Atos do Poder Legislativo
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- Luzia Desconhecida Palma
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1 Page 1 of 5 Atos do Poder Legislativo Lei nº , de 8 de janeiro de 2009 Nº Sexta feira, 9 de janeiro de 2009 Institui o Dia Nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura. Lei nº , de 8 de janeiro de 2009 Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Penal, para prever a possibilidade de realização de interrogatório e outros atos processuais por sistema de videoconferência, e dá outras providências. Ministério da Educação Gabinete do Ministro - Portaria nº 46, de 7 de janeiro de 2009 Secretaria de Educação Superior - Portaria nº 5, de 7 de janeiro de 2009 Entidades de Regulamentação Profissional Conselho Federal de Odontologia - Resolução nº 84, de 30 de dezembro de 2008 Disciplina responsabilidades dos cirurgiõesdentistas em relação aos procedimentos diagnósticos bucais de anatomia patológica e citopatologia e cria normas técnicas para conservação e transporte de material biológico em relação a esses procedimentos. Conselho Federal de Economia - Resolução nº 1.807, de 13 de dezembro de 2008 Altera o item 7 do Capítulo da Consolidação da Regulamentação Profissional do Economista. Atos do Poder Legislativo LEI Nº , DE 8 DE JANEIRO DE 2009 Institui o Dia Nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura. O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º São instituídos o Dia Nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura, a serem anualmente celebrados, em todo o território nacional. 1º O Dia Nacional da Leitura será comemorado em 12 de outubro. 2º A Semana Nacional da Leitura e da Literatura será aquela em que recair o Dia Nacional da Leitura, nos termos do 1º deste artigo. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 8 de janeiro de 2009; 188º da Independência e 121º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Roberto Gomes do Nascimento (DOU de 09/01/2009 Seção I p.3)
2 Page 2 of 5 LEI Nº , DE 8 DE JANEIRO DE 2009 Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Penal, para prever a possibilidade de realização de interrogatório e outros atos processuais por sistema de videoconferência, e dá outras providências. O P R E S I D E N T E D A R E P Ú B L I C A Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Os arts. 185 e 222 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Penal, passam a vigorar com as seguintes alterações: "Art º O interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato. 2º Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades: I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento; II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal; III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código; IV - responder à gravíssima questão de ordem pública. 3º Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência. 4º Antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento de que tratam os arts. 400, 411 e 531 deste Código. 5º Em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o seu defensor; se realizado por videoconferência, fica também garantido o acesso a canais telefônicos reservados para comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre este e o preso. 6º A sala reservada no estabelecimento prisional para a realização de atos processuais por sistema de videoconferência será fiscalizada pelos corregedores e pelo juiz de cada causa, como também pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do Brasil. 7º Será requisitada a apresentação do réu preso em juízo nas hipóteses em que o interrogatório não se realizar na forma prevista nos 1º e 2º deste artigo. 8º Aplica-se o disposto nos 2º, 3º, 4º e 5º deste artigo, no que couber, à realização de outros atos processuais que dependam da participação de pessoa que esteja presa, como acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, e inquirição de testemunha ou tomada de declarações do ofendido. 9º Na hipótese do 8º deste artigo, fica garantido o acompanhamento do ato processual pelo acusado e seu defensor." (NR) "Art º (VETADO) 2º (VETADO) 3º Na hipótese prevista no caput deste artigo, a oitiva de testemunha poderá ser realizada por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, permitida a presença do defensor e podendo ser realizada, inclusive, durante a realização da audiência de instrução e julgamento." (NR) Art. 2º O Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de Código de Processo Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 222-A: "Art. 222-A. As cartas rogatórias só serão expedidas se demonstrada previamente a sua imprescindibilidade, arcando a parte requerente com os custos de envio. Parágrafo único. Aplica-se às cartas rogatórias o disposto nos 1º e 2º do art. 222 deste Código." Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 8 de janeiro de 2009; 188º da Independência e 121º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Tarso Genro José Antonio Dias Toffoli (DOU de 09/01/2009 Seção I p.3)
3 Page 3 of 5 Ministério da Educação GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 46, DE 7 DE JANEIRO DE 2009 O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso da competência que lhe confere o art. 1º-A do Decreto nº 2014, de 26 de setembro de 2006, com a redação dada pelo Decreto nº 6.462, de 18 de novembro de 2008, resolve: Art. 1º Nomear o servidor SEBASTIÃO RILDO FERNANDES DINIZ, para exercer a função de Reitor "Pro Tempore", Código CD-1, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do SERTÃO PERNAMBUCANO, criado pela Lei nº , de 29 dezembro de Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação. FERNANDO HADDAD (DOU de 09/01/2009 Seção II p.8) SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PORTARIA Nº 5, DE 7 DE JANEIRO DE 2009 A Secretária de Educação Superior, usando da competência que lhe foi conferida pelo Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, alterado pelo Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, alterado pelo Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007, e tendo em vista o Relatório SESu/DESUP/COREG nº 912/2008, da Diretoria de Regulação e Supervisão da Educação Superior, conforme consta do Processo nº / , Registro SAPIENS nº , do Ministério da Educação, resolve: Art. 1º Tornar sem efeito a Portaria nº 1.083, de 17 de dezembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União do dia 18 de dezembro de 2008, Seção 1, página 58, que autorizou o funcionamento do curso de Filosofia, licenciatura, com 50 (cinqüenta) vagas totais anuais, turno diurno, a ser ministrado, no âmbito do instituto superior de educação, pelo Instituto Católico de Estudos Superiores do Piauí, localizado na Rua Paranaguá, s/nº, Vila Operária, na cidade de Teresina, Estado do Piauí, mantido pela Associação Piauiense de Cultura Superior, com sede na cidade de Teresina, Estado do Piauí. Parágrafo único. A instituição deverá adaptar-se ao disposto no art. 3º do Decreto nº 5.626/2005. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. MARIA PAULA DALLARI BUCCI (DOU de 08/01/2009 Seção I p.9) Entidades de Regulamentação Profissional CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA RESOLUÇÃO Nº 84, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2008 Disciplina responsabilidades dos cirurgiõesdentistas em relação aos procedimentos diagnósticos bucais de anatomia patológica e citopatologia e cria normas técnicas para conservação e transporte de material biológico em relação a esses procedimentos.
4 Page 4 of 5 O Conselho Federal de Odontologia, no uso das atribuições conferidas pela Lei n 4.324, de 14 de abril de 1964, regulamentada pelo Decreto n , de 03 de junho de 1971, e, Considerando que os procedimentos diagnósticos em Patologia Bucal são atos de competência do cirurgião-dentista, sendo complexos e devem ser executados com o conhecimento do contexto clínico que o gerou, não raro fazendo-se necessária a busca de informações complementares junto ao profissional que assiste ao paciente; Considerando que a Patologia Bucal é especialidade odontológica com formação específica e regulamentada, reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia e legitimada pela Resolução CFO- 63/2005, que consolida as normas para procedimentos nos Conselhos de Odontologia; Considerando que a execução de procedimentos diagnósticos em anatomia patológica e citopatologia em cidades distantes do local da coleta das amostras possibilita dificuldade de correlações clínicomorfológicas; Considerando a regulamentação de transporte de material humano coletado para procedimentos diagnósticos a serem enviados por empresas transportadoras - Portaria Anvisa n 407, de 2 de maio de 2002; Considerando que é direito do paciente ser informado sobre responsabilidade de envio do seu material para procedimentos diagnósticos em outro centro; Considerando que os laudos anatomopatológicos e citoistopalógicos bucais são de exclusiva competência do cirurgiãodentista patologista bucal que executou o ato correspondente; Considerando que os laudos citoistopatológicos e anatomopatológicos são parte integrante do prontuário odontológico que as lâminas dos mencionados procedimentos diagnósticos são propriedades do paciente, obrigadas a arquivamento por 5 (cinco) anos de serviço, em conformidade com a Resolução CFO-42/2003, que aprova o Código de Ética Odontológica; Considerando que o Conselho Federal de Odontologia e os Conselhos Regionais de Odontologia são órgãos supervisores da ética profissional em toda a República e, ao mesmo tempo, julgadores e disciplinadores da classe odontológica, cabendo-lhes zelar e trabalhar, por todos os meios ao seu alcance, pelo perfeito desempenho técnico e ético da Odontologia; Considerando o decidido na sessão plenária realizada em 18 de dezembro de 2008, resolve: Art. 1. Os cirurgiões-dentistas diretores técnicos dos laboratórios que anunciam/executam serviços de Patologia Bucal devem garantir estrutura operacional técnica suficiente para realização dos procedimentos diagnósticos na jurisdição em que suas instituições estejam registradas, responsabilizando-se, mesmo que de maneira solidária, pelos resultados emitidos. Art. 2. Os cirurgiões-dentistas diretores técnicos de laboratórios que ofereçam serviços na especialidade Patologia Bucal também devem observar o estrito cumprimento do disposto na Resolução CFO-63/2005 e na Resolução CFO-42/2003, que aprova o Código de Ética Odontológica, para a garantia da preservação do exercício ético e anatomia profissional. Art. 3. Nos procedimentos que necessitem transporte para outra localidade que não a da sede da coleta, deve ser elaborado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ao paciente, ou a seu representante legal, com dados sobre destino do material recebido para exame e indicação do laboratório que efetivamente realizará o procedimento, com endereço e nome do cirurgião-dentista. Parágrafo único. A elaboração do Termo de Consentimento Informado deverá ser executada no laboratório de origem sendo responsável o cirurgião-dentista, que atua com o diretor técnico do laboratório de destino. Art. 4. Os cirurgiões-dentistas diretores técnicos das instituições que disponibilizam serviços na área de Patologia Bucal são responsáveis diretos por danos conseqüentes a extravios, bem como por problemas referentes ao descuido na guarda, conservação, preservação e transporte das amostras recebidas para exame. Parágrafo único. É imperiosa a observação das normas técnicas para a conservação e transporte de material biológico, conforme normatização disposta no anexo desta Resolução. Art. 5. O preenchimento das requisições de procedimentos diagnósticos deve expressar de forma completa e clara todos os procedimentos solicitados, bem como as informações clínicas e imagenológicas (quando necessárias) relevantes para o diagnóstico. Tal preenchimento é de responsabilidade do cirurgião-dentista requisitante. Parágrafo único. O cirurgião-dentista requisitante é co-responsável pelas condições de acondicionamento e adequada fixação das amostras, devendo orientar o paciente ou seu responsável para entrega das biópsias ou peças cirúrgicas, dentro da maior brevidade, em laboratório de patologia (anatomia patológica). Art. 6. AS cópias de laudos, os blocos histológicos e as lâminas deverão ser mantidos em arquivo na instituição onde o material foi primariamente recebido, respeitando-se, para tanto, os prazos e normas estabelecidos na legislação pertinente. A assinatura de documento de retirada de blocos e lâminas pelo paciente ou seu representante legal devidamente identificado (fazer constar documento de identificação) exime a instituição responsável pela guarda de qualquer responsabilidade por extravio ou perda do material retirado. Parágrafo único. Deve ser garantido ao paciente ou a seu representante legal a retirada de blocos e lâminas de seus exames quando assim o desejarem, cabendo à instituição responsável pela guarda elaborar documento dessa entrega, a ser assinado pelo requisitante, o qual deve ser arquivado junto do respectivo laudo. Art. 7. É obrigatória nos laudos anatomopatológicos e citopatológicos a assinatura e identificação clara do cirurgiãodentista patologista bucal que realizou o exame da(s) amostra(s). Parágrafo único. Nos procedimentos diagnósticos executados por outro serviço que não recebeu a(s) amostra(s) fica também obrigatória a assinatura e identificação inteiramente solidária do cirurgião- dentista, diretor técnico do laboratório, que recebeu o laudo, observando-se o contido nos artigos 3 e 4 desta Resolução. Art. 8. Ficam revogadas as disposições em contrário. Art. 9º. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial, revogando-se as disposições em contrário. MIGUEL ÁLVARO SANTIAGO NOBRE Presidente do Conselho
5 Page 5 of 5 (DOU de 09/01/2009 Seção I p.46) CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA RESOLUÇÃO Nº 1.807, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2008 Altera o item 7 do Capítulo da Consolidação da Regulamentação Profissional do Economista. O CONSELHO FEDERAL DE ECONOMIA, no uso das atribuições legais e regulamentares conferidas pelas Leis de n.º 1.411, de 13 de agosto de 1951, Lei nº 6.021, de 03 de janeiro de 1974, Lei nº 6.537, de 19 de junho de 1978, Decreto n.º , de 17 de novembro de 1952 e, tendo em vista o que consta do Processo nº /2008, apreciado e deliberado na 614ª Sessão Plenária Ordinária do COFECON, realizadas nos dias 12 e 13 de dezembro de 2008, resolve: Art. 1º - Alterar o item 7 do Capítulo (Registro de Pessoas Físicas) da Consolidação da Regulamentação Profissional do Economista, na forma do Anexo I, que integra a presente Resolução para todos os fins. Art. 2º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Anexo disponível em PEDRO CALMON PEPEU GARCIA VIEIRA SANTANA (DOU de 09/01/2009 Seção I p.46) O BDE on-line é um suplemento da Enciclopédia de Legislação e Jurisprudência da Educação Brasileira, produzido pela EDITAU - Edições Técnicas de Administração Universitária. Informações e assinaturas pelo telefone: (31) ou pelo editau@editau.com.br.
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