Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas Integradas Área de Concentração Odontologia FERNANDA SILVA DE ASSIS

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1 Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas Integradas Área de Concentração Odontologia FERNANDA SILVA DE ASSIS AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ADESIVA E INTEGRIDADE MARGINAL DE RESTAURAÇÕES CLASSE II EXTENSAS UTILIZANDO RESINA COMPOSTA BULK-FILL Cuiabá, 2015

2 2 FERNANDA SILVA DE ASSIS AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA ADESIVA E INTEGRIDADE MARGINAL DE RESTAURAÇÕES CLASSE II EXTENSAS UTILIZANDO RESINA COMPOSTA BULK-FILL Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pósgraduação em Ciências Odontológicas Integradas, da Universidade de Cuiabá UNIC como requisito parcial para obtenção do Título de Mestre em Ciências Odontológicas Integradas, Área de Concentração Odontologia. Orientador: Prof. Dr. Matheus Coelho Bandéca Cuiabá, 2015

3 3 FICHA CATALOGRÁFICA Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) Bibliotecária Elizabete Luciano / CRB A848A Assis, Fernanda Silva de Avaliação da Resistência Adesiva e Integridade Marginal de Restaurações Classe II Extensas Utilizando Resina Composta Bulk-Fill./ Fernanda Silva de Assis. Cuiabá- MT, p. Inclui lista de figuras. Dissertação apresentada a Faculdade de Ciências Odontológicas da Universidade de Cuiabá - UNIC, para obtenção do título de Mestre em Ciências Odontológicas, Área de Concentração Odontologia. Orientador: Prof. Dr. Matheus Coelho Bandéca 1.Introdução Geral. 2.Revisão de Literatura. 3.Avaliação da Resistência Adesiva de Restaurações Classe II Extensas Utilizando Resina Composta Bulk-Fill. 4.Avaliação da Integridade Marginal de Restaurações Classe II Extensas Utilizando Resina Composta Bulk-Fill. CDU

4 4

5 Dedico este trabalho a Deus, meus pais, amigos, colegas de trabalho, mestrandos e orientadores pelo apoio, força, incentivo, companheirismo e amizade. 5

6 6 AGRADECIMENTOS A Deus, força suprema e causa primeira de todas as coisas. À mamãe Vilma Elena e ao papai José Joaquim pela magnitude da vida, pelo carinho, ensinamentos e por terem me conduzido na vida pelos caminhos que me trouxeram até aqui, com muito amor, carinho e dedicação e que me fizeram ser o que sou hoje. Amo vocês! Ao Prof. Dr. Matheus Coelho Bandéca, que ao aceitar-me como orientanda foi meu apoio e minha diretriz. Considero um privilégio termos partilhado esta caminhada. Ao meu co-orientador Prof. Dr. Mateus RodriguesTonetto por assumir esta missão pela dedicação à ciência, não poupando esforços para me auxiliar na realização desta pesquisa. Ao Dr. Álvaro Henrique Borges e Dr. Fábio Miranda Luís Pedro, pelas valiosas e importantes sugestões no exame de qualificação, às quais procurei atender, na medida de minhas possibilidades. Às professoras e professores do Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas Integradas da Universidade de Cuiabá UNIC cujo conhecimento possibilitou amadurecer minhas ideias. Às amigas e aos amigos mestrandos. Esta etapa com certeza marcou nossas vidas. Aos colegas da equipe de Ciências Morfofuncionais: Manira, Amarildo Grendene, Jean Pierre e Grazielle pelo valoroso auxílio durante esse período. Às amigas Ivone Pacheco e Zeila Atuy, que acreditaram em mim, em meus sonhos, dando-me energia necessária para nunca desistir e que comigo compartilharam a alegria das descobertas e me acalmaram nos momentos de incertezas. À amiga Fernanda Zanol, companheira-irmã, presença efetiva e afetiva, que nesses últimos meses me brindou com a possibilidade de seu convívio no trabalho e nos momentos de lazer. Você realmente sentiu o que senti, viveu o que vivi, se tornando tão importante para mim. À amiga Yolanda, pelos momentos de alegria, em meio à ansiedade dessa caminhada. A Faculdade de Odontologia da Universidade de Cuiabá - UNIC. Tenho orgulho em ter me formado nessa faculdade, que além do poderoso instrumento de trabalho, proporcionou a convivência com pessoas tão caras a mim. Com respeito, admiração e gratidão, exaltarei sempre o nome desta instituição. MUITO OBRIGADA!

7 7 "Que eu não perca a vontade de doar este enorme amor que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido a provas e até rejeitado." Chico Xavier

8 RESUMO - CAPÍTULO 1 8

9 9 RESUMO - CAPÍTULO 1 ASSIS, F. S. Avaliação da resistência adesiva de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill f Dissertação (Mestrado) Universidade de Cuiabá UNIC. O presente estudo propôs avaliar a resistência adesiva de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill. Quarenta pré-molares superiores hígidos extraídos foram selecionados, incluídos pela raiz em cilindros plásticos de PVC com resina acrílica ativada quimicamente e distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: G 1 - preparo cavitário classe II MOD padrão, restaurado com resina Bulk-fill (Surefill SDR flow) e convencional (TPH3 nanoparticulada); G 2 preparo cavitário MOD extenso, restaurado com resina Bulk-fill (Surefill SDR flow) e convencional (TPH3 nanoparticulada); G 3 - preparo cavitário MOD padrão, restaurado com resina convencional (TPH3 nanoparticulada); G 4 - preparo cavitário MOD extenso, restaurado com resina convencional (TPH3 nanoparticulada). Depois de restaurados todos os dentes foram seccionados no sentido vestíbulo-lingual e mésio-distal para obtenção de palitos de 1 mm 2. Os espécimes foram submetidos a uma força de tração de 0,5 mm/min sob uma carga de 100 N em máquina de ensaio universal. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (Anova), complementada pelo teste de comparações múltiplas de Tukey ao nível de significância de 5%. Os valores médios de resistência foram convertidos em Mpa, e apresentaram os seguintes resultados: G 1 - (23,73); G 2 - (21,77); G 3 - (24,00); G 4 - (21,07). E demonstrou não haver diferença estatisticamente significante de resistência adesiva entre restaurações com resina Bulk-fill e resina convencional e quando utilizadas em preparos cavitários classe II padrão e extenso. Palavras-Chave: Bulk-fill. Resina composta. Resistência adesiva.

10 RESUMO - CAPÍTULO 2 10

11 11 RESUMO - CAPÍTULO 2 ASSIS, F. S. Avaliação da integridade marginal de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill f Dissertação (Mestrado) Universidade de Cuiabá UNIC. O presente estudo propôs avaliar a integridade marginal de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill. Quarenta pré-molares superiores hígidos extraídos foram selecionados, incluídos pela raiz em cilindros plásticos de PVC com resina acrílica ativada quimicamente e distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: G 1 - preparo cavitário MOD padrão, restaurado com resina Bulk-fill (Surefill SDR flow) e convencional (TPH3 nanoparticulada); G 2 - preparo cavitário MOD extenso, restaurado com resina Bulk-fill (Surefill SDR flow) e convencional (TPH3 nanoparticulada); G 3 - preparo cavitário MOD padrão, restaurado com resina convencional (TPH3 nanoparticulada); G 4 - preparo cavitário MOD extenso, restaurado com resina convencional (TPH3 nanoparticulada). Todas as restaurações receberam acabamento e polimento e foram moldadas as faces mesial e distal com silicone de adição para confecção de réplicas em resina epóxica. A partir das réplicas foram geradas imagens de toda a interface e analisadas em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), com ampliação de 400x. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística (Anova), complementada pelo teste de comparações múltipla de Tukey ao nível de significância de 5%. As imagens foram analisadas determinando médias de integridade marginal em porcentagem: G 1 - (95,97%); G 2 - (91,02%); G 3 - (93,54%); G 4 - (86,76%). E demonstrou não haver diferença estatisticamente significante de adaptação marginal entre restaurações com resina Bulk-fill e resina convencional e quando utilizadas em preparos cavitários MOD padrão e extenso. Palavras-Chave: Adaptação marginal. Bulk-fill. Resina composta.

12 ABSTRACT - CAPÍTULO 1 12

13 13 ABSTRACT - CAPÍTULO 1 ASSIS, F.S. Evaluation of the bond strength of extensive restorations class II with Bulk-fill composite resin. 90f Dissertation (Master) University of Cuiabá UNIC. The present study was to evaluate the bond strength of extensive restorations class II Bulk- fill composite resin. Forty premolars extracted sound maxillary were selected, including the bud in plastic drums of PVC with acrylic resin chemically activated and randomly assigned to four groups: G 1 - MOD cavity preparation standard, restored with Bulk fill resin (SDR Surefill flow) and conventional (TPH3 nanoparticulate); G 2 - MOD cavity preparation extensive, restored with Bulk fill resin (SDR Surefill flow) and conventional (TPH3 nanoparticulate); G 3 - MOD cavity preparation standard, restored with conventional resin (TPH3 nanoparticulate); G4 - MOD cavity preparation extensive, restored with conventional resin (TPH3 nanoparticulate). After all restored teeth were sectioned in buccolingual and mesiodistal direction to obtain 1 mm 2 sticks, the species were subjected to a tensile strength of 0.5 mm/min and under a 100 N load in a universal testing machine. The data were subjected to statistical analysis (ANOVA), complemented by test Tukey's multiple comparisons at a significance level of 5 %. The average strength values were converted to Mpa. And presented the following results: G1 - (23,73); G2 - (21,77); G3 - (24,00); G4 - (21,07). And showed no statistically significant difference in bond strength between restorations Bulk fill resin and conventional resin and when used in cavity preparations standard and extensive MOD. Key-words: Bulk-fill. Composite resin. Bond strength.

14 ABSTRACT - CAPÍTULO 2 14

15 15 ABSTRACT - CAPÍTULO 2 ASSIS, F. S Evaluation of the marginal integrity of extensive restorations class II with Bulk-fill composite resin 90f Dissertation (Master of Dental Integrated Science) Graduate Program in Dentistry, University of Cuiabá - UNIC, Cuiabá The present study was to evaluate the marginal integrity of extensive restorations class II with Bulk-fill composite resin. Forty premolars extracted sound maxillary were selected, including the bud in plastic drums of PVC with acrylic resin chemically activated and randomly assigned to four groups: G1 - MOD cavity preparation standard, restored with Bulk fill resin (SDR Surefill flow) and conventional (TPH3 nanoparticulate); G2 - MOD cavity preparation extensive, restored with Bulk fill resin (SDR Surefill flow) and conventional (TPH3 nanoparticulate); G3 - MOD cavity preparation standard, restored with conventional resin (TPH3 nanoparticulate) ; G4 - MOD cavity preparation extensive, restored with conventional resin (TPH3 nanoparticulate); All the restorations were finished and polished and then molded the mesial and distal with added silicone for making replicas in epoxy resin. From the replicas were generated images of the entire interface in Scanning Electron Microscopy (SEM), with 400x magnification. The data were subjected to statistical analysis (ANOVA), complemented by test Tukey's multiple comparisons at a significance level of 5 %. The images were analyzed by determining mean marginal integrity percentage: G1 - (95,97%); G2 - (91,02%); G3 - (93,54%) ; G4 - (86,76%). And showed no statistically significant difference between marginal fit restorations Bulk fill resin and conventional resin and when used in cavity preparations standard and extensive MOD. Key-words: Marginal adaptation. Bulk -fill. Composite resin.

16 LISTA DE TABELAS 16

17 17 LISTA DE TABELAS CAPÍTULO 1 - Avaliação da resistência adesiva de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill. Tabela 1 - Tabela 2 - Tabela 3 - Grupos experimentais do estudo, tipo de preparo e procedimento restaurador Resultados de resistência adesiva expressos em Mpa para os grupos (n=10)... Classificação dos espécimes quanto a análise factográfica CAPÍTULO 2 - Avaliação da integridade marginal de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill. Tabela 4 - Grupos experimentais do estudo, tipo de preparo e procedimento restaurador Tabela 5 - Média e desvio-padrão da adaptação marginal... 74

18 LISTA DE FIGURAS 18

19 19 LISTA DE FIGURAS CAPÍTULO 1 - Avaliação da resistência adesiva de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill. Figura 1 - Preparo cavitário padrão Figura 2 - Preparo cavitário extenso Figura 3 - Sequência do procedimento restaurador dos grupos 1 e Figura 4 - Sequência do procedimento restaurador dos grupos 3 e Figura 5 - Figura 6 - Figura 7 - Espécime fixado no dispositivo para serem rompidos na máquina de ensaios universal Máquina de teste universal (INSTRON, Barueri - SP, Brasil) os espécimes antes e após a ruptura Valores de Resistência adesiva (Mpa) de acordo com o tipo de preparo e resinas utilizadas CAPÍTULO 2 - Avaliação da integridade marginal de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill. Figura 8 - Preparo cavitário padrão Figura 9 - Preparo cavitário extenso Figura 10 - Sequência do procedimento restaurador dos grupos 1 e Figura 11 - Sequência do procedimento restaurador dos grupos 3 e Figura 12 - Imagem MEV (a) 30x; (b) 400x restauração totalmente adaptada; (c) 400x com áreas de desadaptação Figura 13 - Imagem MEV 400x Grupo Figura 14 - Imagem MEV 400x Grupo Figura 15 - Imagem MEV 400x Grupo Figura 16 - Imagem MEV 400x Grupo Figura 17 - Valores de integridade marginal expressos em porcentagem... 74

20 LISTA DE ABREVIATURAS 20

21 21 LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS Å Atm Bis-GMA CEP Ångström Pressão atmosférica Bisfenol-glicidil Metacrilato Comitê de Ética em Pesquisa ºC Grau Celsius cm 2 LED ma MEV min mm mm 2 MOD Mpa mw n N PVC s SDR Centímetro quadrado Light Emitting Diode (Emisor de Luz Diodo) Microampére Microscopia Eletrônica de Varredura Minuto Milímetro Milímetro quadrado Mésio Ocluso Distal Mega Pascal Mega Watt Número de dentes Newton Polyviyl Chloride (Policloreto de Vinil) Segundos Stress Decreasing Resin (resina com estresse reduzido) TEGDMA Trietilenoglicol Dimetacrilato

22 SUMÁRIO 22

23 23 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO GERAL REVISÃO DE LITERATURA CAPÍTULO 1- Avaliação da resistência adesiva de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS CAPÍTULO 2- Avaliação da integridade marginal de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS

24 1 INTRODUÇÃO GERAL 24

25 25 1 INTRODUÇÃO GERAL O desafio de obter materiais restauradores mais eficientes do ponto de vista estético e funcional induz o surgimento de novos materiais. O amálgama é utilizado desde 1826 na Odontologia (HENRY, 2014) e possui excelentes propriedades físicas e mecânicas, sendo altamente resistente ao desgaste e aos esforços mastigatórios, insolúvel aos fluidos bucais, de fácil manipulação e inserção, baixo custo, além de ter uma baixa sensibilidade técnica (KACHALIA, 2013; MUTS et al., 2014; RASINES et al., 2014). Entretanto, vem tornando-se cada vez menos utilizado devido à falta de estética e adesividade à estrutura dentária, além de possuir mercúrio em sua composição, o que pode causar absorção pelo organismo (MAHLER, 1996; ROULET, 1997; DEMARCO et al., 2012). O cimento de silicato fornecia características anti-cariogênicas, mas apresentava falhas de solubilidade, perda da translucidez, rachaduras de superfície e baixas propriedades mecânicas que o tornaram contraindicado para o uso em restaurações extensas (WILSON, 1976). As resinas acrílicas tiveram uma grande evolução para a época em relação aos materiais restauradores diretos, pois apresentavam insolubilidade no meio bucal e baixo custo, mas mesmo associada ao condicionamento ácido do esmalte, proporcionava altos índices de infiltração marginal (CRAIG, 1981). Este cenário começou a mudar, quando BOWEN (1963) associou partículas de sílica tratadas com vinil-silano e uma matriz resinosa de Bisfenol-Glicidil Metacrilato (Bis- GMA), surgindo então as resinas compostas. As resinas compostas têm sido empregadas na Odontologia Restauradora há mais de quatro décadas e são atualmente muito utilizadas em restaurações diretas, tanto nos dentes anteriores como posteriores. Sua popularidade se deve à excelente adesividade e sua capacidade de mimetização aos tecidos bucais (VAN MEERBEEK et al., 2003; FRANKENBERGER e TAY, 2005; FERRACANE, 2011; LEE et al., 2011). No entanto necessitam de maior tempo clínico para que sejam inseridas na cavidade (FERRACANE, 2008), uma vez que a técnica mais apropriada é de forma incremental, sendo considerada a padrão ouro em estudos laboratoriais (PARK et al., 2008; ILIE e HICKEL, 2009). Com o decorrer do tempo, as resinas compostas foram sofrendo modificações, a fim de suprir algumas desvantagens que o material apresentava. Para isso, seu

26 conteúdo orgânico sofreu variações em sua quantidade e composição, sem, no entanto modificar sua matriz principal à base de metacrilato (RUEGGENBERG, 2002). Uma característica peculiar dos compósitos é a sua viscosidade. Quando a resina composta tem uma grande quantidade de matriz orgânica (41-53% do volume e 56-70% do peso) em seu conteúdo, esta é chamada de resina composta flow ou fluida (BAYNE et al., 1998). A menor viscosidade presente neste material propicia como vantagem uma maior facilidade de aplicação. Com isso, resinas fluidas são indicadas como base e preenchimento entre a interface dente/restauração. Porém, o elevado conteúdo orgânico presente neste material também pode apresentar desvantagens por possibilitar uma maior contração de polimerização e diminuir a sua resistência ao desgaste (KUGEL, 2000). Quando a resina composta apresenta uma maior quantidade de matriz inorgânica, o material mostra maior resistência ao desgaste e uma contração de polimerização menor que 2%. Neste caso, a resina é chamada resina composta condensável (maior que 80% do peso) (RUEGGENBERG, 2002). A resina composta condensável apresenta maior viscosidade devido à baixa quantidade de matriz orgânica em seu conteúdo. As desvantagens desse material são uma maior microinfiltração, dificuldade de manipulação, menor adesão e sua indicação está restrita apenas a dentes posteriores (PERIS, 2003). De acordo com estudos clínicos (SARRETT, 2005; DA ROSA RODOLPHO et al., 2006; DEMARCO et al., 2012) o fracasso das restaurações com resina composta se deve principalmente à cárie secundária e as fraturas. As cáries secundárias podem ser devido à deficiência de adaptação da resina composta ao tecido dental causada pela contração do material durante o processo de polimerização. A contração de polimerização do material restaurador provoca tensão dentro desse material e na interface denterestauração. Essa tensão na interface é crítica e pode comprometer a integridade marginal da restauração (FERRACANE, 2008). Diante disso, tem-se buscado diferentes variações clínicas que visem principalmente evitar que o processo de contração provoque falhas nessa interface. Dentre elas, pode-se citar o uso de técnicas incrementais, alterações na intensidade da luz, posição da fonte de luz e nos últimos anos o desenvolvimento das resinas fluídas (PARK et al., 2008; PETROVIC, 2008; PETROVIC et al., 2010). Com a melhora das propriedades das resinas compostas, seu uso tem se tornado mais frequente e vem sendo estendido para cavidades extensas e profundas 26

27 (VAN NIEUWENHUYSEN et al., 2003; OPDAM et al., 2010). Sendo necessários vários incrementos em virtude da limitada profundidade de polimerização (LEPRINCE et al., 2012), e para que o estresse de polimerização seja reduzido (PARK et al., 2008). Como consequência o mercado, impulsionado pela demanda dos consumidores por procedimentos mais rápidos, mais fáceis e com reduzido tempo de fotopolimerização e/ou o uso de incrementos, recentemente lançou uma nova categoria de resina compostas à base de metacrilato, as chamadas resinas compostas de preenchimento ou bulk-fill (GORACCI et al., 2014). Essas resinas compostas são interessantes, pois são fluidas e possibilitam uma aplicação de até 4 mm de espessura sem apresentar valores demasiados de contração de polimerização (ILIE e HICKEL, 2011). A menor viscosidade desse material favorece sua adaptação na cavidade proporcionando autonivelamento (PETROVIC et al., 2013) demonstrando que podem ser utilizadas em volume de até 4 mm sem que seja comprometida suas propriedades mecânicas (CZASCH e ILIE, 2013; ILIE, 2013; FINAN et al., 2013, GAROUSHI et al., 2013). A resina composta bulk-fill apresenta baixa contração de polimerização (ILIE e HICKEL, 2011; EL-DAMANHOURY e PLATT, 2014) e propicia uma redução na deflexão de cúspides em cavidades classe II (MOORTHY et al., 2012), além de possuírem boa resistência de união independente da configuração cavitária e da técnica de inserção (VAN ENDE et al., 2012). Muitas pesquisas têm avaliado a baixa contração das resinas compostas bulk-fill. Essas avaliações vão desde a adesão à dentina (VAN ENDE et al., 2012; VAN ENDE et al., 2013) até suas propriedades mecânicas (EL-SAFTY, 2012; EL-SAFTY et al., 2012), contração de polimerização (RULLMANN et al., 2012) e propriedades viscoelásticas (PAPADOGIANNIS et al., 2011). Dentro deste contexto, é propósito deste estudo foi avaliar in vitro a resistência adesiva e a integridade marginal de restaurações MOD extensas com base em resina composta bulk-fill. 27

28 2 REVISÃO DE LITERATURA 28

29 29 2 REVISÃO DE LITERATURA Até a década de 60 a odontologia restauradora apresentava limitações para a realização de restaurações estéticas, foi quando surgiu como opção as resinas compostas, que imediatamente foram utilizadas apenas em restaurações estéticas de dentes anteriores, não sendo possível sua utilização em dentes posteriores devido ao desgaste superficial, infiltração marginal, sensibilidade pós- operatória e cárie secundária o que decorria principalmente da elevada taxa de contração de polimerização (FERRACANE, 2011). Entre 1956 e 1963, BOWEN desenvolveu as resinas com matriz orgânica Bis- GMA com o intuito de melhorias em relação à contração de polimerização e maior resistência ao desgaste. Também propôs mudanças na matriz inorgânica, com alterações em sua quantidade e tamanho. Então concluiu que até 80% de proporção de partículas inorgânicas possibilitava uma diminuição da contração de polimerização. Entretanto, garantia a resina uma maior rigidez, o que ocasionava uma maior tensão na interface dente restauração, desfavorecendo a adaptação marginal (RUEGGEBERG, 2002). As primeiras resinas à base de metacrilato de metila, apresentavam elevados valores de contração de polimerização, o que resultava em falhas que além de afetar a estética por sua descoloração marginal, também possibilitavam microinfiltrações ocasionando cáries secundárias e sensibilidade pós-operatória (DAVIDSON e FEILZER, 1997; ROGGENDORF et al., 2011; GARCIA-GODOY et al., 2010). A evolução das resinas compostas aliada às técnicas adesivas tem possibilitando hoje sua utilização em restaurações diretas não só em dentes anteriores como também em dentes posteriores, isso se deve aos aperfeiçoamentos que levaram melhorias em sua estabilidade estética, na resistência à compressão e à abrasão (COBB et al., 2000). Para a inserção das resinas na cavidade a técnica incremental tem sido determinada como padrão ouro (ILIE e HICKEL, 2009), mas ainda apresentam vários inconvenientes, tais como incorporação de vazios entre os incrementos, contaminação das camadas, falha de ligações entre as camadas, dificuldade de acesso em cavidades pequenas e um tempo prolongado para sua execução e polimerização dos incrementos (ABBAS et al., 2003). Nesse contexto as técnicas de preenchimento com resinas de base tornam o trabalho mais rápido e com melhor adaptação em relação à técnica incremental (COLI, 1993; ROGGENDORF et.al., 2011). E, também demonstram redução de deflexão

30 das cúspides, quando comparadas com resinas compostas covencionais utilizadas em camadas incrementais oblíquas (MOORTHY et al., 2012). A primeira geração de resinas fluídas foi desenvolvida no final de 1996, propondo facilitar sua inserção e melhorar a adaptação nas cavidades classe II, ao reduzir o teor de partículas inorgânicas das resinas tradicionais e aumentando a quantidade de matriz orgânica como o TEGDMA (trietilenoglicol dimetacrilato) as resinas se tornaram mais fluidas (BAYNE et al. 1998). As resinas de preenchimento são resinas fluidas de baixa viscosidade com percentagem reduzida de partículas inorgânicas (44-55% em volume) e maior quantidade de matriz orgânica, o que permite que apresentem maior escoamento possibilitando facilidade de manipulação e menos tempo de aplicação. Podendo ser aplicadas com ponta de seringa o que possibilita sua utilização em regiões de difícil acesso, também durante a polimerização apresenta contração volumétrica com menor estresse na interface (ASMUSSEN, 1998; LABELLA et al., 1999; STAVRIDAKIS, 2005). MANHART et al. (2004) observaram que as cavidades com menor extensão vestíbulo-lingual tem maiores possibilidades de sucesso, pois apresentam menor área restaurada, menor desgaste da estrutura dental e menor volume de material restaurador, já os preparos cavitários extensos exigem maior volume de material restaurador o que gera maior contração de polimerização com maiores possibilidades de falhas marginais e consequentemente maiores possibilidades de cáries secundárias e dor pós operatória. Ao avaliar a deflexão de cúspide e a infiltração marginal em restaurações MOD de pré-molares superiores utilizando resinas de preenchimento, CARA et al. (2007), identificou redução significativa de deformação das cúspides quando os dentes foram restaurados com interposição de resinas fluidas, mas sem alterações em relação a infiltração marginal. Sugerindo ao cirurgião dentista como benefício a menor deflexão sem, no entanto relacionar com perda da integridade marginal. As resinas compostas fabricadas com a tecnologia Stress Decreasing Resin (SDR) apresentam em sua composição um modulador de polimerização que atua durante a propagação das cadeias lineares e ramificadas dos polímeros da resina, diminuindo a velocidade de formação dessas ligações, mantendo sua viscosidade por mais tempo, proporcionando menores tensões na interface dente restauração, obtendo uma redução em torno de 60% quando comparada com os compósitos tradicionais, não 30

31 comprometendo suas propriedades mecânicas e reduzindo o tempo clinico para sua execução (SCHATTENBERG et al., 2008). FRONZA et al. (2013) caracterizaram os elementos químicos e a morfologia das partículas de carga das resinas Bulk-fill, comparando-as com as resinas convencionais. Para a realização do experimento, as resinas não polimerizadas foram dissolvidas por imersão em acetona, etanol e clorofórmio para eliminar a matriz orgânica. Identificaram à presença de silício e alumínio em todos os compósitos de preenchimento e convencionais, na resina Surefil (SDR Flow, Dentsply) foi observada a presença de sódio, e de Zirconia na Filtek TM Bulk-fill. EL-SAFTY et al. (2012) avaliaram a deformação plástica das resinas Bulk-fill em comparação com resinas convencionais, alterando seu armazenamento em água e a seco, concluíram que a deformação plástica de todas as resinas aumentou com o armazenamento em água destilada e que as Bulk-fill exibiram grau de deformação plástica aceitável e dentro da média das resinas convencionais. VAN ENDE et al. (2013) verificaram a força de adesão entre a resina composta Bulk-fill e a estrutura dental, comparando-a com resinas microhibridas em preparos cavitários de dentes posteriores com diferentes conformações utilizando variações na espessura dos incrementos do material e concluíram que houve adesão satisfatória quando utilizou as resinas Bulk-fill independente da técnica e profundidade da cavidade. E que houveram falhas nas resinas convencionais quando utilizadas em maior espessura. PETROVIC et al. (2013) avaliaram por meio de dois modelos as propriedades de escoamento de três resinas do tipo Bulk-fill (SDR, Filtek TM e Revolution Formula 2) e concluíram que a SDR apresenta propriedades distintas das outras, pois obteve constante o seu comportamento de viscosidades nos diferentes testes, apresentando portanto boa propriedade de auto nivelamento. ILIE et al. (2014) avaliaram o comportamento das resinas do tipo Bulk-fill comparadas com nanohíbridas, em dentes permanentes e decíduos e também em relação a dentina e esmalte. Utilizaram também dois tipos de adesivos autocondicionantes. Verificaram que não há diferenças significativas quanto ao tipo de dente bem como ao tipo de substrato. Sendo que as maiores falhas ocorreram no sistema adesivo. Concluiram que o uso das resinas de preenchimento pode ser uma boa opção para procedimentos mais rápidos quando usadas em odontopediatria. 31

32 ILIE e STARK (2014) verificaram três marcas de resinas do tipo Bulk-fill, quanto a profundidade de polimerização, variando o tempo e a potência do aparelho fotopolimerizador e observaram que para todos os compósitos o tempo de 20 s de exposição é capaz de polimerizar bases de até 4 mm. CAMPOS et al. (2014) avaliaram a adaptação marginal de preparos cavitários classe II restaurados com resinas composta Bulk-fill, antes e depois de carregamento termodinâmico, verificou-se que as margens em dentina apresentaram maiores descontinuidades em comparação com interfaces com esmalte dental. E de uma maneira geral todas as restaurações com e sem resina Bulk fill apresentaram adaptação marginal satisfatória antes do carregamento termodinâmico, o que não se manteve após o carregamento. FURNES et al. (2014) estudaram a integridade marginal na interface com esmalte, dentina intermediária e próximas à polpa dental em restaurações classe I com variações de volumes de 2 e 4 mm de espessura da resina composta de preenchimento do tipo Bulk-fill. Os dados foram comparados com restaurações de resinas convencionais confeccionadas em incrementos de 2 mm. Os resultados demonstraram que não houve diferença significativa entre a integridade marginal nas diferentes áreas de interface avaliadas quando comparadas restaurações em resina convencionais e restaurações com resina Bulk-fill. Comparando a integridade marginal da resina Bulk-fill nas diferentes áreas do dente, houve menor valor na região próxima a polpa, seguida da dentina intermediária e posteriormente no esmalte, independente da técnica utilizada. LEPRINCE et al. (2014) compararam em condições ideais de fotopolimerização as propriedades físico-mecânicas de resinas compostas fluidas, Bulk-fill e convencionais. Os resultados encontrados demonstraram que as resinas Bulk-fill tiveram propriedades mecânicas inferiores às convencionais e melhor que as fluidas convencionais. E, concluiram que a redução do tempo e a melhor conveniência em utilizar grandes volumes de material é uma vantagem das resinas Bulk-fill, mas deixam a desejar em relação às suas propriedades mecânicas em relação às convencionais. A importância da compreensão do comportamento das resinas compostas Bulk-fill quanto à resistência adesiva e integridade marginal em preparos cavitários extensos torna-se relevante, pois quando a resina composta é utilizada em preparos extensos, a grande quantidade de material resinoso que será polimerizado dentro da cavidade atua como fator limitante desta técnica, possibilitando maior infiltração marginal e possibilidade de fraturas pré-maturas, entre outros. Entretanto, as resinas de 32

33 preenchimento podem suprir essas falhas e tornarem-se favoráveis a utilização nestes casos, viabilizando a restauração em uma única sessão, reduzindo o tempo operatório e o custo, entre outros benefícios. 33

34 34 3 CAPÍTULO 1 Avaliação da resistência adesiva de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill.

35 3.1 INTRODUÇÃO 35

36 INTRODUÇÃO As restaurações em resinas compostas diretas são a opção mais procurada pelos pacientes em virtude da exigência estética, em muitos casos como substitutos do amálgama em dentes posteriores (ABBAS, 2003). A formulação das resinas compostas disponíveis no mercado atual vem demonstrando desempenho clínico promissor quando utilizadas tanto em dentes anteriores quanto em dentes posteriores (DA ROSA RODOLPHO et al., 2006; ILIE e HICKEL, 2011; DEMARCO et al., 2012). Além de serem os materiais restauradores diretos que mais tiveram evolução nas últimas décadas. Nos dias atuais tem sido largamente utilizada para restaurar dentes posteriores em virtude do baixo custo e da necessidade de menor desgaste da estrutura dental quando comparada com as técnicas indiretas (DA ROSA RODOLPHO et al., 2011). A evolução das resinas compostas aliada às técnicas adesivas tem possibilitando há muito tempo sua utilização em restaurações diretas não só em dentes anteriores como também em dentes posteriores, isso se deve aos aperfeiçoamentos que levaram melhorias em sua estabilidade estética, na resistência à compressão e à abrasão (COBB et al., 2000). As modificações nas resinas compostas objetivaram solucionar ou amenizar suas limitações, principalmente em relação aos elevados valores de contração de polimerização, que afetavam diretamente a estética devido à descoloração marginal e sensibilidade pós-operatória em decorrência de microinfiltração (ROGGENDORF et al., 2011; GARCIA-GODOY et al., 2010). A cárie secundária e as fraturas são as maiores causas dos fracassos das restaurações em resina composta direta (SARRETT, 2005). As cáries secundárias podem ocorrer devido à deficiência de adaptação da resina composta ao tecido dental causada pela contração do material durante o processo de polimerização, essa contração provoca estresse na interface dente restauração podendo ocorrer à desadaptação. Em decorrência dessa deficiente adaptação há possibilidades de propiciarem fraturas (DA ROSA RODOLPHO et al., 2006; DEMARCO et al., 2012). Outro fator importante é a fotopolimerização, para que a luz atinja todo o corpo da resina, evitando assim a sobra de monômeros que podem comprometer as propriedades físicas da resina composta e sabendo que a intensidade de polimerização diminui quando a luz é transmitida pela resina, (POSKUS, 2004; LINDBERG, 2005a e 2005b; MICHELSEN et al., 2012). Estudos têm demonstrado a importância da realização

37 da restauração em incrementos de no máximo 2 mm, proporcionando adequada penetração da luz (PILO, 1999, FLURY et al., 2012). A realização de restaurações pela técnica incremental consome maior tempo durante o procedimento restaurador, e pode ocorrer vazios entre as camadas de resina, aumentado a possibilidade de insucesso (EL-SAFTY et al, 2012). Com o intuito de desenvolver tecnologias de resinas com menores taxas de contração de polimerização, alterações estão sendo aplicadas à química dos monômeros (WEINMANN, 2005; VAN DIJKEN, 2009). As primeiras resinas desenvolvidas para serem utilizadas em incrementos mais espessos, apresentaram alterações na sua translucidez, (MANHART, 2009). Mais recentemente novas modificações ocorreram em relação à fluidez desses compósitos visando melhorar sua adaptação na cavidade além do acréscimo de um modulador de polimerização (uretano di-metacrilato) patenteado SDR. Este visa minimizar o estresse de polimerização dessas resinas (ILIE e HICKEL, 2011). Foi lançada no mercado essa nova categoria de resina compostas à base de metacrilato, chamada de resina composta de preenchimento ou bulk-fill (GORACCI et al., 2014). Inúmeros estudos têm avaliado as propriedades mecânicas das resinas Bulk-fill em espessura de 4 mm. E têm demonstrado que apesar do maior volume, esses materiais possuem baixa contração de polimerização (ILIE e HICKEL, 2011; EL- DAMANHOURY e PLATT, 2014) favorecendo a redução na deflexão de cúspides em cavidades classe II (MOORTHY et al., 2012), além de possuírem boa resistência de união em esmalte e dentina independente da configuração cavitária e da técnica de inserção (VAN ENDE et al., 2012). Estudos realizados por ILIE e HICKEL (2011) demonstraram que as resinas SDR tiveram menor estresse de contração de polimerização quando comparadas com resinas convencionais à base de metacrilato. A polimerização foi avaliada em incrementos de 4 mm e se mostrou favorável em um tempo de 20 s (CZASCH e ILIE, 2013). O grau de deformação plástica apresentado foi aceitável e esteve dentro do intervalo apresentado pelas resinas convencionais (EL-SAFTY et al., 2012). A deflexão de cúspide apresentou redução significativa quando utilizado um incremento da resina Bulk-fill em cavidades classe II (MOORTHY et al., 2012). O objetivo do presente estudo foi avaliar a resistência adesiva de restaurações classe II extensas utilizando resina composta bulk-fill. A determinação da resistência adesiva foi realizada a partir de palitos das amostras que foram submetidos à força de tração. A hipótese nula testada foi de que não haveria diferenças nos valores de 37

38 resistência adesiva entre os diferentes tipos de preparos cavitários, padrão e extenso e entre as diferentes resinas bulk-fill e convencionais. 38

39 3.2 MATERIAIS E MÉTODOS 39

40 MATERIAIS E MÉTODOS Após parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), via Plataforma Brasil com o número na data de 24/04/2014 (anexo 1), foram selecionados os quarenta primeiros pré-molares superiores hígidos, extraídos por razões terapêuticas que fizeram parte da presente pesquisa. Os dentes foram cedidos pelo banco de dentes da UNIC (Universidade de Cuiabá) e permaneceram em solução salina contendo timol a 0,1%. Os critérios de inclusão foram ausência de lesão cariosa, restauração, fraturas e/ou trincas macroscópicas além de superfície oclusal com anatomia preservada. Os dentes receberam profilaxia com pedra pomes e água e posteriormente foram incluídos em moldes de PVC com dimensões de 25X20 mm (Tigre, Joinville - SC, Brasil) com resina autopolimerizável com o limite de 1,0 mm aquém da junção cemento esmalte. O monômero e o polímero foram manipulados de acordo com as instruções do fabricante e vertidos no interior do molde na fase arenosa. Os dentes foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=10) de acordo com o tipo de preparo cavitário e procedimento restaurador. Os preparos cavitários do tipo MOD foram padronizados com fresa diamantada 4103 (KG Sorensen, Barueri - SP, Brasil), em alta rotação (Kavo, Joinville - SC, Brasil) com refrigeração Spray-ar. Os dentes foram preparados conforme os grupos contidos na Tabela 1. Portanto, as dimensões dos preparos cavitários estão dispostas abaixo: 1) Cavidade padrão: A caixa oclusal com 4 mm de profundidade e 2 mm na dimensão vestíbulo-lingual. As paredes proximais mesial e distal com as mesmas dimensões vestíbulo-lingual e com paredes gengivais em esmalte (1 mm aquém da junção cemento esmalte) (Figura 1). 2) Cavidade extensa: A caixa oclusal com 4 mm de profundidade e 4 mm na dimensão vestíbulo-lingual. As paredes proximais mesial e distal com as mesmas dimensões vestíbulo-lingual e com paredes gengivais em esmalte (1 mm aquém da junção cemento esmalte) (Figura 2).

41 41 Tabela 1 - Grupos experimentais do estudo, tipo de preparo e procedimento restaurador. Grupos Preparo Cavitário Procedimento Restaurador G1 MOD Padrão Resina Composta Bulk-fill* e Convencional** G2 MOD Extenso Resina Composta Bulk-fill* e Convencional** G3 MOD Padrão Resina Composta Convencional** G4 MOD Extenso Resina Composta Convencional** *Surefill SDR flow (Dentsply, Petrópolis RJ, Brasil) **TPH3 nanoparticulada (Dentsply, Petrópolis RJ, Brasil) Figura 1 - Preparo cavitário padrão. Vista (a) oclusal (b) proximal. Figura 2 - Preparo cavitário extenso. Vista (a) oclusal (b) proximal. Todas as restaurações foram executadas por um operador. O condicionamento da estrutura dental foi realizado com ácido fosfórico a 37% durante 15 s em dentina e 30 s em esmalte. A cavidade foi lavada com água por 30 s e seca com papel absorvente. A aplicação do adesivo XP Bond (Dentsply, Petrópolis - RJ, Brasil) foi feita em camada única, com auxílio do micro-aplicador odontológico durante 15 s. Um jato de ar foi aplicado na cavidade durante 5 s para evaporação do solvente. A polimerização foi realizada com aparelho fotopolimerizador LED (Radi SDI, intensidade 1200 mw / cm² por 20 s). Para a reconstrução das paredes proximais, foi adaptada matriz com porta-matriz

42 tipo Tofflemire (GOLGRAN, São Caetano do Sul - SP, Brasil). As resinas compostas foram inseridas pela técnica incremental, sendo que o Grupo 1 e 2 receberam base de 2 mm com resina Surefill SDR flow (Dentsply, Petrópolis - RJ, Brasil) e cobertura com 2 mm de resina nanoparticulada TPH3 - (Dentsply, Petrópolis - RJ, Brasil) (Figura 3 a-i). Os Grupos 3 e 4 foram restaurados com incrementos de 2 mm cada de resina TPH3 (Figura 4 a-i). O procedimento de fotopolimerização foi realizado por 20 s a cada incremento, direcionado à face oclusal o mais próximo possível do dente. 42 Figura 3 - Sequência do procedimento restaurador dos grupos 1 e 2: (a) aplicação do ácido fosfórico 37% esmalte e dentina; (b) remoção do ácido com spray de água; (c) secagem com papel absorvente; (d, e) aplicação e fotopolimerização do adesivo; (f) adaptação da matriz metálica com porta matriz e inserção da resina Surefill; (g) sonda milimetrada para mensurar a profundidade de 2 mm da resina Surefill na oclusal; (h) inserção da resina TPH3; (i) restauração finalizada.

43 43 Figura 4 - Sequência do procedimento restaurador dos grupos 3 e 4: (a) aplicação do ácido fosfórico 37% esmalte e dentina; (b) remoção do ácido com spray de água; (c) secagem com papel absorvente; (d, e) aplicação e fotopolimerização do adesivo; (f) adaptação da matriz metálica com porta matriz; (g) inserção da resina TPH3; (h,i) restauração finalizada. Os dentes foram seccionados no sentido mésio-distal e vetibulo-lingual usando um disco diamantado dupla face sob irrigação contínua até a obtenção de palitos de aproximadamente 1 mm². A espessura dos palitos foram medidas com um paquímetro digital com precisão de 0,01 mm. Posteriormente cada palito foi fixado no dispositivo de ensaio pelas extremidades com auxílio de cola a base de cianocrilato (Figura 5). Depois de posicionados, os espécimes foram levados à máquina de teste universal (INSTRON, Barueri - SP, Brasil) e submetida a uma força de tração de 0,5 mm/min e sob uma carga de 100 N (Figura 6). A carga de ruptura foi utilizada para calcular a força adesiva e expressa em Mpa. Posterior ao teste de micro tração, o padrão de fratura de cada espécie foi classificado de acordo com o tipo de falha: coesiva, adesiva ou mista.

44 44 Figura 5 - Espécie fixado no dispositivo para serem rompidos na máquina de ensaios universal. Figura 6 - Máquina de teste universal (INSTRON, Barueri - SP, Brasil) os espécies antes e após a ruptura.

45 RESULTADOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA

46 RESULTADOS E ANÁLISE ESTATÍSTICA Os dados do teste de resistência adesiva foram submetidos ao teste estatístico de kolmogorov-smirnov e foram normais. O teste estatístico utilizado foi a análise de variância ANOVA (um fator) com pós-teste de Tukey, nível de significância de 5%, para comparar os diferentes procedimentos restauradores em dois tipos de cavidades (Figura 7). A análise de variância mostrou não existir diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados (p>0,05). Os resultados da resistência adesiva, expressa em Mpa são apresentados na Tabela 2. Embora não tenha apresentado diferença estatisticamente significante o G 3 - preparo cavitário MOD padrão, restaurado com resina convencional, apresentou maior média (24,00 Mpa), seguido do G 1 - preparo cavitário classe II MOD padrão, restaurado com resina Bulk-fill e convencional (23,73 Mpa), G 2 - preparo cavitário MOD extenso, restaurado com resina Bulk-fill e convencional (21,77 Mpa) e G 4 - preparo cavitário MOD extenso, restaurado com resina convencional (21,07 Mpa). Figura 7 - Valores de Resistência adesiva (Mpa) de acordo com o tipo de preparo e resinas utilizadas. *Dados submetidos ao Teste ANOVA (um-fator) com pós-teste de Tukey com nível de significância de 5%. Tabela 2 - Resultados de resistência adesiva expressos em Mpa para os grupos (n=10). Grupos Média (MPa) Desvio Padrão G1 23,73 7,39 G2 21,77 8,15 G3 24,00 9,18 G4 21,07 8,79

47 47 A classificação dos grupos quanto à análise factográfica está evidenciado na Tabela 3. Todos os grupos apresentaram maior porcentagem de fraturas adesivas, seguidos da fratura mista e coesiva. Os grupos 1 e 2 em que foram utilizadas resinas Bulk-fill obtiveram maiores de porcentagem de fraturas mistas, respectivamente 15,38% e 25,64% em relação aos grupos 3 com 10,41% e grupo 4 com 10%. Tabela 3 - Classificação dos espécimes quanto a análise factográfica. Grupos Adesiva Coesiva Mista G1 73,07% 11,23% 15,38% G2 64,10% 10,25% 25,64% G3 81,25% 8,33% 10,41% G4 80% 10% 10%

48 3.4 DISCUSSÃO 48

49 DISCUSSÃO As resinas compostas são sensíveis às técnicas restauradoras exigindo do cirurgião dentista maior tempo clínico, pois a técnica incremental é necessária para minimizar o estresse durante a fotopolimerização e possibilitar a penetração da luz de maneira adequada por todo corpo da resina (LINDBERG, 2005a; FLURY et al., 2012; PILO, 1999). A utilização de timol 0,1% para armazenar os dentes utilizados no estudo é fundamentada no estudo de AQUILINO et al. (1989) que após verificarem a influência do armazenamento de dentes extraídos sobre adesão à estrutura dental verificaram que os dentes extraídos conservados em água destilada e timol independente da concentração apresentaram as menores variações nos valores de resistência adesiva. O teste de microtração desenvolvido por SANO et al. (1994) foi utilizado pois facilita a verificação da resistência uma vez que limita a ação das forças a uma menor área de interface, além de proporcionar versatilidade e relevância por ser utilizado em estudos de adesão de materiais restauradores (PASHLEY et al., 1999). VERSLUIS et al. (2004) O tamanho e a configuração cavitária, influencia diretamente nas tensões geradas na interface dente/restauração, podendo comprometer a adaptação das resinas compostas, diminuindo a resistência adesiva. CARA et al. (2007) avaliaram o efeito do estresse da contração de polimerização através da análise de deflexão de cúspides em pré-molares restaurados em resina composta, com e sem camada de resina fluída e concluiu que houve redução significativa na deflexão de cúspide quando utilizada a resina fluida. O tamanho da cavidade pode ter influenciado nas tensões geradas na interface dente/restauração, pois os grupos com cavidades estendidas (G2 e G4) apresentaram valores de resistência adesiva inferiores às cavidades padrão independente do tipo de resina utilizada. O que também pode ser observado nos estudos VERSLUIS et al. (2004) avaliando grandes restaurações observaram que nesses casos as restaurações e a interface dente/restauração apresentam menores níveis de estresse, porém há um aumento da tensão no dente o que poderá gerar deflexão de cúspides. Os resultados encontrados nesse estudo demonstraram que as resinas compostas do tipo Bulk-fill apresentaram valores de resistência adesiva semelhante às convencionais, corroborando com outras investigações in-vitro (EL-SAFTY et al., 2012; VAN END et al., 2012; ROGGENDORF et al., 2011). No entanto as vantagens dos

50 compósitos Bulk-fill são ressaltadas por LEPRINCE, 2014 uma vez que o tempo clínico para sua realização é reduzido, pois podem ser utilizadas em volumes de até 4 mm sem que haja comprometimento do resultado final. E descrito por ILIE e HICKEL 2011 como uretano di-metacrilato encontrado na Surefill SDR flow e patenteado pela Dentsply, e que é um modulador da contração de polimerização. Quanto à análise factográfica todos os grupos obtiveram maior porcentagem de falhas adesivas o que concorda com inúmeros estudos que demostram ser a interface dente restauração o ponto mais crítico das restaurações em resina composta (FERRACANE, 2008; EL-SAFTY et al., 2012; MOORTHY et al., 2012). Entretanto os dentes restaurados com resina Bulk-fill também apresentaram maior porcentagem de fraturas mistas o que pode ter acontecido devido a falhas de união entre as duas resinas. 50

51 3.5 CONCLUSÃO 51

52 CONCLUSÃO Com base nos dados coletados, a resina Bulk-fill apresentou valores de resistência adesiva semelhante às resinas compostas convencionais quando utilizadas em restaurações de preparos cavitários classe II padão e extensos.

53 REFERÊNCIAS 53

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61 61 4 CAPÍTULO 2 Avaliação da integridade marginal de restaurações classe II extensas utilizando resina composta Bulk-fill.

62 4.1 INTRODUÇÃO 62

63 INTRODUÇÃO As resinas compostas estão sendo largamente utilizadas em procedimentos restauradores em dentes posteriores. Essa possibilidade se deve ao aprimoramento dos sistemas adesivos e ao melhoramento das propriedades mecânica e físico-químicas, que lhes conferem hoje menor desgaste superficial, redução de stress durante a polimerização por apresentarem menor contração de polimerização, proporcionando com isso melhor adaptação marginal (ILIE e HICKEL 2011, VAN ENDE et al., MOORTHY et al., 2012). A cárie secundária e as fraturas são as maiores causas dos fracassos das restaurações em resina composta direta (SARRETT, 2005; DA ROSA RODOLPHO et al., 2006; DEMARCO et al., 2012). As cáries secundárias podem ocorrer devido à deficiência de adaptação da resina composta ao tecido dental causada pela contração do material durante o processo de polimerização, entretanto DEMARCO et al. (2012) ressalta que a cárie secundária pode ser consequência do não controle da doença cárie. Se o paciente já recebeu o tratamento restaurador em virtude da doença e não mudou os hábitos, ele está susceptível tanto a cárie secundária como primária, não sendo nesse caso um fator dependente somente da técnica ou do material restaurador. Já as fraturas podem ser em decorrência da posição do dente no arco, e não somente pela falta de adaptação ao dente. As cavidades complexas MOD quando restauradas com resina composta direta convencional apresentam comportamento diferente em relação às cavidades simples, pois necessita de maior volume de material restaurador o que pode comprometer a adaptação por gerar maiores stress pela contração de polimerização, favorecendo infiltração marginal e irritação pulpar (LUTZ, 1991). A realização de restaurações pela técnica incremental consome maior tempo durante o procedimento restaurador, e pode ocorrer vazios entre as camadas de resina, aumentando a possibilidade de insucesso (EL-SAFTY et al, 2012). Nos últimos anos, estudos foram realizados com o intuito de desenvolver tecnologias de resinas com menores taxas de contração de polimerização, alterações essas que estão sendo aplicadas à química dos monômeros (WEINMANN, 2005; VAN DIJKEN, 2009). Nas primeiras resinas desenvolvidas para serem utilizadas em incrementos mais espessos houve alteração na sua translucidez, (MANHART, 2009) mais recentemente novas modificações ocorreram em relação à fluidez desses compósitos visando melhorar sua adaptação na cavidade além do acréscimo de um modulador de polimerização (uretano

64 di-metacrilato) patenteado SDR visando minimizar o estresse de polimerização dessas resinas (ILIE e HICKEL, 2011). Sendo lançada no mercado essa nova categoria de resinas compostas a base de metacrilato, as chamadas resinas compostas de preenchimento ou bulk-fill (GORACCI et al., 2014). Dentre as modificações ocorridas ao longo da evolução das resinas compostas pode-se relacionar a incorporação de Stress Decreasing Resing (SDR) que possibilita a utilização desse material em bases de restaurações de dentes posteriores, com incremento único de até 4 mm sem que haja prejuízo em sua polimerização ou aumento de stress na interface dente-restauração, favorecendo a redução do tempo clínico para a realização desse procedimento (ILIE e HICKEL, 2011). No entanto não há estudos relatando a adaptação marginal das resinas Bulk-fill em preparos cavitários extensos. O objetivo do presente estudo é avaliar a integridade marginal de restaurações classe II extensas utilizando resina composta bulk-fill. A determinação da integridade marginal foi realizada por meio de imagens de MEV confeccionadas a partir de réplicas em resina epóxi. A hipótese nula testada foi de que não haveria diferenças na integridade marginal entre os diferentes tipos de preparos cavitários, padrão e extenso e entre as diferentes resinas bulk-fill e convencionais. 64

65 4.2 MATERIAIS E MÉTODOS 65

66 MATERIAIS E MÉTODOS Após parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), via Plataforma Brasil com o número na data de 24/04/2014 (anexo 1), foram selecionados os quarenta primeiros pré-molares superiores hígidos, extraídos por razões terapêuticas que fizeram parte da presente pesquisa. Os dentes foram cedidos pelo banco de dentes da UNIC (Universidade de Cuiabá) e permaneceram em solução salina contendo timol a 0,1%. Os critérios de inclusão foram ausência de lesão cariosa, restauração, fraturas e/ou trincas macroscópicas além de superfície oclusal com anatomia preservada. Os dentes receberam limpeza com pedra pomes e água e posteriormente foram incluídos em moldes de PVC com dimensões de 25X20 mm (Tigre, Joinville - SC, Brasil) com resina autopolimerizável com o limite de 1,0 mm aquém da junção cemento esmalte. O monômero e o polímero foram manipulados de acordo com as instruções do fabricante e vertidos no interior do molde na fase arenosa. Os dentes foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=10) de acordo com o tipo de preparo cavitário e procedimento restaurador. Os preparos cavitários do tipo MOD foram padronizados com fresa diamantada 4103 (KG Sorensen, Barueri - SP, Brasil), em alta rotação (Kavo, Joinville - SC, Brasil) com refrigeração Spray-ar. Os dentes foram preparados conforme os grupos contidos na Tabela 4. Portanto, as dimensões dos preparos cavitários estão dispostas abaixo: 1) Cavidade padrão: A caixa oclusal com 4 mm de profundidade e 2 mm na dimensão vestíbulo-lingual. As paredes proximais mesial e distal com as mesmas dimensões vestíbulo-lingual e com paredes gengivais em esmalte (1 mm aquém da junção cemento esmalte) (Figura 8). 2) Cavidade extensa: A caixa oclusal com 4 mm de profundidade e 4 mm na dimensão vestíbulo-lingual. As paredes proximais mesial e distal com as mesmas dimensões vestíbulo-lingual e com paredes gengivais em esmalte (1 mm aquém da junção cemento esmalte) (Figura 9).

67 67 Tabela 4 - Grupos experimentais do estudo, tipo de preparo e procedimento restaurador. Grupos Preparo Cavitário Procedimento Restaurador G1 MOD Padrão Resina Composta Bulk-fill* e Convencional** G2 MOD Extenso Resina Composta Bulk-fill* e Convencional** G3 MOD Padrão Resina Composta Convencional** G4 MOD Extenso Resina Composta Convencional** *Surefill SDR flow (Dentsply, Petrópolis RJ, Brasil) **TPH3 nanoparticulada (Dentsply, Petrópolis RJ, Brasil) Figura 8 - Preparo cavitário padrão. Vista (a) oclusal (b) proximal. Figura 9 - Preparo cavitário extenso. Vista (a) oclusal (b) proximal.

68 Todas as restaurações foram realizadas por um operador. O condicionamento da estrutura dental foi realizado com ácido fosfórico a 37% durante 15 s em dentina e 30 s em esmalte. A cavidade foi lavada com água por 30 s e seca com papel absorvente. A aplicação do adesivo XP Bond (Dentsply, Petrópolis - RJ, Brasil) foi feita em camada única, com auxílio do micro-aplicador odontológico durante 15 s. Um jato de ar foi aplicado na cavidade durante 5 s para evaporação do solvente. A polimerização foi realizada com aparelho fotopolimerizador LED (Radi SDI, intensidade 1200 mw / cm² por 20 s). Para a reconstrução das paredes proximais, foi adaptada matriz com porta-matriz tipo Tofflemire (GOLGRAN, São Caetano do Sul - SP, Brasil). As resinas compostas foram inseridas pela técnica incremental, sendo que o Grupo 1 e 2 receberam base de 2 mm com resina Surefill SDR flow (Dentsply, Petrópolis - RJ, Brasil) e cobertura com 2 mm de resina nanoparticulada TPH3 - (Dentsply, Petrópolis - RJ, Brasil) (Figura 10 a-i). Os Grupos 3 e 4 foram restaurados com incrementos de 2 mm cada de resina TPH3 (Figura 11 a-i). O procedimento de fotopolimerização foi realizado por 20 s a cada incremento o mais próximo possível do dente. 68 Figura 10 - Sequência do procedimento restaurador dos grupos 1 e 2: (a) aplicação do ácido fosfórico 37% esmalte e dentina; (b) remoção do ácido com spray de água; (c) secagem com papel absorvente; (d, e) aplicação e fotopolimerização do adesivo; (f) adaptação da matriz metálica com porta matriz e inserção da resina Surefill; (g) sonda milimetrada utilizada para mensurar a profundidade de 2 mm da resina Surefill na oclusal; (h) inserção da resina TPH3; (i) restauração finalizada.

69 69 Figura 11 - Sequência do procedimento restaurador dos grupos 3 e 4: (a) aplicação do ácido fosfórico 37% esmalte e dentina; (b) remoção do ácido com spray de água; (c) secagem com papel absorvente; (d, e) aplicação e fotopolimerização do adesivo; (f) adaptação da matriz metálica com porta matriz; (g) inserção da resina TPH3; (h,i) restauração finalizada. Figura 12 - Imagem MEV (a) 30x; (b) 400x totalmente adaptada; (c) 400x com áreas de desadaptação indicadas por seta.

70 Os dentes restaurados receberam acabamento e polimento com disco de lixa Sof-lex Pop-on (3M ESPE, St. Paul, EUA) e escova de carboneto de silício (TDV Polishing Brush, Pomerode - SC, Brasil). Após o polimento, as faces mesial e distal dos dentes foram moldadas com silicona de adição Expess XT light (3M ESPE, St. Paul, EUA). Réplicas de resina epóxica (Epofix Struers, RØdovre, Dinamarca) foram confeccionadas a partir das moldagens de silicone. As réplicas foram posicionadas no porta-amostra e submetidas à incorporação da liga áurica com 200 Å de ouro-paládio em um metalizador (Polaron SC7620, Quorum Technologies Ltd., East Sussex, Reino Unico) durante 5 minutos numa corrente de 10 ma. A partir das réplicas foram geradas imagens com aumento de 30x das faces proximais e de toda a interface em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) com ampliação de 400x (Figura 12). As imagens foram analisadas em programa Adobe Photoshop CC 2014 em relação à adaptação da restauração à estrutura dental. As figuras 11, 12, 13 e 14 apresentam respectivamente imagens de interfaces dos grupos 1, 2, 3 e 4. Demonstrando imagens de adaptação e regiões de desdaptação marginal. 70 Figura 13 - Imagem MEV 400x Grupo 1 (a) totalmente adaptada; (b) com áreas de desadaptação indicadas por seta.

71 71 Figura 14 - Imagem MEV 400x Grupo 2 (a) totalmente adaptada; (b) com áreas de desadaptação indicadas por seta. Figura 15 - Imagem MEV 400x Grupo 3 (a) totalmente adaptada; (b) com áreas de desadaptação indicadas por seta.

72 Figura 16 - Imagem MEV 400x Grupo 4 (a) totalmente adaptada; (b) com áreas de desadaptação indicadas por seta. 72

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