Universidade Federal de Viçosa/Departamento de Biologia Animal/Estação de Piscicultura e Hidrobiologia, 2

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1 OCORRÊNCIA DA VARIEDADE VÉU EM Oligosarcus argenteus (PISCES, CHARACIDAE) (Veil tail ocurrence in Oligosarcus argenteus (Pisces, Characidae) George Shigueki YASUI 1*, Leonardo Luiz CALADO 1, Luiz Carlos dos SANTOS 1, Manuel Vazquez VIDAL JR 2 & Oswaldo Pinto RIBEIRO FILHO 1 1 Universidade Federal de Viçosa/Departamento de Biologia Animal/Estação de Piscicultura e Hidrobiologia, 2 Universidade Estadual do Norte Fluminense/Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias/Laboratório de Zootecnia e Nutrição Animal RESUMO O presente trabalho descreve a identificação de um exemplar de Oligosarcus argenteus da variedade véu, caracterizada por nadadeiras alongadas. O exemplar foi encontrado em um tanque de piscicultura, no qual foram estocados cerca de 2000 indivíduos da mesma espécie, sendo o único exemplar a apresentar essas características. Todas as nadadeiras, com exceção da nadadeira adiposa, apresentaram maior tamanho quando comparadas com as nadadeiras de outros animais, de comprimento semelhante. O indivíduo apresentava características externas femininas. PALAVRAS-CHAVE: morfologia, nadadeira, Oligosarcus, peixe, véu ABSTRACT The present study describes the identification of a specimen of the veil tail variety of Oligosarcus argenteus, characterized by longer fins. The specimen was found in a fish culture tank that was stocked with approximately 2000 individuals of the same species, and was the only specimen with these characteristics. All fins except the adipose one were larger than the fins from other fish of similar length. The individual had feminine external characteristics. KEY WORDS: morphology, fin, Oligosarcus, fish, veil tail, INTRODUÇÃO Peixes da variedade véu caracterizam-se por possuírem nadadeiras alongadas o que lhes confere um grande valor em aquariofilia. Contudo, esta variedade constitui uma pequena fração das populações de peixes, o que justifica, inclusive, o seu maior valor comercial (TAMARU et al., 2001). * Endereço para correspondência: Hokkaido University, Laboratory of Aquaculture Genetics and Genomics, Graduate School of Fisheries Sciences, Minato-cho, Hakodate, Hokkaido, , JAPAN. yasui_hokudai@yahoo.com.br Existem no mercado especializado diversas espécies com nadadeiras véu, entre elas os kinguyos (Carassius auratus), peixeszebra (Brachydanio rerio), espadas (Xiphophorus helleri), oscars (Astronotus ocelatus) e acarás-bandeira (Pterophyllum sp) (AXELROD & SCOTT, 2005). Apesar da característica genotípica dominante (KIRANKUMAR & PANDIAN, 2004; GOLDSTEIN, 2001; KIRPICHNIKOV, 1981), o fenótipo véu dificilmente é obtido naturalmente, visto que, além da baixa distribuição genotípica, em geral são peixes pouco rústicos e mais susceptíveis à predação. O surgimento da variedade véu em peixes, geralmente é resultante de cruzamentos 101

2 realizados comercialmente em países como EUA, Cingapura e Alemanha. A obtenção e propagação de linhagens diferenciadas podem fornecer subsídios para a geração de produtos diferenciados no mercado, visto que o mercado exportador de peixes ornamentais no Brasil ainda é dependente de animais obtidos por extrativismo (BARTHEM et al., 1997; LIMA et al., 2001), mercado este que vêm apresentando forte declínio nas ultimas décadas, o que enfatiza a importância de alternativas de comercialização (ANDREWS, 1990; VIDAL JR., 2002). Uma das alternativas recentes é a utilização de animais provenientes de cultivo, já que cada vez mais aparecem variedades com coloração diferente bem como híbridos com potencial para a aquariofilia, incluindo caracídeos como o pacu (Myleus sp e Piaractus sp), tambaqui (Colossoma sp), e lambaris (Astyanax sp, Oligosarcus sp). O presente trabalho descreve a observação de um exemplar véu de Oligosarcus argenteus, linhagem essa que pode gerar peixes ornamentais diferenciados para o mercado aquariofilístico. RELATO DO CASO Um exemplar da variedade véu da espécie Oligosarcus argenteus foi encontrado em novembro de 2001, em um tanque de 200 m 2 situado na Estação de Piscicultura e Hidrobiologia da Universidade Federal de Viçosa, no qual foram estocados cerca de 2000 matrizes dessa espécie. O exemplar foi encontrado durante o manejo de rotina, e imediatamente transferido para um aquário individual, com aeração e controle de temperatura. O animal foi fotografado dentro do aquário, para evitar o estresse ou lesões físicas causados pelo manejo, e que poderiam comprometer a sua integridade. Para efeito de comparação, um outro indivíduo proveniente do mesmo lote e de tamanho semelhante, foi fotografado, servindo como controle. De acordo com algumas características externas tais como ventre abaulado e nadadeira anal sem espículas (ANDRADE & VIDAL JR., 1990), o exemplar foi identificado como pertencente ao sexo feminino. As características apresentadas que a diferenciava dos demais animais são as nadadeiras mais alongadas, conforme podem ser observadas nas Fig. 1 a 6. Todas as nadadeiras apresentaram diferenças visuais perceptíveis, com exceção da nadadeira adiposa, que não apresentou prolongamento. DISCUSSÃO A observação de nadadeiras véu em peixes é comum em espécies ornamentais tradicionais como é o caso da carpa (Cyprinus carpio), do kingyo (Carassius auratus), oscars (Astronotus ocelatus), e espadas (Xiphophorus helleri) (AXELROD & SCOTT, 2005). Entretanto, até o momento não foi encontrado nenhum registro de exemplares de Oligosarcus argenteus portadores de tal característica, sendo, Figura 1. Foto lateral de indivíduo normal Figura 2. Foto lateral de indivíduo véu 102

3 Figura 3. Nadadeira dorsal de indivíduo normal portanto este o primeiro relato de caso na literatura nacional referente à observação de indivíduos da variedade véu nesta espécie. Em Betta splendens, o mesmo fenótipo possui uma característica dominante ligada ao sexo, e todas as nadadeiras ímpares são mais proeminentes, o que justifica, inclusive, a grande quantidade de animais desta espécie com este fenótipo no mercado especializado (GOLDSTEIN, 2001). No caso de Xiphophorus maculatus o gene Da dominante incrementa o tamanho apenas das nadadeiras anal e dorsal (KIRPICHNIKOV, 1981). De acordo com NORTON (1971) e SWANN (1996), em Pterophyllum scalare, esse fenótipo possui uma característica dominante incompleta, podendo haver diferentes graus de alongamento das Figura 4. Nadadeira dorsal de indivíduo véu nadadeiras, sendo que a combinação homozigota gera indivíduos com nadadeiras maiores. Similarmente, em Poecilia reticulata, além do gene dominante referente ao alongamento das nadadeiras, existem também genes repressores que controlam o fenótipo véu (KIRPICHNIKOV, 1981; PURDOM, 1995). Embora pouco freqüente em populações em ambiente natural, a estocagem de exemplares em tanques de piscicultura pode ter favorecido o aparecimento dessa característica, visto que o tamanho limitado da população tende a aumentar o nível de endogamia e o aparecimento de alguns fenótipos (HILSDORFF & SANTOS, 1999; CAROSFELD & HARVEY, 1999). Essa característica endogâmica é bastante comum em piscicultura, visto que em geral, poucos Figura 5. Nadadeira anal de indivíduo normal Figura 6. Nadadeira anal de indivíduo véu 103

4 animais, e mesmo animais do mesmo lote ou desova são utilizados para a implantação do estoque fundador (matrizes). Além do aspecto genético, em ambientes artificiais, como tanques de piscicultura, o surgimento de peixes portadores de anormalidades é facilitado, visto que o ambiente de cultivo oferece condições para que esses indivíduos possam sobreviver, em função do controle de predadores, manejo profilático e o controle ou atenuação das variações ambientais (TAVE & HANDWERKER, 1994; GJERDE et al., 2005, LODI, 1978). Algumas espécies de corte possuem variedades albinas, e que estão sendo empregadas na aquariofilia, como é o caso de Clarias sp, Rhamdia quelen, e caracídeos do gênero Astyanax. Esse fato reforça a possibilidade de utilização de peixes de corte na aquariofilia. O exemplar de Oligosarcus argenteus encontrado é uma fêmea, fato que dificulta a disseminação da variedade véu no ambiente. Caso o mesmo fosse um macho, um único indivíduo ou amostra seminal teria capacidade para fertilizar ovos de várias fêmeas. Além disso, os indivíduos machos possuem fisiologia reprodutiva mais simples quando comparados às fêmeas, o que implica em maior facilidade na obtenção de gametas e menor período inter-reprodutivo (ANDRADE & YASUI, 2003). Outro aspecto a ser considerado no tocante à propagação é a viabilidade reprodutiva desse indivíduo, visto que esse fato impediria a disseminação desta variedade, e inclusive justificaria a baixa freqüência deste fenótipo encontrada. Em outras espécies as baixas proporções deste fenótipo são atribuídas a casos esterilidade, baixo vigor e alterações morfológicas que impedem a reprodução (KIRPICHNIKOV, 1981; NORTON, 1971), embora também existam diversos relatos de peixes reprodutivamente viáveis (KIRANKUMAR & PANDIAN, 2004; NORTON, 1971; GOLDSTEIN, 2001). Esses fatos sugerem estudos posteriores para a propagação e elucidação da segregação deste fenótipo, em Oligosarcus argenteus. REFERÊNCIABIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, D.R; VIDAL JR., M.V. Criação de Peixe: Lambari-bocarra (Oligosarcus argenteus). Informe Técnico, Viçosa:Imprensa Universitária-UFV, n. 71, 1994, 30p. ANDRADE, D.R.; YASUI, G.S. Manejo da reprodução natural e artificial e sua importância na produção de peixes no Brasil. Revista Brasileira de Reprodução Animal v.27, p , AXELROD, G. S.; SCOTT, M. S. Encyclopedia of exotic tropical fishes for freshwater aquariums. Estados Unidos: T.F.H Publications, p. ANDREWS C. The ornamental fish trade and fish conservation. Journal of Fish Biology, v.37 (supl. A), p ,1990. BARTHEM, R.B.; PETRERE JR., M; ISAAC, V.J.; RIBEIRO, M.C.L.B.; MCGRATH, D.G.; VIEIRA, I.J.A.; VALDERAMA-BARCO, M. A pesca na Amazônia: problemas e perspectivas para o seu manejo. In: Valadares-Pádua, C. & Bodmer, R. E. eds. Manejo e Conservação da Vida Silvestre no Brasil. Brasília:Sociedade Civil Mamirauá, 1997, p CAROLSFELD, J.; HARVEY, B. Conservação de recursos genéticos de peixes: teoria e prática. Tradução de Hugo Pereira Godinho. Victoria, Canadá:World Fisheries Trust, 1999, 47 p. GJERDE, B., PANTE, M.J.R.; BAEVERFJORD, G. Genetic variation for a vertebral deformity in Atlantic salmon (Salmo salar), Aquaculture, v. 244, p , GOLDSTEIN, R. Bettas: a complete pet owner s manual. Nova Iorque: Barron s Hauppauge, p. HILSDORF, A.W.S.; DERGAM, J. Depressão por endogamia: somente uma terminologia genética ou um fato na Aqüicultura. Panorama da Aqüicultura, v. 9, p , KIRANKUMAR, S.; PANDIAN, T.J. Production and progeny testing of androgenetic rosy barb Puntius conchonius. Journal of Experimental Zoology, v. 301, p , KIRPICHNIKOV, V.S. The genetics of aquarium fish species. In: Genetic Bases of Fish Selection. Nova Iorque: Springer-Verlag, p , LIMA, A.O., BERNARDINO, G., PROENÇA, 104

5 C.E. Agronegócio de peixes ornamentais no Brasil e no mundo. Panorama da Aqüicultura, v.65, p.14-24, LODI, E. Palla: A hereditary vertebral deformity in the guppy, Poecilia reticulata Peters (Pisces, Osteichthyes). Genética, v. 48, p , NORTON, J. Angelfish-Breeding and Genetics. The Aquarium, v. 6, p.34-41, PURDOM, C.E. Genetics and fish breeding. Londres: Chapman & Hall, Fish and Fisheries Series 8, 1993, 277 p. TAMARU, C.S.; COLE, B.; BAILEY, R. A Manual for Commercial Production of the Swordtail, Xiphophorus helleri. CTSA Publication, 2001, n. 128, 36p. TAVE, D.; T.S. HANDWERKER. Semioperculum: a non-heritable birth defect in Tilapia nilotica. Journal of the World Aquaculture Society. v.25, p , SWANN, L.D. Reproduction of Angelfish (Pterphyllum scalare). Aquaculture Extension Series : Illinois, 1996, AS-489, 6p. VIDAL JR., M. As boas perspectivas para a piscicultura ornamental. Panorama da Aqüicultura, v 12, p , Recebido em: Aceito em:

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