que um passivo financeiro mantido para negociação pode ser designado como passivo financeiro ao valor justo através do resultado se: -- Tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou reconhecimento que, de outra forma, poderia surgir; ou -- O passivo financeiro for parte de um grupo administrado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e seu desempenho for avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimentos documentadas do Grupo, e quando as informações a respeito do grupo forem fornecidas internamente na mesma base; ou -- O ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado (ativo ou passivo) seja designado como de valor justo através do resultado.

25 relatório anual Dufry Os passivos financeiros de valor justo através do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes da remensuração são reconhecidos no resultado. O ganho ou perda líquida reconhecida no resultado inclui os juros pagos sobre o passivo financeiro e está registrado na linha outras receitas financeiras ou outras despesas financeiras no consolidado (demonstração de outros resultados abrangentes / demonstração de resultados). O valor justo é determinado conforme descrito na nota Outros passivos financeiros Outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado usando o método de juros efetivo. O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e alocar sua despesa de juros pelo período em questão. A taxa de juros efetiva desconta exatamente os pagamentos de caixa futuros estimados (incluindo todas as taxas e pontos de pagamento ou recebimento que formam uma parte integral ou taxa de juros efetiva, custos de transação e outros prêmios ou descontos) através da vida esperada do passivo financeiro, ou (quando apropriado) por um período menor de tempo, para o valor contábil líquido no reconhecimento inicial Garantias financeiras contratuais A garantia contratual financeira é um contrato que requer que o emissor faça pagamentos específicos para reembolsar o titular pela perda que ocorre porque um devedor especifico falha em fazer os pagamentos quando devidos de acordo com os prazos de um instrumento de dívida. Garantias contratuais financeiras emitidas pelo Grupo são inicialmente mensuradas pelo seu valor justo e, se não designado como FVTPL, são subsequentemente mensuradas pelo maior de: -- O valor da obrigação contratual, determinado de acordo com a IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; e -- O valor inicialmente reconhecido menor, quando apropriado, amortizado acumuladamente reconhecido de acordo com a política de reconhecimento de receitas Baixa de passivos financeiros O Grupo baixa passivos financeiros quando, e somente quando, as obrigações estão liquidadas, canceladas ou expiradas. A diferença entre o valor reconhecido e o passivo financeiro baixado e o pagamento ou a pagar é reconhecido no resultado INsTRUMENTOs financeiros derivativos O Grupo utiliza, diferentes tipos de instrumentos financeiros derivativos para gerenciar a sua exposição a taxa de juros e ao risco cambial, incluindo contratos de câmbio a termo, swaps de taxa de juros e swaps de trocas de moedas. Mais informações sobre os instrumentos financeiros estão divulgadas na nota 38. Os derivativos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo na data em que o respectivo contrato é celebrado, sendo remensurados posteriormente pelo valor justo a cada data de balanço. O ganho ou perda apurado é imediatamente reconhecido no resultado, a não ser que o derivativo seja designado e efetivo como instrumento de hedge, sendo que nesse caso o reconhecimento no resultado depende da natureza da relação do hedge Derivativos embutidos Os derivativos embutidos em outros instrumentos financeiros ou outros contratos hospedeiros são tratados separadamente quando seus riscos e características não forem intrinsecamente relacionados com aqueles dos contratos hospedeiros, e os contratos hospedeiros não forem mensurados ao valor justo através do resultado.

26 108 relatório anual Dufry Contabilização de hedge (Hedge Accounting) O Grupo designa certos instrumentos de hedge, incluindo derivativos, derivativos embutidos e não derivativos relacionados a risco cambial, como hedge de valor justo, hedge de fluxo de caixa ou hedge de investimentos líquidos em operações no exterior. Os hedges de risco cambial em compromissos firmes são contabilizados como hedges de fluxo de caixa. No início da relação de hedge, a entidade documenta a relação entre o instrumento de hedge e o item objeto de hedge, juntamente com seus objetivos na gestão de riscos e sua estratégia para assumir variadas operações de hedge. Adicionalmente, no início do hedge e de maneira continuada, o Grupo deve documentar se o instrumento de hedge é altamente efetivo na compensação das mudanças de valor justo ou fluxo de caixa do item objeto de hedge. Na nota 38, instrumentos financeiros, há mais detalhes sobre o valor justo dos instrumentos derivativos utilizados para fins de hedge Hedges de valor justo Mudanças no valor justo de derivativos designados e qualificados como hedge de valor justo são imediatamente registradas no resultado, juntamente com quaisquer mudanças no valor justo do ativo ou passivo atribuível ao risco do hedge. As mudanças no valor justo de instrumentos de hedge e no item objeto de hedge atribuível ao risco de hedge são reconhecidas na linha da demonstração do resultado correspondente ao item objeto de hedge. A contabilização do hedge é interrompida quando o Grupo cancela a relação de hedge, o prazo de validade do instrumento de hedge vence ou o instrumento é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como contabilização de hedge. Os ajustes ao valor justo do valor contábil do item objeto de hedge oriundos do risco de hedge são amortizados no resultado a partir dessa data Hedges de fluxo de caixa A parcela efetiva de mudanças no valor justo de derivativos designados e que se qualificam como hedges de fluxo de caixa é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada na conta de reserva de hedge de fluxo de caixa. Os ganhos ou perdas relacionados à parte que não é efetiva são reconhecidos imediatamente na linha receitas/despesas de juros. Os valores anteriormente registrados em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio são reclassificados para o resultado consolidado nos períodos em que o item objeto de hedge é reconhecido no resultado consolidado (demonstração de outros resultados abrangentes/demonstração de resultados) em que o item objeto de hedge é reconhecido. Entretanto, quando uma transação prevista objeto de hedge resulta no reconhecimento de um ativo ou passivo não financeiro, os ganhos e perdas anteriormente acumulados no patrimônio são transferidos do patrimônio e incluído na mensuração inicial do custo do ativo ou passivo não financeiro. A contabilização do hedge é interrompida quando o Grupo cancela a relação de hedge, o prazo de validade do instrumento de hedge vence ou o instrumento é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se qualifica mais como contabilização de hedge. Quaisquer ganhos ou perdas acumulados no patrimônio permanecem no patrimônio e são reconhecidos quando a transação prevista for finalmente reconhecida no resultado. Quando não se espera mais que uma transação prevista ocorra, os ganhos ou perdas acumulados no patrimônio são reconhecidos imediatamente no resultado Hedges de investimentos líquidos em operações no exterior Os hedges de investimentos líquidos em operações no exterior são contabilizados de forma similar aos hedges de fluxo de caixa. Os ganhos ou perdas no instrumento de hedge relativo à porção efetiva do hedge são reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados na reserva de conversão de moeda estrangeira. Os ganhos ou perdas relacionados à parte que não é efetiva são reconhecidos imediatamente na linha ganho ou perda com variação cambial no resultado. Os ganhos e perdas no instrumento de hedge relativo à porção efetiva do hedge acumulado na reserva de conversão de moeda estrangeira são reclassificados para o resultado consolidado da mesma forma que as diferenças cambiais relativas à operação no exterior.

27 relatório anual Dufry ADOÇÃO Das NORMas INTERNACionais DE ContabiliDADE (IFrs) NOVas E REVisaDas 3.1 NOrmAs E INTErPrETAçÕEs QuE AfETArAm Os valores APrEsENTAdOs NO PErÍOdO COrrENTE (E/Ou PErÍOdOs ANTErIOrEs) O Grupo adotou as seguintes Normas e Interpretações novas e revisadas no exercício corrente, as quais afetaram os valores apresentados nestas demonstrações financeiras. Os detalhes das demais Normas e Interpretações adotadas nestas Demonstrações Financeiras, mas que não tiveram qualquer efeito sobre os valores divulgados estão descritos na Seção 3.2. Normas que impactam os resultados reportados e a posição patrimonial ias 27 (como revisada em 2008) Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2009) As revisões da IAS 27 afetam principalmente a contabilização de transações ou eventos que resultam na alteração das participações do Grupo em suas controladas. A adoção da Norma revisada afetou a contabilização da aquisição do Grupo dos 49% remanescentes da participação na Dufry South America Limited no primeiro trimestre (vide 6.1). A IAS 27 (2008) foi adotada para períodos iniciados em ou após 1 de Julho de 2009 e foi aplicada retroativamente (sujeita a exceções específicas) de acordo com as disposições transitórias relevantes. A Norma revisada afetou as políticas contábeis do Grupo com relação às alterações nas participações em controladas que não resultam em mudanças de controle. Em anos anteriores, a ausência de requisitos específicos nas IFRS, os aumentos nas participações existentes eram tratados da mesma maneira que a aquisição de controladas, sendo o ágio ou o ganho na compra reconhecido quando aplicável; para reduções nas participações em controladas existentes que não envolvam perda de controle, a diferença entre a remuneração recebida e o valor contábil da parcela de ativos líquidos alienada é reconhecida no resultado. De acordo com a IAS 27 (2008), esses aumentos ou reduções são registrados no patrimônio líquido, sem nenhum impacto no ágio ou no resultado. Quando o controle de uma controlada é perdido em virtude de uma transação, evento ou outra circunstância, a norma revisada requer que o Grupo baixe todos os ativos, passivos e participações de minoritários com base no seu valor contábil. Qualquer participação retida na antiga controlada é reconhecida pelo seu valor justo na data de perda do controle, sendo que o ganho ou prejuízo resultante é reconhecido no resultado. Com relação ao aumento da participação do Grupo em subsidiárias com participações de não controladores, a alteração na política resultou, entre outras coisas, em uma diferença de CHF 511,8 milhões (R$ 858,9 milhões) entre o valor justo considerado na troca de ações e nas participações de não controladores reconhecidos diretamente no patrimônio, ao invés de ágio. A consequência da mudança na política contábil relativa a esta e outras transações, com participações de não controladores, resultou em uma diminuição do patrimônio no ano de CHF 513,2 milhões (R$ 861,1 milhões) (vide nota 31.2). ifrs 3 (revisada em 2008) Combinações de Negócios (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2009) A adoção da IFRS 3 (2008) no exercício corrente não afetou a contabilização das combinações de negócios no período corrente. De acordo com as disposições transitórias relevantes, a IFRS 3 (2008) tem que ser aplicada prospectivamente a combinações de negócios, cuja data de aquisição ocorra a partir de 1º de janeiro de O impacto da adoção da IFRS 3 (2008) Combinações de Negócios é: -- Permitir a seleção, transação a transação, para a mensuração das participações de não controladores (anteriormente designadas como participações de minoritários ) pelo valor justo ou com base na parcela das participações de não controladores ao valor justo dos ativos líquidos identificáveis do negócio adquirido. Caso o Grupo opte por mensurar pelo valor justo, então consequentemente, o ágio reconhecido com relação à aquisição reflete o impacto da diferença entre o valor justo das participações de não controladores e a sua participação do valor justo dos ativos líquidos identificáveis da adquirida; -- Alterar o reconhecimento e requerimentos contábeis subsequentes para valores contingentes. De acordo com a versão anterior da norma, os valores contingentes eram reconhecidos na data de aquisição apenas se os valores contingentes fossem prováveis e os mesmos pudessem ser mensurados com segurança; quaisquer ajustes subsequentes nos valores contingentes eram reconhecidos no ágio. De acordo com a norma revisada, os valores contingentes são mensurados pelo valor justo na data de aquisição; ajustes subsequentes nos

28 110 relatório anual Dufry 2010 valores são reconhecidos no ágio apenas na medida em que resultam de melhores informações sobre o valor justo na data de aquisição, e ocorram dentro do período de mensuração (período máximo de 12 meses a partir da data de aquisição). Quaisquer outros ajustes posteriores são reconhecidos no resultado; -- Aonde a combinação de negócios em vigor liquida um relacionamento pré-existente entre o Grupo e o negócio adquirido, exige-se o reconhecimento de um ganho ou perda de liquidação; e -- Requerer a contabilização dos custos relativos à aquisição separadamente da combinação de negócios, causando o reconhecimento de tais custos no resultado conforme incorrido, enquanto anteriormente esses custos eram contabilizados como parte do custo de aquisição. A IFRS 3 (2008) tem também uma nota adicional requerida com relação às combinações de negócios no exercício. Os resultados no futuro poderão ser afetados por um futuro ajuste a valor recuperável relacionado ao aumento do ágio e por alterações no valor justo considerado da contingência reconhecido como um passivo. Normas novas e revisadas que impactam a apresentação e a divulgação ifrs 8 Segmentos Operacionais (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2010) Uma alteração realizada na divulgação de informações sobre lucro e prejuízos, incluindo receitas e despesas específicas, ativos e passivos segmentados e a base de mensuração (vide nota 5). 3.2 NORMAs E INTErPrETAçÕEs AdOTAdAs sem NENHUM EfEITO NAs demonstrações financeiras A adoção das alterações a seguir resultou em mudanças nas políticas contábeis, porém, não impactam a apresentação, divulgação, situação financeira ou desempenho do Grupo. ifrs 2 Pagamento baseado em ações (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2010) Uma entidade que recebe bens ou serviços através de um acordo de pagamento baseado em ações deve contabilizar esses bens ou serviços independentemente da entidade do grupo que liquida a transação, e independentemente da transação ser liquidada através de ações ou caixa. ifrs 5 Ativos Não Circulantes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2010) Esta Interpretação proporciona orientações sobre a divulgação de ativos não circulantes mantidos para venda (ou grupos para alienação) e operações descontinuadas requeridas pela IFRS 5. Os requisitos de divulgação das demais Normas, além da IFRS 5, em geral não se aplicam a ativos não circulantes classificados como mantidos para venda e operações descontinuadas. ias 1 Apresentação das demonstrações financeiras (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2010) Esclarecimento da classificação de instrumentos conversíveis como não circulante ou circulante. ias 17 Arrendamentos (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2010) Os arrendamentos de terrenos e prédios precisam ser considerados separadamente para todas as transações. Ao determinar se o item terrenos é um arrendamento operacional ou financeiro, a entidade deve levar em consideração que o terreno possui vida útil indefinida. ias 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2010) As alterações referem-se: ao escopo de isenção de contratos de combinação de negócios; ao tratamento do pagamento antecipado de multas relacionadas a empréstimos como derivativos embutidos; contabilização de hedge de fluxo de caixa.

29 relatório anual Dufry IFRIC 9 Reavaliação de Derivativos Embutidos (aplicável a períodos anuais encerrados em ou após 1 de julho de 2009) Escopo do IFRIC 9 e IFRS 3: IFRIC 9 não se aplica para a possível reavaliação na data de aquisição de derivativos embutidos em contratos adquiridos em uma combinação entre entidades ou negócios sob controle comum ou formação, ou joint venture. ifric 17 Distribuição de ativos que não sejam caixa ou equivalentes de caixa a acionistas (aplicável a períodos anuais encerrados em ou após 1 de julho de 2009) Esta interpretação orienta a contabilização de acordos nos quais a entidade distribui ativos que não sejam caixa ou equivalentes de caixa para acionistas como distribuição de reservas ou dividendos. Esta interpretação não teve efeito na posição financeira e desempenho do Grupo. 3.3 NORMAs E INTErPrETAçÕEs NOvAs E revisadas relevantes, mas AINdA NãO AdOTAdAs Ou EfETIvAs O Grupo aplicará as novas regras pela primeira vez a partir das datas previstas na respectiva norma. Normas e interpretações que podem ter impacto relevante na apresentação, divulgação, situação financeira e desempenho do Grupo O Grupo não identificou nenhuma Norma divulgada, porém não adotada ainda, que poderá ter impacto significativo no futuro nas demonstrações financeiras. IFRS 7 Instrumentos Financeiros: Divulgação - Novas notas explicativas de desreconhecimento de instrumentos financeiros (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2011) Requerimentos adicionais de notas explicativas para ativos que foram transferidos como definidos na IAS 39: -- Se a transferência resulta em desreconhecimento dos ativos transferidos em sua integridade e a entidade tem envolvimento continuo, a informação precisa ser divulgada relacionada a natureza e riscos da continuidade do envolvimento nestes ativos. -- Se o ativo não é transferido em sua integridade então a informação precisa ser divulgada em relação ao relacionamento destes ativos não reconhecidos e os seus passivos associados. ifrs 9 Instrumentos Financeiros (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013) A Norma ifrs 9, Instrumentos Financeiros, esta focada na classificação e Mensuração de Instrumentos Financeiros. A IFRS 9 utiliza uma metodologia única para determinar se um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado ou a valor justo, sobrepondo as várias diferentes regras previstas na IAS 39. A metodologia da ifrs 9 é baseada em como uma entidade gerencia seus instrumentos financeiros (seu modelo de negócio) e as características contratuais do fluxo de caixa dos ativos financeiros. A nova Norma também requer um método único de avaliação do valor recuperável a ser utilizado, sobrepondo os vários métodos de avaliação do valor recuperável previsto na IAS 39. A IFRS 9 aprimora a comparabilidade e facilita o entendimento das demonstrações financeiras para investidores e outros usuários. ifric 14 IAS 19 O limite de um benefício definido, requerimentos de fundo mínimo e sal interação (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011) Em vários países, leis ou termos contratuais requerem que os empregadores formem um fundo mínimo de pagamento para pensão ou outros planos de benefícios aos empregados. Isto aumenta a segurança da promessa do benefício de aposentadoria efetuada para os membros do plano de benefício dos empregados. Normalmente, estes requerimentos de fundo estatutários ou contratuais não afetam a mensuração do benefício definido ativo ou passivo. Isto porque as contribuições, uma vez pagas, se tornam ativos do plano, e o passivo líquido adicional será nulo. Contudo, o parágrafo 58 da IAS 19 Benefícios a Empregados limita a mensuração de benefício definido

30 112 relatório anual Dufry 2010 ativo para o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de restituição do plano ou reduções no futuro as contribuições para o plano. IFRIC 14 endereça a interação entre o fundo mínimo requerido e o limite colocado no parágrafo 58 da IAS 19 na mensuração do benefício definido ativo ou passivo. Normas e interpretações adicionais, novas e revisadas sem relevância prática ifrs 7 Instrumentos Financeiros: Notas Explicativas Melhorias das ifrs 2010: Esclarecimento das notas explicativas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011) Enfatiza a interação entre a quantidade e qualidade das notas explicativas, da natureza e extensão dos riscos associados aos instrumentos financeiros. Alterações, qualidade e risco de crédito nas notas explicativas são como segue: -- Esclarece que somente os ativos financeiros cujos custos não refletem a exposição máxima ao risco de crédito precisam prover notas explicativas adicionais do montante que representa a exposição máxima a este risco; -- Requer, para todos os ativos financeiros, notas explicativas dos efeitos financeiros das garantias mantidas como segurança e outras melhorias do crédito referente ao valor que melhor representa a exposição máxima ao risco de crédito (por exemplo, a descrição da extensão para a qual a garantia mitiga o risco de crédito); -- Remove a nota explicativa da garantia mantida para segurança, ou outras garantias de crédito, e estimativas de valor justo para ativos financeiros que estão vencidos porém não ajustados a valor recuperável, e ativos financeiros que individualmente foram determinados para ajustes a valor recuperável; -- Remove o requerimento para divulgar especificamente os ativos financeiros renegociados para evitar o vencimento ou necessidade de ajustar a valor recuperável; -- Esclarece que notas explicativas adicionais requeridas para ativos financeiros obtidos por tomada de garantia e outros créditos são aplicáveis para ativos que eram mantidos na data de divulgação. ias 12 Impostos Diferidos: Recuperação de origem ajuste ao IAS 12 (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2012) O IAS 12 foi atualizado para incluir a presunção que o imposto diferido sobre uma propriedade de investimento mensurada usando o modelo indicado no IAS 40 e ativos não depreciáveis mensurados usando o modelo de avaliação do IAS 16, devem sempre ser mensurados com base no valor de venda. ias 24 Partes relacionadas (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011) As alterações fornecem uma isenção para os requerimentos de divulgação para transações entre entidades controladas, administradas conjuntamente ou com influência significativa no mesmo estado ( entidades controladas pelo mesmo estado ) e alterações em definições de partes relacionadas e de uma transação de parte relacionada, para esclarecer a intenção e retirar algumas inconsistências. ias 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação Esclarecimento da classificação de direitos emitidos, opções, e garantias denominadas em moeda estrangeira (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de fevereiro de 2010) As alterações alteram a definição de passivo financeiro para a classificação dos direitos emitidos e certas opções e garantias como instrumentos de patrimônio se os direitos são dados proporcionalmente para todos os proprietários de uma mesma classe de instrumentos patrimoniais. Mudando a definição de passivo, estes direitos são não mais considerados instrumentos derivativos. Assim, o valor justo não irá mais impactar os resultados. ifric 13 Programas de Fidelidade (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011) Valor justo do prêmio: A alteração esclarece que quando o valor justo dos prêmios é mensurado baseado no valor do prêmio pelo qual ele pode ser resgatado, o valor dos descontos e incentivos de outra forma concedidos para os clientes não participantes no programa de premiação, precisa ser considerado.

31 relatório anual Dufry IFRIC 19 Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais (aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2010) Em algumas circunstâncias, o credor pode concordar em aceitar ações ou outros instrumentos patrimoniais para liquidar os passivos financeiros integralmente ou parcialmente (às vezes referidos como dívidas para troca patrimonial ). IFRIC 19 fornece orientação como uma entidade deve contabilizar este tipo de transação de acordo com o IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e IAS 32 Instrumentos Financeiros: Apresentação. 4. Estimativas e premissas contábeis significativas A preparação das demonstrações financeiras do Grupo requer que sejam efetuados julgamentos, estimativas e premissas por parte da Administração que impactam os valores reportados referentes a receitas, despesas, ativos e passivos, e a divulgação de passivos contingentes, na data das demonstrações financeiras. No entanto, as incertezas acerca dessas premissas e estimativas podem levar a resultados que poderiam exigir um ajuste relevante do valor contábil do ativo ou passivo no futuro. Principais fontes de incertezas nas estimativas As principais premissas relacionadas ao futuro e outras fontes-chave de estimativa incluem incertezas na data do balanço, que podem representar um risco significativo de ajuste relevante do valor contábil de ativos e passivos no exercício posterior, conforme mencionado abaixo. Direitos de exploração de concessão Os direitos de exploração de concessões adquiridos através de uma combinação de negócios são avaliados pelo valor justo na data de aquisição. A vida útil das concessões operacionais é avaliada caso a caso como definida ou indefinida. A vida útil das concessões operacionais é revisada anualmente de forma a apurar se a avaliação de vida útil indefinida dessas concessões continua válida. O Grupo testa anualmente o valor recuperável das concessões operacionais com vida útil indefinida. O cálculo subjacente requer o uso de estimativas. Os comentários e as premissas utilizados estão divulgados na nota 21. Marcas e Ágios O Grupo testa o valor recuperável desses itens anualmente de acordo com a IAS 36. O cálculo subjacente requer o uso de estimativas. Os comentários e as premissas utilizados estão divulgados na nota 21. Imposto de renda O Grupo está sujeito a impostos sobre a renda em várias jurisdições. O cálculo da provisão global para imposto de renda requer julgamento significativo. Existem muitas operações e cálculos para os quais o imposto final é incerto. O Grupo reconhece passivos relacionados a passivos tributários com base nas estimativas de eventual tributação adicional a ser paga. Caso o resultado final seja diferente dos valores inicialmente registrados, essa diferença impactará a provisão para imposto de renda corrente e diferidos no período em que a apuração foi feita. Informações adicionais estão divulgadas na nota 17. Imposto diferido ativo Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todos os prejuízos fiscais não compensados e diferenças temporárias não dedutíveis na medida em que seja provável de que lucro tributável futuro permitirá a sua realização. A apuração do valor dos impostos diferidos ativos que pode ser reconhecido exige julgamento da parte da Administração, com base no momento e no valor do lucro tributável futuro, em conjunto com as estratégias de planejamento tributário. Para maiores informações, vide nota 23.

32 114 relatório anual Dufry 2010 Provisão A Administração recorre a premissas em relação aos resultados e às saídas de caixa esperados com base na evolução de cada caso. Maiores detalhes vide nota 33. Pagamentos baseados em ações O Grupo avalia o custo das operações com instrumentos de patrimônio atribuíveis a funcionários com base no valor justo desses instrumentos na data em que são outorgados. A estimativa de valor justo requer a definição do modelo de avaliação mais adequado para a outorga desses instrumentos de patrimônio, a qual depende dos termos e condições da outorga. Isso também requer a definição dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, inclusive a vigência prevista da opção, volatilidade e remuneração obtida, além das respectivas premissas. As premissas e modelos utilizados estão divulgados na nota 30. ObrigaÇÕes com planos de pensão e outros benefícios pós-emprego O custo de planos de pensão de benefício definido e outros benefícios pós-emprego é apurado com base em avaliações atuariais. A avaliação atuarial envolve premissas sobre as taxas de retorno sobre os ativos, futuros aumentos salariais, taxas de mortalidade e futuros aumentos das aposentadorias. Devido à natureza de longo prazo desses planos, essas estimativas estão sujeitas a incerteza significativa. Para maiores informações, vide nota Informações por segmento Um segmento operacional é um conjunto de ativos e operações cujo objeto é o fornecimento de produtos ou a prestação de serviços que estão sujeitos a riscos e têm rentabilidades diferentes de outros segmentos operacionais. Os preços de transferência entre operações e segmentos são especificados em bases usuais de mercado. Quando as vendas, despesas ou resultados do segmento incluem transferências entre segmentos, estas são eliminadas na consolidação. Os riscos e a rentabilidade do Grupo são influenciados principalmente pelo fato de operar em diferentes países. Portanto, o Grupo publica em suas demonstrações financeiras as informações por segmento da mesma forma como são apresentadas internamente à Alta Administração, usando segmentos geográficos. Após a incorporação no inicio de 2010, o Grupo adaptou sua estrutura. As companhias abaixo foram reclassificadas para os seguintes segmentos em COMpANhia Segmento anterior SegMENTO corrente Dufry Travel Retail AG Europa Centros de Distribuição Flagship Retail Services Inc. America do Sul America Central & Caribe Eurotrade Corporation Ltd. America do Sul Centros de Distribuição Dufry Houston DF & Retail Partnership America Central & Caribe America do Norte Dufry Newark Inc. America Central & Caribe America do Norte Dufry New York Retail Partnership America Central & Caribe America do Norte Dufry America Services, Inc. America Central & Caribe Centros de Distribuição Os quadros comparativos de 2009 são apresentados para refletir as mudanças mencionadas acima.

33 relatório anual Dufry em milhões de CHF Acumulado em dezembro de 2010 Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas - partes relacionadas Receitas líquidas totais EBITDA 1 Europa 306,0 4,8-310,8 7,4 África 182,3 1,8-184,1 29,3 Eurásia 225,1 4,0-229,1 11,2 América Central e Caribe 395,5 4,5-400,0 23,6 América do Sul 693,3 20,0-713,3 136,5 América do Norte 730,7 25,1-755,8 78,9 Centros de distribuição 0,6 16,5 515,1 532,2 56,2 Eliminações - - (515,1) (515,1) - GRUPO DUFRY 2.533,5 76, ,2 343,1 em milhões de CHF Acumulado em dezembro de 2009 Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas - partes relacionadas Receitas líquidas totais EBITDA 1 Europa 312,1 4,7-316,8 9,2 África 190,1 0,1-190,2 29,7 Eurásia 228,5 3,6-232,1 23,6 América Central e Caribe 388,6 3,5-392,1 14,9 América do Sul 512,8 17,2-530,0 92,2 América do Norte 674,5 25,1-699,6 80,9 Centros de distribuição 0,5 17,4 435,3 453,2 50,6 Eliminações - - (435,3) (435,3) - GRUPO DUFRY 2.307,1 71, ,7 301,1 1 EBitDA (Lucro antes da depreciação, amortização e redução ao valor recuperável e outros resultados operacionais). em milhões de r$ Acumulado em dezembro de 2010 Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas - partes relacionadas Receitas líquidas totais EBITDA 1 Europa 516,8 8,1-524,9 12,5 África 307,9 3,0-310,9 49,5 Eurásia 380,1 6,8-386,9 18,9 América Central e Caribe 667,9 7,6-675,5 39,9 América do Sul 1.170,8 33, ,6 230,5 América do Norte 1.232,9 42, ,2 132,8 Centros de distribuição 1,0 27,9 869,9 898,8 94,9 Eliminações - - (869,9) (869,9) - GRUPO DUFRY 4.277,4 129, ,9 579,0

34 116 relatório anual Dufry 2010 em milhões de R$ Acumulado em dezembro de 2009 Receita líquida - terceiros Receita de publicidade Receitas líquidas - partes relacionadas Receitas líquidas totais EBITDA 1 Europa 570,2 8,6-578,8 16,8 África 347,3 0,2-347,5 54,3 Eurásia 417,5 6,6-424,1 43,1 América Central e Caribe 709,9 6,4-716,3 27,2 América do Sul 936,9 31,4-968,3 168,4 América do Norte 1.241,1 46, ,6 148,4 Centros de distribuição 0,9 31,8 795,3 828,0 92,4 Eliminações - - (795,3) (795,3) - GRUPO DUFRY 4.223,8 131, ,3 550,6 1 EBitDA (Lucro antes da depreciação, amortização e redução ao valor recuperável e outros resultados operacionais). A venda líquida de terceiros na Suiça representa menos de 1,3% (2009: 1,5%) do total da venda do Grupo. em milhões de CHF Total do ativo Total do passivo Imposto de renda Aquisição de imobilizados pagos Depreciação e amortização 1 (Despesa) receitas / efeito caixa 31 de dezembro de 2010 Europa 213,4 104,8 (1,0) (21,3) 12,7 2,1 África 72,1 49,1 (1,8) (2,3) 6,0 0,8 Eurásia 86,6 40,5 0,2 (9,4) 10,0 2,3 América Central e Caribe 402,9 72,4 (3,1) (14,4) 28,3 1,2 América do Sul 535,6 229,4 (19,4) (11,5) 20,1 3,0 América do Norte 545,0 93,3 8,3 (36,4) 46,8 0,4 Centros de distribuição 194,0 118,3 (1,7) (1,0) 1,8 (0,9) Eliminações 89,6 616,6 (2,4) (2,5) 3,8 36,6 GRUPO DUFRY 2.139, ,4 (20,9) (98,8) 129,5 45,5 em milhões de CHF Total do ativo Total do passivo Imposto de renda Aquisição de imobilizados pagos Depreciação e amortização 2 (Despesa) receitas / efeito caixa 31 de dezembro de 2009 Europa 212,3 108,7 (3,0) (9,9) 10,9 1,8 África 64,9 43,1 (1,1) (2,3) 6,8 1,1 Eurásia 86,8 37,1 (0,3) 9,7 7,8 3,4 América Central e Caribe 424,0 90,5 1,0 (13,2) 23,2 1,9 América do Sul 620,7 159,6 (10,4) (2,1) 21,5 (0,2) América do Norte 740,7 93,3 (2,8) (36,7) 47,4 (0,4) Centros de distribuição 190,9 115,0 (3,8) (0,6) 1,9 (3,5) Eliminações 309,8 1,005,2 (2,3) (13,9) 3,5 27,7 GRUPO DUFRY 2.650, ,5 (22,7) (69,0) 123,0 31,8

35 relatório anual Dufry em milhões de R$ Total do ativo Total do passivo Imposto de renda Aquisição de imobilizados pagos Depreciação e amortização 1 (Despesa) receitas / efeito caixa 31 de dezembro de 2010 Europa 380,0 186,6 (1,7) (36,0) 21,4 3,5 África 128,4 87,4 (3,0) (3,9) 10,1 1,4 Eurásia 154,2 72,1 0,3 (15,9) 16,9 3,9 América Central e Caribe 717,5 128,9 (5,2) (24,3) 47,8 2,0 América do Sul 953,8 408,5 (32,8) (19,4) 33,9 5,1 América do Norte 970,5 166,4 14,3 (60,7) 79,6 0,7 Centros de distribuição 345,5 210,7 (2,9) (1,7) 3,0 (1,5) Eliminações 159,6 1,098,0 (4,1) (4,2) 6,4 61,8 GRUPO DUFRY 3.809, ,6 (35,1) (166,1) 219,1 76,9 em milhões de R$ Total do ativo Total do passivo Imposto de renda Aquisição de imobilizados pagos Depreciação e amortização 2 (Despesa) receitas / efeito caixa 31 de dezembro de 2009 Europa 356,9 182,7 (5,5) (18,1) 19,9 3,3 África 109,1 72,5 (2,0) (4,2) 12,4 2,0 Eurásia 145,9 62,4 (0,5) 17,7 14,3 6,2 América Central e Caribe 712,8 152,2 1,8 (24,1) 42,4 3,5 América do Sul 1.043,5 268,3 (19,0) (3,8) 39,3 (0,4) América do Norte 1.246,9 156,8 (4,7) (67,7) 87,8 (0,7) Centros de distribuição 320,9 193,3 (6,9) (1,1) 3,5 (6,4) Eliminações 520, ,0 (4,2) (25,4) 6,4 50,6 GRUPO DUFRY 4.456, ,2 (41,0) (126,7) 226,0 58,1 Os passivos não alocados correspondem principalmente a passivos financeiros de longo prazo e os ativos não alocados referem-se aos ativos da Matriz. 1 Inclui redução do valor recuperável de CHF 0,1(Brl 0,2) milhões na região europeia. 2 Inclui redução do valor recuperável de CHF 0,3 (Brl 0,5) milhões na região europeia e CHF 0,5 (Brl 0,9) milhões na região da América Central & Caribe. 6. Combinações de empresas TRANSAÇÕES EM INCORPORAÇÃO da DUFRY SOUtH AMERiCA LTD Em 31 de dezembro de 2009, Dufry AG detinha 51% das ações da Dufry South America Ltd. ( DSA ) que opera as lojas de duty free na América do Sul. Em 11 de fevereiro de 2010, a Dufry South America Ltd., Bermuda; Dufry AG ( DAG ) e Dufry Holdings & Investments AG, Basiléia ( DHI ), subsidiária Suíça integral da DAG, efetuaram um acordo de incorporação e fusão, possibilitando a fusão sob o Ato 1981 das Companhias de Bermuda e incorporação sob a Lei aplicável na Suíça. Simultaneamente com a integralidade da Incorporação, o capital da DHI aumentará com integralização de 49% dos ativos líquidos da DSA. Seguindo o acordo de Incorporação negociado entre o Comitê Especial de Membros do Conselho de Administração da DSA ( SCBM ) e Diretores do Conselho da DAG, os acionistas da DSA e detentores de recibos de depósitos brasileiros ( BDR ) receberam uma ação da DAG em troca de 4,1 ações/bdrs ( razão da troca ). Adicionalmente, os acionistas e detentores de BDR da DSA receberam um dividendo extraordinário de USD 4,71 por ação ou BDR em 12 de abril de 2010.

36 118 relatório anual Dufry 2010 As novas ações da DHI criadas no curso da Incorporação contribuíram para a DAG na troca de ações emitidas e BDR ( Ações da Incorporação ). Estas ações da incorporação foram alocadas e entregues para os acionistas e detentores de BDRs da DSA, respectivamente. A DAG listou suas ações através do programa de BDR no Brasil e os BDRs são negociados na BM&FBovespa. A reunião geral especial dos membros da DSA ( SGM ) efetuada em 19 de março de 2010 e a Assembleia Extraordinária da Dufry AG ( EGM ) efetuada em 22 de março de 2010 discutiram, avaliaram e aprovaram os aspectos relevantes do Acordo de Incorporação. Visão geral da transação Em milhares de USD Em milhares de CHF Patrimônio Líquido da DSA em 22 de março de menos dividendos aprovados relacionados à incorporação ( ) Patrimônio Líquido da DSA em 22 de março de Participação adquirida (48,96%) Valor histórico das participações de não controladores Ajustes de conversão monetária (25.419) Patrimônio ajustado Ágio atribuído as participações de não controladores não reconhecidas nos livros da controladora Integralização de ativos Reserva de transações com não controladores DUFRY (SHANgHAi) COMMERCiAl CO LTD., CHiNA A Dufry fundou em 9 de fevereiro de 2010 Dufry (Shanghai) Commercial Co Ltd. Logo depois, a Dufry assinou um contrato de 7 anos com a Shanghai Hongqiao International Airport para operar 20 lojas duty paid, distribuídas em uma área de 1,500 m 2, no novo terminal oeste. Atendendo principalmente a destinos domésticos o aeroporto internacional Hongqiao com mais de 23 milhões de passageiros por ano é considerado um dos dois principais acessos de passageiros chegando e partindo de Xangai. O terminal oeste, e nossas 20 lojas, ficaram operacionais no final de Março de 2010, um pouco antes da abertura da Exposição Mundial de 2010 de Xangai. 6.3 GlOBAl SERViCE REtAIL GROUP Em 19 de maio de 2010, a Dufry adquiriu 49% das ações votantes do Global Service Retail Group (GSRG) pelo valor de CHF 2,8 milhões dos acionistas minoritários da GSrl. A diferença entre o valor contábil da parcela adicional de participação adquirida e a considerada em CHF 1,2 milhões foi reconhecida na reserva com transações com participações de não controladores.

37 relatório anual Dufry RECONCILIAÇÕES dos FlUXOS de CAiXA NAS COMBiNAÇÕES de NEgÓCiO 2010 em milhões de CHF Custo de aquisição Caixa líquido adquirido Subtotal Alteraçõe nos valores a pagar Saída de Caixa líquido acumulado Global Retail Services (2,8) - (2,8) - (2,8) Operadora Aero-Boutiques (LDF) (18,2) (18,2) Network Italia Edicole (2,6) (2,6) Puerto Rico (1,1) (1,1) Outros (0,2) (0,2) TOtAl (2,8) - (2,8) (22,1) (24,9) 2010 em milhões de R$ Custo de aquisição Caixa líquido adquirido Subtotal Alteraçõe nos valores a pagar Saída de Caixa líquido acumulado Global Retail Services (4,5) - (4,5) - (4,5) Operadora Aero-Boutiques (LDF) (31,4) (31,4) Network Italia Edicole (3,9) (3,9) Puerto Rico (1,8) (1,8) Outros (0,4) (0,4) TOtAl (4,5) - (4,5) (37,5) (42,0) TRANSAÇÕES EM AQUiSiÇÃO da OPERAÇÃO de duty FREE da OPERAdORA AERO-BOUTIQUES, S.A. de C.V (LDF) Em 1 de novembro de 2009, o Grupo adquiriu através de um acordo de ativos todos os ativos e direitos de concessão da LDF, localizada em vários aeroportos mexicanos por seu valor justo, ou seja USD 19,1 milhões. A aquisição foi contabilizada utilizando o método de aquisição. As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo incluem os resultados da LDF a partir de novembro de O valor justo da aquisição identificado como ativo na data de aquisição foi determinado como segue: Em milharesde CHF Valor justo reconhecido na aquisição Valor contábil anterior de acordo com as IFRS Estoques Direito de concessão Ativo Fixo (incl. software) ATIVO LÍQUIDO Ação da Dufry no ativo líquido / total dos custos de aquisição Ágio obtido da aquisição - TOtAl do CUStO de AQUiSiÇÃO Desde a data do acordo de ativos, LDF contribuiu em CHF 5,5 (Brl 10,0) milhões de venda líquida do Grupo, e gerou um prejuízo líquido antes de juros e imposto de renda de CHF 0,3 (Brl 0,5) milhão.

38 120 relatório anual Dufry AQUiSiÇÃO da NEtWORK ItALIA EdiCOlA S.R.l. Em 14 de setembro de 2009, a Dufry adquiriu a totalidade das ações da Network Italia Edicola S.r.l. pelo valor total de EUR 12 (Brl 34,1) milhões. Essa companhia opera 646 m 2 de lojas de varejo nas 13 maiores estações de trem na Itália, através da venda de livros, revistas e produtos de conveniência. A Dufry planeja introduzir o modelo de negócios da Hudson nessas lojas. A Network Italia Edicola tem um contrato de 18 anos com a operadora de estações de trem na Itália, Grandi Stazioni SpA para operar até m 2. Em outubro de 2009, a Dufry efetuou o primeiro pagamento no valor de EUR 4,0 (Brl 11,2) milhões para as áreas comerciais. Pagamentos subsequentes de CHF 3,8 (Brl 6,9) milhões foram efetuados até o final do ano sendo que o restante será pago de acordo com as expansões futuras da área de varejo. A Dufry realiza atualmente a alocação do preço de aquisição. O valor dos ativos e passivos identificados da companhia adquirida foi considerado justo e final na data de aquisição. O valor justo dos ativos e passivos identificados do negócio adquirido foi determinado como segue: Em milhões de EUR Valor justo reconhecido na aquisição Direitos de exploração de concessão 17,5 Impostos diferidos passivos (5,5) AtiVO LÍQUidO 12,0 Ação da Dufry no ativo líquido / total dos custos de aquisição (100%) 12,0 Ágio obtido da aquisição - TOtAl do CUStO de AQUiSiÇÃO 12,0 Desde a data da aquisição, Network Italia Edicole contribuiu em 2009 em CHF 2,2 (Brl 4,0) milhões de venda líquida, e CHF 0,4 (Brl 0,7) milhão dos lucros antes dos juros e impostos do Grupo. 6.7 AQUiSiÇÃO da PARTICiPAÇÕES REMANESCENtE NA FOOd VillAgE (SCHiPHOl) B.V. Em 15 de maio de 2009, a Dufry adquiriu os restantes 40% da Food Village B.V. pelo valor total de EUR 0,9 milhão (Brl 2,6 milhões). Os ativos líquidos nessa data totalizaram EUR 0,3 (Brl 0,9) milhão, resultando no reconhecimento de ágio no valor de EUR 0,8 milhão (Brl 2,3 milhões). Essa operação já estava integralmente consolidada. 6.8 CONCILIAÇÃO dos FlUXOS de CAiXA (USAdO NAS) / da COMBiNAÇÕES de NEgÓCiOS, líquidos de CAiXA 2009 Em milhões de CHF Custo da aquisição Caixa líquido adquirido na operação Subtotal Variação nas contas a pagar por aquisições durante o período Saída de caixa líquido Operadora Aero-Boutiques (LDF) (19,3) - (19,3) 18,6 (0,7) Network Italia Edicole (18,1) - (18,1) 8,4 (9,7) Food Village (1,4) - (1,4) - (1,4) Combinações de negócios de exercícios anteriores (5,9) (5,9) TOtAl (38,8) - (38,8) 21,1 (17,7)

39 relatório anual Dufry Em milhões de R$ Custo da aquisição Caixa líquido adquirido na operação Subtotal Variação nas contas a pagar por aquisições durante o período Saída de caixa líquido Operadora Aero-Boutiques (LDF) (35,3) - (35,3) 34,0 (1,3) Network Italia Edicole (33,1) - (33,1) 15,3 (17,8) Food Village (2,6) - (2,6) - (2,6) Combinações de negócios de exercícios anteriores (10,8) (10,8) TOtAl (71,0) - (71,0) 38,5 (32,5) 1 As Combinações de Negócios de exercícios anteriores incluem em 2009 a liquidação das contas a pagar por aquisições relativas à Hudson (USA) e à Alliance Duty Free (Porto Rico). 6.9 VENdA da CARiBWORld (BARBAdOS) LiMITEd Caribworld (Barbados) Limited, antiga subsidiária do grupo operava televendas em Barbados. Foi vendida com efeito em 1º de janeiro de 2009 por um valor simbólico. O valor contábil idenficado de ativos e passivos da companhia na data de venda e o ganho resultante na venda foram determinados como segue: Em milhares de CHF Custo em 1 de Janeiro de 2009 Imobilizado 1 Ativo circulante 42 Passivo circulante (34) AtiVO LÍQUidO 9 Valor de venda - Prejuízo na venda de subsidiária 9 O demonstrativo de resultados de 2009 da Dufry não inclui os resultados da Caribworld (Barbados) Limited.

40 122 relatório anual Dufry Receita líquida de vendas As diferentes aberturas da receita líquida de vendas são: Em milhões de CHF e R$ Receita líquida de vendas por categoria de produtos: CHF R$ CHF R$ Perfumes e cosméticos 588,9 995,1 511,5 932,3 Alimentação 441,2 744,3 401,9 736,3 Vinhos e bebidas alcoólicas 383,4 648,0 325,4 594,2 Literatura e publicações 291,2 491,2 286,2 524,6 Relógios, joias e acessórios 249,4 421,3 242,1 444,5 Moda, couros e bagagens 199,0 335,8 172,1 315,0 Tabaco 192,1 324,5 192,6 352,4 Eletrônicos 85,4 144,2 73,1 134,2 Brinquedos, souvenires e outros bens 102,9 173,0 102,2 190,3 TOtAl 2.533, , , , Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Receita líquida de vendas por setor de mercado: Sem impostos de importação Duty free 1.604, , , ,8 Com impostos de importação Duty paid 929, ,9 862, ,0 TOtAl 2.533, , , , Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Receita líquida de vendas por canal de vendas Aeroportos 2.213, , , ,2 Navios de cruzeiro e portos marítimos 113,0 190,8 129,6 237,0 Estações ferroviárias e outros 118,4 199,9 116,5 213,1 Centro de cidades, hotéis e resorts 88,6 149,7 91,6 167,5 TOtAl 2.533, , , ,8

41 relatório anual Dufry Custo dos produtos vendidos Reconhecidos quando a Companhia vende um produto e inclui o preço de compra e o custo incorrido até o produto chegar ao armazém, ex.: impostos de importação, frete e logística, assim como os ajustes de avaliação dos estoques e diferenças de inventário. 9. Despesas comerciais Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Concessões e aluguéis (572,8) (967,3) (502,3) (918,0) Comissões de cartão de crédito (29,5) (49,8) (25,6) (46,8) Publicidade e comissões (12,9) (21,7) (11,1) (20,2) Embalagens (8,4) (14,2) (6,9) (12,7) Outras despesas comerciais (6,4) (10,9) (5,9) (10,9) Despesas comerciais (630,0) (1.063,9) (551,8) (1.008,6) Receita de concessões e aluguéis 19,7 33,3 22,2 41,1 Receita de comissões 2,5 4,2 2,4 4,4 Serviços comerciais e outras receitas comerciais 23,0 38,9 16,3 29,5 Receita comerciais 45,2 76,4 40,9 75,0 TOtAl (584,8) (987,5) (510,9) (933,6) 10. Numero de lojas de varejo Na data das demonstrações financeiras, o Grupo Dufry operava mais de lojas de varejo em 41 países. Portanto, a Dufry celebra contratos com operadoras de aeroportos, portos, estações ferroviárias e outras áreas para arrendar e operar essas lojas. Os concedentes transferiram às operações Dufry o direito de vender, durante o prazo da concessão, uma gama predefinida de produtos ao público viajante, conforme definidos nos respectivos contratos. De forma geral, os contratos definem: -- o prazo -- a natureza da remuneração -- a gama de produtos a ser comercializada -- a localização As concessões podem incluir uma ou mais lojas a serem concedidas após licitação pública ou negociação. A depreciação das benfeitorias em imóveis de terceiros e instalações nessas operações é feita durante a vida útil dos ativos ou o prazo do contrato, dos dois o menor. A tabela a seguir mostra o número de lojas operando segundo diferentes regimes de concessão atualmente e nos cinco anos seguintes (incluindo prorrogações concedidas):

42 124 relatório anual Dufry 2010 Lojas com contratos de concessão em 31 de dezembro: com remunerações fixas e/ou remunerações proporcionais com remunerações proporcionais às vendas com remunerações fixas TOtAl Despesas com pessoal Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Salários e ordenados (303,2) (512,0) (273,3) (502,2) Previdência social (54,4) (92,0) (49,0) (89,5) Benefícios de aposentadoria (planos de contribuição definida) (3,4) (5,7) (3,9) (7,1) Benefícios de aposentadoria (planos de benefício definido) (1,3) (2,2) (1,6) (2,9) Outras despesas com pessoal (36,6) (61,7) (33,5) (61,6) TOtAl (398,9) (673,6) (361,3) (663,3) Número de funcionários em tempo integral em 31 de dezembro Despesas gerais Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Consertos, manutenção e serviços de utilidade pública (32,9) (55,5) (29,6) (54,4) Honorários advocatícios, de consultoria e de auditoria (31,2) (52,8) (24,3) (44,5) Instalações (22,2) (37,6) (21,6) (39,9) Escritório e administração (17,1) (28,9) (15,5) (28,4) Viagens, veículos, lazer e representação (16,1) (27,0) (13,1) (23,9) Informática (14,9) (25,2) (12,9) (23,6) Taxas de franquia e de serviços comerciais (11,3) (19,0) (12,7) (23,3) Tributos, além dos impostos sobre a renda (9,3) (15,8) (8,2) (15,1) Relações públicas e publicidade (9,7) (16,5) (8,1) (15,0) Seguros (6,6) (11,1) (6,5) (12,1) Despesas bancárias (3,8) (6,4) (3,6) (6,6) TOtAl (175,1) (295,8) (156,1) (286,8)

43 relatório anual Dufry Depreciação, amortização e redução do valor recuperável Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Depreciação (63,6) (107,4) (63,7) (117,2) Redução do valor recuperável (0,1) (0,2) (0,2) (0,3) Total do imobilizado (nota 19) (63,7) (107,6) (63,9) (117,5) Amortização (65,8) (111,5) (58,6) (107,6) Redução do valor recuperável - - (0,5) (0,9) Total do intangível (nota 21) (65,8) (111,5) (59,1) (108,5) TOtAl (129,5) (219,1) (123,0) (226,0) 14. Outros resultados operacionais Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Outras despesas operacionais (18,2) (30,6) (24,5) (43,9) Outras receitas operacionais 2,5 4,2 9,8 17,6 OUtROS RESULTAdOS OPERACiONAiS (15,7) (26,4) (14,7) (26,3) Outras receitas e despesas operacionais refletem os efeitos de operações não recorrentes e variações na redução do valor recuperável de ativos financeiro e provisões OUtRAS despesas OPERACiONAiS Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Custos de fechamento de lojas ou estabelecimentos ¹ (4,1) (7,0) (7,8) (13,7) Despesas de consultoria relacionadas a projetos, honorários de abertura de novas operações e custos pré-operacionais (7,3) (12,4) (6,2) (11,3) Créditos incobráveis, provisões para empréstimos e baixas (1,1) (1,9) (4,1) (7,2) Despesas com provisões (0,8) (1,3) (0,5) (1,1) Perdas na venda de ativos não circulantes (0,6) (1,0) (1,7) (3,0) Outros (4,3) (7,0) (4,2) (7,6) Total (18,2) (30,6) (24,5) (43,9) 1 Em 2010 relacionado ao fechamento de lojas na Dufrital CHF 1,1 (Brl 1,9) milhões, Duty Free Caribbean CHF 1,0 (Brl 1,7) milhões, e na Singapore CHF 0,8 (Brl 1,4) milhões.

44 126 relatório anual Dufry OUtRAS RECEitAS OPERACiONAiS Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Ganho na venda de ativo não circulante 0,6 0,9 - - Recuperação de baixas e reversão de provisões 0,5 0,9 4,8 8,8 Reversão de custos de projetos 0,1 0,1 1,4 2,6 Reversão de provisões - - 0,7 1,2 Outras 1,3 2,3 2,9 5,0 TOtAl 2,5 4,2 9,8 17,6 15. Despesas financeiras Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Juros sobre empréstimos bancários e contas bancárias descobertas (36,1) (61,0) (44,6) (82,4) Juros descontados sobre passivos financeiros (0,3) (0,5) (0,7) (1,4) Outras despesas financeiras (0,5) (0,9) (0,9) (1,7) Despesas financeiras relacionadas a passivos financeiros 1 (36,9) (62,4) (46,2) (85,5) Juros sobre passivos não financeiros (0,1) (0,1) - (0,1) TOtAl (37,0) (62,5) (46,2) (85,6) 1 Vide Nota Receitas financeiras Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Receita financeira sobre depósitos a curto prazo 4,3 7,4 5,7 10,6 Outros juros e receitas financeiras 0,5 0,8 - - TOtAl 1 4,8 8,2 5,7 10,6 1 Vide Nota

45 relatório anual Dufry imposto de renda Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Demonstração do resultado consolidada Imposto de renda corrente (41,9) (71,0) (26,3) (47,7) relacionado ao período corrente (41,3) (70,0) (26,5) (48,1) relacionado a ajustes reconhecidos relacionados a exercícios anteriores (0,6) (1,0) 0,2 0,4 Imposto de renda diferido 21,0 35,9 3,6 6,7 relacionado à geração ou reversão de diferenças temporárias 16,0 27,4 3,6 6,7 relacionado a ajustes reconhecidos relacionados a exercícios anteriores 5,2 8,8 - - dos quais relacionados a ajustes nas alíquotas de imposto de renda (0,2) (0,3) - - TOtAl (20,9) (35,1) (22,7) (41,0) Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ LuCRo consolidado antes do imposto de renda (ebt) 165,7 279,0 120,0 217,9 Alíquota prevista em % 28,0% 28,0% 25,0% 25,0% Valor do imposto pela alíquota prevista (46,4) (78,1) (30,0) (54,5) Efeito de: Efeito da receita não sujeita a imposto de renda 14,9 25,2 23,8 43,5 Efeito de alíquotas diferentes em outros países e regimes 26,5 44,7 21,4 39,1 Efeito da alienação de investimentos em controladas 0,2 0,4 (0,4) (0,7) Efeito das despesas não dedutíveis (6,1) (10,3) (16,7) (30,5) Efeito de prejuízos fiscais não utilizado e não reconhecido (8,3) (14,1) (10,7) (19,5) Efeito de impostos retidos na fonte não recuperáveis (1,9) (3,2) (5,8) (10,6) Efeito de ajustes de exercícios anteriores 4,6 7,7 0,2 0,4 Outros efeitos (4,4) (7,4) (4,5) (8,1) TOtAl (20,9) (35,1) (22,7) (41,0) A alíquota de imposto de renda utilizada em 2010 foi de 28,0% (2009: 25,0%). A alíquota de imposto de renda é a média dos países no qual a Dufry tem atividades. O aumento na alíquota do imposto esperada é principalmente atribuído ao efeito relativo ao peso causado pelas aquisições desde 2008.

46 128 relatório anual Dufry 2010 AtiVOS E PASSiVOS de IMPOStO de RENdA CORRENtE Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Imposto de renda a recuperar 6,1 10,9 14,8 24,8 Imposto de renda a pagar 11,7 20,9 17,0 28,6 TOtAl (5,6) (10,0) (2,2) (3,8) O imposto de renda a receber e a pagar do período corrente e anterior são mensurados pelo valor esperado a ser recuperado ou pago para as autoridades tributárias. As alíquotas fiscais e legislação fiscal utilizadas para cálculo do valor são aquelas promulgadas ou substancialmente promulgadas na data do balanço. IMPOStO de RENdA RECONHECIDO diretamente NO PAtRiMÔNiO líquido Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Imposto de renda corrente Efeito de impostos em transações patrimoniais 2,4 4,2 - - Subtotal 2,4 4,2 - - Imposto de renda diferido Efeito de impostos em transações patrimoniais 1,4 2,5 - - Derivado de transações com ações Ações em tesouraria 0,6 1,0 (0,4) (0,7) Despesas de emissão de ações dedutíveis acima de 5 anos - - 0,5 0,8 Subtotal 0,6 1,0 0,1 0,1 TOtAl 4,4 7,7 0,1 0,2 IMPOStO de RENdA RECONHECIDO diretamente NO OUtROS RESULTAdOS ABRANgENtES Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Derivado de receitas e despesas registrados em outros resultados abrangentes: Ganho/perda líquida em hedge de investimento líquido (6,3) (10,9) (1,6) (2,9) Hedge de fluxo de caixa 0,3 0,5 - - TOtAl (6,0) (10,4) (1,6) (2,9)

47 relatório anual Dufry Lucro por ação Básico O lucro básico por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora pela quantidade média ponderada de ações em circulação ao longo do exercício Em milhões de CHF e R$ / Quantidade CHF R$ CHF R$ Lucro líquido por ação atribuível a acionistas da controladora 116,6 196,1 38,5 70,5 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 25,2 25,2 19,2 19,2 Lucro básico por ação em CHF/R$ 4,63 7,79 2,01 3,67 Diluído O lucro diluído por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários da controladora pela média ponderada das ações ordinárias em circulação durante o exercício mais a média ponderada das ações ordinárias que seriam emitidas se todas as ações ordinárias potenciais que podem ser diluídas fossem convertidas em ações ordinárias Em milhões de CHF e R$ / Quantidade CHF R$ CHF R$ Lucro líquido atribuível a acionistas da controladora 116,6 196,1 38,5 70,5 Quantidade média ponderada das ações ordinárias em circulação ajustada pelo efeito da diluição 25,4 25,4 19,5 19,5 Lucro diluído por ação em CHF/R$ 4,58 7,71 1,98 3,62 LUCRO POR AÇÃO AJUStAdO PElA AMORTIZAÇÃO (CAiXA EPS) Dufry está apresentando um lucro por ação ajustado pela amortização, no qual o lucro líquido atribuível aos acionistas da controladora é ajustado pelo efeito da amortização gerado pelo ativo intangível identificado no processo de alocação de preço de aquisição de aquisições passadas. Com este lucro por ação ajustado a Dufry pretende facilitar a comparação do lucro por ação (EPS) com outras companhias que não efetuaram aquisições de empresas.

48 130 relatório anual Dufry Em milhões de CHF e R$ / Quantidade CHF R$ CHF R$ Lucro líquido atribuível a acionistas da controladora 116,6 196,1 38,5 70,5 Ajustados por: Amortização da ação Dufry relativa a aquisições 47,9 80,9 37,1 67,8 Lucro líquido ajustado atribuível a acionistas da controladora 164,5 277,0 75,6 138,3 Quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação 25,2 25,2 19,2 19,2 Lucro diluído por ação em CHF/R$ (caixa eps) 6,54 11,01 3,94 7,21 QUANTIDAdE MÉDIA PONdERAdA de AÇÕES ORDINÁRiAS em milhares Ações em circulação , ,9 Menos ações em tesouraria (88,0) (28,9) Usadas para cálculo do lucro básico por ação , ,0 Efeito da diluição: Opções de ações 281,4 266,8 Usadas para cálculo do lucro por ação ajustado pelo efeito de diluição , ,8 Para as movimentações nas ações vide nota 29.1 (Patrimônio), 30.1 Pagamento baseado em ações e 30.2 Ações em tesouraria.

49 relatório anual Dufry Imobilizado Em milhões de CHF Benfeitorias em imóveis de terceiros Móveis e utensílios Equipamento de informática Veículos Imobilizado em andamento TOTAL Custo Saldos em 1º de janeiro de ,1 174,1 43,1 7,9 8,9 433,1 Adições (nota 20) 22,7 11,0 7,0 0,8 35,2 76,7 Baixas (10,1) (16,7) (3,0) (0,8) (0,1) (30,7) Transferências 12,8 11,7 0,8 - (25,3) - Reclassificação para o intangível (0,3) (0,3) Ajuste de conversão cambial (19,3) (23,2) (4,5) (0,9) (2,4) (50,3) Saldos em 31 de dezembro de ,2 156,9 43,4 7,0 16,0 428,5 Depreciação acumulada Saldos em 1º de janeiro de 2010 (68,5) (86,9) (29,7) (4,9) - (190,0) Adições (nota 13) (28,6) (27,9) (5,9) (1,2) - (63,6) Baixas 8,7 16,0 2,9 0,7-28,3 Ajuste de conversão cambial 4,7 15,3 3,4 0,7-24,1 Saldos em 31 de dezembro de 2010 (83,7) (83,5) (29,3) (4,7) - (201,2) Redução do valor recuperável Saldos em 1º de janeiro de 2010 (1,2) (0,1) (0,2) - - (1,5) Redução do valor recuperável (nota 13) (0,1) (0,1) Ajuste de conversão cambial 0, ,2 Saldos em 31 de dezembro de 2010 (1,1) (0,1) (0,2) - - (1,4)

50 132 relatório anual Dufry 2010 Em milhões de R$ Benfeitorias em imóveis de terceiros Móveis e utensílios Equipamento de informática Veículos Imobilizado em andamento TOTAL Custo Saldos em 1º de janeiro de ,7 292,9 72,4 13,2 14,9 728,1 Adições (nota 21) 38,5 18,5 12,1 1,4 59,7 130,2 Baixas 17,0 27,8 4,9 1,4 0,1 51,2 Transferências 22,2 19,9 1,3 - (43,4) - Reclassificação para o intangível (0,5) (0,5) Ajuste de conversão cambial (12,9) (24,0) (3,8) (0,8) (2,0) (43,5) Saldos em 31 de dezembro de ,5 279,5 77,1 12,4 28,6 763,1 Depreciação acumulada Saldos em 1º de janeiro de 2010 (115,1) (146,2) (49,9) (8,2) - (319,4) Adições (nota 13) (48,3) (47,1) (10,0) (2,0) - (107,4) Baixas (14,5) (26,8) (4,8) (1,2) - (47,3) Ajuste de conversão cambial (0,2) 17,8 3,0 0,6-21,2 Saldos em 31 de dezembro de 2010 (149,1) (148,7) (52,1) (8,4) - (358,3) Redução do valor recuperável Saldos em 1º de janeiro de 2010 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5) Redução do valor recuperável (nota 13) (0,2) (0,2) Baixas 0, ,2 Saldos em 31 de dezembro de 2010 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5)

51 relatório anual Dufry Em milhões de CHF Benfeitorias em imóveis de terceiros Móveis e utensílios Equipamento de informática Veículos Imobilizado em andamento TOTAL Custo Saldos em 1º de janeiro de ,9 159,6 42,4 8,0 10,6 396,5 Combinações de negócios 2,2 1,8 0,6 0,1-4,7 Adições (nota 20) 24,4 22,1 3,1 0,6 9,0 59,2 Baixas (7,6) (7,9) (2,2) (0,5) (0,3) (18,5) Transferências 6,2 2,9 0,3 (0,1) (9,3) - Reclassificação para o intangível - - (0,4) - (1,1) (1,5) Ajuste de conversão cambial (2,0) (4,4) (0,7) (0,2) - (7,3) Saldos em 31 de dezembro de ,1 174,1 43,1 7,9 8,9 433,1 Depreciação acumulada Saldos em 1º de janeiro de 2009 (46,3) (68,6) (26,1) (4,2) - (145,2) Adições (nota 13) (27,8) (28,0) (6,5) (1,4) - (63,7) Baixas 6,1 6,7 2,0 0,4-15,2 Reclassificação para o intangível - - 0, ,1 Ajuste de conversão cambial (0,5) 3,0 0,8 0,3-3,6 Saldos em 31 de dezembro de 2009 (68,5) (86,9) (29,7) (4,9) - (190,0) Redução do valor recuperável Saldos em 1º de janeiro de 2009 (1,2) (0,1) (0,2) - - (1,5) Redução do valor recuperável (nota 13) (0,1) (0,1) (0,2) Baixas 0,1 0, ,2 Saldos em 31 de dezembro de 2009 (1,2) (0,1) (0,2) - - (1,5) Valor residual: Em 31 de dezembro de ,4 73,3 13,9 2,3 16,0 225,9 Em 31 de dezembro de ,4 87,1 13,2 3,0 8,9 241,6

52 134 relatório anual Dufry 2010 Em milhões de R$ Benfeitorias em imóveis de terceiros Móveis e utensílios Equipamento de informática Veículos Imobilizado em andamento TOTAL Custo Saldos em 1º de janeiro de ,2 347,5 92,3 17,3 23,0 863,3 Combinações de negócios 3,7 3,1 1,0 0,1-7,9 Adições (nota 21) 43,8 39,7 5,6 1,1 16,6 106,8 Baixas (13,4) (14,3) (4,0) (0,8) (0,8) (33,3) Transferências 12,7 5,2 0,1 (0,2) (17,8) - Reclassificação para o intangível - - (0,7) - (1,8) (2,5) Ajuste de conversão cambial (95,3) (88,3) (21,9) (4,3) (4,3) (214,1) Saldos em 31 de dezembro de ,7 292,9 72,4 13,2 14,9 728,1 Depreciação acumulada Saldos em 1º de janeiro de 2009 (101,1) (149,3) (56,7) (9,1) - (316,2) Adições (nota 13) (51,2) (51,5) (12,0) (2,5) - (117,2) Baixas 10,6 12,1 3,8 0,8-27,3 Reclassificação para o intangível - 0,1 0, ,2 Ajuste de conversão cambial 26,6 42,4 14,9 2,6-86,5 Saldos em 31 de dezembro de 2009 (115,1) (146,2) (49,9) (8,2) - (319,4) Redução do valor recuperável Saldos em 1º de janeiro de 2009 (2,8) (0,1) (0,4) - - (3,3) Redução do valor recuperável (nota 13) (0,2) (0,1) (0,3) Baixas 1,0-0, ,1 Saldos em 31 de dezembro de 2009 (2,0) (0,2) (0,3) - - (2,5) Valor residual: Em 31 de dezembro de ,4 130,6 24,7 4,0 28,6 402,3 Em 31 de dezembro de ,6 146,5 22,2 5,0 14,9 406,2

53 relatório anual Dufry Fluxo de caixa usado na aquisição de imobilizado Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Contas a pagar por gastos de capital no início do período (15,8) (26,6) (14,6) (31,9) Adições do imobilizado (nota 20) (76,7) (130,2) (59,2) (106,8) Contas a pagar por gastos de capital no final do período 14,0 24,8 15,8 26,6 Ajuste de conversão cambial 2,1 3,7 (0,3) 5,2 TOtAl do FlUXO de CAiXA (76,4) (128,3) (58,3) (106,9) 21. Intangível Direito de concessão Em milhões de CHF Vida útil indefinida Vida útil definida Marcas Ágio Outros TOTAL Custo Saldos em 1º de janeiro de ,1 787,5 149,9 389,8 52, ,0 Adições (nota 22) - 17,2 6,6-11,6 35,4 Baixas - 0,4 - - (1,9) (1,5) Reclassificação do imobilizado (54,7) 54, ,3 0,3 Ajuste de conversão cambial (14,9) (90,6) 2,4 (51,3) (4,6) (159,0) Saldos em 31 de dezembro de ,5 769,2 158,9 338,5 58, ,2 Amortização acumulada Saldos em 1º de janeiro de (139,2) - - (21,1) (160,3) Adições (nota 13) - (54,1) - - (11,7) (65,8) Baixas - (0,4) - - 1,6 1,2 Ajuste de conversão cambial - 25, ,1 27,4 Saldos em 31 de dezembro de (168,4) - - (29,1) (197,5) Redução do valor recuperável Saldos em 1º de janeiro de 2010 (0,2) (0,1) - (0,9) - (1,2) Reclassificação 0,2 (0,2) Ajuste de conversão cambial ,1-0,1 Saldos em 31 de dezembro de (0,3) - (0,8) - (1,1)

54 136 relatório anual Dufry 2010 Direito de concessão Em milhões de R$ Vida útil indefinida Vida útil definida Marcas Ágio Outros TOTAL Custo Saldos em 1º de janeiro de , ,4 251,9 656,3 88, ,4 Adições (nota 22) - 29,8 11,0-19,7 60,5 Baixas - 0,7 - - (3,1) (2,4) Reclassificação do imobilizado (93,5) 93, ,5 0,5 Ajuste de conversão cambial (17,4) (80,0) 20,1 (52,2) (2,2) (131,7) Saldos em 31 de dezembro de , ,4 283,0 604,1 103, ,3 Amortização acumulada Saldos em 1º de janeiro de (234,1) - - (35,4) (269,5) Adições (nota 13) - (91,8) - - (19,7) (111,5) Baixas - (0,7) - - 2,7 2,0 Ajuste de conversão cambial - 26, ,6 27,3 Saldos em 31 de dezembro de (299,9) - - (51,8) (351,7) Redução do valor recuperável Saldos em 1º de janeiro de 2010 (0,4) - - (1,5) (0,1) (2,0) Reclassificação 0,4 (0,4) Ajuste de conversão cambial ,1-0,1 Saldos em 31 de dezembro de (0,4) - (1,4) (0,1) (1,9)

55 relatório anual Dufry Direito de concessão Em milhões de CHF Vida útil indefinida Vida útil definida Marcas Ágio Outros TOTAL Custo Saldos em 1º de janeiro de ,6 785,1 153,5 401,5 46, ,1 Combinações de negócios - 25,8-1,4-27,2 Adições (nota 22) - 0, ,9 6,0 Baixas - (1,1) - (4,5) (0,2) (5,8) Reclassificação do imobilizado ,5 1,5 Ajuste de conversão cambial (0,5) (22,4) (3,6) (8,6) (0,9) (36,0) Saldos em 31 de dezembro de ,1 787,5 149,9 389,8 52, ,0 Amortização acumulada Saldos em 1º de janeiro de (94,5) - - (12,3) (106,8) Adições (nota 13) - (49,3) - - (9,3) (58,6) Baixas - 0, ,1 0,3 Reclassificação do imobilizado (0,1) (0,1) Ajuste de conversão cambial - 4, ,5 4,9 Saldos em 31 de dezembro de (139,2) - - (21,1) (160,3) Redução do valor recuperável Saldos em 1º de janeiro de 2009 (0,2) (0,8) - (0,4) - (1,4) Adições (nota 13) (0,5) - (0,5) Baixas - 0, ,7 Saldos em 31 de dezembro de 2009 (0,2) (0,1) - (0,9) - (1,2) Valor residual: Em 31 de dezembro de ,5 600,5 158,9 337,7 29, ,6 Em 31 de dezembro de ,9 648,2 149,9 388,9 31, ,5

56 138 relatório anual Dufry 2010 Direito de concessão Em milhões de R$ Vida útil indefinida Vida útil definida Marcas Ágio Outros TOTAL Custo Saldos em 1º de janeiro de , ,2 334,1 874,2 101, ,3 Combinações de negócios - 43,8-2,4 0,1 46,3 Adições (nota 22) - 0, ,8 11,1 Baixas - (1,8) - (8,2) (0,4) (10,4) Reclassificação do imobilizado ,5 2,5 Ajuste de conversão cambial (66,6) (427,1) (82,2) (212,1) (25,4) (813,4) Saldos em 31 de dezembro de , ,4 251,9 656,3 88, ,4 Amortização acumulada Saldos em 1º de janeiro de (205,7) - - (26,8) (332,5) Adições (nota 13) - (90,7) - - (16,9) (107,6) Baixas - 0, ,2 0,6 Reclassificação do imobilizado (0,2) (0,2) Ajuste de conversão cambial - 61, ,3 70,2 Saldos em 31 de dezembro de (234,1) - - (35,4) (269,5) Redução do valor recuperável Saldos em 1º de janeiro de 2009 (0,5) (1,6) - (0,9) - (3,0) Adições (nota 13) (0,8) (0,1) (0,9) Baixas 0,1 1,6-0,2-1,9 Saldos em 31 de dezembro de 2009 (0,4) - - (1,5) (0,1) (2,0) Valor residual: Em 31 de dezembro de , ,1 283,0 602,7 51, ,7 Em 31 de dezembro de , ,3 251,9 654,8 53, , AltERAÇÕES NO ÁgiO EM 2010 NEtWORK ItALIA EdiCOlA No dia 14 de setembro de 2009, o Grupo adquiriu a totalidade das ações da Network Italia Edicola S.r.l. pelo valor de EUR 12 (Brl 34,0) milhões. O valor justo dos ativos e passivos identificáveis da empresa adquirida e o ágio gerado foram determinados durante A Dufry reconheceu em 2009 como direito de concessão adicional no valor de CHF 25,9 (Brl 43,5) milhões que será amortizado a longo da duração do contrato, em 18 anos, e o imposto de renda diferido associado no valor de CHF 8,1 (Brl 14,2) milhões. Nenhum ágio foi reconhecido sobre esta transação.

57 relatório anual Dufry ÁgiO gerado POR MEiO de COMBiNAÇÕES de NEgÓCiOS EM 2009 GlOBAl REtAIL SERViCES LTD Em 2009 o ágio foi reduzido em CHF 4,5 (Brl 8,2) milhões para CHF 8,8 (Brl 16,1) milhões como resultado da finalização da determinação do preço de aquisição (anteriormente CHF 16,1 (Brl 27,1) milhões; final CHF 11,6 (Brl 21,2) milhões). FOOd VillAgE: No dia 15 de maio de 2009, a Dufry adquiriu os restantes 40% de participação na Food Village B.V. pelo valor de EUR 0,9 milhão (Brl 2,6 milhões). Os ativos líquidos nessa data totalizaram EUR 0,3 (Brl 0,9) milhão, resultando no reconhecimento de ágio no valor de EUR 0,8 milhão (Brl 2,3 milhões) TEStE de REdUÇÃO do VAlOR RECUPERÁVEl (IMPAiRMENt) Os direitos de concessão com vida útil infinita, além das marcas e dos ágios, estão sujeitos a testes anuais do valor recuperável. A redução do valor recuperável dos direitos de concessão com vida útil finita é testada sempre que eventos ou circunstâncias indicarem que o seu valor contábil pode não ser recuperável TEStE do VAlOR RECUPERÁVEl do ÁGIO Para fins de teste do valor recuperável, os ágios adquiridos através de combinações de negócios foram alocados às seguintes seis categorias de unidades geradoras de caixa (UGC), que também refletem os segmentos apresentados que se espera que se beneficiem das sinergias obtidas com essas combinações: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Europa 13,8 25,9 17,8 29,6 África 23,5 41,8 31,0 52,1 Eurásia 26,3 46,8 33,7 56,7 América Central e Caribe 56,6 100,8 69,6 117,0 América do Sul 141,1 251,3 156,7 263,4 América do Norte 76,4 136,1 80,1 136,0 Valor contábil total 337,7 602,7 388,9 654,8 Os valores recuperáveis do ágio de cada grupo de UGC foram determinados com base nos cálculos do valor em uso. Esses cálculos baseiam-se nos planos de negócio aprovados pela Alta Administração e utilizam projeções de fluxo de caixa para um período de cinco anos e uma taxa de desconto que representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) ajustado para os riscos regionais. Os fluxos de caixa além desse período de cinco anos foram extrapolados com uso de uma taxa de crescimento constante que não excede a taxa média de crescimento longo prazo para os respectivos mercados nos quais essas UGC atuam. O modelo de fluxo de caixa descontado utiliza a receita líquida como base para apurar os fluxos de caixa livres e, posteriormente, o valor atribuído. As projeções de receita líquida baseiam-se na receita líquida efetiva obtida no exercício de 2009 e a estimativa mais recente para 2010.

58 140 relatório anual Dufry 2010 Ágio Taxas de desconto após o imposto Taxas de desconto antes do imposto Taxas de crescimento para receita líquida Em % Europa 6,34% 6,44% 8,80% 8,45% 5,2-9,0% 5,6-25,2% África 8,63% 8,79% 9,00% 9,14% 6,3-7,0% 3,2-11,9% Eurásia 7,65% 7,94% 8,85% 9,06% 7,9-9,0% 8,7-13,3% América Central e Caribe 7,78% 8,55% 8,70% 9,58% 5,0-11,4% 7,0-15,4% América do Sul 8,31% 8,18% 12,68% 11,44% 5,9-11,1% 4,1-14,5% América do Norte 6,00% 6,23% 7,67% 8,52% 2,9-5,0% 4,1-8,0% Como bases de cálculo para estas taxas de desconto, as seguintes taxas de juros livres de risco foram utilizadas (derivados de bônus primários de 10 anos): CHF 1,72%, EUR 2,96%, USD 3,30% (2009: CHF 1,99%, EUR 3,18%, USD 3,64%). Sensibilidade a mudanças nas premissas A Administração acredita que qualquer mudança eventual nas principais premissas, nas quais os valores recuperáveis se baseiam, não fará com que o respectivo valor contábil ultrapasse significativamente o seu valor recuperável, exceto pelo ágio alocado à região da Europa, em que uma redução da margem de EBitDA de 1% faria com que o valor contábil excedesse o valor recuperável em CHF 24,5 (Brl 41,4). As principais premissas para determinação do valor em uso são as mesmas descritas a seguir para os direitos de concessão TEStE do VAlOR RECUPERÁVEl de direitos de CONCESSÃO COM VIDA ÚTIL infinita Para fins de teste do valor recuperável, os direitos de concessão com vida útil infinita são alocados às respectivas UGC. O quadro a seguir aponta a alocação dos direitos de concessão com vida útil infinita ao grupo de UGC, que também são os segmentos reportáveis da Companhia: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Europa 50,2 89,4 72,8 122,4 África 0,1 0,2 0,7 1,2 Eurásia 12,2 21,7 15,9 26,7 América Central e Caribe ,5 71,5 Valor contábil total 62,5 111,3 131,9 221,8 Cada um dos segmentos reportáveis acima representa um grupo de UGC, por exemplo, a região da Europa inclui as concessões operacionais na Europa, para as quais direitos de concessão foram alocados e avaliados. Cada empresa representa a unidade geradora de caixa para fins de teste do valor recuperável dos direitos de concessão com vida útil infinita. Do teste efetuado em 2010 referente às vidas úteis dos direitos de concessão estimadas como indefinidas em periodos anteriores, os gestores concluíram que devido às alterações na áreas comerciais e relacionamento com os senhorios, os direitos de concessão da Dufry México SA de CV e da Dufry Shop SpA, Italia deveriam ser considerados em 2010 como direitos de concessão com vida útil definida. Consequentemente, a gerência estimou baseada nos contratos de locação correntes e acordou extensões no direito de concessão relativos à Dufry Mexico SA, de CV, que tem uma vida útil remanescente de 10 anos e o direito de concessão relativo a Dufry Free Shop SpA, Italia tem uma vida útil remanescente de 17 anos.

59 relatório anual Dufry A amortização anual destes contratos de concessão aumentou em CHF 3,9 (Brl 6,6) milhões por causa desta alteração. Nos dois casos o teste de redução ao valor recuperával mostrou que o custo corrigido na data de divulgação era inferior aos seus valores justos. Os valores recuperáveis de cada grupo de UGC foram determinados com base nos cálculos do valor em uso. Esses cálculos baseiam-se nos planos de negócio aprovados pela Alta Administração e utilizam projeções de fluxo de caixa para um período de cinco anos e uma taxa de desconto que representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) ajustado para os riscos regionais. Os fluxos de caixa além desse período de cinco anos foram extrapolados com uso de uma taxa de crescimento constante que não excede a taxa média de crescimento longo prazo para os respectivos mercados nos quais essas UGC atuam. O modelo de fluxo de caixa descontado utiliza a receita líquida como base para apurar os fluxos de caixa livres e, posteriormente, o valor atribuído. As projeções de receita líquida baseiam-se na receita líquida efetiva obtida no exercício de 2009 e a orçada para Os valores recuperáveis de cada UGC acima foram apurados com base nas seguintes premissas principais: Direitos de concessão Taxas de desconto após o imposto 1 Taxas de desconto antes do imposto 1 Taxas de crescimento para vendas líquidas Em % Europa 6,34% 6,56% 7,59% 7,86% 4,2-5,8% 5,7-12,3% África 8,82% 9,00% 9,75% 9,96% 9,0-14,5% 9,0-13,8% Eurásia 7,10% 7,47% 7,10% 7,47% 9,3-13,8% 9,3-13,9% América Central e Caribe - 8,16% - 9,51% - 2,1-7,8% 1 Dependendo do país onde a concessão é explorada. Sensibilidade a mudanças nas premissas O valor recuperável efetivo da UGC sujeita ao teste do valor recuperável ultrapassa o seu valor contábil em CHF (Brl 816,1) milhões (2009: 493,2 (Brl 831,1) milhões). Em relação à avaliação do valor em uso dessas UGC, a Administração acredita que nenhuma mudança eventual nas principais premissas acima fará com que o valor contábil dos direitos de concessão ultrapasse significativamente o seu valor recuperável PRiNCiPAiS PREMiSSAS UTILIZAdAS NOS CÁlCUlOS do VAlOR EM USO O cálculo do valor em uso é mais sensível às seguintes premissas: -- Crescimento das vendas -- Margem bruta e preços de atacado dos fornecedores -- Níveis de remuneração de concessão -- Taxas de desconto Crescimento das vendas O crescimento das vendas é estimado em vários fatores. Primeiramente a Administração considera as estatísticas publicadas pela Airforecast ou ACI (Airports Council International) para estipular o desenvolvimento de tráfego de passageiros internacionais por aeroporto e país onde a Dufry está ativa. Depois, a Administração considera os índices de inflação dos países e cruza os efeitos da moeda da origem dos principais passageiros e crescimento esperado em atratividade para capturar clientes (penetração) por segmento de negócio. Margens brutas Baseiam-se nos valores médios estimados pela Administração no orçamento aprovado para o período Esses valores são mantidos ao longo do período planejado. Dependendo das medidas específicas planejadas, esses valores podem variar em até 3% nos 5 anos planejados em comparação aos precedentes históricos.

60 142 relatório anual Dufry 2010 Níveis de remuneração de concessão Essas premissas são importantes porque, além de usarem dados setoriais para as taxas crescimento (como descrito a seguir), a Administração avalia como a posição da UGC, em relação à concorrência, poderia variar ao longo do período orçado. No caso de UGC sujeitas ao cálculo do valor em uso, a Administração espera que a posição competitiva permaneça estável ao longo do período orçado. Taxas de desconto São afetadas por muitos fatores. -- No caso da dívida a taxa utilizada é baseada no custo da respectiva moeda para um título de 10 anos acrescido pela margem bancária efetiva para Companhia e ajustado pela alíquota efetiva de imposto da UGC. -- Para o patrimônio, foi acrescentado um prêmio de risco de patrimônio de 5% à taxa livre de risco a taxa comentada acima e ajustada pelo Beta do grupo similar da Dufry. A mesma metodologia é utilizada pela Administração para apurar a taxa de desconto das avaliações de fluxos de caixa descontados (FCD), que são a principal ferramenta para para avaliar o potencial de investimentos novos ou adicionais MARCAS Para fins de teste do valor recuperável, as marcas Dufry e Hudson não são alocadas a nenhuma UGC específica ou grupo de UGC, sendo avaliadas ao nível do Grupo. A Administração acredita que as sinergias geradas pelas marcas são de natureza corporativa e a alocação do valor recuperável a UGC específicas ou grupo de UGC não reflete a realidade econômica. O valor recuperável é apurado com base no método de Isenção de Royalties, que considera um fluxo constante de royalties de 0,3% após imposto da receita líquida projetada pela Companhia sem a Hudson e um fluxo constante de royalties de 0,9% após imposto da receita líquida projetada pela Hudson. As projeções de receita líquida abrangem um período de cinco anos ( ) com taxa de crescimento anual de 5,1% e 8,6%. Essa taxa de crescimento não ultrapassa a taxa de crescimento de longo prazo do Grupo Dufry. A taxa de desconto de 6,0% (2009: 6,1%) representa o custo médio ponderado de capital (CMPC) para o Grupo. O valor recuperável excede o valor contábil em CHF 202,1 (Brl 359,9) milhões (2009: CHF 208,5 (Brl 380,9) milhões). 22. Fluxos de Caixa usados na aquisição de intangível Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Contas a pagar por gastos de capital no início do período (0,8) (1,4) (6,5) (14,1) Adições do imobilizado (nota 21) (35,4) (60,5) (6,0) (11,1) Contas a pagar por gastos de capital no final do período 12,8 22,7 0,8 1,4 Ajuste de conversão cambial 1,0 1,4 1,0 4,0 Total do Fluxo de Caixa (22,4) (37,8) (10,7) (19,8) 1 As adições no período de 2010 foram no montante de CHF 7.5 (Brl 12.7) milhões de direitos de concessão na Flagship (USA), CHF 6.6 (Brl 11.1) para a marca Cei (Colombian Emeralds International) e CHF 3.5 (Brl 5.9) milhões por clausula de não concorrência e CHF 6.2 (Brl 10.5) milhões de direitos de concessão na Shop Finance (Italy).

61 relatório anual Dufry Impostos diferidos ativos e passivos Diferenças temporárias decorrentes das seguintes posições: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Imposto de renda diferido ativo Imobilizado 8,5 15,1 40,1 67,4 Intangível 81,2 144,6 130,9 220,1 Provisões e outras contas a pagar 15,8 28,1 7,2 12,1 Prejuízo Fiscal 24,3 43,3 19,0 31,8 Outras 20,7 36,9 23,0 38,7 TOtAL 150,5 268,0 220,2 370,1 Imposto de renda diferido passivo Imobilizado (0,5) (0,9) (36,1) (60,7) Intangível (127,8) (227,6) (183,4) (308,3) Provisões e outras contas a pagar (26,0) (46,3) (20,5) (34,5) Outras (4,7) (8,4) (2,8) (4,7) TOtAL (159,0) (283,1) (242,8) (408,2) Imposto de renda diferido, líquido (8,5) (15,1) (22,6) (38,1) Não existe nenhuma diferença temporária associada a investimentos em controladas para a qual devam ser reconhecidos impostos diferidos passivos. Os saldos de impostos diferidos estão apresentados no balanço da seguinte forma: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Imposto de renda diferido ativo 137,8 245,4 140,9 236,8 Imposto de renda diferido passivo (146,3) (260,5) (163,5) (274,9) Saldo no final do exercício (8,5) (15,1) (22,6) (38,1) Reconciliação da movimentação nos impostos diferidos: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Variação no imposto diferido ativo (3,1) 8,6 (1,9) 65,8 Variação no imposto diferido passivo 17,2 14,4 0,3 (80,4) Ajuste de conversão cambial 6,9 12,9 5,2 21,3 Despesa com imposto de renda diferido em 31 de dezembro 21,0 35,9 3,6 6,7

62 144 relatório anual Dufry 2010 PREJUÍZOS FISCAIS Certas controladas incorreram em prejuízos fiscais que, de acordo com a legislação fiscal local, geram um crédito fiscal utilizável em períodos futuros. Entretanto, a utilização desse benefício fiscal pode ser limitado no tempo (decadência) e pela capacidade da respectiva controlada de gerar lucros tributáveis suficientes no futuro. Impostos diferidos ativos relacionados a prejuízos fiscais e diferenças temporárias só são constituídos quando é provável que esses prejuízos fiscais poderão ser compensados no futuro com base no orçamento de 2010 aprovado pelo Conselho de Administração e nas projeções da administração para essas entidades. Os prejuízos fiscais não reconhecidos por data de vencimento são os seguintes: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Entre 1 e 3 anos 2,9 5,2 0,7 1,2 Entre 4 e 7 anos 32,2 57,3 16,3 27,4 Após 7 anos 77,9 138,7 68,7 115,5 Sem limite de decadência 27,2 48,4 32,1 53,9 TOtAL 140,2 249,6 117,8 198,0 24. Outros ativos não circulantes Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Depósitos em garantia 12,9 23,0 12,0 20,3 Empréstimos e recebíveis contratuais 20,3 36,1 22,9 38,3 Outros 7,2 12,8 1,2 2,0 Subtotal 40,4 71,9 36,1 60,6 Provisões para perda (2,0) (3,5) (1,4) (2,3) TOtAL 38,4 68,4 34,7 58,3 Outros ativos não circulantes têm vencimentos superiores a 12 meses na data inicial de contabilização. MOVImENtAÇÃO NAS provisões Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Saldos no início do período (1,4) (2,3) (6,0) (13,1) Despesa do exercício (0,7) (1,3) - - Reversões (resultado) - - 4,4 7,6 Ajuste de conversão cambial 0,1 0,1 0,2 3,2 Saldos no final do período (2,0) (3,5) (1,4) (2,3)

63 relatório anual Dufry Estoques Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Aquisição de estoques ao custo 314,9 560,6 315,7 530,7 Provisões para estoques (8,8) (15,6) (9,2) (15,4) TOtAL 306,1 545,0 306,5 515,3 FLUXO DE CAIXA USADO NO AUmENtO / REDUÇÃO NOS EStOQUES Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Saldos no início do período (315,7) (530,7) (353,4) (769,2) Saldos no final do período (314,9) (560,6) (315,7) (530,7) Movimentação em estoques brutos 0,8 (29,9) 37,7 238,5 Combinações de negócios - - 7,0 11,8 Ajuste de conversão cambial (33,5) (25,3) (3,0) (171,0) Fluxo de caixa (Aumento) / redução nos estoques (32,7) (55,2) 41,7 79,3 A redução de estoques para o valor líquido de realização e diferenças de estoques no valor de CHF 13,6 (Brl 24,2) milhões (2009: CHF 13,9 (Brl 25,4) milhões) foram registradas como custos de vendas. 26. Contas a receber de clientes e cartões de crédito Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Contas a receber de clientes 12,7 22,7 9,9 16,7 Recebíveis de cartões de crédito 38,5 68,5 38,7 64,9 Bruto 51,2 91,2 48,6 81,6 Provisões (0,4) (0,8) (0,4) (0,6) Líquido 50,8 90,4 48,2 81,0 As contas a receber de clientes e de operadoras de cartões de crédito são apresentadas pelo seu valor nominal, reduzidas de provisão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em uma avaliação individual, a partir do momento em que, com base na experiência passada, a cobrança deixa de ser considerada provável.

64 146 relatório anual Dufry 2010 SALDOS DE CLIENtES por IDADE DE VENCImENtO Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ A vencer 6,5 11,6 6,6 11,2 Vencidas: Até 30 dias 5,5 9,8 2,5 4,2 De 31 a 60 dias 0,1 0,2 0,3 0,5 De 61 a 90 dias 0,1 0,2 0,3 0,5 Mais de 90 dias 0,5 0,9 0,2 0,3 Total vencido 6,2 11,1 3,3 5,5 Contas a receber de clientes, bruto 12,7 22,7 9,9 16,7 MOVImENtAÇÃO NAS provisões Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Saldos no início do período (0,4) (0,6) (0,5) (1,2) Valores não utilizados e revertidos - - 0,2 0,3 Diferenças cambiais de conversão - (0,2) (0,1) 0,3 Saldos no final do período (0,4) (0,8) (0,4) (0,6) 27. Outras contas a receber Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Impostos sobre vendas e outros impostos 41,6 74,0 46,8 78,6 Restituição de fornecedores e concessionárias 24,6 43,9 22,3 37,5 Antecipações 10,4 18,5 11,3 19,0 Receita provisionada de concessões e aluguéis 9,4 16,8 8,3 13,9 Recebíveis de sublocatários e parceiros comerciais locais 7,6 13,6 5,8 9,8 Recebíveis de empregados 2,8 5,1 3,3 5,6 Empréstimos a receber 2,3 4,1 7,2 12,1 Depósitos em garantia 1,5 2,6 0,7 1,3 Receita provisionada 1,0 1,8 0,4 0,7 Ativos financeiros de derivativos (vida nota ) 0,4 0,7 - - Outros 4,9 8,5 3,2 5,4 TOtAL 106,5 189,6 109,3 183,9 Provisões (1,6) (2,8) (1,7) (2,9) TOtAL 104,9 186,8 107,6 181,0

65 relatório anual Dufry MOVImENtAÇÃO NAS provisões Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Saldos no início do período (1,7) (2,9) (0,7) (1,6) Despesa do exercício (0,3) (0,6) (1,1) (1,9) Valores não utilizados e revertidos 0,2 0,3 - - Utilizada 0,1 0,3 - - Ajuste de conversão cambial 0,1 0,1 0,1 0,6 Saldos no final do período (1,6) (2,8) (1,7) (2,9) 28. fundo de caixa global Os valores do fundo de caixa global foram efetivamente compensados em 31 de dezembro de 2010: Em milhões de CHF Saldo antes da compensação global Compensação Saldo líquido Caixa 7,1-7,1 9,2 Bancos 72,2-72,2 154,9 Aplicações financeiras 311,3 (310,0) 1,3 241,2 Saldos positivos totais 390,6 (310,0) 80,6 405,3 Dívida bancária 344,3 (310,0) 34,3 212,1 Empréstimos a pagar 1,0-1,0 4,3 Débitos bancários de curto prazo 345,3 (310,0) 35,3 216,4 Em milhões de R$ Saldo antes da compensação global Compensação Saldo líquido Caixa 12,6-12,6 15,4 Bancos 128,5-128,5 260,4 Aplicações financeiras 554,5 (552,0) 2,5 405,7 Saldos positivos totais 695,6 (552,0) 143,6 681,5 Dívida bancária 613,0 (552,0) 61,0 356,6 Empréstimos a pagar 1,9-1,9 7,2 Débitos bancários de curto prazo 614,9 (552,0) 62,9 363,8 Caixa e equivalentes de caixa é formado por caixa em espécie, contas correntes bancárias e aplicações financeiras de curto prazo, com vencimentos iguais ou inferiores a 90 dias.

66 148 relatório anual Dufry 2010 O fundo de caixa referencial é operado por uma instituição financeira importante. Desde setembro de 2010, a Dufry preencheu todos os requisitos para compensar as posições financeiras no fundo de caixa referencial. Em 31 de dezembro de 2009 as contas foram divulgadas sem a compensação: CHF 315,0 (Brl 529,6) milhões de depósitos bancários e CHF 208 (Brl 349,7) milhões de débitos bancários. Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício incluem CHF 6,4 (Brl 11.4) milhões (2009: CHF 5,6 (Brl 9.4) milhões) mantidos por controladas que atuam em países com controles cambiais e outras restrições legais de transferência de numerário. 29. Patrimônio líquido 29.1 CApItAL EmItIDO Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Capital 134,9 274,1 96,1 208,9 Ágio na subscrição de ações 934, ,2 391,4 781,5 TOtAL 1.069, ,3 487,5 990, TOtALmENtE INtEGRALIZADO Em AÇÕES ORDINÁRIAS Em milhões de CHF e R$ Ações ordinárias em circulação Capital Ágio na subscrição de ações CHF R$ CHF R$ Saldos em 1º de janeiro de ,1 208,9 391,4 781,5 Movimentação Saldos em 31 de dezembro de ,1 208,9 391,4 781,5 Emissão de ações ,8 65,2 565,2 948,3 Custos da emissão de ações (22,4) (37,6) Saldos em 31 de dezembro de ,9 274,1 934, ,2 Na Assembleia Geral Extraordinária ocorrida em 22 de março de 2010, foi aprovado o aumento do capital registrado em CHF de CHF (para CHF através da emissão de novas ações, pelo valor de CHF 5. O novo capital de CHF foi integralizado através de ações registradas da Dufry Holdings & Investments AG, Basel, com um valor nominal de CHF 100 cada. O valor da integralização foi de CHF milhões OpÇÕES DE AÇÕES Em 31 de dezembro de 2010, alguns membros da diretoria tinham 291,102 ações ordinárias da Companhia, cujo período de exercício é 1 de janeiro de Maiores detalhes do plano de opções de ações são fornecidos na nota 30 a seguir.

67 relatório anual Dufry RESERVAS Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Reservas de Hedging (1,9) (3,7) - - Ajustes acumulados de conversão (199,0) (453,5) (87,2) (338,6) Lucros acumulados (105,8) (153,1) 292,4 514,5 Saldo no final do ano (306,7) (610,3) 205,2 175, RESERVAS DE HEDGING Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Saldo no início do ano Ganho/perda oriundos de alterações no valor justo dos instrumentos financeiros: Swaps de taxas de juros mantidos como hedge de fluxo de caixa (2,2) (4,2) - - Imposto de renda relacionado a ganhos/ perdas sobre as alterações no valor justo de swaps de taxas de juros 0,3 0,5 - - Saldo no final do ano (1,9) (3,7) - - A reserva de hedge de fluxo de caixa representa o saldo acumulado da parcela de ganhos ou perdas oriundas de alterações no valor justo dos instrumentos de hedge de fluxo de caixa. O ganho ou perda acumulado oriundo das alterações do valor justo dos instrumentos de hedge que foram reconhecidos e acumulados a título de reserva de hedge de fluxo de caixa serão reclassificados para resultado somente quando as transações hedgeadas afetarem o resultado ou forem incluídas, como base de ajuste em itens não financeiros hedgeados de acordo com a respectiva política contábil. Não há ganhos e perdas oriundos de alterações no valor justo de instrumentos de hedge reclassificados do Patrimônio Líquido para Resultado durante o ano AJUStES ACUmULADOS DE CONVERSÃO Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Saldo no início do ano (87,2) (338,6) (77,0) 10,0 Variação cambial na conversão de operações no exterior (126,4) (140,2) (25,1) (368,6) Imposto de renda sobre ganho na conversão de operações no exterior 20,9 36,2 16,5 22,9 Imposto de renda sobre ganho/perda reclassificado para resultado na alienação de operações no exterior (6,3) (10,9) (1,6) (2,9) Saldo no final do ano (199,0) (453,5) (87,2) (338,6)

68 150 relatório anual Dufry 2010 Diferenças cambiais relacionadas à conversão de resultados e ativos líquidos do Grupo no exterior de suas moedas funcionais para a moeda de apresentação do Grupo (ou seja, CHF) são reconhecidos diretamente em outros resultados abrangentes e acumulados em reservas de conversão. Diferenças cambiais anteriormente acumuladas em reservas de conversão (relacionadas a conversão de ativos líquidos em operações no exterior) são reclassificadas para resultado na alienação da subsidiária. Ganhos e perdas em instrumentos de hedge que são designados como instrumentos de hedge em operações estrangeiras são incluídos em reservas de conversão LUCROS ACUmULADOS E DIVIDENDOS pagos E propostos Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Saldo no início do ano 292,4 514,5 258,6 455,7 Lucro do exercício 116,6 196,1 38,5 70,5 Distribuição de ações em tesouraria (18,0) (30,9) (9,1) (19,2) Pagamento baseado em ações 12,0 20,6 4,3 7,3 Alterações nas participações de não controladores (513,2) (861,1) - - Efeito de impostos em transações patrimoniais 4,4 7,7 0,1 0,2 Saldo no final do ano (105,8) (153,1) 292,4 514,5 Em 10 de maio de 2010, a Assembleia Geral Ordinária aprovou que não fossem distribuídos dividendos referentes ao exercício de 2010 (não foram pagos dividendos referentes ao exercício de 2009). 30. Pagamento baseado em ações PLANO DE CONCESSÃO DE AÇÕES REStRItAS (RSU) A Dufry implantou planos de concessão de ações restritas ( RSU ) para certos membros da Administração do grupo da Dufry Ltd. e da Dufry South America Ltd. Esses RSU são, do ponto de vista econômico, planos de opção de compra de ações com preço de exercício zero. Cada RSU representa o direito de receber um ação se forem atendidos os critérios para o direito do exercício PLANOS RSU DA DUFRY LtD. Em 1º de janeiro de 2009, a Empresa concedeu aos participantes do plano RSU da Companhia o direito a receber em 1º de janeiro de 2010, sem encargos, até o limite de RSUs no total, com base no preço de CHF 27,07 (Brl 50,8) por ação ( Outorgas de RSU de 2009 ). As Outorgas de RSU de 2009 adquirirão o direito de serem exercidas em 1º de janeiro de 2010 caso o preço médio das ações da Companhia na SIX dos dez pregões anteriores atenda à condição de estar acima de CHF 27,34 (Brl 51,3). Em 1º de janeiro de 2010, a Empresa concedeu aos participantes do plano RSU da Companhia o direito a receber em 1º de janeiro de 2011, sem encargos, até o limite de RSUs no total, com base no preço de CHF 68,76 (Brl 116,12) por ação ( Outorgas de RSU de 2010 ). As Outorgas de RSU de 2010 adquirirão o direito de serem exercidas em 1º de janeiro de 2011 caso o preço médio das ações da Companhia na SIX dos dez pregões anteriores atenda à condição de estar acima de CHF 69,45 (Brl 123,67). Todas as restrições das RSUs de 2010 terminaram em 1º de janeiro de 2011, e as Outorgas de RSU de 2010 foram convertidas em ações da Companhia e entregues aos participantes livres de quaisquer restrições.

69 relatório anual Dufry O valor justo das Outorgas de RSU de 2010 foi estimado na data da outorga com base no modelo de precificação binomial, que levam em consideração os termos e as condições (taxa de juros sem risco de 2,2% e uma volatilidade de 40%) pelos quais os instrumentos foram outorgados. O prazo contratual da outorga de 2010 é de um ano. A volatilidade esperada reflete premissas de que a volatilidade histórica é indicativa de tendências futuras, o que pode também não ser necessariamente o resultado final. Não existem alternativas para liquidação em caixa. Em 2010, os custos provisionados no valor de CHF 41,26 (Brl 69,68) por RSU (2009: CHF 16,24 por RSU) é de CHF 12,0 (Brl 20,6) milhões (2009: CHF 4,3 (Brl 7,8) milhões) foram registrados em contrapartida a uma reserva patrimonial AÇÕES Em tesouraria Quantidade de ações Em milhões de CHF Em milhões de R$ Em 1º de janeiro de ,1 19,2 Distribuição de ações RSU ( ) (9,1) (19,2) Ações adquiridas no mercado (18,2) (30,9) Em 31 de dezembro de ,2 30,9 Distribuição de ações RSU ( ) (18,0) (30,9) Ações adquiridas no mercado ,5 49,5 Em 31 de dezembro de ,7 49,5 31.Mutações da participação de não controladores 31.1 ALtERAÇÕES NAS participações DE NÃO CONtROLADORES Reconhecido no patrimônio líquido atribuído a acionistas de não controladores: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Incorporação da Dufry South America Ltd (117,6) (197,2) - - Aquisição de 49% de participação na Global Retail Services Group (1,6) (2,6) - - Outros 1 3,7 4,8 4,9 8,4 Alterações nas participações de não controladores (115,5) (195,0) 4,9 8,4 ¹ Principalmente relacionado as participações de minoritários da subsidiária Hudson Group.

70 152 relatório anual Dufry RESERVA para transações COm ACIONIStAS NÃO CONtROLADORES Reconhecidos no patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Saldo no início do período Variações de transações com acionistas não controladores: Incorporação da Dufry South America Ltd (511,8) (858,9) - - Aquisição de 49% de participação na Global Retail Services Group (1,2) (1,9) - - Outros 1 (0,2) (0,3) - - Saldo no final do período (513,2) (861,1) - - ¹ Principalmente relacionado as participações de não controladores da subsidiária Hudson Group. 32. Dívida Financeira Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Dívida bancária 1 34,3 61,0 212,1 356,6 Empréstimos 1,0 1,9 4,3 7,2 Dívida de curto prazo 35,3 62,9 216,4 363,8 Dívida bancária 678, ,2 793, ,6 Empréstimos 4,3 7,6 4,7 8,0 Dívida de longo prazo 683, ,8 798, ,6 TOtAL 718, , , ,4 composta por: Dívida bancária 713, , , ,2 Empréstimos a pagar 5,3 9,5 9,0 15,2 1 Vide nota 28 acima. Em 31 de dezembro de 2009 a dívida bancária no valor de CHF 208,3 (Brl 351,0) milhões estava garantida pelos depósitos no fundo referencial de caixa.

71 relatório anual Dufry DÍVIDA BANCÁRIA Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Empréstimos denominados em: Dólares dos Estados Unidos 456,5 813,2 770, ,5 Francos suíços 172,5 307,2 159,4 267,9 Euro 88,6 157,8 94,8 159,4 Outras moedas 11,9 21,2 - - Subtotal 729, , , ,8 Despesas bancárias diferidas (16,4) (29,2) (18,2) (30,6) TOtAL 713, , , ,2 O Grupo negocia e gerencia as suas linhas de crédito de forma centralizada. Por motivos de ordem prática, existem linhas de crédito menores a nível local. Em 31 de dezembro de 2010, as principais linhas de crédito do Grupo totalizavam CHF 687 (Brl 1.223,4) milhões e USD 435 (Brl 724,5) milhões (2009: CHF (Brl 1.270,3) milhões e USD 435 (Brl 757,1) milhões). Em 31 de dezembro de 2010, o valor total de CHF 1.039,5 (Brl 1.747,6) milhões (2009: CHF 1.024,2 (Brl 1.721,9 milhões) foi utilizado, após a compensação com os depósitos referencias de caixa (CHF 310,00 (Brl 552,0 milhões), o depósito é de CHF (Brl 1.299,1) milhões. CHF 689,4 (Brl 1.227,7) milhões (2009: CHF 794,6 (Brl 1.335,9) milhões) foram emprestados pelas grandes entidades financeiras. As principais linhas de crédito referem-se a linhas comprometidas sindicalizadas e vencem em agosto de A ING N.V., London Branch, atua como agente do sindicato de bancos. As linhas são compostas por dois empréstimos a prazo e uma linha de crédito rotativo, das quais um empréstimo a prazo inclui um calendário de amortização. Esse empréstimo foi reduzido em CHF 82,3 (Brl 139,0) milhões em 2010 e em CHF 44,4 (Brl 81,1) milhões em 2009 de acordo com o contrato de empréstimo. Os outros empréstimos a prazo e a linha de crédito rotativo estão estruturadas para amortização em prestação única na data de vencimento. Essas linhas de crédito estão sujeitas a juros pós-fixados (euribor ou LIBor) mais spread. As linhas contêm cláusulas financeiras restritivas e condições habituais. A Dufry concedeu como garantias dessas linhas de crédito as suas ações na Dufry South America Ltd. Durante o exercício de 2010 e nos exercícios de 2009, a Dufry cumpriu todas as cláusulas restritivas em vigor. A taxa de juros média ponderada para as linhas de crédito sindicalizadas utilizadas no valor de CHF 689,4 (Brl 1.277,7) milhões foi de 2,0% em 31 de dezembro de 2010 (2009: CHF 794,6 (Brl 1.335,9) milhões a 2,8%). Desse valor, CHF 608,7 (Brl 1.084,0) milhões foram utilizados em USD a uma taxa de juros média de 2,0% (31 de dezembro de 2009: CHF 759 (Brl 1.279,1) milhões a 3,1%) e CHF 80,6 (Brl 143,5) milhões em CHF com uma taxa de juros média de 1,7% (2009: CHF 35,6 (Brl 60,0) milhões a 2,4%). Em 31 de dezembro de 2010, não havia valor utilizado em EURO. Além disso, as operações no Caribe (Duty Free Caribbean Ltd, Emeralds Distributors Ltd, Young Caribbean Jewelers Distributors Ltd. e Cei Barbados Ltd) receberam linhas de crédito do First Caribbean International Bank no valor de USD 14,8 (Brl 24,6) milhões (2009:USD 16,5 (Brl 28,8) milhões), garantidas pelos respectivos ativos fixos e variáveis.

72 154 relatório anual Dufry 2010 HEDGE DE INVEStImENtOS LÍQUIDOS Em OpERAÇÕES NO EXtERIOR O valor de USD 243,0 (Brl 462,7) milhões (31 de dezembro de 2009: USD 325,2 (Brl 566,0 milhões) incluído na dívida bancária em 31 de dezembro de 2010 foi designado como hedge dos investimentos líquidos da Dufry America Investments SA. Esta empresa detém as participações nas controladas da Dufry na América do Sul e na Alliance Inc. Além disso, a Dufry concedeu dois empréstimos de longo prazo a certas controladas nos Estados Unidos da América, no valor total de USD 21.5 (Brl 35,7) milhões (31 de dezembro de 2009: USD 21.5 (Brl 37,5) milhões). Os empréstimos foram designados como investimentos líquidos na Dufry America Holding, Inc., que detém investimentos nas respectivas controladas nos Estados Unidos. O Grupo utiliza os hedges acima para reduzir o risco cambial nos respectivos investimentos. Em 31 de dezembro de 2010, foi reconhecido um ganho de CHF 20,9 (Brl 37,2) milhões (31 de dezembro de 2009: CHF 16,5 (Brl 27,7) milhões) na demonstração de resultados abrangentes. 33. Provisões Em milhões de CHF Processos e impostos Contencioso contratual REClamações trabalhistas Outros Total Saldos em 1º de janeiro de ,8-3,5 0,3 5,6 Despesa do exercício 0,3 0,4 0,2 0,1 1,0 Utilizada - - (0,2) (0,2) (0,4) Valores não utilizados e revertidos Ajuste de conversão cambial (0,3) - (0,3) (0,1) (0,7) Saldos em 31 de dezembro de ,8 0,4 3,2 0,1 5,5 Sendo: - circulantes 1,8 0,4 0,1 0,1 2,4 - não circulante - - 3,1-3,1 TOtAL 1,8 0,4 3,2 0,1 5,5 Saldos em 1º de janeiro de ,4 1,9 2,8 0,4 6,5 Despesa do exercício 0,5-1,0 0,2 1,7 Utilizada (0,1) (1,2) (0,1) (0,2) (1,6) Valores não utilizados e revertidos - (0,7) (0,1) (0,1) (0,9) Ajuste de conversão cambial - - (0,1) - (0,1) Saldos em 31 de dezembro de ,8-3,5 0,3 5,6 Sendo: - circulantes 1,8-0,2 0,3 2,3 - não circulante - - 3,3-3,3 TOtAL 1,8-3,5 0,3 5,6

73 relatório anual Dufry Em milhões de R$ Processos e impostos Contencioso contratual REClamações trabalhistas Outros Total Saldos em 1º de janeiro de ,9-5,9 0,6 9,4 Despesa do exercício 0,4 0,7 (0,7) - 0,4 Utilizada - - (0,3) (0,3) (0,6) Valores não utilizados e revertidos Ajuste de conversão cambial (1,1) - (0,8) (0,1) 0,6 Saldos em 31 de dezembro de ,2 0,7 5,7 0,2 9,8 Sendo: - circulantes 3,2 0,7 0,2 0,2 4,3 - não circulante - - 5,5-5,5 TOtAL 3,2 0,7 5,7 0,2 9,8 Saldos em 1º de janeiro de ,1 4,1 6,1 0,9 14,2 Despesa do exercício 0,9-1,9 0,5 3,3 Utilizada (0,1) (2,2) (0,2) (0,3) (2,8) Valores não utilizados e revertidos - (1,3) (0,1) (0,3) (1,7) Ajuste de conversão cambial (1,0) (0,6) (1,8) (0,2) (3,6) Saldos em 31 de dezembro de ,9-5,9 0,6 9,4 Sendo: - circulantes 2,9-0,4 0,6 3,9 - não circulante - - 5,5-5,5 TOtAL 2,9-5,9 0,6 9,4 A Administração acredita que as provisões totais são suficientes, com base nas informações atualmente disponíveis. Entretanto, devido às dificuldades inerentes à estimativa de passivos nas áreas descritas a seguir, não se pode garantir que custos adicionais ou menores serão incorridos acima ou abaixo dos valores provisionados. CAUSAS TRABALhIStAS A provisão de longo prazo de CHF 3,1 milhões (Brl 5,5 milhões) referem-se primordialmente a reclamações de ex-funcionários devido ao término de contratos de trabalho temporários no Brasil. PROCESSOS LEGAIS E ALFANDEGÁRIOS A provisão de CHF 1,8 milhões (Brl 3,2 milhões) cobrem as incertezas relacionadas a processos tributários, alfandegários e outras causas em diversos países. O prazo esperado para o desembolso de caixa das provisões não circulantes em 31 de dezembro de 2010 está atualmente projetado para:

74 156 relatório anual Dufry 2010 Em milhões de CHF e R$ Desembolso de caixa esperado CHF Desembolso de caixa esperado R$ ,1 0, ,2 3, ,7 1, e adiante 0,1 0,2 TOtAL DO NÃO CIRCULANtE 3,1 5,5 34. Obrigações com benefícios pós-emprego de funcionários Os funcionários do Grupo Dufry estão segurados contra riscos de velhice e invalidez, de acordo com as legislações e regulamentações locais. Descrição dos principais planos de benefícios de aposentadoria são: 34.1 SUÍÇA A Dufry tem um plano de benefício definido, baseado no salário atual dos funcionários, que abrange praticamente todos os funcionários da Dufry na Suíça. O plano requer que as contribuições sejam feitas a uma pessoa jurídica independente, o fundo administrativo. O plano de pensão é uma entidade separada do Grupo Dufry e não detém nenhum ativo relacionado ao Grupo. Os quadros a seguir resumem os componentes das despesas previdenciárias reconhecidos no resultado: CUStOS previdenciários LÍQUIDOS Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Custo do serviço atual 1,5 2,5 1,6 2,9 Custo do serviço passado Custos financeiros 0,7 1,2 0,6 1,1 Perda atuarial líquida reconhecida no exercício sob 92 ff ,2 0,4 Retorno esperado sobre os ativos do plano (0,9) (1,5) (0,8) (1,5) Despesas previdenciárias 1,3 2,2 1,6 2,9 As despesas previdenciárias totais do grupo foram incluídas nas despesas com pessoal (benefícios de aposentadoria). O retorno real sobre os ativos do plano em 2010 foi um ganho de CHF 0,71 (Brl 1,20) milhões (2009: CHF 2,18 (Brl 3,98) milhões). Em 2011, a Dufry prevê contribuir com CHF 1,9 (Brl 3,2) milhões (2010: CHF 1,5 (Brl 2,7) milhões) para os seus planos de pensão de benefício definido. A taxa de retorno sobre os ativos é determinada de acordo com preços de mercado em vigor na data de apuração, aplicável ao período em que a obrigação será liquidada.

75 relatório anual Dufry As principais premissas do cálculo atuarial são as seguintes: Em % Taxas de desconto 2,50% 3,00% Retorno esperado sobre os ativos do plano 3,25% 4,00% Crescimentos salariais futuros 1,50% 1,50% Crescimentos de aposentadorias futuras 1,00% 1,00% Idade média de aposentadoria (em anos) O quadro a seguir resume os componentes da situação financeira e os valores do plano reconhecidos no balanço: SItUAÇÃO FINANCEIRA Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Valor justo dos ativos do plano em 1º de janeiro 22,5 37,8 19,1 41,6 Retorno previsto 0,9 1,5 0,8 1,5 Contribuições pagas pelo empregador 1,7 3,0 1,4 2,6 Contribuições pagas pelos funcionários 1,0 1,8 0,9 1,6 Benefícios pagos 5,8 10,3 (1,1) (2,0) Ajuste de conversão cambial - 2,4 - (9,8) Valor justo previsto dos ativos do plano no final do exercício 31,9 56,8 21,1 35,5 Ganhos (Perdas) atuariais (0,2) (0,4) 1,4 2,3 Valor justo dos ativos do plano no final do exercício 31,7 56,4 22,5 37,8 Obrigação de benefício definido (PBO) em 1º de janeiro 24,2 40,7 22,2 48,3 Custo do serviço atual 1,5 2,5 1,6 2,9 Contribuições pagas pelos funcionários 1,0 1,8 0,9 1,6 Custos financeiros 0,7 1,2 0,6 1,1 Benefícios pagos 5,8 10,3 (1,1) (2,0) Ajuste de conversão cambial - 2,6 - (11,2) Obrigação prevista de benefício definido no final do exercício 33,2 59,1 24,2 40,7 Perdas (ganhos) atuariais sobre a obrigação 2,0 3,6 - - Obrigação de benefício definido (PBO) no final do exercício 35,2 62,7 24,2 40,7 Situação financeira (3,5) (6,3) (1,7) (2,9) Perda (ganho) atuarial não reconhecido 4,2 7,5 2,0 3,4 Ativo líquido no balanço 0,7 1,2 0,3 0,5

76 158 relatório anual Dufry 2010 RECONCILIAÇÃO COm O BALANÇO patrimonial CONSOLIDADO A movimentação no passivo previdenciário está reconhecida como outros ativos não circulantes no balanço como segue: Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Ativo líquido em 1º de janeiro 0,3 0,4 0,5 0,7 Despesas previdenciárias (1,3) (2,2) (1,6) (2,9) Contribuições pagas pelo empregador 1,7 3,0 1,4 2,6 Ativo líquido no final do período 0,7 1,2 0,3 0,4 Os valores do período atual e passado são os seguintes: Em milhões de CHF Obrigação de benefício definido (PBO) 35,2 24,2 22,2 18,3 18,3 Ativos do plano 31,7 22,5 19,1 19,2 18,8 (Déficit) superávit (3,5) (1,7) (3,1) 0,9 0,5 Ajustes realizados nos passivos do plano (1,6) 0,1 (0,1) 0,2 0,8 Efeito das variações nas premissas atuariais nos passivos do plano (3,5) - 1,9 0,8 - Ajustes realizados nos ativos do plano (0,2) 1,4 (2,7) (0,5) (0,2) Em milhões de R$ Obrigação de benefício definido (PBO) 62,7 40,7 48,3 28,9 32,1 Ativos do plano 56,4 37,8 41,6 30,3 32,9 (Déficit) superávit (6,3) (2,9) (6,7) 1,4 0,8 Ajustes realizados nos passivos do plano (2,8) 0,2 (0,2) 0,2 1,4 Efeito das variações nas premissas atuariais nos passivos do plano (6,2) - 4,1 1,2 - Ajustes realizados nos ativos do plano (0,4) 2,4 (5,8) (0,8) (0,3) As principais categorias de ativos do plano, como percentuais do valor justo dos ativos totais do plano, são as seguintes: Em % Ações 25% 24% 19% 27% 26% Títulos financeiros (Bonds) 44% 46% 50% 45% 45% Imóveis alugados 25% 26% 26% 23% 24% Outros 6% 4% 5% 5% 5% TOtAL 100% 100% 100% 100% 100%

77 relatório anual Dufry ItÁLIA E OUtROS países ItÁLIA OBRIGAÇÕES COm BENEFÍCIOS pós-emprego DE FUNCIONÁRIOS Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Itália 5,2 9,2 6,8 11,4 Outros países 1,2 2,1 1,1 1,9 TOtAL 6,4 11,3 7,9 13,3 Na Itália existe um plano de benefício definido deficitário. As contribuições previdenciárias devidas pelo empregador baseiam-se no número de anos de serviço do respectivo funcionário na controlada italiana. As principais premissas atuariais consideradas são as que seguem: Em % Taxas de desconto 4,5% 4,5% Crescimentos salariais futuros 3,0% 3,0% Índice de inflação 2,0% 2,0% 35.Outras obrigações Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Concessões a pagar 67,2 119,7 59,2 99,6 Pessoal 50,7 90,3 49,4 83,1 Outros prestadores de serviços 34,5 61,4 38,6 64,9 Contas a pagar por gastos de capital (notas 21 / 23) 26,8 47,7 16,6 27,9 Impostos sobre vendas e outros impostos 14,6 26,0 18,9 31,9 Pagamento de aquisições 8,5 15,1 32,2 54,1 Receita diferida de fornecedores 7,1 12,6 5,8 9,8 Contas a pagar a parceiros locais 6,2 11,0 4,7 7,9 Juros a pagar 4,2 7,5 7,0 11,8 Responsabilidades financeiras dos derivados 2,3 4,1 - - Outras obrigações 10,1 17,9 9,0 14,8 TOtAL 232,2 413,3 241,4 405,8 Disso: - Outras obrigações não circulantes 9,6 17,0 5,1 8,6 - Outras obrigações 222,6 396,3 236,3 397,2 TOtAL 232,2 413,3 241,4 405,8 Outras obrigações incluem passivos correntes ou renováveis a pagar no prazo de um ano, tais como concessões, salários e ordenados e outras obrigações.

78 160 relatório anual Dufry Partes relacionadas e transações com partes relacionadas Uma parte é relacionada ao Grupo se direta ou indiretamente essa parte controlar, for controlada ou estiver sob o controle comum da Dufry, tiver uma participação no Grupo que lhe assegure influência significativa sobre o mesmo, tiver controle conjunto sobre o Grupo ou for uma coligada ou um empreendimento em conjunto (joint venture) do Grupo. Além disso, os membros do pessoal-chave da administração da Dufry ou familiares próximos também são considerados partes relacionadas, bem como planos de benefícios pós-emprego para o benefício dos empregados do Grupo. As operações com partes relacionadas são realizadas em bases usuais de mercado. As transações com partes relacionadas e relações significativas do Grupo Dufry são as seguintes: A Hudson Group adquiriu em 2010, mercadorias das seguintes partes relacionadas: da Hudson Wholesale pelo valor de CHF 37,5 (Brl 63.3) milhões (2009: CHF 19,5 (Brl 35,6) milhões), da Hudson RPM pelo valor de CHF 5,4 (Brl 9,1) milhões (2009: CHF 5,5 (Brl 10,0) milhões) e da MDI pelo valor de CHF 2,2 (Brl 3,7) milhões (2009: CHF 6,9 (Brl 12,6) milhões). Os preços de aquisição usados nessas transações são calculados em bases usuais de mercado. Em 31 de dezembro de 2010, a Hudson Group tinha notas fiscais em aberto com as seguintes partes relacionadas: com a Hudson Wholesale no valor de CHF 2,2 (Brl 3,9) milhões (2009: CHF 1,6 (Brl 2,9) milhões), com a Hudson RPM de CHF 0,5 (Brl 0,9) milhão (2009: CHF 0,5 (Brl 0,9) e com a MDI no valor de CHF 0,0 (Brl 0,0) milhão (2009: CHF 0,6 (Brl 1,1) milhão). A Latin American Airport Holding Ltd. é a holding da Inmobiliaria Fumisa SA de CV ( Fumisa ) e da Aeropuertos Dominicanos Siglo XXI, SA ( Aerodom ). Três membros do Conselho de Administração do Grupo também (sendo eles Sr. Andrés Holzer Neumann, Juan Carlos Torres Carretero e Ernest George Bachrach) são membros do Conselho de Administração da Latin American Airport Holding Ltd. A Advent International Corporation administra os fundos que controlam, entre outras, o Grupo, a Fumisa e a Aerodom. Depois da aquisição das operações da Operadora Aero-boutiques S.A. de C.V. (LDF) em 1 de novembro de 2009, Dufry renegociou com FUMISA os contratos de aluguel existentes, e obteve abono das duas últimas parcelas acima comentadas no valor de CHF 0,9 (Brl 1,6) milhões. Em 2010, Fumisa cobrou CHF 22,5 (Brl 38,0) milhões (2009: CHF 18,1 (Brl 33,1) milhões) da Companhia sob a rubrica de aluguel, e a Dufry pagou à Fumisa CHF 4,2 (Brl 7,1) milhões (2009: -) como pagamento de aluguel antecipado. Inversiones Tunc SA opera lojas em diversos aeroportos na Republica Dominicana sob concessões com a Aerodom. De acordo com estes acordos, Inversiones Tunc SA compensou através de aluguéis mensais o direito de utilização de áreas comerciais alugadas para ela da Aerodom. Em 2010, as vendas totais baseadas em alugueis da Inversiones Tunc SA foram de CHF 4,5 (Brl 7,6) milhões (2009: CHF 3,7 (Brl 6,8) milhões). Em 15 de janeiro de 2010 Transportes Aereos de Xalapa SA de CV, uma subsidiária da Aerodom acordou em prover serviços de transporte para a Dufry por USD 2,1 milhões por ano. Até dezembro de 2010, os serviços cobrados foram de CHF 1,9 (Brl 3,2) milhões (2009: -). Além do seu vínculo empregatício com a Dufry, o Sr. Dante Marro, Diretor Operacional para a Europa e membro do Comitê Executivo do Grupo, através da Gestione Spazi Attrezzati Srl ( GSAS ), obteve direitos de usufruto sobre 10% da participação acionária da Companhia em sua controlada integral Dufry Shop Finance Limited Srl em Os direitos de usufruto concedidos à GSAS, que expiram no máximo em 4 de maio de 2041, permitem usufruir os benefícios da participação acionária, incluindo o recebimento de dividendos, mesmo no caso de as ações permanecerem como de direito adquirido na controlada. Após o vencimento dos direitos de usufruto, desde que o total dos lucros da empresa acima mencionada não tenha sido declarado como dividendos, a GSAS terá direito a receber 10% de todos os lucros retidos acumulados como reservas no balanço patrimonial da Dufry Shop Finance Limited Srl em 4 de maio de Em 2010, um débito de CHF 0,5 (Brl 0,8) (2009: CHF 0,5 (Brl 0,9) milhão ) milhão foi reconhecido no resultado e CHF 0.8 (Brl 1,4) milhões (2009: -) foi reconhecido como direito de concessão.

79 relatório anual Dufry Além de seu vínculo empregatício com o Grupo, o Sr. José González, Diretor Operacional para a região da América do Central e Caribe e membro do Comitê Executivo do Grupo, possui 26,3% do capital acionário da controlada Puerto Libre International SA ( PliSA ). A PliSA opera lojas duty free no Aeroporto Internacional de Manágua, bem como três lojas na fronteira com a Nicarágua. Em 2010 a remuneração dos membros do Conselho de Administração totalizou CHF 0,9 (Brl 1,5) milhão (2009: CHF 0,7 (Brl 1,3) milhão). Adicionalmente, o Sr. Xavier Bouton (membro) recebeu CHF 0,3 (Brl 0,5) milhão (2009: CHF 0,3 (Brl 0,5) milhão) por serviços de consultoria estratégica prestados ao Grupo. Em 2010, a despesa com a remuneração dos membros do Comitê Executivo do Grupo reconhecida em despesas de pessoal e incluindo todos os benefícios de curto prazo foi de CHF 14,6 (Brl 24,7) milhões (2009: CHF 10,5 (Brl 19,2) milhões). Este valor é composto por: a) RSUs (2009: RSUs da Dufry AG e RSUs da Dufry South America Ltd), b) pagamentos de CHF 7,3 (2009: CHF 6,8) milhões, c) contribuições do empregador para o plano de pensão e outros benefícios pós-emprego de CHF 1,5 (Brl 2,5) milhões (2009: CHF 1,1 (Brl 2,0) milhões). A despesa relacionada ao plano de Concessão de Ações Restritas em 2010 foi de CHF 5,9 (Brl 10,0) milhões (2009: CHF 2,5 (Brl 4,6) milhões) e está incluída nos benefícios de curto prazo a funcionários mencionados acima. O requerimento legal de divulgação das participações e remuneração dos Conselheiros de Administração e executivos chaves da Dufry estão explicados em detalhes na respectiva nota da demonstração financeira da Dufry Ltd. 37. Passivos contingentes O Grupo celebra contratos de longo prazo com autoridades aeroportuárias, portuárias e outros proprietários. Para garantir o cumprimento das obrigações da Dufry, a maioria das concessionárias exige uma garantia anual mínima, que pode ser baseada no valor de vendas, no número de passageiros ou outros indicadores de atividade operacional. Em caso de rescisão antecipada, as controladas da Dufry podem ser obrigadas a indenizar as autoridades portuárias por lucros cessantes. O Grupo ou suas subsidiárias cedeu estas garantias relacionadas ao desempenho nos contratos de longo-prazo mencionados acima diretamente ou através de terceiros. Em 31 de dezembro de 2010 e e 31 de dezembro de 2009, não havia nenhum pedido de execução das garantias pendente. A Dufry celebrou contratos de concessão de longo prazo, alguns dos quais contêm cláusulas para evitar rescisão antecipada, de modo que obrigações poderão ser impostas para satisfazer os pagamentos mínimos garantidos. Nesses casos, onde as operações não apresentem perspectiva de lucro, a definição de um contrato oneroso será atendida e será criada uma provisão do valor presente do fluxo de caixa líquido futuro. Em 31 de dezembro de 2009 e 31 de dezembro de 2008, não havia contratos de concessão onerosos. Uma companhia de seguros europeia reclama o ressarcimento da garantia requerida pela autoridade alfandegária sem previsão legal cujo montante é de CHF 0,6 (Brl 1,0) milhão. Um fornecedor americano reclama um valor de até CHF 2,3 (Brl 3,9) milhões devido a uma brecha no contrato de fornecimento e serviços, que afirma que o produto não recebeu a esperada demanda do mercado.

80 162 relatório anual Dufry Instrumentos financeiros 38.1 GESTÃO DE RISCO DO CAPITAL O capital social é formado por patrimônio atribuível aos acionistas da controladora menos as reservas de hedge para ganhos não realizados sobre investimentos líquidos, mais outros instrumentos vinculados ou semelhantes ao patrimônio atribuível à controladora. O principal objetivo da gestão do capital do Grupo é assegurar a manutenção de uma classificação de crédito adequada e de índices de capital sustentáveis a fim de fornecer suporte ao negócio e maximizar o valor ao acionista. O Grupo administra a sua estrutura de capital, fazendo os ajustes necessários, de acordo com sua estratégia e condições econômicas de longo prazo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital, o Grupo pode ajustar os pagamentos de dividendos e devolver capital aos acionistas, emitir novas ações, emitir instrumentos vinculados ao patrimônio ou instrumentos semelhantes. Não houve mudanças nos objetivos, políticas ou processos durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de O Grupo monitora o capital através de uma combinação de índices, inclusive o índice de liquidez, considerações de fluxos de caixa e índices de rentabilidade. Em relação à liquidez, o Grupo inclui no endividamento líquido, empréstimos ativos e passivos sujeitos a juros, menos caixa e equivalentes de caixa, excluindo operações descontinuadas. O capital social é formado por ações ordinárias, patrimônio atribuível aos acionistas da controladora menos as reservas de hedge para lucros não realizados sobre investimentos líquidos, e outros instrumentos vinculados ou semelhantes a patrimônio ÍNDICE DE LIQUIDEZ O índice a seguir compara o capital próprio com os fundos emprestados: REConciliação para as categorias de instrumentos financeiros Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Caixa e equivalentes de caixa (80,6) (143,6) (405,3) (681,5) Dívida financeira de curto prazo 35,3 62,9 216,4 363,8 Dívida financeira de longo prazo 683, ,8 798, ,6 Dívida líquida 637, ,1 609, ,9 Patrimônio líquido 733, ,5 674, ,4 Reserva de hedge (98,2) (174,8) (85,4) (143,6) Capital total 635, ,7 589,1 991,8 Índice de liquidez 50,1% 50,9% O Grupo não possuía nenhum tipo de garantia nas datas de balanço PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS Os detalhes das principais práticas e métodos contábeis adotados (inclusive os critérios de reconhecimento, as bases de mensuração e as bases de reconhecimento de receita e despesas) de cada classe de ativo financeiro, passivo financeiro e instrumentos patrimoniais estão incluídos na Nota 2.

81 relatório anual Dufry CATEgORIAS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em 31 de dezembro de 2010 Em milhões de CHF Empréstimos e recebíveis a Fvtpl 1 Ativos financeiros Mantidos até o vencimento Subtotal Ativos não financeiros 3 Total Caixa e equivalentes de caixa 80, ,6-80,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 50, ,8-50,8 Outras contas a receber 40,0 0,4-40,4 64,5 104,9 Outros ativos não circulantes 36, ,2 2,2 38,4 TOTAL 207,6 0,4-208,0 Em milhões de R$ Caixa e equivalentes de caixa 143, ,6-143,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 90, ,4-90,4 Outras contas a receber 71,2 0,7-71,9 114,9 186,8 Outros ativos não circulantes 64, ,5 3,9 68,4 TOTAL 369,7 0,7-370,4 Em 31 de dezembro de 2010 passivos financeiros Em milhões de CHF Outros passivos financeiros a FvtoCI 2 a Fvtpl 1 Subtotal Passivos não financeiros 3 Total Fornecedores 203, ,9-203,9 Empréstimos de curto prazo 35, ,3-35,3 Outras obrigações 198,6 2,2 0,1 200,9 21,7 222,6 Empréstimos de longo prazo 683, ,1-683,1 Outros passivos não circulantes 9, ,4 0,2 9,6 TOTAL 1.130,3 2,2 0, ,6 Em milhões de R$ Fornecedores 363, ,1-363,1 Empréstimos de curto prazo 62, ,9-62,9 Outras obrigações 353,6 3,9 0,2 357,7 38,6 396,3 Empréstimos de longo prazo 1.216, , ,8 Outros passivos não circulantes 16, ,6 0,4 17,0 TOTAL 2.013,0 3,9 0, ,1 1 Ativos e passivos financeiros pelo valor justo através do resultado, assim designado no reconhecimento inicial 2 Passivos financeiros pelo valor justo através de outros resultados abrangentes 3 Ativos e passivos não financeiros compõem despesas antecipadas e receitas antecipadas, que não geram saída ou entrada de caixa futura assim como vendas e outras posições de impostos

82 164 relatório anual Dufry 2010 Em 31 de dezembro de 2009 Em milhões de CHF Ativos financeiros Empréstimos e RECEbíveis Ativos não financeiros 1 Total Caixa e equivalentes de caixa 405,3-405,3 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 48,2-48,2 Outras contas a receber 39,4 68,2 107,6 Outros ativos não circulantes 34,3 0,4 34,7 TOTAL 527,2 Em milhões de R$ Caixa e equivalentes de caixa 681,5-681,5 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 81,0-81,0 Outras contas a receber 66,3 114,7 181,0 Outros ativos não circulantes 57,6 0,7 58,3 TOTAL 886,4 Em 31 de dezembro de 2009 Em milhões de CHF Passivos financeiros Outros passivos financeiros Passivos não financeiros 1 Total Fornecedores 202,0-202,0 Empréstimos de curto prazo 216,4-216,4 Outras obrigações 211,4 24,9 236,3 Empréstimos de longo prazo 798,6-798,6 Outros passivos não circulantes 5,1-5,1 TOTAL 1.433,5 Em milhões de R$ Fornecedores 339,7-339,7 Empréstimos de curto prazo 363,8-363,8 Outras obrigações 355,4 41,8 397,2 Empréstimos de longo prazo 1.342, ,6 Outros passivos não circulantes 8,6-8,6 TOTAL 2.410,1

83 relatório anual Dufry LUCRO LíQUIDO DE ACORDO COM O IAS 39 CATEgORIA DE AVALIAÇÃO DA IAS 39 Ativos financeiros Em milhões de CHF Empréstimos e RECEbíveis a Fvtpl 1 Mantidos até o vencimento Total Em 31 de dezembro de 2010 Receitas (despesas) de juros 4, ,3 Outras receitas (despesas) financeiras 0, ,5 Total receitas 4, ,8 Ganho de valor justo (perda) - 0,4-0,4 Variação cambial ativa (passiva) 1 (67,5) - - (67,5) Redução do valor recuperável/provisões 2 (1,9) - - (1,9) Total de avaliação posterior (69,4) 0,4 - (69,0) Lucro (prejuízo) líquido (64,6) 0,4 - (64,2) Ativos financeiros Em milhões de R$ Em 31 de dezembro de 2010 Empréstimos e Mantidos até o RECEbíveis a Fvtpl 1 vencimento Total Receitas (despesas) de juros 7, ,4 Outras receitas (despesas) financeiras 0, ,8 Total receitas 8, ,2 Ganho de valor justo (perda) - 0,7-0,7 Variação cambial ativa (passiva) 1 (114,0) - - (114,0) Redução do valor recuperável/provisões 2 (3,2) - - (3,2) Total de avaliação posterior (117,2) 0,7 - (116,5) Lucro (prejuízo) líquido (109,0) 0,7 - (108,3) Passivos financeiros Em milhões de CHF Custo amortizado a FvtoCI a Fvtpl Total Em 31 de dezembro de 2010 Receitas (despesas) de juros (36,4) - - (36,4) Outras receitas (despesas) financeiras (0,5) - - (0,5) Total receitas (36,9) - - (36,9) Ganho de valor justo (perda) - - (0,1) (0,1) Variação cambial ativa (passiva) 1 67, ,5 Redução do valor recuperável/provisões Total de avaliação posterior 67,5 - (0,1) 67,4 Lucro (prejuízo) líquido 30,6 - (0,1) 30,5

84 166 relatório anual Dufry 2010 Passivos financeiros Em milhões de R$ Custo amortizado a FvtoCI a Fvtpl Total Em 31 de dezembro de 2010 Receitas (despesas) de juros (61,5) - - (61,5) Outras receitas (despesas) financeiras (0,8) - - (0,8) Total receitas (62,3) - - (62,3) Ganho de valor justo (perda) - - (0,2) (0,2) Variação cambial ativa (passiva) 1 114, ,0 Redução do valor recuperável/provisões Total de avaliação posterior 114,0 - (0,2) 113,8 Lucro (prejuízo) líquido 51,7 - (0,2) 51,5 1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em resultado 2 Esta posição líquida inclue receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o period menos os aumentos de ajustes a valor recuperável, provisões para perda e baixas Ativos financeiros Em milhões de CHF Em 31 de dezembro de 2009 Empréstimos e Mantidos até o RECEbíveis a Fvtpl 1 vencimento Total Receitas (despesas) de juros 5, ,7 Outras receitas (despesas) financeiras Total receitas 5, ,7 Ganho de valor justo (perda) Variação cambial ativa (passiva) 1 (0,3) - - (0,3) Redução do valor recuperável/provisões 2 0, ,7 Total de avaliação posterior 0, ,4 Lucro (prejuízo) líquido 6, ,1

85 relatório anual Dufry Ativos financeiros Em milhões de R$ Em 31 de dezembro de 2009 Empréstimos e Mantidos até o RECEbíveis a Fvtpl 1 vencimento Total Receitas (despesas) de juros 10, ,6 Outras receitas (despesas) financeiras Total receitas 10, ,6 Ganho de valor justo (perda) Variação cambial ativa (passiva) 1 (0,5) - - (0,5) Redução do valor recuperável/provisões 2 1, ,3 Total de avaliação posterior 0, ,8 Lucro (prejuízo) líquido 11, ,4 Passivos financeiros Em milhões de CHF Custo amortizado a FvtoCI a Fvtpl Total Em 31 de dezembro de 2009 Receitas (despesas) de juros (45,3) - - (45,3) Outras receitas (despesas) financeiras (0,9) - - (0,9) Total receitas (46,2) - - (46,2) Ganho de valor justo (perda) Variação cambial ativa (passiva) 1 (2,6) - - (2,6) Redução do valor recuperável/provisões Total de avaliação posterior (2,6) - - (2,6) Lucro (prejuízo) líquido (48,8) - - (48,8) Passivos financeiros Em milhões de R$ Custo amortizado a FvtoCI a Fvtpl Total Em 31 de dezembro de 2009 Receitas (despesas) de juros (83,8) - - (83,8) Outras receitas (despesas) financeiras (1,7) - - (1,7) Total receitas (85,5) - - (85,5) Ganho de valor justo (perda) - 0,4-0,4 Variação cambial ativa (passiva) 1 (5,4) - - (5,4) Redução do valor recuperável/provisões Total de avaliação posterior (5,4) 0,4 - (5,0) Lucro (prejuízo) líquido (90,9) 0,4 - (90,5) 1 Esta posição inclui a variação cambial ganho (perda) reconhecida em operações com terceiros e ativos e passivos financeiros intercompany com ajuste em resultado 2 Esta posição líquida inclui receita da reversão de ajuste a valor recuperável, provisões para perda e recuperações durante o periodo menos os aumentos de ajustes a valor recuperável e provisões para perda e baixas

86 168 relatório anual Dufry OBJETIVOS DA gestão DE RISCOS FINANCEIROS A Dufry possui atividades em todo o mundo e variações nas taxas de câmbio e de juros podem afetar suas operações. Para otimizar a distribuição dos recursos financeiros no Grupo, bem como buscar minimizar os efeitos de riscos financeiros, a Tesouraria do Grupo garante a disponibilidade de crédito para as operações do Grupo e monitora e gerencia os riscos financeiros relacionados com as operações através de relatórios de riscos internos que analisam as exposições por tipo e magnitude dos riscos. O Grupo monitora o risco de mercado, incluindo o risco cambial e o risco de taxas de juros, além do risco de crédito, de liquidez e de capital. O Grupo busca minimizar os efeitos desses riscos mediante a utilização de transações estruturadas e, se necessário, instrumentos financeiros derivativos como proteção contra as exposições a esses riscos. O Grupo não está envolvido em contratos ou negociações de instrumentos financeiros, incluindo instrumentos financeiros derivativos, para fins especulativos RISCO DE MERCADO Os ativos e passivos financeiros da Dufry estão expostos a risco de mercado principalmente em relação a taxas de câmbio e de juros. O objetivo do Grupo é minimizar o impacto sobre o resultado e reduzir as flutuações nos fluxos de caixa mediante estruturação das respectivas transações de modo a minimizar o risco de mercado. Nos casos em que o risco associado não pode ser protegido de forma adequada por meio de uma transação estruturada e a avaliação de riscos de mercado indica uma exposição relevante, o Grupo pode usar instrumentos financeiros derivativos como hedge da respectiva exposição. O Grupo utiliza diferentes tipos de instrumentos financeiros derivativos destinados a gerenciar a sua exposição ao risco cambial, como contratos de câmbio a termo, swaps de moeda estrangeira e opções simples de balcão. Durante o exercício o Grupo utilizou swaps de taxa de juros e taxa de câmbio futura para fins de hedge. A tabela seguinte mostra os valores contratados ou valores principais subjacentes e valores justos dos instrumentos financeiros não especulativos. Contratos ou valores principais subjacentes indicam o volume negociado em aberto na data das Demonstrações Financeiras e não representam valores em risco. O valor justo é determinado por referência ao valor de Mercado ou modelos de precificação padrão que são utilizados para entrada de mercados em 30 de dezembro de 2010.

87 relatório anual Dufry em milhares de CHF Contrato ou valor principal subjacente Valor justo positivo Valor justo negativo Em 31 de dezembro de 2010 Contratos e opções de taxa de câmbio futura Instrumentos relacionados à taxa de juros TOTAL em milhares de R$ Contrato ou valor principal subjacente Valor justo positivo Valor justo negativo Em 31 de dezembro de 2010 Contratos e opções de taxa de câmbio futura Instrumentos relacionados à taxa de juros TOTAL Designado como hedge de fluxo de caixa. As alterações de valor justo foram reconhecidas através de outros resultados abrangentes. Em 31 de dezembro de 2009, não haviam posições em aberto GESTÃO DO RISCO CAMBIAL A Dufry gerencia o superavit ou deficit de caixa das operações através de transações nas respectivas moedas locais ou funcionais. Os maiores desequilibrios de moedas estrangeiras no Grupo são hedgeados através de contratos de taxa de câmbio futuras. Os termos dos contratos de taxa de câmbio futuros são negociados para compensar os termos das transações previstas ANÁLISE DE SENSIBILIDADE À MOEDA ESTRANgEIRA Entre as várias metodologias para análise e gestão de risco, a Dufry implantou um sistema com base em análises de sensibilidade. Esta ferramenta permite que a Tesouraria do Grupo identifique a posição de risco das entidades. A análise de sensibilidade fornece uma quantificação aproximada da exposição caso certos parâmetros específicos devessem ser satisfeitos de acordo com um conjunto específico de premissas. Em milhões de CHF USD EURO BRL OUTRas TOTAL Em 31 de dezembro de 2010 Ativos monetários 494,2 115,0 38,2 39,9 687,3 Passivos monetários 683,9 142,8 43,8 17,8 888,3 EXPOSIÇÃO LÍQUIDA 1 (189,7) (27,8) (5,6) 22,1 (201,0) Em 31 de dezembro de 2009 Ativos monetários 501,2 118,8 33,6 19,9 673,5 Passivos monetários 813,1 151,4 10,4 57, ,7 EXPOSIÇÃO LÍQUIDA 1 (311,9) (32,6) 23,2 (37,9) (359,2)

88 170 relatório anual Dufry 2010 Em milhões de R$ USD EURO BRL OUTRas TOTAL Em 31 de dezembro de 2010 Ativos monetários 880,0 204,8 68,1 71, ,0 Passivos monetários 1.217,8 254,4 78,0 31, ,0 EXPOSIÇÃO LÍQUIDA 1 (337,8) (49,6) (9,9) 39,3 (358,0) Em 31 de dezembro de 2009 Ativos monetários 842,6 199,8 56,4 33, ,3 Passivos monetários 1.367,0 254,6 17,5 97, ,2 EXPOSIÇÃO LÍQUIDA 1 (524,4) (54,8) 38,9 (63,6) (603,9) 1 Antes do hedge de investimentos líquidos A análise de sensibilidade inclui todos os ativos e passivos financeiros, independentemente do fato de as posições serem entre partes relacionadas ou não. A Dufry considerou alguns empréstimos de longo prazo, cuja liquidação não deverá ocorrer em um futuro previsível, como parte dos investimentos líquidos nessa controlada. De acordo com as regras de contabilização de hedge (ias 21, parágrafo 15), as diferenças cambiais relacionadas são registradas diretamente na demonstração de resultados abrangentes e reconhecidos como ajustes acumulados de conversão. A sensibilidade às taxas de câmbio é calculada pelo total das exposições líquidas ao risco de câmbio das entidades do Grupo. Os valores e o risco ora apresentados são as posições protegidas e não as posições protegidas multiplicadas pela valorização presumida de 5% do CHF em relação às demais moedas. Um número positivo indica um lucro no resultado ou um aumento na reserva de hedge onde o CHF sofre uma valorização em relação à respectiva moeda Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Resultado líquido lucro (prejuízo)de USD (5,2) (9,2) (1,0) (1,7) Outros resultados abrangentes - prejuízo de USD 14,7 26,1 16,6 27,9 Resultado líquido lucro (prejuízo) de Euro 1,4 2,5 1,7 2,7 Outros resultados abrangentes - prejuízo de Euro

89 relatório anual Dufry RECONCILIAÇÃO PARA AS CATEgORIAS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em milhões de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Ativos FinanCEiros Total de ativos financeiros mantidos em moedas estrangeiras (vide acima) 687, ,0 673, ,3 menos ativos financeiros mantidos em moedas estrangeiras com empresas relacionadas (626,6) (1.115,7) (608,3) (1.022,7) Ativos financeiros com terceiros mantidos em moedas estrangeiras 60,7 108,3 65,2 109,6 Ativos financeiros com terceiros mantidos em moeda funcional 147,3 262,1 462,0 776,8 ATIVOS FINANCEIROS COM TERCEIROS TOTAL 1 208,0 370,4 527,2 886,4 Passivos FinanCEiros Total de passivos financeiros mantidos em moedas estrangeiras (descrito acima) 888, , , ,2 menos passivos financeiros em moedas estrangeiras com empresas relacionadas (115,2) (205,0) (137,0) (230,3) Passivos financeiros com terceiros mantidos em moedas estrangeiras 773, ,0 895, ,9 Passivos financeiros com terceiros mantidos em moeda funcional 359,5 640,1 537,8 904,2 PASSIVOS FINANCEIROS DE TERCEIROS TOTAL , , , ,1 1 vide nota CONTRATOS DE CÂMBIO A TERMO A VALOR JUSTO Como a Administração da Companhia procura ativamente proteger naturalmente cada operação, a política do Grupo é celebrar contratos de câmbio a termo somente se necessário. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia tinha contratos de câmbio a termo em aberto na data-base no valor nominal de CHF 12,2 (Brl 21,7) milhões. O ganho líquido de CHF 0,3 (Brl 0,5) milhões resultante da valorização a valor justo é incluído como ganho/(perda) de variação cambial na demonstração de resultado para compensar as variações cambiais de direção oposta. Não existiam posições em derivativos no ano anterior GESTÃO DO RISCO DE TAxA DE JUROS O Grupo gerencia os riscos de taxa de juros através de swaps e opções na extensão que o hedge não pode ser implementado através do gerenciamento da duração do débito programado. Os níveis das atividades de hedge são avaliados regularmente e poderão ser ajustados para refletir o desenvolvimento de diversos parâmetros.

90 172 relatório anual Dufry ANÁLISE DA SENSIBILIDADE À TAxA DE JUROS As análises de sensibilidade abaixo foram determinadas com base na exposição a taxas de juros para instrumentos derivativos e não derivativos na data do balanço. As estimativas de risco ora fornecidas pressupõem uma variação paralela simultânea de 100 pontos base da curva de rendimentos das taxas de juros em todas as moedas relevantes. Se as taxas de juros tivessem sido 100 pontos base mais altas e todas as demais variáveis fossem mantidas constantes, o lucro do Grupo para exercício findo em 31 de dezembro de 2010 diminuiria em CHF 6,5 (Brl 11,0) milhões (2009: diminuição de CHF 7,3 (Brl 13,3) milhões) CONTRATOS DE SWAP DE TAxA DE JUROS Na forma de swap de taxa de juros, o Grupo acordou trocar a diferença entre taxas de juros fixas e variáveis calculadas com base no valor acordado de principal. Estes contratos possibilitam que o Grupo mitigue o risco de alteração nas taxas de juros de valor justo de contratos de taxa fixa emitidos e a exposição de fluxo de caixa nos contratos emitidos com taxa de juros variável. O valor justo do swap de taxa de juros no final do exercício foi determinado descontando o fluxo de caixa futuro utilizando a curvas no final do exercício e o risco de crédito inerente ao contrato e divulgado abaixo. A taxa de juros é baseada nos saldos em aberto no final do exercício. Durante do segundo trimestre o Grupo entrou em um acordo de swap com um valor referencial de USD 300 milhões, que foi designado como hedge de fluxo de caixa. O prezuízo liquido de CHF 2,2 (Brl 3,7) milhões em 31 de dezembro de 2010, resultou de avaliação subsequente a valor justo registrada em outros resultados abrangentes e não afetou a demonstração de resultado. Nenhuma posição derivativa existia no exercício precedente. As tabelas seguintes detalham os valores referenciais dos principais e prazos dos contratos de swap de taxa de juros em aberto no final do exercício. Média da taxa de juros fixa contratada Valor principal nocional Valor justo dos ativos (passivos) em milhares de CHF e R$ em % CHF R$ CHF R$ Em 31 de dezembro de 2010 Menos que 1 ano a 2 anos 99,82% a 5 anos anos ou mais TOTAL Em 31 de dezembro de 2009 não havia contratos em aberto. Os swaps de taxas de juros são liquidados mensalmente. A variação da taxa do swap de taxa de juros é da taxa Libor de 1 mês em USD. O Grupo vai liquidar a diferença entre a taxa fixa e a flutuação da taxa em bases liquidas. Todos contratos de swaps de taxas de juros que trocam a flutuação da taxa por valores fixos de taxas de juros são designados hedges de fluxo de caixa de forma a reduzir a exposição do fluxo de caixa do Grupo em decorrência de taxas de juros variáveis nos empréstimos. Os swaps de taxas de juros e os pagamentos de juros sobre os empréstimos ocorrem simultaneamente e o valor acumulado no patrimônio liquido é reclassificado para resultado durante o periodo em que o pagamento dos juros flutuantes sobre a dívida afeta o resultado.

91 relatório anual Dufry Alocação de ativos e passivos financeiros a classes de juros Em milhões de CHF Média da taxa de juros variável em % Média da taxa de juros fixa em % Taxa de juros variável Taxa de juros fixa Total sujeito a juros Sem juros Total Em 31 de dezembro de 2010 Caixa e equivalentes de caixa 0,7% 2,4% 49,0 3,2 52,2 28,4 80,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito ,8 50,8 Outras contas a receber - 5,8% - 0,8 0,8 39,6 40,4 Outros ativos não circulantes 0,2% 7,2% 2,2 6,4 8,6 27,6 36,2 Ativos financeiros 51,2 10,4 61,6 146,4 208,0 Fornecedores ,9 203,9 Empréstimos de curto prazo 2,1% 5,0% 33,0 2,3 35,3-35,3 Outras obrigações - 6,8% - 3,3 3,3 197,6 200,9 Empréstimos de longo prazo 3,0% 4,4% 678,7 4,4 683,1-683,1 Outros passivos não circulantes. 7,3% - 6,1 6,1 3,3 9,4 Passivos financeiros 711,7 16,1 727,8 404, ,6 Passivos financeiros líquidos 660,5 5,7 666,2 258,4 924,6 Em milhões de R$ Média da taxa de juros variável em % Média da taxa de juros fixa em % Taxa de juros variável Taxa de juros fixa Total sujeito a juros Sem juros Total Em 31 de dezembro de 2010 Caixa e equivalentes de caixa 0,7% 2,4% 87,3 5,7 93,0 50,6 143,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito ,4 90,4 Outras contas a receber - 5,8% 0,1 1,3 1,4 70,5 71,9 Outros ativos não circulantes 0,2% 7,2% 3,9 11,3 15,2 49,3 64,5 Ativos financeiros 91,3 18,3 109,6 260,8 370,4 Fornecedores ,1 363,1 Empréstimos de curto prazo 2,1% 5,0% 58,7 4,2 62,9-62,9 Outras obrigações - 6,8% - 5,9 5,9 351,8 357,7 Empréstimos de longo prazo 3,0% 4,4% 1.212,0 7, ,8 (3,1) 1.216,8 Outros passivos não circulantes. 7,3% - 10,9 10,9 5,7 16,6 Passivos financeiros 1.270,7 28, ,5 717, ,1 Passivos financeiros líquidos 1.179,4 10, ,9 456, ,7

92 174 relatório anual Dufry 2010 Em milhões de CHF Média da taxa de juros variável em % Média da taxa de juros fixa em % Taxa de juros variável Taxa de juros fixa Total sujeito a juros Sem juros Total Em 31 de dezembro de 2009 Caixa e equivalentes de caixa 1,0% 3,0% 386,1 1,3 387,4 17,9 405,3 Contas a receber de clientes e cartões de crédito - - 0,1-0,1 48,1 48,2 Outras contas a receber - 5,0% 0,1 1,2 1,3 38,1 39,4 Outros ativos não circulantes 0,2% 6,4% 2,1 5,8 7,9 26,4 34,3 Ativos financeiros 388,4 8,3 396,7 130,5 527,2 Fornecedores ,0 202,0 Empréstimos de curto prazo 2,0% 4,8% 212,1 4,3 216,4-216,4 Outras obrigações ,4 211,4 Empréstimos de longo prazo 2,8% 4,6% 794,0 4,6 798,6-798,6 Outros passivos não circulantes - 6,8% - 4,4 4,4 0,7 5,1 Passivos financeiros 1.006,1 13, ,4 414, ,5 Passivos financeiros líquidos 617,7 5,0 622,7 283,6 906,3 Em milhões de R$ Média da taxa de juros variável em % Média da taxa de juros fixa em % Taxa de juros variável Taxa de juros fixa Total sujeito a juros Sem juros Total Em 31 de dezembro de 2009 Caixa e equivalentes de caixa 1,0% 3,0% 649,1 2,2 651,3 30,2 681,5 Contas a receber de clientes e cartões de crédito - - 0,1-0,1 80,9 81,0 Outras contas a receber - 5,0% 0,2 1,9 2,1 64,2 66,3 Outros ativos não circulantes 0,2% 6,4% 3,5 9,8 13,3 44,3 57,6 Ativos financeiros 652,9 13,9 666,8 219,6 886,4 Fornecedores ,7 339,7 Empréstimos de curto prazo 2,0% 4,8% 356,7 7,1 363,8-363,8 Outras obrigações ,4 355,4 Empréstimos de longo prazo 2,8% 4,6% 1.334,9 7, , ,6 Outros passivos não circulantes - 6,8% - 7,4 7,4 1,2 8,6 Passivos financeiros 1.691,6 22, ,8 696, ,1 Passivos financeiros líquidos 1.038,7 8, ,7 476, ,7

93 relatório anual Dufry Gestão do risco de crédito O risco de crédito refere-se ao risco de que a contraparte não cumprirá suas obrigações contratuais gerando um prejuízo financeiro para o Grupo. A maior parte de vendas do Grupo são vendas no varejo pagas em dinheiro ou com cartões de crédito ou de débito de bancos internacionalmente reconhecidos. A Dufry implantou políticas para garantir que outras vendas de produtos e serviços sejam efetuadas apenas a clientes com histórico de crédito adequado ou quando o risco de crédito esteja devidamente segurado. O risco de crédito remanescente refere-se a sublocatários de concessões ou acionistas minoritários. O risco de crédito sobre fundos líquidos e instrumentos financeiros derivativos é limitado uma vez que as contrapartes são instituições financeiras altamente conceituadas. O Grupo não espera prejuízos decorrentes do não cumprimento pelas contrapartes RISCO DE CRÉDITO MÁxIMO O valor contábil dos ativos financeiros registrados nas demonstrações financeiras, após a dedução de eventuais provisões para perdas, representa a exposição máxima do Grupo ao risco de crédito GESTÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ O Grupo avalia este risco como a capacidade de liquidar seus passivos financeiros no prazo e a preços razoáveis. Além de gerenciar o capital de giro e o caixa de maneira efetiva, a Dufry reduz o risco de liquidez através de linhas de crédito concedidas por instituições altamente conceituadas (vide nota 32) PRAZOS REMANESCENTES DE ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NÃO DERIVATIVOS Os quadros a seguir apresentam um detalhamento do vencimento contratual remanescente do Grupo para seus ativos e passivos financeiros não derivativos. Os quadros foram preparados considerando os fluxos de caixa não descontados dos ativos e passivos financeiros (com base na data mais próxima em que o Grupo possa ser obrigado a efetuar o pagamento). Os quadros incluem fluxos de caixa do principal e juros. Em milhões de CHF 1 a 6 meses 6 a 12 meses 1 a 2 anos Mais de 2 anos Total Em 31 de dezembro de 2010 Caixa e equivalentes de caixa 80, ,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 50, ,8 Outras contas a receber 39,1 0,8 0,1-40,0 Outros ativos não circulantes - - 0,4 38,3 38,7 TOTAL 170,5 0,8 0,5 38,3 210,1 Fornecedores 203, ,9 Empréstimos de curto prazo 35, ,3 Outras obrigações 192,3 4,0 1,9 0,9 199,1 Empréstimos de longo prazo 44,4 44,4 177,8 433,0 699,6 Outros passivos não circulantes ,4 9,4 TOTAL 475,9 48,4 179,7 443, ,3

94 176 relatório anual Dufry 2010 Em milhões de R$ 1 a 6 meses 6 a 12 meses 1 a 2 anos Mais de 2 anos Total Em 31 de dezembro de 2010 Caixa e equivalentes de caixa 143, ,1 143,6 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 90, ,4 Outras contas a receber 69,6 1,4 0,1-71,1 Outros ativos não circulantes - - 0,7 68,3 69,0 TOTAL 303,5 1,4 0,8 68,4 374,1 Fornecedores 363, ,1 Empréstimos de curto prazo 62, ,9 Outras obrigações 342,4 7,1 3,3 1,7 354,5 Empréstimos de longo prazo 79,1 79,1 316,6 771, ,9 Outros passivos não circulantes ,8 16,8 TOTAL 847,5 86,2 319,9 789, ,2 Em milhões de CHF 1 a 6 meses 6 a 12 meses 1 a 2 anos Mais de 2 anos Total Em 31 de dezembro de 2009 Caixa e equivalentes de caixa 404,7 0, ,3 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 48, ,2 Outras contas a receber 37,6 1, ,3 Outros ativos não circulantes - - 0,7 33,4 34,1 TOTAL 490,5 2,3 0,7 33,4 526,9 Fornecedores 202, ,1 Empréstimos de curto prazo 216,1 0, ,5 Outras obrigações 189,2 9,5 12,7-211,4 Empréstimos de longo prazo 38,3 34,0 102,1 642,5 816,9 Outros passivos não circulantes 1,0-2,2 2,6 5,8 TOTAL 646,7 43,9 117,0 645, ,7 Em milhões de R$ 1 a 6 meses 6 a 12 meses 1 a 2 anos Mais de 2 anos Total Em 31 de dezembro de 2009 Caixa e equivalentes de caixa 680,4 1, ,4 Contas a receber de clientes e cartões de crédito 81, ,0 Outras contas a receber 62,9 2, ,8 Outros ativos não circulantes - - 1,1 56,1 57,2 TOTAL 824,3 3,9 1,1 56,1 885,4 Fornecedores 339, ,8 Empréstimos de curto prazo 363,3 0, ,9 Outras obrigações 318,0 15,9 21,4-355,3 Empréstimos de longo prazo 64,3 57,1 171,7 989, ,3 Outros passivos não circulantes 1,7-3,7 4,4 9,8 TOTAL 1.087,1 73,6 196,8 993, ,1

95 relatório anual Dufry Maturidades restantes para instrumentos financeiros derivados As tabelas a seguir fornecem os detalhes das análises do risco de liquidez do Grupo para os instrumentos financeiros derivativos. A tabela foi desenhada com base no valor contratural sem desconto líquido de entradas e saídas de instrumentos financeiros a serem liquidados em bases líquidas, e os valores brutos não descontados de entradas e saídas de caixa que requerem liquidação bruta. Quando o valor a pagar ou a receber não é fixo, o valor demonstrado foi determinado com base na taxa de juros projetada como ilustrada pela curva do yield no final do exercício. em milhares de CHF Em 31 de dezembro de 2010 Liquidados pelo valor líquido: Menos de 1 mês 1 a 3 meses 3 a 12 meses 1 a 5 anos 5 anos ou mais - Swap de taxa de juros (188) (308) (1.291) (280) - - Contratos de taxa futura de câmbio Liquidados pelo valor bruto: - Contratos de taxa futura de câmbio (16) Swaps de moeda TOTAL (36) (122) (1.307) (280) - em milhares de R$ Menos de 1 mês 1 a 3 meses 3 a 12 meses 1 a 5 anos 5 anos ou mais Em 31 de dezembro de 2010 Liquidados pelo valor líquido: - Swap de taxa de juros (335) (548) (2.299) (499) - - Contratos de taxa futura de câmbio Liquidados pelo valor bruto: - Contratos de taxa futura de câmbio (28) Swaps de moeda Em 31 de dezembro de 2009, não haviam posições em aberto VALOR JUSTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS (64) (217) (2.327) (499) VALOR JUSTO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS RECONHECIDOS PELO CUSTO AMORTIZADO Exceto pelo detalhado na tabela a seguir, o Grupo considera o custo para os ativos e passivos financeiros reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas próximos ao seu valor justo Em milhões de CHF Custo Valor justo Custo Valor justo Ativos FinanCEiros Empréstimos e recebíveis: - Recebíveis de cartão de crédito 38,5 38,0 38,7 38, Em milhões de R$ Custo Valor justo Custo Valor justo Ativos FinanCEiros Empréstimos e recebíveis: - Recebíveis de cartão de crédito 68,5 67,6 64,9 64,3

96 178 relatório anual Dufry TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO E PREMISSAS APLICADAS NA MENSURAÇÃO DO VALOR JUSTO O valor justo de ativos e passivos financeiros são determinados: O valor justo dos ativos e passivos financeiros com termos e condições padrão e negociados em Mercado de ativos com liquidez são determinados com referência ao valor cotado nestes mercados (incluí notas resgatáveis, notas conversíveis, debêntures e notas permanentes). O valor justo de instrumentos patrimoniais são calculados utilizando-se preços cotados. Onde este preços não estão disponíveis, a analise de fluxo de caixa descontado é efetuada utilizando o yield da curva de duração para o período do instrumento para uma opção não derivativa, e opção de modelos de precificação para opções com derivativos. Contratos de taxa de câmbio futura são mensurados utilizando-se a cotação da moeda futura e as curvas de yield derivadas das cotações de taxas de juros combinadas com as datas de vencimento dos contratos. Swaps de taxa de juros são mensurados pelo valor presente do fluxo de caixa futuro estimado e descontado com base na curva de yield aplicável derivada da cotação das taxas de juros. O valor justo de outros ativos e passivos financeiros (excluídos os mencionados acima) são determinados de acordo com modelos de precificação aceitáveis baseados em analises de fluxo de caixa descontado HIERARQUIAS DE VALOR JUSTO Os ativos e passivos financeiros registrados pelo valor justo nas demonstrações financeiras consolidadas são reconhecidos baseados no nível de julgamentos associado às inserções usadas para mensurar o valor justo. Nível 1 inserções não ajustadas, preços cotados em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos na data de mensuração. Nível 2 outras inserções de preços cotados além das incluídas no Nível 1 que são observáveis para ativos e passivos, tanto direta quanto indiretamente. Estas inserções são derivadas principalmente da corroboração ou pela observação dos dados de mercado por correlação ou outros meios de mensuração de dados e pela duração da vida antecipada dos instrumentos. Nível 3 inserções que não são observáveis de ativos ou passivos. Estas inserções refletem a melhor estimativa do Grupo do que os participantes do Mercado utilizariam na precificação dos ativos e passivos na data de mensuração. O Grupo detinha os seguintes instrumentos financeiros mensurados a valor justo na data de divulgação: em milhares de CHF Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Em 31 de dezembro de 2010 Ativos mensurados a Valor Justo 1 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros Ativos financeiros disponíveis para venda TOTAL Passivos mensurados a Valor Justo 2 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros TOTAL

97 relatório anual Dufry em milhares de R$ Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total Em 31 de dezembro de 2010 Ativos mensurados a Valor Justo 1 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros Ativos financeiros disponíveis para venda TOTAL Passivos mensurados a Valor Justo 2 Instrumentos financeiros derivativos relacionados à variação cambial Instrumentos financeiros derivativos relacionados à taxa de juros TOTAL Incluído na posição de outras contas a receber no Balanço Patrimonial. 2 Incluído na posição de outras obrigações no Balanço Patrimonial. Em 31 de dezembro de 2009 não havia posições em aberto. No ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, não houve transferências entre o nível 1 e nível 2 de mensuração de valor justo, e não houve transferências para dentro ou para fora do nível 3 de mensuração de valor justo. 39. RECONCILIAÇÃO DO PATRIMÔNIO LíQUIDO CONSOLIDADO E DO LUCRO DO ExERCíCIO As Leis nº s /07 e /09, de 28 de dezembro de 2007 e 27 de maio de 2009, respectivamente, estabeleceram os procedimentos para a convergência das práticas contábeis então adotadas no Brasil com às normas internacionais de contabilidade. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu e a Comissão de Valores Mobiliários aprovou diversos Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações aderentes ao ifrs e com adoção obrigatória em Assim, as práticas contábeis adotadas no Brasil para a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas estão convergentes com as normas internacionais de contabilidade (ifrs). As IFRS requerem apenas a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. Todavia, a legislação societária brasileira determina a divulgação pública das demonstrações contábeis individuais de entidades que contêm investimentos em controladas e joint ventures mesmo quando essas entidades divulgam suas demonstrações consolidadas. A avaliação dos investimentos em controladas e joint ventures nessas demonstrações individuais é feita pelo método da equivalência patrimonial, enquanto para fins de IFRS seria custo ou valor justo. A legislação societária brasileira também requer a apresentação da demonstração do valor adicionado (DVA). Essa demonstração não é requerida para fins de IFRS. A Reconciliação do patrimônio líquido consolidado e do lucro do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 consolidado apurados de acordo com as normas intenacionais de contabilidade ( ifrs ) com aqueles apurados pelas práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes à época está como segue:

98 180 relatório anual Dufry 2010 Patrimônio líquido Em milhares de CHF Patrimônio líquido conforme IFRS Descrição dos ajustes para BR GaaP: Amortização do ágio ( ) Participação dos não controladores ( ) Participação dos não controladores em amortização Patrimônio líquido conforme BR GAAP Em milhares de R$ Patrimônio líquido conforme IFRS Descrição dos ajustes para BR GaaP: Amortização do ágio ( ) Participação dos não controladores ( ) Participação dos não controladores em amortização PATRIMÔNIO LíQUIDO CONFORME BR GAAP Resultado do período Em milhares de CHF Lucro líquido conforme IFRS Descrição dos ajustes para BR GaaP: Amortização do ágio - Participação dos não controladores (58.766) Participação dos não controladores em amortização - LUCRO LíQUIDO CONFORME BR GAAP Em milhares de R$ Lucro líquido conforme IFRS Descrição dos ajustes para BR GaaP: Amortização do ágio - Participação dos não controladores ( ) Participação dos não controladores em amortização - LUCRO LíQUIDO CONFORME BR GAAP Em 2010, o Brasil adotou o ifrs (Normas Internacionais de relatórios financeiros) e, consequentemente, não há mais diferenças entre as IFRS e as práticas contábeis brasileiras para elaboração de demonstrações contábeis consolidadas.

99 relatório anual Dufry PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES De acordo com as práticas contábeis brasileiras, a parcela correspondente à participação dos acionistas não controladores nas controladas é reconhecida em um grupo destacado no balanço patrimonial, imediatamente antes do patrimônio líquido e em rubrica específica anterior ao lucro líquido na demonstração do resultado. No IFRS essa participação é reconhecida no patrimônio líquido e não é destacada na apuração do resultado do período. AMORTIZAÇÃO DO ÁgIO De acordo com as práticas contábeis brasileiras, o ágio resultante de uma combinação de negócios que é atribuído à expectativa de rentabilidade futura deve ser amortizado em um período de 5 a 10 anos, enquanto que de acordo com as IFRS, o ágio não é amortizado, mas sujeito a avaliação de perda de substância econômica pelo menos anualmente. Em decorrência das alterações das práticas contábeis brasileiras introduzidas pelas Leis n s /07 e /09, o ágio por expectativa de rentabilidade futura deixou de ser sistematicamente amortizado a partir do exercício social que se iniciar em 1 de janeiro de 2009 ou após, conforme menção específica do CPC 13 Adoção Inicial da Lei n /07 item 50.

100 182 relatório anual Dufry 2010 COLIgADAS MAIS IMPORTANTES H = Holding R = Varejo D = Centro de Distribuição Em 31 de dezembro de 2010 Localização País Tipo Participação Capital social em milhares de Moeda EUROPA Dufry International Ltd Basiléia Suíça H CHF Dufry Holdings & Investments AG Basiléia Suíça H CHF Dufry Basiléia-Mulhouse Ltd Basiléia Suíça R CHF Dufry Samnaun Ltd Samnaun Suíça R CHF Dufrital SpA Milão Itália R EUR Cid Italia SpA Milão Itália R EUR Dufry Italia SpA Milão Itália R EUR Network Italia Edicole Milão Itália R EUR Food Village (Schiphol) BV Amsterdãm Holanda R EUR Dufry Islas Canarias SL Tenerife Espanha R EUR Dufry France SA Paris França R EUR Dufry Hellas Ltd Atenas Grécia R EUR ÁFRICA Dufry Tunisie SA Tunes Tunísia R EUR Dufry Côte d'ivoire SA Abidjan Costa do Marfim R EUR Dufry & G.T.D.C. Ltd Accra Gana R USD Dufry Maroc Sarl Casablanca Marrocos R MAD Dufry Aeroport d'alger Sarl Alger Algéria R DZD Dufry Egypt LLC Sharm-el-Sheikh Egito R USD EURÁSIA Dufry East OOO Moscou Rússia R USD Dufry Moscow Sheremetyevo Moscou Rússia R USD Dufry Singapore Pte. Ltd. Singapura Singapura R SGD Dufry Cambodia Ltd Phnom Pen Camboja R USD Dufry (Shanghai) Commercial Co. Ltd. Xangai China R CNY Dufry Sharjah Fzc Sharjah Emirados Árabes U. R AED Dufry d.o.o. Belgrado Sérvia R RSD AMÉRICA CENTRAL & CARIBE Dufry Mexico SA de CV Cidade do México México R USD Alliance Duty Free, Inc. San Juan Porto Rico R USD Dufry Aruba N.V. Oranjestad Aruba R USD Inversiones Tunc, SA Santo Domingo República Dominicana R USD Duty Free Caribbean Ltd Bridgetown Barbados R USD Flagship Retail Services Inc. Charlestown St. Kitts & Nevis R USD Colombian Emeralds International (Barbados) Bridgetown Barbados R USD

101 relatório anual Dufry H = Holding R = Varejo D = Centro de Distribuição Em 31 de dezembro de 2010 Localização País Tipo Participação Capital social em milhares de Moeda AMÉRICA DO SUL Dufry do Brasil Duty Free Shop Ltda. Rio de Janeiro Brazil R USD EMAC Comercio Importaçao Ltda Rio de Janeiro Brazil R BRL Dufry Bolivia S.A. La Paz Bolivia R USD AMÉRICA DO NORTE Dufry America, Inc. Miami EUA H USD Hudson News Company Inc. EastRutherford EUA H / R USD Dufry Newark, Inc. Newark EUA R USD Hudson-NEU-Newark C, JV Newark EUA R 80 - USD Airport Management Services, LLC New York EUA H / R USD AMS-Olympic Nashville, JV Nashville EUA R 83 - USD Hudson News O'Hare, JV Springfield EUA R 70 - USD Hudson Retail-Neu News JV New York EUA R 80 - USD JFK Air Ventures New York EUA R 80 - USD National Air Ventures Dallas EUA R 70 - USD Seattle Air Ventures Olympia EUA R 75 - USD AMS-tei Miami, JV Miami EUA R 70 - USD AMS Hudson Las Vegas, JV Las Vegas EUA R 73 - USD Hudson Group Canada, Inc. Vancouver Canadá R CAD CENTRO DE DISTRIBUICÃO Dufry Travel Retail Ltd Basiléia Suíça D CHF Dufry America Services, Inc. Miami EUA D USD Eurotrade Corporation (ii) Limited Nassau Bahamas D USD

102 184 relatório anual Dufry 2010

103 relatório anual Dufry

104 186 relatório anual Dufry 2010 (Tradução livre da versão originalmente emitida em inglês) À Assembléia Geral da Dufry AG, Basileia Basiléia, 10 de março de 2010 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Na qualidade de auditores estatutários, examinamos as demonstrações financeiras consolidadas da Dufry AG, Basiléia, compreendendo o balanço patrimonial consolidado e as demonstrações do resultado consolidadas, do resultado abrangente consolidado, dos fluxos de caixa consolidados e das mutações do patrimônio líquido consolidadas e as notas explicativas (páginas 84 a 183) correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de Responsabilidade do Conselho de Administração O Conselho de Administração é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras consolidadas e a sua apresentação adequada, de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (ifrs) e as disposições da legislação suíça. Essa responsabilidade inclui o desenvolvimento, implantação e manutenção de um sistema de controles internos relevantes para a elaboração e apresentação adequada de demonstrações financeiras consolidadas livres de distorções relevantes devido a erro ou fraude. O Conselho de Administração também é responsável pela seleção e adoção de políticas contábeis adequadas e a realização de estimativas contábeis razoáveis à luz das circunstâncias. Responsabilidade do auditor Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras consolidadas com base em nosso exame. A nossa auditoria foi conduzida de acordo com a legislação da Suíça, as Normas Suíças de Auditoria e as Normas Internacionais de Auditoria. Essas normas requerem o planejamento e realização da auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas estão livres de distorções relevantes. Uma auditoria implica a realização de procedimentos destinados a obter evidências de auditoria sobre valores e informações divulgadas nas demonstrações financeiras consolidadas. A seleção dos procedimentos depende do julgamento do auditor, inclusive a avaliação do risco de distorções relevantes das demonstrações financeiras consolidadas devido a erro ou fraude. Ao proceder a essas avaliações do risco, o auditor leva em consideração o sistema de controles internos da entidade pertinentes para a elaboração das demonstrações financeiras consolidadas de forma a definir procedimentos de auditoria adequados às circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a sua eficácia. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas contábeis e a razoabilidade das estimativas contábeis efetuadas, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras consolidadas tomadas em conjunto. Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas constituem uma base suficiente e adequada para a nossa opinião.

105 relatório anual Dufry Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2009 representam adequadamente a posição patrimonial, o resultado das operações e os fluxos de caixa, de acordo com as IFRS e a legislação suíça. Relatório sobre outras disposições legais Confirmamos que atendemos as disposições legais de licenciamento de acordo com a Lei de Supervisão do Auditor (aoa) e de independência (artigo 728 do Código de Obrigações CO e artigo 11 da AOA) e que não há nenhuma situação incompatível com a nossa independência. De acordo com o artigo 728a, 1º parágrafo, inciso 3 do CO e da Norma Suíça de Auditoria 890, confirmamos a existência de um sistema de controles internos desenvolvido para a elaboração de demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as instruções do Conselho de Administração. Recomendamos a aprovação das demonstrações financeiras consolidadas. Ernst & Young Ltd Bruno Chiomento Auditor licenciado (Auditor responsável) Patrick Fawer auditor licenciado

106 188 relatório anual Dufry 2010 DEMONStRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Demonstração do Resultado em milhares de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Receita de dividendos Receitas financeiras Receitas de franquia e de administração TOtAL DAS RECEItAS Despesas com pessoal Despesas administrativas e gerais Despesas com franquia e administração Amortização Custos de projetos e transações Despesa financeira Tributos TOtAL DAS DESPESAS LUCRO/(PREJUÍZO) LÍQUIDO (13.884) (25.365)

107 relatório anual Dufry Balanço Patrimonial ATIVO em milhares de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Contas a receber empresas ligadas Contas a receber terceiros Outros ativos circulantes Ativo circulante Investimentos Ativo não circulante TOTAL DO ATIVO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO em milhares de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Contas a pagar empresas ligadas Contas a pagar partes relacionadas Contas a pagar terceiros Outros passivos circulantes Passivo circulante TOtAL DO PASSIvO Capital social Reservas legais Ágio na subscrição de ações Reservas gerais Reserva para ações em tesouraria Lucros acumulados Patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

108 190 relatório anual Dufry 2010 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Intermediárias 1. Investimentos Significativos Todos os investimentos da Dufry AG estão na Suiça e consistem da: -- Dufry International Ltd, uma subsidiária integral com valor contábil de CHF mil (2009: CHF mil) e com capital social de CHF mil (2009: CHF mil); -- Dufry Management Ltd, uma subsidiária integral com valor contábil de CHF 100 mil (2009: CHF 100 mil) e com capital social de CHF 100 mil (2009: CHF 100 mil); -- Dufry Corporate Ltd, uma subsidiária integral com valor contábil de CHF 100 mil (2009: CHF 100 mil) com capital social de CHF 100 (2009: CHF 100 mil); -- Dufry Holdings e Investments Ltd, uma subsidiária integral com valor contábil de CHF mil (2008: 510 mil) com capital social de CHF mil (2009: 510 mil); Um dividendo de CHF 91 milhões foi aprovado na Assembleia Geral Ordinária da Dufry Holdings e Investments Ltd ocorrida em 11 de fevereiro de 2011, sendo reconhecido como uma receita financeira no período. 2. Compromisso de garantia Imposto sobre o valor agregado da Suíça (vat) As seguintes companhias constituem um grupo para a Autoridade Administrativa Federal Fiscal Principal divisão de imposto sobre valor agregado: - DUFRY International AG - DUFRY Travel Retail AG - DUFRY Samnaun AG - DUFRY Participations AG - DUFRY Russia Holding AG - DUFRY Basel Mulhouse AG - DUFRY Management AG - DUFRY Corporate AG - DUFRY Holdings & Investments AG - DUFRY AG Dufry AG é em conjunto e separadamente responsável pelo imposto de valor adicionado devido por este grupo específico. 3. Participação significativa de acionistas em % Grupo de acionistas compreendem: 22,62% 47,03% Travel Retail Investment SCA, Luxemburgo Global Retail Group S.à r.l., Luxemburgo Artio Global Management LLC 7,07% Credit Suisse Group AG 4,99% Skopos Administradora de Recursos Ltda and Skopos Invest Administradora de Recursos International Ltda. 4,43% The Capital Group Companies, Inc. 4,21% Hudson Media Inc., East Rutherford, EUA 4,28% 6,01% Wellington Management Company LLP, Boston, EUA 1 9,84% 1 Esta participação está abaixo do limiar de divulgação.

109 relatório anual Dufry Capital acionário autorizado e condicional Em 31 de dezembro de 2010 Dufry AG tinha um capital condicional de ações ou CHF 2,8 milhões, sendo que o capital autorizado tinha sido integralmente utilizado. Em 22 de março de 2010 a Assembleia Geral Extraordinária da Dufry AG aprovou um aumento das ações registradas de CHF de CHF para CHF através da emissão de novas ações registradas, cada uma por um valor de CHF 5. As novas ações no valor de CHF foram integralizadas com ações registradas da Dufry Holdings & Investments AG, Basel pelo valor nominal de CHF 100 cada. O valor da integralização foi de CHF 604,0 milhões. 5. Ações em tesouraria número de ações em milhares de CHF em milhares de R$ Em 1º de janeiro de Concedidas aos detentores de RSUs ( ) (3.051) (5.574) Ações adquiridas Reavaliação Ajuste de conversão cambial - - (2.298) Em 31 de dezembro de Concedidas aos detentores de RSUs ( ) (18.501) (31.243) Ações adquiridas Reavaliação Ajuste de conversão cambial Em 31 de dezembro de Gerenciamento do risco empresarial De acordo com o novo artigo 663b do Código Suíço de Obrigações, o Conselho de Administração da Dufry AG revisou e avaliou as áreas de risco do Grupo e, quando necessário, atualizou os principais controles implantados para garantir o adequado monitoramento do risco. 7. Ativos compromissados Dufry AG apresentou as ações da Dufry Holdings & Investments AG com um valor contábil de CHF 729,6 milhões como garantia para créditos bancários de sua subsidiária Dufry International AG. Durante os anos de 2010 e 2009 a Dufry cumpriu as cláusulas restritas requeridas pelo banco. 8. Remuneração, participação e empréstimos aos membros do Conselho de administração e do Comitê Executivo do Grupo (Divulgado conforme Código Suíço de Obrigações 663b) PARtICIPAÇÕES NA DUfRY AG Em 31 de dezembro de 2010, os membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo (incluindo familiares próximos) detinham a seguinte quantidade de ações / quantidade de opções em ações (ações restritas) / percentual de participação na Dufry AG: Sr. Mario Fontana, Conselheiro 3.893/0/0,01%; Sr. Andrés

110 192 relatório anual Dufry 2010 Holzer Neumann, Conselheiro /0/8,37% (que inclui ações detidas pela Petrus Pte Ltd); Sr. Joaquín Moya-Angeler Cabrera, Conselheiro /0/0,06%; Sr. James Cohen, Conselheiro /0/4,28% (que detidas pela Hudson Media Inc.); Sr. Julián Díaz González, Diretor Executivo /33.250/0,27%; Sr. Xavier Rossinyol, Diretor Financeiro /22.000/0,17%; Sr. José Antonio Gea, Diretor Operacional Global /22.000/0,21%; Sr. Pascal Duclos, Diretor Jurídico Global 0/17.500/0,06%; Sr. Miguel Ángel Martínez, Diretor Operacional da Africa 5.000/8.500/0,05%; Sr. René Riedi, Diretor Operacional da Eurásia 1.500/8.500/0,04%; Sr. José H. González, Diretor Operacional da América Central e Caribe 6,550/8,500/0.06%; Sr. José Carlos Rosa, Diretor Operacional da América do Sul 0/8,500/0.03% e Sr. Joseph DiDomizio, Diretor Operacional da América do Norte 9,520/14,000/0.09%. Os demais membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo não tinham participação em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de 2009, os membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo do Grupo (incluindo familiares próximos) detinham a seguinte quantidade de ações / quantidade de opções em ações (ações restritas) / percentual de participação na Dufry AG: Sr. Mario Fontana, Conselheiro 3.893/0/0,02%; Sr. Andrés Holzer Neumann, Conselheiro /0/11,86% (que inclui ações detidas pela Petrus Pte Ltd); Sr. Joaquín Moya-Angeler Cabrera, Conselheiro /0/0,11%; Sr. James Cohen, Conselheiro /0/6,01% (que inclui ações detidas pela Hudson Media Inc.); Sr. Julián Díaz González, Diretor Executivo /33.250/0,37%; Sr. Xavier Rossinyol, Diretor Financeiro /22.000/0,24%; Sr. José Antonio Gea, Diretor Operacional Global /22.000/0,24%; Sr. Pascal Duclos, Diretor Jurídico Global 0/17.500/0,09%; Sr. Miguel Ángel Martínez, Diretor Operacional da Africa /8.500/0,10%; Sr. René Riedi, Diretor Operacional da Eurásia /8.500/0,10%; Sr. José H. González, Diretor Operacional da América Central & Caribe /8.500/0,10% e Sr. Joseph DiDomizio, Diretor Operacional da América do Norte 0/14.000/0,07%. Os demais membros do Conselho de Administração e do Comitê Executivo não tinham participação em 31 de dezembro de Todas as participações estão reportadas de acordo com as regulações do ato federal da Stock Exchanges and Securities Trading (SESta) da Suiça, desde 1 de dezembro de 2007, demonstrando a participação (incluídas as ações restritas) como um percentual do número de ações registradas em 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de Remuneração dos membros do Conselho de Administração e dos Membros do Comitê Executivo (Valores expressos em milhares de CHF) Em 2010, a Dufry pagou para os membros não executivos do Conselho de Administração honorários totais de CHF 914 (para Sr. Jorge Born, Conselheiro CHF 63; para Sr. Xavier Bouton, Conselheiro CHF 100; para Sr. James Cohen, Conselheiro CHF 100; para Sr. José Lucas Ferreira de Melo, Conselheiro CHF 63; para Sr. Mario Fontana, Conselheiro CHF 175; para Sr. Luis Andrès Holzer Neumann, Conselheiro CHF 175; para Sr. Mauricio Mauro, Conselheiro CHF 63; para Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Conselheiro CHF 175). Adicionalmente a estes honorários o Sr. Xavier Bouton recebeu CHF 250 por serviços de consultoria estratégica prestados para o grupo durante o ano. Os encargos sociais relacionados a estes honorários foram calculados de acordo com a regulamentação local aplicável no domicílio de cada membro do Conselho de Administração e tem valor de CHF 55 no total (para Sr. Jorge Born, Conselheiro CHF 3.8; para Sr. Xavier Bouton, Conselheiro CHF 6; para Sr. James Cohen, Conselheiro CHF 6; para Sr. José Lucas Ferreira de Melo, Conselheiro CHF 3.8; para Sr. Mario Fontana, Conselheiro CHF 10.6; para Sr. Luis Andrès Holzer Neumann, Conselheiro CHF 10.6; para Sr. Mauricio Mauro, Conselheiro CHF 3.8; para Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Conselheiro CHF 10.6). Finalmente o total da remuneração dos membros não executivos do Conselho de Administração foi de CHF 980 no total (para Sr. Jorge Born, Conselheiro CHF 67.1; para Sr. Xavier Bouton, Conselheiro CHF 356.0; para Sr. James Cohen, Conselheiro CHF 106.0; para Sr. José Lucas Ferreira de Melo, Conselheiro CHF 67.1; para Sr. Mario Fontana, Conselheiro CHF 185.6; para Sr. Luis Andrès Holzer Neumann, Conselheiro CHF 185.6; para Sr. Mauricio Mauro, Conselheiro CHF 67.1; para Sr. Joaquin Moya-Angeler Cabrera, Conselheiro CHF 185.6).

111 relatório anual Dufry Em 2009, a Dufry pagou para os membros não executivos do Conselho de Administração honorários totais de CHF 688 (para o Sr. Xavier Bouton, Conselheiro CHF 100; para o Sr. Mario Fontana, Conselheiro CHF 175; para o Sr. Andrés Holzer Neumann, Conselheiro CHF 175; para o Sr. Joaquín Moya-Angeler Cabrera, Conselheiro CHF 175; para o Sr. James Cohen, Conselheiro CHF 63). Adicionalmente a estes honorários o Sr. Xavier Bouton recebeu CHF 250 por serviços de consultoria estratégica prestados para o grupo durante o ano. Os encargos sociais relacionados a estes honorários foram calculados de acordo com a regulamentação local aplicável no domicílio de cada membro do Conselho de Administração e tem valor de CHF 42 no total (para o Sr. Mario Fontana, Conselheiro CHF 11 e para Sr. Andrés Holzer Neumann, Conselheiro CHF 11, para Sr. James Cohen, Conselheiro CHF 4, para Sr. Joaquín Moya-Angeler CHF 11 e para Sr. Xavier Bouton CHF 5). Finalmente o total da remuneração dos membros não executivos do Conselho de Administração foi de CHF 980 no total (para Mr. Xavier Bouton, Conselheiro CHF 355; para Sr. Mario Fontana, Conselheiro CHF 186; para Sr. James Cohen CHF 67; para Sr. Andrés Holzer Neumann, Conselheiro CHF 186; para Sr. Joaquín Moya-Angeler Cabrera, Conselheiro CHF 186). Nos anos de 2010 e 2009 não houve outras remunerações pagas diretamente ou indiretamente aos membros ativos ou inativos do Conselho de Administração. Não existiram também empréstimos ou garantias recebidas ou dadas para estes membros do Conselho, nem suas partes relacionadas. Em 2010, a remuneração dos dez membros do Comitê Executivo no total foi de CHF 14,630 (Salário CHF 4.551, Bônus CHF 2.237, provisões CHF 498, benefícios CHF 1.454). Estes valores incluem a remuneração paga ao Sr. Julián Diáz González, Diretor Executivo, no total uma remuneração de CHF feita através de opções de ações não exercidas e pagamentos de CHF (Salário CHF 941, Bônus CHF 293, provisões CHF 32, benefícios CHF 342). Em 2009, a remuneração dos dez membros do Comitê Executivo no total foi de CHF 10,470 (Salário CHF 5.017, Bônus CHF 1.340, ações restritas da Dufry AG e da Dufry South America Ltd, provisões CHF 492, benefícios CHF 1.134). Estes valores incluem a remuneração paga ao Sr. Julián Diáz González, Diretor Executivo, que recebeu uma remuneração total de CHF (Salário CHF 1.136, Bônus CHF 270, 33,250 ações restritas cujo direito de serem exercidas ainda não foi adquirido, provisões CHF 44, benefícios CHF 178). Nos anos de 2010 e 2009 não houve outras remunerações pagas diretamente ou indiretamente aos membros ativos ou inativos do Comitê Executivo ou suas partes relacionadas. Não existiram também empréstimos ou garantias recebidas ou dadas para estes membros do Conselho, nem suas partes relacionadas. Para os detalhes referentes ao Plano de Ações Restritas (RSU) vide nota 30 das demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de CHF e R$ CHF R$ CHF R$ Lucros Acumulados Movimentação da reserva legal (10.552) (17.819) (9.044) (10.759) Lucro Líquido (prejuízo) no exercício (13.884) (25.365) Ajuste de conversão cambial (22.858) Lucros acumulados disponíveis em 31 de dezembro a ser destinado Para acumulação

112 194 relatório anual Dufry 2010

113 relatório anual Dufry

114 196 relatório anual Dufry 2010 (Tradução livre da versão originalmente emitida em inglês) À Assembleia Geral da Dufry AG, Basiléia Basiléia, 10 de março de 2010 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras. Na qualidade de auditores estatutários, examinamos as demonstrações financeiras da Dufry AG, Basiléia, compreendendo o balanço patrimonial, a demonstração do resultado e as notas explicativas (páginas 188 a 193) correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de Responsabilidade do Conselho de Administração O Conselho de Administração é responsável pela elaboração das demonstrações financeiras de acordo com as disposições da legislação Suíça e o contrato social da Sociedade. Essa responsabilidade inclui o desenvolvimento, implantação e manutenção de um sistema de controles internos relevantes para a elaboração e apresentação adequada de demonstrações financeiras livres de distorções relevantes devido a erro ou fraude. O Conselho de Administração também é responsável pela seleção e adoção de políticas contábeis adequadas e a realização de estimativas contábeis razoáveis à luz das circunstâncias. Responsabilidade do auditor Nossa responsabilidade é expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nosso exame. A nossa auditoria foi conduzida de acordo com a legislação da Suíça e as Normas Suíças de Auditoria. Essas normas requerem o planejamento e a realização da auditoria para obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorções relevantes. Uma auditoria implica a realização de procedimentos destinados a obter evidências de auditoria sobre valores e informações divulgadas nas demonstrações financeiras. A seleção dos procedimentos depende do julgamento do auditor, inclusive a avaliação do risco de distorções relevantes das demonstrações financeiras devido a erro ou fraude. Ao proceder a essas avaliações do risco, o auditor leva em consideração o sistema de controles internos da entidade pertinentes para a elaboração das demonstrações financeiras de forma a definir procedimentos de auditoria adequados às circunstâncias, mas não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a sua eficácia. Uma auditoria também inclui a avaliação da adequação das políticas contábeis e a razoabilidade das estimativas contábeis efetuadas, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas constituem uma base suficiente e adequada para a nossa opinião.

115 relatório anual Dufry Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 estão de acordo com a legislação Suíça e o contrato social da Sociedade. Relatório sobre outras disposições legais Confirmamos que atendemos as disposições legais de licenciamento de acordo com a Lei de Supervisão do Auditor (aoa) e de independência (artigo 728 do Código de Obrigações CO e artigo 11 da AOA) e que não há nenhuma situação incompatível com a nossa independência. De acordo com o artigo 728a, 1º parágrafo, inciso 3 do CO e da Norma Suíça de Auditoria 890, confirmamos a existência de um sistema de controles internos desenvolvido para a elaboração de demonstrações financeiras, de acordo com as instruções do Conselho de Administração. Adicionalmente, confirmamos que a proposta de distribuição dos lucros disponíveis está de acordo com a legislação Suíça e o contrato social da Sociedade. Recomendamos a aprovação das demonstrações financeiras. Ernst & Young Ltd Bruno Chiomento Auditor licenciado (Auditor responsável) Patrick Fawer auditor licenciado

116 198 relatório anual Dufry 2010 OUtRAS INfORMAÇÕES contatos MATRIZ Dufry AG Hardstrasse Basileia Suíça REGIÃO EUROPA Dufry Shop Finance Ltd. Srl Viale Lancetti, Milão Itália REGIÃO ÁFRICA Dufry Tunisie S.A. Angle de la Rue du Lac Victoria, Rue des Lacs de Mazurie, Les Berges du Lac, Tunis 1053 Tunísia REGIÃO EURÁSIA Dufry Eurasia FZE Cargo Terminal Building 1 Aeroporto Internacional de Sharjah P.O. Box 9011 Sharjah Emirados Árabes Unidos REGIÃO AMÉRICA CENTRAL E CARIBE Dufry America, Inc N. W. 19th Street Suite 114 Miami/fl Endereço de Correspondência: P.O. Box , Miami/fl EUA REGIÃO AMÉRICA DO SUL Dufry do Brasil Duty Free Shop Ltda Rua da Assembléia, 51 Centro, Rio de Janeiro Brazil REGIÃO AMÉRICA DO NORTE Hudson Group One Meadowlands Plaza East Rutherford, NJ eua

117 relatório anual Dufry INFormações AOS INVESTIDores E IMPrensa DETALHES DOS CÓDIGOS DAS AÇÕES DA DUFRY INFORMAÇÕES DE TICKER DOS BDRS DA DUFRY Listagem SIX Swiss Exchange listagem BM&FBovespa Tipo de valor ações nominais tipo de valor recibos Depositários SímboloMobiliário Dufn Brasileiros (BDRs) ISin-No. CH SímboloMobiliário DAGB11 Mobiliário na Suíça isin-no. BRDAGBBDR008 Reuters Dufn.S reuters DAGB11.SA Bloomberg Dufn SW Bloomberg DAGB11 BZ RELAÇÕES COM INVESTIDORES COMUNICAÇÕES CORPORATIVAS Andreas Schneiter L lubna Haj Issa Diretor de Tesouraria e de Relações Comunicações Corporativas com Investidores Grupo Dufry Grupo Dufry Telefone: T telefone: andreas.schneiter@dufry.com lubna.hai-issa@dufry.com Sara Lizi Mario Rolla Gerente de Relações com Investidores Comunicações Corporativas Grupo Dufry Grupo Dufry Telefone T telefone sara.lizi@dufry.com.br mario.rolla@dufry.com.br Rafael Duarte Relações com Investidores Grupo Dufry Telefone rafael.duarte@dufry.com Para informações detalhadas sobre os principais eventos de 2011, endereço da Matriz e Diretorias Regionais, além de outras informações, favor consultar o nosso site:

118 200 relatório anual Dufry 2010 Este relatório anual contém determinadas considerações futuras referentes às perspectivas do negócio, que podem ser identificadas através de termos como acredita, presume, espera ou expressões semelhantes, além de discussões sobre novos projetos potenciais, receitas futuras, estratégia, planos ou intenções. Tais considerações futuras envolvem riscos conhecidos e desconhecidos, incertezas e outros fatores que podem causar resultados materialmente diferentes de qualquer projeção, desempenho ou realização expressa ou implícita por tais considerações. Todas as considerações futuras baseiam-se exclusivamente em dados disponíveis para a Dufry no momento de preparação deste relatório anual. A Dufry não se responsabiliza pela atualização ou revisão de quaisquer das estimativas apresentadas neste documento em razão de nova informação, eventos futuros ou de quaisquer outros fatores. Publicação Dufry AG, Basileia Edição e Produção Globalri, São Paulo Design MetaDesign, Zurich Impressão Atrativa Indústria Gráfica Ltda, São Paulo Dufry AG 2011

119 PRESENÇA GLOBAL EUROpA Itália: Bergamo, Genova, Milão- Malpensa, Milão-Linate, Milão Central, Nápoles, Roma-Fiumicino, Roma-Termini, Torino, Veneza, Verona França: Nice, Pointe-à-Pitre Espanha: Tenerife Suiça: Basel-Mulhouse, Samnaun Holanda: Amsterdã Grécia: Diagora, Eptanisos, Patras- Blue Star Ferries, Pireus- Blue Star Ferries, Patras-Superfast Ferries República Tcheca: Praga-Ruzyne ÁfRICA Tunisia: Djerba, Monastir, Sfax, Tabarka, Tozeur, Tunis Egito: Borg El Arab, Sharm-el- Sheikh Argélia: Argel Marrocos: Agadir, Casablanca, Dakhla, Essaouira, Fez, Oujda, Tanger, Marrakech, Rabat Gana: Accra Costa do Marfim: Abidjan EURÁSIA Russia: Moscou-Domodedovo, Moscou-Sheremetyeo Emirados Árabes Unidos: Sharjah Singapura: Singapura Cambodja: Phnom Penh, Siem reap Sérvia: Belgrado China: Xangai AmÉRICA CENTRAL & CARIBE México: Acapulco, Cancun, Cozumel, Guadalajara, Ixtapa, Laredo, Leon, Los Cabos, Mazatlan, Cidade do México, Monterrey, Progresso, Puerto Vallarta, Reynosa Caribe: Aruba, Antigua, Bahamas, Barbados, Bonaire, Curaçao, República Dominicana, Gran Turk, Granada, Jamaica, Porto Rico, Santa Lúcia, San Martin, San Thomas, Trinidade Nicarágua: El Espino, Guasaule, Las Manos, Manágua, Peñas Blancas Honduras: Roatan Cruzeiros Marítimos: lojas a bordo dos navios da Norwegian Cruise Lines AmÉRICA DO SUL Brasil: Belém, Belo Horizonte, Brasilia, Florianópolis, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador Bolívia: La Paz, Santa Cruz AmÉRICA DO NORTE Canadá: Calgary, Edmonton, Halifax, Vancouver Estados Unidos: Mais de 60 cidades, incluindo Albuquerque, Anchorage, Baltimore, Boston, Charleston, Chicago, Cleveland, Dallas, Denver, Fort Lauderdale, Houston, Las Vegas, Los Angeles, Manchester, Memphis, Miami, Nashville, Nova Orleans, Nova York, Newark, Norfolk, Omaha, Orlando, Filadélfia, Phoenix, Pittsburg, Portland, Richmond, São Francisco, San José, Santa Ana, Seattle, Washington

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