Atualmente os meios de comunicação comentam sobre as atrocidades no mundo,
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- Estela Back Melgaço
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1 RELIGIÕES NO ORIENTE MÉDIO: ÁRABES CRISTÃOS DO LÍBANO* Roberto Khatlab** Resumo: rompendo com estereótipos acerca da cultura e das manifestações religiosas do Oriente Médio, esse artigo demonstra a pluralidade ali existente. Aborda-se as trocas identitárias e os conflitos provocados justamente devido a tais diferentes formas de crer e de viver o sagrado. Uma ênfase especial é dada na caracterização dos cristianismos organizados naquela região. Palavras-chave: Religiões. Crenças. Pluralismo. Oriente Médio. Atualmente os meios de comunicação comentam sobre as atrocidades no mundo, e do Oriente Médio as notícias em evidência são geralmente políticas, de guerra, atentados terroristas, massacres... as imagens mostram quase sempre homens barbudos, com turbantes, muitas vezes com o Alcorão (livro sagrado do Islã) nas mãos e uma metralhadora ao lado, com mensagens de vingança; mulheres cobertas com véu... Com isso a palavra árabe, em especial e particularmente, passou a ser para muitos estas imagens, tendo como sinônimo muçulmano e islâmico. No último decênio, surgiu a palavra islamista para indicar os fundamentalistas que colocam a religião islâmica como base de suas reivindicações. Os islamistas são em geral os continuadores dos movimentos marxistas e panarabes; cada organização tem seus interesses, muitas vezes nacionais e se dividem, a grosso modo, em duas correntes: moderadas e violentas. Assim o Islã passou a ser visto por muitos, diria maioria, como religião da violência, principalmente porque muitos usam em suas organizações políticas e militares o nome do Islã. Mas o Oriente Médio não tem somente seguidores do Islã, não tem somente mesquitas, * Recebido em: Aprovado em: ** Diretor do Centro de Estudos e Culturas da América Latina da Universidade Saint-Esprit de Kaslik e pesquisador no Centro de Estudos da Emigração Libanesa da Universidade Notre Dame no Líbano. robertokhatlab@usek.edu.lb 134, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun DOI /cam.v15i1.5972
2 tem outras religiões e outros templos. Nos últimos anos é que a imprensa dá notícias, infelizmente de massacres, sobre outras comunidades religiosas do Oriente Médio, como os iazidis (yazidis), religião fundada há mais de seis mil anos no Oriente, os cristãos, fundada há mais de dois mil anos; religiões chamadas de minorias no Oriente. Assim assistimos hoje, século XXI, ao vivo, a uma limpeza religiosa e étnica com massacres, genocídios, decapitações, crucificações, sequestros e êxodos; ou conversão ou exílio. Mesmo os muçulmanos são perseguidos se não estiverem dentro da ideologia do movimento que domina a região. Esta questão de perseguição religiosa e étnica não é de hoje. A historiografia cristã e outras mostram há muitos séculos esta situação no Oriente, berço de várias religiões, chegando ao ponto que algumas desapareceram, serem eliminados todos os fiéis. Os cristãos orientais e outras minorias foram e são vítimas, e o livro de mártires e emigração não fecham suas páginas até hoje. CRISTÃOS ORIENTAIS Mas existem árabes cristãos? Sim, pois o Oriente não é exclusivamente muçulmano e os cristãos vivem no mesmo espaço geopolítico e cultural dos muçulmanos. O Papa Francisco I afirmou 1 : Não podemos imaginar o Oriente Médio sem os cristãos, que há dois mil anos ali confessam o nome de Jesus. Os últimos acontecimentos, principalmente no Iraque e na Síria, são muito preocupantes. Assistimos a um fenômeno de terrorismo de dimensões jamais pensadas. Muitos irmãos são perseguidos e tiveram que deixar suas casas de modo brutal. Ao que parece, perdeu-se a consciência do valor da vida humana; é como se as pessoas não contassem mais e pudessem ser sacrificadas em nome de outros interesses. Isto acontece, infelizmente, em meio à indiferença de muitos. Continua em sua exposição defendendo que esta situação injusta requer, além de nossa constante oração, uma resposta adequada também da Comunidade Internacional. Estou certo que, com a ajuda do Senhor, emergirão do encontro de hoje válidas reflexões e sugestões para ajudar nossos irmãos que sofrem e abordar o drama da redução da presença cristã na terra onde nasceu e da qual se difundiu o cristianismo. Os Cristãos do Oriente formam um mosaico (no bom sentido do termo!) de múltiplas igrejas (sui iuris, independentes) católicas e ortodoxas, que estão presentes no Oriente Médio e na emigração, inclusive no Brasil, país que recebeu um grande número de imigrantes árabes, particularmente no final do século XIX e cuja 135, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
3 maioria foi cristãos orientais, que atualmente forma uma grande comunidade no Brasil e possuem templos religiosos, assim como também os muçulmanos. O Brasil é um país de uma diversidade impressionante, apresentando contrastes geográficos, sociais e culturais, mas que formam uma harmonia, que transforma o Brasil em uma terra abençoada por Deus, como dizia Gilberto Freyre. A estimativa dos cristãos orientais no Oriente Médio é em torno 2 de 20 milhões de fiéis, dentro de uma população de 370 milhões de habitantes, tendo a maioria o Islã como religião. Dentro deste contexto a maioria dos cristãos são indivíduos pertencentes a famílias etnicamente árabes ou que foram arabizadas depois do século VII com a fundação do Islã. Estes cristãos árabes vivem hoje no espaço político-geográfico do Oriente Médio, isto é do Vale do Nilo, Egito até a Mesopotâmia, atual Iraque, que forma o chamado Crescente Fértil. Estimativas: Iraque 1,5 milhões de cristãs antes da primeira Guerra do Golfo (1991), na invasão do Iraque (2003), hoje não mais que Síria - 9% sobre 23 milhões de habitantes (2010). Palestina - Faixa de Gaza, 1500 fiéis, sobre 1,8 milhões de habitantes. Na Cisjordânia ocupada e Jerusalém, cristãos. Israel sobre 8,2 milhões de habitantes. Egito - 8% dos 86 milhões de habitantes. Jordânia sobre 6,5 milhões de habitantes. Líbano - 35% sobre 4 milhões de habitantes. No mundo, Oriente Médio e diáspora, são várias estimativas, sendo que a maioria das igrejas orientais são chamdas de igrejas orientais da diáspora, visto que no decorrer dos séculos muitas comunidades fugiram de perseguições, guerras e estão hoje presentes na Europa, América do Norte, América Latina. Neste milênio, infelizmente, a condição dos cristãos orientais não cessa de deteriorar ao ponto que sua existência na região estar gravemente ameaçada. O surgimento de grupos radicais islâmicos organizações com ideologia «salafista jihadista» ( muçulmano sunita que tem como base os esinamentos radicais) -, são vários e a partir de 2014 foi proclamado o «Estado Islâmico» (ISIS) no Iraque e este se expandiu para a Síria e outras regiões do mundo e agravou ainda mais a situação dos cristãos. ORIGEM DOS CRISTÃOS ÁRABES Os atuais árabes cristãos possuem suas origens das primeiras comunidades cristãs que nasceram, século I, em Jerusalém, Palestina, onde Jesus viveu dentro do ambiente sociocultural da região, de onde sua fama espalhou se por toda a região circunvizinha (Lc 4,14) e onde Ele chamou os primeiros discípulos e formou a primeira comunidade (Mt 10,2) cristã. Em Jerusalém a comunidade cristã cresceu e os fiéis sentiram necessidade de formarem uma entidade, uma assembleia (At 7,38), Ekklesia 3. Assim de Jerusalém partiu a boa Nova e 136, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
4 como Jesus disse: Sereis, então minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra (At 1, 8). Em Antioquia, no ano 45, os discípulos (de Cristo) receberam o nome de Cristãos (At 11, 26). A dispersão da comunidade cristã começou logo no século I com... uma terrível perseguição que caiu sobre a Igreja de Jerusalém... (At 8,1-25) e esta dispersão fez com que os cristãos se organizassem. As perseguições duplicam com o tempo até que o ano 311, quando os perseguidores tiveram consciência que não era eficaz esta atitude, proclamaram o Edito de tolerância, mas que depois continuaram as perseguições, pois os cristãos eram sempre alvos, particularmente durante as crises sociais e outras, o que até gerou um ditado popular Pluvia desit, causa christiani sunt (faltou chuva, os cristãos são as causas da seca). Em 313, o imperador Constantino proclamou o Edito de Milão que permitiu a reorganização do cristianismo. Em todas as regiões do Oriente foram construídas igrejas e mosteiros, cujos vestígios, verdadeiras obras arquitetônicas, ainda existentes mostram a vitalidade espiritual dos cristãos no Oriente e são marcas que o tempo não pode apagar, pois estão gravadas na rocha e no coração de cada geração que passa ainda hoje suas tradições de pai para filho, algo que muitos historiadores, orientalistas do passado e mídias atuais não percebem, levados muitas vezes pelo espírito superficial, esquecendo que uma sociedade vive da composição de todos seus elementos sociais e humanos e os cristãos são um destes componentes vivos e não apenas histórico ou arqueológico do Mundo Árabe. O reino de Constantino permitiu aos cristãos de levantar a bandeira sobre todo o império romano e se estruturarem e nasceram as várias escolas teológicas no Oriente e surgiram grandes Padres da Igreja, como: São João Crisóstomo (344/407), São Basílio (310), Gregório de Naziaenzo ( ), Efrem ( ) -; foram realizados concílios e na época de Justino ( ), teólogo e imperador, é que instituiu o sistema de Pentarquia, cinco patriarcados, nas regiões de influência - Roma, Ocidente e Alexandria, Antioquia, Constantinopla e Jerusalém no Oriente. Com as ambições políticas, infelizmente as estruturas das igrejas foram atingidas pelo particularismo e enfranqueceram com o nacionalismo e rivalidades políticas entre as grandes cidades, particularmente Alexandria e Constantinopla, e além e com a política criou-se uma distância entre o espírito nascente da mensagem de Jesus que foi realizada dentro da cultura e sensibildiade semita e a sensibilidade grega com Bizâncio. Com a diversidade de cultura e idiomas as Igrejas Orientais no decorrer da história se dividiram por várias razões e esta divisão continua até nossos dias e isto enfraquece a igreja e coloca em perigo seu futuro nesta parte do mundo, Oriente Médio. Lembramos que as contradições e discussões já tinham surgido nos primeiros séculos do cristianismo, logicamente pequenas diferenças de inter- 137, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
5 pretações da mensagem deixada por Jesus, pois ele não eleborou discursos teológicos, mas deixou suas palavras para serem anunciadas pelos apóstolos e discípulos para serem vividas. Entretanto, foi no século V que surgiram as grandes contradições no cristianismo, geralmente não foram questões dogmáticas mas influenciadas por problemas do contexto político, histórico, cultural, filosófico e linguístico, tradução grega dos idiomas locais para definir questões teológicas. Depois do Edito de Milão surgiram doutrinas, como: doutrina de Ário ou Arius ( ), Concílios, Escolas teológicas... discurtiram questões cristológicas sobre as duas Naturezas de Jesus Cristo, divina e humana. Em meio às discussões entre os cristãos surgiu no século VII uma nova religião, o Islã 4, fundado pelo Profeta Maomé, em árabe Muhammad (a.s.)5, nascido na Arábia em 570 d.c. Em 610 ele começou sua pregação em Meca. A nova Mensagem do Islã tinha a intenção de trabalhar por uma unificação religiosa e política dos povos árabes, lutar pela justiça e igualdade social que era carente entre as tribos da Arábia, onde existiam conflitos e mais conflitos. O Profeta Maomé com o Islã deu início a esta mudança social. Após a morte do Profeta, em 632 d. C., seus sucessores, califas, colocam o Islã num processo expansionista fulminante, fora da Península Arábica, tanto em direção do Oriente como do Ocidente, particularmente a partir do segundo Califa Omar Ibn al-khattab ( ) que conquista grande parte do Oriente Médio, a Síria (636), Mesopotâmia (638), Jerusalém (639), Cairo (640), Alexandria (641); depois vieram os califados dos Omíadas ( ), dos Abássidas ( )... Num curto espaço de tempo todo o Oriente Médio, cuja maioria da população era cristã, foi conquistado pelo Islã e a expansão não se limitou ao Oriente Médio e as tropas de árabes muçulmanos partem para a África do Norte e Europa - Península Ibérica. O cristianismo antes do século VII era uma das religiões predominantes, ao lado de outras, como o judaísmo, no Oriente e mesmo depois da conquista árabe o cristianismo continuou a existir, em grande número, na Palestina, Líbano, Síria, Iraque e Egito até as invasões turcas Mamelucos - no fim do século XI, em seguida veio a primeira e segunda invasão dos Mongóis, 1400 e depois a dos Otomanos, Com estas invasões repetidas muitos cristãos foram massacrados, perseguidos, e passaram a diminuir, visto que muitos pegaram o caminho da migração dentro do próprio país ou região onde estavam e depois, particularmente no fim do século XIX, os caminhos da emigração, especialmente para a América do Norte, Estados Unidos e depois América do Sul, Brasil. Os cristãos no Oriente dentro de todos os contextos geopolíticos passaram por várias mutações, lingüística, cultural, política, econômica, mas continuaram e continuam vivendo no modus vivendi, mesmo que passaram a ser considerados por muitos conterrâneos como estrangeiros em suas próprias terras, pelo fato de professarem outra religião que o islamismo, que passou a ser considerada 138, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
6 a religião oficial de quase todos os estados árabes no Oriente Médio, salvo o Líbano que não tem uma religião oficial em sua Constituição. RITOS IGREJAS ORIENTAIS No século II surgiram várias liturgias cristãs, formando assim os Ritos, que no Oriente são organizações eclesiásticas independentes (sui iuris). Depois do século V, os Ritos-Igrejas se organizaram em volta de sés apostólicas, Oriente Alexandria (Egito), Antioquia (Síria, na época, atualmente pertence à Turquia), Jerusalém (Terra Santa) e Constantinopla ou Bizâncio (atual Turquia) e Ocidente Roma. Em seguida surgiram as trágicas divisões na igreja, mais filosóficas e culturais que dogmáticas. No seculo IX (1054) aparece o grande Cisma entre Oriente (Constantinopla) e Ocidente (Roma), nascendo assim as igrejas: igreja católica, no ocidente e as igrejas ortodoxas, no oriente. A partir do século XIII foram iniciadas as tentativas de reconciliações entre as igrejas e então surgiram as igrejas ditas orientais católicas ou Uniatas, isto é, comunidades cristãs ortodoxas do Oriente que e após o Cisma de 1054 voltaram à união com a Igreja de Roma, ocidente, nascendo assim duas igrejas Orientais: as igrejas orientais católicas com patriarcas orientais e ao mesmo tempo ligadas ao Papa de Roma, e as igrejas orientais ortodoxas, que continuaram ligadas somente a seus patriarcas. As Igrejas Orientais são formadas por cinco Ritos (Igrejas): 1 Bizantino, 2 Armênio, 3 Antioqueno, 4 Caldeu e 5 Alexandrino. A este Ritos somam-se mais de 50 Ritos-Igrejas (sui iuris), católicos e ortodoxos, nacionais e culturais, todas tradições vivas e atuantes dentro da Igreja de Jesus. Classificação das Igrejas Orientais As Igrejas Orietais, católicas e ortodoxas, do Oriente Médio e Europa Oriental, logicamente existem ainda outras, formam várias comunidades adaptadas em várias culturas e tradições. Os cristãos orientais apesar das várias divisões de comunidades que tiveram causa mais política que religiosa, possuem uma herança histórica e cultural comum. RITOS-IGREJAS ORIENTAIS CATÓLICAS E ORTODOXAS Igrejas Orientais Católicas Unidas à Igreja Romana Rito Alexandrino Igreja Copta Católica (Patriarcado de Alexandria) - CRISTÃOS ÁRABE Igreja Etíope Católica (atualmente na diáspora) 139, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
7 Rito Siro-maronita - CRISTÃOS ÁRABE Igreja Maronita (Patriarcado de Antioquia) Rito siríaco-antioqueno Igreja Síríaca Católica (Patriarcado de Antioquia) - CRISTÃOS ÁRABE Igreja Siro-Malancar Católica Rito Greco-bizantino Igreja Greco-Melquita Católica (Patriarcado de Antioquia, Alexandria e Jerusalém) - CRISTÃOS ÁRABE Igreja Grega Católica em Constantinopla (Patriarcado de Constantinopla) Igreja Ítalo-Albanesa Católica Rito Ucraniano ou bizantino-eslavo Igreja Ucraniana Católica Rito Bizantino-eslavo Igreja Búlgara Católica Igreja Eslovaca Católica Igreja Húngara Católica Igreja Iugoslava Católica Igreja Romena Católica Igreja Rutena Católica Rito Bizantino-russo-eslavo Igreja (Comunidade) Bielo-russa Católica Igreja (Comunidade) Russa Católica Rito Bizantino Igreja (Comunidade) Albanesa Católica Rito Armênio Igreja Armênia Católica (Patriarcado) Rito Caldeu ou siríaco oriental Igreja Caldeana Católica (Patriarcado) - CRISTÃOS ÁRABE Igreja Siríaca Malabar Católic Igrejas não Unidas à Igreja Romana Chamadas Igrejas Ortodoxas Rito Bizantino Gregos ou helênicos Patriarcado (Ecumênico) Ortodoxo de Constantinopla Igreja Ortodoxa da Grécia Igreja Ortodoxa de Chipre Greco-melquitas - CRISTÃOS ÁRABE Patriarcado de Alexandria - Ortodoxo 140, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
8 Patriarcado de Antioquia - Ortodoxo Patriarcado de Jerusalém - Ortodoxo Igreja de Monte Sinai (ou Patriarcado do Monte Sinai) Eslavos e outros Diocese Albanesa Ortodoxa da América Igreja Americana, Grega-Católica, Ortodoxa Cárpato-Russa Igreja da Macedônia (ou Macedoniana) Ortodoxa Igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana Igreja Ortodoxa da Albânia Igreja Ortodoxa da América - Russa Igreja Ortodoxa da Bulgária (Patriarcado da Bulgária) Igreja Ortodoxa da China Igreja Ortodoxa da Estônia Igreja Ortodoxa da Finlândia Igreja Ortodoxa da Geórgia (Patriarcado da Geórgia) Igreja Ortodoxa da Letônia Igreja Ortodoxa da Romênia (Patriarcado da Romênia) Igreja Ortodoxa da Sérvia (Patriarcado da Sérvia) greja Ortodoxa das Repúblicas Tcheca e Eslováquia Igreja Ortodoxa do Japão Igreja Ortodoxa Húngara Igreja Ortodoxa na Polônia Igreja Russa Ortodoxa (Patriarcado de Moscou) Igreja Russa Ortodoxa na Europa Ocidental Igreja Russa Ortodoxa no Exílio Igreja Ucraniana Ortodoxa (Patriarcado de Moscou) Igreja Ucraniana Ortodoxa dos Estados Unidos, Canadá e Europa Rito Armênio (monofisitas) Igreja Armênia Ortodoxa (Catholicossato de Sis - Cilícia) Igreja Armênia Ortodoxa (Patriarcado de Constantinopla) Igreja Armênia Ortodoxa (Patriarcado de Etchmiadzin) Igreja Armênia Ortodoxa (Patriarcado de Jerusalém) Rito Antioqueno Igreja do Sul da Índia Igreja Siríaca Malabar Independente de Thozhiyoor - Índia (monofisitas) Igreja Siríaca Malankar Ortodoxa (Igreja Siríaca Ortodoxa Jacobita Malankar) (monofisitas) Igreja Siríaca Mar Tomé de Malabar - Índia (monofisitas) Igreja Siríaca Ortodoxa - Jacobita (monofisitas) 141, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
9 CRISTÃOS ÁRABE Rito Caldeu (nestorianos) - CRISTÃOS ÁRABE Antiga Igreja Católica e Apostólica (Ortodoxa) Igreja Assiríaca do Oriente Rito Alexandrino Igreja Copta Ortodoxa (monofisitas) - CRISTÃOS ÁRABES Igreja Ortodoxa Etíope (monofisitas) Em termos geográficos, temos: Figura 1: Cristãos do Oriente Médio Líbano Dentro deste Oriente Médio está o Líbano, geograficamente, um pequeno país com km2, e estimativa de 4 milhões de habitantes 6. Sua originalidade é de ser um país múltiplo cultural, religioso, confessional, herança que tem desde o 142, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
10 passado, dos tempos fenícios, por ser estes um povo navegador e comerciante, que navegaram por todo o mar Mediterrâneo e contornaram a África, fazendo intercâmbios de produtos, culturas, idiomas, religiões. Depois o Líbano foi marcado por migrações, emigrações e imigrações (estima-se em torno de 12 milhões de libaneses e descendentes na diáspora) e isto o fez um país diversificado. O Líbano constitui uma das sociedades mais diversificadas e multirreligiosas do Oriente Médio, um mosaico de religiões e confissões religiosas, por ter sido no passado e hoje, um país de refúgio para muitos povos. Hoje, 2016, o Líbano recebe grande parte dos refugiados iraquianos, sírios de todas as religiões. O Líbano é o único país do Oriente Médio que não tem em sua constituição a especificação de uma religião oficial, como os outros países do Oriente Médio especificam o Islã como religião oficial. No Líbano todas as religiões são respeitadas em sua Constituição, artigo 9, a liberdade de culto ou crença é qualifica com absoluto, sendo um pais onde as relações entre religião e política são bem fortes. No Líbano segue-se um sistema de democracia que reconhece e dá liberdade pública e os direitos fundamentais do homem, base do diálogo e coexistência entre cristãos e muçulmanos, segundo o Pacto Nacional (1943). A Constituição declara no artigo 10 a liberdade de ensinar e abrir escolas. O cristianismo nasceu em Jerusalém, Palestina. Jesus em suas pregações passou pelo Líbano Ele deixou de novo as fronteiras de Tiro e foi por Sidônia ao mar da Galiléia, no meio do território da Decápole (Mc 7,31-37). As primeiras comunidades cristãs formaram-se no Líbano desde a época apostólica e foram visitadas por Pedro e Paulo (At 21). O Líbano é hoje um dos países do Oriente Médio que possui um grande número de cristãos e nele estão quase todas as igrejas orientais, católicas e ortodoxas, que formam o mosaico (no bom sentido do termo, isto é várias culturas que formam um rico patrimônio sócio-cultural-religioso) de comunidades cristãs orientais. Neste país encontram-se várias sedes e residências patriarcais, universidades e institutos religiosos cristãos que recebem estudantes de todo o Oriente Médio para formação teológica e outras. O Líbano reconhece oficialmente 18 comunidade ou confissões reiligiosas: Cinco confissões muçulmanas: Sunita, Xiita, Alauita, Ismaelita e Drusa. Doze confissões cristãs: Maronita, Greco-Ortodoxa, Greco-Melquita, Armênio ortodoxa, Armênia católica, Siríaca ortodoxa, Siríaca católica, Assiríaca ortodoxa, Assiríaca católica (Caldeu), Copta, Latina e Protestante (anglicanos, luteranos, armênios, evangélicos...). Uma comunidade judaica Pelo fato de o Estado reconhecer tais comunidades isso não impede outras de viverem no Líbano. E ainda existem várias outras religiões e ideologias, vindas particularmente através das emigraçãos depois do final do século XIX. 143, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
11 Em todos os países árabes, como já vimos, a religião do Estado e o Islã e o Alcorão, o Livro Sagrado, formam a base da legislação e o poder político e jurídico. No Líbano, exceção, os cristãos, possuem uma cultura democrática e plural, já os muçulmanos uma politica e cultura teocrática. A particularidade do Líbano é que cada libanês, cidadão tem que estar ligado à religião-confissão de seu nascimento ou de sua escolha, pois o libanês é classificado nos documentos oficiais pela sua religião e comunidade. A religião é transmitida pelo pai e faz parte integrante da identidade jurídica do cidadão libanês. O Líbano é um Estado muticonfessional baseado em um sistema de cotas e este sistema vem desde o período otomano e do mandato francês. No Líbano há duas formas de confessionalismo: 1) confessionalismo de estatuto pessoal que toca tudo sobre a pessoa, a família, o casamento, filiações, sucessões..., leis estabelecidas pelas comunidades, por uma delegação do Estado e as questões são decididas por um tribunal religioso. 2) confessionalismo político, isto implica que as repartições políticas e administrativas sejam divididas entre as diferentes comunidades. No Pacto Nacional de 1943 a divisão confessional do parlamento previa 99 deputados, sendo 54 cadeiras para os crisãos e 45 cadeiras para os muçulmanos. Em 1998, no Acordo de Taef (do nome da cidade da Arábia Saudita onde os deputados libaneses se reuniram para colocar fim aos 16 anos de guerra civil, ), foi assinada uma igualdade de deputados no parlamento. O Presidente da República é imperativamente um cristão católico da Igreja Maronita, assim como o comandante do exército libanês. Já o vice-presidente do conselho de ministros e o vice-presidente do parlamento, são cristãos greco-ortodoxos. O presidente do Conselho de Minsitros é muçulmano sunita e o Presidente do Parlamenteo é muçulmano xiita. Os partidos políticos refletem orientações religiosas e confessionais. As pastas ministeriais são divididas segundo as cotas específicas reservadas a cada confissão e também os funcionários públicos de alto escalão, também segundo as confissões. Em 1990 falou-se de uma revisão da Constituição libanesa e foi anunciado um processo de supressão, por etapas, do sistema de divisão do poder político pelas comunidades religosas. O tempo passou e até o momento nada foi mudado. O confessionalismo tem seus defensores. Fazer a revisão da Constituição é uma esperança de solução para o futuro, mas existe resistência, e para ultrapassar necessita-se educar a população, particularmente os jovens, para olhar o futuro com mais nitidez. Este confessionalismo político é visto por muitos como um único meio de garantir a paz civil entre os libaneses. Outros veem que a supressão do confessionalismo político dentro de uma sociedade multiconfessional, a democracia poderá tirar grupos competitivos e outros dizem que o sistema é arcaico, mas podem ser vistos, estes grupos, como de intermediários entre o cidadão 144, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
12 e o Estado. As comunidades religiosas são como um sindicato, um tipo de federalismo pessoal. O problema do confessionalismo supõe que cada cidadão faz uma escolha religosa deliberada em favor de uma confissão oficial. O estatuto pessoal obriga que cada libanês fique sob a bandeira de uma religião, de uma comunidade, os que não seguem ficam em dificuldade, pois não existe uma lei civil, os casais que querem casar no civil têm que ir ao estrangeiro. Do mesmo caso um político não pode ser político se não pertence a uma religião ou confissão oficial. Assim também a formação de partidos políticos, deve ter uma religião. Assim dentro deste contexto político envolvido pela diversidade religiosa, a laicidade não tem lugar dentro da vida socio-politica do país e o ateu não existe dentro do plano jurídico. A doutrina do Islã é religião-sociedade-estado e o poder político está ligado ao poder religioso e as leis Charia - lei islâmica - que tem a fonte no Alcorão e no Hadith (tradições), faz com que o Islã oficial dificilmente reconhecerá a laicidade. Os Cristãos no Oriente Médio Existe uma participação política dos cristãos nos países árabes. O árabe cristão tem uma participação em alguns países árabes onde existe uma comunidade mais expressiva, como no Líbano, Síria, Egito, Palestina e Jordânia. Existem mesmo árabes cristãos que foram fundadores de grupos políticos. Muitas vezes eles estão na mídia, mas as pessoas em geral classificam todos como muçulmanos. Mas podemos ver nomes como Hanan Ashrawi, mulher palestina cristã ortodoxa, filha de Daud Mikhael, um dos fundadores da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). Boutros Boutros-Ghali (acabou de falecer, fevereiro 2016), egípcio, ocupou vários cargos importantes no governo, foi ministro dos Negócios Estrangeiros do Egito, vice-primeiro-ministro do Egito, e nomeado secretário geral da ONU ( ). O Líbano é o país com mais presença de cristãos na política, o presidente da república (vacante atualmente) é um cristão Maronita; há grande número de políticos cristãos e mesmo mulheres que fazem parte do governo. Nos outros países é menor a participação, mas ao longo da história sempre os árabes cristãos foram ativos dentro da sociedade e política do Oriente Médio. O Oriente é uma encruzilhada de conquistadores e o ocidente querendo resolver as questões dos Estados do Oriente está o transformando em uma anarquia, um apocalipse. A fase chamada «Primavera árabe», alimentada pelo exterior conduziu vários países ao desastre e favoreceu o surgimento de vários grupos radicais de diferentes tendências. Em 2003 o conflito no Iraque, em 2011 no Egito, Síria. O Líbano não está longe deste espiral de violência, já sofre con- 145, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
13 sequências dos conflitos vizinhos, e os cristãos são as vítimas focalizadas. Assim assistimos a um grande êxodo de cristãos e outras «minorias» e mesmo muçulmanos em direção aos países vizinhos e para o Ocidente. Neste êxodo vão também radicais e estes formam bases no ocidente e convertem ocidentais a suas ideologias e o resultado já é realidade no ocidente, pois entre os grupos radicais no Oriente encontram-se várias pessoas de nacionalidade ocidental. As igrejas orientais se reúnem para analisarem e se posicionarem diante do integrismo latente, e procuram achar caminhos para resolver a situação desastrosa por que está passando a regiião. O Patriarca Luiz Raphael I Sako, da Igreja dos Caldeus Católicos, alertou: «Eu quero chamar atenção sobre o risco do aumento de novas correntes tão perigosas que Daech (ISIS Estado Islâmico). Quando milhões de crianças e de jovens ficam privadas de escolas e educação. Então a frustação, o desemprego e a pobreza facilmente os conduzirão à vingança e ao extremismo». É necessário um reforço social e fortalecer o diálogo interreligioso na prática. É necessário e urgente uma iniciativa mundial em favor da proteção das «minorias» cristãs e outras do Oriente, precisa ser aplicando o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, que proclama a liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Os cristãos estão acordando com o pensamento que no Oriente seremos juntos ou não seremos. Em princípio é necessário pensar em um Estado civil, reconhecer todos os direitos fundamentais do homem e serem capazes de renunciar ao comunitarismo. É uma utopia no Oriente? Pode ser, mas não impossível com o verdadeiro diálogo interreligioso. O Patriarca Gregório III Laham da Igreja Greco-Melquita Católica expressou sobre a identidade melquita: O desafio para os cristãos, é de não sentir-se como cidadãos de segunda classe, por não serem muçulmanos. O desafio dos cristãos é de trabalhar em colaboração com os muçulmanos em uma autêntica coexistência. Frente a esta realidade, devemos saber e ver que a vida dos cristãos, cidadãos orientais, árabes, apesar das perseguições, há mais de dois mil anos, eles continuam presentes no Oriente pois estão enraizados nas culturas e políticas do Oriente Médio, porque eles pertencem ao Oriente. Os cristãos orientais são testemunhas vivas da fé e formam as Igrejas orientais Vivas e atuantes em sua própria sociedade oriental. RELIGIONS IN THE MIDDLE EAST- CHRISTIAN ARABS FROM LEBANON Abstract: stereotypes about the culture and the religious manifestations of the Middle East need braked. This article demonstrates the plurality existing in there. Deals with the exchange of identity and conflicts caused precisely due to such 146, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
14 different ways of believing and to express the sacred. A special emphasis was given on characterization of organized Christianity instituitions in region. Keywords: Religions. Beliefs. Pluralism. Middle East. Notas 1 No Consistório, Cidade do Vaticano, em Toda estatistica aqui apresentada são estimativas, pois existem várias fontes e diferenças entre elas consideravelmente, tanto no Mundo Árabe como na diáspora, portanto apresentamos estes núemros sob reserva, apenas para ter uma noção da proporção da presemça cristã no Oriente e na emigração. Não existe censo oficial. 3 Assembleia - em língua grega que falavam na época em Jerusalém, assembleia é a Ekklesia, de onde em latim vem a palavra Ecclesia, em português Igreja. 4 Islã vem do verbo árabe aslama - entregar-se. O infinito gramatical do verbo aslama é islam. Outro significado da palavra aslama é submeter-se, submissão. E o particípio presente de islã é muslim que corresponde a muçulmano e significa aquele que segue o islam. 5 Em árabe Profeta Muhammad Ibn Abd Allah (Maomé filho de Abd Allah). Forma abreviada a.s., significa em árabe aleihi assalam (a paz esteja com ele) ou a forma completa s.a.a.a.s. - salla allahu aleihi wa alihi wa sallam (que a paz esteja com ele e com sua purificada família), saudação feita por todos os muçulmanos ao Profeta, segundo o Alcorão (33,56), todas as vezes que pronuncia o nome do Profeta. A ascendência de Maomé começa com Ismael, primogênito de Abraão. Maomé nasceu de uma das tribos árabes mais nobres da Arábia. Cf. Hamidullah, Mohammad (1990). 6 Nenhum censo oficial foi realizado depois de 1932, para evitar tensões políticas e religiosas. Referências CADIOT, Jean-Michel. Les chrétiens d Orient, vitalité, souffrances, avenir. Salvator: Telecharger, CHABRIER, Jean-Claude. Un demi-siècle d agonie des chrétiens du Moyen-Orient. Paris: Arabesques, CORBON, Jean. L Église des Arabes. Paris: Cerf, CORM, Georges - Le Liban contemporain : Histoire et société. Paris: Éditions La Découverte, HAMIDULLAH, Mohammad. Introdução ao Islam. São Paulo: Editora Alvorada, KHATLAB, Roberto. As igrejas católicas e ortodoxas - tradições vivas. São Paulo: Editora Ave Maria, KHATLAB, Rroberto. Árabes cristãos?. São Paulo: Editora Ave Maria, KHATLAB, Roberto. Mahjar, saga libanesa no Brasil,. Líbano: Editora Moukhtarat, KHATLAB, Roberto. Maria no Islã. São Paulo: Edição Ave Maria, LABAKI, Boutros. The Christian Communities and the economic and social situation. In: 147, Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
15 LEBANON. The Christian Communities in the Arab Middle East : the challenge of the future. Oxford: Clarendon Press, 1998, p LORIEUX, Claude. Chrétiens d Orient en terres de l Islam. Paris: Perrin, RABBATH, Edmond. L Orient Chrétien a la veille de l Islam. Beyrouth: Ed. Librairie Orientale, ROBERTI, Jean-Claude. Les Uniates. Paris: Le Cerf, SAKO, Mgr. Louis; SIDAROUSS, P. Fadel; SABBAH, S.B. Michel ; AUDO, Mgr Antoine. Églises au Moyen-Orient: défis et erspérances. Beirute: Ed. Cedrac, SAMIR, Samir Kahlil. Rôle culturel des chrétiens dans le monde arabe. Beirute: Ed. Cedrac, SFEIR, Antoine. Chrétiens d Orient, et s ils disparaissaient? Paris : Bayard, , Goiânia, v. 15, n. 1, p , jan./jun
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