XIX Edição Festival do Teatro Brasileiro Cena Distrito Federal, etapa Minas Gerais

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1 XIX Edição Festival do Teatro Brasileiro Cena Distrito Federal, etapa Minas Gerais AS ARTES CÊNICAS DO DISTRITO FEDERAL SERÃO APRESENTADAS EM MINAS GERAIS. PARTICIPE DA NOVA ETAPA DO FESTIVAL DO TEATRO BRASILEIRO - FTB Em sua décima nona edição, o Festival do Teatro Brasileiro seleciona espetáculos de teatro, circo e dança do DF para programação em Belo Horizonte O Festival do Teatro Brasileiro, apresentado pelo FAC Fundo de Apoio à Cultura, Secretaria de Cultura e Governo de Brasília, promove mais uma vez o intercâmbio cultural entre as unidades da federação. Depois de realizar a Edição Especial Terceira Idade durantes as Olimpíadas do Rio de Janeiro em setembro de 2016, o FTB levará para Belo Horizonte um recorte das Artes Cênicas produzidas no

2 Distrito Federal. Durante os meses de julho e agosto de 2017 os profissionais das Artes cênicas do DF apresentarão seus espetáculos, conduzirão oficinas de dramaturgia e residência artística. As inscrições já estão abertas! Serão selecionados espetáculos de teatro, circo e dança, nas categorias Adulto e Infantil, que contemplem as várias vertentes das artes cênicas do Distrito Federal. O Festival do Teatro Brasileiro que está em sua décima nona edição é apresentado pelo FAC Fundo de Apoio à Cultura, Secretaria de Cultura e Governo de Brasília e conta com os apoios do Observatório dos Festivais, da Fundação Municipal de Cultura e Prefeitura de Belo Horizonte. Poderão se inscrever grupos do DF no período entre 17 de fevereiro a 24 de março. As inscrições serão feitas somete pelo site Não há limites de inscrições por proponente. Em abril de 2017, serão conhecidos os espetáculos selecionados. As Artes Cênicas do DF serão, pela segunda vez, objeto de circulação do FTB. A primeira foi em Campo Grande / MS, nos meses de junho e julho de Na ocasião foram apresentados os espetáculos A Carne do Mundo (Companhia B de Teatro), Cantos de Encontro (Cia Os Buriti Teatro de Dança), Cidade em Plano (Anti Status Quo Companhia de Dança), Cru (Cia Plágio de Teatro) (Des)esperar (Andaime Companhia de Teatro), Heróis - O Caminho do Vento (Grupo Cena), Tudo vira musica com a Palhaça Matusquella! (Circa Brasilina), O Cano e Ovo (Circo Teatro Udigrudi), O marajá sonhador e outras histórias (Cia Os Buriti Teatro de Dança) e Serpentes Que Fumam (Andaime Companhia de Teatro). O Distrito Federal, onde o FTB teve seu início em 1999, já recebeu as Cenas Baiana, Mineira, Pernambucana e Gaúcha. Intercâmbio cultural entre os estados Criado em 1999, o Festival do Teatro Brasileiro tem como um dos seus objetivos divulgar a produção teatral brasileira para os brasileiros. A cada etapa, um estado tem a chance de conhecer o produto cultural de outro estado. Além da Cena Baiana no Ceará e no Maranhão e da Cena Pernambucana na Bahia e em Sergipe, realizadas

3 em 2009, o Festival já levou, por exemplo, a Cena Mineira ao Rio de Janeiro e as Cenas Baiana, Mineira e Pernambucana para Brasília e em 2011 a Cena Mineira foi apresentada aos paranaenses. "A possibilidade de mostrar um painel representativo da produção cênica de um estado para o público de outro estado é uma das singularidades do FTB", explica Sergio Bacelar da Alecrim Produções Artísticas, de Brasília, idealizador e coordenador do Projeto. O FTB se preocupa também em formar plateias e melhorar o acesso do público ao teatro, sem distinção de classe social. Como detalha Sergio: Um dos principais compromissos do FTB é o de democratizar o acesso a bens culturais, a partir de apresentações em teatros, praças e feiras. E isso é realizado tanto de forma gratuita quanto com apresentações exclusivas para alunos da rede pública. FTB e o Foco na Formação Além de apresentar a preços populares ou de graça espetáculos de qualidade, uma das intenções do Festival do Teatro Brasileiro é contribuir para a qualificação de profissionais das diferentes etapas da cadeia produtiva das artes cênicas. Por isso, paralelamente às apresentações teatrais, o FTB realiza nos estados visitados residências artísticas, oficinas de qualificação profissional e ciclo de dramaturgos. Outra intenção do FTB é estimular a participação de estudantes da Rede Pública de Ensino nas apresentações dos espetáculos. Desse modo, na programação de atividades do FTB a formação de plateia se faz intensa. Milhares de estudantes, a cada etapa, são acompanhados por arte-educadores em sala de aula antes e depois de assistirem aos espetáculos. Um processo que aproxima da escola a produção artística e fruição cultural.

4 HISTÓRICO DO FESTIVAL de 1999 a 2016 HISTÓRICO DO FESTIVAL de 1999 a 2015 A cada etapa, um ou mais estados têm a chance de conhecer o produto cultural de outro estado brasileiro. Já foram apresentadas as Cenas Baiana, Cearense, Pernambucana, Paraibana, Mineira, Gaúcha, Paranaense, Paraibana e do Distrito Federal para 17 estados: Acre, Alagoas, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Sergipe, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Goiás. Até o momento foram realizadas 563 apresentações de 164 espetáculos selecionados, com público superior a 228 mil espectadores. Um total de crianças e jovens da rede pública de ensino participou gratuitamente dos programas educativos promovidos; cerca de pessoas frequentaram as oficinas e ao longo das dezessete edições do projeto foram gerados mais de 2500 empregos temporários. Nas edições anteriores, o festival promoveu a aproximação dos pernambucanos e sergipanos. Levou ao Distrito Federal a cena teatral dos gaúchos, mineiros, baianos e pernambucanos. Os gaúchos também foram ao encontro dos goianos, assim como cearenses ao de capixabas e mineiros. Os paranaenses receberam os mineiros e se encontraram com os gaúchos e paulistas. Os baianos já trocaram com os pernambucanos, maranhenses, acreanos, capixabas e paulistas e cearenses. E na última edição os paraibanos se encontraram com os paraenses, cearenses, alagoanos e capixabas. A primeira edição intitulada Mostra de Teatro da Bahia foi realizada em Os resultados alcançados levaram a realização em 2000 da segunda edição. Cada edição contou com a participação de 4 espetáculos. Com um intervalo de 2 anos o projeto alcançou um importante grau de amadurecimento, passando a se chamar Festival do Teatro Brasileiro (FTB) para que pudesse propor o intercâmbio para outros Estados. Destacaram-se nessas primeiras edições a participação do então promissor ator Wagner Moura, Rita Assemany, com o espetáculo Oficina Condensada e Nilda Spencer, grande nome do teatro brasileiro. Em 2003 foi a vez do FTB Cena Pernambucana, com a apresentação de 7 espetáculos. O Festival deu um novo passo, acrescentando a programação

5 apresentações de rua, o deslocamento de algumas apresentações para as cidades do entorno e a realização de oficinas de qualificação profissional. Dois anos depois, a Cena Mineira foi para o DF com 8 espetáculos. Mais uma vez o projeto inova com a realização de oficinas de média duração. Duas oficinas de percussão foram transmitidas para 180 jovens em situação de vulnerabilidade. E uma segunda para 3 grupos de Brasília, com 240 horas de trabalho, coordenada por Chico Pelúcio, ator do grupo Galpão. Em janeiro de 2007 o projeto acontece pela primeira vez fora do DF. Realizou-se o FTB Cena Mineira no Rio de Janeiro. Os resultados não poderiam ser melhores, comprovação do potencial do projeto: taxa de ocupação superior a 90% em todas a seções, apresentações de rua empolgantes e destaque na mídia. Em 2008 o FTB contou alçou novo objetivo com a realização da Cena Baiana em Pernambuco. O projeto, adjetivado pela imprensa pernambucana como um dos mais interessantes festivais do país, reuniu mais de pessoas. Em maio de 2009 foi concluída a Cena Pernambucana em Sergipe e Bahia. Nesta oitava edição, o Festival teve, nas suas 70 ações, realizadas em Aracaju, Estância e Laranjeiras, um público superior a pessoas. Com destaque para a oficina Processo de Encenação, que teve como resultado a encenação do texto Onde Fica a Praça Camerino? criado por Felipe Botelho com a contribuição dos jovens atores participantes das oficinas. Em 2009 foi realizada a Cena Baiana no Ceará e Maranhão. As 49 apresentações de dezessete espetáculos foram vistas por um público superior a 20 mil pessoas. Em 2010 a Cena Cearense foi apresentada para os mineiros e capixabas. Nas suas 76 ações, dentre elas apresentações e exibições de Vídeo-Dança realizadas em Belo Horizonte, Betim e Sabará, Vitória, Vila Velha e Serra, a Cena Cearense teve um público superior a pessoas. A edição de 2011 levou a Cena Mineira aos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Grupos e coletivos mineiros apresentaram seus espetáculos 86 vezes em teatros e ruas das cidades de Campinas, Paulínia, Sorocaba, Curitiba, Ponta Grossa, Araucária, Porto Alegre, Caxias do Sul e Novo Hamburgo com um público

6 superior a 24 mil pessoas. Nesta edição o destaque foi para a participação do grupo Giramundo e para a realização de duas das oficinas ofertadas em centros de reclusão femininos para 34 mulheres. Em 2012 o FTB contou com duas novidades, a realização da inédita Cena Gaúcha e da também inédita versão voltada para o segmento de rua. Na ocasião, da Cena Gaúcha, Brasília, Taguatinga, Gama, Ceilândia, Goiânia, Hidrolândia, Anápolis e Cidade do Goiás receberam um total de 78 apresentações para um público superior a 56 mil pessoas com o patrocínio da Petrobras. Outro aspecto inovador foi o envolvimento das universidades federais do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul, onde o festival promoveu importantes trocas no âmbito acadêmico. A décima terceira edição do Festival foi a primeira edição especial e realizou no Distrito Federal importantes ações que contribuíram com a visibilidade e discussão em torno de ações teatrais voltadas para rua, fossem elas tradicionais ou experimentais. O ponto alto do festival nesta ocasião foi a realização do cortejo cultural dirigido pelo renomado diretor Hugo Rodas, celebrando as artes na rua, durante as comemorações do dia da independência do Brasil. Com um público estimado em 35 mil pessoas e a presença dos principais governantes do país, o destaque para a cultura comoveu a todos. Em 2013 a Cena DF foi apresentada em Mato Grosso do Sul. Foram 24 apresentações de 10 espetáculos e 4 performances de 8 diferentes grupos de teatro do Distrito Federal. Também em 2013 a Cena Paranaense foi apresentada em Porto Alegre, Santana do Livramento, Santa Vitória do Palmar, Chuí, São Paulo, Campinas e Paulínia. Foram 62 apresentações de 08 grupos diferentes. Em 2014 o FTB pôs em destaque a cultura baiana circulando com 15 espetáculos em 68 apresentações. Pela primeira vez o projeto é realizado na Região Norte do país levando diferentes ações para as cidades de Cruzeiro do Sul e Rio Branco. Os diferentes eixos de trabalho do FTB foram realizados ainda em Campo Grande, Vitória, Vila Velha, Cachoeiro de Itapemirim, Bauru e São Paulo. Na capital paulista o

7 projeto conseguiu resultados expressivos com destaque na mídia nacional e uma grande procura dos expectadores que gerou a necessidade de se fazer sessões extras. A Cena Paraibana foi incorporada ao FTB em A mesma circulou por Marabá, Belém, Fortaleza, Crato, Maceió e Linhares. Assistiram as apresentações no Pará um público de , no Ceará, em Alagoas e no Espírito Santo. Outras atividades somaram um público total de O público final foi de pessoas. Em 2016 o FTB realizou sua segunda edição especial que desta vez teve como foco a Terceira Idade. O festival levou ao Rio as peças Esparrela, do premiado artista paraibano Fernando Teixeira (74 anos); Brevidades, da premiada companhia Alfenim da Paraíba, com Zezita Matos (75 anos); Ensaio Geral, musical premiado do Distrito Federal, dirigido por Hugo Rodas (76 anos); Fio a Fio, espetáculo do Distrito Federal, com Giselle Rodrigues; e Brasil Pequeno, com a palhaça e bonequeira gaúcha Genifer Gerhardt. A edição especial foi selecionada no Edital de Festivais da FUNARTE para compor a programação artística das Olimpíadas do Rio de Janeiro. SERVIÇO XIX Edição do Festival do Teatro Brasileiro Cena Distrito Federal. Período de Inscrições de Espetáculos: 17 de fevereiro a 24 de março de Inscrições pelo site: Sugestão de entrevistas: Sergio Bacelar (Alecrim Produções Artísticas) idealizador/coordenador do Festival do Teatro Brasileiro: (61) alecrim@alecrim.art.br

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