Os elementos hagiográficos na vida de Valério do Bierzo Juliana Salgado Raffaeli 1

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1 Os elementos hagiográficos na vida de Valério do Bierzo Juliana Salgado Raffaeli 1 Introdução Nossa pesquisa tem por objeto de análise o eremitismo no reino visigodo no século VII. A documentação utilizada em nosso estudo é composta, principalmente, de textos produzidos por Valério do Bierzo. Dentro desse corpus documental destacamos a investigação sobre a definição do gênero literário na qual se enquadrariam as três narrativas produzidas pelo monge berciano para relatar alguns períodos de sua vida. Ao analisarmos tais narrativas, observamos a presença de elementos hagiográficos na forma da escrita e no conteúdo tratado. A jornada de Valério tem o objetivo explícito de buscar a edificação dos leitores, servir de exemplo de santidade aos monges da região, registrar sua legitimidade junto aos fieis com elementos típicos do maravilhoso medieval, como milagres, interferências ou tentações demoníacas e intervenção divina. Além dos próprios dados utilizados na produção desses relatos, o autor produziu uma compilação hagiográfica. Desse modo, teria amplo conhecimento de como essa forma textual se configurava e o apelo que proporcionava para o santo retratado. Por meio dessa investigação, buscamos confirmar uma das hipóteses defendidas na nossa pesquisa de mestrado: Valério do Bierzo, ao produzir narrativas auto-hagiográficas, 2 intentava posicionar-se como uma das muitas figuras religiosas reconhecidas como de vida santa. Tratava-se de uma forma de argumentar com aqueles a quem identificava como seus opositores e perseguidores e de convencer os fieis de sua retidão. A vida de Valério do Bierzo Para introduzir os elementos essenciais da pesquisa que está sendo desenvolvida, indicamos que Valério do Bierzo teria vivido provavelmente entre os anos 625 e 695, tendo sido membro de uma família abastada e de origem hispano-romana. Sua produção, de cunho moral e dogmático, apontava para práticas ascéticas de grande rigor e, mesmo não possuindo uma posição de importância na hierarquia eclesiástica, Valério estava inserido nas tentativas 1 Mestranda do PEM/PPGHC/UFRJ e Bolsista CAPES. 2 Jocelyn Hillgarth sugere que a autobiografia de Valério do Bierzo se propõe nas bases de uma hagiografia pessoal. Por sua vez, Renan Frighetto as define como uma auto-hagiografia em texto de (HILLGARTH 1970: 308); (FRIGHETTO, 2003: 28 apud FRIGHETTO, 2010). 1

2 de normatização do cristianismo do seu momento, uma vez que suas obras tinham o propósito de educar moralmente os monges do seu entorno (DIAZ Y DIAZ, 2006: 33-35). As três narrativas valerianas que compõem sua auto-hagiografia são intituladas Ordo querimonie prefati discriminis, Replicatio sermonorum a prima conversione e Quod de superioribus querimoniis residuum sequitur. 3 Tais textos foram escritos para a edificação dos demais e dirigidas aos monges do Bierzo por provável intermédio do abade Donadeo, autoridade do último mosteiro em que Valério teria habitado, São Pedro dos Montes (DIAZ Y DIAZ, 2006: 43). Os três trabalhos foram produzidos em momentos distintos, tendo os dois últimos o objetivo de complementar o que havia sido dito no anterior. A referida obra apresentava a narrativa de sua vida eremítica, assim como de alguns dos seus seguidores, críticas de cunho político e religioso com a atual constituição da vida religiosa, principalmente no que dizia respeito a sua conduta moral, e os consequentes conflitos com a hierarquia eclesiástica. Este documento contribui para a compreensão dos relatos da prática anacorética 4 de Valério do Bierzo, especialmente quando observado em relação a materiais produzidos dentro da orientação consensual da elite eclesiástica. Nessas narrativas, o berciano defendia uma vida religiosa em que o isolamento seria essencial: a renúncia ao mundano, associada aos jejuns e orações, consistia no meio para alcançar a edificação espiritual. Nesse sentido, qualquer ameaça ao isolamento do asceta como a rotina em comunidade e a vida na cidade ou indicação à posição de prestígio eram entendidas como ações diabólicas para afastá-lo de sua trajetória. Na auto-hagiografia do berciano, a concepção de vida monástica perfeita pode ser identificada com o eremitismo (FRIGHETTO, 1997) e reconhecida com características dos 3 A versão utilizada é a edição bilíngue latim- espanhol do filólogo Diaz y Diaz. Cf.: VALERIO DO BIERZO. Ordo querimonie prefati discriminis. In: DÍAZ Y DÍAZ, Manuel C. (Ed.). Valerio del Bierzo. Su persona. Su obra. León: Centro de Estudios e Investigación San Isidoro, p ;. Quod de superioribus querimoniis residuum sequitur. In: DÍAZ Y DÍAZ, Manuel C. (Ed.). Valerio del Bierzo. Su persona. Su obra. León: Centro de Estudios e Investigación San Isidoro, p ;. Replicatio sermonum a prima conuersione. In: DÍAZ Y DÍAZ, Manuel C. (Ed.). Valerio del Bierzo. Su persona. Su obra. León: Centro de Estudios e Investigación San Isidoro, p Nos documentos dos primeiros séculos do cristianismo, observamos que, nos relatos de isolamento ascético, os termos eremita (eremita) e anacoreta (anachorita) são utilizados como sinônimos por alguns autores de tipologias, bem como recluso (reclusi), monges errantes (monachis vagis) ou religiosos errantes (religiosis vagis) eram utilizados para fazer referências a essas modalidades de vida ascética. A expressão vagis estava associada ao ato desses religiosos de vagarem, sem associação com nenhuma instituição ou submissão à autoridade. Com essas informações, usaremos destes termos como equivalentes da prática de reclusão ascética. 2

3 Padres do Deserto. 5 Tal formato, no entanto, não era o adotado no reino hispano-visigodo pelas peculiaridades do modelo, que não se aplicava à região. O modelo de vida monástica perfeita para Valério seria o de um homem santo mais ajustado à realidade berciana. Tal figura deveria substituir a imagem dos heróis e antigos deuses cultuados pelos povos autóctones. 6 Valério se vincularia, assim, a um tipo de culto religioso mais condizente com os preceitos do cristianismo. Em conformidade com tal perspectiva, tendo a montanha como local ideal para o eremita, Valério adaptou o modelo dos monges orientais, associando o isolamento ascético à rotina de orações e jejuns de cenobitas e permitindo sincretismos que garantissem a atração da população camponesa ainda não convertida (FRIGHETTO, 1997: 79). Tal encaminhamento aproximou Valério, aos olhos das autoridades religiosas, às superstições, provocando assim conflitos, críticas e tentativas de controle. Alguns elementos hagiográficos na auto-hagiografia de Valério do Bierzo Algumas contribuições favoreceram nossa opção pela utilização do termo autohagiografia, em detrimento do mais comumente usado pela historiografia para fazer referência às três narrativas sobre a vida de Valério do Bierzo, autobiografia. Uma delas foi se baseia nas reflexões de Izabel Velazquez, que diferencia a hagiografia da biografia pelo conteúdo inovador da primeira no tratamento dos personagens, na apresentação e na eleição dos parâmetros de comportamento, definidores da exemplaridade, com uma intencionalidade moralizante e edificante. (VELÁZQUEZ, 2005: p. 41.) Dessa forma, ao analisarmos as narrativas de Valério do Bierzo sobre sua própria trajetória, observamos a presença de elementos hagiográficos na sua escrita e no conteúdo tratado. Sua jornada tem o objetivo explícito de buscar a edificação dos leitores, servir de exemplo de santidade aos monges da região, registrar sua legitimidade junto aos fieis com elementos típicos do maravilhoso medieval, como milagres, interferências ou tentações demoníacas e intervenção divina. Na sua edição crítica da obra valeriana, o filólogo e historiador Diaz y Diaz chamou atenção para as profundas formações gramaticais e retóricas que Valério teria tido em sua juventude. Os conhecimentos literários do bercianos foram sólidos e utilizados contínua e 5 Os Padres do Deserto foram os ascetas do monacato oriental que serviram de inspiração para o modelo ocidental. Apesar do ponto comum de sua trajetória, desenvolveram-se paralelamente de acordo com suas especificidades regionais. 6 Refiro-me aos grupos de origem hispano-romana que já ocupavam a região peninsular antes dos movimentos migratórios dos germanos, a partir do século V. 3

4 variamente, não só para ele próprio, mas na educação daqueles que necessitavam de exemplos de normas de conduta. (DIAZ Y DIAZ, 2006: 25) Para o autor, Valério narra com técnicas hagiográficas o que poderia ter descrito com mais simplicidade (Ibidem: 26-27). Roger Collins publicou um artigo sobre a estrutura e os propósitos de produção da autobiografia de Valério do Bierzo (COLLINS, 1986). Para este autor, o berciano até então havia sido incompreendido ou injustamente caluniado pelos escritores que se preocuparam em estudar sua trajetória. Uma das lacunas identificadas por Collins, e que seu texto busca preencher, é a análise da motivação do berciano para a produção de sua autobiografia e quais precedentes e convenções moldaram a sua forma. Para tal, foi necessário descontruir a noção de autobiografia, que para pesquisadores do século XX poderia levar a conclusões equivocadas a respeito do século VII. O termo autobiografia vinha sendo utilizado livremente, mas se configuraria como um anacronismo, em se tratando de Idade Média (Idem). Collins defende que não levaram em consideração as escolhas das queixas feitas por Valério. Muitas das características consideradas chamativas e vistas como imaturidade ou excentricidade eram releituras de outros textos cristãos monásticos tipicamente orientais, e não ocidentais (Ibidem: 428). Dois elementos comumente encontrados no gênero hagiográfico são fáceis de mensurar, uma vez que a frequência com que se repete na narrativa valeriana é muito grande. A respeito dos relatos de milagres presentes na auto-hagiografia valeriana (SILVA, 2011: ), Leila Rodrigues afirma que podem ser identificadas ao menos dezenove intervenções miraculosas na obra no monge, divididas em dois blocos, em que no primeiro, com oito referências, Valério se vê beneficiado pela interferência divina. No segundo grupo, a autora aponta outras onze manifestações, direta ou indiretamente a favor de Valério, nas quais a intervenção divina é apresentada de maneira mais contundente (Ibidem: 312) e conclui que o milagre se apresenta nessa hagiografia como um elemento de conexão com o sagrado. Tais benesses estariam vinculados à apologia de algumas virtudes, sendo elas: a perseverança, a fé a paciência, a coragem, a correção e a humildade (Ibidem: 317). Em outro estudo, publicado em 2012, a historiadora, ao analisar a presença diabólica na autobiografia, destaca que o diabo assume duas formas de atuação, uma direta e outra indireta. Na primeira com alguma interferência física entre os dois personagens e na segunda o demônio objetivaria prejudicar Valério agindo contra seus discípulos (SILVA, 2012: 62). Com base na análise dos relatos de ação direta do antagonista, a autora identifica as possíveis 4

5 influências de outros textos hagiográficos como as Vidas dos Santos Padres de Mérida e a Vita Antonii, os relatos da forma como são apresentados se configurariam como topoi literários (Ibidem: 65). Já nos relatos de interferência indireta do diabo, apesar de ainda existir algum vestígio de tópicas hagiográficas na construção da narrativa, as formas de atuação do inimigo do santo são mais variadas, em geral ou insuflando algum dos seus adversários contra ele, ou atrapalhando a trajetória daqueles por quem Valério tem apreço, condenando-o muitas vezes à falta de companhia dos que haviam optado pela mesma forma de vida religiosa que ele (Ibidem: 65-68). A autora conclui que a própria eleição do adversário é parte da estrutura narrativa hagiográfica, para justificar as dificuldades enfrentadas pelo santo, principalmente no que dizia respeito às figuras de prestígio que tentavam bloquear o seu caminho de edificação. Esse recurso é também utilizado na instrução dos monges, que aprendem a perseverar frente aos empecilhos, enaltecendo a via do ascetismo e o papel da intervenção divina neste contexto (Ibidem: 68). Acreditamos que ambos os tipos de relatos fazem parte de uma tentativa de Valério do Bierzo de construir um ideal de vida monástica condizente com a sua própria experiência, tendo a preocupação de escrever sua própria vida dentro da estrutura hagiográfica, que facilmente era conhecida por ele. De acordo com essa lógica, Valério recheou seus relatos com milagres e combates demoníacos, para marcar seus inimigos e oposições, bem como demonstrar a interferência divina a seu favor dentro dessas disputas. Conclusão Optamos pelo termo auto-hagiografia para denominar as três narrativas valerianas, em detrimento do termo mais comum entre os especialistas, autobiografia, pois entendemos e defendemos que o monge buscou em sua escrita descrever a sua própria experiência ascético-monástica conforme os recursos do gênero hagiográfico, muito conhecido por ele. Este recurso buscava validar, dentro das disputas religiosas em que estava inserido, não apenas entre as autoridades eclesiásticas e/ou monásticas, mas também com seus seguidores e discípulos. Concordamos com Collins no que diz respeito à problematização do termo autobiografia sem o devido cuidado conceitual para o período. Levamos em consideração, também, seus apontes sobre a necessidade de observar em nossas análises a estrutura dessas narrativas e seu propósito de produção. Acrescemos a isso a perspectiva de Isabel Velazquez 5

6 no concernente à contraposição apresentada entre o gênero biográfico e o historiográfico: são dois gêneros que se relacionam estreitamente e têm características comuns, o que separa os dois são os seus conteúdos, o trato que se tem em relação aos seus personagens e as escolhas feitas no que concerne à exemplaridade da figura retratada. A hagiografia se mostraria inovadora no tratamento dos personagens, na apresentação e na eleição dos parâmetros de comportamento, definidores da exemplaridade, com uma intencionalidade moralizante e edificante. Dessa forma, ao analisarmos as narrativas de Valério do Bierzo sobre sua própria trajetória, observamos a presença de elementos hagiográficos na sua escrita e no conteúdo tratado. Sua jornada tem o objetivo explícito de buscar a edificação dos leitores, servir de exemplo de santidade aos monges da região, registrar sua legitimidade junto aos fieis com elementos típicos do maravilhoso medieval, como milagres, interferências ou tentações demoníacas e intervenção divina. Bibliografia Documentos medievais impressos: VALERIO DO BIERZO. Ordo querimonie prefati discriminis. In: DÍAZ Y DÍAZ, Manuel C. (Ed.). Valerio del Bierzo. Su persona. Su obra. León: Centro de Estudios e Investigación San Isidoro, p ;. Quod de superioribus querimoniis residuum sequitur. In: DÍAZ Y DÍAZ, Manuel C. (Ed.). Valerio del Bierzo. Su persona. Su obra. León: Centro de Estudios e Investigación San Isidoro, p Replicatio sermonum a prima conuersione. In: DÍAZ Y DÍAZ, Manuel C. (Ed.). Valerio del Bierzo. Su persona. Su obra. León: Centro de Estudios e Investigación San Isidoro, p Bibliografia específica: COLLINS, Roger. The Autobiographical Works of Valerius of Bierzo: their structure and purpose. Antiguedad y Cristianismo. Los visigodos. Historia y Civilización, Murcia, n. 3, p , DIAZ Y DIAZ, M. C. Valerio Del Bierzo. Su persona. Su obra. León: Centro de Estudios e Investigación San Isidoro, FRIGHETTO, Renan. A valorização da vida eremítica na compilação hagiográfica de Valério do Bierzo (século VII). Anais da XXII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica. Curitiba: SBPH,

7 . Historiografia e poder: o valor da história, segundo o pensamento de Isidoro de Sevilha e de Valério do Bierzo (Hispania, século VII). História da Historiografia, n. 5, p , O modelo de vir sanctus segundo o pensamento de Valério do Bierzo. Helmantica, Salamanca, v. XLVIII, n , p.59-79, HILLGARTH, J. Historiography in Visigothic Spain. La Storiografia Altomedievale. Settimane di Studi del Centro Italiano di studi sull Alto Medioevo XVII. Spoleto: CISAM, SILVA, Leila Rodrigues da. Os milagres na autobiografia de Valério de Bierzo. In: IX Encontro Internacional de Estudos Medievais da ABREM, 2011, Cuiabá. Anais Eletrônicos... (Org: Cláudia Regina Bovo; Leandro Duarte Rust; Marcus Silva da Cruz). Cuiabá: ABREM, v. 1. p O diabo na vida de um santo: uma análise complementar da autobiografia de Valério do Bierzo. Acta Scientiarum. Education, Maringá, v. 34, n. 1, p , Jan.-June, VELÁZQUEZ, Isabel. Hagiografía y culto a los santos en la Hispania visigoda: aproximación a suas manifestaciones literarias. Mérida: Muso Nacional Romano, Asociación de Amigos del Museo. Fundación de Estudios Romanos, (Cuadernos Emeritenses, 32). 7

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