A MEDIDA DE TEMPO DE REAÇÃO COMO INDICADOR DE PROCESSAMENTO COMPETENTE E NÃO- -COMPETENTE DE PALAVRAS REAIS E DE NÃO-PALAVRAS

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1 Tecnologia na avaliação dos distúrbios da linguagem A MEDIDA DE TEMPO DE REAÇÃO COMO INDICADOR DE PROCESSAMENTO COMPETENTE E NÃO- -COMPETENTE DE PALAVRAS REAIS E DE NÃO-PALAVRAS Ângela Maria Vieira Pinheiro Departamento de Psicologia, Universidade Federal de Minas Gerais Resumo O desempenho de leitura competente indicado por baixos níveis de erros e tempos de reação rápidos para as respostas corretas para a leitura em voz alta (vocalização) de palavras reais e de não-palavras de um grupo de crianças de 4a série foi tomado como base para a identificação de deficiências em um segundo grupo de crianças, também de 4a série, com dificuldades em leitura. Dentre os últimos sujeitos, houve um exemplo de dislexia fonológica e vários casos apresentando danos que afetaram ambos os processos, lexical e fonológico, com uma tendência para o padrão fonológico. Espera-se, a partir dos dados obtidos, mostrar a força da medida de tempo de reação associada à medida de níveis de erros para a condução de uma avaliação cognitiva de leitura, dentro da teoria de reconhecimento de palavras. Introdução Uma avaliação dos processos básicos de leitura, conduzida dentro da teoria do Reconhecimento de Palavras, pode ser enriquecida mediante o uso da medida de tempo de reação. Isto é, o tempo gasto entre a apresentação de um estímulo, uma palavra real ou uma não-palavra, na tela de um computador e a vocalização da resposta pelo sujeito. A observação do tempo de reação e erros produzidos pela manipulação de variáveis lingüísticas tais como freqüência de ocorrência de palavras, regularidade letra-som e lexicalidade (a distinção entre palavras reais e não-palavras) revela a disponibilidade ou estado funcional dos componentes do modelo de leitura de múltiplas rotas (p. ex. o modelo de Ellis e Young, 1988), o que nos permite uma avaliação dos processos de leitura normais e de seus distúrbios. Por exemplo, as palavras regulares (de acordo com a correspondência letra-som) podem ser pronunciadas corretamente tanto pelo processo visual direto rota lexical como pelo de mediação fonológica rota fonológica, mas as não-palavras são pronunciadas principalmente por meio deste último processo, que faz uso das regras de correspondência letrasom. O apego a essas regras apresenta dificuldades para a leitura de palavras irregulares cuja pronúncia, por não seguir tais regras, seria regularizada (p. ex. 113

2 Tecnologia em(re)habilitaçãocogniti v a A palavra f luxo pronunciada como "flucho"). Alternativamente, a pronúncia incorreta pode entrar em conflito com a pronúncia correta produzida pela rota lexical. A resolução desse impasse requer uma consulta ao léxico para uma confirmação, o que acarreta um atraso no tempo de reação. Então, a pronuncia correta de palavras irregulares deve ser obtida pelo processo lexical, e o efeito de regularidade -leitura mais lenta e menos precisa de palavras irregulares em comparação a de palavras regulares1- é um sinal de leitura fonológica e a principal característica definidora da dislexia morfêmica. A dificuldade na lei- tura de não-palavras, por outro lado, implica em dano na rota fonológica. Essa inabilidade é chamada dislexia f o n o l ó g i c a. Seymour ( 1986) destaca fortemente a forma da distribuição do tempo de reação, que é considerada um valioso índice da eficiência da vocalização de palavra reais e de não palavras. O formato de uma distribuição pode mostrar os seguintes padrões: ( 1) tipo A distribuição com alta preponderância de tempos de reação rápidos (abaixo de 2000 ms); (2) tipo B distribuição com preponderância de tempos rápidos combinados com uma cauda de respostas lentas mais ou menos considerável; e (3) tipo C distribuição amplamente dispersa em toda a amplitude da escala de tempo de reação ( ms). Os padrões A, B e C são indicativos de processos eficientes, parcialmente eficientes e ineficazes, respectivamente. Com referência ao reconhecimento de palavras por meio do processo lexical, as palavras de alta frequência de ocorrência. por requerer menor ativação, tendem a ser reconhecidas mais rapidamente e ou mais corretamente do que as palavras de baixa freqüência. Essa vantagem em termos de processamento para o primeiro tipo de palavras e conhecida como efeito de freqüência, que é um sinal de leitura lexical, Para Seymour (1986, 1987), a rota lexical desempenha um papel central na obtenção da competência em leitura. Portanto, o bom desempenho na leitura dc palavras reais baixas taxas de erros e distribuição de tempos de reação tipo A é indicativo de funcionamento eficiente da rota lexical, e vice-versa. Método Amostra: A amostra foi constituída por dois grupos de crianças cursando a quarta série do primeiro grau de uma escola particular de classe media de Belo 1. Em português, a maioria das correspondências grafema-fonema podem ser explicadas por regras. Por isso. o efeito de regularidade não é esperado na leitura. 2. A dislexia morfêmica é o equivalente, na dislexia do desenvolvimento, da dislexia de superfície adquirida. O termo morfema" foi escolhido por Seymour (1986) para salientai que essa condição reflete uma disfunção dos processos de identificação de palavras, 114

3 Tecnologia na avaliação dos distúrbios da linguagem Horizonte. O primeiro o grupo competente (GC) foi composto por 13 crianças com idade média de O segundo grupo o grupo com dificuldade na leitura (GD) foi composto por 12 crianças com idade média de O critério de seleção de ambas as amostras foi o julgamento da habilidade de leitura e de escrita destes grupos pelo professor e pelo supervisor pedagógico. Os membros de ambos os grupos apresentam inteligência média e vários mostram-se acima da média. Procedim ento e instrumento: A avaliação de leitura, aplicada por meio de um microcomputador, envolveu a vocalização de 96 palavras reais (variando em familiaridade, regularidade e comprimento) e de 96 não-palavras (com a mesma estrutura ortográfica e comprimento (4-7 letras3) das palavras). Os estímulos foram apresentados em letras minúsculas, no centro da tela do computador. O tempo de reação vocal (TR) foi marcado por uma placa dentro do computador que controla os intervalos entre estímulos, e mede o TR em milésimos de segundos, e por um microfone colocado no colarinho da criança e conectado ao microcomputador. Os sujeitos foram testados individualmente. Resultados Os resultados consistiram na medida de tempo de reação vocal (TR) para as respostas corretas e de porcentagens de erros obtidos na leitura de palavras reais e não-palavras separadamente. As análises estatísticas, realizadas em âmbito individual, consistiram na procura de efeitos de freqüência e de regularidade nos tempos de reação e porcentagens de erros em resposta a palavras reais. As comparações entre palavras de baixa freqüência e não-palavras testavam o efeito lexical tanto para tempo de processamento como para porcentagens de erros. Os TRs foram comparados por teste t e as porcentagens de erros por Chi quadrados. Independentemente do tipo e do número de erros cometidos em um mesmo item, somente um erro foi marcado para aquele item. Grupo Competente Os sujeitos competentes leram os itens de ambas as listas de palavras reais corretamente e rapidamente e produziram distribuições tipo A para esses estímulos. Embora as palavras de baixa freqüência tenham sido lidas, por todos os sujeitos, com menor rapidez do que as de alta freqüência, essa diferença foi significativa somente para seis dos treze sujeitos (efeito de freqüência = Devido a restrições de espaço, os resultados do controle da variável comprimento para palavras reais e não-palavras não serão apresentados e nem discutidos.

4 T ecnologia em (Re)Habilitação C ognitiva 112ms4 5, com amplitude do t , d.f. = 90-93, p < 0,05 ou melhor, em teste de uma cauda)5. Como esperado, a leitura da amostra não foi afetada pela irregularidade da escrita. Apenas oito sujeitos dos treze competentes na leitura de palavras reais exibiram nível semelhante de competência na leitura de não-palavras. Todos os sujeitos mostraram um efeito lexical significativo, com as não-palavras lidas mais lentamente que as palavras de baixa e de alta freqüência (amplitude do t [para a diferença entre não-palavras e palavras de baixa freqüência] = , d.f.= , p<0.05). A distribuição de não-palavras apresentou médias mais altas e foi mais amplamente dispersa do que a distribuição de palavras de baixa freqüência. A parte 1.1, na Tabela 1, resume os dados para palavras reais e não-palavras para os membros do Grupo Competente. Grupo com dificuldade em leitura O desempenho dos sujeitos do Grupo Competente será tomado como referência para a análise das dificuldades apresentadas pelas crianças julgadas portadoras de dificuldades. Dessas, dez revelaram dificuldades na leitura de palavras reais por meio do exame da distribuição de TR produzido na leitura de palavras reais. Leitura de palavras reais Distribuição de tempos de reação: A tendência para produzir respostas lentas ocasionais na leitura de palavras efeito morfêmico é indicativo de uma pequena deficiência na operação da rota lexical. Como vimos, apenas dois sujeitos do GD mostraram ser leitores competentes. Esses leitores EAS e GTN produziram distribuições do tipo A para as palavras de ambos os níveis de freqüência. Por outro lado, o restante do grupo com exceção de LGF e M P S produziu distribuições do tipo B tanto para as palavras de alta freqüência como para as de baixa. LGF e MPS apresentaram distribuições do tipo A 4. Dois leitores eficientes de palavras reais VPA e DAM apresentaram um efeito de freqüência fora da amplitude principal: 105 e 112 respectivamente. 5. Esse resultado está de acordo com dados obtidos por Seymour (comunicação verbal), que mostram que o efeito de frequência para tempo de processamento tende a aparecer na leitura de alguns sujeitos mas não de todos, e que o número de sujeitos que não mostra tal efeito aumenta em função da idade e de experiência acadêmica. Assim, logo que as crianças ganham mais experiência em leitura, as palavras de baixa freqüência passam ser reconhecidas mais rapidamente e mais corretamente, e o efeito de freqüência tende a diminuir.

5 Tecnologia na avaliação dos distúrbios da linguagem somente para as palavras de alta frequência, mostrando assim um efeito morfêmico mais leve. Efeito de freqüência: Ao contrário dos sujeitos do GC, o efeito de freqüência foi significativo para a maioria dos membros do GD (efeito de freqüência ms, com amplitude , d.f. = 85-93, p < 0.05 ou melhor, em teste de uma cauda) e todos estes sujeitos mostraram um efeito de freqüência exagerado, incluindo GNT, cujas médias de TR para palavras de alta e baixa freqüência mantiveram-se dentro da amplitude competente. Isto indica que muitas palavras de baixa freqüência estão ainda sendo processadas pela rota fonológica por estes sujeitos. Esses dados acham-se resumidos em 1.2, na Tabela 1. Afora um efeito de freqüência exagerado, a leitura de GTN de palavras reais é eficiente. Para os componentes restantes, a média de TR fora da amplitude normal e o exagerado efeito de freqüência (ou ausência) indicam graus variados de deficiências no processo lexical. Em algumas instâncias, por exemplo, as palavras de alta freqüência foram lidas corretamente com um TR um pouco acima da amplitude competente e mostraram distribuições que não incluem mais do que duas respostas desviantes (p. ex. LGF, MPS, LBP e LPN). Estas indicações de um efeito morfêmico foram fortalecidas pelos resultados da leitura de palavras de baixa freqüência que apresentou níveis de erros acima da amplitude competente acompanhados por distribuições de TR caracterizadas por um número de respostas lentas. Nenhum sujeito teve a leitura afetada pelo fator regularidade. Leitura de não-palavras D istribuição de tempos de reação: Dentre os dez sujeitos considerados não competentes na leitura de palavras reais, três MPS, LGF e LPN exibiram curvas de tempo de reação do tipo B e o restante curvas do tipo C, denotando uma disfu nção mais grave do processo fonológico. GTN, um dos dois leitores que obtiveram curvas do tipo A para as palavras dos dois níveis de freqüência, apresentou uma curva do tipo C para as palavras inventadas6. Temos aí um primeiro caso de dislexia fonológica pura. A Figura 1 apresenta as curvas de distribuição dos sujeitos cuja leitura de não-palavras mostra efeitos fonológicos graves. Efeito lexical: Como no GC, todos os sujeitos mostraram um efeito lexical significativo (amplitude do t [para a diferença entre não-palavras e palavras de baixa freqüência] = , d.f. = , p < 0.05). GTN, LTB, XGC, LCL, RRV e CUS também mostraram um efeito lexical em termos de eficiência 6. EAS, o outro leitor competente de palavras reais, ao contrário de GTN, mostrouse também competente na leitura de não-palavras. * na leitura de não-palavras 117

6 l l 8 T ecnologia em (Re)Habilitação Cognitiva (série x , d.f. = 1, p < 0.05). Os resultados da leitura de nãopalavras acham-se resumidos em 1.2 da Tabela 1. Todos os sujeitos apresentaram médias de tempo de reação fora da amplitude principal. MPS e LGF são os leitores menos fracos: apresentam dificuldades com as não-palavras mas mostram áreas localizadas de eficiência isto é, sua leitura lenta e deficiente de não-palavras é acompanhada de desvio-padrão e efeito lexical (para MPS mas não para LGF) dentro do esperado. LBT e ECP são exemplos de deficiência na rota fonológica restrita ao tempo de processamento, ou seja, na velocidade da tradução grafema-fonema. O padrão oposto, deficiência restrita à precisão, não foi observado. Esta descrição indica que a rota fonológica pode ser imperfeita no que diz respeito ao tempo de tradução, apenas, ou para tempo de tradução e precisão. A deficiência na leitura de não-palavras, apresentada pelos membros do GD, exceto a de GTN, se estendeu à leitura de palavras reais. Conclusão: GTN é um caso de dislexia fonológica pura. Ele leu palavras de baixa freqüência significativamente mais rápida e mais exatamente do que as não-palavras (efeito lexical: 1170 ms, t 9.398, d.f. = 116, p < 0.01 e por cento, x2 = , d.f. = 1, p < 0.01 para tempo de processamento e exatidão respectivamente). A ineficiência da rota fonológica (indexada pelo TR e níveis de erros em não-palavras) não se estendeu à rota lexical. Essa dissociação oferece evidências para a distinção entre as rotas lexical e fonológica e também demonstra que uma imperfeição da rota fonológica não deve, necessariamente, comprometer a operação das rotas lexicais para a fonologia e para semântica. Os restantes membros do GD mostraram múltiplas disfunções nas rotas lexical e fonológica, o que foi indicado por erros e respostas lentas para palavras de baixa freqüência e para não-palavras. A diferença entre as não-palavras e as palavras de baixa freqüência foi significativo para o tempo de reação para todos os sujeitos (amplitude: , t , d.f , p < 0.01) e em termos de erros, para três sujeitos apenas (amplitude: por cento, x , d.f. = lp < 0.05), sugerindo uma disfunção maior da rota fonológica, embora tenha havido efeitos na velocidade de processamento em cada domínio (lexical e fonológico). Conclusão e discussão O presente estudo demostrou que existem grandes diferenças entre crianças com dificuldade no que se refere à extensão dos danos apresentados e à escolha de opções de processamento. O tipo mais comum foi a combinação de disfunção nos processos lexicais e fonológicos com os sujeitos apresentando resultados fora da amplitude principal para as palavras de alta freqüência, palavras de baixa

7 Tecnologia na avaliação dos distúrbios da linguagem freqüência e para não-palavras em termos de tempo de processamento e para palavras de baixa freqüência e não-palavras em relação à exatidão. Entretanto, considerando a extensão dos danos nos processos lexical e fonológico, todos os sujeitos leram as não-palavras com significativa maior rapidez do que as palavras de baixa freqüência e uma grande maioria também demonstrou este efeito de lexicalização em termos de exatidão, o que é indicativo da dislexia fonológica. Realmente, a maioria dos sujeitos exibiu um padrão fonológico predominante com a rota fonológica mais danificada do que a rota lexical. Houve apenas um caso de dislexia fonológica pura (GTN). Esse resultado está de acordo com o obtido por Seymour (1990), que constatou que os casos puros ocorreram em sua amostra muito raramente e que apenas foram observados em sujeitos competentes em leitura. Isso é verdade para GTN, que mostrou uma boa leitura de palavras reais. Embora nenhum sujeito tenha exibido o padrão morfêmico em que as palavras irregulares (principalmente as de baixa freqüência) são lidas mais lentamente e com significativamente menor exatidão do que as não-palavras, nossas crianças mostraram padrões de dificuldade de leitura similares àqueles relatados por Seymour (1987) com crianças escocesas da mesma idade e nível escolar. Nas crianças das duas nacionalidades houve exemplos de dislexia fonológica pura e de imperfeições afetando os processos lexicais e fonológicos com uma tendência ao padrão fonológico. Processamento deficiente da rota fonológica, contrário ao que se vê na dislexia adquirida, não direcionou o processamento para o sistema lexical como forma de compensação: houve, pelo contrário, sinais de uso do processo fonológico deficiente por sujeitos das duas nacionalidades. Por exemplo, o grande efeito de freqüência e os tipos de erros cometidos na leitura de palavras reais (não apresentados aqui) pela maioria de nossos sujeitos, e a sensibilidade à variável regularidade demonstrada pelos disléxicos fonológicos de Seymour (1986) são indicativos de que a leitura de palavras reais recebe suporte do processo fonológico. Para concluir, a análise aqui relatada, baseada na medida de TR e nas proporções de erros para a leitura de palavras reais e não-palavras, não apenas pode satisfatoriamente ser usada para avaliar a performance de leitura de crianças falantes de diferentes alfabetos, mas também ilustra o seu grande potencial para uso de pesquisadores e profissionais. Uma implicação prática do uso desse procedimento de avaliação é que ele pode levar a uma melhora das possibilidades de reeducação. Espera-se que, a partir desse trabalho, seja possível a criação de um instrumento adequado para o uso de pesquisadores e profissionais na avaliação das habilidades de leitura (e de escrita), já que no Brasil não existem testes padronizados de realização de leitura/escrita. Esse instrumento deve ser aplicado por meio de computadores para que se possa medir o TR, que, como ilustrado, é uma poderosa medida do desempenho competente e não-competente de leitura. 119

8 T e c n o l o g i a e m ( R e ) Habilitação C o g n i tiva Tabela l. Amplitude de: ( 1) média de TR (ms) (2) desvio-padrão (DP) da distribuição de TR (ms), (3) percentual de erros para a leitura de palavras de alta freqüência (Pal. AF), palavras de baixa freqüência (Pal. BF) e não-palavras (NPs), (4) efeito de freqüência e (5) efeito lexical para os sujeitos do grupo competente GC (1.1) e para os sujeitos do grupo com dificuldade GD (1.2). As letras A, B e C, o negrito e o asterisco indicam respectivamente o tipo de distribuição de tempo de reação, resultados fora da amplitude do grupo eficiente e resultados significativos.

9 Tecnologia na avaliação dos distúrbios da linguagem Figura 1. Distribuições de tempo de reação vocal para respostas corretas para os casos críticos do grupo com dificuldade. Referências bibliográficas Ellis, A.; Young, A. W. Human Cognitivo Neuropsychology, London: Lawrence Erl baum, Seymour, P.H.K. Cognitivo analy sis o f dyslexia. London: Routledge & Kegan Paul, Seymour, P.H.K. Individual cognitive analysis of competent and impaired reading. B ritish Journal o f Psychology, 78, , Seymour, P.H.K. Developmental Dyslexia. Cognitive Psychology: An International Review. In: Eysenck, M.W., ed. London: John Wiley & Sons Ltd (pp ), 1990.

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