UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

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1 UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Patrícia Ângela Pigosso Elaboração de procedimentos de ação emergencial em acidentes químicos nos laboratório de ensino do curso de Engenharia Ambiental da UPF Passo Fundo, Elaboração de procedimentos de ação emergencial em acidentes químicos nos laboratório de ensino do curso de Engenharia Ambiental da UPF

2 2 Patricia Angela Pigosso Elaboração de procedimentos de ação emergencial em acidentes químicos nos laboratório de ensino do curso de Engenharia Ambiental da UPF Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Engenharia Ambiental, como parte dos requisitos exigidos para obtenção do título de Engenheiro Ambiental. Orientador: Prof. Eduardo Pavan Korf, Mestre. Passo Fundo, 2011.

3 3 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente á DEUS por estar sempre comigo. Agradeço a meus pais Ana K. Pigosso e Odésio Pigosso e demais familiares pelo apoio e compreensão em todos os momentos. Agradeço ao meu orientador Prof. Eduardo Pavan Korf, por se dedicar e se empenhar para a realização do meu Trabalho de Conclusão de Curso. Agradeço aos meus colegas de estágio da Fundação Estadual de Proteção Ambiental - FEPAM e colegas do curso que de uma forma ou outra me apoiaram e contribuíram para a realização deste trabalho.

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5 5 RESUMO Mudanças no comportamento e atitudes de prevenção ainda não são o bastante para prevenir acidentes ambientais. As conseqüências dos acidentes com produtos químicos estão associados a diferentes tipos de impactos no meio ambiente e á sociedade. Os laboratórios de pesquisas também são considerados fontes de acidentes e passivos à saúde e ao meio ambiente. O objetivo do trabalho foi a elaboração de procedimento de ação emergencial em acidentes com produtos químicos perigosos nos laboratórios de ensino do curso de Engenharia Ambiental da UPF Universidade de Passo Fundo. O levantamento dos dados para o estudo foi feito em uma visita técnica nos laboratórios em que se utilizou um check-list aplicado ao funcionário do laboratório para o levantamento das diferentes substâncias químicas existentes nos laboratórios. Aplicou-se a análise de risco que se consistiu em três etapas: (1) estimativa da freqüência; (2) Estimativa das conseqüências e (3) Estimativa e classificação do risco. Com estes resultados foi possível realizar a estimativa de riscos através da matriz de classificação de risco, estabelecida pela FEPAM (2001) tendo como resultado que de 11 substâncias consideradas perigosas, 8 são não-aceitáveis e 3 aceitáveis. Para os reagentes não aceitáveis serão priorizadas as ações de prevenção e manuseio correto através de treinamento dos funcionários dos laboratórios, após os funcionários poderão repassar os cuidados necessários para os alunos, para um melhor manuseio com os reagentes, assim evitando possíveis acidentes. Utilizando o programa CANUTEC ERGO (2008), software Emergency Response Guidebook e a bibliografia de Savariz, Manual de Produtos Perigosos (2002), foi possível elaborar fichas de emergência para um detalhamento maior sobre cuidado com as substâncias. As causas de acidentes em laboratórios de pesquisa têm motivos variados, por isso a importância da aplicação do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), o qual é essencial para conhecer e caracterizar os reagentes presentes nos laboratórios, seus riscos e perigos ocupacionais e ambientais e quais providências tomar se ocorrer acidentes. Os funcionários dos laboratórios do curso de Engenharia Ambiental serão convidados a participarem de cursos para melhor manusear os laboratórios e os respectivos produtos perigosos e assim passar o aprendizado para os alunos e mestrandos que freqüentam os laboratórios os cuidados necessários para uma prática segura na rotina do dia-a-dia nos laboratórios. Palavras-chave: Meio Ambiente. Segurança humana. Plano de prevenção de risco. Plano de ação em emergências (PAE).

6 6 ABSTRACT Changes Changes in behavior and attitudes of prevention are not enough to prevent environmental accidents, the consequences of chemical accidents are associated with different types of impacts on the environment and society. The research laboratories are also considered sources of accidents and liabilities to health and the environment. The objective of this study was the preparation of emergency action procedure in accidents with hazardous chemicals in the laboratories of the course of the Environmental Engineering - University of Passo Fundo - UPF. Data collection for the study was done on a technical visit to the laboratories, which was used a check-list applied to the official laboratory for the lifting of various chemical substances in laboratories. It was applied to risk analysis that consisted of three steps: (1) estimation of the frequency; (2) Estimation of the consequences and (3) estimation and classification. With these results it was possible to estimate the risk by risk classification matrix established by FEPAM (2001) that the result is: of the 11 substances considered dangerous, 8 are non-acceptable, and acceptable are 3. For the non-acceptable reagents will be prioritized the prevention and proper handling through training of laboratory employees, then the employees will pass the necessary care for the students, for better handling with the reagents, thus avoiding possible accidents. Using the program CANUTEC ERGO (2008), Emergency Response Guidebook and software bibliography Savariz, Manual of Dangerous Goods (2002), it was possible to design chips for emergency care for better detail, with the substances. The causes of accidents in research laboratories have various reasons, so the importance of implementing the Risk Management Program (RMP), each is essential to evaluate and characterize the reagents present in the laboratory, its risks and environmental and occupational hazards and what action taken if accidents occur. The employees of the laboratories of the Environmental Engineering invited to participate in courses to better handle the labs and their dangerous products and thus pass the learning for students Who attend masters and laboratories necessary care for a safe practice in the routine of the day-to-day in the labs. Key-words: Environment. Human Security. Risk prevention plan. Action plan for emergencies (PAE).

7 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Painel de Segurança mostrando a colocação do N de Risco e Nº da ONU Figura 2: Padronização de rótulo de risco - Subclasse Figura 3: Fluxograma do programa de gerenciamento de risco Figura 4: Matriz de análise preliminar de perigos e avaliação de riscos (APP/APR) com categorias estabelecidas por FEPAM (2001) Figura 5: Mapa de localização da Universidade de Passo Fundo Figura 6: Imagem de localização do laboratório de Eng. Ambiental dentro do Campus Figura 7: Instalações dos laboratórios de ensino do curso de Engenharia Ambiental UPF.. 38

8 8 LISTA DE QUADROS Quadro 1: Agentes físicos - descrição e conseqüências à saúde humana e meio ambiente Quadro 2: Agentes biológicos - descrição e conseqüências à saúde humana e meio ambiente Quadro 3: Agentes químicos - descrição e conseqüências à saúde humana e meio ambiente. 17 Quadro 4: Quadro de classes e subclasses Quadro 5: Designação dos algarismos do número de risco Quadro 6: Categorias de freqüência sugeridas por FEPAM (2001) Quadro 7: Categorias de severidade sugeridas por FEPAM (2001) Quadro 8: Categorias de freqüência utilizadas e valores adotados para estimativa Quadro 9: Categorias de severidade para avaliação de conseqüência e valores adotados para Estimativa Quadro 10: Matriz de classificação de risco com valores estabelecidos para quantificação Quadro 11: Quadro da estimativa de frequência Quadro 12: Tabela de resultados da estimativa de consequências Quadro 13: Matriz de classificação de risco estabelecida pela FEPAM (2001)

9 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conceitos Gerais Legislação Acidentes Acidentes Ambientais Acidentes Ocupacionais Análise de Risco Perigos associados ás substâncias químicas Classes e subclasses de riscos químicos perigosos Identificações relacionadas a substâncias químicas perigosas Metodologia de análise de riscos Gerenciamento de Riscos METODOLOGIA Local de estudo Levantamento dos dados para o estudo Análise de risco Elaboração das fichas de emergência RESULTADOS Análise de riscos Estimativa de frequência Estimativa de conseqüências Estimativa de riscos Ação de emergência CONCLUSÃO SUGESTÕES FUTURAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE A... Erro! Indicador não definido.

10 10 1 INTRODUÇÃO Mudanças no comportamento e atitudes de prevenção ainda não são o bastante para prevenir acidentes ambientais, que podem ser de duas origens: desastres naturais causados por fenômenos da natureza, sem a intervenção do homem, e os desastres tecnológicos, gerados por atividades desenvolvidas pelo homem. Dentre os acidentes que podem ser causados por essas atividades antrópicas destacamse: derramamentos ou vazamentos de produtos nocivos, incêndios e explosões, devido à descarrilamentos e colisões no transporte, má estocagem e manipulação de produtos químicos, as quais podem acarretar em acidentes pessoais e danos materiais. Dessa maneira, percebe-se que as principais causas de acidentes ambientais tecnológicos normalmente ocorrem a nível industrial, por meio de atividades de transporte e manipulação de substâncias químicas perigosas, em geral. Os laboratórios de pesquisas também são considerados fontes de acidentes e passivos à saúde e ao meio ambiente. De certa forma, eles também se inserem em uma escala produtiva análoga às indústrias, pois tem como seu principal produto a geração de informações e conhecimento. As causas de acidentes em um laboratório têm diversos motivos. A manipulação de substâncias químicas sem cautela é umas das principais causas da ocorrência desse tipo de acidente com conseqüências tanto ocupacionais como ambientais (CARVALHO, 2000). As conseqüências dos acidentes com produtos químicos estão associados a diferentes tipos de impactos no meio ambiente e á sociedade. Alguns impactos que podemos citar sejam: perda de vida humana, danos á saúde humana, danos econômicos, efeitos psicológicos na população, impactos com o meio ambiente, podendo muitas vezes ser irreversível.

11 11 2 JUSTIFICATIVA Devido à magnitude dos vários tipos de perigos causadores de acidentes muitas vezes irreversíveis tanto à saúde como ao ambiente, é necessário que sejam planejadas ações para a prevenção de acidentes e intervenção, visando o adequado atendimento emergencial. O escopo dessas ações é contemplado dentro de um programa de gerenciamentos de riscos. Para elaboração de um plano de ações tanto de prevenção como de intervenção, constitui-se necessário, primeiramente, realizar um estudo detalhado de um objeto com a finalidade de identificar perigos e avaliar os riscos associados. O processo de avaliação de riscos utiliza os resultados da análise de riscos para a tomada de decisão quanto ao gerenciamento dos mesmos. (CAPOANI, 2004). Por isso, é de extrema importância a identificação e a avaliação dos riscos de acidentes à que uma região ou estabelecimento está exposto. O estudo de análise de risco é elaborado a partir de um levantamento de informações detalhadas com o intuito de estudar todas as possibilidades de perigos e conseqüências que podem causar eventuais acidentes. Nesse sentido, a técnica de análise preliminar de perigos (APP) é utilizada para a identificação de perigos. Segundo Reis (2006), a técnica é uma revisão de problemas gerais de segurança de uma instalação, que constitui uma análise inicial que possui especial importância na investigação de sistemas pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é carente ou deficiente. O Programa de gerenciamento de riscos (PGR) é a ferramenta que tem o objetivo de desenvolver uma sistemática voltada para o estabelecimento de requisitos, que sirvam como orientações gerais de gestão, no sentido da prevenção de acidentes. Segundo Reis (2006), um PGR é uma ferramenta que deve ser implementada em atividades de instalações industriais que sejam vulneráveis a acidentes ao longo de sua vida útil, portanto os resultados de um estudo de análise e avaliação de risco para prevenção e redução de acidentes constituem uma etapa do PGR.

12 12 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Elaboração de procedimento de ação emergencial, a partir da caracterização dos riscos dos reagentes considerados perigoso nos laboratórios de ensino do curso de Engenharia Ambiental da UPF Universidade de Passo Fundo. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Realizou-se um inventário e diagnóstico de todas as condições que podem caracterizar perigos e acidentes ambientais e ocupacionais; b) Realizou-se um estudo de análise e avaliação dos riscos envolvidos com acidentes ambientais e ocupacionais; c) Elaborou-se ações de atendimento emergencial por meio de fichas de emergência para cada produto químico, comunicando o risco.

13 13 4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 4.1 Conceitos Gerais Risco segundo a norma (ABNT, 2005, p.7) é a possibilidade de ocorrência do perigo. Risco associa-se à exposição às fontes de perigo e caracteriza-se em função da freqüência em que ocorrem estas exposições e das suas conseqüências. O risco será mais alto ou mais baixo em função direta desses dois fatores. (CAPOANI, 2004) Segundo a NBR 7501 (ABNT, 2005, p. 6), perigo é definido como propriedade inerente do sistema, da planta, do processo ou da substância que tem potencial para causar danos à vida, à propriedade ou ao meio ambiente. Reis (2006, p.6) conceitua acidente como um evento ou seqüência de eventos fortuitos e não planejados que dão origem a uma conseqüência específica e indesejável, em termos de danos humanos, materiais ou ambientais. Caponi (2004) conceitua acidente como um evento não planejado que resulta em morte, doença, lesão, dano ou outra perda. Relacionando algumas definições apresentadas, Caponi (2004) apresenta que no perigo está a origem do incidente e conseqüentemente do acidente. No perigo, o qual é a fonte ou situação potencial de provocar danos, existe a atuação dos agentes ambientais: químicos físicos, biológicos, ergonômicos e/ou mecânicos. 4.2 Legislação Em 08 de junho de 1978 foi aprovada a Portaria (BRASIL, 1978) que cria as Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e Medicina do Trabalho as quais detalham as determinações preconizadas na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Existem 33 normas regulamentadoras. Dentre todas as NRs, pode-se citar a NR-6, NR-7, NR- 19 e a NR-25. a) A NR-6 dispõe sobre equipamentos de proteção individual. Toda empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPIs, adequados ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que medidas de ordem geral não

14 14 ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. A NR-6 determina que todos os trabalhadores devem passar previamente por treinamentos realizados, visando a capacitação e conscientização para a correta utilização dos EPIs. b) A NR-7 dispõe sobre o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO e estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores. Este programa trata de monitoramento da saúde dos trabalhadores expostos a agentes químicos, físicos e biológicos. c) A NR-19 dispõe sobre explosivos e disciplina o manuseio, armazenagem e transporte dessas substâncias. d) A NR-25 dispõe sobre resíduos industriais e disciplina que o lançamento ao meio ambiente deve obedecer às normas legais. e) Lei Nº 6938, Política Nacional do Meio Ambiente - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. f) Decreto Nº de 18/05/88 Aprova o regulamento para o transporte rodoviário de Produtos Perigosos; 4.3 Acidentes Acidentes Ambientais Segundo a Lei de N de 31 de agosto de 1981, Acidente ambiental é conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,

15 15 abriga e rege a vida em todas as suas formas, ou seja, abrange acidentes causados por agentes de perigos com natureza física, química e biológica. O acidente ambiental propriamente dito é de acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde humana. Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e, normalmente, estão associados também a prejuízos econômicos, estes podem ser causados pela própria natureza, como é o caso dos vulcões, raios, ciclones, porém, na maioria das vezes, são causados pelo próprio homem, conhecidos como acidentes tecnológicos. (IBAMA, 2009) Segundo IBAMA (2009), os principais acidentes ambientais tecnológicos ocorridos no Brasil são: derramamentos ou vazamentos de produtos nocivos, incêndios, explosões, descarrilamentos, colisões, sendo que as principais causas de acidentes tecnológicos estão associadas às atividades industriais e atividades de transporte e os mais freqüentes são os de natureza química Acidentes Ocupacionais Os acidentes ocupacionais como os de origem tecnológica, na maioria dos casos é previsível, por esta razão se trabalha principalmente na prevenção destes episódios, sem esquecer obviamente da preparação e intervenção quando da ocorrência dos mesmos. Assim, pode-se observar que para os acidentes de origem tecnológica, aplica-se perfeitamente o conceito básico de gerenciamento de riscos, ou seja, um risco pode ser diminuído atuando-se tanto na probabilidade da ocorrência de um evento indesejado, como nas conseqüências geradas por este evento. Entre os diversos tipos de acidentes, pode ser destacado como de especial interesse o acidente químico, que pode ser definido como um acontecimento ou situação que resulta da liberação de uma ou várias substâncias perigosas para a saúde humana e o meio ambiente, a curto ou longo prazo. As conseqüências dos acidentes químicos estão associadas a diferentes tipos de impactos no meio ambiente, as pessoas ou o patrimônio público e privado. (HADDAD, 2011) 4.4 Análise de Risco

16 16 A Análise de Risco constitui-se em um conjunto de métodos e técnicas que aplicados a uma atividade proposta ou existente identificam e avaliam qualitativa e quantitativamente os riscos que essa atividade representa para a população vizinha, ao meio ambiente e à própria empresa. Os principais resultados de uma análise de riscos são a identificação de cenários de acidentes, suas frequências esperadas de ocorrência e a magnitude das possíveis conseqüências. (FEPAM, 2001) Os Quadro 1, Quadro 2 e Quadro 3 elaborados por Korf (2009), apresentam a descrição dos agentes e as conseqüências de cada, quando da exposição à saúde humana e meio ambiente. Quadro 1: Agentes físicos - descrição e conseqüências à saúde humana e meio ambiente. Quadro 2: Agentes biológicos - descrição e conseqüências à saúde humana e meio ambiente.

17 Quadro 3: Agentes químicos - descrição e conseqüências à saúde humana e meio ambiente. 17

18 Perigos associados ás substâncias químicas O desenvolvimento da indústria química origina-se do êxito na realização de descobrir novos produtos e materiais através de ensaios laboratoriais e no desenvolvimento desses ensaios para produção em escala industrial. Por causa disso as Agências Ambientais dos países industrializados têm realizado estudos mostrando o grande número de acidentes de pequeno e de grande porte que ocorreram nos processamentos industriais. As conseqüências de um acidente com liberação de substâncias químicas dependem de vários fatores, tais como: propriedades das substâncias, quantidade da descarga, período durante o qual as pessoas estão expostas e o tempo que decorre entre exposição propriamente dita e o tratamento. As substâncias químicas de maior risco são: gases, especialmente, o cloro (Cl2), dióxido de enxofre (SO2), amônia (NH3), cloreto de hidrogênio (HCl), sulfeto de hidrogênio (H2S). Estas substâncias têm toxicidade relativamente alta quando inaladas e geralmente podem causar vítimas fatais. É importante observar que as substâncias químicas podem apresentar caráter perigoso e não perigoso. As substâncias de características não-perigosas podem causar poluição ambiental em caso de acidentes, bem como alguns danos à saúde humana, os quais não se enquadram nos perigos, mas devem, também, ser objeto de preocupação. Para evitar ou controlar os acidentes com produtos químicos se requerer cuidados e medidas específicas para cada situação. Para um atendimento emergencial adequado um fator de extrema importância é o conhecimento das características das substancias químicas, as quais serão apresentadas nos próximos itens. (MAINIERI, 2001) Substâncias explosivas As substâncias explosivas são aquelas capazes de causar uma súbita liberação de gases e calor, gerando rápido aumento de pressão, quando submetidas a choque, pressão ou alta temperatura. (FEPAM, 2001) É necessário um sério controle de estocagem destes reagentes e severas medidas de segurança. A área de explosivos deve ser bem identificada e isolada das outras áreas. O tipo

19 19 de área de estocagem requerida dependerá do tipo de produto e da quantidade estocada. É freqüente o uso de blindagem na estocagem de explosivos. (COSTALONGA, 2010) Substâncias inflamáveis As substâncias inflamáveis são aqueles capazes de provocar reações térmicas, cujo ponto de fulgor é inferior a 55ºC. FEPAM, (2001). As condições de explosividade são: a) LIE Limite inferior de explosividade: Concentração mínima de gás no ar que garante as condições de ignição e consequentemente o risco de explosão. São normalmente valores baixos, cerca de 5% ou inferior; b) LSE Limite superior de explosividade: Concentração máxima de gás no ar capaz de provocar uma explosão. Acima deste valor, não existe risco de explosão, por insuficiente concentração de comburente; c) Flash Point: Temperatura mínima em que um líquido ou um composto volátil emite vapores suficientes para formar uma mistura inflamável na presença do ar, junto à superfície do liquido; d) Ponto de Ignição: Temperatura mínima à qual um composto gasoso em contato com o ar inicia uma autocombustão sem a necessidade de uma fonte de ignição. Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor abaixo de 37,7ºC, ele se classifica como líquido combustível de Classe I. Quando o líquido inflamável tem o ponto de fulgor superior a 37,7ºC e inferior a 70ºC ele se classifica como líquido combustível da Classe II. A quantidade de líquido inflamável em estoque deve ser a mínima necessária, sendo que grandes quantidades de inflamáveis devem ser estocados em almoxarifados especiais. Lotes de tambores de líquidos inflamáveis com alta pressão de vapor devem ser protegidos do sol ou borrifados com água. Alta pressão de vapor pode ser definida como 2 kgf/cm3 a 40ºC. Deve haver no local de estocagem um sistema de drenagem para evitar, no caso de acidente, que o líquido inflamável escoe por baixo ou entre os outros tambores. Todos os drenos devem ser descarregados em um local seguro. Uma rede de hidrantes deve ser localizada de tal forma que todos os tambores possam ser atingidos com jatos.

20 20 Uma ventilação adequada para a remoção dos vapores deve ser providenciada além de um sistema de drenagem de líquidos derramados, com descarga em local seguro. (COSTALONGA, 2010) Quando for necessária a estocagem de grandes quantidades de inflamáveis em laboratórios, é necessário um sistema automático de sprinklers. Os sprinklers são constituídos basicamente de um corpo, uma ampola e defletor. O elemento sensível dos sprinklers é a ampola de vidro transparente, caracterizado pela sua resistência e rigidez. A ampola de vidro é hermeticamente fechada e selada e contém um líquido altamente expansível ao calor, capaz de exercer uma força de rompimento elevada. No caso da temperatura se elevar acima de um limite pré-determinado, a pressão criada pela expansão do líquido rompe a ampola, dando saída à água, a qual se espalha. (FINALFIRE, 2011) Substâncias oxidantes Substâncias oxidantes são exemplos de agentes oxidantes os peróxidos, nitratos, bromatos, cromatos, cloratos, dicromatos, percloratos e permanganatos. Os agentes oxidantes não devem ser estocados na mesma área que combustíveis, tais como inflamáveis, substâncias orgânicas, agentes desidratantes ou agentes redutores. Qualquer vazamento de material deve ser imediatamente removido, pois a limpeza da área é essencial para a segurança. A área para estocagem de agentes oxidantes deve ser resistente ao fogo (blindada, inclusive), fresca, bem ventilada e preferencialmente longe das áreas de trabalho. O piso da sala de estocagem deve ser resistente ao fogo, impermeável e sem rachaduras que possam reter algum material. São recomendados sprinklers para a área de estocagem. (COSTALONGA, 2010) Peróxidos orgânicos Os peróxidos orgânicos são substâncias orgânicas que contém a estrutura bivalente -O-O- e podem ser consideradas como derivadas do peróxido de hidrogênio. É uma substância termicamente instável e pode sofrer uma decomposição exotérmica autoacelerável. Além disso, pode apresentar uma ou mais das seguintes propriedades: ser sujeito a

21 21 decomposição explosiva; queimar rapidamente; ser sensível a choque ou atrito; reagir perigosamente com outras substâncias; causar danos aos olhos. (NBR 7501, 2003) Substâncias tóxicas As substâncias tóxicas podem entrar no corpo por inalação, ingestão, absorção através da pele ou pela combinação desses caminhos. Alguns compostos químicos se decompõem gerando material tóxico quando submetidos ao calor, à umidade ou presença de outros produtos químicos. As informações concernentes à toxidez ou risco potencial de toxidez podem ser obtidas do fornecedor do produto, da literatura ou por testes laboratoriais com cobaias. Tais informações são importantes para que se determine o tipo de EPI contra a exposição e o tratamento médico adequado adotado no caso de exposição. Segundo Fepam (2001), são consideradas substâncias de ação tóxica, isto é, com risco grave para a saúde, após exposição, as substâncias que tenham: a) LC mg/m3, para um tempo de exposição 4 horas, (LC50 = concentração da substância, no ar, para a qual 50% dos mamíferos mais sensíveis morrem em testes de inalação), ou b) LD50 Cutânea 400 mg/kg de massa corpórea (LD50 Cutânea = dose para a qual 50% dos mamíferos mais sensíveis morrem em testes de absorção cutânea), ou c) LD50 Oral 200 mg/kg de massa corpórea (LD50 Oral = dose para a qual 50% dos mamíferos mais sensíveis morrem em testes de absorção por via oral). No caso de não serem disponíveis os dados de LC50 ou LD50, para determinada substância, devem ser utilizados os LCLO ou LDLO correspondentes, que têm o significado de serem a mais baixa concentração ou a mais baixa dose para a qual foi observado qualquer caso de morte do mamífero mais sensível. A quantidade de produtos tóxicos estocada deve ser mantida na mínima necessária. Se possível, grandes quantidades de material tóxico devem ser estocadas fora dos prédios onde circulem pessoas. Os efeitos causados pelas substâncias tóxicas podem ser locais ou sistêmicos e considerados ao nível de organismos, sistemas, órgãos, tecidos, células organelas e moléculas. A ação tóxica depende da quantidade de agente químico (ou produto de biotransformação)

22 22 presente no sítio de ação considerado. Em decorrência da ação tóxica o dano pode ser reversível ou irreversível. (COSTALONGA, 2010) Substâncias corrosivas Substâncias corrosivas são substâncias que, por ação química, causam severos danos quando em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem outras cargas ou o próprio veículo. Os líquidos corrosivos devem ser estocados em uma área fresca, porém, mantidos em temperatura superior ao de seu ponto de congelamento. Esta área deve ser seca e bem ventilada com ralos que possibilitem a remoção de qualquer vazamento. Os líquidos corrosivos, como o ácido sulfúrico é necessário que os tambores sejam periodicamente aliviados da pressão causada pelo hidrogênio gerado pela ação do corrosivo com o tambor metálico. (COSTALONGA, 2010) Substâncias radioativas Substância que apresenta radioatividade superior a 7,4x10-7 Bq (0,002 microcurie por grama). (ABNT, 2003) Classes e subclasses de riscos químicos perigosos A resolução 420 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) (BRASIL, 2004) regulamenta a classificação de um produto considerado perigoso pelas características físico-químicas do produto. Esta resolução dispõe sobre instruções ao regulamento do transporte de produtos perigosos, regras que equivalem para o armazenamento e manuseio de produtos perigosos.

23 23 Segundo a NBR (BRASIL, 2003), a ONU agrupou em 9 classes distintas de acordo com o tipo de risco e características específicas de cada produto, logo, serão apresentadas e detalhadas as classes e subclasse de riscos químicos perigosos Classe 1 Explosivos A resolução 420 da ANTT (BRASIL, 2004, p. 41), conceitua substância explosiva como sendo uma substância sólida ou líquida (ou mistura de substâncias) por si mesma capaz de produzir gás, por reação química, temperatura, pressão e velocidade tais que provoque danos à sua volta. O conceito físico explica que explosão constitui uma rápida e violenta liberação de energia associada à expansão de gases. Essa classe se subdivide em 6 classes (BRASIL, 2004): a) Subclasse 1.1: Substâncias com risco de explosão em massa, a qual pode agir de modo praticamente instantâneo. Ex.: TNT; b) Subclasse 1.2: Substâncias com risco de projeção, mas sem risco de explosão em massa. Ex.: Granadas; c) Subclasse 1.3: Substâncias com risco de fogo e com pequeno risco de explosão ou de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa. Ex.: Artigos pirotécnicos; d) Subclasse 1.4: Substâncias e artefatos que não apresentam riscos significativos. Ex.: Dispositivos iniciadores; e) Subclasse 1.5: Substâncias muito insensíveis, com risco de explosão em massa. Ex.: Explosivos de demolição; f) Subclasse 1.6: Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa Classe 2 Gases

24 24 Gás é uma substância que á 50 C tem uma pressão de vapor superior a 300 kpa ou é completamente gasoso à temperatura de 20 C e à pressão normal de 101,3 kpa. Esta classe compreende os gases comprimidos, gases liquefeitos, gases liquefeitos refrigerados, gases em solução, misturas de gases, misturas de um ou mais gases com um ou mais vapores de substâncias de outras classes, artigos carregados de gás, hexafluoreto de telúrio e aerossóis (BRASIL, 2004). Essa classe se subdivide em 3 subclasses segundo define a resolução 420 da ANTT (BRASIL, 2004): a) Subclasse 2.1 Gases Inflamáveis: Gases que, a 20 ºC e à pressão normal de 101,3 kpa, são inflamáveis quando em mistura de 13 % ou menos, em volume, com o ar; ou apresentam uma faixa de inflamabilidade com ar de, no mínimo 12 %,independentemente do limite inferior de inflamabilidade; b) Subclasse 2.2 Gases não-inflamáveis e não-tóxicos: Gases transportados a uma pressão não-inferior a 280 kpa, a 20 C, ou como líquidos refrigerados e que sejam asfixiantes (gases que diluem ou substituem o oxigênio normalmente existente na atmosfera); c) Subclasse 2.3 Gases tóxicos: Gases tóxicos ou corrosivos para pessoas que constituam risco à saúde; ou supostamente tóxicos ou corrosivos para pessoas, por apresentarem valor de CL50 igual ou inferior a ml/m³ Classe 3 Líquidos inflamáveis Segundo a Resolução 420 da ANTT (BRASIL, 2004), líquidos inflamáveis são líquidos, misturas de líquidos ou líquidos que contenham sólidos em solução ou suspensão que produzam vapor inflamável a temperaturas de até 60,5 C, em ensaio de vaso fechado, ou até 65,6 C, em ensaio de vaso aberto, normalmente referido como ponto de fulgor. O conceito ponto de fulgor este diretamente associado à temperatura ambiente. NBR (ABNT, 2003). Considerando a temperatura ambiente de 25 C e ocorrendo um vazamento de um produto com ponto de fulgor de 15 C, o produto deve estar liberando vapores inflamáveis, bastando uma fonte de ignição para que ocorra um incêndio ou explosão. Se o ponto de fulgor do produto for de 30 C, este não deve estar liberando vapores

25 25 inflamáveis. Portanto, a definição física é a menor temperatura na qual ocorre o desprendimento de vapor em quantidade suficiente para que a mistura do vapor e o ar acima de sua superfície propague uma chama a partir de uma fonte de ignição Classe 4 - Sólidos inflamáveis, substâncias sujeitas à combustão espontânea e substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis Essa classe é divida em 3 subclasses (BRASIL, 2004): a) Subclasse Sólidos inflamáveis: esta subclasse inclui substâncias como: sólidos inflamáveis, auto-reagentes (termicamente instáveis, passíveis de sofrer decomposição fortemente exotérmica, mesmo sem a participação do oxigênio do ar) e explosivos sólidos insensibilizados, estas sustâncias são facilmente combustíveis, ou que por atrito, possam causar fogo ou contribuir para tal; substâncias auto-reagentes que possam sofrer reação fortemente exotérmica; explosivos sólidos insensibilizados que possam explodir se não estiverem suficientemente diluídos; b) Subclasse 4.2 Esta classe inclui substâncias pirofóricas: mesmo em pequenas quantidades, inflamam-se dentro de cinco minutos após contato com o ar; substâncias sujeitas a auto-aquecimento: em contato com o ar, sem fornecimento de energia, podem se autoaquecer, mas demandam grandes quantidade e longos períodos de tempo; substância sujeita a combustão espontânea: substâncias sujeitas a aquecimento espontâneo em condições normais de transporte, ou a aquecimento em contato com ar, podendo inflamar-se; c) Subclasse Substância que, em contato com água, emita gases inflamáveis, normalmente referida pela expressão: que reagem com a água ; Classe 5 - Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos subclasses: Na resolução 420 da ANTT (BRASIL, 2004), é escrita essa classe que engloba duas

26 26 a) Subclasse Substâncias oxidantes: substâncias que, embora não sendo necessariamente combustível, pode, em geral por liberação de um oxigênio causa a combustão de outros materiais ou contribuir para isso. Tais substâncias podem estar contidas em um artigo. (NBR 7501, 2003) b) Subclasse 5.2 Peróxidos orgânicos: substância orgânica que contêm a estrutura bivalente O O e pode ser considerada como derivada do peróxido de hidrogênio, na qual um ou ambos os átomos de hidrogênio, foi(ram) substituído(s) por radical (s) orgânico (s). O peróxido orgânico é uma substância termicamente instáveis que podem sofrer decomposição exotérmica auto-acelerável, Além disso, pode apresentar uma ou mais das seguintes propriedades: sujeitos à decomposição explosiva; queima rápida; sensível a choque ou atrito; reagir perigosamente com outras substâncias; causar danos aos olhos. (NBR 7501, 2003) Classe 6 Substâncias tóxicas e infectantes Segundo a resolução 420 da ANTT (BRASIL, 2004), esta classe é subdividida em 2 subclasses: a) Subclasse 6.1 Substâncias tóxicas: são substâncias capazes de provocar morte, lesões graves ou danos à saúde humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem em contato com a pele. b) Subclasse 6.2 Substâncias infectantes: são substâncias que contenham patógenos (microorganismos incluindo bactérias, vírus, rickéttsias, parasitas, fungos) ou estejam sob suspeita razoável Classe 7 Materiais radioativos É qualquer material que contenha radionuclídeos e no qual tanto a concentração da atividade quanto a atividade total na expedição excedam os valores de contaminação radioativa, estabelecidos em legislação específica. (BRASIL, 2004)

27 Classe 8 Substâncias Corrosivas Segundo a resolução 420 da ANTT (BRASIL, 2004, p. 105) são substâncias que por ação química, causam severos danos quando em contato com tecidos vivos ou, em caso de vazamento, danificam ou mesmo destroem outras cargas ou o próprio veículo Classe 9 Substâncias Perigosas Diversas Substâncias que apresentam um risco não abrangido por nenhuma das outras classes. (BRASIL, 2004, p. 105) Incluem-se a esta classe: a) Substâncias que apresentam risco para o meio ambiente, em estado sólido ou líquido, consideradas poluentes aquáticos conforme os critérios de ecotoxidade; b) Substâncias a temperaturas elevadas, transportadas ou oferecidas para transporte, em estado líquido a temperaturas iguais ou superiores a 100 ºC, ou em estado sólido a temperaturas iguais ou superiores a 240 ºC; c) Microorganismos ou organismos geneticamente modificados que não se enquadrem na definição de substâncias infectantes, mas que sejam capazes de provocar alterações que normalmente não seriam resultantes de reprodução natural em animais, plantas ou substâncias microbiológicas; O Quadro 4 mostra resumidamente as classes e subclasses dos produtos.

28 28 Quadro 4: Quadro de classes e subclasses. Fonte: Guia de Produtos Químicos, CETESB (2011) Identificações relacionadas a substâncias químicas perigosas A identificação de produtos químicos perigosos serve para que a substância química seja localizada internacionalmente. A seguir está apresentada a relação: a) Nº da ONU; b) Número de risco; c) Nome do produto; d) Grupo de EPI; e) Nº do Guia de emergência mais adequado; Existem também documentos relacionados aos produtos químicos que traduzem procedimento de segurança ou emergência, que é o caso da ficha de informações de segurança de produtos químico e da ficha de emergência. Para orientação e identificação no transporte, armazenamento e manuseio de produtos também existem painéis e rótulos, padronizados de acordo com a NBR 7500 (ABNT, 2009). Na seqüência serão apresentadas e explicadas algumas das identificações.

29 Número da ONU A Resolução nº 420 da ANTT (BRASIL, 2004), descreve que o número da ONU destina cada produto em uma seqüência de acordo com sua classificação de risco e sua composição. Em guias de emergência internacionais, cada designação de produto é caracterizada por um número da ONU que aparece em ordem crescente, onde as designações podem ser de quatro tipos: a) para substâncias e artigos bem definidos: Ex Azida de sódio; b) designações genéricas: Ex perfumaria, produtos; c) designações específicas abrangendo um grupo de sustâncias ou artigos de natureza técnica ou química: Ex Álcoois, N. E; d) designações gerais, abrangendo um grupo de substâncias ou artigos que se enquadram nos critérios de uma ou mais classes ou subclasses: Ex líquido inflamável, N. E Nº de risco O número de risco é constituído por até três algarismos, o primeiro algarismo determina o risco principal, o segundo e terceiros são os subsidiários do produto, quando o mesmo for compatível com a água, antes do número de risco é aplicada a letra X. A duplicação ou triplicação dos algarismos significa a intensificação do risco. (FILHO,1999) O Quadro 5 apresenta a designação dos algarismos do número. Quadro 5: Designação dos algarismos do número de risco Fonte: Adaptado de Filho (1999), adaptado por Korf, (2009).

30 Nome do produto Constitui a designação principal do produto que aparece em letras maiúsculas. Um produto pode ter mais que uma designação, neste caso o nome é repetido. A expressão N. E. indica designação genérica, isto é, pode haver vários produtos com o mesmo número ou designações diversas. (KORF, 2009) Grupo de EPI Indica o número do grupo de equipamentos de proteção individual relativo àquele produto. Os EPIs são organizados em 11 grupos pela NBR 9735 (ABNT, 2009) Número do guia de emergência mais adequado É o número do guia de emergência mais apropriado ao produto, para ações em caso de emergência. O guia é de padronização internacional e são numerados de 11 á 76. (KORF, 2009) Ficha de emergência de produtos químicos perigosos A ficha de emergência é descrita na NBR 7501 (ABNT, 2005) e é caracterizada como um documento com apenas uma folha que apresenta os principais riscos do produto e as providencias essenciais a serem tomadas em caso de acidente. A NBR 7500 (ABNT, 2009), descreve que a ficha é de utilização no caso de condições de manuseio, movimentação e armazenamento e a NBR 7503 (ABNT, 2009), apresenta a padronização da ficha de emergência e envelope que deve estar contida para o transporte de produtos perigosos.

31 Ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) De acordo com a NBR (ABNT, 2001), a ficha de informações de segurança de produtos químicos (FISPQ) é um documento que fornece informações sobre vários aspectos de produtos químicos (substâncias ou preparados) quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. A FISPQ fornece, conhecimentos básicos sobre os produtos químicos, recomendações sobre medidas de proteção e ações em situação de emergência. A NBR (ABNT, 2001), padroniza o modelo geral de apresentação e informações que devem estar contidas. (KORF, 2009) Painel de segurança e rótulo de risco A NBR 7501 (ABNT, 2005), descreve que o painel de segurança (Figura 1) é um retângulo padronizado de cor alaranjada, indicativo no transporte de produtos perigosos. Neste painel contém na parte inferior da figura o número de identificação do produto pela ONU (número da ONU) e na parte superior o número de identificação de risco. A identificação, a padronização e a orientação quanto à elaboração de painéis de segurança são apresentados pela NBR 7500 (ABNT, 2009). De acordo com a NBR 7501 (ABNT, 2005), o rótulo de risco é um rótulo com a forma de um losango, que apresenta símbolos, figuras e/ou expressões emolduradas, referentes à classe e subclasse de riscos de produtos perigosos (Figura 2). A identificação, a padronização e a orientação quanto à elaboração de rótulos de risco são apresentados pela NBR 7500 (ABNT, 2009). Os rótulos de risco são utilizados para identificação de produtos químicos em situação de manuseio, movimentação e armazenamento.

32 32 Fonte: NBR Figura 1: Painel de Segurança mostrando a colocação do N de Risco e Nº da ONU Fonte: NBR Figura 2: Padronização de rótulo de risco - Subclasse Metodologia de análise de riscos Segundo Reis (2006), um estudo de análise de risco tem como objetivo uma avaliação qualitativa ou quantitativa dos riscos apresentados por uma instalação ou atividade, baseada em técnicas de identificação de perigos, estimativa de freqüências e conseqüências, análise de vulnerabilidade e na estimativa do risco. O processo de avaliação de riscos utiliza os resultados da análise de riscos para a tomada de decisão quanto ao gerenciamento dos riscos, através da comparação com critérios de tolerabilidade de riscos previamente estabelecidos.

33 33 Figura 3: Fluxograma do programa de gerenciamento de risco. Segundo Capoani (2004), a fase de identificação de perigos constitui o reconhecimento de todos os perigos existentes. Essa fase não segue uma rigidez e pode ser realizada de várias formas. A etapa seguida é a avaliação de riscos, na qual, realiza-se uma avaliação quali-quantitativa das freqüências e da conseqüência de um evento perigoso. A fase de controle é aquela que controla esses mesmos fatores e faz parte de todo o processo de gerenciamento de riscos. A freqüência é definida como o número de ocorrências de um determinado evento na unidade de tempo, por exemplo, ocorrências por ano ou ocorrências por dia. Quando se busca a freqüência de ocorrência de um evento qualquer que se associa ou depende da realização de outro evento é necessário utilizar a teoria das probabilidades. (CAPOANI, 2004) A metodologia de análise de risco precisa avaliar o campo de ação do agente agressivo. Nesta etapa, cada variável, relacionada ao evento e todos os aspectos multidisciplinares que se interagem, têm que ser avaliados, tais como a capacidade agressiva dos vários agentes, químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos; a vulnerabilidade, a susceptibilidade e a capacidade de assimilação do alvo (humano, patrimonial e ambiental). Para a avaliação de risco (Equação 1), deve-se observar com que freqüência ou probabilidade, em situações normais ou de emergência, respectivamente, pode-se estar exposta a um perigo, e avaliar as conseqüências dos impactos gerados. (SILBERMSN E MATTOS, 2008) (Equação 1) RISCO = freqüência (f) X conseqüência (C)

34 Análise Preliminar de Risco APR A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo, durante a fase de concepção ou de desenvolvimento prematuro, da determinação dos riscos que poderão estar presentes na fase operacional de um novo sistema (DE CICCO, 1979). Trata-se de um procedimento que possui especial importância nos casos em que o sistema a ser analisado possui pouca similaridade com quaisquer outros existentes, seja pela sua característica de inovação ou pelo pioneirismo. Segundo Reis (2006), esta técnica é aplicada para fazer avaliações rápidas dos perigos e direcionar a aplicação de outras técnicas de identificação de perigos mais detalhadas e que serão aplicadas em fases posteriores da vida útil da instalação. O órgão licenciador e de controle ambiental do estado do Rio Grande do Sul - FEPAM, adotou categorias de probabilidade/freqüência e conseqüência/vulnerabilidade para análise preliminar de perigos e avaliação dos riscos decorrentes (APP/APR). A Figura 4 apresenta a matriz de classificação de risco sugerida por FEPAM (2001), com a combinação das categorias estabelecidas de freqüência e severidade. Fonte: FEPAM (2001). Figura 4: Matriz de análise preliminar de perigos e avaliação de riscos (APP/APR) com categorias estabelecidas por FEPAM (2001). O Quadro 6 apresenta o detalhamento das categorias de freqüência sugeridas por FEPAM (2001).

35 35 Quadro 6: Categorias de freqüência sugeridas por FEPAM (2001) 2001). O Quadro 7 o detalhamento das categorias de severidade das conseqüências (FEPAM, Quadro 7: Categorias de severidade sugeridas por FEPAM (2001) Outra técnica para a avaliação dos riscos é a Análise preliminar de perigo e pontos críticos de controle (APPCC), esta técnica funciona com a identificação dos pontos ou etapas nas quais os perigos devem ser controlados, através de prevenção, eliminação ou redução.

36 36 Funciona com a identificação dos pontos ou etapas nas quais os perigos devem ser controlados, através de prevenção, eliminação ou redução. Esses pontos são designados pontos crítico de controle, que são os pontos caracterizados como realmente críticos à segurança. (FAXINA, 2008) O sistema APPCC constitui-se de 7 princípio básicos: a) Identificação do perigo; b) Identificação de pontos críticos; c) Estabelecimento do limite crítico; d) Monitoramento; e) Ações corretivas; f) Procedimentos de verificação; g) Registro dos resultados. O Sistema APPCC constitui uma poderosa ferramenta de gestão ambiental, como forma de efetivo controle dos perigos. O método deve ser revisado sempre que novos perigos forem identificados e/ou que parâmetros do processo sofram modificações. (SENAI, 2002) 4.5 Gerenciamento de Riscos O começo para elaboração de um plano de controle de emergência adequado, para fazer frente aos possíveis danos causados por acidentes, é um detalhado estudo de análise de riscos de modo que as tipologias acidentais, os recursos a as ações necessárias para minimizar os impactos, possam ser adequadamente dimensionados (FREITAS, 2000).

37 37 5 METODOLOGIA 5.1 Local de estudo A Universidade de Passo Fundo UPF, localiza-se na BR 285, Bairro São José - Passo Fundo, RS, com as seguintes coordenadas geográficas S e O e a altitude é de 677 m. Fonte: Google Earth, Figura 5: Mapa de localização da Universidade de Passo Fundo. O local de estudo foram os laboratórios do curso de Engenharia Ambiental da Universidade de Passo Fundo, localizados no Campus I, Prédio G2 FEAR. A Figura 1 apresenta uma visualização da localização da área do laboratório dentro do Campus.

38 38 Fonte: Google Earth, 2011 Figura 6: Imagem de localização do laboratório de Eng. Ambiental dentro do Campus. Os laboratórios de ensino são divididos em 2 unidades. A primeira unidade compreende o laboratório de ensino 1, Físico-quimico, este laboratório realiza análises físicoquímicas de parâmetros de qualidade da água, efluentes e resíduos. No laboratório de ensino 2, Biológico, onde são realizadas análises microbiológicas de parâmetros de qualidade da água, bem como trabalhos relacionados à estudos microbiológicos, tais como análise de eficiência de técnicas de biorremediação. Os laboratórios são utilizados para aulas práticas dos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia de Alimentos e para fins de pesquisas dos próprios alunos. Os alunos de mestrado e doutorado também utilizam os laboratórios com fins de pesquisas. Figura 7: Instalações dos laboratórios de ensino do curso de Engenharia Ambiental UPF.

39 Levantamento dos dados para o estudo O levantamento dos dados para o estudo foi feito em uma visita técnica nos laboratórios em que se utilizou o check-list aplicado ao funcionário do laboratório para o levantamento das diferentes substâncias químicas e a freqüência do uso desses reagentes. O check-list é mostrado no apêndice A. Apenas foram considerados para o estudo de análise de risco os reagentes classificados como perigosos. O trabalho não englobou riscos físicos ocupacionais, mecânicos, ergonômicos e nem riscos biológicos Análise de risco A análise de risco serve para identificar os eventos de acidentes que podem ser considerados aceitáveis e não-aceitáveis do ponto de vista ambiental e ocupacional. Esse tipo de estudo orienta na elaboração e implantação de procedimentos de emergência e realização de programas de prevenção. A análise de risco consistiu-se em três etapas: (1) estimativa da freqüência e (2) Estimativa das conseqüências; (3) Estimativa e classificação do risco Estimativa da freqüência As substâncias listadas no check-list foram colocadas em ordem decrescente de utilização. A estimativa de freqüência foi qualitativa, considerando o escopo de metodologia de Fepam (2001) e Aguiar (2009), adaptada por Korf (2009). Foram quantificados valores para cada categoria de freqüência, conforme apresentado no Quadro 8.

40 40 Quadro 8: Categorias de freqüência utilizadas e valores adotados para estimativa Fonte: Korf (2009) Estimativa de conseqüências A estimativa de conseqüência ou severidade foi qualitativa e realizada através de metodologia proposta pela FEPAM (2001) e adaptada por Korf (2009). Para conseqüência dos perigos levantados foi estabelecida uma categoria, a qual também recebeu uma quantificação, conforme Quadro 9. O levantamento das conseqüências dos perigos foi realizado com o auxílio do programa CANUTEC ERGO (2008), software Emergency Response Guidebook, o qual contém as informações de emergência de cada substância química considerada perigosa para aplicação em nível internacional. Este software disponibilizou como resultado as conseqüências à saúde humana e ao meio ambiente em caso de derramamento ou vazamento acidental e conseqüente contato humano.

41 41 Quadro 9: Categorias de severidade para avaliação de conseqüência e valores adotados para Estimativa. Fonte: Korf (2009) Estimativa de riscos A estimativa de risco foi realizada da combinação entre as categorias de freqüência e conseqüência como mostra a (Equação 2). (Equação 2) RISCO = freqüência (f) X conseqüência (C) A partir dos resultados obtidos da equação foi possível estabelecer por meio da verificação em uma matriz de classificação de risco, estabelecida pela FEPAM (2001 apud KORF, 2009) a classificação quanto ao risco de cada substância ao meio ambiente e a saúde humana. A FEPAM (2001) apresenta 5 classes de risco resultantes da combinação entre as 5 categorias de freqüência e as 4 categorias de conseqüência. Na matriz, os valores utilizados para o cálculo do risco, consideram o nível máximo tolerável (ocupacional) para trabalhadores de /ano, o que significa 1 ocorrência de um dado evento em 1000 anos. Das 5 classes de risco adotadas pela FEPAM (2001), considerou

42 42 as três ultimas como categorias não aceitáveis, ou seja, que possuem valores acima do nível máximo estabelecido. O Quadro 10 apresenta a matriz de classificação apresentada por Korf (2009), com os valores estabelecidos para quantificação. Quadro 10: Matriz de classificação de risco com valores estabelecidos para quantificação Fonte: FEPAM (2001 apud KORF, 2009) Elaboração das fichas de emergência As fichas de emergência foram elaboradas conforme a NBR 7501 (ABNT, 2005), é caracterizada como um documento de uma única folha que apresenta os principais riscos do produto e as providências essenciais a serem tomadas em caso de acidente. Para a elaboração das fichas de emergência utilizou-se o programa CANUTEC ERGO (2008), software Emergency Response Guidebook e a bibliografia de Savariz, Manual de Produtos Perigosos, que se obteve como resultado informações para a elaboração das fichas de emergência com padrão internacional contendo: identificação internacional contendo o

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